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Relatório Análises Bromatológicas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


COORDENAÇÃO DO CURSO DE FARMÁCIA
DISCIPLINA: ANÁLISES BROMATOLÓGICAS
PROFESSOR (A): WALESKA FERREIRA DE ALBUQUERQUE

RELATÓRIO DE PRÁTICA:
ANÁLISES BROMATOLOGICAS

Edvaldo Gomes de Abreu


José Alckmin de Sousa
Kamilla Vitória Cirino Moreira
Marjorie Pereira Gualter

Teresina-PI 202
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO ______________________________________________2-3
2.METODOLOGIA _____________________________________________4-6
3.RESULTADOS E DISCUSSÕES _________________________________7-13
4.CONCLUSÃO _______________________________________________ 14
4.REFERÊNCIAS ______________________________________________15
ANEXOS __________________________________________________ 16-17
INTRODUÇÃO

O presente relatório trata das práticas realizadas no laboratório de alimentos da


disciplina de Análises Bromatológicas pelos discentes de Farmácia-UFPI. As análises
feitas foram: análise de superfície, análise de água, análise de alimentos, determinação
de cinza e umidade e produção de meios, todas com o intuito de entender, na prática,
algumas das principais análises feitas na área da bromatologia.
Segundo a instrução normativa nº 62, de 26 de agosto de 2003, os produtos em
geral precisam que, em uma análise microbiológica por cultura de placas - para cada
análise é necessário um tipo de meio que tenha as características necessárias para
análise - conter entre 25 e 250 colônias para garantir boas condições sanitárias, isto de
uma superfície é de extrema importância para que seja evitada a contaminação do
manipulador ou de algum objeto que entre em contato com essa, dessa forma o
componente escolhido foi a superfície de um celular, uma vez que, normalmente, é um
objeto que está em constante contato com as mãos de quem manipula, assim sendo
necessário que esteja em boa condições sanitárias.
A água é um recurso natural de muita importância para a existência de vida,
dessa maneira a qualidade da água é precisa para sua utilização. Em torno de 80% das
disenterias estão relacionadas ao uso de água contaminada, logo se faz necessário o
monitoramento da qualidade (SANTANA, Franklis BF et al). A portaria 2.914/11 do
Ministério da Saúde, define os parâmetros e os seus respectivos valores de aceitação
que uma água ofertada ao consumo humano deverá apresentar, um deles é a
inexistência de coliformes fecais, bactérias que causam diversas complicações ao
serem ingeridas como colite hemorrágica, diarreia sanguínea com sangue, cólicas
abdominais graves e febre. Com essa perspectiva, pegou-se uma amostra de água
mineral de um bebedouro localizado do NPPM da Universidade Federal do Piauí, com o
intuito de garantir que existe uma boa qualidade da água ofertada aos discentes e
docentes da universidade.
As substâncias usadas na alimentação podem ser fonte de transmissão de
doenças, incluindo as infecções e intoxicações alimentares. Entre os microrganismos de
maior importância estão as bactérias do gênero Salmonella, que podem causar uma
variedade de sintomas, desde diarréia e dor abdominal até febre e vômitos. É
importante seguir as boas práticas de higiene alimentar, incluindo o armazenamento
adequado dos alimentos, o cozimento completo das carnes e a lavagem cuidadosa das
frutas e verduras, para reduzir o risco de contaminação por Salmonella e outras
bactérias patogênicas (OLIVEIRA, et al). Com isso foi feita a análise microbiológica de
um queijo de supermercado.
Os alimentos podem ser consumidos in natura, mas também podem passar por
processos de preparo e estes precisam garantir a conservação dos nutrientes. Uma das
formas de se determinar os nutrientes presentes em um alimento é por meio da
composição centesimal e a determinação de cinzas é uma delas. As cinzas de um
alimento são os resíduos inorgânicos representados por sais minerais, que
permanecem após a queima da matéria orgânica. Considera-se cinza total o resultado
da incineração do produto em mufla à temperatura de 550 a 570 °C, podendo o teor de
cinzas em alimentos variar dentro do limite de 0,1 até 15%, dependendo do alimento ou
das condições em que este se apresenta. Por isso, analisou-se a castanha do Pará a
fim de determinar os nutrientes presentes (HEIDEN, Thaisa et al). Além disso, o teste
de umidade foi feito, este de importância para verificar a identidade e a qualidade do
alimento, uma vez que ao estabelecer a umidade, determina-se a quantidade de água
disponível para reações de deterioração, e ainda, a possibilidade de interação com
2
microrganismos, sendo o seu nível determinante na decisão sobre o momento de
colheita, secagem, processamento e no armazenamento (Luz et al., 1993; Elias et al.,
2009). No caso específico da castanha-do-brasil, por ser um produto que pesquisas
básicas são ainda incipientes, ao determinar o teor de água em estufa, segundo
recomendações para produtos do mesmo grupo alimentício, resultados não conformes
têm acontecido, e por isso despertado interesse para este fato (Nogueira, 2011).

