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Cópia de Dor e Sedação

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Assistência de Enfermagem

em Pacientes Críticos

Profª Adriana Vieira da Silva


29/08/2024
Colégio Tableau São José dos Campos
Medicações utilizadas
em UTI

Dor e Sedação
Colégio Tableau São José dos Campos
Dor
A dor pode ser aguda ou leve, constante ou intermitente, latejante ou estável.
Às vezes, pode ser muito difícil descrever a dor. Pode-se sentir num só local
ou sobre uma área extensa. Sua intensidade pode variar de leve a
intolerável.
As pessoas toleram a dor de formas muito diferentes. Uma pessoa pode ter
dificuldade em tolerar a dor de um pequeno corte ou contusão, enquanto
outra pode aguentar a dor provocada por um trauma maior ou uma lesão por
faca. A capacidade de suportar a dor varia de acordo com o humor, a
personalidade e as circunstâncias de cada indivíduo. É possível que um
determinado atleta não perceba uma lesão grave, provocada em momentos
de grande entusiasmo, durante uma competição, mas sinta dor após a
partida, especialmente se a sua equipe tiver sido derrotada

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Trajeto da dor
A dor devido a lesão é iniciada nos receptores especiais, que se
encontram espalhados por todo o organismo. Esses receptores de dor
transmitem os sinais por impulsos elétricos ao longo dos nervos, até a
medula espinhal e, depois, até o cérebro. Às vezes, o sinal provoca um
reflexo como resposta
Quando o sinal chega à medula espinhal, ele volta imediatamente pelos
nervos motores até o ponto de origem da dor, provocando a contração
muscular, sem envolver o cérebro. Por exemplo, quando tocamos em
algo quente sem intenção, puxamos a mão imediatamente. Essa reação
reflexa ajuda a prevenir lesões permanentes. O sinal de dor também é
enviado ao cérebro. Somente quando o cérebro processa o sinal e o
interpreta como dor é que as pessoas tomam conhecimento da dor.
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Os receptores da dor e suas vias nervosas diferem nas
diferentes partes do corpo. Por esse motivo, a sensação de dor
varia segundo o tipo de lesão e a sua localização. Por exemplo,
os receptores de dor na pele são numerosos e capazes de
transmitir informações muito precisas sobre a localização da
lesão, distinguindo se a fonte da agressão é cortante (como uma
lâmina) ou não cortante, como pressão, calor, frio ou coceira.
Por outro lado, os sinais de dor provenientes de órgãos internos,
como o intestino, são limitados e imprecisos.

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O intestino pode ser beliscado, cortado ou queimado
sem gerar qualquer sinal de dor. Entretanto, o
alongamento e a pressão no intestino podem provocar
uma dor intensa, mesmo por algo tão inócuo como
bolhas de gás retidas nele. O cérebro não consegue
identificar a localização exata da dor intestinal, o que a
torna difícil de ser localizada, podendo ser sentida numa
área extensa.

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Por vezes, a dor numa zona do corpo que não representa
exatamente o local do problema acontece quando uma dor
é referida de outra área do corpo. A dor referida é
provocada quando os sinais nervosos de várias partes do
corpo recorrem à mesma via nervosa, que os conduz à
medula espinhal e ao cérebro. Por exemplo, a dor
provocada por um infarto do miocárdio pode ser sentida no
pescoço, no queixo, nos braços ou no abdômen. A dor de
uma cólica biliar pode ser sentida na parte posterior do
ombro.
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Dor Referida
A dor sentida numa área do corpo nem sempre
representa exatamente o local do problema pois a dor
pode ser referida de outra área do corpo.
Por exemplo, a dor provocada por um infarto do
miocárdio pode parecer originária do braço, visto que
as informações sensoriais do coração e do braço
convergem nas mesmas células nervosas da medula
espinhal.

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Dor Aguda e Dor Crônica
A dor pode ser aguda ou crônica. Dor aguda significa dor que
começa subitamente e não dura muito (dias ou semanas).
A dor crônica persiste durante muitos meses ou anos.
Quando é intensa, a dor causa ansiedade, aumento das
frequências cardíaca e respiratória, elevação da pressão arterial,
sudorese e dilatação das pupilas. Em geral, a dor crônica não
tem os mesmos efeitos, mas pode acarretar outros problemas,
como depressão, alterações do sono, energia reduzida, apetite
reduzido, perda de peso, libido reduzida e perda de interesse em
atividades.

