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Regimento Revisado 2016 Coroinhas-2

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APRESENTAÇÃO GERAL

pefantico@gmail.com

Este regimento destina-se a regulamentar o funcionamento do Ministério dos Coroinhas da Arquidiocese de


Fortaleza. Criando não só mais uma regra, mas uma conduta que será matriz para todos os membros interessados
de nossa Arquidiocese. Deste modo, este regimento servirá] na assistência religiosa e humana para os diversos
jovens que passam e passarão por este “Celeiro de vocações”, local que devemos dar a sua devida e especial
atenção.
Ser Coroinha significa um seguimento de amor aos mandamentos de Cristo, de modo especial no amor ao próximo,
demonstrado através da conduta diária da própria vida, na família, na escola, na sociedade e dentre outros. É um
seguimento que deve ser livre e nascido de sua espontânea e generosa resposta ao chamado de Deus.
Podemos ter a supérflua ilusão diante deste regimento, julgando-o desnecessário e sem fundamento, mas se nós
observamos em nossa cotidiano que estamos envolvidos numa serie de condutas pré-estabelecidas por ordem civil
ou política que conduzem e limitam nossas relações sociais. O homem como ser social precisa de condutas morais
e jurídicas para que as mesmas relações sociais sejam possíveis, pois no mundo real por causa das limitações
volitivas do mesmo ser, há desejos e ordens de forças que acabam em atritos e desgastes entre as pessoas, que sem
essas leis não haveria sociedade possível por ser insuportável e insustentável qualquer sociedade por causa destes
inumeráveis atritos e desgastes entre os homens e seus desejos. O próprio Senhor deixou seu evangelho e sua Igreja
com uma ordem e uma conduta para que homens aqui na terra possa trilhar o caminho a santidade. Por esta razão,
não só por uma necessidade puramente humana, mas divina, precisamos destas leis para que possamos nos
relacionarmos como Igreja e no nosso ministério devido as nossa limitações humanas até que no céu estejamos
livres delas. Acima de tudo porque é próprio Senhor que nos conduz e nos inspira a fazê-lo.
O Regimento Interno dos Coroinha(RIC) conduzirá as diversas coordenações, membros, candidatos a coroinhas,
comunidades, pastorais, grupos, paróquias, áreas pastorais, movimentos, párocos, vigários, diáconos, enfim, toda a
nossa Comunidade Arquidiocesana. Ele conduzirá de forma plena o respeito litúrgico, o zelo eucarístico, a
dignidade humana, a obediência, a humildade e mais importante o Ser Cristão de cada jovem coroinha. Em suma,
despertar a consciência de que participar do serviço ao Altar exige esforço, perseverança, obediência e amor ao
serviço, vivendo de acordo com os princípios cristãos ensinados pela Igreja Católica Apostólica Romana.

‘Ser Coroinha dentro e fora do Altar. Uma vez Coroinha, sempre Coroinha. ’
“O importante não é o quanto fazes, mas o quanto amas.” (Santo Agostinho)São Tarcisio e Beato Adílio, rogai por
nós!

CAPITULO I– SOBRE O MINISTÉRIO DE COROINHA, SEU SERVIÇO E DIGNIDADE LITURGICA.

Art. 1- No início da era cristã, havia os denominados ministérios das ordens menores, que eram compostos pelo
ostiário, leitor, exocista e acólito. Veio desaparecer esta nomenclatura de ordens menores somente no século XX no
Concílio Vaticano II. As funções de ostiário que era de tomar conta das chaves da igreja e tocar o sino se dissolveu
no ministério de acólito, naquilo que chamamos de sacristão. Podemos notar esta acentralidade no ministério de
acólito, sua essência e sua importância em personagens como São Tarcísio ainda do ano 245 d.C, que viveu nas
primeiras comunidades cristãs, sua vida marca quanto o ministério de acólito é antigo.

Art. 2- Este ministério de acólito foi assumido por crianças do sexo masculino por séculos, esse serviu de porta
para as vocações sacerdotais nas funções de auxiliar o presbítero nas funções do altar e na sua preparação.

Art. 3 – Nos documentos pós-conciliares preservam o uso do termo acólito ou termos equivalentes(assistentes,
servos dentre outros). Todavia, como iremos verificar, há dois tipos de acólitos: o temporário e o instituído. O
acólito temporário(que alguns liturgistas chamam de acólito não instituído), aqui no Brasil costumamos de o
chamar de coroinha para diferenciar de modo claro daquele que é chamado de acólito instituído.

Art. 4- Após o Concílio Vaticano II continuou o hábito de colocar as crianças de sexo masculino no serviço do
altar, porém de primeira vista não se permitiu que as jovens adolescentes ou mulheres assumissem a função de
acólito: “Há naturalmente, vários papéis que as mulheres podem desempenhar na assembleia litúrgica: estes

1
incluem; a leitura da Palavra de Deus e a proclamação das intenções na Oração dos fiéis. Às mulheres, contudo,
não é permitido atuarem como servas no altar.”(Instrução Inaestimable Donum Concernente ao Culto do
Ministério Eucarístico). Mesmo assim, anterior a este documento pós-conciliar, já admitia mulheres para
distribuição da sagrada comunhão como ministras extraordinária da comunhão, quer dizer então, também pelo
contexto desta citação no texto tratado, que está falando do acólito temporário pelo termo “servas”.

Art. 5 – Em um outro documento pós-conciliar, posterior a Instrução Inaestimable Donum possibilitou que as
jovens adolescentes ou mulheres assumam os serviço do altar como assistentes(“acólitas”): "É muito louvável que
se conserve o benemérito costume de que crianças ou jovens, denominados normalmente assistentes (coroinhas),
estejam presentes e realizem um serviço junto ao altar, similar aos acólitos, mas recebam uma catequese
conveniente, adaptada à sua capacidade, sobre esta tarefa. Não pode esquecer que do conjunto destas crianças,
ao longo dos séculos, tem surgido um número considerável de ministros consagrados. Institucionalizar e promover
associações para eles, nas que também participem e colaborem com os padres, e com os quais se proporcionam
aos assistentes (coroinhas) uma atenção pastoral eficaz. Quando este tipo de associações tenha caráter
internacional, fica de responsabilidade da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos
erigir, aprovar e reconhecer seus estatutos. A esta classe de serviço ao altar podem ser admitidas meninas e
mulheres, de acordo com o critérios do Bispo diocesano e observando as normas estabelecidas."(Instrução
Redemptionis Sacramentum, n. 47).

Art. 6 – Com este documento permite as jovens mulheres e as adolescentes prestem serviço justo ao altar como
acólitas em par de igualdade com os jovens adolescentes e homens.

Art. 7 – Não só tratou deste assunto a respeito do serviço do altar daquelas do sexo feminino, mas pela primeira
vez num documento pós-conciliar fala deste ministério do altar assumido por jovens ou adultos sem confundir e
diferenciando do acólito instituído1. Este segundo é assumido por adultos de idade 21 anos normalmente que então
em preparação para o sacerdócio cujas funções: “O acólito é instituído para o serviço do altar e auxiliar o
sacerdote e o diácono. Compete-lhe principalmente preparar o altar e os vasos sagrados, e, se necessário,
distribuir aos fiéis a Eucaristia, da qual é ministro extraordinário”(Instrução Geral do Missal Romano, 2002, 98.).

Art. 8. – Quando no Instrução Redemptionis Sacramentum fala “Além disso, nos Ministérios instituídos de leitor e
acólito, entre as tarefas acima mencionadas, em primeiro lugar estão os acólitos e os leitores com um encargo
temporal, aos que se unem outros serviços, descritos no Missal Romano, como também a tarefa de preparar as
hóstias, lavar os panos litúrgicos e similares. Todos «os ministros ordenados e os fiéis leigos, ao desempenhar seu
função ou ofício, façam tudo e somente aquilo que lhes corresponde», fazendo-o na mesma celebração litúrgica,
ou em sua preparação, sendo realizado de tal forma que a liturgia da Igreja se desenvolva de maneira digna e
decorosa”(Instrução Redemptionis Sacramentum, n. 44). Mostra esta realidade que há dois tipos de acólitos o
instituído e o de cargo temporal( assistente ou servo). E este de cargo temporal possui além das funções do serviço
do altar, também de prepará-lo (“aos que se unem outros serviços, descritos no Missal Romano, como também a
tarefa de preparar as hóstias, lavar os panos litúrgicos e similares”).

Art. 9 - Contudo, é bem claro nos documentos que as funções de ministro extraordinário podem serem assumidas
por acólitos de cargo temporal somente no caso de falta de MESC´s. Desta maneira, estes acólitos são os primeiros
a serem chamados, por isso devem estarem preparados para isto exigindo uma formação doutrinária e litúrgica para
isto como explica: “para auxiliar na distribuição da Comunhão aos fiéis, ou os próprios diáconos que estejam
servindo à Missa. Os sacerdotes e os diáconos são, pois, os ministros ordinários. Não os havendo, o celebrante
pode contar com ministros extraordinários, chamando os acólitos que o estejam auxiliando – sejam instituídos
para esse ministério, sejam temporários (servos) para aquela Missa em especial. Não havendo nem diácono, nem
acólito instituído, nem servo, o padre pode chamar os fiéis, sejam religiosos ou leigos, que estejam na Missa. É
recomendável, aliás, que esses fiéis já tenham recebido o devido treinamento doutrinário e litúrgico, tendo sido
instituídos como ministros extraordinários da Comunhão Eucarística, pelo Bispo local. Na falta desses fiéis já
instituídos como ministros extraordinários, outros podem ser chamados, e que, no momento apropriado da Missa,

1
Instrução Redemptionis Sacramentum, 42-45.

2
receberão uma bênção prevista no Missal Romano.”(Instrução Redemptionis Sacramentum, n. 155). Claro, quando
o documento fala isto, devemos ter como pressuposto o seguinte, que apesar habitualmente na tradição usar
crianças e adolescentes para este ministério de acólito, também usa-se homens ou jovens, daí que no documento
não ver problema de os chamar porque além de haver o conhecimento próprio do ministério de acólito, há a idade
com sua maturidade que o torna idôneo para esta função. Não é um pouco responsável colocar uma criança, por
exemplo, de 10 anos para distribuir a comunhão mesmo que ela tenha a formação mínima para isto. Apesar de aqui
no Brasil não ver de bons olhos adultos servindo neste ministério por causa daquele esteriótipo de se pensar ser um
serviço exclusivo para crianças ou adolescentes, mas isto é mais pela falta de conhecimento da Tradição.

