Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Aula 2.0 Macro Macroeconomia 2023

Fazer download em ppsx, pdf ou txt
Fazer download em ppsx, pdf ou txt
Você está na página 1de 58

SE610 – Teoria Macroeconômica I

(2023)
Fundamentos da Análise
Macroeconômica
Junior Garcia (GEMAECO/NESDE)

jrgarcia@ufpr.br
jrgarciaeco.wordpress.com/
gemaeco.ufpr.br
Bibliografia básica

• BLANCHARD, O. (2004) – capítulo 1, 2 e 24.


• FROYEN, R. (1999) – capítulo 1 e 2.
• DOURNBUSCH, R., FISCHER, S. & STARTZ, R. (2003) –
capítulo 1
Bibliografia complementar

Clique na imagem para


acessar a página do livro.
Objetivos da aula

• Apresentar uma contextualização conceitual e teórica


da macroeconomia.
• Apresentar alguns modelos e questões tratadas pela
macroeconomia.
• Refletir sobre as limitações teóricas e aplicadas da
macroeconomia.
O que vem à sua mente quando
você pensa na palavra “Economia”?
Economia

(Sub)sistema econômico Campo de conhecimento


(Sub)sistema Econômico

• Não é sinônimo de subsistema capitalista, nem de


mercado.
• Não pode ser confundido com subsistema político.
• É heterogêneo (existem diversos subsistemas
econômicos).
• Otros capitalismos son posibles, Luis Reygadas.
Fluxo circular da renda e do produto

Mercado de bens e
serviços
Despesas de consumo com bens e serviços
Fornecimento de bens e serviços

Empresa
Famílias
s
Fornecimento dos serviços dos fatores de
produção
Remuneração aos serviços dos fatores de produção

Mercado de fatores de Fluxo


Microecono produção Monetário
Fluxo Real
mia Macroeconomia
Fluxo circular da renda e do produto com governo, resto
do mundo e mercado financeiro

Governo
Mercado
Financeiro
Resto do
mundo
Ene
rgia
or
Sola
r Cal
Socieda
de Governos
Reciclag
em
Energia Energia Bens e serviços
Mercados
econômicos (valor de
Matéria Matéria troca) e
Poluição
Econom
ia

Ecossistema

Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado


em CC BY-SA
Bem-estar
Macroeconomia

• Como um (sub)sistema socioeconômico.


• É um (sub)sistema socioeconômico cujas fronteiras
são normalmente entendidas como as fronteiras de
um país.
• Qual é o objetivo (propósito) do
subsistema socioeconômico?
Qual é o propósito do subsistema econômico?

• É (deveria ser) o meio pelo qual a humanidade


(sociedade) realiza a provisão de bens e serviços
(alocação dos recursos e distribuição dos
benefícios) essenciais para a sobrevivência
humana (individual e coletiva – comunidades ou
sociedades).
• Sugestão de leitura:
• Chapter 4 – The Nature of Prosperity. In: Jackson, T.
Post Growth. VitalSource Bookshelf version, 2021. ISSN:
9781509542536
Macroeconomia

• Como campo de conhecimento da Economia.


• É o estudo do (sub)sistema socioeconômico de um
país (agregado) e dos seus respectivos fluxos de
bens, serviços, fatores de produção e financeiro com
o resto do mundo.
• Não é um conjunto de conhecimentos
imutáveis.
• Qual é o objetivo da (Macro)Economia?
Do que trata a Macroeconomia?

• Investiga as condições (flutuações) econômicas de um


país (agregado), as quais criam um ambiente no qual
agentes econômicos tomam suas decisões.
• Essas condições econômicas incluem flutuações, produto
nacional, inflação, (des)emprego, limites e restrições
ecológicas, desigualdade, questões socioculturais sobre
confiança e responsabilidade etc.
Objetivo da Macroeconomia

• Analisar os fatores que determinam as variáveis


socioeconômicas em uma Economia Nacional
(agregado), como também mudanças (flutuações) ao
longo do tempo (curto e longo prazo).
Variáveis macroeconômicas

• Produto agregado (nacional)


• Taxa de crescimento do produto
• Nível agregado de preços (inflação)
• Nível de emprego e desemprego
• Nível dos juros
• Taxa salarial
• Taxa cambial
Mercados da Macroeconomia

• Mercado de bens e serviços


• Produto Nacional (PIB – Produto Interno Bruto)
• Nível geral de preços (inflação)
• Fluxo internacional (Balanço de Pagamentos)
• Mercado de trabalho
• Taxa salarial (nível dos salários)
• Nível de (des)emprego
Mercados da Macroeconomia