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➔ Se os receptores sensitivos da pele detectarem dor ou uma
mudança de temperatura, transmitem um impulso (sinal) em
direção ao cérebro.
➔ O impulso viaja, ao longo de um nervo sensitivo, até a medula
espinhal.
➔ O impulso cruza uma sinapse (a junção entre duas células
nervosas) entre o nervo sensitivo e a célula nervosa, localizado na
medula espinhal.
➔ O impulso cruza desde a célula nervosa na medula espinhal até o
lado oposto.
➔ O impulso é enviado à medula espinhal e pelo tronco cerebral até
o tálamo, que é um centro de processamento de informações
sensoriais localizado profundamente no cérebro.
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➔ O impulso cruza uma sinapse no tálamo até as fibras
nervosas que transportam o impulso até o córtex sensitivo do
telencéfalo (a área que recebe e interpreta as informações
dos receptores sensitivos).
➔ O córtex sensitivo percebe o impulso. Uma pessoa pode
então decidir iniciar o movimento, que aciona o córtex motor
(a área que planeja, controla e executa os movimentos
voluntários) até gerar um impulso.
➔ O nervo que conduz o impulso cruza para o lado oposto, na
base do cérebro.

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➔ O impulso é enviado para baixo até a medula espinhal.
➔ O impulso cruza uma sinapse entre as fibras nervosas na
medula espinhal e um nervo motor, localizado na medula
espinhal.
➔ O impulso se desloca para fora da medula espinhal pelo
comprimento do nervo motor.
➔ Na junção neuromuscular (onde nervos se conectam com os
músculos), o impulso passa do nervo motor para receptores
na placa motora terminal do músculo, onde o impulso estimula
o movimento do músculo.

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Se a sensação ocorrer repentinamente e for grave
(como ao pisar em uma pedra pontiaguda ou pegar
uma xícara de café muito quente), o impulso pode
se deslocar para a medula espinhal e diretamente
para o nervo motor, desviando-se do cérebro. O
resultado é uma resposta rápida de um músculo,
que se afasta imediatamente do que quer que esteja
causando a dor. Esta resposta é chamada de
reflexo medular.
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A disfunção dos nervos periféricos pode resultar de lesão a qualquer
parte do nervo:
Axônio (parte que envia mensagens)
Corpo da célula nervosa
Bainha de mielina (as membranas que envolvem o axônio e
funcionam de forma muito parecida ao isolamento em volta de fios
elétricos, permitindo que os impulsos dos nervos se desloquem
rapidamente)
A lesão na bainha de mielina é chamada de desmielinização, como
ocorre na síndrome de Guillain-Barré.
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A maior parte das fibras nervosas situadas dentro e fora do
cérebro está envolvida por várias camadas de tecido
composto por uma gordura (lipoproteína) denominada mielina.
Essas camadas formam a bainha de mielina. De forma
semelhante ao isolamento de um cabo elétrico, a bainha de
mielina permite a condução dos sinais nervosos (impulsos
elétricos) ao longo da fibra nervosa com velocidade e
precisão. Quando a bainha de mielina está danificada
(denominado desmielinização), os nervos não conduzem os
impulsos elétricos normalmente.
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Causas da Dor
Dor nociceptiva resulta da estimulação de receptores da dor.
Ela é causada por uma lesão nos tecidos do corpo.
A maior parte das dores, particularmente as agudas, são dores
nociceptivas.

Dor neuropática resulta de lesão ou disfunção do cérebro ou da


medula espinhal (sistema nervoso central) ou de nervos que
estão fora do cérebro ou da medula espinhal (sistema nervoso
periférico). Ela pode ocorrer quando:

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• É feita pressão em determinado nervo — por exemplo, por um
tumor ou um disco que sofreu ruptura na coluna vertebral,
causando dor na região lombar e/ou dor irradiada para a
perna. A pressão em um nervo pode causar a síndrome do
túnel do carpo.
• Os nervos são lesionados, como ocorre no diabetes mellitus ou
na neuralgia pós-herpética (dor pós herpes zóster).
• O cérebro e a medula espinhal não processam os sinais de dor
normalmente ou algo interrompe esse processamento, como
ocorre na dor do membro fantasma e na síndrome de dor
regional complexa.
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No diabetes, os nervos fora do cérebro e da medula espinhal (nervos
periféricos) são danificados. Os sintomas incluem dormência,
formigamento e dor nos dedos dos pés, nos pés e, às vezes, nas
mãos.
Na neuralgia pós-herpética, a área onde a erupção cutânea ocorreu
pela primeira vez se torna dolorida e sensível ao toque.
A dor nociceptiva ou neuropática ou ambas podem estar
envolvidas na dor aguda ou crônica. Por exemplo, a dor lombar
crônica e a maioria dos casos de dor de câncer são provocadas
principalmente por estimulação contínua de receptores de dor (dor
nociceptiva). Mas nesses distúrbios, a dor também pode resultar de
lesão nervosa (dor neuropática).
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Medicamentos

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OPIÓIDES

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Assistência de Enfermagem
em Pacientes Graves

Profª Enfª Adriana Vieira da Silva


23/11/2022
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Fentanil

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Tramadol

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Benzodiazepínicos

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Midazolam

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Diazepam

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Dolantina

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Assistência de Enfermagem
em Pacientes Graves

Profª Enfª Adriana Vieira da Silva


25/11/2022
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Escala de Ramsay
É um método de avaliação do nível de sedação e
um instrumento preponderante que é utilizado à
beira do leito em Unidades de Terapia Intensivas por
médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de
enfermagem devidamente treinados. A aplicabilidade
deste instrumento possibilita a atuação direta e
intensiva do profissional de enfermagem ofertando
ao paciente um trabalho com qualidade.

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É um tipo de escala subjetiva, utilizada para
avaliar o grau de sedação em pacientes,
visando evitar a sedação insuficiente (o
paciente pode sentir dores) ou
demasiadamente excessiva (colocando-o
em risco de morte). Tem sido usado
principalmente para avaliar pacientes em
unidade de terapia intensiva.
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Grau 1: paciente ansioso, agitado;
Grau 2: cooperativo, orientado, tranquilo;
Grau 3: sonolento, atendendo aos
comandos;
Grau 4: dormindo, responde rapidamente
ao estímulo glabelar ou ao estímulo
sonoro vigoroso;
Grau 5: dormindo, responde lentamente
ao estímulo glabelar ou ao estímulo
sonoro vigoroso;
Grau 6: dormindo, sem resposta.
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Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno ou
naproxeno, podem ter efeitos colaterais. O risco de vários efeitos
colaterais é maior em pessoas idosas, particularmente se elas
apresentarem vários outros distúrbios ou estiverem tomando AINEs
em doses elevadas.
Por exemplo, pessoas idosas são mais propensas a ter uma doença
Cardíaca ou circulatória e possuem fatores de risco para doenças
cardiovasculares. Para pessoas com esses distúrbios ou fatores de
risco, tomar AINEs aumenta o risco de sofrerem um IAM ou AVE e de
desenvolverem coágulos de sangue em MMII ou insuficiência
cardíaca.

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Tipos de Drogas Utilizadas

• Drogas Vasoativas;
• Sedação e Analgesia:
• Antibióticos;
• Medicamentos especiais:
Imunoglobulinas, expansores
plasmáticos; etc.
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Fármacos vasoativos- FVA
Pode-se considerar-se FVA a
substância que apresente efeitos
vasculares periféricos, pulmonares ou
cardíacos, diretos ou indiretos e que
atue em pequenas doses e com
resposta dose-dependente, de efeito
rápido e curto.
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Considerações sobre FVA
• Normalmente de uso Endovenoso e
contínuo;
• Efeitos potentes se mal administrados
podem levar a efeitos catastróficos nos
pacientes;
• Monitorização Hemodinâmica é
imprescindível;
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Determinantes da oferta de oxigênio aos
tecidos e débito cardíaco
■ Para manter a Homeostase a oferta de O2
e nutrientes compatível com a necessidade
metabólica;
■ A oferta de oxigênio (DO2) aos tecidos está
basicamente na dependência dos seguintes fatores:
débito cardíaco (DC), pressão de perfusão tissular,
fluxo tissular e conteúdo arterial de oxigênio (CaO2)

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Débito Cardíaco

■ O DC é determinado pelo volume de ejeção


sistólica (VS) multiplicado pela frequência
cardíaca (FC) e expresso em termos de
litros/minuto (L/min).