Art. 10 - Em suma, as funções do acólito temporário são as mesmas do instituído, menos no que diz respeito a de
ministro extraordinário da comunhão. E mesmo para esta última função, há possibilidade de assumir na forma de
delegação de ministro extraordinário da comunhão em caso particular. E são os acólitos os primeiros a ser
chamados para isto; para esta hora, precisam de uma catequese que contemple aspectos do doutrinários-litúrgico,
fora que “O fiel leigo que é chamado para prestar uma ajuda nas Celebrações litúrgicas e deve estar devidamente
preparado e ser recomendado por seu vida cristã, fé, costumes e sua fidelidade para o Magistério da Igreja.
Convém que haja recebido a formação litúrgica correspondente a sua idade, condição, gênero de vida e cultura
religiosa. Não se eleja a nenhum cuja designação possa suscitar o escândalo dos fiéis.”(Instrução Redemptionis
Sacramentum, n. 43).

Art. 11. Ou seja, necessita de formação somada a uma maturidade de fé e psicológica para assumir qualquer
ministério litúrgico por leigos, e de funções atribuídas ao mesmo ministério como é caso do acólito temporário. A
partir disto podemos refletir os seguintes itens:

I- Apesar de ser um ministério que exige uma formação específica que pela sua própria natureza não se enquadra
em formações genéricas tal qual são outros ministérios, e de um olhar atendo do sacerdote que seria quem deveria
colaborar com o mesmo na preparação e orientação destes ministros seja litúrgica e vocacional 2; muitas vezes, são
deixados de lado sem uma assistência necessária para este ministério. Sem aquela formação não só litúrgica e
doutrina, mas que contemple a questão espiritual-humano voltada para eucaristia e a vocação. Se este último não
for feito, corri o risco do serviço junto ao altar cair em um mero formalismo e mecanização do ofício, aspectos que
Cristo tanto criticou nos religiosos do seu tempo. Há certamente o esforço de muitos coordenadores de grupos de
coroinhas e sacerdotes de promoverem e de criarem instrumentos que possibilitam a quem está no altar produzir
um trabalho que seja oferta a Deus e não a sua vaidade, além disto, que produza vocações sacerdotais para a Igreja.
Salienta-se desde já que não é só um ato de boa vontade deles, mas de um desejo de Deus; por esta razão, é uma
obrigação e um ato de amor livre do sacerdote e do coordenador estimular isto.

II – Quando as condições doutrinária-litúrgico-espiritual-humano são atendidas produzem não só vocações


sacerdotais, mas estimula para outras espécies de vocações. Após o Concílio Vaticano II o grupo de coroinha, tem
como uma finalidade e vocação ser celeiro que produza vocações sacerdotais, para leiga e para a família. O
ministério de acólito temporário é uma ponte para outra função, uma vez que não será eternamente acólito
temporário. No entanto, a falta destas condições tem produzido frutos maléficos dentro da Igreja, e é necessário
rever como trabalhar para que isto não aconteça nas nossas paróquias de nossa arquidiocese.

Art. 12 – Para a delegação para o ministério de acólito temporário no Brasil e outros lugares no mundo há o hábito
de ser feito por meio de ritual de admissão que chamamos de investidura feitos pelo(s) sacerdote(s) de sua paróquia
ou o bispo. Como é previsto no missal, esta especie de benção litúrgica e sua normatização quando diz: “ As
funções litúrgicas, que não são próprias do sacerdote ou do diácono e das quais se trata acima (n. 100-106)3,
podem ser confiadas também pelo pároco ou reitor da igreja a leigos idôneos com bênção litúrgica ou designação

2 Para um ministério que tradicionalmente e naturalmente leva a vocação sacerdotal, deveria o padre ser o maior interessado na
promoção e atenção do mesmo, afim de estimular mais vocações sacerdotais para Igreja. Pela Tradição é bem claro que Deus usou e usa
este ministério para isto.
3 Aqui fala de vária funções assumidas por leigos, como de acólitos, leitores, sacristões e etc.

3
temporária. Quanto à função de servir ao sacerdote junto ao altar, observem-se as normas dadas pelo Bispo para sua
diocese. (IGMR, 2002, 107).

Art. 13 – Este processo de investidura e de organização deste ministério deve ser normatizado pelo Bispo, claro
que ele chama sua Igreja particular para pensar este processo, que não só é pensar aspecto do formato da
“investidura”, mas todos os aspectos que aqui levantados neste capítulo. Como coloca uma carta expedida pela
Santa Sé 4 : “1) O Cân. 230 § 2 tem caráter permissível e não impositivo: “Laici (...) possunt”. Portanto, a
autorização dada a este propósito por alguns bispos não pode minimamente ser invocada como obrigatória para
os outros Bispos.
De fato, compete a cada Bispo em sua diocese, ouvido o parecer da Conferência Episcopal, emitir um juízo
prudente sobre como proceder para um regular incremento da vida litúrgica na própria diocese./ 2) A Santa Sé
respeita a decisão que alguns Bispos, por determinadas razões locais, adotaram, com base ao previsto no cân. 230
§ 2, mas contemporaneamente a mesma Santa Sé recorda que sempre será muito oportuno seguir a nobre tradição
do serviço ao altar pelos meninos. Isto, como se sabe, permitiu inclusive um consolador desenvolvimento das
vocações sacerdotais. Portanto, sempre existirá a obrigação de continuar a sustentar tais grupos de coroinhas. /3)
Se, em qualquer diocese, com base no cân. 230 § 2, o Bispo permitir que, por razões particulares, o serviço do
altar seja prestado também por mulheres, isso deverá ser bem explicado aos fiéis, à luz da norma citada, e
recordando que ela encontra já uma larga aplicação no fato de as mulheres desempenharem muitas vezes o serviço
de leitor na liturgia e poderem ser chamadas também a distribuir a Sagrada Comunhão, como Ministros
Extraordinários da Eucaristia, e realizarem outras funções, como previsto no § 3 do mesmo cân. 230 / 4) Deve,
ainda, ficar claro que os referidos serviços litúrgicos dos leigos são cumpridos “ex temporanea deputatione” a
critério do Bispo, sem que haja qualquer direito a desempenhá-los por parte dos leigos, homens ou mulheres que
sejam.”.

Art. 14 – Se procede do seguinte forma a organização dos coroinhas em diversos lugares no Brasil:

I – Há uma pastoral5 dos coroinhas em cada comunidade da paróquia que possui dois grupos: um formado pelo
coroinhas de fato e aquele formado pelos candidatos à coroinhas. Com formações particulares e dinamismos
próprios. Contudo, sempre há um único coordenador ou com vice que administra todo este processo. Além deste
grupo de coroinhas em cada comunidade, há aquele da paróquia que nada mais é formado por todos estes grupos de
coroinhas de cada comunidade, que apesar de ter suas atividades na comunidade, considera-se da paróquia e não de
uma comunidade particular, por isso se promove formações e serviços para toda paróquia;

II – Há um segundo modelo que notamos em outros lugares, que diferente do primeiro modelo, não há uma
pastoral em cada comunidade, mas somente a nível paroquial. Quer dizer, a preparação, formação e ensaios ficam
concentrados nesta única pastoral, formada por uma equipe de formadores, coordenador, orientadores espiritual-
humano e acesssores. O modo de como trabalhar isto é o mais diverso possível, mas normalmente as formações de
candidatos à corinhas é por setor, e para coroinhas todos na paróquia ou em rodízio

Art. 15 – Para o primeiro modelo há um coordenador para cada comunidade e todos eles se juntam para promover
estes “encontrões”; para o segundo modelo há um equipe coordenativa que articula tudo. Para ambos modelos há
uma articulação a nível diocesano que colabora com o bispo na vida, na normatização e na organização destas dos
grupos de coroinhas de cada paróquia. Para tanto um como o outro modelo, ambos no mínimo tem um organização
paroquial e uma da diocese. Na Arquidiocese de Fortaleza aquela organização a nível paroquial chamará Núcleo de
Articulação do Ministério de Coroinhas -NAMICO; e da arquidiocese, Núcleo de Articulação Arquidiocesana dos
Coroinhas – NUARCO. Outras formas de implementação de organização dependerá do Arcebispo e seus auxiliares
em colaboração e ajuda do NUARCO para poder serem efetivadas.

4 CONGR. DA DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS, Instr., Immensae caritatis, proêmio: AAS 65 (1973) p. 264; PAULO VI,
Carta Apostólica «motu proprio datae», Ministeria quaedam, dia 15 dagosto de 1972: AAS 64 (1972) p. 532; MISSALE ROMANUM,
Appendix III:Ritus ad deputandum ministrum sacrae Communionis ad actum distribuendae, p. 1253;CONGR. CLERO e outras, Instr.,
Ecclesiae de mysterio, Disposições práticas, art. 8 § 1: AAS 89 (1997) p. 871.
5 Há em alguns lugares que colocam como um movimento.

4
Art. 16 – Acabado todas estas explanação acerca dos problemas e aspectos do ministério de acólito de cargo
temporário as normas para estes serão:

I - Somente o Bispo e seus presbíteros podem conceder a faculdade do ministério de acólito por delegação
temporária, por meio do Rito de admissão ao ministério. Fica já proibido quem queira assumir este sem passar pelo
Rito de Admissão, meio que irá ser dada a benção para assumir este ministério. No entanto, numa real necessidade,
quando não haver acólitos, poderá SOMENTE o sacerdote delegar para este ministério à uma pessoa idônea para
servir e SOMENTE naquela celebração. Mesmo que ela não tenha mais idade, ou não tenha acabado o período de
instrução, seja ela MESC, ou qualquer outra pessoa que tenha conhecimento mínimo para tal. O sacerdote
discretamente pouco instante de começara a missa, chamará a pessoa e dará uma benção e ela servirá. Fique claro
que, é um caso extraordinário que deve ser evitado, e seu serviço restringe-se aquela celebração;

II- O tempo de duração ao acolitato temporário (coroinha) via ao Rito de Admissão na Arquidiocese de Fortaleza é
de 1 ano.

III- Fica proibida de antemão, qualquer “aquilo que chamamos de estágio do ministério”, servir antes da
investidura (passar pelo Rito de Admissão), ou algo similar. Acolitar no altar, somente depois. Todavia, as funções
que não são do altar, mas funções que são da preparação do altar (preparar os objetos litúrgicos) será
admitido(artigo 8) – claro que sem túnica;

IV- As funções do coroinha (acólito temporário) serão as mesmas do acólito instituído, menos no que diz respeito
ao ministério extraordinário da comunhão. Assim deve seguir o que orienta sobre isto, os artigos 8, 9 e 10.

