Panorama Da Educacao Destaques Do Education at Glance 2021
Panorama Da Educacao Destaques Do Education at Glance 2021
Panorama Da Educacao Destaques Do Education at Glance 2021
DA EDUCAÇÃO
DESTAQUES
DO EDUCATION
AT GLANCE 2021
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Brasília-DF
Inep/MEC
2021
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)
É permitida a reprodução total ou parcial desta publicação, desde que citada a fonte.
EQUIPE TÉCNICA
Carlos Eduardo Moreno Sampaio
Fábio Pereira Bravin
Camila Neves Souto
Carlos Augusto dos Santos Almeida
Christyne Carvalho da Silva
Juliana Marques da Silva
Rachel Pereira Rabelo
REVISÃO
Aline Ferreira de Souza
NORMALIZAÇÃO
Nathany Brito Rodrigues
DIAGRAMAÇÃO E ARTE-FINAL
José Miguel dos Santos
REVISÃO GRÁFICA
Raphael Freitas
Panorama da Educação : destaques do Education at a Glance 2021 [recurso eletrônico]. / Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. – Brasília, DF : Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2021.
32 p. : tab.
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................................... 5
REFERÊNCIAS...................................................................................................................................................... 31
3
APRESENTAÇÃO
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), por meio
do Panorama da Educação, apresenta e comenta, a partir de um olhar nacional, os destaques
da publicação anual Education at a Glance 2021 (EAG), da Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE, 2021), com dados do Brasil e de mais 40 países. A publicação
oferece uma visão geral desses sistemas educacionais e possibilita o diálogo internacional.
A edição 2021 do EAG teve como tema principal a equidade e como ela é impactada no
ambiente educacional.
Assim, o Panorama da Educação, em diálogo com o relatório da OCDE, reúne alguns
destaques do Brasil em perspectiva comparada, sobre temáticas-chave do País.
Além da temática da equidade, a publicação aborda questões relacionadas ao contexto de
pandemia da Covid-19 e do impacto esperado sobre a qualidade da educação, sobretudo para
os mais jovens. E aborda, ainda, temas globais referentes aos Objetivos do Desenvolvimento
Sustentável (ODS); aos resultados sociais e econômicos da educação; ao acesso à educação,
participação e progressão; aos recursos financeiros investidos na educação; e por fim, aos
DESTAQUES DO EDUCATION AT A GLANCE 2021
A publicação EAG 2021 pode ser acessada, assim como as suas tabelas, quadros e gráficos
em OCDE (2021).
Com isso, espera-se que o leitor se sinta convidado a conhecer o amplo trabalho executado
pelo Inep na OCDE e a explorar as possibilidades analíticas que os temas proporcionam.
5
TABELA 1
SÍNTESE DE INDICADORES
SÍNTESE DE INDICADORES
Médias
Indicador
Brasil OCDE
Percentual dos jovens que não estudam nem trabalham (NEETs) - 2020
Jovens de 18 a 24 anos 35,9% 15,1%
Mulheres inativas entre todos os NEETs de 18 a 24 anos 69,7% 68,1%
Percentual de estudantes em relação à população na respectiva faixa etária - 2019
6 a 14 anos 98,9% 98,6%
15 a 19 anos 68,5% 83,5%
20 a 24 anos 29,2% 40,9%
25 a 29 anos 14,5% 15,5%
30 a 39 anos 7,9% 6,4%
40 a 64 anos 2,6% 2,0%
Faixa etária em que pelo menos 90% da população em idade escolar está 4 – 17
4 – 16 anos
matriculada anos
6
CAPÍTULO ODS
Garantir que uma educação de qualidade possa ser oferecida à população também
perpassa pelo acesso e participação dessa população ao ambiente de aprendizagem. O indicador
4.1.4 dos ODS busca saber o percentual de jovens na idade teórica correspondente (15 a 17
anos) à que deveriam estar frequentando o ensino médio, mas não estão. A OCDE, por meio da
PANORAMA DA EDUCAÇÃO
coleta de dados UOE, possui essa informação, em que é possível comparar esse percentual entre
2005 e 2019.
Comparando 2005 e 2019, é possível notar entre os países participantes a redução do
número de jovens fora da escola no ensino médio, com exceção de Hungria, Coreia do Sul,
Noruega, Chile e Lituânia (Gráfico 1).
7
A Federação Russa foi o país que apresentou a maior redução de jovens fora da escola
no período em análise, de 18 p.p. O México, por sua vez, também apresentou uma considerável
redução (17 p.p), no entanto, já se destacava como o país com o maior percentual de jovens fora
da escola em 2019 (27%). O Brasil não apresenta dados para 2005, porém é possível verificar
que em 2019, dos jovens brasileiros, 15% entre 15 e 17 anos deveriam estar frequentando o
ensino médio e não estavam.
