HotE - Nomos Egípcios
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BAIXO EGITO: No passado - O Baixo Egito sempre foi o mais industrializado, em parte porque se beneficiava
das ligações comerciais com o Oriente Médio, o Mediterrâneo e o norte da África. O Baixo Egito era
conhecido como Ta-Mehu e era (como o Alto Egito) dividido em áreas chamadas Nomes. Havia até 20 nomos,
embora variassem mais em número conforme o ambiente mudava com o tempo. A deusa padroeira do Baixo Egito
é Wadjet . Como resultado, a cobra também pode representar o Baixo Egito. Esta deusa foi referenciada
com Nekhbet (do Alto Egito) no nome 'Nebty' do Faraó (também conhecido como as 'duas senhoras'). No
entanto, o Baixo Egito também foi associado a Bast, Ptah, Nephthys, Neith e Hórus na mitologia e na
arte. A planta heráldica era o papiro, mas o Baixo Egito também era representado por uma abelha, como no
Prenome do Faraó, que começa com o epíteto “Ele da junça e da abelha” (significando aquele do Alto e
Baixo Egito). O faraó (e alguns dos deuses) usava a Coroa Vermelha (“deshret”) para mostrar seu poder
sobre o Baixo Egito. A coroa foi combinada com a Coroa Branca do Alto Egito para formar a Coroa Dupla
(“pschent”).
ALTO EGITO: No passado - O Alto Egito era conhecido como Ta-Shemau e era dividido em vinte e duas áreas
chamadas Nomes. Ta Shemau; Alto Egito. A deusa padroeira do Alto Egito era Nekhbet, e assim o Alto
Egito também pode ser representado por um abutre. Esta deusa aparece com Wadjet (do Baixo Egito) no nome
“Nebty” do faraó (também conhecido como as “duas damas”). No entanto, o Alto Egito também foi associado
a Isis, Hathor, Sekhmet e Set. O Alto Egito era associado à flor de lótus, mas também era representado
pela cana de junça, que é referenciada no Prenome do faraó, que começa com o epíteto “ele da junça e da
abelha” (significando ele do Alto e Baixo Egito). O Faraó (e alguns dos deuses) usava a Coroa Branca
(“hedjet”) para mostrar sua guarda do Alto Egito. Esta coroa foi combinada com a Coroa Vermelha do Baixo
Egito para formar a Coroa Dupla (“pschent”).
Nomos são distritos, regiões ou instalações seguros para semideuses (que são raros) e,
especialmente, magos egípcios. Nesse sentido, os nomos são vistos, sobretudo, como lugar de
aprendizado, sobre os deuses, monstros e principalmente as ritualísticas egípcias (tão
importantes para viver depois da morte), pode ter atividades em tempo integral ou não, depende
do tamanho e relevância do nomo, logo variam entre orfanatos, escolas, museus, casarões,
telecurso, etc. Há nomos tão desenvolvidos que viraram literalmente cidades, como é o caso de
Heliópolis, a capital da Casa da Vida, e o Casarão de Mama Granade, em Nova Orleans. O termo
se originou no Egito Antigo, quando o Egito foi dividido em quarenta e duas províncias. Nos
tempos modernos, o sistema agora é usado pela Casa da Vida e se expandiu globalmente com um
total de trezentos e sessenta nomos. A maioria está localizada em cidades, enquanto algumas
estão localizadas em áreas isoladas ou estados totalitários, pois são consideradas atribuições
de punição, como é o caso da Sibéria. Quanto à localização, costuma haver um por país ou,
dependendo do tamanho da nação, um por estado. São Nomos conhecidos:
Outros Nomos: Nova Iorque; Dallas; Chicago; Toronto; Rio de Janeiro; Paris; Cidade do México;
Lisboa; Tóquio; Cuba; São Petersburgo; Sibéria; Antártida; Pyongyang.
CARGOS:
Faraó: Título usado para se referir a qualquer governante, geralmente do sexo masculino, do
reino egípcio no período pré-cristão e pré-islâmico que voltou a ser utilizado com a
restauração do Egito por Namer II, pai de Thaddeus, na década de 1950. No passado, dizia-se
que os faraós eram a reencarnação de Hórus, uma afirmação equivocada visto que, na verdade,
o deus Hórus no passado, não podendo mais interferir no mundo mortal pessoalmente, fazia os
faraós de anfitriões e usufruía de seus corpos e regalias para auxiliam na condução do
Egito. Apesar disso, faraós com devoções distintas, inclusive a Set e Rá, passaram pelo
trono, não sendo uma regra a associação ao deus-falcão.Entre os faraós, muitos podem ser
citados: Khufu construir a Grande Pirâmide de Gizé; Hatshepsut detentora do título de faraó
feminina mais bem-sucedida a ascender ao trono do Egito; Thutmose amplamente conhecido como
o “Napoleão do Egito”, Tutmés teve uma vasta lista de realizações e conquistas militares;
Ramsés II, egípcios costumam chamá-lo de “o grande ancestral”; Amenhotep III, lembrado como
de glória artística e prosperidade; Djoser, conhecido por sua contribuição para a
construção da famosa Pirâmide de degraus de calcário em Saqqara; Cleópatra VII ou Cleópatra
Filopator foi o último faraó do Reino Ptolemaico quem, tentando hospedar a deusa Íris,
ensejou a queda do Egito e a aversão ao Caminho dos Deuses.