V- Serão admitidas na Arquidiocese de Fortaleza e meninas e mulheres de assumir este ministério, sua restrição
caberá como decisão do pároco de cada paróquia em comunhão com o vigário.

VI-A catequese para os candidatos e os já coroinhas, devem serem organizadas e ministradas em sua respectivas
paróquias ou áreas pastorais. No entanto, devem obedecer o programa de formação que vai ser especificado no RIC
nos artigos;

VII- A organização do grupo de coroinhas, dentro da paróquia ou área pastoral poderá seguir qualquer um dos
modelos propostos nos artigo 14, ou qualquer outra forma parecida de organização cabendo o sacerdote de aprovar
ou implantar. No entanto, é obrigatório que no mínimo tenha o NAMICO em sua paróquia ou área pastoral. E fora
da paróquia ou área pastoral, qualquer outra forma de organização entre o NAMICO e NUARCO, pode ser criada
para cada setor cabendo do NUARCO, ver sua necessidade ou não.

CAPITULO II – PROCESSO DE ADMISSÃO DOS(AS) CANDITADOS(AS) A COROINHAS -


FORMAÇÃO E ACOMPANHAMENTO

Art. 17º – Como foi exposto, somente o Bispo ou seus delegados(padres) podem conceder a faculdade do
ministério de acólito de cargo temporário, que na Arquidiocese de Fortaleza se chamará coroinha.

Art. 18 – Aprovação dos candidatos e da continuação do ministério de coroinhas é de competência e


responsabilidade do pároco em comunhão com o respectivo vigário paroquial. Contudo, o pároco, por razões bem
obvias, ao não poder coordenar tudo este processo sozinho, criará e possibilitará a sustentação de coordenadores de
coroinhas, seja do primeiro ou segundo modelo de estruturação da pastoral ou outro que foi falado no artigo 14. E
caso não possa assumir a coordenação pastoral desta equipe, deverá haver um coordenador pastoral ou geral dos
coroinhas que conduzirá estes demais coordenadores, e/ou formadores, e/ou orientadores humano-espiritual, e/ou
assessores.

5
Art. 19 - É essencial e uma obrigação exigida pelo ministério que os(as) candidatos(as) a coroinhas da
Arquidiocese de Fortaleza desde do inicio possam fomentar a experiência o testemunho dos Sacramentos para que
estejam sempre santificando o seu serviço e fazendo de sua vida cotidiana uma busca verdadeira pela santidade.

Art. 20 - O(a) candidato(a) a coroinha tem que ter conhecimento de todo este Regimento e sua admissão entenderá
que estar de acordo com todos os princípios que rege estes artigos.

Art. 21 - São critérios mínimos para a admissão de novos coroinhas na Arquidiocese de Fortaleza em suas
paróquias os seguintes parágrafos deste mesmo artigo:

I . Já se tenha recebido a 1ª comunhão;


II. Ter previa autorização dos pais ou responsáveis para o ingresso ao Ministério dos Coroinhas.
III. Não ter idade superior aos 15 anos para a 1ª investidura;
IV. Disposição para exercer o ministério e participar do período de instrução;
V. Goze de boa reputação na comunidade e que esteja de acordo com a vivência e prática cristã;
VI. Possuir conhecimento da fé católica e devoção a Jesus eucarístico;
VII. É condição que o(a) candidato(a) a coroinha, além de uma boa religiosidade e participação comunitária,
precisa ter capacidades mentais desenvolvidas suficiente para entender as funções e ambiente que irá fazer no
ministério e maturidade moral suficientemente desenvolvidas para a exercer o ministério afim de não causar
escândulos que não condizem com o ministério: “Não se escolha ninguém cuja designação possa causar espanto
entre os fiéis” (Instrução Redemptionis Sacramentum n° 46).
VIII. Respeitar o período de inscrição e de acolhida dos candidatos à coroinhas. Não sendo aceito nenhum outro
que deseje ingressar fora do período de inscrição e de formação já avançada. Período este que vai ser estabelecido
pelo coordenador de coroinhas;
IX. Participar de forma total do processo de admissão que inclui: participação dos dias de formação da pré-
investidura, adquirir uniforma patrão do ministério aprovado pela Arquidiocese, possuir as alfaias litúrgicas para o
dia da missa de investidura, e participar devidamente da missa de investidura.
X. O(a) candidato(a) a coroinha para ser admitido à sua investidura terá que ter parecer positivo de seu(s)
coordenador(es) da Articulação do Ministério de sua paróquia ou área pastoral(NAMICO); caso o coordenador não
esteja em comunhão ou não participe das reuniões da articulação, está barrado a admissão dos novos coroinhas, e
de até abrir inscrições para os candidatos a coroinhas.

Art. 22 – O responsável e a pessoa competente de avaliar e deliberar dos itens apresentados no artigo anterior, e o
subsequente a este é o coordenador de coroinha do processo e o pároco ou vigário de cada paróquia.

Art. 23 - O conteúdo que deve ser dado nesta catequese deve obedecer as temáticas para toda Arquidiocese de
Fortaleza:

1. Da preparação ao ministério: a. Sobre o ministério: origem, funções, desafios e espiritualidade (sugestão: o que
é um coroinha?; História de São Tarcísio; Os problemas e frutos do ministério e do grupo de coroinhas; e outros
tópicos afins );

2. Litúrgica: b. O Espírito e a Letra da liturgia(sugestão: porque Cristo precisou morrer na cruz?; o Mistério da
encarnação e da ressurreição do Senhor; o que é liturgia?; o que é pastoral litúrgica?; equipe celebrativa x equipe
litúrgica; e outros tópicos afins); c. Os ministros ordenados e não-ordenados: funções, alfaias e
legitimidade(sugestão: o diácono, presbítero e bispo- ordenados; leitores e etc. –não ordenados; e outros tópicos
afins); d. As partes da missa (sugestão: estrutura dos ritos iniciais, liturgia da palavra e etc; e outros tópicos
litúrgicos e doutrinais afins); e. O Ano litúrgico e o Ciclo anual litúrgico (sugestão: os dias do ano litúrgico: o
domingo, as férias os dias de procedências-solenidades, festas e memórias; o ciclo anual: tempo do advento, natal e
etc.; e outros tópicos litúrgicos e doutrinais afins);

3. Para o serviço do altar: f. O ambiente celebrativo da igreja: o espaço litúrgico- a estrutura física; alfaias
litúrgicas- os objetos, os livros, e as cores litúrgicos; as expressões físicas simbólicas- símbolos, gestos e termos

6
litúrgicos; g. Os tipos de missa e os requisitos para sua escolha(ex: missas rituais, missas dos fieis defuntos e etc.);
h. o manuseio do missal, campainha e turíbulo-naveta; e o que o acólito faz em cada parte da missa.

Art. 24 - O que é obrigatório cumprir o conteúdo da catequese exposto no artigo anterior, poderá acrescentar itens
afins, mas nunca reprimir conteúdo ou acrscentar itens que nada tem haver. O que constitui do terceiro eixo deve
ser feito naquilo que chamamos de ensaio. É no ensaio aonde mostrará os nomes e quais são os objetos litúrgicos,
como manusear o missal, e os serviços que os coroinhas faz na missa, e outros aspectos. Especialmente o ensaio da
“missa seca”, aonde o candidato simulará o que vai fazer nas missas que irá servir um dia.

Art. 25 - Os conteúdos devem sempre ser implementados com a doutrina da Igreja usando o Catecismo da Igreja
Católica e outros documentos. Claro que deve adaptar a linguagem das crianças e jovens, ou até omitir algo e só
usar as partes omitidas destes documentos quando chegar o momento oportuno da formação.

Art. 26 - Recomenta-se que seu processo de catequese seja na comunidade em que vai servir como coroinha, mas
por carência pastoral, ou por outros motivos pode fazer o processo em outra comunidade dentro da paróquia 6, caso
seja o primeiro modela apresentado no artigo 14; caso seja o segundo do mesmo artigo referenciado o inverso
também vale.

Art. 27 - O candidato a coroinha possui os seguintes direitos:

I. Ter acesso aos conteúdos das temáticas dos três eixos do programa de formação para candidato à coroinha que o
RIC foi proposto, que deve ser dado por seu coordenador ou quem ele delegue. E ainda, de orientação espiritual,
litúrgica e doutrinal também por seu coordenador;
II. De proteção a integridade física e mental que é de responsabilidade, respectivamente prioritária, tanto do
coordenador, da comunidade e da paróquia ou área pastoral a qual reside;
III. De auxílio financeiro para custear a comprar de livros, fardamento e dentre outros. Isso caso seja de uma
família carente e que não possa fazer isto. Assim deve custear tanto completo ou parcial primeiramente a
comunidade em que vai servir, ou depois sua paróquia ou área pastoral caso a comunidade seja de missão ainda;
IV. De opinar sobre a formação com direito sobre a implementação de tópicos de cada temática, ou meios que
facilite sua compreensão a fim de ser possível sua compreensão daqueles conteúdos propostos no programa de
formação para candidato à coroinha.
V. De requerer o direito de fazer formação em outra comunidade dentro da paróquia( ou área pastoral), caso não
tenha formação para candidato em sua comunidade ou setor da paróquia.

Art. 28 - O candidato a coroinha possui os seguintes deveres:

I. Participar das catequeses para este ministério, se faltar é por um motivo justo 7, que devem ser explicadas ao
coordenador. Contudo, estas faltas justificadas não pode ultrapassar 10% dos encontros de formação, pois se assim
acontecer, perde o direito de investidura. E os encontros devem ser recuperados. Se não for por um motivo vulgar
deve ser desligado do processo;

II. Respeitar e obedecer o coordenador, como também o ministro ordenado;

III. Respeitar as pessoas da comunidade tratando com gentileza, decoro e discrição;


IV. Adquirir o fardamento, as alfais litúrgicas oficiais da Arquidiocese de Fortaleza, e outros custeios como de
livros etc.

Art. 30 - Deve ter um grupo de candidatos fora do grupo de coroinhas, pois por motivos óbvios, a natureza de ser
candidato é diferente daquela do já coroinha. Daí de ter programas diferenciados de conteúdo .

6 Todas as leis referidas para paróquia, são as mesmas para área pastoral ou missionária
7 Como doença, um trabalho na escola que deve fazer etc.

7
Art. 31 - O tripé do grupo de candidatos é o mesmo do grupo de coroinhas: formação (catequese), preparação
(divisão de tarefas) e ensaios (simulação das funções das celebrações litúrgicas). O como vai se organizar dentro
destas três dimensões fica a critério de cada coordenador e/ou Núcleo de Articulação do Ministério de Coroinhas,
mas sempre em comunhão e obediência com o pároco e com vigário. Fica aqui registrado que o coordenador dos
candidatos é o mesmo do grupo de coroinhas, com seu vice, pois são uma única pastoral.

