Relatório Análises Bromatológicas
Relatório Análises Bromatológicas
Relatório Análises Bromatológicas
RELATÓRIO DE PRÁTICA:
ANÁLISES BROMATOLOGICAS
Teresina-PI 202
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO ______________________________________________2-3
2.METODOLOGIA _____________________________________________4-6
3.RESULTADOS E DISCUSSÕES _________________________________7-13
4.CONCLUSÃO _______________________________________________ 14
4.REFERÊNCIAS ______________________________________________15
ANEXOS __________________________________________________ 16-17
INTRODUÇÃO
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METODOLOGIA
● Análise de superfície:
Para a realização da análise de superfície, foi utilizado o celular de um dos
participantes do grupo para obter a amostra a ser avaliada. Nesse sentido, com o
auxílio de um swab é feito movimento vigoroso na superfície do celular, coletou-se a
amostra. Em seguida, o swab foi agitado vigorosamente no tubo 10 -1 de solução salina,
de forma que os contaminantes passassem do swab para a solução contida no tubo.
Após a homogeneização foi feita a coleta de 0,1ml, com auxílio de uma micropipeta,
transferiu-se para o tubo 10-2. Foi feita a homogeneização do segundo tubo e logo
depois foi feita a transferência de 0,1ml do tubo 10 -2 para o tubo 10-3 novamente.
Encerrado esse procedimento, seguiu-se para a próxima etapa em que pegou-se
0,1 ml com auxílio da micropipeta do primeiro tubo e colocou-se no meio da placa de
CPP que continha o meio de cultura. Após esse procedimento, pegou-se a alça e se fez
movimentos vigorosos na placa para uma maior espalhabilidade do material. O mesmo
procedimento repetiu-se com os outros dois tubos. Por fim, as placas foram guardadas
na estufa (36°C / 37°C) por 48 horas. Após esse período foram pegas as placas de petri
com o meio de cultura da estufa, em seguida, foram colocadas em uma lupa para a
realização da contagem padrão em placas.Os microrganismos observados são do tipo
aeróbicos mesófilos devido às condições do ambiente e cada ponto branco na placa é
uma colônia. De acordo com a legislação, 25 a 250 colônias é a faixa que garante boas
condições sanitárias.
● Análise de água:
De acordo com a Portaria 2.914 de 2011, a identificação de Escherichia coli em
100ml de água determina água como não potável. Nessa perspectiva, foi feito a análise
da água para determinar se há ou não presença de E. coli na amostra de água, de
acordo com a referida portaria.
Primeiramente foi obtido um saco de amostras, o qual foi identificado com o
nome do grupo e o local escolhido para fazer a amostra (Grupo 3, Bebedouro do
corredor do Núcleo de Tecnologia Farmacêutica), para a realização da coleta, é
necessário tomar alguns cuidados: não tocar a boca do saco quando abrir; limpar a
torneira internamente e externamente com álcool 70% e algodão, trocando sempre o
algodão; abrir a torneira e deixar a água escorrer por dez segundos; retirar o picote ,
pegar as hastes de lado e abrir a boca do saco; coletar um pouco acima da faixa
branca; e fecha a torneira e fechar o saco com as hastes.
Em seguida, para fazer a análise de água é necessário, primeiramente, é
necessário preparar o meio de LSTD (o qual tem como objetivo verificar a existência de
coliformes) para realização do teste presuntivo em dez tubos. Os tubos positivos
avançam nos testes para os meios VB (o qual avalia a presença de coliformes totais) e
caldo EC. Além disso, é feito a inoculação de uma amostra do caldo EC para uma placa
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de petri com o meio EMB (um meio seletivo para bactérias gram negativas, e
diferencial) para a confirmação definitiva de presença de Escherichia coli (sendo
positivo quando identificado 500 ou mais unidades formadoras de colônias).
