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PIBEX - Vitória de Carvalho Silva 06.02.2024

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Universidade Federal do Vale do São Francisco - Univasf

Pró-Reitoria de Extensão -Proex


Departamento de Extensão – DEX

ANEXO 02
EDITAL PIBEX/PROEX Nº01/2024
MODELO DE PROJETO DE EXTENSÃO

PARTE I – CAPA: PRIMEIRA PÁGINA (01 PÁGINA)

TÍTULO
Museu Didático de Anatomia Animal (MUDAA)

ÁREA TEMÁTICA
04: Educação.

RESUMO
O ensino nas escolas públicas brasileiras, de maneira geral, apresenta deficiências tanto quantitativas
quanto qualitativas nas aulas práticas, especialmente no contexto científico. Os alunos enfrentam
restrições no acesso a laboratórios e seus recursos, gerando carência de informações, limitando o
conhecimento e prejudicando escolhas de cursos no Ensino Superior. Durante a pandemia, a
desigualdade educacional foi intensificada, conforme estudo da Escola Nacional de Administração
Pública (Enap) e da Fundação Lemann: 70% dos estudantes de escolas públicas não aprenderam
português e matemática adequadamente, bem como disciplinas de ciências da natureza. Destarte, os
museus desempenham papel crucial ao proporcionar oportunidades enriquecedoras ao aprendizado.
Assim o Museu Didático de Anatomia Animal (MUDAA) destaca-se por sua ênfase em educação
ambiental, conferindo benefícios aos estudantes além do currículo escolar. Lonkhuijzen et al. (2022)
destacam que a museologia possui ações educativas transformadoras, sendo alternativa fundamental para
educação mais homogênea e oportunidades de mudanças socioambientais. O MUDAA, vinculado ao
Núcleo de Pesquisa de Anatomia Animal da Universidade Federal do Vale do São Francisco
(UNIVASF), tem como objetivo estimular a visão prática das ciências anatômicas em discentes e
docentes, proporcionar conhecimento sobre morfologia e fisiologia do corpo animal e superar as
barreiras entre a sociedade e a universidade, promovendo aproximação com o público. O acervo
museológico do projeto inclui ossos, esqueletos articulados e desarticulados, animais taxidermizados,
peças anatômicas dissecadas, vidrarias, incrustações, criodesidratações e embalsamamento. O MUDAA
também aborda questões de responsabilidade social e ambiental, sensibilizando os visitantes sobre
guarda responsável de animais de estimação, preservação da fauna e flora, coleta seletiva e reciclagem
de lixo. Os membros do museu compartilham suas origens e desafios, permitindo que o público se
identifique mais intimamente com o projeto. Desde maio de 2007 até o início de 2024, o MUDAA
beneficiou 259.346 pessoas, principalmente, ao acervo itinerante. Os resultados obtidos indicam que os
alunos assimilam quantidade significativamente maior de informações quando têm compreensão
tridimensional dos órgãos, aparelhos e sistemas, pela interação e manipulação do acervo do museu,
reforçando a máxima de Confúcio, "Ouvi, esqueci. Vi, lembrei. Fiz, aprendi".
Palavras-chave: Museologia; Acervo museológico; Popularização das ciências; Projeto de extensão;
Morfologia.

É um projeto de Extensão com temática Antirracista, cujos objetivos geral e específicos estão
relacionados a esta temática?

