Conceitos Iniciais: Conteúdo Licenciado para Raí Da Rosa Viana - 033.818.850-90
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HIV
CONCEITOS INICIAIS
● Estrutura do HIV:
○ Membrana lipídica.
○ Matriz p17.
Gene gag.
§
○ Transcriptase reversa.
§ Gene pol.
● Contágio:
○ Transmissão Vertical:
§ Gestação: 23-30%/ Parto: 65%/ Amamentação: 12-27%
§ A amamentação é contraindicada em soropositivos, mesmo se carga
viral negativa.
CLÍNICA
○ Contato.
○ Latência clínica:
§ Queda anual de cerca de 50 CD4 ao ano.
§ Se não tratar, uma hora ou outra desenvolverá AIDS.
§ Atenção: não há latência microbiológica.
● Diagnóstico:
○ SRA:
Exemplo de sorologia.
Estágio Marcador
RNA p24 Ag IE (3aG) WB
0 - - - -
I + - - -
II + + - -
III + + + -
IV + +/- + Ind
V + +/- + + (-p31c)
VI + +/- + + (+p31)
Marcadores positivos de acordo com o estágio da doença.
● Exemplo:
○ 2 testes rápidos sanguíneos.
○ Teste rápido fluido oral + teste rápido sanguíneo.
○ Imunoenzimáticos 3/4ª geração + PCR.
O PCR confirma quando > 5000 cópias. Então, se > 5000 cópias,
§
HIV confirmado. Caso não, repetir com 2-4 semanas ou fazer teste
confirmatório.
Discordância entre testes = fazer algum confirmatório.
§
TRATAMENTO E SEGUIMENTO
● Alvo molecular:
○ Inibidores da integrase.
§ Raltegravir.
§ Dolutegravir.
§ Cabotegravir.
● Efeitos colaterais:
○ Análogos de nucleosídeos:
Tenofovir.
§
● Altera clearance de creatinina sem perda de função renal.
● Alteração renal é avaliada com fosfatúria, pois faz uma Síndrome
Fanconi-like (hipofosfatemia com fosfatúria).
○ Inibidores de protease:
§ Atazanavir.
● Icterícia e aumento de bilirrubina.
§ Darunavir.
● Penetra melhor em SNC.
● Maior barreira genética (muito usado em resgate para casos de
resistência a outros antivirais).
○ Inibidores de integrase:
§ Em geral poucos efeitos colaterais, mais relacionados a efeitos no TGI e
insônia.
○ Crianças/adolescentes e gestantes.
○ Exceções:
§ Tuberculose.
● Se paciente coinfectado com tuberculose pulmonar, só iniciar 2
semanas após tratamento para tuberculose.
○ Para pacientes virgens de TARV, com contagem de LT-D4+ < 50
cél/mm³, é recomendado o início da TARV em até duas semanas
após o início de tratamento da TB. Nos pacientes com CD4 ≥ 50
céls/mm³, o início da TARV pode ser adiado para o início da fase
de manutenção do tratamento da TB (8ª semana).
● Se paciente coinfectado com neurotuberculose, só iniciar 8 semanas
após tratamento para tuberculose.
§ Outras infecções oportunistas:
● Se paciente infectado com pneumocistose, só iniciar após 15 dias
de tratamento.
● Se paciente coinfectado com toxoplasmose ou neurocriptococose, só
iniciar 4-8 semanas após o início do tratamento.
○ CV e CD4.
CD4 não solicita para seguimento, apenas CV. Logo, solicita-se CD4
§
na primeira consulta, e se 2 medidas com CD4 > 350 cél., não precisa
mais solicitar.
○ Se CD4 < 350, o PPD pode vir falso negativo. Exame alternativo e
menos disponível para essa situação é o IGRA. Na maioria dos casos,
diante de CD4 < 350, iniciamos o tratamento de tuberculose latente
independente da PPD.
○ Tratar se:
§ PPD ≥ 5 mm.
§ Contactante domiciliar de paciente bacilífero independentemente de
PPD (inclusive, essa é a única situação de retratamento de tuberculose
latente).
○ Tratar como?
§ Isoniazida 300mg/dia por 9meses, ou seja, 270 doses.
§ Esquemas alternativos:
● Rifampicina + isoniazida semanal por 3 meses.
● Rifampicina + isoniazida diária por 3 meses.
● Rifampicina diária por 4-6 meses (120 doses).
○ Tenofovir + Entricibatana:
§ Duração indeterminada (enquanto o paciente estiver em
comportamento de risco).
§ Testagem mensal.
§ Monitorar (90-120 dias).
● Função renal anualmente (exc: > 50 a ; Clcr < 90), devido ao
tenofovir.
● Sífilis a cada 3-4m.
● Clamídia e gono a cada 6 meses.
● TR HIV no máximo até 7 dias antes da dispensação da TARV.
§ Em avaliação: cabotegravir injetável bimensal.
● Seguimento:
○ I = I (indetectável = intransmissível).
QUESTÕES
GABARITO
1) C
2) A
3) B
4) D
5) E
6) A
7) D
8) C