%
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Noruega
Áustria
Rep. Tcheca
México
Fed. Russa
Colômbia
Irlanda
Coreia do Sul
Suíça
Costa Rica
França
Israel
Suécia
Lituânia
Nova Zelândia
Turquia
Islândia
Finlândia
Estados Unidos
Chile
Média OCDE
Austrália
Grécia
África do Sul
Rep. Eslovaca
Alemanha
Luxemburgo
Polônia
Países Baixos
Média EU1
Estônia
Letônia
Espanha
Argentina
Portugal
Bélgica
Itália
Reino Unido
Dinamarca
Japão
Eslovênia
Hungria
Brasil1
2019 2005
GRÁFICO 1
TAXA DE JOVENS QUE ESTÃO FORA DA ESCOLA – ENSINO MÉDIO (2005 E 2019)
Fonte: OCDE (2021, p. 31, tradução nossa).
Notas: 1. As fontes oficiais de dados para esse indicador são da coleta de dados UOE para matrícula e da Divisão de População das
Nações Unidas (Pnud) para dados de população. Veja a seção de Fontes para mais informações de OCDE (2021).
2. Ano de referência 2018 em vez de 2019.
e países, os países mencionados também se destacam, pois mais de 40% dos professores
afirmaram ter participado de atividades voltadas para esses temas. No Brasil, apesar do
percentual também considerado alto (87%) de professores que declararam ter participado de
alguma atividade de desenvolvimento profissional no período em análise, apenas cerca de um
8
quarto dos pesquisados afirmaram ter tido algum contato com atividades voltadas para o ensino
multicultural ou multilíngue ou de comunicação com pessoas de diferentes culturas e países.
%
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Espanha (92)
Portugal (88)
Brasil (87)
Austrália (99)
Suécia (95)
Eslovênia (98)
Japão (89)
Estados Unidos (98)
México (89)
França (83)
Fed. Russa (m)
Bélgica (94)
Média OCDE-31 (94)
Letônia (99)
Islândia (96)
Chile (87)
Israel (96)
Lituânia (99)
Hungria (95)
Nova Zelândia (98)
Noruega (94)
Alberta (Canadá) (99)
Finlândia (93)
Dinamarca (92)
Ensino em contexto multicultural ou multilíngue Comunicação com pessoas de diferentes culturas ou países
GRÁFICO 2
PERCENTUAL DE PROFESSORES DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL QUE
DECLARARAM TER PARTICIPADO DE ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL NAS
SEGUINTES ÁREAS NOS 12 MESES ANTERIORES À PESQUISA (2018)
Fonte: OCDE (2021, p. 34, tradução nossa).
Notas: – Número entre parênteses corresponde ao percentual de professores que declararam ter participado de atividades de
desenvolvimento profissional em geral.
– Veja a seção de Fontes para mais informações em OCDE (2021).
9
CAPÍTULO A
OS RESULTADOS EDUCACIONAIS
E O IMPACTO DA APRENDIZAGEM
Diversas medidas estão sendo tomadas no Brasil e no mundo para que a pandemia do vírus
Sars-COV-2 não agrave as condições de escolarização e do mercado de trabalho, especialmente
para os mais jovens. Em países como o Brasil, em processo de transição demográfica, é
fundamental que se observem as condições dessa população, pois, além de estarem em plena
construção de habilidades educacionais e profissionais, precisam estar engajados ativamente
para a integridade dos sistemas sociais de proteção.
Este capítulo busca oferecer
breve panorama sobre a construção
O Plano Nacional de Educação (PNE) e a Base
metodológica dos dados de escolaridade
Nacional Comum Curricular (BNCC) reforçam as
e de mercado de trabalho no EAG
condições necessárias para que as escolhas dos
2021. E intenta mostrar a importância
jovens se concretizem em seus projetos de vida e
das informações apresentadas para as
também na continuidade dos seus estudos.
políticas públicas e para os estudos sobre
o tema.
10
Como um breve panorama do tema, são apresentados alguns conceitos importantes sobre
a participação na força de trabalho da população, de maneira gráfica (Quadros 1, 2 e 3):
QUADRO 1
DIVISÕES DO MERCADO DE TRABALHO, POR IDADE DA POPULAÇÃO
População total
População abaixo
População em idade de trabalhar
da idade de trabalhar
(>= 14 anos)
(< 14 anos)
QUADRO 2
DIVISÕES DAS PESSOAS NA FORÇA DE TRABALHO, POR CONDIÇÕES DE OCUPAÇÃO
Desocupados (pessoas
que não estão trabalhando,
Ocupados porém procuram trabalho
e estão disponíveis para
assumi-lo, caso encontrem)
Subocupados por
insuficiência de horas
Ocupados que trabalham
DESTAQUES DO EDUCATION AT A GLANCE 2021
trabalhadas ( jornada
horas suficientes ( jornada
de trabalho < 40 horas
de trabalho >= 40 horas
semanais, mas gostariam
semanais)
de trabalhar mais horas e
estão disponíveis)
PANORAMA DA EDUCAÇÃO
11
QUADRO 3
DIVISÃO DAS PESSOAS FORA DA FORÇA DE TRABALHO, POR CONDIÇÕES
DE FORÇA DE TRABALHO
Fora da força de
trabalho potencial
(pessoas que não
Força de trabalho potencial possuem potencial
para serem
integradas à força
de trabalho
Buscaram trabalho,
mas não estavam
Não buscaram trabalho,
disponíveis para
mas estavam disponíveis
assumir na semana
pesquisada
Desalentados
Não desalentados
(desistiram
(não buscaram
de procurar
trabalho no período
trabalho no período
pesquisados,
pesquisado
mas ainda não
por achar que não
desistiram)
encontrariam)
(inativos), no período de referência da Pnad Contínua. Ou seja, trata-se de uma parcela específica
da população jovem em idade de trabalhar que não buscou trabalho e não frequentava escola,
tampouco frequentava curso ou treinamento profissionalizante, mas estaria disponível.