( ) Sim (X) Não

ADICIONAL DE 5% NA NOTA FINAL (SOMENTE PELA COMISSÃO DO EDITAL)


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PARTE II – CORPO DO PROJETO (DE 3 A 07 PÁGINAS)

INTRODUÇÃO
A grade curricular utilizada pelas escolas públicas brasileiras há inexistência ou deficiência na qualidade
e quantidade de aulas práticas, dificultando a conexão entre teoria e prática e prejudicando o aprendizado.
Segundo a teoria “Pirâmide de Aprendizagem”, de William Glasser, 10% do conhecimento adquirido
refere-se a leitura. Em contrapartida, 95% do aprendizado obtido ao longo da vida, está relacionado com
explicar, resumir, estruturar, definir, generalizar, elaborar, ensinar e ilustrar. Pode-se dizer que, para
melhorar a assimilação dos conteúdos, é necessário deixar de ser passivo e passe a ser sujeito ativo na
construção do conhecimento.
O uso de aulas práticas auxilia na construção de conceitos científicos e permite que os estudantes
aprendam como abordar objetivamente o seu mundo e como desenvolver soluções para problemas
complexos. Delavy et al. (2006) relatam que crianças de 4 a 6 anos obtiveram maior assimilação acerca
do trajeto dos alimentos quando entraram em contato com material anatômico humano, facilitando a
compreensão sobre a digestão.
O Museu Didático de Anatomia Animal permite que estudantes de instituições públicas e privadas
tenham acesso a conhecimentos científicos através da prática por meio de incentivos que permitam
pensar de modo particular e próprio sobre a ciência através da pesquisa de campo. A dinamização do
estudo das ciências facilita a vivência e contribui para pensá-lo criticamente, procurando mitigar a
desigualdade socioeducacional que aflige o ensino brasileiro. Além da popularização das ciências
anatômicas, espera-se que haja conscientização para minimizar a exploração de animais silvestres, os
quais são destinados à biopirataria, despertando a responsabilidade socioambiental, bem como a melhoria
do bem-estar e manejo dos animais de estimação/companhia, sensibilizando a população quanto à guarda
responsável.
Entretanto, ao abordar a temática da popularização científica, deve-se considerar o contexto tecnológico
em que a sociedade está imersa há anos. Ao longo do tempo, o acesso à internet tem se expandido,
simplificando os processos de comunicação e estabelecendo conexões até mesmo transcontinentais. No
meio acadêmico, observa-se o aumento expressivo de publicações digitais, como artigos científicos,
apostilas, guias, atlas, revistas, entre outros. A grande vantagem é justamente o fácil acesso, atendendo
um maior público e disseminando conhecimento.
Em 2023, foi criado o domínio "@mudaa.univasf" na rede social Instagram, com publicação sobre a
história e imagens do laboratório e assuntos diversos sobre anatomia animal. Somente em janeiro de
2024, atingiu 552 contas alcançadas, contando com 443 seguidores e 9.567 visualizações em Reels.

JUSTIFICATIVA

A educação pública brasileira


A deficiência na qualidade do ensino ainda é um dos grandes percalços que preocupam as autoridades
levando em conta algumas questões como: recursos insuficientes, professores despreparados e falta de
material tecnológico mesmo se possuindo programas de governo em que se discutem essas questões.
Existe a necessidade de reconhecer e conscientizar a sociedade sobre a urgência de incluir nos currículos
escolares as habilidades e competências para lidar com as novas tecnologias.
A ausência ou a deficiência de aulas práticas na carga horária das escolas, principalmente, nas disciplinas
de Ciências da Natureza, influencia negativamente no aprendizado dos alunos. Sabe-se que seus
conteúdos são transmitidos teoricamente para aos discentes, dificultando a construção de um saber
baseado na comparação do que se é visto na teoria e o que é trabalhado na prática. Segundo Porto (2012)
“[...] o trabalho com projetos é um novo paradigma fundamentados na concepção de que a aprendizagem
ocorre a partir da resolução de situações didáticas significativas para o aluno, aproximando-o o máximo
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possível do seu contexto social através do desenvolvimento do senso crítico, da pesquisa e da resolução
de problemas”.
A contemporaneidade tem contribuído para a melhoria da prática de ensino, quando alguns projetos como
o Museu Didático de Anatomia Animal são implementados na sociedade facilitando, assim, a
compreensão dos conteúdos teóricos. Dentre essas práticas podemos citar as feiras de ciências, visitas a
propriedades, trabalho de extensão universitária e visitas a museus e laboratórios.
A tecnologia e seus produtos, como a internet, continuam a ser cada vez mais integrados à população.
Muito disso decorre de iniciativas como o Programa de Governo Eletrônico - Serviço de Atendimento
ao Cidadão (GESAC), gerido pelo Ministério das Comunicações (MCom), que oferece conexão à
internet. O principal objetivo do GESAC é promover a popularização digital e social, além de incentivar
a implementação de ações de governo eletrônico à população. Assim, a inserção de projetos como o
Museu Didático de Anatomia Animal (MUDAA) no ambiente virtual emerge como estratégia eficaz para
acelerar o acesso à educação no ensino superior. Através da criação de um atlas interativo de anatomia
animal digital, pode-se popularizar as ciências anatômicas, manter a teoria da Pirâmide de Aprendizagem
e tornar os leitores ativos no aprendizado. Os atlas digitais de anatomia são de grande importância para
discentes de cursos de graduação em saúde, dentre eles, a Medicina Veterinária, principalmente os que
possuem acesso gratuito, garantindo a acessibilidade.

