AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE

A IGREJA DE PRGAMO

Mapa da Regio das Sete Igrejas na sia Menor,

Hoje Atual Turquia.
Ao Senhor Deus Toda Honra e Glria

Presbtero: RIS PEDROSO DE OLIVEIRA

Palestrante sobre a Igreja de Prgamo.
13/12/2005.
 AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE

1. FESO no hebraico, desejvel - Era a maior cidade da costa oeste da sia Menor. Como um
centro de comrcio martimo e rodovirio da regio, feso era uma prspera comunidade urbana. No
final do primeiro sculo d.C. era a quarta maior cidade do Imprio Romano. Os romanos fizeram de
feso o centro administrativo da provncia da sia. O governador e outros oficiais de Roma entravam
na provncia atravs do porto e conduziam muitos dos seus negcios na cidade. Renomados santurios
religiosos, como o espaoso teatro, e elegantes prdios pblicos deram a feso um lugar integral na
vida cultural de toda regio. Na metade do primeiro sculo d.C., Paulo trabalhou em feso por diversos
anos.

2. ESMIRNA no hebraico, Mirra (perfume) - Era a principal cidade que disputava com feso e
Prgamo a fama de ser chamada de maior cidade da sia. Ruas e edifcios se estendiam atravs do
litoral que circundava as montanhas. Fontes emanavam com guas do aqueduto da cidade. Um teatro
ficava numa das reas mais altas da cidade e de l se contemplava a parte mais baixa da cidade.
Esmirna reivindica o ttulo de bero do poeta Homero e construiu um relicrio em sua honra. Uma
biblioteca, ginsios, termas e um estdio contribuam para a vida cultural de Esmirna. A cidade atraiu
oradores, como Apolnio de Tyana no primeiro sculo, e outros renomados, no segundo sculo.

3. PRGAMO no hebraico fortaleza, castelo, Foi a maior cidade no oeste da sia Menor nos
tempos do Novo Testamento. Est situada em um espaoso vale, a 26 quilmetros do mar Egeu,
naquilo que hoje a Turquia. Sculos antes de Cristo, Prgamo foi uma capital independente do
imprio. Seus templos impressionantes, biblioteca e recursos mdicos fizeram de Prgamo um
renomado centro cultural e poltico. No tempo em que o Apocalipse estava sendo escrito, Prgamo
tornou-se parte do imprio Romano, mas por causa da localizao e importncia, os Romanos usaram-
na como centro administrativo da provncia da sia.
4. TIATIRA no hebraico sacrifcio de trabalho, Era um centro comercial na sia Menor (moderna
Turquia). Estava localizada num frtil vale no qual passavam rotas de comrcio. Embora destruda por
um terremoto durante o reino de Csar Augusto (27 a.C.-d.C. 14), Tiatira foi reconstruda com a ajuda
Romana. Produtos txteis eram os mais importantes em Tiatira. Uma das comerciantes de roupas da
cidade era uma mulher chamada Ldia que conduzia negcios em lugares distantes como Filipos,
vendedora de tecidos;
5. SARDES no hebraico Prncipe de gozo, Foi uma das cidades legendrias da sia Menor, onde
hoje a Turquia. No stimo sculo a.C., Sardes foi a capital da Ldia. Ouro foi encontrado no rio
prximo de Sardes e reis que moravam l foram renomados por sua riqueza. Os persas capturaram
Sardes no sexto sculo e fizeram dela um centro administrativo para a parte oeste do seu imprio. A
famosa "estrada real" conectava Sardes com outras cidades do leste. Nos tempos do Novo Testamento,
Sardes foi parte da provncia Romana da sia.
6. FILADLFIA no hebraico Amor fraternal, fica num vale aos ps de um plat montanhoso. A
parte de baixo e escura, no centro da imagem, mostra a rea da antiga cidade. Os reis de Prgamo
fundaram Filadlfia como um posto avanado do seu Reino no segundo sculo a.C. A cidade estava
localizada ao longo de uma importante estrada de viagem que ligava Prgamo ao norte com Laodicia
ao sul. Nos tempos do novo testamento, Filadlfia fazia parte da provncia Romana da sia. A cidade
foi devastada por um terremoto em 17 d.C. e por um tempo as pessoas viveram com medo de tremores.
Filadlfia foi reconstruda com ajuda do imperador Tibrio
Pg. 01
7. LAODICIA - no hebraico Justia do povo ou povo justo, Fica no principal cruzamento de
estradas dos vales da sia Menor, no que hoje a Turquia. A cidade estava situada numa montanha que
dava para um vale frtil e de majestosas montanhas. Nos tempos romanos, a cidade era um importante
centro de administrao e comrcio. As questes de justia da regio eram ouvidas em Laodicia e
fundos eram depositados nos bancos da cidade para segurana. Embora danificada por terremotos
durante o reino de Augusto (27 a.C. - 14 d.C.) e novamente em 60 d.C, a cidade continuou
reconstruindo e prosperando.

