Campylobacter e Helicobacter
Campylobacter e Helicobacter
Campylobacter e Helicobacter
Campylobacter
Campylobacter
CONSIDERAÇÕES GERAIS
• Família Campylobacteraceae
• Géneros Campylobacter (bastonete curvo) e Arcobacter
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17/11/2022
Campylobacter
CONSIDERAÇÕES GERAIS
• Campylobacter spp. produz três sintomas nos humanos: doença febril
sistémica, doença peridontal e, mais comum gastroenterite.
Campylobacter
CARACTERÍSTICAS GERAIS
• Bastonetes curvos, em espiral ou em S, Gram negativo
• Móveis, um flagelo polar (movimento em ziguezague)
• Oxidase positiva
• Metabolismo respiratório.
Não utilizam hidratos de carbono como fonte de energia (nem via oxidativa nem fermentativa)
Obtêm energia por desaminação e oxidação de alguns aminoácidos (ácido glutâmico e ácido
aspártico).
• Microaerofílicos
O seu crescimento é estimulado pelo hidrogénio.
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Campylobacter
EPIDEMIOLOGIA
• As espécies C. jejuni e C. coli são comensais do trato intestinal de
uma grande variedade de animais domésticos e selvagens.
Campylobacter
TRANSMISSÃO
Transmissão
Contacto direto com animais infetados
Consumo de águas e produtos lácteos contaminados
Aves contaminadas mal cozinhadas
Pessoa a pessoa
Transmissão sexual
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Campylobacter
TRANSMISSÃO
Campylobacter
PATOGENIA
• C. jejuni e C. coli gastrenterites no Homem. C. lari menos frequente e grave.
Doentes imunodeprimidos – infeções extra-intestinais: colecistites, artrite reativa, síndrome de
Guillain-Barré.
Bovinos e ovinos – aborto no final da gestação (placentite e septicemia fetal)
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Campylobacter
PATOGENIA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• As enterites causadas por C. jejuni e C. coli são acompanhadas por
hipertermia, vómitos, dores abdominais e diarreia profusa com fezes
aquosas ou mucosas e sanguinolentas.
Diarreias tipo secretórias (fezes aquosas) sugerem adesão e libertação de toxinas citotóxicas no
interior do enterócito.
Diarreias tipo inflamatório (fezes mucosas e sanguinolentas) sugerem invasão e proliferação das
bactérias no interior do enterócito, causando lesão e morte celular como também reação
inflamatória superficial.
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Campylobacter
PATOGENIA
Campylobacter
RESERVATÓRIO,
TRANSMISSÃO
E PATOGENIA
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Campylobacter
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
COLHEITA DAS AMOSTRAS
• Amostras fecais , zaragatoas ou espátulas. Sangue
Campylobacter
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
IDENTIFICAÇÃO PRESUNTIVA
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Campylobacter
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
CULTURA
• Incubação: 42 ℃ /48 h
Atmosfera microaerofílica (5% O2 + 10% CO2 + 85% N2)
Campylobacter
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
CULTURA
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Campylobacter
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
CULTURA – COLÓNIAS
Colónias incolores, cinzentas, amareladas ou rosadas, não hemolíticas,
arredondadas e elevadas ou achatadas, brilhantes.
Campylobacter
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
IDENTIFICAÇÃO
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Campylobacter
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS DAS ESPÉCIES DE Campylobacter
25℃ 42℃ Oxidase Catalase Nitratase H2S Hidrólise Ácido
Hipurato Nalidíxico
C. jejuni - + + + + - + S
C. coli - + + + + - - S
C. laris - + + + + - - R
Campylobacter
TRATAMENTO
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Campylobacter
PROFILAXIA
• A maior parte destas infeções são de origem alimentar e do contacto
com animais infetados.
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Helicobacter pylori
Helicobacter pylori
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Bacilo curvo Gram negativo
Móvel
Não capsulado
Oxidase, catalase e urease positivo
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Helicobacter pylori
EPIDEMIOLOGIA
H. pylori é a causa mais comum de gastrite no Homem. Também se
encontra em úlceras gástricas e duodenais e cancro do
estômago.
Em países desenvolvidos, 20% das pessoas com menos de 40 anos e 50% das pessoas com
mais de 50 anos estão infetadas.
Nos países em desenvolvimento a maioria dos adultos está infetada.
Helicobacter pylori
PATOGENIA
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Helicobacter pylori
PATOGENIA
Helicobacter pylori
PATOGENIA
• A motilidade do H. pylori permite escapar à acidez
do estômago e “refugiar-se” e colonizar a mucosa
gástrica.
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Helicobacter pylori
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
COLHEITA DA AMOSTRA: Endoscopia com recolha de biópsia da mucosa gastroduodenal
MEIOS DE CULTURA
Gelose Brucella com sangue de carneiro (não seletivo)
Meio de Skirrow (seletivo)
INCUBAÇÃO:
Os meios devem estar húmidos aquando da inoculação
Atmosfera microaerofílica 37 ℃ / 48 a 72 h
Helicobacter pylori
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Helicobacter pylori
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
IDENTIFICAÇÃO
Mobilidade
Coloração de Gram: morfologia e reação tinturial
Oxidase
Urease
Helicobacter pylori
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DIAGNÓSTICO - Dois testes que detetam a urease
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Helicobacter pylori
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
• Deteção por NAAT (Reações de PCR)
Efetuada na placa dentária e nas fezes
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Helicobacter pylori
TERAPÊUTICA
• Terapia sequencial (regime terapêutico consensual).
Combinação de dois ou três antibióticos durante, pelo menos uma
semana.
omeprazole*/amoxicilina 14 dias
omeprazole*/amoxicilina/claritromicina/metronidazol 7 dias
*Inibidor da bomba de protões
Helicobacter pylori
PROFILAXIA
NÃO HÁ MEDIDAS PROFILÁTICAS ESPECÍFICAS NEM VACINA EFICAZ
PREVENÇÃO
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