A educaçâo ambiental
A discussão hoje sobre a questão da educação ambiental tem sido feita nas mais diversas instituições
mundiais que buscam um consenso da melhoria e bem estar populacional no que tange a situação
climática que se encontra o mundo atualmente. É através da educação dos povos que se consegue mudar
o quadro tornando-o estável, diminuindo, assim, a degradação do meio ambiente. Sendo assim, sugerem-
se mudanças que valorizem o trabalho coletivo e ações conjuntas para que assim, se possa proporcionar
o desenvolvimento de atividades que viabilize o espirito participativo.
A degradação do meio ambiente nas mais variadas formas e intensidade tem preocupado a população
mundial consciente, uma vez que, em sua minoria alguma forma se encontra atrelada aos impasses da
falta de consciência da grande parte da população mundial. Tem-se observado que o crescimento,
captura, tráfico e criatório clandestinos de animais silvestres vêm aumentando assustadoramente levando
o Brasil a ser um dos países que mais produz o trânsito ilegal desses animais. Essa afirmação reflete
diretamente ao aumento da extinção de espécies, provando que existe uma necessidade de
conscientização quanto à guarda responsável de animais domesticados e a proibição da comercialização
de animais silvestres.
Para que seja despertada essa conscientização se faz necessário implantar e implementar a educação
ambiental que surge como um processo educativo produtor de um saber que valoriza as regras e a ética
do convívio entre homem e animal respeitando, assim, o espaço e o tempo particular de cada um.
Carvalho (2004) apud Sorrentino et al. (2005) diz que se trata quando se utilizada à ciência para
explicação de uma cultura ou comportamentos de uma sociedade, tende-se a gerar conflitos de opiniões
por conta dos mais variados pensamentos onde estão incluídos os teológicos, científicos e vivências. Este
tipo de projeto permite que se abram portas para que as mais diversas ideias de conhecimentos e, sejam
discutidas, respeitando-se o espaço de tempo e conhecimentos vivenciais. O contato da comunidade
cientifica com público lança mão de uma nova perspectiva de fórum de discussões sobre os aspectos
éticos e sociais da ciência. A ideia de Duarte e SANTOS (2014) é de que, precisam-se estar abertas a
novos enfoques, novas metodologias e novas visões do que é ciência, de como se faz a ciência e como
se dá a sua evolução.
Um dos entraves que impedem a sociedade de entrar em contato com os museus científicos é que os
mesmos estão concentrados nos grandes centros urbanos, impedindo, assim, o contato das populações
interioranas a estes tipos de centro científicos (SANT’ANA et al., 2004). Baseado nessa realidade, se
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teve a ideia de desenvolver o Museu Didático de Anatomia Animal, com um acervo de peças anatômicas
e museológicas constituída de animais embalsamados, tendo acesso gratuito, disponibilidade digital e,
além disso, conta com o apoio do Museu Itinerante de Anatomia Animal (MIAA), que transporta suas
peças para além do Vale do São Francisco. Este acervo oferece conhecimento sobre o corpo animal para
estudantes do ensino fundamental, médio, técnico e superior, permitindo a eles conhecerem peças
anatômicas reais, que, normalmente, só estariam ao alcance de alunos de cursos universitários da área da
saúde.
Diante desse contexto, se espera formar cidadãos mais conscientes e mais cuidadosos com a natureza,
por possuírem agora um conhecimento da ciência e o aparato tecnológico funcionam. Uma melhor
formação científica da população é certamente de grande relevância social para o país, uma vez que, uma
população com educação científica básica deve estar em melhores condições de pensar e atuar na
sociedade em que vivem (DUARTE; SANTOS, 2014).