● Análise de alimentos:
Para realizar a análise de alimentos foi utilizado um saco de coleta ao qual é
necessário tomar alguns cuidados para correta coleta e remoção da amostra do saco,
como: não tocar a boca do saco quando abrir; retirar o picote, pegar as hastes
posicionadas na lateral do saco e abrir a boca do saco.
O alimento escolhido para análise, foi um queijo cortado em forma de cubo, que
foi adquirido em um supermercado da cidade de Teresina (PI). A princípio foi feita a
trituração do queijo ainda no saco de amostras para aumentar sua superfície de contato
e facilitar sua quantificação. Conforme a Instrução Normativa 60/2019, foi feita a
pesagem de 25 g do alimento, o qual, em seguida, foi diluído em 225ml de APA% em
um erlenmeyer, obtendo assim a solução (meio de pré-enriquecimento) de
concentração de 10-1, que será mantido em um ambiente de temperatura controlada
(37°C) por 24 horas.
Ao término das 24 horas de incubação, foram feitas transferências de 1ml da
solução de 10-1 para uma solução salina, resultando em uma concentração de 10 -2, que,
por sua vez, foi obtido 1ml e transferido para uma segunda solução salina, formando
assim três soluções diferentes (10-1,10-2 e 10-3). As três soluções obtidas foram utilizadas
para transportar 1ml para nove tubos contendo o meio LST com tubo de durham,
respeitando suas respectivas diluições, formando assim, três diluições de LST (10 -1,10-2
e 10-3) tendo três tubos representando cada amostra. Os meios de LST foram então
incubados a 37°C por 48 horas. Além disso, a solução de APA% foi usada também para
transferir 1 ml para os meios Rappaport (que é levado a incubação 42,5°C por 24h) e
para o meio B. parkut.
Após 24h foi feita a leitura dos tubos de LST, os tubos positivos (contendo
turvação e bolha no tubo de durham) avançaram para a etapa confirmatória, sendo
utilizado o caldo Verde Brilhante (levado a incubação por 37°C por 48h) para
confirmação de Coliformes Totais, caldo E. C. (incubado por 42,5°C por 24h) para
confirmação de Coliformes Termotolerantes, e EMB para confirmação da presença de
Escherichia Coli. Ademais, foi inoculado uma amostra na placa de petri de contendo
Agar S.S. (meio seletivo e diferencial para bactérias fermentadoras de lactose), o qual
foi levado para incubação para incubação.
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● Produção de meios:
Os meios produzidos seguiam o que era determinado no rótulo de cada meio:
quantidade de pó e água. A professora determinou a cada grupo fazer x quantidade de
cada meio específico, então uma regra de três era feita e logo era determinada a
quantidade. Para o grupo 3 foi pedido: LSTdc, VB, EC e EMB. O pó era medido na
balança em um copo descartável e a água em um Erlenmeyer, a substância era
colocada nesse e misturava-se com um bastão de vidro até obter a completa
homogeneização. Em seguida, com uma pipeta era transferido a quantidade x para
cada tubo e misturava-se.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
● Análise de superfície:
● Análise de água:
Os resultados encontrados foram feitos e analisados de acordo com a
”PORTARIA Nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011” a qual dispõe sobre os
procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano
e seu padrão de potabilidade.
1- No teste para detectar a presença de coliformes totais, foi utilizado o
meio verde brilhante: Foram analisados quatro tubos de ensaio os quais
foram numerados 3, 4, 7 e 10.
3 Presente. Presente. +
4 Presente. Presente. +
7
7 Presente. Ausente. -
10 Presente. Ausente. -
3 Ausente. Ausente. -
4 Ausente. Ausente. -
7 Ausente. Ausente. -
10 Ausente. Ausente. -
Todos os resultados do teste E.C, foram dados como negativos, e isso é um forte
e indicativo para determinar a ausência de termotolerantes e escherichia coli. Porém
mesmo com quatro repetições negativas ainda existe a possibilidade de erros, logo
recomendado foi seguir com o protocolo para confirmar a ausência de tais
microrganismos, assim foi realizado um teste com um novo meio de cultura EMB.