DC=VSxFC
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Por sua vez... O VS depende.....

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Considerações importantes...
■ Para aumentar o DC em UTI e na Emergência,
Utiliza-se drogas que atuam no VS.. Pois a FC
representa uma resposta do coração ao
estresse e tem pouca intervenção sobre o DC
no adulto.
■ É importante manter a relação Consumo X
oferta de O2 para os tecidos.

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Principais Fármacos Vasoativos
■ Agentes simpatomiméticos
■ Os fármacos simpatomiméticos incluem as
catecolaminas (noradrenalina, adrenalina, dopamina,
dobutamina, isoproterenol) e não catecolaminas
(metoxamina, metaraminol, fenilefrina). Podem atuar
de maneira direta (por exº: noradrenalina,
isoproterenol) ou indireta, promovendo a liberação
periférica de noradrenalina (por exº: metaraminol).

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■ As catecolaminas agem diretamente nas células efetoras simpáticas,
pela ligação a receptores específicos, localizados na membrana
celular:

Principais Receptores
■ Receptores alfa-1: (pós-sinápticos): sua estimulação promove
vasoconstricção arteriolar, principalmente ao nível cutâneo, renal e
esplâncnico, com conseqüente aumento da pressão arterial sistêmica
e aumento das pressões de perfusão coronariana e cerebral.

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■ Receptores alfa-2: (pré-sináptico): sua estimulação promove
feed-back negativo de noradrenalina nas terminações
nervosas.
■ Receptores beta-1: sua estimulação leva a um aumento da
função cardíaca, do ponto de vista inotrópico e Cronotrópico.
■ Receptores beta-2: sua estimulação promove vasodilatação
arteriolar, principalmente em nível muscular, broncodilatação
e acentua os efeitos cronotrópicos dependentes de receptores
beta-1. Pode levar à diminuição da pressão arterial sistêmica.
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■ Receptores dopa-1: (pós-sinápticos): localizados principalmente
em níveis renal, esplênico, coronariano e cerebral. Sua
estimulação produz vasodilatação e, ainda, em nível renal,
inibição da aldosterona e do ADH, com aumento da diurese e
natriurese.
■ Receptores dopa-2: localizados no corpo carotídeo, trato
gastrintestinal e glândula pituitária anterior. Sua estimulação leva
a uma diminuição da resposta ventilatória, à hipoxemia e inibição
da secreção de TSH e prolactina.

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Assistência de Enfermagem
em Pacientes Graves

