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MANEJO HEPATITES NA APS

O que é um paciente imunotolerante? O que é um paciente imune?

Um paciente imunotolerante é alguém que, embora esteja infectado com um


vírus ou seja portador de uma condição que normalmente desencadearia uma
resposta imune, não apresenta sintomas ou evidências de dano tecidual. Isso
ocorre quando o sistema imunológico não responde ativamente ao agente
infeccioso ou ao antígeno, permitindo que a infecção persista sem causar danos
significativos ao hospedeiro.

Um paciente imune, por outro lado, é alguém que desenvolveu uma resposta
imune eficaz contra um agente infeccioso ou um antígeno específico, seja
naturalmente após a exposição ou por meio de imunização (como vacinação).
Essa resposta imune geralmente confere proteção contra infecções futuras ou
reduz a gravidade da doença.

Quando deve solicitar carga viral para o paciente?

A carga viral é geralmente solicitada em pacientes com infecções virais crônicas, como
HIV, hepatite B e hepatite C

Diagnóstico e estadiamento da infecção. Monitoramento da eficácia do tratamento.


Identificação de resistência viral. Avaliação de reativação viral. Acompanhamento da
progressão da doença.

Quando deve ser iniciado o tratamento para hepatite B?

Conduta em paciente anti-Hbs reagente: Confirmação do diagnóstico. Avaliação da


função hepática testes de função hepática (como AST, ALT, bilirrubina). Avaliação
da carga viral. Aconselhamento e educação. Avaliação de comorbidades. Considerações
sobre tratamento. Acompanhamento regular

A maioria dos pacientes adultos, expostos ao HBV (em torno de 80-85%) e previamente sa‐
dios, ao recuperar-se da hepatite, passa a aprEsentar o anticorpo de superfície da hepatite B
(anti-HBs), que confere imunidade a reinfecções.

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA ESF

enquanto uma urgência requer atenção médica imediata, uma emergência é uma
situação crítica que representa uma ameaça à vida e requer intervenção médica
imediata para evitar danos graves ou morte.

(aberta e fechada)

Identificar as principais situações de urgência e emergência médica na APS (Alternativas com


exemplos e deve-se identificar se enquadra em emergência na APS)

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➡ Emergências: • IAM • AVC • Edema agudo de pulmão • Broncoespasmo • Trombose
mesentérica • Lesão Renal AGUDA.

ACHADOS CLINICAS DE EMERGENCIA: rebaixamento do nível de consciência : • Queda do nível


de Glasgow >2 pontos

➡ alteração dos sinais vitais: • Frequência respiratória >36 • SpO2 130 ou Pressão arterial
sistólica a3s

➡ Achados potencialmente emergenciais: • Dor torácica ou precordialgia • Suspeita de


obstrução de vias aéreas • Hematêmese, enterorragia ou hemoptise • Dor intensa • Alterações
neurológicas • Intoxicação exógena aguda

➡ urgências: • Crise de enxaqueca • Pneumonia • Cólica nefrítica • Cólica biliar • Diarreia


aguda com desidratação

➡ pronto atendimento: • Gripe/resfriado • Diarreia • Gastrite aguda • Cefaleia • Vertigem

Quais são os princípios de atendimento de urgência e emergência?

preparação, a triagem, a avaliação primária, a reanimação, a avaliação secundária e o


tratamento definitivo

MANEJO HIV NA APS

Exemplo: Qual a conduta em gestante com resultado positivo para HIV? Necessário novos
exames?

Caso seja detectado algum anticorpo anti-HIV no sangue, é necessária a realização de outro
teste adicional, o teste confirmatório. São usados como testes confirmatórios o Western Blot, o
Teste de Imunofluorescência Indireta para o HIV-1, o Imunoblot ou o próprio teste rápido.

1. Confirmação do diagnóstico: O primeiro passo é confirmar o resultado


positivo por meio de testes adicionais. Isso pode incluir testes de carga viral e
outros exames específicos para confirmar a presença do vírus.
2. Aconselhamento e apoio emocional: A gestante deve receber
aconselhamento e apoio emocional adequados para lidar com o diagnóstico e
suas implicações.
3. Início do tratamento antirretroviral (TAR): O TAR é essencial para reduzir a
carga viral da gestante, o que ajuda a prevenir a transmissão vertical do HIV
para o bebê durante a gravidez, o parto e a amamentação.
4. Avaliação e monitoramento: A gestante deve ser cuidadosamente avaliada
quanto à sua saúde geral e ao estágio da infecção pelo HIV. Além disso, é
importante monitorar regularmente a carga viral e a contagem de células CD4
ao longo da gravidez.
5. Prevenção da transmissão vertical: São tomadas medidas adicionais durante a
gravidez, o parto e o pós-parto para reduzir o risco de transmissão do HIV para
o bebê. Isso pode incluir cesariana eletiva em certas situações, administração de
TAR ao recém-nascido e aconselhamento sobre alimentação infantil segura.