IGREJA DE PRGAMO

AP 2.12-17

INTRODUO:

1. Prgamo era uma cidade da ilustre Msia, da Grcia na sia Menor, hoje a atual Turquia, provncia
Romana. Era devotada riqueza e moda. Foi em Prgamo que o pergaminho (onde registravam os
escritos) foi inventado e l havia uma destacada fbrica deste produto, que foi muito utilizado na
reproduo e conservao de escritos antigos. Havia tambm ali uma grande biblioteca real.

2. O nome "Prgamo", estava ligado "purgos" - purgos, que no grego, significa "castelo", "torre",
"fortificada", "altura ou elevao", "uma estrutura fortificada numa altura considervel; local
apropriado para se repelir um ataque hostil ou permitir a um guarda ver em todas direes" (Bblia
Online).

3. Existia em Prgamo uma antiga forma de culto ao Diabo e ali tambm era o centro de um culto
antigo de mgicas babilnicas, Jesus se referiu a cidade como Tu tens o trono de Satans. Tornou-se
na poca do Imprio Romano, um importante centro de pregao e do culto ao Imperador, que era uma
forma de religio falsa, usada pelos poderes demonacos.

4. Tornou-se, ainda, a sede de quatro dos maiores cultos pagos, a saber: De Zeus (chefe ou maioral dos
deuses gregos), de Atenas (deusa grega), de Dionsio e de Asclpio (deus serpente da cura). Tambm,
ali foi estabelecido o culto dos magos, de origem babilnica. O sacerdote deste culto era chamado de
"Pontifix Mximus" no latim que significa "Principal Construtor da Ponte", cuja atividade principal era
preencher o vcuo entre o homem e os poderes superiores, os quais se tornavam objetos de adorao.

5. Os habitantes de Prgamo, eram chamados de "Principais Guardies do Templo" da sia. Da pode

perceber que a cidade era altamente mstica e diablica. Por esta razo, ela descrita em Apocalipse,
como sendo o "Trono de Satans". Havia um edifcio de 300 metros de altura, este lugar era colocado
os deuses pagos, havia um templo para o imperador Romano Augusto (os imperadores romanos eram
adorados como deuses) e para deusa de nome Roma, quem no adorava ou cultuava os imperadores
eram alvos de perseguies e at de morte. Vejamos os itens da carta que Jesus endereou Igreja que
estava erradicada em Prgamo;

Pg. 02
 I IDENTIFICAO - verso 12

"Ao anjo da igreja em Prgamo escreve: Esta coisa diz: aquele que tem a espada afiada de dois
gumes.

1. Jesus se identifica como "aquele que tem a Espada Aguda de Dois Fios". Temos aqui um duplo
simbolismo:

a. Pode significar o poder de Cristo para proteger os seus, mesmo no meio da perseguio e onde os
mrtires estivessem caindo;

b. Pode simbolizar o poder do julgamento bem executado. A Igreja estava dando guarida ao erro e
Cristo vem com a "Espada de Dois Gumes", que sai da sua boca, para julgar e condenar os falsos
doutores.

2. A "Espada de Dois Gumes", a prpria Palavra de Deus;

a) Hb 4.12, "Porque a palavra de Deus viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois
gumes, e penetra at a ponto de dividir alma e esprito, juntas e medulas, e apta para discernir os
pensamentos e propsitos do corao". A Palavra de Deus no somente "viva", mas tambm
poderosa para agir no interior do homem. A palavra "eficaz" vem do grego "energhv" energes,
donde temos a palavra "energia", em portugus e significa: "atividade", "fora", "vigor", "poder de
realizao".

b) Ef 6.17, "Tomai tambm o capacete da salvao e a espada do Esprito, que a palavra de Deus"

3. atravs de sua Palavra, que Deus julga seu povo e os inimigos de seu povo, 1 Pe 4.17, "Porque a
ocasio de comear o juzo pela casa de Deus chegada; ora, se primeiro vem por ns, qual ser o fim
daqueles que no obedecem ao evangelho de Deus?"