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METODOLOGIA

Em todas as práticas desenvolvidas, foram feitas previamente as seguintes


atividades: identificação dos tubos com suas respectivas diluições (10 -1,10-2 e 10-3),
quando necessário ;limpeza da bancada, com álcool 70% e com o auxílio de papel
toalha em uma única direção; flambagem da extremidade dos tubos com a amostra,
sempre que eram abertos e antes da pipetagem ou coleta; e uso da chama como
proteção para realização de pipetagem e estiramento de placas.

● Análise de superfície:
Para a realização da análise de superfície, foi utilizado o celular de um dos
participantes do grupo para obter a amostra a ser avaliada. Nesse sentido, com o
auxílio de um swab é feito movimento vigoroso na superfície do celular, coletou-se a
amostra. Em seguida, o swab foi agitado vigorosamente no tubo 10 -1 de solução salina,
de forma que os contaminantes passassem do swab para a solução contida no tubo.
Após a homogeneização foi feita a coleta de 0,1ml, com auxílio de uma micropipeta,
transferiu-se para o tubo 10-2. Foi feita a homogeneização do segundo tubo e logo
depois foi feita a transferência de 0,1ml do tubo 10 -2 para o tubo 10-3 novamente.
Encerrado esse procedimento, seguiu-se para a próxima etapa em que pegou-se
0,1 ml com auxílio da micropipeta do primeiro tubo e colocou-se no meio da placa de
CPP que continha o meio de cultura. Após esse procedimento, pegou-se a alça e se fez
movimentos vigorosos na placa para uma maior espalhabilidade do material. O mesmo
procedimento repetiu-se com os outros dois tubos. Por fim, as placas foram guardadas
na estufa (36°C / 37°C) por 48 horas. Após esse período foram pegas as placas de petri
com o meio de cultura da estufa, em seguida, foram colocadas em uma lupa para a
realização da contagem padrão em placas.Os microrganismos observados são do tipo
aeróbicos mesófilos devido às condições do ambiente e cada ponto branco na placa é
uma colônia. De acordo com a legislação, 25 a 250 colônias é a faixa que garante boas
condições sanitárias.

● Análise de água:
De acordo com a Portaria 2.914 de 2011, a identificação de Escherichia coli em
100ml de água determina água como não potável. Nessa perspectiva, foi feito a análise
da água para determinar se há ou não presença de E. coli na amostra de água, de
acordo com a referida portaria.
Primeiramente foi obtido um saco de amostras, o qual foi identificado com o
nome do grupo e o local escolhido para fazer a amostra (Grupo 3, Bebedouro do
corredor do Núcleo de Tecnologia Farmacêutica), para a realização da coleta, é
necessário tomar alguns cuidados: não tocar a boca do saco quando abrir; limpar a
torneira internamente e externamente com álcool 70% e algodão, trocando sempre o
algodão; abrir a torneira e deixar a água escorrer por dez segundos; retirar o picote ,
pegar as hastes de lado e abrir a boca do saco; coletar um pouco acima da faixa
branca; e fecha a torneira e fechar o saco com as hastes.
Em seguida, para fazer a análise de água é necessário, primeiramente, é
necessário preparar o meio de LSTD (o qual tem como objetivo verificar a existência de
coliformes) para realização do teste presuntivo em dez tubos. Os tubos positivos
avançam nos testes para os meios VB (o qual avalia a presença de coliformes totais) e
caldo EC. Além disso, é feito a inoculação de uma amostra do caldo EC para uma placa

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de petri com o meio EMB (um meio seletivo para bactérias gram negativas, e
diferencial) para a confirmação definitiva de presença de Escherichia coli (sendo
positivo quando identificado 500 ou mais unidades formadoras de colônias).