1. O meio de cultura Ágar EMB (Eosin Methylene Blue), foi usado com o
objetivo de ser selecionado e diferenciado. Promove seletivamente o crescimento de
bactérias Gram-negativas e auxilia na diferenciação de colônias fermentadoras de
lactose e não fermentadoras de lactose.
O EMB ágar é utilizado para o isolamento de coliformes fecais, assim como se
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inoculado com Escherichia coli demonstra crescimento com colônias de brilho verde-
metálico.
● Análise de alimentos:
Após o fim das 24h de incubação a 37°C, foi feita a avaliação dos tubos de LST
contendo os tubos de durham. A análise dos tubos levou em consideração a geração de
turvação do meio, bem como a formação de bolhas dentro do tubo de durham, para
definição de positividade. A positividade da amostra é interpretada como presença
positiva para coliformes na amostra”, por se tratar de um teste presuntivo, são
necessarios testes confirmatórios para uma definição, inoculando uma alça de cada
tubo positivado em meio EC e meio VB.
Os tubos de LST com diluições 10-1 e 10-2 apresentação positividade, já os
tubos referentes a diluição 10-3, foram tidos como negativos. O resultado foi de acordo
com o esperado, uma vez que a proporção de diluição acompanhou a cocentração a
constatação de coliformes (acompanhou positividade dos tubos). Nesse sentido os
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tubos de diluição e seguiram para os testes confrimatórios nos meios VB e EC.
10-1 + + +
10-2 + + +
10-3 - - -
Ao fim da incubação do caldo VB, de 37°C por 48h, os tubos foram analisados.
Os novetubos (tanto os tubos de 10 -1 como os de 10-2) positivaram, apresentando
turvação do meio, juntamente com formação de bolhas no tubo de durham. A
positividade do meio VB indica a confirmação de coliformes totais, sendo ainda
necessario a averiguação dos teste EC para a constatação, ou não, de coliformes
termo-tolerantes.
10-1 + + +
10-2 + + +
10
VB: análise de alimentos (10-1)
.
Após a incubação de 42,5°C por 24h dos tubos de EC, foi feito a avaliação dos
tubos. O resultado encontrado foi a tuvação do meio com ausência de bolha no tuvo
de durham, o que constata um resultado negativo para coliformes temo-toletantes.
Porem, levando em conta o histórico da amostra, a qual houve muita tuvação e bolhas
vomulosas nos testes de LST e VB, optou-se por considerar o resultado de EC como
inconclusivo, uma vez que vai de encontro o histórico de contaminates da amostra.
Tendo em vista a não positividade, não foi feito o resre de EMB, todavida, pela
contaminação confirmada nos testes anteriores, a amostra foi tida como imprópria para
consumo.
10-1 ? ? ?
10-2 ? ? ?
11
.Por fim, o teste no meio Ágar S.S. contida em placa de petri foi analisado ao fim
de 48h em incubação de 37°C. Na avaliação da placa, foi constatado o crescimento
caracteristico de Salmonela (sem fermentação de lactose), uma vez que não houve
mudança de cor do meio caracteristico da presença de bactérias fermentadoras de
lactose.
13
CONCLUSÃO
14
REFERÊNCIAS
Luz, C., Baudet, L., & Troger, F. (1993). Comparação de métodos diretos para
determinação do teor de água de sementes. Revista Brasileira de Sementes, 15 (2),
157-163.
Ribeiro, M. & D'Arce, Marisa & Lima, U. & Baggio, C.. (1993). Armazenamento da
castanha do pará com e sem casca: efeito da temperatura na resistência ao ranço.
Scientia Agricola - SCI AGRIC. 50. 10.1590/S0103-90161993000300004. Disponível
em: https://www.scielo.br/j/sa/a/dVSmQgcFrGxgzRLt7Yh3DVv/abstract/?lang=pt.
Acesso em: 02/04/2023.
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ANEXOS
Anexo 1.
Anexo 2.
Anexo 3.
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Anexo 4.
17