Os motivos para esse fenômeno social variam bastante e seguem em estudo, assim como
PANORAMA DA EDUCAÇÃO
todos os demais envolvendo a juventude. Contudo, algumas variáveis dão pistas sobre as suas
construções sócio-históricas, como a cor/raça, o sexo, a localização geográfica, entre outros, que
delimitam a vida escolar e laboral dos jovens. Observam-se variáveis que poderiam ou não estar
em consonância com os seus projetos de vida, como: não haver dinheiro para pagar as despesas
escolares (mensalidades, transporte, material escolar etc.); por gravidez; por obrigações de
12
cuidado com criança ou adolescente; por cuidado com os afazeres domésticos, com idoso ou
com pessoa com necessidades especiais; por já ter concluído o nível de estudo que se desejava;
por não ter interesse, entre outras (IBGE, 2020).
Em 2020, de acordo com a metodologia adotada pela OCDE, o Brasil possuía cerca de
36% dos seus jovens de 18-24 anos classificados como NEETs, em contraposição à média dos
países da OCDE (15%):
TABELA 2
PORCENTAGEM DOS JOVENS DE 18-24 ANOS QUE NÃO ESTÃO ESTUDANDO E NEM
TRABALHANDO, PELA CONDIÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO (2020)
(continua)
OCDE NEET
Coreia do Sul m m m
Letônia 6,1 7,7 13,8
Lituânia 6,9 7,0 13,9
Luxemburgo c c 9,0
13
TABELA 2
PORCENTAGEM DOS JOVENS DE 18-24 ANOS QUE NÃO ESTÃO ESTUDANDO E NEM
TRABALHANDO, PELA CONDIÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO (2020)
(conclusão)
OCDE NEET
No Gráfico 3, a seguir, é possível verificar a proporção maior de jovens que não estudam,
PANORAMA DA EDUCAÇÃO
mas que estão ocupados no Brasil, na faixa de 18-24 anos (30%), em comparação aos mesmos
jovens dessa condição na média OCDE:
14
%
0
10
20
30
40
50
60
70
80
%
100
10
20
30
40
50
70
80
90
60
0
Colômbia
Portugal
Israel
Grécia
Brasil
Gráfico 4:
Eslovênia
Nova Zelândia
Espanha
México
Lituânia
Turquia1
França
Reino Unido
Suíça
África do Sul
Áustria
Argentina1
Estônia
Áustria
Costa Rica
Estados Unidos
Média EU2
Hungria
Finlândia
Itália
Colômbia Portugal
Mulheres
Bélgica França
GRÁFICO 4
GRÁFICO 3
Média OCDE
Islândia1
Reino Unido
República Eslovaca
Dinamarca1
DE TRABALHO (2020)
Polônia
Desocupados
Brasil Finlândia
Homens
Suécia
Letônia
Federação Russa1
Suécia
Islândia1 Irlanda
NEETS
Holanda
Média EU2
Argentina1 Dinamarca1
Irlanda Espanha
United States Suíça
Polônia Lituânia
Chile1 Bélgica
Alemanha1 Estônia
Turquia1 Alemanha1
Hungria Eslovênia
Noruega
PROPORÇÃO DE INATIVOS ENTRE TODOS OS NEETS DE 18-24 ANOS, POR SEXO (2020)
Grécia
Israel Holanda
México
PORCENTAGEM DE JOVENS DE 18-24 ANOS QUE NÃO ESTUDAM, PELA CONDIÇÃO NO MERCADO
Luxemburgo
das condições que interferem mais na trajetória escolar e laboral das mulheres na maioria
Quando a condição de jovens é observada pelo prisma de gênero, não se pode dissociá-la
dos países apresentados, na faixa etária de 18 a 24 anos, inclusive no Brasil (69,7%). Veja no
PANORAMA DA EDUCAÇÃO
15
DESTAQUES DO EDUCATION AT A GLANCE 2021
CAPÍTULO B
ACESSO À EDUCAÇÃO, PARTICIPAÇÃO
E PROGRESSÃO
16
Entre os 15 e 19 anos, quando parte dos jovens faz a transição da escola para o mercado
de trabalho, o percentual de jovens no Brasil que está matriculado cai mais de 30% quando
comparado aos jovens de 6 a 14 anos. O Brasil, juntamente com Colômbia, Costa Rica, Israel,
México e Turquia, apresenta um percentual inferior a 70% de jovens frequentando escola entre
os 15 e 19 anos, 69% para a população do Brasil, enquanto a média OCDE é de 84%. Até os 29
anos de idade, o percentual de jovens no Brasil que estuda continua significativamente abaixo da
média OCDE. Nas faixas etárias mais velhas, de 30 a 39 anos e 40 a 64 anos, o comportamento
muda, a média OCDE para essas faixas etárias é de 6% e 2%, respectivamente, e o percentual no
Brasil é de 8% e 3%, indicando uma procura tardia dos brasileiros para ingressar na universidade,
quando comparados com a média dos países da OCDE (Gráfico 5).