● Análise de alimentos:
Para realizar a análise de alimentos foi utilizado um saco de coleta ao qual é
necessário tomar alguns cuidados para correta coleta e remoção da amostra do saco,
como: não tocar a boca do saco quando abrir; retirar o picote, pegar as hastes
posicionadas na lateral do saco e abrir a boca do saco.
O alimento escolhido para análise, foi um queijo cortado em forma de cubo, que
foi adquirido em um supermercado da cidade de Teresina (PI). A princípio foi feita a
trituração do queijo ainda no saco de amostras para aumentar sua superfície de contato
e facilitar sua quantificação. Conforme a Instrução Normativa 60/2019, foi feita a
pesagem de 25 g do alimento, o qual, em seguida, foi diluído em 225ml de APA% em
um erlenmeyer, obtendo assim a solução (meio de pré-enriquecimento) de
concentração de 10-1, que será mantido em um ambiente de temperatura controlada
(37°C) por 24 horas.
Ao término das 24 horas de incubação, foram feitas transferências de 1ml da
solução de 10-1 para uma solução salina, resultando em uma concentração de 10 -2, que,
por sua vez, foi obtido 1ml e transferido para uma segunda solução salina, formando
assim três soluções diferentes (10-1,10-2 e 10-3). As três soluções obtidas foram utilizadas
para transportar 1ml para nove tubos contendo o meio LST com tubo de durham,
respeitando suas respectivas diluições, formando assim, três diluições de LST (10 -1,10-2
e 10-3) tendo três tubos representando cada amostra. Os meios de LST foram então
incubados a 37°C por 48 horas. Além disso, a solução de APA% foi usada também para
transferir 1 ml para os meios Rappaport (que é levado a incubação 42,5°C por 24h) e
para o meio B. parkut.
Após 24h foi feita a leitura dos tubos de LST, os tubos positivos (contendo
turvação e bolha no tubo de durham) avançaram para a etapa confirmatória, sendo
utilizado o caldo Verde Brilhante (levado a incubação por 37°C por 48h) para
confirmação de Coliformes Totais, caldo E. C. (incubado por 42,5°C por 24h) para
confirmação de Coliformes Termotolerantes, e EMB para confirmação da presença de
Escherichia Coli. Ademais, foi inoculado uma amostra na placa de petri de contendo
Agar S.S. (meio seletivo e diferencial para bactérias fermentadoras de lactose), o qual
foi levado para incubação para incubação.

● Determinação de umidade e cinzas:


Primeiramente foram separados os materiais: cadinho, gral, pistilo e dessecador.
Com isso foi disponibilizada a amostra castanha do Pará. Em seguida a amostra foi
macerada com o grau e pistilo até alcançar pequenos pedaços. A próxima etapa foi a
pesagem onde primeiro pesou o cadinho e em seguida foi feita a pesagem do
macerado. Por conseguinte o macerado é colocado no cadinho e então é feito uma
nova pesagem juntamente com a identificação dos mesmos. Em seguida, o cadinho
mais a amostra é colocado em um dessecador onde será mantido por um período de 24
horas, assim após esse tempo é feita a verificação da umidade. Com a umidade
verificada o cadinho e a amostra é deixado em uma mufla a aproximadamente 580
graus Celsius por um período de mais ou menos 4 horas, passando desse tempo é feito
a análise de cinzas usando o peso do cadinho, da amostra após passar pela mufla e
amostra úmida.

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● Produção de meios:
Os meios produzidos seguiam o que era determinado no rótulo de cada meio:
quantidade de pó e água. A professora determinou a cada grupo fazer x quantidade de
cada meio específico, então uma regra de três era feita e logo era determinada a
quantidade. Para o grupo 3 foi pedido: LSTdc, VB, EC e EMB. O pó era medido na
balança em um copo descartável e a água em um Erlenmeyer, a substância era
colocada nesse e misturava-se com um bastão de vidro até obter a completa
homogeneização. Em seguida, com uma pipeta era transferido a quantidade x para
cada tubo e misturava-se.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

● Análise de superfície:

PLACA 1, MEIO 10-1 PLACA 2, MEIO 10-2 PLACA 3, MEIO 10-3


Na placa número 1 percebeu-se 2 colônias, na 2 nenhuma e na 3, 6 colônias.
Conforme a concentração fosse diminuindo, o é esperado que o número de colônias
também reduzisse proporcionalmente. Todavia, o resultado encontrato vai de encontro
com o esperado do experimento. Isso pode ser decorrente de um possivel erro na
inoculação das amostras no meio contido na placa de petri, uma vez que a proporção
de colonias não acompanha a proporção das diluições. Como possiveis erros que
poderiam causar o resultado encontrado, pode-se destacar: pipetagem com volume
incorreto, contaminação de algum utensílio utilizado. A análise constatou que o
ambiente estava em boas condições sanitárias, pois ficou na faixa esperada.

