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Teatro - O Menino Do Dedo Verde-1

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Teatro: O menino do Dedo verde

Rosa(Mayana):Boa tarde! Vamos conhecer a história do Menino do dedo verde que


consegue mudar a vida das pessoas com seu dedo mágico.

Narrador se dirige ao meio do palco

Narrador (Davi A): Essa é a história de Tistu que acabou de completar 8 anos, um menino
alegre, que mora em uma casa que brilha, esplêndida, sua família tem belos carros, belos
cavalos e ao redor da casa belas árvores. eles moram na cidade de Mirapólvora, onde seu
pai fabrica muitos canhões e vende para o mundo todo..

Entra em cena a Mãe, o pai e o Tistu


Aparece no telão um casa de fundo

Mamãe(Giovana) : Papai, sabe o que eu andei pensando, já é hora do Tistu ir para a


escola, não posso mais ensinar ele em casa. Ele precisa conhecer novos amigos e
aprender coisas novas.

Papai(Davi C): Adorei a ideia mamãe, amanhã mesmo vou levar o Tistu para escola, ele
precisa aprender muita coisa, pois logo quero que ele comece ir para a minha fábrica de
canhões e entenda tudo sobre os canhões para me ajudar.

Tistu(Ícaro): Eu preciso mesmo ir à escola? Tem certeza papai? Gosto de aprender coisas
novas, mas não sei se quero ir à escola.

Mamãe: Você vai adorar a escola tistu.

Sai a mamãe de cena e entra a professora (Deve haver uma carteira e uma cadeira no
cenário)
Telão imagem de uma sala de aula)

Professora(Bianca): Bom dia, eu sou sua nova professora. Vou te ensinar muitas coisas na
escola.

Tistu senta na cadeira, a professora ensinando e Tistu adormece e não consegue prestar
atenção em nada que a professora explica.Professora tenta acordar o tistu.

Mamãe vai buscar o tistu

Professora(Bianca): seu filho só quer saber de dormir, não aprende nada, e não presta
atenção.

Professora sai de cena e o pai entra


Aparece no telão um jardim de fundo

Tistu(Ícaro): Mamãe, não quero mais ir à escola, não consigo prestar atenção em nada.
Pai( Davi c): Já sei tistu, você vai aprender de uma forma diferente, vai aprender olhando
com os próprios olhos

Entra o Jardineira e se apresenta, depois o pai sai de cena.

Jardineira(Helena): Olá Tistu, serei sua nova professora, vou te ensinar tudo que eu sei de
jardinagem.

Narrador(Davi A): A jardineira começa a mostrar o canteiro de flores para Tistu, ele
começa a observar tudo e encosta em um vaso e dali nasce uma flor

Tistu(Ícaro): O que aconteceu? Olha isso senhora Jardineira.

Jardineira(Helena): Tistu, você tem o dedo verde. onde você encostar nascerão flores.

Sai a jardineira e entra o senhor trovões

Narrador(Davi A): Tistu não contou para mais ninguém, e no dia seguinte foi ter aula com o
senhor trovões, um amigo do Papai que iria lhe ensinar tudo sobre a cidade

Aparece uma cidade de fundo no telão


Os dois andam pelo cenário observando a cidade no telão ao fundo

Senhor trovões: Uma cidade é composta de ruas, casas e pessoas que moram nas casas
e o mais importante numa cidade é a ordem e a organização. Aqui temos um orfanato, onde
ficam crianças que não têm suas famílias.

Aparece de fundo um orfanato


Os dois saem de cena e volta somente o Tistu pensativo

Narrador: Tistu viu aquele lugar tão triste e infelizes e pensou: - Se este lugar não fosse tão
feio talvez as crianças que moram aqui fossem mais felizes. À noite Tistu decidiu ir até o
orfanato e lá sem que ninguém o visse, foi aplicando o polegar por toda parte que podia: no
chão, no muro e até na fechadura. Voltou logo em seguida para casa.

Aparece de fundo um orfanato

Todos em cena como se estivessem conversando

Narrador: Pela manhã, toda a cidade já sabia da fabulosa notícia. Tistu ficou muito
contente. Então camminhou em direção a dona Carola com quem teria aulas.

Sai de cena o pai e a mãe, senhor trovões e fica apenas tistu e a professora Carola
caminhando e observando a imagem da favela no telão

Senhora Carola: Aqui são as favelas. As favelas ficam nas margens da cidade. Caminhos
estreitos, lamacentos, malcheirosos, portas remendadas com papelão.

Tistu: Professora Carola, Mas por que toda essa gente mora em casinhas tão pequenas?
Senhor Carolo: Porque muitos deles não têm trabalho, infelizmente isso existe em muitos
lugares. Mas algumas pessoas que moram aqui buscam o melhor para suas vidas, e se
esforçam para isso.