Percentual
100
80
60
40
20
0
Itália
Finlândia
Noruega
Portugal
Espanha
Holanda
Reino Unido
Hungria
Lituania
Rússica
Islândia
Estados Unidos
Polônia
Turquia
Estônia
Letônia
Bélgica
Áustria
Dinamarca
Arábia Saudita
Costa Rica
México
Eslováquia
Irlanda
França
Nova Zelândia
Suécia
Alemanha
Grécia
República Tcheca
Coréia do Sul
Colômbia
Média OCDE
Eslovenia
Suiça
Israel
Austrália
Brasil
Chile
Luxemburgo
Canadá1
Argentina3
Indonésia3
Japão2
África do Sul3
6 to 14 15 to 19 20 to 24 25 to 29 30 to 39 40 to 64
GRÁFICO 5
TAXA DE MATRÍCULA POR GRUPO ETÁRIO: 6-14, 15-19, 20-24, 25-29, 30-39 E 40-64 ANOS (2019)
Fonte: OCDE (2021, p. 154, tradução nossa).
Notas: 1. Exclui o ensino pós-ensino médio não superior (Isced 4).
2. Desagregação por idade não disponível para acima de 15 anos.
3. Ano de referência 2018.
Os países estão apresentados em ordem decrescente da taxa de matrícula do grupo etário de 15 a 19 anos.
Baseada em Tabela B1.1 d (OCDE, 2021)
Consulte seção Fonte para obter mais informações e o Anexo 3 para obter notas (OCDE, 2020).
DESTAQUES DO EDUCATION AT A GLANCE 2021
Estudar fora é o objetivo de muitos estudantes da educação superior: ter uma experiência
diferente no exterior, adquirir conhecimento e/ou habilidades que não são ensinados no país de
PANORAMA DA EDUCAÇÃO
17
utilizado pelo Brasil para reportar os dados sobre estudante estrangeiro é definido pela sua
nacionalidade.
Com os dados informados pelos
países-membros e parceiros da OCDE, Para a interpretação dos dados, é importante
apresentam-se os resultados da distribuição destacar que as inferências feitas em relação
dos alunos brasileiros por países de destino aos estudantes brasileiros estudando em
(Gráfico 6) e os resultados da distribuição outros países (Gráfico 6) não representam
dos alunos estrangeiros que estudam no o total de brasileiros estudando no exterior,
Brasil por país de origem (Gráfico 7). mas apenas o conjunto de brasileiros que
O principal fluxo de estudantes estudam nos países da OCDE e parceiros
internacionais é de países em desenvol- com os dados disponíveis (enviados pelos
vimento para países desenvolvidos: 62% de respectivos países à OCDE).
todos os estudantes internacionais da OCDE
têm origem em países em desenvolvimento.
Em 2019, nos países da OCDE, em média, para cada estudante que foi estudar fora do país,
três estudantes internacionais foram estudar no respectivo país. No Brasil, o fluxo é o inverso:
para cada estudante estrangeiro que vem cursar o ensino superior no País, quatro estudantes
brasileiros vão estudar em outros países (considerando apenas o fluxo entre Brasil e países-
membros e parceiros da OCDE).
O destino de 70% dos brasileiros que cursam o ensino superior fora do País se concentra
em quatro países: Argentina, Portugal, Estados Unidos e Austrália, com 20%, 19%, 19% e 12%,
respectivamente (Gráfico 6).
DESTAQUES DO EDUCATION AT A GLANCE 2021
PANORAMA DA EDUCAÇÃO
18
1%
6%
2% 5%
4%
19% 1%
19%
20%
20%
Percentual
0% 20%
© 2021 Mapbox © OpenStreetMap
GRÁFICO 6
DISTRIBUIÇÃO DO DESTINO DOS ESTUDANTES BRASILEIROS CURSANDO A EDUCAÇÃO
SUPERIOR EM OUTROS PAÍSES (2019)
Fonte: OCDE (2020).