Art. 32 - Apesar de ser uma forma de catequese para um serviço litúrgico, os coroinhas têm autonomia
coordenativa e deliberativa em relação à liturgia, à catequese e à de jovens; assim não é submetida a pastoral
litúrgica nem catequética nem de jovens, porém faz parte das duas primeiras e ter o perfil da última, não sendo
assim superior a elas, simplesmente deve ter uma harmonia. O grupo de coroinhas e candidatos tem seu caráter
voltado para pastoral vocacional por isso, deve ser visto, oportunamente, momentos juntos, afim de orientar para
diversas vocações dentro da Igreja.

Art. 33 - Uma vez que os(as) candidatos(as) a coroinha da Arquidiocese de Fortaleza estejam participando de
forma ativa em um dos grupo das respectivas paróquias e áreas pastorais da Arquidiocese de Fortaleza poderá
participar de todos os eventos e encontros que o Ministério dos Coroinhas local e geral a promover.

Art. 34 - A investidura poderá ser feita nas respectivas comunidades que o candidato à coroinha irá servir, ou pode
ser feito todos na paróquia. Isto dependerá de qual o modelo de organização se encaixa como foi colocado no artigo
13; e se tem condições pastorais de se fazer todos juntos, ou em cada comunidade. Assim isto será discutido no
Núcleo de Articulação do Ministério de Coroinhas(NAMICO) de cada paróquia em comunhão com pároco e o
vigário.

Art. 35 - A coordenação dos coroinhas antes da investidura deve promover um retiro espiritual afim de ter um
aprofundamento espiritual para tanto. Fica obrigatório os candidatos a coroinha participarem, o contrário se
impedirá a sua investidura, salvo com uma justificativa adequada, por algum motivo de carência pastoral a
coordenação não conseguir promover este retiro.

Art. 36 - O(a) candidato(a) a coroinha que não estiver de acordo com este código e o que ele rege culminará com
sua impossibilidade de realizar sua investidura e sua admissão oficial, assim se seguirá para seu impedimento para
a investidura, cuja a análise e deliberação da mesma é de competência do coordenador e do padre:

I. O(a) candidato(a) a coroinha que não estiver presente na missa de investidura e não ter justificativas para a
ausência impossibilitará sua futura investidura em outra missa próxima;

II. O(a) candidato(a) a coroinha que não se apresentar para o Sacramento da Reconciliação nas vésperas de sua
investidura impossibilitará o mesmo de realizar sua investidura;

III. Não tiver maturidade humana ou espiritual para tanto;

IV. O(a) candidato(a) a coroinha da Arquidiocese de Fortaleza não poderá servir paramentado em nenhuma
condição até que seja devidamente investido;

V. O(a) candidato(a) a coroinha que desobedecer o parágrafo anterior será advertido verbalmente e fraternalmente
pela Coordenação de seu respectivo grupo e pela Articulação do Ministério;

VII. O(a) candidato(a) a coroinha que obter de seus coordenadores parecer negativo impossibilitara-lo(a) de
realizar sua investidura, devido o não cumprimento da formação ou outros motivos apresentados nestes regimento.

VIII. O(a) candidato(a) a coroinha que obter qualquer um parecer negativo(por exemplo, que não via fazer
investidura, que não precisa mais fazer a formação) e achar injusto de seu coordenador, ou qualquer forma de abuso
de autoridade deve procurar o coordenador pastoral ou o padre;

8
IX. Se no dia investidura não comparecer trajado com o uniforme oficial da Arquidiocese, seja parcialmente ou
completamente, salvo por um motivo muito justo que deve ter o parecer positivo do pároco(isto é uma exceção
para um ou duas pessoas, não é para todos, se for para um grande número só se investirá quando todos obterem os
trajes)

CAPITULO III – PROCESSO DE FORMAÇÃO E ACOMPANHAMENTO


DOS COROINHAS

Art. 37 – O coroinha em serviço deve procurar o caminho de santidade, pela vida sacramental, pelas boas obras, e
anunciando Jesus Cristo sentido de sua vida.

Art. 38 – Características principais do coroinha é a discrição, a simplicidade, o decoro e a alegria. São estas
virtudes que são matrizes e a alma do ser coroinha, sem ela não existe este ministério naquele que serve, pois elas
todas são só alcançadas quem está diariamente em busca da santidade e do seu amigo que é Jesus. É inerente quem
viva no serviço da missa no acolitato, se preencher dos bens espirituais, e procura em seu servir o orar na
missa(“serviço orante”), na piedade popular, a oração que edifica não só seu serviço, mas todos que estão na Igreja
e fora dela, ou seja, orar torna-se o servir(“orante no serviço”).

Art. 39 – Além das práticas espirituais, o coroinha deve buscar o conhecimento da fé e os fundamentos dela, afim
de servir e adorar no ato do serviço e na vida cotidiana “ato principal da virtude da religião com o qual os homens
se ordenam retamente, se orientam oportunamente para Deus e livremente se consagram ao culto, têm necessidade
da meditação das realidades sobrenaturais e das práticas espirituais(...)todo ato da vontade pressupõe o exercício da
inteligência e, antes que se conceba o desejo e o propósito de dar-se a Deus por meio do sacrifício, é absolutamente
necessário o conhecimento dos argumentos e dos motivos que levam à religião” (Mediador Dei, 29). Por estas
razões, se faz necessário uma catequese para aqueles que são veteranos, pois a outras dimensões do serviço
doutrinal-liturgico-humano-espiritual que não foram exploradas quando candidato, como prossegue do artigo 18,
mas que deve ser visto oportunamente. Assim o conteúdo obrigatório para a catequese para coroinhas da
Arquidiocese de Fortaleza:

1. Litúrgica: a. Revisão dos assuntos do artigo 18, de modo a selecionar os temas relevantes para formação do
coroinha 8 ; b. Mistagogia 9 do Crisma e sua estrutura cerimonial; c. Mistagogia do Matrimônio e sua estrutura
cerimonial; c. Mistagogia dos sacramentos da ordem, da penitência e unção dos enfermos, c. Mistagogia do
Semana Santa e do Tríduo Pascoal, e sua estrutura cerimonial; d. Missa estacional e sua estrutura;
Obs: dos itens b ao d, devem serem feitos ensaios afim que coroinhas saibam suas funções em cada momento da
cerimônia.

2. Doutrina da Igreja: a. A Igreja faz a veneração dos Santos e de Nossa Senhora; b. A moral cristã católica; c. Os
pecados veniais, mortais e contra o Espírito Santo; Igreja e os Direitos humanos; e outros temas relacionados;

3. Humana-espiritual: a. Podemos ser santos ainda nesta vida? Quais são os passos para a santidade?; b. A Lection
Divini; c. É possível ter um namoro santo?; d. Como amar a Deus sobre todas as coisas frente os ídolos de hoje?; e.
Como amar o próximo como a si mesmo, se não tenho amor a mim, como chegar o amor interior pelo amor a
Deus?; Como amar o próximo como a si mesmo, se a lei do mundo é “cada um por si e Deus por todos 10”?; e
outros temas afins

8 Se já sabe qual o nome de cada objeto sagrado, torna-se desnecessário dá este conteúdo a não que não tenha aprendido direito o
se esqueceram, por exemplo.
9 Educação da fé e evangelização, que faça o cristão penetrar mais intimamente nos mistérios sagrados.
No caso do Crisma e outros seria dizer o que é crisma, por que precisamos dele, que perpassa um transmissão não só educativa mais de
pregação e formação cristã que leve a experiência do mistério do Senhor relacionados com o Crisma, por exemplo.
10 Frase da obra Macunaima.

9
4. Bíblico: a. Pode usar um livro da bíblia para ser estudo por um período ou ver as histórias do antigo e do novo
testamentos; ou qualquer outra forma de metodologia aonde possa se fazer um estudo bíblico;

Art. 40 – Como já foi dito, só pode servir após a investidura, casos extraordinário observe o próxio artigo.

Art. 41 – Quem é vocacionado, ou seminarista, poderá acolitar em qualquer lugar da Arquidiocese como acólito
temporário;

Art. 42 – O tempo de duração do ministério de coroinha é de 1 ano, acabado o prazo perde o direito do ministério.
Contudo, bastando participar da catequese direcionada para coroinha ganhar o direito de uma nova investidura, não
precisando participar daquela catequese para candidatos 11.

Art. 43 – Casos extraordinários sobre o serviço e investidura, que não está dentro de nenhum impedimento
proposto no Regimento, se prosseguirá do seguinte modo 12:; a. Se perdeu o dia da investidura, por motivo de
doença, ou outra justificativa justa deverá marcar sua investidura imediatamente mesmo que seja ele sozinho; b.
Caso saia e volte dentro do período de serviço, se saiu por motivo justo poderá retornar suas atividades
normalmente devendo comunicar ao sacerdote e com o consentimento do coordenador, mas dentro de um período
de 3 meses no máximo, ultrapassando este período perde o direito de serviço; c. Caso saia e volte fora do período
de serviço, ou perdeu o direito de servir por extrapolar os 3 meses do item anterior, ou devido uma punição descrito
nos artigos deste capítulo, o coordenador vai julgar se possui conhecimento e habilidade para o serviço, basta se
formar na catequese para coroinhas, terminado o período faz a reinvestida, porém não servi até lá, caso contrário,
deve começar do zero inserindo na catequese de candidatos;

Art. 44 – O limite de idade para fazer a investidura pela primeira vez é 15 anos, mas fica livre para fazer novas
investiduras até os 18 anos, mas chegando a esta idade fica suspenso de novas investidura. No entanto, por meio
das restrições que vão apresentadas abaixo, é possível revestir mesmo tendo mais de 18 anos por deliberação do
sacerdote pelos seguintes motivos:

I. Por carência pastoral, tanto humana, como de pessoas qualificadas para isto;

II. Se o pároco ver como necessário a presença daquela pessoa no meio, pois de alguma forma ele possui vocação
religiosa, ou outra, mas precisa de tempo para se encontrar. Para isto deixe no ministério com a orientação e
supervisão do sacerdote, e não mais do coordenador;

III. Caso inexista, um grupo que ele não possa ou foi acolhido. No entanto com a experiência do ministério que seja
instigado pelo sacerdote e pelo coordenador a montar um grupo de jovens, ou de música, ou de estudo bíblico, ou
litúrgico e etc. A fim que possa deixar o ministério.