● Análise de água:
Os resultados encontrados foram feitos e analisados de acordo com a
”PORTARIA Nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011” a qual dispõe sobre os
procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano
e seu padrão de potabilidade.
1- No teste para detectar a presença de coliformes totais, foi utilizado o
meio verde brilhante: Foram analisados quatro tubos de ensaio os quais
foram numerados 3, 4, 7 e 10.

Teste verde brilhante: Análise de presença de coliformes totais.

Tubos. Turvação. Espuma. Resultado.

3 Presente. Presente. +

4 Presente. Presente. +

7
7 Presente. Ausente. -

10 Presente. Ausente. -

Considera-se para resultado positivo final, aqueles tubos em que houve a


formação de gás(bolhas) no interior dos tubos de Durhan com concomitante a turvação
no teste confirmatório. Logo podemos concluir a presença de coliformes totais, devido
aos resultados positivos.
O que podemos também afirmar, é que a água analisada não está de acordo
com os padrões bacteriológicos da água para consumo humano, conforme o descrito no
anexo 1 da portaria n° 2914, ou seja, se encontra em um estado não potável.
De acordo com com o anexo 2, a confirmação com 2 tubos positivos, indica que
temos 2.2 de densidade do grupo coliforme por número mais provável (NMP) por 100 ml
de amostra.
Com isso, segundo a portaria do controle da qualidade da água, quando forem
detectadas amostras com resultado positivo para coliformes totais, ações corretivas
devem ser adotadas e novas amostras devem ser coletadas em dias imediatamente
sucessivos até que revelem resultados satisfatórios.
2- No teste para detectar a presença de termotolerantes(coliformes
fecais), foi utilizado o Caldo EC (Escherichia coli Broth) que é um caldo de
enriquecimento seletivo: Foram analisados quatro tubos de ensaio os
quais foram numerados 3, 4, 7 e 10.

Teste E.C: Análise de presença de termo-tolerantes

Tubos. Turvação. Espuma. Resultado.

3 Ausente. Ausente. -

4 Ausente. Ausente. -

7 Ausente. Ausente. -

10 Ausente. Ausente. -

Todos os resultados do teste E.C, foram dados como negativos, e isso é um forte
e indicativo para determinar a ausência de termotolerantes e escherichia coli. Porém
mesmo com quatro repetições negativas ainda existe a possibilidade de erros, logo
recomendado foi seguir com o protocolo para confirmar a ausência de tais
microrganismos, assim foi realizado um teste com um novo meio de cultura EMB.
1. O meio de cultura Ágar EMB (Eosin Methylene Blue), foi usado com o
objetivo de ser selecionado e diferenciado. Promove seletivamente o crescimento de
bactérias Gram-negativas e auxilia na diferenciação de colônias fermentadoras de
lactose e não fermentadoras de lactose.
O EMB ágar é utilizado para o isolamento de coliformes fecais, assim como se

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inoculado com Escherichia coli demonstra crescimento com colônias de brilho verde-
metálico.

Segundo o resultado presente nesta placa observa-se a coloração de colônias


rosa claro o que indica a presença de fermentadores não-lactose aumentam o pH do
meio por desaminação de proteínas (possibilidade de salmonelas).
Não houve a presença de coliformes que produzem colônias pretas-azuladas
nesse meio .
A Escherichia coli se mostrou ausente, pois não apresentaram uma coloração
verde metalizada característico.
Obs: nenhum outro grupo de microrganismo foi detectado.

● Análise de alimentos:

Após o fim das 24h de incubação a 37°C, foi feita a avaliação dos tubos de LST
contendo os tubos de durham. A análise dos tubos levou em consideração a geração de
turvação do meio, bem como a formação de bolhas dentro do tubo de durham, para
definição de positividade. A positividade da amostra é interpretada como presença
positiva para coliformes na amostra”, por se tratar de um teste presuntivo, são
necessarios testes confirmatórios para uma definição, inoculando uma alça de cada
tubo positivado em meio EC e meio VB.
Os tubos de LST com diluições 10-1 e 10-2 apresentação positividade, já os
tubos referentes a diluição 10-3, foram tidos como negativos. O resultado foi de acordo
com o esperado, uma vez que a proporção de diluição acompanhou a cocentração a
constatação de coliformes (acompanhou positividade dos tubos). Nesse sentido os
9
tubos de diluição e seguiram para os testes confrimatórios nos meios VB e EC.