• Mercado monetário e de títulos


(financeiro)
• O papel da moeda na economia (oferta e demanda)
• “Empréstimos” (títulos e dívidas)
• Taxa de juros
• Mercado cambial
• Oferta de divisas
• Demanda por divisas
• Preço das divisas (taxas de câmbio)
Longo Prazo

• Com o tempo, uma Economia é capaz de produzir mais


coisas e produzir mais coisas per capita.
• O crescimento do produto potencial, que implica
crescimento da quantidade disponível de fatores de
produção (capital e trabalho), torna-se um
determinante importante do crescimento do produto
(leia-se PIB – Produto Interno Bruto) da Economia.
• Os fatores de produção são flexíveis.
Evolução do PIB brasileiro, preços de 2010 (trilhões R$):
1900-2019
5,000,000.0
4,500,000.0
4,000,000.0
trilhões R$ de 2010

3,500,000.0
3,000,000.0
2,500,000.0
2,000,000.0
1,500,000.0
1,000,000.0
500,000.0
0.0
1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010

PIB Linear (PIB)


Fonte: preparado pelo professor com base em IpeaData, 2023.
Evolução do PIB per capita brasileiro, preços de 2019
(mil R$): 1900-2019
45
40
35
mil R$ de 2019

30
25
20
15
10
5
0
1900 1909 1918 1927 1936 1945 1954 1963 1972 1981 1990 1999 2008 2017

PIB per capita Linear (PIB per capita)


Fonte: preparado pelo professor com base em IpeaData, 2023.
Curto Prazo (Ciclo de Negócios)

• Alternância imprevisível entre períodos de


crescimento econômico e de contração econômica
(queda do PIB).
• As flutuações econômicas consistem também em
mudanças nas taxas de utilização de trabalho e capital
abaixo do pleno emprego.
• Apenas o fator trabalho é flexível.

Ver quadro Perspectivas 2.3 – Datação dos ciclos de negócios (FROYEN, 1999, p. 46-47).
Evolução do PIB Brasileiro, preços de 2010 (bilhões de
R$): 1900-1940

140

120

100

80
R$ bilhões

60

40

20

-
900 902 904 906 908 910 912 914 916 918 920 922 924 926 928 930 932 934 936 938 940
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Fonte: preparado pelo professor com base em IpeaData, 2023.
Evolução do PIB Brasileiro, preços de 2010 (trilhões de
R$): 1970-2021
4.5
4.0
3.5
3.0
2.5
R$ trilhões

2.0
1.5
1.0
0.5
-
9 70 972 974 976 978 980 982 984 986 988 990 992 994 996 998 000 002 004 006 008 010 012 014 016 018 020
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Fonte: preparado pelo professor com base em IpeaData, 2021.


Taxa de variação real anual do Produto Interno Bruto
(PIB) brasileiro: 1901-2021
20

15

10

5
%

-5

-10
1901 1908 1915 1922 1929 1936 1943 1950 1957 1964 1971 1978 1985 1992 1999 2006 2013 2020
Variação real anual - (% a.a.) Moving average (Variação real anual - (% a.a.))
Fonte: preparado pelo professor com base em IpeaData, 2023.
Taxa de variação real anual do Produto Interno Bruto
(PIB) brasileiro: 1950-1980
16

14

12

10

8
%

0
5 0 5 2 5 4 5 6 5 8 6 0 6 2 6 4 6 6 6 8 7 0 7 2 7 4 7 6 7 8 8 0
19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19
Variação real anual - (% a.a.) Moving average (Variação real anual - (% a.a.))
Fonte: preparado pelo professor com base em IpeaData, 2023.
Taxa de variação real anual do Produto Interno Bruto
(PIB) brasileiro: 1980-2021
10

2
%

-2

-4

-6
8 1 8 3 8 5 8 7 8 9 9 1 9 3 9 5 9 7 9 9 0 1 0 3 0 5 0 7 0 9 1 1 1 3 1 5 1 7 1 9 2 1
19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

Variação real anual - (% a.a.) Moving average (Variação real anual - (% a.a.))
Fonte: preparado pelo professor com base em IpeaData, 2023.
Taxa de variação real anual do Produto Interno Bruto (PIB) e taxa
de desemprego do Brasil: 1991-2021

10.0 16.0
8.0 14.0

Taxa de desocupação (%)


Variação real do PIB (%)

6.0 12.0
4.0 10.0
2.0 8.0
0.0 6.0
-2.0 4.0
-4.0 2.0
-6.0 0.0
9 1 9 3 9 5 9 7 9 9 0 1 0 3 0 5 0 7 0 9 1 1 1 3 1 5 1 7 1 9 2 1
1 9 1 9 1 9 1 9 1 9 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0

Variação do PIB Taxa de desemprego


Fonte: preparado pelo professor com base em IpeaData, 2023.
Questões macroeconômicas