Sumo-Sacerdote: É o grande chefe da Casa da Vida, que adminsitra, junto aos Sacerdotes Sem,
todos os 360 nomos espalhados pelo mundo. Conhecido como o grande amigo dos deuses, assim
é, especialmente, quando estão retirados no Tuat, pois responsável por manter sua devoção
viva, servindo como eixo entre o mortal e o sagrado. Nesse camino, ao passo em que o faraó
é autoridade política, ele é a autoridade religiosa, logo, mago chefe do faraó e seu braço
direito. Atual sumo-sacerdote: Logan Galloway.
Adoratriz Divina: Cargo feminino com relevância equivalente ao do Sumo-Sacerdote, com quem
divide os encargos de capitanear a Casa da Vida, especialmente no que tange às visitas aos
nomos e ao próprio Tuat o que permite ao Sumo-Sacerdote permanecer sempre á disposição na
sede do poder egípcio. Dirige-se à principal sacerdotisa de todo o reino. Atual adoratriz
divina: Katherine Granade.
Sacerdote Leitor: ou literalmente Portador do Livro dos Rituais (em egípcio antigo:
ẖry-ḥb.t ) é um cargo restrito aos anciões da Casa da Vida responsáveis por proteger o
conhecimento antigo, entre fórmulas e rituais, bem como por orientar o conselho da Casa,
composto pelo Sumo-Sacerdote e os Sem. São escolhidos pela experiência, sendo os mais
proeminentes praticantes de "magia" (heku) com domínio de todos os ramos da magia,
especialmente, da magia escrita. São os guardiões do conhecimento secreto e os executores
de incríveis feitos mágicos. Os sacerdotes leitores usam uma faixa no peito que indicava
sua posição.
Sacerdote Sem: Era um antigo título ocupacional religioso egípcio. Os sacerdotes Sem
realizavam rituais funerários como a cerimónia de Abertura da Boca. Enquanto os
embalsamadores envolviam o cadáver mumificado, os sem sacerdotes recitavam os encantamentos
que garantiriam a vida eterna ao falecido. O padre sem é reconhecível por seu manto de pele
de leopardo e por sua peruca curta, que é usada com uma mecha distinta. Atualmente,
trata-se da designação do mais experiente feiticeiro do Nomo, também responsável por seus
principais ritos e cerimônias. São exemplos: Basil Reedlaw; Devone Granade.
Sacerdote Wab: Ao passo em que os Sacerdotes Sem conduzem os ritos, os sacerdotes wab são
seus auxiliares, como um vice-comandante, encarregados da organização, especialmente da
infraestrutura do Nomo e das cerimônias e rituais. Substituem o Sem quando ausente e
costumam sucedê-lo após sua morte. Apesar de tratar-se de um cargo mais baixo, é bastante
estimado na sociedade egípcia por sua imprescindibilidade.
Escribas: São magos habilidosos especializados na magia hieroglífica cujo poder é medido
pela quantidade de Palavras Divinas que podem proferir uma vez que isso se relaciona à
amplitude de sua capacidade de manipular a realidade ao seu redor. Um escriba na Casa da
Vida aprendeu a invocar a magia simplesmente escrevendo ou dizendo palavras mágicas e sua
grande finalidade é tornar-se um Sacerdote-Leitor.
Cançonetista: Também chamadas tocadoras de Sistrum (Egípcio Antigo: šmꜥyt) são as
feiticeiras encarregadas dos cânticos e hinos direcionados aos deuses bem como da
manutenção da harmonia entre membros do nomo.
ALMA EGÍPCIA:Os antigos egípcios acreditavam que a alma humana era composta de cinco partes:
ren, ba, ka, sheut e ib. Além desses componentes da alma havia o corpo humano, que, em vida,
era chamado de khet ou iru, em referência à forma ou aparência; no momento da morte, o cadáver
era chamado de khat; uma vez mumificado, o cadáver era chamado de sah. A mumificação era
considerada a transfiguração do corpo em um corpo novo, “cheio de magia”.