II LOUVOR verso 13

"Conheo o lugar em que habitas, onde est o trono de Satans, e que conservas o meu nome e no
negaste a minha f, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vs,
onde Satans habita".

1. Cristo elogia a Igreja de Prgamo por sua fidelidade em meio s grandes provaes. Os irmos da
Igreja habitavam na cidade onde estava o "Trono de Satans". No ano 70 d.C., foi erigido na cidade um
altar para adorao de Augusto. A cidade fora conservada como centro da religio estatal, e por isso se
diz que ali estava localizado o "Trono de Satans".

2. Outras variaes a respeito do que seria este "Trono de Satans:

a) Poderia ser a colina por detrs da cidade, na qual havia muitos altares a deuses pagos;

b) Outros acham que uma referncia ao altar dedicado a Zeus Soter, erigido sobre uma base a 240
metros acima do nvel da cidade;

Pg. 03
c) Poderia ser a adorao a Esculpio ou Aclpio cujo smbolo era a serpente, deus da cura;

d) Ou a prpria cidade, em razo do misticismo e demonismo de todos os cultos pagos.

3. Embora a Igreja estivesse localizada em local to sinistro, procurou "reter o nome de Cristo,
no negando a sua f". Confessavam que "Cristo o Senhor", e no "Csar o Senhor", que era a
grande "SENHA" daquela poca. possvel que o Antipas mencionado neste versculo tenha sido um
lder, de grande influncia na igreja. "Simeo Metafrastes, contava uma histria lendria acerca de um
certo Antipas, bispo de Prgamo, o qual, nos tempos do imperador Domiciano foi fechado dentro de
um boi de bronze, aquecido ao rubro. Seu corpo foi, literalmente cozido. Diz-se que ele terminou seus
ltimos momentos em louvor e orao" (O Novo Testamento Interpretado Champlin). verdade que
esta histria trata-se de uma lenda, mas possvel, que esta lenda tenha sido baseada em fatos reais.
Mesmo com a morte batendo s portas, com o martrio de Antipas, a igreja estava mantendo sua
fidelidade.

4. Ser crente fiel, quando tudo est bem ao nosso redor, muito fcil. Mas, no era isto que acontecia
queles irmos. "Reter" o nome de Cristo, significava ser perseguido, e at morto. Pedro fala das
provaes que podemos sofrer por amor a Cristo, 1 Pe 4.12-16, "12 Amados, no estranheis o fogo
ardente que surge no meio de vs, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinria vos
estivesse acontecendo; 13 pelo contrrio, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos
sofrimentos de Cristo, para que tambm, na revelao de sua glria, vos alegreis exultando. 14 Se, pelo
nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vs repousa o Esprito da glria e
de Deus. 15 No sofra, porm, nenhum de vs como assassino, ou ladro, ou malfeitor, ou como quem
se intromete em negcios de outrem; 16 mas, se sofrer como cristo, no se envergonhe disso; antes,
glorifique a Deus com esse nome".

III JESUS, APRESENTA O PECADO DA IGREJA DE PRGAMO-verso 2 . 14,

15" v 14 Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens a os que sustentam a doutrina de
Balao, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas
sacrificadas aos dolos e praticarem a prostituio. 15 Outrossim, tambm tu tens os que da mesma
forma sustentam a doutrina dos nicolatas".

1. Embora uma grande parte da Igreja permanecesse fiel e disposta a sofrer penalidades por amor ao
Senhor, algumas pessoas da Igreja permitiram que certas heresias e doutrinas erradas alcanasse livre
curso em seu meio, ou por medo ou para obter vantagem, afim de agradar os nobres;

2. A principal heresia, era a afirmao de alguns ensinos de Balao. Em Nm 23, lemos que Balao,
desejou extrair lucros materiais do ofcio proftico, profetizando a preo de dinheiro, contra seu prprio
povo. Como a profecia no funcionou, ele incentivou o casamento dos filhos de Deus com as filhas de
Moabe, abrindo caminho imoralidade e ao adultrio tanto fsico, como tambm espiritual. no meio do
povo de Deus, Nm 25.1-3, "1 Habitando Israel em Sitim, comeou o povo a prostituir-se com as filhas
dos moabitas. 2 Estas convidaram o povo aos sacrifcios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se
aos deuses delas. 3 Juntando-se Israel a Baal-Peor, a ira do SENHOR se acendeu contra Israel".

a) Dentro da Igreja de Prgamo, havia elementos agindo da mesma forma. Cumpriam certos deveres
espirituais, com o objetivo de riqueza material. Queriam estar dentro da Igreja e ao mesmo tempo
usufruir o lucro das prticas religiosas crists ou pags, no importando a fonte de onde vinham os
lucros, contanto que eles de fato viessem.