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6. Acompanhamento pós-parto: O acompanhamento médico contínuo é
essencial para a gestante e o bebê após o parto. Isso inclui monitoramento da
saúde da mãe, ajuste do TAR conforme necessário e acompanhamento do
desenvolvimento e saúde do bebê.
Precisa encaminhar?

Sim, absolutamente. Uma gestante com HIV precisa ser encaminhada para um médico
especialista em HIV/AIDS ou um obstetra com experiência em gestantes soropositivas.

HANSENÍASE – MANEJO NA APS

Paciente em suspeita de hanseníase. Necessário solicitar exames? Quais?

O diagnóstico da hanseníase geralmente envolve uma combinação de sinais clínicos,


testes dermatológicos e exames laboratoriais. Teste de sensibilidade. Baciloscopia.
Histopatologia.

E caso dê negativo (paciente PB), o que deve-se fazer?

A carga bacteriana do paciente PB é baixa -> significa que, caso peça exames, é possível um
falso negativo

Paciente MB também é possível, mas a chance é menor.

Tratamento empírico. Repetição dos testes. Monitoramento clínico regular. Avaliação


clínica detalhada

ATENÇÃO À SAÚDE DA POPULAÇÃO INDÍGENA

Mãe indígena dando massa de mandioca e leite materno para RN.

ESPECIFICIDADE CULTURAL, RESPEITO A CULTURA LOCAL, AS DIFERENÇAS E EXPLICAR A


SITUAÇÃO DE MODO A DIALOGAR.

Classificar as formas de diálogo do médico com essa mãe como correta ou não

TUBERCULOSE – MANEJO NA APS

QUADRO CLINICO: Paciente com febre, perda de peso, tosse por mais de 3 semanas

DX: A pesquisa bacteriológica é de importância fundamental em adultos, tanto para o


diagnóstico quanto para o controle de tratamento da tuberculose.

⇨ Teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB): o TRM-TB esta indicado para o
diagnóstico de tuberculose pulmonar e laringea, em adultos e adolescentes. A sensibilidade em
amostras de escarro de adultos é de 90%, sendo superior a baciloscopia.

3
⇨ Tomografia computadorizada: é mais sensível para demonstrar as alterações anatômicas dos
orgaos ou tecidos comprometidos, sendo indicado na suspeita de tuberculose pulmonar q u a n
d o o r a i o x d e t ó r a x é n o r m a l inicialmente.

TB positivo, já inicia o tratamento de imediato? Após definir o diagnóstico, inicia o


tratamento, que deve ser acompanhado por ações que busquem garantir a adesão do p a c i e
n t e e m i n i m i z a r o s r i s c o s d e irregularidade ou abandono do tratamento. A
hospitalização pode ser indicada para alguns pacientes, com menor duração possível.

POLITICAS PUBLICAS :

Pilar 1: prevenção e cuidado integrado e centrado no paciente é o foco para responder a


questão anterior PERGUNTANDO OQUE FAZ COM UM PACIENTE QUE TEM TB POSITIVO.

INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

(Sífilis: aberta e fechada)

Diagnóstico : Testes sorológicos: identificam anticorpos desenvolvidos pela presença do


Treponema pallidum no organismo. Em geral, é feito primeiro um teste não treponêmico VDRL
e depois um treponêmico FTA-ABS. O VDRL se positiva entre 5 e 6 semanas após a infecção, e
entre o 2 e 3 dia após o câncer duro. Com isso, pode ser negativo na sífilis primária, mas não na
secundária, O VDRL é considerado positivo quando seu título for igual ou superior a
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manifestações clínicas:

Doenças que geram lesões nas regiões íntimas: a herpes genital, sífilis ou cancro mole. É
importante realizar o teste para HIV para todos os pacientes com a úlcera genital, também
deverá avaliar a presença de adenopatia inguinal.

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Qual o tratamento:

Exames de acompanhamento para saber se o paciente está melhorando ou não

Sífilis (diagnóstico, manifestações clínicas, tratamento e diagnóstico diferencial). Diagnóstico


diferencial de sífilis (principalmente secundária): observar as outras patologias e como pode
tratar

POPULAÇÃO DEPENDENTE DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS

Coordenação do cuidado a pessoa dependente de química:

Quando deve ser feito o encaminhamento para o serviço secundário?

Necessidade de avaliação psiquiátrica: psicose, ideação suicida, comportamento


agressivo ou desorganização mental

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Apoio psicossocial: Necessidade de monitoramento médico adicional: doenças
cardiovasculares, doenças respiratórias, problemas hepáticos, distúrbios do sono e
disfunção sexual

Tratamento de dependência química.

Complicações de saúde mental associadas ao uso de psicoativos- depressão,


transtorno de ansiedade, transtorno bipolar ou transtorno do estresse pós-traumático

O PTS é indicado para o paciente com uso de psicoativos?

No atendimento identificar o problema e planeja em conjunto a conduta e o encaminhamento

As ações do PTS, ações do serviço da PTS, ajudam a reduzir os danos e alterações para o
paciente?

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