Art. 45– Façamos a lembrança que o caso descrito a cima é um exceção, normalmente quando o jovem está
completando os 16 anos, pensa deixar o ministério o seguir outra carreira. Que demonstra que saída é algo caso
natural, porém a permanência pode ser tanto fruto de uma vontade humana, mas pode ser de Deus. Por isso, cuide o
coordenador e especialmente o sacerdote investigar isto. Se for vontade humana de vê ser coibido e orientado para
outra pastoral, se for divina cuide de orientá-la para outros ministérios como de sacristão ou mestre de cerimônia
ou ser formador, afim que o ministério de coroinha e toda paróquia cresça. E todo este processo descrito acima seja
um meio de transição e não de um eterno retorno por pura vontade humana, mas que seja ouvida mesmo assim
sempre a vontade de Deus.

11 Óbvio que por carência ou outro problema pastoral, se não dá para ter dois grupos(candidatos e coroinhas), o coroinha deve
participar daquela catequese dada ao grupo de coroinhas, mesmo que seu conteúdo seja de candidato, e já tenha visto. Que estes se sintam
estimulados a contribuir na formação dos novatos.
12 O coordenador irá fazer uma avaliação primeiro humana analisando os motivos do retorno se por vaidade ou algo parecido fica
já barrado

10
Art. 46 – Estes jovens, que entre os coroinhas desempenham um certo grau de liderança, ou de conhecimento
litúrgico e outras dimensões como espiritual , devem serem estimulados a exercerem outras atividades dentro do
grupo de coroinhas, seja para dá formação, para fazer a ata, ou tocar uma música. Tudo isto afim que tanto Deus
seja louvado, como por Deus o ministério cresça. Em especial, aproveite os que completaram 18 anos para formar
uma equipe de formadores do grupo da comunidade ou paroquial a fim que não dispersão

Art. 47 – Ao chegar aos 3 anos de ministério aproximadamente, sacerdote junto ao coordenador deve estimulá-lo
para a descoberta de sua vocação.

Art. 48 – Quanto ao serviço do altar, deve o coroinha fazer suas atividades de modo que possa manter o ambiente
de harmonia e oração na igreja, na sacristia e em qualquer lugar aonde esteja exercendo seu ministério. Seja
pontual e aja com decoro, simplicidade e alegria tudo que fizer. Obedeça a escala que foi colocada na reunião de
coroinhas. E faça as funções indicadas neste regimento.

Art. 49 – Quanto a vestimenta, deve ser usado no exercício do ministério a farda oficial da Arquidiocese, outros
acessórios como brincos e maquiagens poderão a ser usados deste não cause escândalo e chame a atenção dos
olhares, cabendo ao coordenador e ao padre deliberar para tal.

Art. 50 - Só somente só poderá servir ao altar os coroinhas que estejam devidamente escalados, investidos e
reinvestidos devidamente paramentados com o uniforme do Ministério dos Coroinhas da Arquidiocese.

Art. 51 - O coroinha possui os seguintes direitos:

I. Ter acesso aos conteúdos do programa de formação para coroinha que o RIC dirigiu, que deve ser dado por seu
coordenador ou quem ele delegue. E ainda, de orientação espiritual, litúrgica e doutrinal também por seu
coordenador;

II De proteção a integridade física e mental que é de responsabilidade, respectivamente prioritária, tanto do


coordenador, da comunidade e da paróquia ou área pastoral a qual reside;

III. De auxílio financeiro para custear a comprar de livros, fardamento e dentre outros. Isso caso seja de uma
família carente e que não possa fazer isto. Assim deve custear tanto completo ou parcial primeiramente a
comunidade em que vai servir, ou depois sua paróquia ou área pastoral caso a comunidade seja de missão ainda;

IV. De opinar sobre a formação com direito sobre a implementação de tópicos de cada temática, ou meios que
facilite sua compreensão a fim de ser possível sua compreensão daqueles conteúdos propostos no programa de
formação para candidato à coroinha.

V. De requerer o direito de fazer formação em outra comunidade dentro da paróquia( ou área pastoral), caso não
tenha formação para coroinha em sua comunidade ou setor da paróquia.

Art. 52 - O coroinha possui os seguintes deveres:

I. Participar das catequeses para este ministério, se faltar é por um motivo justo 13, que devem ser explicadas ao
coordenador. Contudo, estas faltas justificadas não pode ultrapassar 10% dos encontros de formação, pois se assim
acontecer, perde o direito de investidura. E os encontros devem ser recuperados. Se não for por um motivo vulgar
deve ser desligado do processo;

II. Respeitar e obedecer o coordenador, como também o ministro ordenado;

13 Como doença, um trabalho na escola que deve fazer etc.

11
III. Respeitar as pessoas da comunidade tratando com gentileza, decoro e discrição;

IV. Adquirir o fardamento, as alfais litúrgicas oficiais da Arquidiocese de Fortaleza, e outros custeios como de
livros etc.

Art. 53 – É de competência do coordenador e do padre no que diz respeito em deliberar sobre os deveres e direitos
dos coroinhas: analise, zelo e execução.

Art. 54 - A investidura poderá ser feita nas respectivas comunidades onde coroinha está servindo, ou pode ser feito
todos na paróquia. Isto dependerá de qual o modelo de organização se encaixa como foi colocado no artigo 13; e se
tem condições pastorais de se fazer todos juntos, ou em cada comunidade. Assim isto será discutido no Núcleo de
Articulação do Ministério de Coroinhas(NAMICO) de cada paróquia em comunhão com pároco e o vigário.

Art. 55 - A coordenação dos coroinhas antes da investidura deve promover um retiro espiritual afim de ter um
aprofundamento espiritual para tanto. Fica obrigatório os candidatos a coroinha participarem, o contrário se
impedirá a sua investidura, salvo com uma justificativa adequada, por algum motivo de carência pastoral a
coordenação não conseguir promover este retiro.

Art. 56 - O(a) coroinha que não estiver de acordo com este código e o que ele rege culminará com sua
impossibilidade de realizar sua investidura e sua admissão oficial, assim se seguirá para seu impedimento para a
investidura:coroinha que não estiver de acordo com este código e o que ele rege culminará com sua
impossibilidade de realizar sua investidura e sua admissão oficial, assim se seguirá para seu impedimento para a
investidura, cuja a análise e deliberação da mesma é de competência do coordenador e do padre:

I. O(a) coroinha(a) a coroinha que não estiver presente na missa de investidura e não ter justificativas para a
ausência impossibilitará sua futura investidura em outra missa próxima;

II. O(a) coroinha(a) a coroinha que não se apresentar para o Sacramento da Reconciliação nas vésperas de sua
investidura impossibilitará o mesmo de realizar sua investidura;

III. Não tiver maturidade humana ou espiritual para tanto;

IV. O(a) coroinha(a) a coroinha da Arquidiocese de Fortaleza não poderá servir paramentado em nenhuma condição
até que seja devidamente investido;

V. O(a) coroinha(a) a coroinha que desobedecer o parágrafo anterior será advertido verbalmente e fraternalmente
pela Coordenação de seu respectivo grupo e pela Articulação do Ministério;

VII. O(a) coroinha(a) a coroinha que obter de seus coordenadores parecer negativo impossibilitara-lo(a) de realizar
sua investidura, devido o não cumprimento da formação ou outros motivos apresentados nestes regimento.

VIII. O(a) coroinha(a) a coroinha que obter qualquer um parecer negativo(por exemplo, que não via fazer
investidura, que não precisa mais fazer a formação, que não irá servir por um mês) e achar injusto de seu
coordenador, ou qualquer forma de abuso de autoridade deve procurar o coordenador pastoral ou o padre;

IX. Se no dia investidura não comparecer trajado com o uniforme oficial da Arquidiocese, seja parcialmente ou
completamente, salvo por um motivo muito justo que deve ter o parecer positivo do pároco(isto é uma exceção
para um ou duas pessoas, não é para todos, se for para um grande número só se investirá quando todos obterem os
trajes)

Art. 57 - Não será admitido em hipótese nenhuma o desrespeito por gestos, palavras e atitudes ao Corpo Eclesial
de nossa Igreja e também aos seus respectivos coordenadores e pessoas responsáveis por ofícios particulares nas
respectivas paróquias e áreas pastorais, sendo em caso de violação deste artigo, tomada as devidas consequências

12
punitivas sobre o responsável pela posição indecorosa.

Art. 58 - Os Coroinhas deverão estar de acordo com este RIC para sua permanência no Ministério dos Coroinhas,
caso contrário, serão afastados de suas funções.

Art. 59 - O Coroinha que for afastado de suas funções litúrgicas, por deliberação descrita no artigo anterior só
poderá voltar as suas funções normais na próxima reinvestidura que houver, mediante consenso e decisão positiva
dos membros da Núcleo de Articulação do Ministério dos Coroinhas e do pároco.

CAPITULO IV – SOBRE A COORDENAÇÃO, SUA ORGANIZAÇÃO E MEMBROS COM FUNÇÕES


COORDENATIVAS BUROCRÁTICAS.

Art. 60 - O coordenador dos coroinhas na paróquia é o pároco e é coordenado com ele o vigário e o diácono. No
entanto, partilha esta função com seus colaboradores que formam o que chamamos de Núcleo de Articulação do
Ministério de Coroinhas. Se for o primeiro caso descrito no artigo 14, o NAMICO é formado pelos coordenadores
de coroinhas de cada comunidade, que colabora a função de pastor que é o sacerdote. Do mesmo vale para o
segundo caso descrito no artigo 14, o NAMICO possui mais a natureza de uma equipe do que uma colaboração
entre coordenadores. Quanto para um como para o outro deve salvaguardar que tenha pelo menos um secretário e
coordenador geral que é o pároco, ou quem ele delegar para exercer esta função (que pode ser um seminarista, um
diácono, ou uma pessoa entre os coordenadores). Outras funções dependerão do coordenador geral, que delegará
aos membros do NAMICO, conforme as necessidades reais.

Art. 61 - Nesses modos, fica regulamentada a estrutura das coordenações, organizações e membros com funções
coordenativas burocráticas: suas eleições, seus impedimentos nos grupos de coroinhas das comunidades de nossas
paróquias, afim de que haja critérios de escolha e uniformidade para todos os grupos de coroinhas.

I. Cada grupo terá uma coordenação formada, de no mínimo, um Coordenador(a) e um Secretário(a), podendo
se estender a um terceiro membro de coordenação, um tesoureiro(a). Isto não impede a formação de outras funções
coordenativas, porém elas devem ser delegadas pelo coordenador aos membros do grupo; claro que se achar
conveniente a organização particular do grupo.