OBJETIVOS

Objetivo geral
O Museu Didático de Anatomia Animal tem como objetivo geral popularizar o conhecimento das
ciências anatômicas, conscientizar sobre questões socioambientais e sensibilizar a população sobre a
guarda responsável de animais de companhia/estimação.

Objetivos específicos
- Expor o acervo museológico aos estudantes e funcionários de instituições de ensino da rede pública e
privada do Vale do São Francisco;
- Popularizar o conhecimento anatômico dos diferentes segmentos corpóreos de animais e permitir o
melhor entendimento acerca do funcionamento deles;
- Desenvolver metodologia que leve a conscientização aos alunos envolvidos com o projeto;
- Inspirar os visitantes a descobrirem a anatomia animal de forma didática;
- Transpor barreiras que impedem o contato entre comunidade e universidade, quebrando os paradigmas
de que o ensino superior ainda é um sonho distante;
- Despertar nos discentes o desejo de conhecimento da ciência e seus fundamentos usando metodologias
mais atrativas;
- Divulgar informações acerca de questões socioambientais e sobre o cuidado com animais de
companhia/estimação, bem como elementos de guarda responsável;
- Desenvolver o site Anatomia Veterinária Interativa.

METAS
Instruir os alunos de escolas de Petrolina, Juazeiro e região sobre a educação socioambiental através da
aquisição de conhecimentos inerentes a conceitos sobre morfofisiologia animal, levando-os a
desenvolver senso crítico e de responsabilidade sobre as questões de preservação ambiental da fauna e
da flora. Estima-se beneficiar um público alvo de 10 mil pessoas, entre maio e dezembro de 2024, nos
mais variados níveis de escolaridade, assim como, quaisquer outras pessoas que tenham interesse de
participar dos eventos promovidos pelo Museu Didático de Anatomia Animal da UNIVASF.
No entanto, reconhece-se que os estudantes dos cursos de áreas de saúde e ciências agrárias, a exemplo
da Medicina Veterinária e Zootecnia, buscam métodos didáticos para lidar de maneira mais saudável
com a Anatomia, considerando a variedade de espécies a serem estudadas. Neste contexto, inclui-se entre
o desenvolvimento de um atlas de anatomia animal interativo. Por meio desse recurso, os usuários terão
acesso às imagens didáticas que abrangem a anatomia de animais domesticados, disponíveis em um site
especializado. Este atlas permitirá a manipulação tridimensional de algumas peças, exibindo seus
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diferentes antímeros e proporcionando a visualização detalhada de suas estruturas. Além disto,


contemplará a anatomia comparativa entre espécies disponíveis, tendo como base o conteúdo
programático das disciplinas Anatomia Veterinária I, II e III do curso de Medicina Veterinária da
Univasf.