Pg 04
b) Um fato digno de nota que Deus no chama profissionais para o ministrio, mas pessoas altamente
envolvidas com sua obra e ministrio, ainda que tenha que trabalhar de graa. lgico que o Pastor
deve extrair seu sustento do ministrio, mas a o ministrio nunca deve ser meio de vida, fonte de
riqueza, ou fonte de lucro. Dois pontos principais:

1) Sobre salrio pastoral e dos obreiros:

- 1 Tm 5.17-18, "17 Devem ser considerados merecedores de dobrados honorrios os presbteros que
presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino. 18 Pois a Escritura
declara: No amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ainda: O trabalhador digno do seu salrio".

- 1 Co 9.3-11, "3 A minha defesa perante os que me interpelam esta: 4 no temos ns o direito de
comer e beber? 5 E tambm o de fazer-nos acompanhar de uma mulher irm, como fazem os demais
apstolos, e os irmos do Senhor, e Cefas? 6 Ou somente eu e Barnab no temos direito de deixar de
trabalhar? 7 Quem jamais vai guerra sua prpria custa? Quem planta a vinha e no come do seu
fruto? Ou quem apascenta um rebanho e no se alimenta do leite do rebanho? 8 Porventura, falo isto
como homem ou no o diz tambm a lei? 9 Porque na lei de Moiss est escrito: No atars a boca ao
boi, quando pisa o trigo. Acaso, com bois que Deus se preocupa? 10 Ou , seguramente, por ns que
ele o diz? Certo que por ns que est escrito; pois o que lavra cumpre faz-lo com esperana; o que
pisa o trigo faa-o na esperana de receber a parte que lhe devida. 11 Se ns vos semeamos as coisas
espirituais, ser muito recolhermos de vs bens materiais?"

- Lc 10.5-7, "5 Ao entrardes numa casa, dizei antes de tudo: Paz seja nesta casa! 6 Se houver ali um
filho da paz, repousar sobre ele a vossa paz; se no houver, ela voltar sobre vs. 7 Permanecei na
mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem; porque digno o trabalhador do seu salrio. No
andeis a mudar de casa em casa".

2) Sobre uso errado do dinheiro: - 1 Pe 5.2, "pastoreai o rebanho de Deus que h entre vs, no por
constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por srdida ganncia, mas de boa
vontade".

- Jd 11, "Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganncia, se
precipitaram no erro de Balao, e pereceram na revolta de Cor".

3. No podemos nos esquecer que alm dos seguidores da "doutrina de Balao", havia tambm na
igreja, aqueles que defendiam a "doutrina dos nicolatas". Como j vimos anteriormente, a palavra
nicolatas, vem do grego "Nikolaithv" Nikolaites e significa "destruio de pessoas". A doutrina
dos "nicolatas", ou "destruidores de vidas", estava ativa em Prgamo. "Os nicolatas (que
provavelmente eram uma seita gnstica), faziam da imoralidade parte integrante da tica crist,
argumentando que o corpo uma questo indiferente, podendo os homens abusar do mesmo, a fim de
que pudessem ajudar ao sistema mundial na sua tentativa de destruir a matria, como se isso em nada
prejudicasse a alma" (O Novo Testamento Interpretado Champlin). As doutrinas dos nicolatas
tambm seguiam os ritos da doutrina de Balao.

Pg. 05
 IV ADVERTNCIA DE JESUS - vs. 2.16, 17a

1. O aviso no sentido de que aqueles irmos deveriam se arrepender deste tipo de erro, caso contrrio,
o Senhor da Igreja, entrar em guerra contra eles. Trabalhar a favor de Deus, j difcil, imaginem
agora, trabalhar contra Deus! Jesus traria a espada contra aqueles irmos.