II. O mandato terá duração de 3 anos, podendo ser reeleito somente por mais um mandato de 3 anos;
terminando este ultimo não poderá mais ser reeleito na mesma função coordenativa, a não ser que o sacerdote
assim queira até que resolva este caráter provisório;

III. A Eleição será por voto aberto e somente terá direito ao voto os membros atuantes no grupo de coroinhas.

IV. Serão eleitos os membros da coordenação que obtiverem a maioria simples, ou seja, a metade mais um.

V. Para o exercício da coordenação do grupo de coroinhas podem ser admitidas pessoas que não são
diretamente do grupo, ou seja, que sejam agentes de pastoral da respectiva paróquia ou área pastoral e de
preferência da própria comunidade do grupo, porém sempre será prioritário que seja um coroinha ou ex-coroinha
uma da necessidade um conhecimento específico para este ministério. Sendo que este terá que passar previamente
pelo parecer da Articulação Geral do Ministério dos Coroinhas da respectiva paróquia ou áreas pastoral.

VI. O grupo que estiver sob a coordenação de algum agente que não é original do grupo de coroinhas, será
informado antecipadamente pela Articulação do Ministério dos Coroinhas sobre os motivos que levaram a tal fato
na história do respectivo grupo.

VII. A Articulação do Ministério dos Coroinhas terá que ser informada previamente das eleições nos respectivos
grupos, como também dos membros escolhidos para assumir o biênio de coordenação.

13
VIII. Toda decisão da coordenação ou de algum de seus membros que altere a dinâmica normal do grupo ou de
outros, como também do Ministério dos Coroinhas, terá que ser informado antecipadamente a Articulação do
Ministério para que ela possa estar de acordo com as futuras mudanças ou alterações.

Art. 62 - O coordenador de coroinhas deve procurar em sua prática diária, os exercícios espirituais, e as práticas da
caridade afim de que tenha uma postura daquele que leva em seu coração Cristo.

Art. 63 - DO COORDENADOR(A): Fica regulamentado os critérios e as funções exatas de cada membro da


coordenação de nossos respectivos grupos de coroinhas.

I. Para ser eleito coordenador é necessário que tenha pelo menos dois anos de caminhada no grupo de
coroinhas ou em qualquer outro grupo da respectiva paróquia ou área pastoral.

II. Tenha capacidade de liderança e senso comunitário.

III. Esteja disposto a trabalhar em comunhão com ao Núcleo de Articulação do Ministério dos Coroinhas, com
sua própria coordenação.

IV. Que esteja de acordo com este Regimento Interno do Ministério dos Coroinhas da Arquidiocese de
Fortaleza.

V. Que tenha humildade diante do grupo.

VI. Que demostre amor ao grupo e a cada um dos membros.

VII. Que tenha disponibilidade e pontualidade nas reuniões do próprio grupo, da Articulação do Ministério e do
Conselho Pastoral de sua respectiva paróquia ou área pastoral.

VIII. Que tenha dinamicidade para o desempenho dos encontros desenvolvidos em seu grupo de Coroinhas.

IX. Responsável pelo dialogo do Grupo com a Articulação do Ministério, como também porta-voz da
Articulação do Ministério com o próprio grupo.

X. Responsável por fazer valer os paradigmas expostos neste Regimento Interno dos Coroinhas – RIC, sendo
também responsável pelo não cumprimento do mesmo.

XI. Responsável pelo cumprimento da escala de serviço litúrgico de cada Coroinha, sendo também responsável
pelo não cumprimento do mesmo.

XII. Que exerça sua coordenação em acordo com os princípios expostos no deste Regimento Interno dos
Coroinhas – RIC.

XIII. O Coordenador terá que reunir sempre com os seus companheiros de coordenação para elaboração e repasse
da pauta de reunião do seu respectivo grupo.

Art. 64 - DOS IMPEDIMENTOS DE COORDENADOR: O Coordenador é aquele que exerce sua função em
conjunto com toda comunidade paroquial e jamais estará tomando decisões de forma individual e egocêntrica:

I. O coordenador só poderá faltar, sem justificativa, durante o período de um ano das reuniões de sua
competência apenas três vezes.

II. Serão faltas sem justificativas aquelas que não foram comunicadas ao coordenador pastoral ou a algum de
seus companheiros de coordenação no prazo de 24h.

14
Art. 65 - O Coordenador dos grupos de Coroinhas não poderá exercer outra coordenação em nenhuma outra
pastoral ou grupo, salvo o parecer positivo do coordenador pastoral ou geral sobre o assunto. Contudo, o próprio
coordenador pastoral não poderá exercer outras coordenações.

Art. 66 - Terá seu mandato suspenso pela Articulação dos Coroinhas nos casos seguintes:

I. Ter 3 faltas sem justificativa a cada um das reuniões e encontros de sua competência(seja o conselho da
comunidade, do seu grupo que é responsável, do NAMICO e da arquidiocese);
II. Falta de cooperação com o NAMICO, com a comunidade e com o grupo que lhe é responsável;
III. Não comprometimento com os termos deste RIC;
IV. Promoção de mal estar entre os membros do seu grupo ou de outros grupos de Coroinhas;
V. Não exercício legal de sua função coordenativa;
VI. Não ter competência para exercer a função;

Art. 67 – A análise e a deliberação do parecer caberá ao conselho de cada comunidade e o coordenador pastoral.
Caso os dois não entrem em um concesso, será o padre que dará o parecer.

Art. 68 - O coordenador possui as seguintes dimensões, ele é: orientador espiritual-humano, formador, e


articulador pastoral.

I. Orientador espiritual, porque vai apontar caminhos que levam o jovem achar seu sua espiritualidade, ou resolver
problemas do sentido humano, como problemas com relacionamento em casa com os pais, na escola e outros; não
só apontar, mas estimular a promoção da resolução destas coisas( por exemplo, espiritualmente poderia fazer r um
evento para adoração do santíssimo, ou humano, seria a promoção de uma conversa franca dos pais e do coroinha
ou candidato, caso tenha um problema familiar);

II. Formador, porque ele é quem fica responsável de instruir liturgicamente, doutrinariamente, biblicamente e
humano-espiritualmente os membros do grupo;

III. Articulador pastoral, porque ele é quem fica responsável divide as escalas, fazer a divisão de tarefas, dá
orientação para melhoria do serviço de cada coroinha (acertos e erros), preparar, cuidar e encaminhar os coroinhas
para os eventos de coroinhas do grupo, da paróquia, ou outro. Ou outras tarefas afins dessas 14;

14 Se expressa aqui aquilo que é de competência de toda Coordenação, com todas as suas outras funções coordenativas, dos Grupos de Coroinhas
da Arquidiocese de Fortaleza.

I. Consultar a Articulação do Ministério local e arquidiocesana, ao Pároco, ao Vigário ou Diáconos sobre ações particulares de
referência geral aos coroinhas.
II. Tomar decisões após consulta e consentimento do Grupo.
III. Delegar funções e tarefas aos membros do Grupo, possibilitando a participação efetiva e a aprendizagem litúrgica.
IV. Orientar as funções dos coroinhas.
V. Apresentar propostas de trabalho para apreciação do Grupo.
VI. Possibilitar a participação.
VII. Firmar os laços de união do Grupo entre si, com sua Arquidiocese, Paróquia, Área Pastoral, seus coordenadores, Pároco, Vigário e
Diácono.
VIII. Promover reuniões, formações, retiros, círculos de estudos, ensaios, eventos ligados ao desenvolvimento do Grupo.
IX. Envolver o Grupo nas atividades comunitárias e pastorais.
X. Acompanhar o desempenho de cada membro do Grupo.
XI. Desenvolver a espiritualidade do Grupo.
XII. Responder pelo Grupo junto aos seus coordenadores, Pároco, Vigário e Diácono.
XIII. Representar o Grupo em reuniões do Conselho Pastoral de Comunidade.
XIV. Manter informado a Articulação do Ministério sobre as ações do Grupo.
XV. Observar o cumprimento da escala.
XVI. Prestar contas da situação financeira do Grupo a cada mês.
XVII. Responder perante a Articulação do Ministério pela parte financeira do Grupo.

15
Art. 69 - O coordenador poderá divide suas responsabilidades descritas no artigo anterior com outros, por exemplo,
por não ter conhecimento em uma determinada matéria poderá chamar outra(s) pessoa(s) para dá aquele assunto;
poderá delegar alguém para ir a uma reunião que não poderá comparecer; ou só para promover o surgimento de
lideranças, ele pode deixar para que dos membros dê a formação (claro com sua supervisão e acompanhamento) ou
faça alguma outra função coordenativa que articula os coroinhas sobre a supervisão do mesmo coordenador.

Art. 70 - Nos casos em que toda coordenação tenha suas funções coordenativas suspensas pelo Núcleo de
Articulação Geral do Ministério dos Coroinhas. A Articulação Geral terá que assumir o respectivo grupo até que
busque alguma alternativa de coordenação própria temporária ou definitiva de acordo com o período de gestão.

Art. 71 - Toda a Coordenação é responsável pelo bom desenvolvimento do grupo e seus respectivos membros,
como também responsáveis pela dinâmica normal de compromisso junto ao Ministério dos Coroinhas da respectiva
Paróquia ou Área Pastoral.

Art. 72 - DO SECRETÁRIO(A): Fica regulamentado os critérios e as funções exatas de cada membro da


coordenação de nossos respectivos grupos de coroinhas.

PARAGRAFO ÚNICO - Estar decidido que os critérios para eleição e suas respectivas funções do secretariado
dos grupos de coroinhas serão os mesmos adotados para eleição do Coordenador(a) como no exposto do Art.: 2º
com seus respectivos pontos subsequentes com a configuração necessária para Secretário(a).

Art.: 73 - O Secretariado é responsável de tomar notas das possíveis observações dos membros como também seu
repasse para seus companheiros de coordenação e ao grupo como todo.

Art. 74 - O Secretariado, nos caso dos grupos que adotarem esta ferramenta, estar responsável de elaborar a Ata de
cada encontro do seu respectivo grupo de Coroinhas, devendo ele a leitura da mesma em cada seguinte encontro
feito no referente grupo.

I. O Secretariado é responsável pela elaboração de fichas e renovação dos dados dos coroinhas de seu
respectivo grupo.
II. O Secretariado é responsável pela efetivação do encontro elaborado em pauta pela coordenação que
compõe.

Art. 66 - Em caso de suspensão do coordenador ou desistência de sua função coordenativa, automaticamente


assumirá o Secretário(a) o posto de Coordenador sem impedimentos de outras circunstâncias.