Sai os dois de cena e Tistu retorna


no Telão aparece a favela cheia de flores

Narrador: No meio da noite, tistu novamente aparece na favela, e no dia seguinte os jornais
anunciavam que os quarteirões das favelas haviam se tornado os mais belos da cidade e as
pessoas começaram a visitá-los e assim as pessoas que moravam nas favelas conseguiram
emprego de vendedor, de guia de turismo...

Entra Tistu e o Médico


Telão cenário de hospital

Tistu: Hoje então vou conhecer o hospital? Isso mesmo Doutora? Estava ansioso

Médica (Isabella): Isso mesmo tistu, vou apresentar você para Lucinda, mas não demore
muito na conversa com ela, pois elas está doente e precisa descansar,

Lucinda (Luana Vitória): Tistu, não vejp raão para ser alegre, nem mesmo para me sentir
bem, no hospital tem muita gente legal, mas ainda assim nada me alegra.

Tistu senta ao lado de Lucinda e fica conversando com ela até que ela adormece e tistu
começa a encher o quarto de flores. e se retira

Tistu sai do quarto e Entra o doutor no quarto

Médica (Isabella): Lucinda você está bem?

Lucinda: Doutor, eu aprendi que para a gente ficar bem é preciso ter vontade de viver, ter
esperança e para cuidar direito dos homens é preciso amá-los bastante. não sei como as
flores apareceram, mas alegraram muito meu dia.

Médica (Isabella): Fico muito feliz em ouvir isso de você Lucinda

Todos saem de cena entra tistu e entra a mãe


Cenário de uma casa no telão

Mamãe: Em que é que você está pensando, Tistu?

Tistu: Estou pensando que o mundo poderia ser bem melhor do que é. Porque existem as
guerras mães? Preferia que isso não existisse.

Mãe sai de cena e entra a jardineira


Tistu: Haverá uma guerra. E numa guerra, todo mundo perde alguma coisa. Uns perdem o
filho, como a Amélia, a cozinheira. Outros perdem um braço, uma perna, ou então até a
vida.

Jardineira(Helena): Não pense nisso Tistu, você é uma criança e não pode resolver essas
coisas.

Narrador: Tistu pensou no que poderia fazer, porque a guerra é algo horrível. A fábrica de
canhões do Sr. Papai, funcionava sem parar. A fábrica forneceria as armas para a guerra.
Então Tistu teve uma ideia brilhante. As plantas surgiram por todo lado na fábrica. Os
canhões haviam atirado flores!

Empresa de canhões no telão

Canhão no palco onde terá flores para Tistu puxar para fora.

No dia seguinte na fábrica do senhor papai estava , mamãe, tistu e entra o senhor Voialas e
Senhor Vaitembora, os dois chefes das cidades que estavam em guerra e questionam o
senhor papai

Voiala: O que houve, senhor papai , na hora da guerra seus canhões não me serviram de
nada. Quero meu dinheiro de volta. Seus canhões liberam flores….

Vaitimbora: Isso mesmo, o que houve, agora tenho que vir até a fábrica e ainda encontrar
com o senhor voiala? O que aconteceu com os seus canhões, eles eram os melhores do
mundo.

Tistu: Fui eu que semeei flores nos canhões! E na favela. Fui eu! A cadeia. Fui eu! No
quarto do hospital para a menina doente. Fui eu! Pronto! Eu tenho polegar verde.

Narrador: Todos ficaram muito surpresos olhando para Tistu.


Sr. Papai e Dona Mamãe conversaram entre si e decidiram transformar a fábrica de
canhões em fábrica de flores. E foi um sucesso! A cidade que se chamava Mirapólvora
passou a se chamar Miraflores.

Fica somente o tistu no palco e entra a jardineira e vão até o canteiro plantar flores.
Flores nascem no canteiro

Na tela aparece um jardim

Rosa(Mayana): Olá belas flores. Que confusão toda foi essa? Agora todos sabem o que o
menino Tistu faz.

Florinda(Luana Vilela): Olá Margarida,Rosa, Florema, que dia magnífico, se o Tistu


soubesse que as flores que ele planta tem vida, falam, e são muito felizes, aposto que ele
seria muito mais feliz

Margarida(Melissa)Verdade Florinda, mas infelizmente ele não pode saber, porque além do
dedo verde, Tistu é um anjo que ajuda as pessoas.
Florema(Nicoly):Na terra existem pessoas que são anjos de verdade, nasceram para
ajudar, para somar e acrescentar coisas boas nas nossas vidas.

Margarida(Melissa): Essas pessoas estão sempre por perto para contribuir com uma
atitude ou com uma palavra. Que possamos sempre ter esses anjos perto da gente.

Todos entram no palco para cantar a música

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