Notas: 1. A data de referência de Argentina, Indonésia e África do Sul é de 2018.
2. Percentuais acima de 0,5% foram apresentados no gráfico.
3. As cores dos países representam o percentual de brasileiros cursando o ensino superior neles, sendo em marrom os países
menos escolhidos e em azul-escuro os países mais escolhidos por brasileiros.
4. Os dados apresentados no gráfico sobre estudantes internacionais e estrangeiros brasileiros foram reportados pelos países de
destino dos estudantes.
Baseada em Tabela B6.4 (OCDE, 2020).
Consulte a seção Fonte para obter mais informações e o Anexo 3 para obter notas (OCDE, 2020).
Em 2019, o Brasil recebeu 21.803 estudantes estrangeiros para cursar o ensino superior.
Eles representam apenas 0,2% do total de estudantes do nível de graduação no País, quase 1%
DESTAQUES DO EDUCATION AT A GLANCE 2021
do total de estudantes dos cursos do nível de mestrado e pouco mais de 2% dos estudantes
dos cursos de nível de doutorado. Em comparação aos países da OCDE, o Brasil ainda é um país
que recebe relativamente poucos estudantes. Em média, 6% do total de estudantes de nível
superior da OCDE são internacionais. Os países vizinhos com dados disponíveis – Argentina,
PANORAMA DA EDUCAÇÃO
19
matrículas são de estudantes provenientes de países da OCDE. Quando divididos por regiões,
metade dos estudantes tem nacionalidade de países da América Latina e Caribe, 23% de
países africanos, seguido de 12% de países asiáticos, 11% de países europeus, 3% de países
da América do Norte e menos de 1% de países da Oceania, além de 2% de estrangeiros de
países não especificados. Os países com maior parcela de estudantes internacionais são Angola
(8%), Colômbia (8%), Peru (7%), Japão (6%), Paraguai (6%), Guiné-Bissau (5%), Bolívia (5%) e
Argentina (5%).
1% 1%
1%
2%
3% 3%
1% 1% 1% 5%
1%
1%
1% 2%
5% 1%
3%
8% 1%
7% 1%
8% 2%
5%
2% 5%
5% 3%
Percentual
0% 8%
© 2021 Mapbox © OpenStreetMap
GRÁFICO 7
DISTRIBUIÇÃO DA ORIGEM DOS ESTUDANTES ESTRANGEIROS CURSANDO A EDUCAÇÃO
SUPERIOR NO BRASIL (2019)
Fonte: OCDE (2020).
Notas: 1. Percentuais acima de 0,5% foram apresentados no gráfico.
DESTAQUES DO EDUCATION AT A GLANCE 2021
2. As cores dos países representam o percentual de estudantes estrangeiros cursando o ensino superior no Brasil, sendo em
marrom os países de origem de um percentual pequeno de estudantes e em azul-escuro os países de origem de um percentual
maior de estudantes no Brasil.
Ver Tabela B6.3 (OCDE, 2020).
Consulte a seção Fonte para obter mais informações e o Anexo 3 (OCDE, 2020).
PANORAMA DA EDUCAÇÃO
Enquanto os cursos nas áreas de administração, direito e gestão são os mais procurados
entre os estudantes nacionais que estão estudando no Brasil (30%), os cursos mais procurados
entre os estrangeiros que vêm para o Brasil são nas áreas de engenharia, construção e produção
industrial (19%), seguidos dos cursos nas áreas de administração, direito e gestão (17%).
20
Uma característica atrativa dos programas de graduação e pós-graduação no Brasil é a
gratuidade dos cursos nas instituições de ensino superior das redes federal, estadual e municipal,
tanto para alunos nacionais quanto estrangeiros, diferentemente da prática de alguns países
onde os cursos são pagos e os alunos estrangeiros pagam mais do que os alunos nacionais.
A parcela de estudantes estrangeiros em instituições de ensino superior na rede pública em
relação à rede privada é expressiva, e as matrículas de estudantes internacionais concentram-se
na rede pública, sendo 47% das matrículas para o nível de graduação, 91% para o nível de
mestrado e 94% para o nível de doutorado versus 20%, 82% e 87%, respectivamente, dos
estudantes brasileiros estudando no Brasil (Tabela 3).
TABELA 3
PERCENTUAL DE MATRÍCULA NA REDE PÚBLICA, POR NÍVEL ACADÊMICO E NACIONALIDADE
21
CAPÍTULO C
RECURSOS FINANCEIROS INVESTIDOS
NA EDUCAÇÃO
Este capítulo apresenta indicadores relacionados aos recursos financeiros investidos pelos
países na área educacional. Em destaque, são observados os esforços despendidos na evolução
do gasto público em educação quando comparado ao PIB entre 2015 e 2018 e no gasto público
em educação como percentual do gasto público total do governo em 2018.