Art. 75 - Fica de responsabilidade do Secretário(a) a elaboração e efetivação da ata de presença que deverá ser
apresentada nos encontros mensais convocados pela Articulação do Ministério dos Coroinhas.

Art. 76 - DO TESOUREIRO(A): Fica regulamentado os critérios e as funções exatas de cada membro da


coordenação de nossos respectivos grupos de coroinhas.

PARAGRAFO ÚNICO - Estar decidido que os critérios para eleição e suas respectivas funções da tesouraria dos
grupos de coroinhas serão os mesmos adotados para eleição do Coordenador(a) como no exposto do Art.: 2º com
seus respectivos pontos subsequentes com a configuração necessária para Tesoureiro(a).

I. A Tesouraria é responsável pelo repasse mensal da prestação de conta para o seu respectivo grupo como
também a Articulação Geral do Ministério dos Coroinhas de sua respectiva paróquia ou área pastoral.

II. A Tesouraria é responsável de idealizar e promover projetos e atividades em prol de arrecadação financeira
para o respectivo grupo e consequentemente ao caixa comum do Ministério da cada paróquia ou área pastoral se
houver.

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Art. 77 - Em caso de suspensão do coordenador e do secretário ou desistência de suas funções coordenativas,
automaticamente assumirá o Tesoureiro(a) o posto de Coordenador sem impedimentos de outras circunstâncias.

CAPITULO V – SOBRE OS GRUPOS DE COROINHAS, SUA ORGANIZAÇÃO E OUTRAS


DETERMINAÇÕES.

Art. 78 - O tripé do grupo de coroinhas: formação (catequese), preparação (divisão de tarefas e escalas) e ensaios
(simulação das funções das celebrações litúrgicas). O como vai se organizar dentro destas três dimensões fica a
critério de cada coordenador e/ou Núcleo de Articulação do Ministério de Coroinhas, mas sempre em comunhão e
obediência com o pároco e com vigário.

Art. 79 – Como foi falado pode haver três distensões de grupos: o grupo paroquial que é formado por todos os
coroinhas (ou dos grupos de coroinhas das comunidades), o grupo de coroinhas da comunidade, e o grupo de
candidatos que pode ser de cada comunidade ou paroquial.

Art. 80 - Apesar de ser uma forma de catequese para um serviço litúrgico, os coroinhas têm autonomia, não sendo
submetida a pastoral litúrgica nem catequética nem de jovens, porém faz parte das duas primeiras e ter o perfil da
última, não sendo assim superior a elas, simplesmente ter uma harmonia entre elas. O grupo de coroinhas e
candidatos tem seu caráter voltado para pastoral vocacional, por isso, deve ser visto, oportunamente, momentos
juntos, a fim de orientar para diversas vocações dentro da Igreja.

Art. 81 - É regulamentado a contingência de cada grupo de Coroinha da Arquidiocese de Fortaleza, como também
os deveres e objetivos de forma coletiva de cada grupo de Coroinha.

I. A contingência de cada grupo de Coroinha estará a critério de cada coordenação e da dinâmica coletiva dos
respectivos grupos.

II. O ingresso de candidatos a Coroinhas nos respectivos grupos será de acordo com as normalidades locais de
cada paróquia. Impossibilitando assim o ingresso de novos membros antes ou depois do período estabelecido por
cada paróquia e área pastoral.

III. Para o devido ingresso dos coroinhas, as coordenações deverão levar em consideração as Orientações do
Regimento Interno para Admissão de Candidatos a Coroinhas da Arquidiocese de Fortaleza.

Art. 82 - Cada grupo terá que elaborar de forma criativa ou como pensar conveniente a divulgação, convite e
inscrição dos novos membros para Coroinhas de sua respectiva Paróquia e Área Pastoral, respeitando
fundamentalmente o período de inscrição estabelecido.

PARAGRAFO ÚNICO - Cada grupo terá que prestar informação dos dados pessoais e religiosos de cada membro
nos seus respectivos grupos a Articulação do Ministério de Coroinhas na data marcada previamente pela mesma
Articulação.

Art. 83 - Cada grupo participará de forma ativa e prioritária do caixa comum do Ministério dos Coroinhas, tendo
que todo mês prestar contas das entradas e saídas do capital financeiro, como também formalizar com sua
contribuição mensal ao caixa comum do Ministério dos Coroinhas, sob a supervisão do Núcleo de Articulação do
Ministério.

PARAGRAFO ÚNICO - Se porventura exista algum grupo que não tenha a função coordenativa de Tesoureiro
não impedirá esse grupo de contribuir mensalmente ao Caixa Comum do Ministério, como também sua prestação
de contas ao Núcleo de Articulação do Ministério dos Coroinhas.

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Art. 84 - A Contribuição deverá ser feita mensalmente em data previamente marcada pela Articulação do
Ministério e será no valor estabelecido em sua respectiva paroquia.

Art. 85 - Os respectivos grupos de Coroinhas deverão juntamente com ao Núcleo de Articulação do Ministério dos
Coroinhas formularem estratégias de elaboração e fiscalização das escalas litúrgicas de cada membro em serviço
acolital.

Art. 86 – Nos eventos de reunir os grupos de Coroinhas de toda Arquidiocese de Fortaleza, se reunirá nos dias e
períodos pré-agendados pelas coordenações, considerando a dinâmica cronológica de cada membro ingresso.

I. Não terá duração máxima para o desenvolvimento dos encontros, contudo que sejam preparados conforme
as diretrizes escritas neste Regimento: Acolhida; Oração Inicial; Evangelho da Semana; Partilha; Dinâmica; Breve
Partilha; Espaço Aberto; Escalação; Avisos; Oração Final.

II. A ordem das diretrizes expressas para os encontros não tem que necessariamente seguir este cronograma,
porém necessariamente deverá conter as orações iniciais e finais, como também o Evangelho da Semana, sua
partilha e por fim a assinatura da ata de presentes se assim pensar necessária.

Art. 24 - Todo Encontro dos respectivos grupos de coroinhas deverá ter uma ata de presença, tendo que assinar no
final da reunião os membros presentes.

I. Esta ata de presença deverá ser apresentada aos membros da Articulação dos Coroinhas mensalmente nas
reuniões convocadas pela Articulação do Ministério dos Coroinhas.

II. A regularidade da presença dos Coroinhas dos respectivos grupos no serviço litúrgico do altar deverá ser
apresentada em ata à Articulação do Ministério dos Coroinhas nas reuniões próprias das coordenações de grupo de
coroinha.

Art. 25 - As Escalações de todos os grupos de Coroinha deverá ser mensal, tendo que enviar a Escala para o Email
do Ministério dos Coroinhas até o final do mês anterior ao mês escalado.
CAPITULO V – SOBRE O CERIMONIÁRIO.

Art. 87 – Assim coloca o IGMR ( 2002, 106): “É conveniente, ao menos nas igrejas catedrais e outras igrejas
maiores, que haja algum ministro competente ou mestre de cerimônias, a fim de que as ações sagradas sejam
devidamente organizadas e exercidas com decoro, ordem e piedade pelos ministros sagrados e os fiéis leigos”. No
IGMR do ítem 100 ao 107, são descritas funções que podem serem feitas por leigos. Daí se presume que esta
função além de ser feita por clérigos, ou até seminaristas, podem serem feitas por leigos. Por isto, não é errado
leigos assumirem esta função. E há o hábito na Igreja, não só desta função existir em Igrejas maiores, mas também,
nas paróquias, aonde são tão necessários. Por isto, por meio desta fica instaurado na Arquidiocese de Fortaleza, que
em cada paróquia terá um grupo de cerimoniários que serão requisitos para admissão como candidato ao
cerimoniário:

I- Que tenha idade mínima de 15 anos;


II- Que tenha feita iniciação cristã(batismo, crisma e eucaristia);
III- Que tenha sido coroinha pelo menos 3 anos, mas poderá aceitar pessoas que nunca foram coroinhas.
Contudo, devem ter no mínimo 3 anos em sua pastoral;
IV- Que não use o ministério para promoção própria ou para fins maléficos que ferem a fé cristã;
V- Que tenha tempo para fazer o curso de formação ao cerimoniário;
VI- Que possua boa reputação na comunidade aonde reside;
VII- Que tenha costume de dá formação, ou tenha alguma liderança no grupo que atuou;

Art. 88 – Como será aceito também pessoas que nunca foram coroinhas, por entender que este ministério é
diferente do coroinha, porém precisa das mesmas competências e conhecimentos de coroinhas que são mínimas

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para ele exercer, deve ser feito uma seleção tanto com os que já foram coroinhas como estes que nunca foram, cujo
o conteúdo é justamente aquele para candidato a coroinha proposto do RIC.

Art. 89 – A formação para os candidatos a cerimoniários será ministrada, organizada e de responsabilidade dos
membros grupo de cerimoniários da paróquia, e fica da responsabilidade do coordenador(mestre de cerimônias)
orquestrar este processo. Claro que poderá chamar outras pessoas como seminaristas, sacerdotes, cerimoniários de
outras paróquias, ou pessoas de confiança para ministras os encontros da formação para candidatos a cerimoniário.
Quem é da comissão de formação dos candidatos fica isento das atividades e formações a nível paroquial, mas
não arquidiocesano.

Art. 90 – O conteúdo da formação deve contemplar os seguintes eixos: A. litúrgico(que devem ser explorados os
documentos: IGMR, Instrução Redemptionis Sacramentum, e o Cerimonial dos Bispos); B. Doutrinal(que devem
ser visto obrigatoriamente 1ª e 2ª parte do CIC, ou os respectivos no Youcat ou compêndio); C. Pastoral(construção
de um cerimonial, as funções e atribuições do cerimoniário dentro da missa, e outros temas afins).

Art. 91 – Acabado a formação, candidato terá o aparecer positivo da comissão do grupo de cerimoniários que
ficaram responsáveis pela organização e instrução dos candidatos, e com o consentimento do sacerdote será
mascado a investidura ao serão inseridos no ministério pelo rito de admissão que poderá ser feito pelo bispo, o
pároco, ou vigário;ou seja o mesmo procedimento do artigo 14-I.

Art. 92 – A reinvestidura dos cerimoniários veteranos será possibilitado precisando somente cumprir com seus
deveres como cerimoniário, e participando com os estudos dos documentos dentro do grupo, ou do trabalho da
composição de material de apoio com sua apresentação.

Art. 93 – O tempo de duração do ministério é de 2 anos, acabado o prazo não pode mais exercer as funções e
deveres de cerimoniários, até que faça uma nova investidura.