Teste LST: Análise de alimentos

LST Tubo LST 1 Tubo LST 2 Tubo LST 3

10-1 + + +

10-2 + + +

10-3 - - -

LST: analise de alimentos (10-1) LST: análise de alimentos (10-2)

Ao fim da incubação do caldo VB, de 37°C por 48h, os tubos foram analisados.
Os novetubos (tanto os tubos de 10 -1 como os de 10-2) positivaram, apresentando
turvação do meio, juntamente com formação de bolhas no tubo de durham. A
positividade do meio VB indica a confirmação de coliformes totais, sendo ainda
necessario a averiguação dos teste EC para a constatação, ou não, de coliformes
termo-tolerantes.

Teste V.B.: Ananálise de alimentos

Verde Brilhante Tubo V.B. 1 Tubo V.B. 2 Tubo V.B 3

10-1 + + +

10-2 + + +

10
VB: análise de alimentos (10-1)
.
Após a incubação de 42,5°C por 24h dos tubos de EC, foi feito a avaliação dos
tubos. O resultado encontrado foi a tuvação do meio com ausência de bolha no tuvo
de durham, o que constata um resultado negativo para coliformes temo-toletantes.
Porem, levando em conta o histórico da amostra, a qual houve muita tuvação e bolhas
vomulosas nos testes de LST e VB, optou-se por considerar o resultado de EC como
inconclusivo, uma vez que vai de encontro o histórico de contaminates da amostra.
Tendo em vista a não positividade, não foi feito o resre de EMB, todavida, pela
contaminação confirmada nos testes anteriores, a amostra foi tida como imprópria para
consumo.

Teste E.C.: Ananálise de alimentos

EC Tubo EC 1 Tubo EC 2 Tubo EC 3

10-1 ? ? ?

10-2 ? ? ?

EC: análise de alimentos (10-2)

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.Por fim, o teste no meio Ágar S.S. contida em placa de petri foi analisado ao fim
de 48h em incubação de 37°C. Na avaliação da placa, foi constatado o crescimento
caracteristico de Salmonela (sem fermentação de lactose), uma vez que não houve
mudança de cor do meio caracteristico da presença de bactérias fermentadoras de
lactose.

Ágar S.S.: análise de alimentos

● Determinação de umidade e cinzas:


A determinação da umidade seguiu a fórmula do teor de umidade presente no
anexo 3.

Valores usados para determinação.


Peso do cadinho vazio: 28,069g
Amostra: 2g
Amostra + cadinho: 30,060g
Amostra seco + cadinho: 29,969g
-Teor de umidade: 5%.
Como podemos ver o teor de umidade da amostra(castanha do pará) em questão é de
a 5% segundo o presente cálculo. Além disso podemos afirmar que o valor obtido se
encontra dentro do padrão de referência, pois segundo literatura as castanhas inteiras,
em casca, parcialmente desidratadas, possuem cerca de 6,8% de umidade, e quando
armazenadas ao ambiente, ambas as castanhas do Pará com e sem casca
12
apresentaram outro valor de umidade por volta de quatro meses sendo o teor de 4,5,
podendo-se admitir que tenham atingido o equilíbrio higroscópico.
A determinação do teor cinzas seguiu a fórmula presente no anexo 4. Abaixo
se encontram os cálculos feitos para alcançar essa porcentagem.

Valores usados para determinação.


Peso do cadinho vazio: 28,069g
Amostra: 2g
Amostra + cadinho: 30,060g
Cinzas cadinho: 28,125g
Cinzas= 0,056g

-Teor de cinzas: 2,5%.


O teor de cinzas encontrado, ou seja, 2,5% representa as substâncias
inorgânicas presentes no alimento, assim como resíduos minerais fixos como sódio,
potássio, magnésio e outros. Além do fato que o presente resultado é próximo ao
encontrado na literatura que é de 2,75%.
Em suma, os resultados dos teores de cinza e umidade respectivamente estão
de acordo com os padrões encontrados na literatura, o que significa que a castanha do
Pará se encontra em bom estado.