MÉTODO

Preparação e manutenção das peças museológicas


Inicialmente, são adquiridos os animais que vieram a óbito: provenientes do Centro de Controle de
Zoonoses, hospitais, clínicas veterinárias ou doações de particulares dos municípios de Petrolina e
Juazeiro. A partir disso, realizamos a seleção de procedimentos a serem feitos, alguns dos quais serão
dissecados para obtenção das peças ósseas utilizadas na montagem dos esqueletos e, outros serão
submetidos a processos como taxidermia, criodesidratação ou incrustação em resina, formando, assim,
as peças expostas no acervo museológico. O preparo das peças é conduzido no LAADS da Universidade
Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF).
O método empregado para a preparação das peças ósseas e a produção dos esqueletos consiste na
remoção de todo material cárneo. Posteriormente, os ossos são macerados em recipientes
hermeticamente fechados, contendo água parada em seu interior, por um período de dois a sete dias.
Após a conclusão desse processo, realiza-se a limpeza e o clareamento dos ossos, sendo este último
efetuado pela exposição ao sol. A montagem dos esqueletos envolve a utilização de barras de ferro, tipo
vergalhão, porcas, parafusos, arames, pranchas de madeira, furadeiras elétricas, alicates e chaves de
fenda, além de colas adesivas acrílicas de secagem rápida, conforme a espécie e o porte do animal.
Durante o processo de produção, são utilizados materiais como ácido bórico, solução aquosa de
formaldeído (37 a 40%), agulhas e seringas de diversos calibres, serragem, algodão hidrofílico, fios de
sutura, arame e olhos de polietileno para animais de pelúcia.
No método de criodesidratação, é aplicada uma técnica para a preservação da peça anatômica em seu
estado inicial. Isso envolve a introdução de um produto químico fixador, seguido por seções de
congelamento e descongelamento, a fim de alcançar a desidratação desejada.
No caso dos órgãos embalsamados, eles devem ser mantidos preservados em solução de formaldeído.
Durante as exposições, são retirados dessa solução e colocados em recipientes contendo água para evitar
a desidratação.

Exposições do acervo museológico


As visitações poderão ser realizadas de quatro maneiras. Uma delas é a visita simples, em que os
visitantes passam pelo acervo, conhecendo um pouco de cada setor do Museu. Outra é a visita lúdica,
que é mais voltada às crianças do Ensino Fundamental. Nela, é apresentado um esqueleto desmontado,
e os alunos têm de montá-lo e nomear os ossos.
No início da visitação simples terá uma apresentação rápida e sucinta descrevendo a Universidade,
explicando sobre o curso de Medicina Veterinária e o MUDAA. Em seguida, são tecidas informações
sobre educação socioambientais e de preservação do meio ambiente e conscientização de crianças e
adolescentes sobre os comportamentos que influenciam negativamente sobre o ambiente natural, assim
como a orientação de manejo e cuidado com animais de estimação e a guarda responsável.
Na terceira forma de exposição, as peças anatômicas do museu são expostas em mesas de aço inoxidável
para que os visitantes tenham acesso e, assim, adquiram conhecimento prático do assunto. Durante esta
exposição, cabe aos alunos do curso de Medicina Veterinária, atuando como monitores, a explicação de
como são adquiridas aquelas peças e os processos nos quais elas passam para chegar naquele estado
atual, bem como a explanação sobre o segmento corporal pelo qual ficou responsável. As exposições
beneficiam os diversos níveis de escolaridade e são eles acontecem por volta de quatro vezes ao mês
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durante o período letivo.


A quarta forma de acesso ao acervo museológico é feita por meio da plataforma digital “Instagram”,onde
ficam hospedadas imagens do saguão, bem como um conteúdo didático relacionado a anatomia animal.

Criação do site Anatomia veterinária interativa


A elaboração do site será dividida em três fases:
1) modelagem conceitual, quando será realizada a seleção de conteúdos e informações provenientes do
banco de dados, assim como a utilização de modelos pré-estruturados que servirão como alicerces para
a construção do site;
2) desenvolvimento, utilizando o Visual Studio Code como ferramenta principal e empregando
linguagens baseadas em Javascript;
3) implementação do site, que será hospedado em domínio univasf.edu.br, buscando proporcionar ao
leitor uma experiência autêntica e confiável.