Profª Enfª Adriana Vieira da Silva


29/11/2022
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Noradrenalina
■ Dependendo da dose utilizada, obtém-se
aumento do VS, diminuição reflexa da FC e
importante vasoconstrição periférica, com
aumento da PA sistólica, diastólica e média.
Seus efeitos vasoconstritores renal,
esplâncnico e cutâneo acentuados, limitam a
sua utilização prolongada em altas doses.
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■ Indicações: suas principais indicações limitam-se aos choques
vasodilatatórios, especialmente o choque séptico, em que a hipotensão não
tenha respondido adequadamente à reposição volêmica.
■ Doses: geralmente, inicia-se a infusão IV contínua, em doses de 0,05 a
0,1ug/kg/min;
■ Modo de preparo e administração: dilui-se em SG5% ou SF.
Padroniza-se 1amp (4mL/4mg) em 250mL de solução, o que dá uma
concentração final de 16ug/mL;
■ Cuidados: evita-se a administração juntamente com soluções alcalinas na
mesma via; evita-se o extravasamento em tecido subcutâneo (risco de
necrose isquêmica). Aconselha-se também, como para todos os demais
FVA, usar via exclusiva para a sua administração
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Dopamina
■ Efeitos: os efeitos cardiovasculares da dopamina (DOPA)
são complexos e dose dependentes. O efeito cronotrópico
ocorre largamente, devido à ação indireta, uma vez que a
DOPA libera NOR das terminações simpáticas cardíacas.
Apresenta efeitos dopaminérgicos, beta-1, beta-2 e
alfa-adrenégicos.
■ O efeito dopaminérgico renal e mesentérico é obtido com
doses de 0,5 a 3,0ug/kg/min e manifesta-se por
vasodilatação renal e esplênica
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■ Os efeitos beta-adrenérgicos (aumento do DC, com discretos
efeitos na FC e na PA sistêmica) aparecem com doses de 3,0 a 10,0
ug/kg/min.
■ Os efeitos alfa-adrenérgicos (aumento da PA sistêmica e pulmonar,
sinais de vasoconstricção periférica) costumam aparecer com doses
acima de 10,0ug/kg/min, havendo uma grande variabilidade
individual de resposta.
■ Em doses elevadas (acima de 10,0ug/kg/min), a DOPA aumenta de
forma significativa a PA sistêmica e a resistência da vasculatura
pulmonar, além da pressão de átrio E.
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■ Indicações: a dopamina foi, nas últimas três décadas. No entanto, mais
recentemente, o seu uso indiscriminado, tem sido posto em dúvida.
■ Doses: em infusão IV contínua, iniciando-se com doses de 1,0 a
3,0ug/kg/min, titulando-se a dose de acordo com o efeito hemodinâmico
desejado.
■ Modo de preparo e administração: dilui-se em SG5% ou SF.
Padronizam-se 5 ampolas (250mg) diluídas para 250mL de solução, o que
dá uma concentração de 1.000ug/mL.
■ Cuidados: não se administra juntamente com soluções alcalinas na mesma
via de infusão (risco de inativação parcial). Via exclusiva de administração
é fundamental. Monitorização do ECG e hemodinâmica são
recomendáveis.
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Dobutamina
■ É um análogo do isoproterenol é, aparentemente, um
fármaco adrenérgico seletivo para ativação de
receptores beta-1, com baixa afinidade por receptores
beta-2. Tem poucos efeitos na PA sistêmica, podendo
acentuar a hipotensão em condições de hipovolemia
ou vasodilatação periférica.
■ Aumenta a contratilidade miocárdica, o volume de
ejeção sistólica e o DC.
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■ Indicações: é especialmente indicada nas condições de baixo DC, com
volemia normal ou aumentada e resistência periférica elevada, como, por exº,
nos estados de choque cardiogênico e ICC.
■ Doses: em infusão IV contínua, iniciando-se com doses de 1,0 a
2,0ug/kg/min, titulando-se a dose de acordo com o efeito hemodinâmico
desejado;
■ Modo de preparo e administração: dilui-se em SG5% ou SF. Padroniza-se
1 amp (250mg) diluída para 250mL de solução, o que dá uma concentração
de 1.000ug/mL;
■ Cuidados: como as demais catecolaminas, não deve ser administrada pela
mesma via que soluções alcalinas. Monitorização do ECG, ecocardiograma
seriado ou monitorização hemodinâmica invasiva (DC) são recomendáveis
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Vasodilatadores

■ Os vasodilatadores podem ser classificados


genericamente em venodilatadores (por exº,
nitroglicerina e nitratos),
arteríolo-dilatadores (fentolamina,
hidralazina) e de ação mista (nitroprussiato
de sódio, inibidores da ECA, clorpromazina).
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Nitroprussiato de Sódio
■ Efeitos: o nitroprussiato de sódio (NPS) promove dilatação
venosa e arteriolar. A sua ação vasodilatadora se deve ao
aumento da liberação de óxido nítrico (NO), relaxando a
musculatura lisa vascular. Não apresenta efeitos diretos
sobre as fibras musculares cardíacas e o aumento do DC
deve-se à ação vasodilatadora (diminuição da pós-carga).
■ Os efeitos hemodinâmicos finais incluem: diminuição da
resistência vascular periférica total; diminuição da PA com
pouca alteração da FC; diminuição da resistência vascular
pulmonar e da pressão atrial direita.
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■ Indicações: Quadros de emergências hipertensivas (encefalopatia,
cardiopatia, edema agudo pulmonar).
■ Doses: utilizado exclusivamente para infusão IV contínua, com doses
variáveis de 1-5ug/kg/min, devendo ser tituladas progressivamente,
conforme o efeito desejado ;
■ Modo de preparo e administração: diluído geralmente em SG5%.
Padroniza-se uma ampola de NPS (50mg) em 250mL de solução, o que
dá uma concentração de 200ug/mL.
■ Cuidados: protege-se a substância da luz e troca-se a solução a cada
12h. Monitorização hemodinâmica é fundamental, especialmente da
PAM. Pode haver intoxicação pelos seus metabólitos: cianeto e
tiocianato.
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Considerações Finas -FVA
■ Efeito Dose Dependente;
■ Via única de Infusão;
■ Controle rigoroso da Infusão pela
Enfermagem;
■ Cuidados especiais com os parâmetros
hemodinâmicos: PA, PAM, FC, DC, SpO2, etc.
■ Conhecimento contínuo é imprescindível, pois
quem titula estas drogas é geralmente o
enfermeiro intensivista.
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Bomba de Infusão
A bomba de infusão leva inúmeros benefícios ao ambiente
hospitalar, possibilitando a administração automatizada de
medicamentos e nutrição, em volumes muito pequenos, de
forma precisa e programada.
Desse modo, ela tem papel fundamental em determinados
casos clínicos em que o paciente precisa de medicamentos em
ritmo controlado. O equipamento é indicado para pacientes
com prescrição de infusão de drogas vasoativas importantes,
sedações contínuas, insulinas, soros de manutenção e
reposição eletrolíticas, nutrição parenteral, dietas enterais e
antibioticoterapias rigorosas.
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Principais tipos de bomba de infusão