MAGIA EGÍPCIA:
Esses elementos fundamentam a prática mágica egípcia, conhecida como Ḥeka, como o
éter alimenta as dádivas, e podem ser utilizados para manipular a realidade ao redor do
feiticeiro com auxílio dos aparatos adequados como: Cajados e Kopeshes, extraordinários para
ataque; Varinhas curvadas de Marfim, especialmente eficazes para proteção; Pergaminhos, melhor
método para conjurar hieróglifos complexos embora essas fórmulas possam ser imbuídas em
shabtis e amuletos.
Magia Elemental - Esse tipo de magia diz respeito à natureza física que abarca
diversas esferas como água, fogo, céus, fertilidade, lua, sol, a flora e a fauna.
Habitualmente, magos elementalistas se aplicam a um determinado elemento, visto maior
domínio derivado da especialização. Destaca-se que aqui estão incluídos especialmente
os agricultores e encantadores de animais. Nunca mexa com eles sob pena de encontrar
seus cereais matinais embolorados ou um escorpião em seu saco de dormir.
Magia Combativa - Como narra os historiadores, houve uma era em que Netjer caminhava
com os homens, com tamanhos colossais e cabeças animalescas, fato que inspirou a
criação da Magia Combativa que envolve o uso de um avatar que engloba o usuário em
uma grande armadura mágica através da qual se pode bater e esmagar oponentes em
pedacinhos. Não sendo a forma mais sutil de magia, os magos de combate requerem muita
resistência e força. Se você gosta da ideia de se tornar um rolo compressor mágico
que pode quebrar paredes e atravessar exércitos, esta disciplina é para você.
Magia Profética - Um dom raro, os adivinhos podem prever o futuro. Este é um caminho
perigoso e pode levá-lo a um destino terrível, mas se você é um adivinho,
provavelmente já sabia disso.
Magia Curativa - A Casa da Vida recebeu esse nome por sua capacidade de curar doenças
com magia. Nos tempos antigos, medicina e magia eram a mesma coisa. Os curandeiros
mágicos, sunu, podem curar todos os tipos de feridas e doenças. Se você tiver o toque
curador, talvez possa se tornar um sunu. Esta é uma disciplina muito popular e
respeitada.
Ḥeka propriamente dita - Aqui, as partes da alma são manejadas em sua forma mais
pura, como é o caso do uso do Ba para projeções astrais; Ren para colher os
benefícios do alastramento de sua lenda; Ka para, não gastando éter, usufruir de sua
energia vital para acessar dádivas em momentos de extrema necessidade.
CAMINHO DOS DEUSES: Forma de magia proibida até a década 1950, quando utilizada por Namer II
para tornar-se o Olho de Hórus e levantar um novo reinado egípcio. Consiste no estudo e
conexão com o caminho de um dos deuses que, querendo, permite que o mago extraia poder mágico
diretamente de seu éter, fórmula que, apesar de arriscada vistas ao empuxo resultante da
intervenção divina, e até hoje mal vista, pela grande valorização do Ma’at pelo Netjer, pode
manter o poder de um deus ativo, ainda que residindo no Tuat, o que soa menos problemático do
que a criação de filhos meio-divinos. Com o Caminho dos Deuses, um mágico de combate sacerdote
de Hórus, por ex., pode recorrer ao poder de Hórus, deus da guerra, para se tornar imbatível
em combate. No passado, o objetivo final desta relação era se tornar o “olho” do deus – uma
combinação perfeita de vontade mortal e poder divino, o que é capaz de tornar um deus ainda
mais poderoso por tratar-se de um ser que se retro alimenta no ciclo de adoração e apoteose,
logo, absoluta e unissonamente proibido por todos os nomos. Deuses costumam ter poucos
feiticeiros gozando de seus caminhos, quais são selecionados pela personalidade, talento e
aplicação aos estudos antigos. Você não escolhe seu Caminho, o Caminho escolhe você!
SEMIDEUSES E MAGOS: Semideuses nascidos de deuses Egípcios são raríssimos, pois sendo
compondo um dos panteões mais antigos e conscientes, primam pela autopreservação e
manutenção da ordem (Ma'at) que é naturalmente quebrada pela intervenção dos deuses no
mundo mortal. Em regra, portanto, sujeitos relacionados ao Netjer são mortais que usam
magia, logo, magos. Há ainda aqueles que, não sendo semideuses, estão vinculados ao sagrado
por laços de sangue, mortais cuja linhagem alcançam os faraós, esses sujeitos, em tempos de
instabilidade, são opções legítimas ao trono do Egito, mais do que isso ostentam mais
domínio da magia podendo, no ápice do caminho de um deus, hospedá-lo em seu corpo.