RESULTADOS ESPERADOS
Entre maio e dezembro de 2024, almeja-se que o MUDAA continue promovendo a popularização das
ciências anatômicas de maneira inclusiva e didática, pretendendo beneficiar, aproximadamente, 10.000
pessoas. O público terá a oportunidade de interagir ativamente com o acervo, podendo visitar o saguão
presencialmente, receber as peças do LAADS em escolas ou acessar as mesmas peças de maneira digital,
tridimensionalmente, por meio do site Anatomia Veterinária Interativa.
Acredita-se que, assim, o MUDAA beneficiará indivíduos de diversas faixas etárias e diferentes classes
socioeconômicas, promovendo a popularização da ciência anatômica. Além disso, o projeto buscará
sensibilizar a população acerca da responsabilidade socioambiental e da guarda retponsável de animais.
É importante ser detacado que o Museu Didático não apenas cumpre a missão de melhorar a aprendizado
entre discentes da UNIVASF, como tem feito desde sua criação em 2007, principalmente em relação aos
estudantes dos cursos do Campus Ciências Agrárias, mas também tem como principal objetivo a
disseminação da anatomia animal para com a sociedade de maneira geral.
Dessa forma, o conteúdo ministrado no ensino superior é levado à população que, muitas vezes, não teria
tal oportunidade. Mitos e crenças populares também podem ser desmitificados em relação a alguns
animais e despertar a empatia e o respeito de forma harmoniosa e coerente, engajando a população ao
meio científico e o ensino superior, promovendo, desta forma, um ambiente propício para o
desenvolvimento do conhecimento e da participação ativa na popularização da anatomia animal.

PLANO (S) DE TRABALHO DOS/DAS DISCENTE (S)


a) desenvolvimento de atividades internas voltadas às exposições das peças museológicas do acervo em
visitas no Museu; b) desenvolvimento de atividades voltadas para manutenção de peças anatômicas das
exposições como também a confecção das mesmas; c) confecção e encaminhamento de relatório final;
d) redação de artigos científicos destinados à revistas cientificas e eventos (congressos especializados e
SCIENTEX); e) fotografias das peças anatômicas e desenvolvimento de plataforma digital para
hospedagem das imagens do acervo museológico; f) desenvolvimento do site Anatomia Veterinária
Interativa; g) revisão de literatura.
Os estudantes voluntários vinculados ao projeto desenvolvem as mesmas atividades do estudante
bolsista, exceto pelo fato de não terem a necessidade de elaborar e depositar os relatórios parcial e final.
Ambos devem realizar 12 horas semanais, porém também haverá discentes colaboradores, que
contribuírão com 8 horas semanais.
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CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES


Evento Período Observações
Via e-mail ao
Solicitar espaço do site no domínio da Univasf 02/2024
STI/Univasf
Via WhatsApp,
Divulgação do MUDAA para discentes do CCA 02/2024
Instagram e panfletos
Contato com instituições de ensino Municipais e Estaduais de Petrolina e Via e-mail, telefônica ou
05/2024
Juazeiro pessoalmente
Desenvolvimento do site: Planejamento de conteúdo, categorias, público-alvo 05/2024 Reuniões internas
Fotografias e manutenção da página no Instagram 05/2024 Uso de Canva e Drive
05/2024 a
Visitação das escolas No LAADS/CCA
12/2024
05/2024 a Constante
Revisão de literatura
12/2024 atualização
05/2024 a
Preparação e reparação das peças utilizadas nas visitas no museu Realizada frequentemente
12/2024
05/2024 a
Avaliação das visitas utilizando formulário próprio para tal Realizada a cada visita
12/2024
Em formulário próprio
Redação do relatório final 01/2025
da PROEX
Elaboração de resumos e artigos para publicação e eventos, incluindo Apresentação dos
11/2024
SCIENTEX (Mostra de Extensão) resultados
Revista específica de
05/2024 a Extensão
Publicação dos resultados obtidos
01/2025 Universitária ou
Educação

PÚBLICO BENEFICIADO
O projeto atenderá as cidades de Petrolina, Juazeiro e adjacentes, alunos e professores de escolas públicas
e privadas, assim como a população de maneira geral, estimando atender, no período de maio à dezembro
de 2024, 10.000 pessoas. Contudo, devido a plataforma digital e a criação do site, o público será ainda
mais variado.