Bomba de Infusão Enteral


A bomba de infusão enteral é eletrônica,
responsável por controlar a infusão da dieta
enteral diretamente no trato digestivo do
paciente. Seu controle é preciso em relação ao
tempo e quantidade de volume de dieta
administrada ao longo de todo o dia, de acordo
com a prescrição médica e nutricional.
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Bomba elastomérica
A bomba elastomérica é bastante utilizada para
administrar medicamentos líquidos, como anestésicos,
antibióticos e analgésicos. Elas não precisam de
nenhuma peça eletrônica ou bateria, pois o fluxo é
mantido por meio da pressão do próprio paciente.
Sendo assim, ela é ideal para aqueles que necessitam
de mobilidade ou estão fora do ambiente ambulatorial.
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Bomba peristáltica
Diferentemente do modelo que falamos
anteriormente, a bomba infusão peristáltica é
aquela que o próprio aparelho faz a programação
e a pressão para administração dos fluidos. Elas
podem ser de equipo ─ equipamento que leva o
fluido do aparelho ao paciente através de um tubo
condutos ─ ou de seringa.
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Bomba Analgesia Controlada por Paciente
(PCA)
Esse tipo de bomba é indicada para quadros
graves, em que o paciente sente muita dor. O
equipamento pode ser controlado pelo próprio
paciente em caso de dor, e pode ser usado em
hospitais, clínicas, e também em casa. Esse tipo
de bomba de infusão é indicado para
pós-operatório e casos avançados de doença.
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Bomba intratecal
A bomba de infusão intratecal é um modelo que leva o
medicamento diretamente para a medula espinhal. Ela é
cirurgicamente colocada sob a pele do abdome e possui um
cateter que entrega os fluidos ao líquido que envolve esse órgão.
Esses líquidos vêm de um reservatório que é reabastecido
periodicamente de acordo com a indicação do médico. Como o
tratamento é administrado próximo à região afetada, é possível
controlar os sintomas com uma dose muito menor, minimizando os
efeitos colaterais.

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Existem dois tipos de bomba intratecal:

bomba de insulina: fornece insulina aos pacientes diabéticos;

Bomba de Analgesia Controlada pelo Paciente (PCA):


importante para combater a dor no pós-operatório e
administrar analgésicos, como morfina.

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Bomba de infusão de seringa
A bomba de infusão de seringa é uma das mais
utilizadas. O equipamento regula a taxa de
administração de um medicamento por meio de uma
seringa, muito utilizada em UTI Neonatal, é indicada
para recém-nascidos, aplicação de medicamentos
intravenosos e cuidados paliativos, justamente pelo
seu rigoroso controle de infusão de medicamento.

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Elas podem ser:

bomba de seringa inteligente: quando ela possui


configurações avançadas de controle de dosagem,
tempo e fluxo, por exemplo;
bomba de seringa monocanal: apenas uma
seringa;
bomba de seringa multicanal: várias seringas.
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Tipos de Equipo
https://youtu.be/31_o7jcMSpI

Bomba de Infusão Contínua


https://youtu.be/Qk6RJAgdX8Y

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