Esse indicador mede a evolução do gasto público nas instituições públicas educacionais,
demonstrando a prioridade dada ao setor educacional em relação à riqueza nacional ao longo do
tempo. Os orçamentos públicos são geridos e controlados pelos governos e até mesmo setores
importantes para a promoção do crescimento econômico, o desenvolvimento social, o aumento
da produtividade e a diminuição da desigualdade social, como, por exemplo, a educação, podem
estar submetidos a cortes orçamentários, especialmente em períodos de crise econômica.
O índice de crescimento do gasto público em educação como percentual do PIB, entre 2015
e 2018, varia bastante entre os países-membros e parceiros da OCDE. Houve um decréscimo no
gasto público em relação ao PIB nos anos iniciais do ensino fundamental ao ensino superior de,
aproximadamente, 2% na média dos países da OCDE, sendo que o ensino superior apresentou a
maior redução na média desses países (4,5%). Entre os países da OCDE, a redução na educação
básica (anos iniciais do fundamental ao ensino médio) foi de, aproximadamente, 1,2% (Gráfico 8).
No mesmo período, de 2015 a 2018, o Brasil apresentou um decréscimo de 1,4% no
gasto público em relação ao PIB para os anos iniciais do ensino fundamental ao ensino superior,
22
sendo que o decréscimo apenas para as etapas da educação básica foi de 4%. Diferentemente
da média dos países da OCDE, o Brasil mostrou um crescimento do gasto em relação ao PIB para
o ensino superior de 9,7%.
Entre os países latino-americanos, o Chile se destaca, pois foi o único a apresentar um
crescimento no gasto público em educação em relação ao PIB, sendo o crescimento de 19% para
os anos iniciais do fundamental ao ensino superior, quando comparado 2018 a 2015. Juntamente
com o Brasil, Colômbia, Costa Rica e Argentina apresentaram decréscimos entre 3% e 18%.
125
120
115
110
105
100
95
90
85 98
99
80
Rep. Eslovaca
Países Baixos
Estados Unidos
Rep. Tcheca
Coreia do Sul
Luxemburgo
Letônia
Reino Unido
Média OCDE
Costa Rica
Argentina
Alemanha
Colômbia
Eslovênia
Portugal
espanha
Finlândia
Hungria
Turquia
Rússia
Estônia
Islândia
Áustria
Polônia
Bélgica
Canadá2
Lituânia
Irlanda
Suécia
França
Brasil
Grécia
Japão
Israel
Suíça
Chile
Itália
GRÁFICO 8
ÍNDICE DE CRESCIMENTO DO GASTO PÚBLICO COMO PERCENTUAL DO PIB (2018)
Fonte: OCDE (2021, p. 248, tradução nossa).
Notas: 1. O valor calculado contempla o gasto dos países desde os anos iniciais do ensino fundamental até o ensino superior.
2. Inclui programas da etapa pré-primária.
Ver Tabela C2.2 de OCDE (2021).
Consulte a seção Fonte para obter mais informações e o Anexo 3 para obter notas (OCDE, 2021).
O gasto público em educação como percentual do gasto total público do governo varia
bastante quando se observa o montante despendido pelos países-membros e parceiros da
PANORAMA DA EDUCAÇÃO
OCDE. A OCDE anualmente realiza esse cálculo, considerando o valor dos recursos do governo
direcionado às instituições educacionais e às matrículas desde os anos iniciais do ensino
fundamental até o ensino superior. A análise desses valores de forma isolada, entretanto, deve ir
além dos valores apresentados, pois envolve aspectos inerentes a cada país, como, por exemplo,
o tamanho e a composição de cada sistema educacional.
23
Conforme mostra o Gráfico 9, em 2018, a média do gasto público total em educação como
percentual do gasto total público do governo entre os países da OCDE foi de 11%, sendo que
o país que apresentou o maior percentual foi o Chile (17%), seguido pela África do Sul (15%).
O Brasil apresenta o gasto em educação como percentual de gasto total do governo de 14%.
Entre os países latino-americanos, o Brasil fica atrás do Chile (17%) e Costa Rica (14%) e supera
os percentuais do México (13%), Argentina (11%) e Colômbia (9%).
18
16
14
14
12
11
10
0
Irlanda
Turquia
Hungria
Portugal
Espanha
Reino Unido
Chile
Noruega
Israel
Luxemburgo
Itália
Costa Rica1
Austrália
Suíça
Finlândia
África do Sul
Média OCDE
Estônia
Colômbia
Japão
Eslovênia
Países Baixos
Rep. Eslovaca
Coreia do Sul
Canadá3
Argentina
Alemanha
Grécia
Suécia
México
Dinamarca
França
Nova Zelândia
Áustria
Fed. Russa
Bélgica
Polônia
Letônia
Islândia
Brasil2
Rep. Tcheca
Lituânia
Estados Unidos
GRÁFICO 9
GASTO PÚBLICO TOTAL EM EDUCAÇÃO COMO PERCENTUAL DO GASTO PÚBLICO TOTAL
DO GOVERNO (2018)
Fonte: OCDE (2021, p. 261, tradução nossa).