NÚMERO DE PESSOAS BENEFICIADAS


Desde 2007, ano de fundação do LAADS/Univasf, foram favorecidas aproximadamente 259.346
pessoas. Pretende-se manter essa ideologia de aprendizado para beneficiar um público de 10.000 pessoas
de maio a dezembro de 2024.

PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA
Bolsa de Oferecimento de bolsa ao estudante selecionado no valor de R$700,00 por período
Extensão de 08 meses, totalizando R$5.600,00
Material 1) Cola acrílica de secagem rápida para confecção do material anatômico, no
valor de R$1,20 cada, totalizando 100 unidades (R$120,00);
de Consumo 2) Caixa de luvas de procedimento tamanho médio, ambidestra, à base de látex,
no valor de R$40,00 cada, totalizando 30 caixas (R$1.200,00)
Outros Programador externo para auxílio do desenvolvimento do site (trabalho
Serviços de voluntário)
Terceiros
Universidade Federal do Vale do São Francisco - Univasf
Pró-Reitoria de Extensão -Proex
Departamento de Extensão – DEX

TOTAL: R$6.920,00

COFINANCIAMENTO
Não se aplica.

REFERÊNCIAS

BATISTA, L.; CUNHA, V. O uso das metodologias ativas para melhoria nas práticas de ensino e
aprendizagem. Revista Docent Discunt. v. 2, n. 1, p. 60-70, 2021.

DELAVY, R. S.; FRIAS, R. A. C.; LIBERTI, E. A. et. al. Museu Itinerante de Anatomia:
abordagem do corpo humano e da alimentação saudável em crianças da EMEI Barão do Rio
Branco/SP. Disponível em: https://repositorio.usp.br/item/001485683. Acesso em 04 de fevereiro de
2024.

DUARTE, T. M.; SANTOS, J. S. O Museu vai a escola: exposição itinerante do Museu de História
Natural da UEPB. Campina Grande: UEPB, v. 1, n. 8, 2014.

LONKHUIJZEN, D.; et al. Educação Ambiental e museus: janelas epistemológicas do passado,


presente e futuro. Disponível em: https://www.scielo.br/j/inter/a/RRH9BXCsZ3PjQz8FH9q6bZD/#.
Acesso em 04 de fevereiro de 2024.

PORTO, A. Ensinar ciências da natureza por meio de projetos. Belo Horizonte: Roma, 2012.

RIBEIRO, R. A.; FONSECA, F. S. A.; SILVA, P. N. Aula prática. como motivação para estudar
química e o perfil de estudante do 3º ano do ensino médio em escolas públicas e particulares de Montes
Claros – MG. Unimontes Científica. v. 5, n. 2, p.1-6, 2003.

SANT´ANA, D. M. G.; OLIVEIRA, L. P.; ALMEIDA, C. S. L. Ações desenvolvidas nos anos de


2003/2004 no Museu Interdisciplinar de Ciências da Unipar. Disponível em:
http://www.redpop.org/8reunion/9rrp_ponencias/deborademellogoncales.doc. Acesso em 04 de
fevereiro de 2024.
SORRENTINO, M.; TRAJBER, R.; MENDONÇA, P.; FERRARO JUNIOR, L. A. Educação
ambiental como política pública. Educação e Pesquisa. v. 31, n. 2, p. 285-299, 2005.

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