Art. 94 – Em caso de abandono ou afastamento do ministério, só poderá retornar por decisão do pároco, que pode
requisitar que faça novamente a formação de candidato, ou que marque sua investidura sem necessidade de passar
novamente passar desta formação, ou de servir diretamente no ministério caso esteja dentro ainda do período de 2
anos.

Art. 95 – O grupo de mestres de cerimonia deve trabalhar em conjunto com o NAMICO e da pastoral litúrgica da
paróquia. A relação a elas é de independente, mas deve viver em harmonia. No entanto, a nível arquidiocesano um
dos componentes do NUARCO é quem dirige a nível arquidiocesano o cerimoniários, daí este dirigente junto ao
NUARCO deve promover formações e reuniões com os coordenadores de cada grupo de mestres de cerimônias. E
dentro da paróquia possui representação própria no conselho pastoral.

Art. 96 – O grupo de mestres de cerimonias é formado pelos seus respectivos ministros com um coordenador que
deve ser ser por indicação do pároco. Sua estrutura deve se proceder da seguinte forma: estudo (pesquisa de
subsídios, estudo de documentos e produção de material de apoio), preparação ( escala, divisão de tarefas e
organização de eventos), ensaio( simulação das cerimonias litúrgicas), formação(que pode ser dada pelos próprios
membros do grupo ou por uma pessoa convidada, de nível de arquidiocese). É necessário que o grupo de
cerimoniários se transforme num verdadeiro grupo de estudo que estudem sobre os documentos da Igreja
especialmente no que de respeito a liturgia e doutrina da Igreja, como buscar subsídios que torne compreensiva o
estudo, e criar material a fim que sirva de apoio para o próprio grupo para as equipes de liturgia, e os grupos de
coroinha. Não só estudem, mas que promovam cursos e eventos formativos junto a dentro a pastoral litúrgica e/ou
NAMICO, sobre liturgia e doutrina da Igreja.

Art. 97 – O grupo de cerimoniários não é redutos de ex-coroinhas, por isto para evitar um grupo inchado de
membros vai ter um limite, a quantidade de membros vai tomar como referencia a quantidade de comunidades, será

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2 cerimoniários por comunidade no máximo. Por exemplo, se uma paróquia possuía 10 comunidades, somente
terão 20 cerimoniários no máximo. Isto não quer dizer que cada comunidade terá 2 cerimoniários, mas que haverá
20 vagas para cerimoniários; não existe cerimoniário de comunidade x ou y, só existe cerimoniário da paróquia.

Art. 98 – Das funções verificamos no Cerimonial dos Bispos no parágrafo 34: “Para que uma celebração,
mormente quando presidida pelo Bispo, brilhe pelo decoro, simplicidade e ordem, é preciso um mestre de
cerimônias, que a prepare e dirija, em íntima colaboração com o Bispo e demais pessoas que têm por ofício
coordenar as diferentes partes da mesma celebração, sobretudo no aspecto pastoral./ O mestre de cerimônias deve
ser perfeito conhecedor da sagrada liturgia, sua história e natureza, suas leis e preceitos. Mas deve ao mesmo tempo
ser versado em matéria pastoral, para saber como devem ser organizadas as celebrações, quer no sentido de
fomentar a participação frutuosa do povo, quer no de promover o decoro das mesmas./Procure que se observem as
leis das celebrações sagradas, de acordo com o seu verdadeiro espírito, bem como as legítimas tradições da Igreja
particular que forem de utilidade pastoral.”. O mestre de cerimonia descrito no cerimonial é o clérigo, mas
podemos usar de referência para o cerimoniário leigo. Ou seja, as funções e obrigações são as mesmas, menos no
que diz respeito quanto é ministro ordenado; especialmente de ordenar os outros ministros, de instruir na sagrada
tradição.

Art. 99 – Quanto a alfaia litúrgica verificamos no Cerimonial dos Bispos no ítem 36: “O mestre de cerimônias
apresenta-se revestido de alva ou veste talar e sobrepeliz. No caso de estar investido na ordem de diácono, pode,
dentro da celebração, vestir a dalmática e as restantes vestes próprias da sua ordem.”. Por meio desta, fica
esclarecido que, a veste litúrgica será uma túnica preta (se for seminarista, ou clérigos usaram sua batina), com
amito, e sobrepeliz branco.

Art. 100 – Os deveres do cerimoniário: a. instruir e orientar os coroinhas das funções e atividades nas cerimoniais
ou outra matéria em comunhão o coordenador de coroinhas. b. instruir e orientar ou demais ministros como coloca
“Deve, em tempo oportuno, combinar com os cantores, assistentes, ministros celebrantes tudo o que cada um tem a
fazer e a dizer. Porém, dentro da própria celebração, deve agir com suma discrição, não fale sem necessidade; não
ocupe o lugar dos diáconos ou dos assistentes, pondo-se ao lado do celebrante; tudo, numa palavra, execute com
piedade, paciência e diligência” Cerimonial dos Bispos ítem 35.; c. Dá formação e esclarecimento a quem o
requisitar; d. participar dos eventos arquidiocesano como reciclagem e etc.

Art. 101 – Os direitos do cerimoniário: a. apoio financeiro da paróquia para fazer cursos e para as atividades de
custeio como passagem, produção de material e etc; b. quando candidato tem o direito do conteúdo cobrado neste
capítulo; c. Acompanhamento espiritual e humano do pároco e do coordenador(mestre de cerimônia).

Art. 102 – Dos impedimentos, que pode culminar com a suspensão temporária do ministério a sua suspensão vai
depender do juízo do coordenador e do pároco:

I- Usar do ministério para humilhar, ou desrespeitar as pessoas, será afastado pelo coordenador e/ou pelo
sacerdote, caso retorne outra vez, será suspenso do ministérios;
II- Com atos, palavras e comportamentos que ferem a fé Cristã;
III- Só sirva quando conveniente;
IV- Que não cumpra com as tarefas ou requisições feitas a ele por motivos não justificáveis, como não
comparecimento de formações da qual ele ficou para ministrar, ou de orientação numa reunião da pastoral litúrgica
ou de uma equipe litúrgica e etc;
V- Usar do ministério para promoção própria

CAPITULO VI – SOBRE O NÚCLEO DE ARTICULAÇÃO ARQUIDIOCESANA DOS COROINHAS –


NUARCO.

Art. 103- Segue nestes termos as competências, funções, diretrizes e outras observações a respeito do Núcleo de
Articulação do Ministério dos Coroinhas da Arquidiocese de Fortaleza e seus respectivos membros.

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I. Homologar as decisões do Grupo que estejam de acordo com as determinações deste RIC e das diretrizes
paróquias da Arquidiocese de Fortaleza e da Santa Igreja Católica como todo.

II. Resolver os casos omissos do Regimento Interno.

III. Demandar orientações de acordo com as normas da Arquidiocese de Fortaleza.

IV. Encaminhar medidas resolutivas para o pleno funcionamento de cada Grupo de Coroinhas nas mais
variadas paróquias e áreas pastorais.

V. Deliberar com os Coordenadores sobre as formas de funcionamento do Ministério dos Coroinhas.

VI. Demandar ações necessárias ao pleno desenvolvimento de cada Ministério dos Coroinhas, nas atividades
das respectivas paróquias e áreas pastorais.

VII. Tomar decisões de escolhas em caso de empates ou outras indecisões.

VIII. Tentar acompanhar o desenvolvimento de cada Grupo e dos seus respectivos membros em particular

IX. Indicar subsídios de formação como também promover baterias de formação em todos os níveis da pessoa
do coroinha para as paróquias e áreas pastorais.

X. Orientar as Coordenações para ações que estejam de acordo com o RIC e diretrizes paróquias e
mandamentos da Igreja.

XI. Facilitar o processo de integração com a Comunidade e Clero.

XII. Apoiar e responsabilizar-se oficialmente pelas ações de cada Grupo e membro sempre que necessário.

XIII. Ser presente direta e indiretamente na vida e na realidade de cada Grupo de Coroinhas da Arquidiocese de
Fortaleza.

XIV. Facilitar e promover o processo de espiritualidade, integração e formação de cada Grupo de Coroinhas e
seus respectivos membros.

XV. Apoiar campanhas e ações que envolvam a captação de recursos para atividades do Ministério dos
Coroinhas da Arquidiocese de Fortaleza.

XVI. Prestar obediência e respeito ao Bispo desta diocese e seus auxiliares.

XVII. Responder pela função de Articulação por tempo determinado pela Arquidiocese de Fortaleza e seus
membros.

Art. 104 – Podem ser membros do Núcleo de Articulação Arquidiocesena dos Coroinhas - NUARCO qualquer um
que tenha pelo menos os sacramentos da iniciação cristã, assiduidade pastoral em algumas das comunidades da
Arquidiocese de Fortaleza.

PARAGRAFO ÚNICO - Serão membros do Núcleo de Articulação Arquidiocesena dos Coroinhas - NUARCO
aqueles(a) que forem convocados ou indicados pelo Bispo e seu clero ou pelo Núcleo de Articulação do Ministério
atual.

Art. 105 - A Contingência Máxima para a composição da Articulação do Ministério dos Coroinhas é de seis
pessoas e o mínimo de três.

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Art. 106 – O Núcleo de Articulação Arquidiocesena dos Coroinhas – NUARCO deverá entrar em consenso para
eleger entre eles o seu Coordenador que terá a função de presidir os encontros oficiais da Articulação dos
Coroinhas da Arquidiocese de Fortaleza.

Art. 51 - Os membros da Articulação do Ministério dos Coroinhas deverão se reunir sempre que for necessário e de
preferência mensalmente para deliberações a respeito do Ministério dos Coroinhas.

CAPITULO VII – DISPOSIÇÃO FINAL

Art. 107- Dais disposições finais deste Regimento Interno dos Coroinhas da Arquidiocese de Fortaleza se relata os
seguintes:

I. O Regimento Interno dos Coroinhas da Arquidiocese de Fortaleza entra em vigor na Missa dos Coroinhas
no dia ____ de _____ de _____ em (Local a decidir).

II. O Regimento Interno dos Coroinhas (RIC) é lavrado e oficializado em Cartório Oficial na Cidade de
Fortaleza.

Art. 108 - Este Regimento só poderá ser alterado em Deliberação com o Núcleo de Articulação Arquidiocesana dos
Coroinhas - NUARCO em conjunto com a Santa Sé desta Arquidiocese em Encontro de Máxima Instância.

Fortaleza, ____ de _________ de _______

Arquidiocese de Fortaleza
Núcleo de Articulação Arquidiocesana dos Coroinhas - NUARCO

_______________________________
Dom José Antônio Aparecido Tose Marques
Arcebispo da Arquidiocese de Fortaleza

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