• O que determina o comportamento cíclico (produto) de


uma Economia nacional?
• O que causa recessões ou depressões?
• Quais são os determinantes da taxa de inflação?
• Existe relação entre inflação e desemprego?
• Se sim, que tipo de relação existe entre inflação e
desemprego?
Questões macroeconômicas

• Por que alguns países conviveram com taxa de inflação


e taxa de desemprego altas por determinado período?
• O que determina a taxa de crescimento do produto
(medida pelo PIB) em períodos de uma ou duas
décadas? E em períodos mais longos, por exemplo, um
século?
• Por que alguns países crescem muito rapidamente e
outros mais lentamente?
Questões macroeconômicas

• Se a dívida pública de um país aumentar, como serão


financiados os compromissos futuros do governo com a
geração atual, tais como benefícios da Seguridade
Social e de saúde?
• Os empréstimos tomados pelo governo para financiar
os déficits elevarão as taxas de juros e retardarão os
investimentos e o crescimento econômico?
• Haverá uma crise da dívida pública como a enfrentada
por alguns países europeus?
Orientada para políticas públicas¹

• Em que grau as políticas públicas podem afetar o


produto e o emprego?
• Em que grau a taxa de inflação é resultado de políticas
públicas malsucedidas?
• Quais políticas públicas devem ser adotadas para
alcançar o nível desejado de produto e emprego (pleno
emprego)?
• O governo deve adotar políticas cambiais ativas?

¹ inclui as políticas (macro)econômicas.


Orientada para políticas públicas¹

• As políticas públicas podem ser responsáveis por crises


econômicas?
• Qual é o papel das políticas públicas na queda da taxa
de inflação e no aumento do desemprego (vice-versa)?
• Em que medida as políticas públicas podem amenizar
os efeitos das crises econômicas sobre o nível de
emprego?
• Qual é a eficácia das políticas públicas no curto e longo
prazo?
¹ inclui as políticas (macro)econômicas.
Divergências
• Os economistas divergem quanto as questões de
políticas públicas¹.
• As divergências decorrem dos diferentes
pressupostos e teorias a respeito dos fatores que
determinam as variáveis adotadas pelas(os)
economistas.
• Existem, portanto, importantes diferenças entre as
abordagens da macroeconomia.
• Apesar das diferenças, existem alguns consensos ou
convergências.
¹ inclui as políticas (macro)econômicas e trata mais especificamente da participação ativa do Estado na Economia.
BUSATO, M. I.; CARCANHOLO, M. D.; FREITAS, F. N. P. de;
GONÇALVES, R. (orgs.). Escolas da macroeconomia. 1ª
edição: Conselho Regional de Economia da 1ª Região, Rio
de Janeiro: Albatroz, 2015.
Observação: clique na imagem para acessar a publicação.
Abordagens da macroeconomia

• Clássica
• Neoclássica (antes de Keynes)
• Marxista
• Keynesiana (Keynes e a Teoria Geral)
• Kaleckiana
• Neoclássica (depois de Keynes – 2ª Síntese
Neoclássica)
Abordagens da macroeconomia

• Monetarismo
• Nova Macroeconomia Clássica
• Pós-Keynesiana
• Novo Consenso
• Novos Keynesianos
• Abordagem Sraffiana
• MacroEconomia Ecológica
Economia (Neo)Clássica

• Enfatiza questões de crescimento econômico e


distribuição, a partir de uma imagem de mercados em
bom funcionamento e autorregulados.
• Clássica: século XVIII
• Neoclássica: século XIX
Economia Keynesiana

• Defende um envolvimento ativo do governo na


Economia (subsistema socioeconômico), para manter a
demanda agregada alta e as taxas de emprego altas
(próximo ao pleno emprego), por meio de mudanças
nos gastos do governo e na tributação (política fiscal).
John Maynard Keynes (1936)
A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda

As economias capitalistas não tinham a capacidade de promover automaticamente o


pleno emprego (premissa da Economia (Neo)Clássica)

Ação do Estado

Políticas Macroeconômicas (monetária e fiscal)


Teoria Geral

• Keynes mostrou a incapacidade dos mercados


gerarem o pleno emprego
• Atribuiu a rigidez dos salários nominais
• Um salário real elevado poderia representar excesso
de mão de obra
• Essa conclusão não está na Teoria Geral!
• Essa conclusão é controversa na análise
econômica
2ª Síntese Neoclássica

John Hicks (1937)


Mr. Keynes and the classics: a suggested interpretation.