Notas: 1. O valor calculado contempla o gasto dos países desde os anos iniciais do ensino fundamental até o ensino superior.
2. Ano de referência 2019.
3. Inclui programas da etapa pré-primária
Ver Tabelas C4.1 de OCDE (2021).
Consulte o capítulo C do EaG 2020 para obter mais informações e o Anexo 3 para obter notas (OCDE, 2021).
DESTAQUES DO EDUCATION AT A GLANCE 2021
PANORAMA DA EDUCAÇÃO
24
CAPÍTULO D
PROFESSORES, O AMBIENTE
DE APRENDIZAGEM E A ORGANIZAÇÃO
DAS ESCOLAS
No entanto, muitos países enfrentam desafios persistentes para tornar a Educação uma
carreira atraente e intelectualmente gratificante, identificando práticas de ensino eficazes e
ajudando os professores a desenvolver o conhecimento e as habilidades necessárias para apoiar
o sucesso de seus alunos em um mundo em rápida mudança (OCDE, 2021). Nesse sentido, os
PANORAMA DA EDUCAÇÃO
25
SALÁRIO DOS PROFESSORES
1
O salário estatutário não engloba gratificações e outras compensações monetárias, de modo que a remuneração real
pode variar em razão de fatores como experiência, qualificação, tipo de instituição e, até mesmo, região geográfica.
26
USD equivalente
convertido em PPPs
160 000
140 000
120 000
100 000
80 000
60 000
40 000
20 000
Portugal
Escócia (Reino Unido)
República Eslovaca
Alemanha
Suíça
Dinamarca
Noruega
Suécia1, 2
Colômbia
Polônia
Irlanda
Coréia
Canadá
México
Peru
Espanha
Austrália
Áustria
França4
República Checa
Letônia
Costa Rica
Nova Zelândia
Grécia
Média OCDE
Brasil
Luxemburgo
Estônia
Holanda
Finlândia
Média EU22
Eslovênia
Israel
Islândia
Lituânia
Chile
Itália
Estados Unidos1
Japão
Hungria
Comunidade Francesa (Bélgica)
GRÁFICO 10
SALÁRIOS REAIS MÉDIOS DOS PROFESSORES DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM
COMPARAÇÃO COM OS SALÁRIOS ESTATUTÁRIOS INICIAIS E NO TOPO DA ESCALA (2020)
Fonte: OCDE (2021, p. 351, tradução nossa).
Notas: 1. Salários-base reais.
2. Vencimentos de topo da carreira e qualificações mínimas, em vez das máximas.
3. Remunerações no topo da carreira e qualificações mais prevalentes, em vez das qualificações máximas.
4. Inclui a média de bônus fixos por horas extras.
Ver Tabela D3.3 (OCDE, 2021).
Consulte a seção Fonte para obter mais informações e o Anexo 3 para notas (OCDE, 2021).
Os países e as economias são classificados em ordem decrescente de salários iniciais para professores do ensino médio com as
qualificações mínimas.
USD equivalente convertido em PPS.
27
TAXA DE DESGASTE: DESISTÊNCIA/SAÍDA DA CARREIRA DOCENTE
A permanência ou retenção
de professores na carreira docente
representa um dos desafios para os O programa Ines desenvolveu dois métodos (sendo
sistemas de ensino e é preconizada um direto e outro indireto) de cálculo da taxa de
como uma importante meta da Agenda desgaste dos professores da carreira docente,
que corresponde à porcentagem de professores
2030 (meta 4.c.6) para assegurar a
de um determinado nível de ensino que saíram
educação de qualidade para todos.
definitivamente da profissão docente durante um
Entre os 14 países e as
período de referência. O método indireto de cálculo
economias com dados disponíveis do desgaste (proposto pela Unesco para a Meta
para o cálculo da taxa de desgaste 4.c.6 da Agenda 2030) baseia-se no número de
(que mede a saída ou desistência de professores em dois anos de referência sucessivos
professores da carreira docente) pelo e no número de professores que ingressaram
método indireto, metade apresentou na profissão docente entre esses dois anos de
28
%
12
10
8
6
4
2
0
Francesa (Bélgica)
Países Baixos
Unido)
Suécia
Irlanda1
Noruega
Chile
Colômbia1, 2
Flamenga (Bélgica)1
Lituânia
Brasil
Israel
Inglaterra (Reino
Comunidade
Comunidade
Austria1
Estônia1
Finlândia1, 2
GRÁFICO 11
TAXA DE DESGASTE DA CARREIRA DOCENTE POR TIPO DE INSTITUIÇÃO (2016)
Fonte: OCDE (2021, p. 411, tradução nossa).