2. Quando no h arrependimento por parte de seus filhos, Deus utiliza o julgamento, cuja intensidade,
tende-se a aumentar, caso o errado no mude de atitude, ficando na sua intransigncia, Hb 12.4-11, "4
Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda no tendes resistido at ao sangue 5 e estais esquecidos da
exortao que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, no menosprezes a correo que vem do
Senhor, nem desmaies quando por ele s reprovado. 6 porque o Senhor corrige a quem ama e aoita a
todo filho a quem recebe. 7 para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que
filho h que o pai no corrige? 8 Mas, se estais sem correo, de que todos se tm tornado
participantes, logo, sois bastardos e no filhos. 9 Alm disso, tnhamos os nossos pais segundo a carne,
que nos corrigiam, e os respeitvamos; no havemos de estar em muito maior submisso ao Pai
espiritual e, ento, viveremos? 10 Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes
parecia; Deus, porm, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua
santidade. 11 Toda disciplina, com efeito, no momento no parece ser motivo de alegria, mas de
tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacfico aos que tm sido por ela exercitados, fruto de
justia".

V- A PROMESSA, vs. 2.17b;

1. Temos aqui uma dupla promessa:

a) "Dar-lhe-ei a comer o man escondido". Assim como Deus acudira s necessidades fsicas de seu
povo no deserto, assim tambm, Deus atender seus filhos atuais em tudo. Ele conceder aos
vencedores o "man escondido", um tipo de sustento espiritual, que o mundo no pode ver e nem
conhecer. Jesus o "Po da Vida:

1) Jo 6.48-51, " verso 48 Eu sou o po da vida. verso 49 Vossos pais comeram o man no deserto e
morreram. Verso 50 Este o po que desce do cu, para que todo o que dele comer no perea. verso
51 Eu sou o po vivo que desceu do cu; se algum dele comer, viver eternamente; e o po que eu
darei pela vida do mundo a minha carne".

2) Joo 6.57-58, 57 Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, tambm
quem de mim se alimenta por mim viver. verso58 Este o po que desceu do cu, em nada
semelhante quele que os vossos pais comeram e, contudo, morreram; quem comer este po viver
eternamente".

3) "Dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito". Que isto significa? Prgamo
ocupava-se da minerao de pedras brancas, comercializando com elas. Uma pedra branca, trazendo
um nome escrito nela, tinha vrios empregos:

4.) Era dada esta pedra, a um homem que sofrera processo na justia e fora absorvido. Levava a pedra
como prova de sua inocncia;

Pg. 06
Conferia-se esta pedra ao escravo liberto, e que agora se tornava cidado da provncia. A pedra era
levada para comprovar sua cidadania;

1.) Era tambm conferida aos vencedores nas corridas, ou lutas, como prova da vitria sobre seu
adversrio;

2.) Finalmente era conferida ao guerreiro, quando voltava da batalha e da vitria sobre seus inimigos.

3. O que importa, que se na terra, os homens so galardoados quando conseguimos feitos importantes,
ns como filhos de Deus, somos coroados por Deus, quando vencemos em Nome de Cristo.

CONCLUSO

1. Cristo tem uma ao de justia em relao aos filhos de Deus:

a) Louva aqueles que, mesmo em face das dificuldades e perseguies, no negam o seu nome em
hiptese alguma;

b) Repreende e castiga aqueles que no esto dispostos a se arrependerem de suas obras erradas,
voltando atrs e corrigindo seus atos errados;

c) Dar aos vencedores o prmio da vitria:

c.1) Dar do "Man Escondido" sustento espiritual;

c.2) Dar uma "Pedra Branca" com um novo nome escrito comprovante de nosso vitria em Cristo.
Em Cristo somos mais do que vencedores, Rm 8.37, "Em todas estas coisas, porm, somos mais que
vencedores, por meio daquele que nos amou".

BIBLIOGRAFIA:
BIBLIA VERSO CORRIGIDA;
BIBLIA VERSO ATUALIZADA;
DICIONRIO DA LINGUA PORTUGUESA AURLIO;
DICIONARIO GREGO DO NOVO TESTAMENTO;
BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL;
BIBLIA ONLINE;
BIBLIA DE ESTUDO DO DOUTOR SCOFIELD;

APOSTILA DIGITADA PELO PRESBTERO ELISEO SILVERIO

ESTUDO ELABORADO E DE RESPONSABILIDADE DO PRESBTERO RES PEDROSO

DE OLIVEIRA

Contato pelo e-mail: pbsilverio@yahoo.com.br

13 de Dezembro de 2005.

Pg. 07