Auxilia na apresentação do modelo IS/LM


LM – Liquidity Preference Money
IS – Investment Saving
Supply
Teoria Macroeconômica

• (Neo)Clássicos:
• Os mercados são autorreguláveis, portanto, o
Estado não deve adotar políticas econômicas
ativas.
• Keynesianos:
• Os mercados não são autorreguláveis, portanto, o
Estado deve adotar políticas econômicas
ativas, especialmente em momentos de reversão
cíclica (recessões e depressões).
A crise dos anos 1970

• Perda de influência da Economia Keynesiana.


• Aumento do desemprego e da inflação.
• Emergência de novas teorias macroeconômicas:
• Monetarismo.
• Novos clássicos.
• Pós-keynesianos.
A “autocrítica” da macroeconomia
dominante
Observação: clique na imagem para acessar a publicação.
Paul Romer
• Ph.D. em economia pela Universidade de Chicago e
Professor de Economia na New Yor University (NYU).
• Recebeu o “Prêmio Nobel” de Economia em 2018¹.
• Pesquisador associado do National Bureau of Economic
Research, membro da American Academy of Arts and
Sciences e acadêmico não-residente no Macdonald-
Laurier Institute.
• Foi economista-chefe no Banco Mundial, diretor-
fundador do Marron Institute of Urban Management da
NYU e fundador da iniciativa Charter Cities.
¹ Por seu trabalho “integrando inovações tecnológicas à análise macroeconômica de longo prazo”.
A “autocrítica” de Paul Romer
• “Tenho observado mais de três décadas de regressão
intelectual.”
• “A análise agora não é mais confiável do que no início
dos anos 1970.”
• “Os teóricos macroeconômicos descartam meros fatos
fingindo uma ignorância obtusa sobre afirmações tão
simples como ‘uma política monetária rígida pode causar
uma recessão?’.”
• “Seus modelos atribuem flutuações nas variáveis a forças
causais imaginárias que não são influenciadas pela ação
que qualquer pessoa.”
Tradução livre.
A “autocrítica” de Paul Romer
• “Os modelos macroeconômicos agora usam
pressupostos inacreditáveis para chegar a conclusões
desconcertantes.”
• “... embora no interesse da divulgação, devo admitir que não
estou totalmente convencido da importância do dinheiro fora
do caso de grandes inflações.”¹
• “O que importa no modelo não é o dinheiro, mas as
forças imaginárias.”
• “Uma estratégia de modelagem que permite choques
imaginários e, portanto, mais variáveis, piora o
problema de identificação.”
Tradução livre. ¹ Afirmação publicada por um importante macroeconomista em 2010.
Observação: clique na imagem para acessar a publicação.
Robert Skidelsky¹

• “Refinamento matemático à parte, a Economia está de


volta ao que era há um século: o estudo da alocação de
determinados recursos, mais a teoria quantitativa da
moeda. A macroeconomia – a teoria da produção como
um todo, que foi inventada por John Maynard Keynes –
praticamente desapareceu, apesar do renascimento de
ferramentas-chave quando as crises eclodem.”

¹ Professor emérito de economia política na Universidade de Warwick.


A ausência da dimensão ambiental

• Uma coisa que a teoria macroeconômica não trata, há


mais de um século, é o papel do meio ambiente na
dinâmica econômica.
• Uma premissa fundamental é que a negligência do meio
ambiente tem sido um erro fundamental para a teoria
macroeconômica.
• Na dinâmica do subsistema macroeconômico, o
meio ambiente é parte integral e fundamental,
portanto, por que as(os) macroeconomistas têm
ignorado em suas análises?
Macroeconomia para o século XXI

• Sociedade pós-crescimento
• Decrescimento
• Macroeconomia Ecológica
• Macroeconomia Ambiental
• Economia do Clima
• Economia Verde
• Green New Deal
Carta de um aspirante a macroeconomista

• Devo ver todas as críticas feitas a macroeconomia


como um sinal de que haverá grandes
desenvolvimentos e evoluções, o que o torna bastante
empolgante?
• Ou, pelo contrário, devo ter medo e tentar ficar o mais
longe possível da macroeconomia?
• Leia a resposta de Paul Romer:
• Original em inglês.
• Tradução livre pelo professor.
Por que estudar macroeconomia?

• Uma razão mais convincente para alguém estudar


macroeconomia é tentar entender como nós –
sociedade, país e mundo – podemos alcançar nossos
objetivos desejados.
• Quais são nossos objetivos desejados?
O que devemos considerar como os
objetivos finais da atividade econômica?
O que você espera — e o que deseja —
do sistema econômico em que vive?
Dúvidas?
Junior Garcia

Grupo de Estudos em MacroEconomia Ecológica


Universidade Federal do Paraná

jrgarcia@ufpr.br gemaeco.ufpr.br

@jrgarcia_ruiz jrgarciaeco.wordpress.com

https://www.facebook.com/junior.garcia.980/

www.linkedin.com/in/jrgarcia1989/

Você também pode gostar