Notas: 1. Verificar dados de cobertura na tabela de origem para obter detalhes.
2. O ano de referência difere de 2016. Consulte a tabela de origem para obter detalhes.
Método indireto do cálculo da desistência/saída de professores da carreira docente na educação básica (todas as etapas de ensino
combinadas)
Os países e as economias são classificados em ordem decrescente das taxas estimadas de desgaste nas instituições públicas.
Ver Tabela D7.1 (OCDE, 2021).
Consulte a seção Fonte para obter mais informações e o Anexo 3 para notas (OCDE, 2021).
Entre os países e as economias com dados disponíveis para o cálculo da taxa de desgaste
de todas as etapas de ensino e redes pública e privada combinadas, as taxas dos professores
da educação básica do sexo masculino são iguais ou superiores às de colegas do sexo feminino.
No Brasil, a diferença de gênero nas taxas de desgaste dos professores é maior na rede pública
e na educação infantil. Nessa etapa de ensino, enquanto 12,8% dos homens saíram da profissão,
9,3% das mulheres desistiram da carreira. Já na rede pública, essas taxas foram de 13,3% e
9,3%, respectivamente.
A desistência no início da carreira é uma característica marcante no Brasil, assim como
na Noruega, Suécia, Finlândia2 e Áustria (Gráfico 12). Na rede pública, a taxa de desgaste dos
professores com até 25 anos de idade foi de 32,5%, enquanto no total (redes pública e privada)
foi de 25,7%.
DESTAQUES DO EDUCATION AT A GLANCE 2021
PANORAMA DA EDUCAÇÃO
2
A alta taxa de desgaste entre os professores mais jovens na Finlândia deve ser relativizada, visto o baixo número
de docentes na faixa etária até 24 anos (cerca de 1% dos professores da educação básica), dado que a qualificação
mínima exigida para professores primários e secundários é um diploma de mestrado.
29
Diferença em pontos
50
40
30
20
10
-10
os
ni ra
ca a
gi a
ga
ile
a1
,2
ia
el
il
gi g
él es
da
as
)1
U ter
éc
ix
a1
ra
Ch
él en
)
ue
tri
do
ca
(B anc
Ba
Br
an
Su
Is
no la
(B am
or
us
di
ei ng
Irl
Fr
es
N
ân
Fl
(R I
ís
e
nl
ad
Pa
Fi
ad
id
id
un
un
m
m
Co
Co
Público (Menor que 25 anos) Público (55 anos ou mais)
Público (25 a 34 anos) Total (Público e Privado) (dos grupos etários correspondentes)
Público (45 a 54 anos)
GRÁFICO 12
DIFERENÇA NAS TAXAS DE DESGASTE DOS PROFESSORES DA CARREIRA DOCENTE POR
GRUPOS ETÁRIOS EM COMPARAÇÃO COM PROFESSORES COM IDADE ENTRE 35-44 (2016)
Fonte: OCDE (2021, p. 418, tradução nossa).
Notas: 1. Valores positivos indicam que as taxas de evasão são mais altas para a faixa etária selecionada do que para professores de 35 a
44 anos. Valores negativos indicam que as taxas de evasão são menores para a faixa etária selecionada do que para professores
de 35 a 44 anos.
2. A cobertura difere da cobertura indicada. Consulte a tabela de origem para obter detalhes.
3. O ano de referência difere de 2016.
Ver Tabela D7.1 (OCDE, 2021).
Consulte a seção Fonte para obter mais informações e o Anexo 3 para notas OCDE (2021).
Método indireto do cálculo da saída de professores da carreira docente na educação básica (todas as etapas de ensino combinadas),
por tipo de instituição.
Os países e as economias são classificados em ordem decrescente da diferença das taxas de evasão entre professores na faixa
etária mais jovem (com menos de 25 anos) e professores com idade entre 35-44 em instituições públicas.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008. Regulamenta a alínea “e” do inciso III do caput
do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o piso salarial
profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 17 jul. 2008. Seção 1, p. 1.
BRASIL. Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Dados abertos.
Brasília, DF, [2021]. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/web/guest/dados>. Acesso em:
8 set. 2021.
GOMENDIO, M. Empowering and enabling teachers to improve equity and outcomes for
all. Paris: Organisation for Economic Co-operation and Development Publishing, 2017.
(International Summit on the Teaching Profession).
31
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Divisões do mercado
de trabalho. [S.l.], 27 jan. 2021. Disponível em: <https://www.instagram.com/p/
CKjQwsvJ8aw/?utm_source=ig_web_copy_link>. Acesso em: 8 set. 2021.
SCHLEICHER, A. Valuing our teachers and raising their status: how communities can
help. Paris: Organisation for Economic Co-operation and Development Publishing,
2018. (International Summit on the Teaching Profession). Available in: <https://dx.doi.
org/10.1787/9789264292697-en>. Acess in: 8 Sept. 2021.
32