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CONCLUSÃO

Através das práticas desenvolvidas, foi possivel aprender e realizar as praticas


fundamentais fundamentais para a avaliação da potabilidade da água, segurança do
consumo de alimentos, contaminação de superficies e quantificação de cinzas e
humidade. Desse modo, contstatou-se que a água, do NTF, é potável, não havendo
detecção de Escherichia coli. Além disso, por obter resultados finais inconclusivos na
analise de alimentos, é recomendado a reavaliação da amostra de queijo, todavia, pelo
histórico de contaminação da amostra vista nos meios LST, VB e Ágar S.S. é
recomendado o não consumo do queijo foi retirado a amostra em questão. Ademais, ao
observar desconformidades entre a diluição e concentração de unidades formadoras de
colônias nas placas de análises de superficie, indica um provável erro na diluição e/ou
inoculação da amostra nas placas.
Com os resultados dos teores de cinza e umidade encontrados podemos ter a
conclusão que, a castanha do Pará utilizada na amostra se encontra em um bom
estado de conservação e sem alterações físico-químicas, além disso tais valores como
de umidade explica algumas de suas características como a de conservação onde,
quando mantidas nas cascas, ficam frescas por 2 a 3 meses na geladeira. Sem as
cascas elas duram até um ano. As castanhas são ricas em amido e perdem umidade
rapidamente, por isso ficam rançosas mais rápido do que outras nozes.
Em conclusão, a análise de alimentos e de água é fundamental para garantir a
segurança e a qualidade desses produtos consumidos pela população. Através das
análises, é possível identificar e quantificar a presença de micro-organismos nocivos, a
saúde humana, como Escherrichia Coli e Salmonela.
A realização de análises periódicas é imprescindível para detectar qualquer
contaminação ou irregularidade nos alimentos e na água, permitindo que medidas
corretivas sejam adotadas rapidamente para garantir a segurança do consumo desses
produtos. Além disso, a análise também é importante para verificar a qualidade e a
conformidade dos produtos com as normas sanitárias e regulatórias estabelecidas.
Portanto, a análise de alimentos e de água é essencial para garantir a segurança
alimentar e a saúde da população. As informações geradas pelas análises são úteis
para orientar as políticas públicas e as ações de controle sanitário, promovendo a
prevenção de doenças e a promoção da saúde.

14
REFERÊNCIAS

HEIDEN, Thaisa et al. Determinação de cinzas em diversos alimentos. Instituto Federal


Catarinense, p. 1-5, 2014.
Instrução Normativa SDA. Dispõe sobre os métodos analíticos oficiais para análises
microbiológicas para controle de produtos de origem animal e água. Nº 62 de
26/08/2003.

SANTANA, BF et al. Análise microbiológica e bromatológica da água em bebedouros de


escolas públicas em Belém do Brejo do Cruz, PB. Revista Verde de Agroecologia e
Desenvolvimento Sustentável, v. 10, n. 2, p. 23, 2015.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria N° 2914. 12 DE DEZEMBRO DE 2011.

Luz, C., Baudet, L., & Troger, F. (1993). Comparação de métodos diretos para
determinação do teor de água de sementes. Revista Brasileira de Sementes, 15 (2),
157-163.

Nogueira, R. M. (2011). Secagem da castanha–do–brasil em condições de floresta e


carbonização do resíduo do fruto da castanheira (Tese de Doutorado). Universidade
Federal de Viçosa, Viçosa.

HEIDEN, Thaisa et al. Determinação de cinzas em diversos alimentos. 2014 Mostra de


Iniciação Científica do IFC - Instituto Federal Catarinense - Câmpus Concórdia, 10 de
setembro de 2014.

Ribeiro, M. & D'Arce, Marisa & Lima, U. & Baggio, C.. (1993). Armazenamento da
castanha do pará com e sem casca: efeito da temperatura na resistência ao ranço.
Scientia Agricola - SCI AGRIC. 50. 10.1590/S0103-90161993000300004. Disponível
em: https://www.scielo.br/j/sa/a/dVSmQgcFrGxgzRLt7Yh3DVv/abstract/?lang=pt.
Acesso em: 02/04/2023.

ALMEIDA, Danusa Eloina Feitosa. Características físico-químicas da castanha do Pará.


Salão de iniciação Científica (17. : 2005 out. 17-21 : UFRGS, Porto Alegre, RS). Porto
Alegre. 2005.

15
ANEXOS

Anexo 1.

Fonte: Ministério da Saúde, Gabinete do Ministro. PORTARIA Nº 2.914, DE 12


DE DEZEMBRO DE 2011.

Anexo 2.

Fonte: Disponibilizado pela Prof. Dr Waleska Ferreira de Albuquerque.

Anexo 3.

Fonte: Disponibilizado pela Prof. Dr Waleska Ferreira de Albuquerque.

16
Anexo 4.

Fonte: Disponibilizado pela Prof. Dr Waleska Ferreira de Albuquerque.

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