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Slides Teorias da Comunicação 5

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Aula 5

Teoria da Comunicação Conversa Inicial

Prof. Alexandre Correia dos Santos

Um oceano de possibilidades Temáticas desta aula

Perceber os movimentos e as especificidades


A Propagabilidade da Mídia
das práticas diárias dos indivíduos, para
compreendermos o todo comunicacional O Determinismo Tecnológico
Vamos aprender novos conceitos e teorias As Relações Espaço/Tempo das Interações
para mergulhar neste oceano de O Consumo Midiático
possibilidades multimidiáticas! Eis a
A Convergência
verdadeira razão da nossa profissão!

Formatos de Circulação

A Propagabilidade da Mídia A circulação de mensagens


A cultura participativa (Jenkins)
A tecnologia do compartilhamento

1
Conceito Caminho sem volta

A propagabilidade, ou o nível de
retransmissão de um conteúdo, está
diretamente ligada à sua propriedade de
Vale lembrar que, em tempos de
gerar audiência e resultar em monetização,
propagabilidade, o poder de viralização de
ou geração de renda, dentro de um mundo
uma má notícia é gigantesco e, por vezes,
em constante mudança, em que os
textos gerados pela própria mídia incontrolável
são autorreproduzidos, por meio do
fenômeno do compartilhamento

Como analisar o Determinismo

Ao analisarmos o determinismo tecnológico


na base da teoria, devemos construir
O Determinismo Tecnológico conhecimento relacionando – por exemplo –
o surgimento de um novo meio ou plataforma
comunicacional, e como esse aparecimento
afeta socialmente e/ou culturalmente os
indivíduos

Mudança de Comportamento Democracia

Para Williams (1983) pensar o determinismo


tecnológico, “implica tornar abstratas as
Internet e seu potencial democrático
transformações técnicas e tecnológicas e
Mensagens Homogêneas
tentar explicar generalizada as mudanças
sociais”

2
“Coisas mal-arrumadas”

Williams (1983) ainda reforça que


As relações Espaço/Tempo
das Interações
“se nos adaptarmos ou nos acostumarmos
rapidamente com o novo invento é porque ele
é apenas a consequência da Era Moderna”

Transformação e Ambiência Acumuladores de Dados

Dentro deste escopo, devemos pensar


a Internet como exemplo de mídia de
convergência estritamente técnica (que A Revolução da Informação contemporânea é
alia texto, som e imagem) que conta com a capacidade que temos em acumular dados,
diferentes possibilidades de interação transmiti-los e fazê-los circularem. Assim,
(cuidado com o determinismo do conceito), podemos desenvolver novas formas de saber
tornando-se, também, uma ambiência que e pensar
transforma seus conteúdos e informações
em experiências

Mistura de tradições

O consumo midiático
ON + OFF em consonância

3
As Bases Comunicacionais Uma nova realidade

De acordo com Mcluhan (1969), toda cultura A criação e emergência da Internet


se forma ou define por suas bases técnicas prolongaram e estabeleceram novas
(objetos técnicos) e tecnológicas (novas conexões midiáticas que favoreceram a
relações sociais). Para o autor, a cultura comunicação de todos com todos. Isso já se
do consumo audiovisual-eletrônica, por vê presente nas discussões estabelecidas na
exemplo, deve ser definida não pelos seus esfera pública nacional, que gera profundas
conteúdos veiculados, mas pelas formas de reflexões na vida democrática do Brasil, por
veiculação exemplo

Franceses conceituam convergência

Ressaltam a importância da convergência


como uma possível extensão para
A Convergência democratizar o uso e as formas dos meios
Os consumidores, hoje, são vistos como
partícipes dos processos de produção de
mídia, tornando-se parte fundamental ou
imprescindível dos processos
comunicacionais

Cultura Participativa Campo do Consumo

Em síntese o que Jenkins (2008) defende é


que a participação de fãs, por exemplo, não
destruirá as mídias comerciais, mas terá O que notamos é que a indústria midiática
condições de reinventá-las, reinscrevê-las, adota a cultura da convergência para gerir o
porque acredita que “é mais provável que as campo do consumo, área demandada pelos
novas ideias surjam no ambiente digital, próprios consumidores
porém, monitoradas em um ambiente em
busca de conteúdos para cooptar e circular”

4
As relações - indivíduos e espaço/tempo
Muitas das nossas práticas estão sendo
reconfiguradas cotidianamente. A forma de
assistir à televisão, de consumir conteúdos, de
Na Prática interagir com nossos pares. Pense em práticas
comuns comunicacionais (e tecnológicas) que
você – enquanto emissor ou receptor – está
ainda que inadvertidamente – ou mesmo sem
perceber – está deixando de realizar. Não lembra
de nada? Vamos te auxiliar: há quanto tempo
você não lê um jornal impresso? (...)

As relações - indivíduos e espaço/tempo

(...) Uma revista segmentada? Há quanto


tempo não pesquisa a lista telefônica? Ou, há
quanto tempo não compra um CD de música
Finalizando
original? Ainda, há quanto tempo não envia
uma carta escrita à mão pelo correio?
Arriscamo-nos a dizer que, dependendo da
sua idade, você não realizou pelo menos uma
dessas atividades. Exercite! É uma tarefa
gostosa, trará boas lembranças a você!

Teorias Superadas
Muito do que aprendemos em Teorias, são
marcos (pedras fundamentais) para a
compreensão dos estudos comunicacionais.
Mas, como em todas as áreas e às ciências, Referências
temos teorias que podem estar sendo
superadas. E isso é fascinante, pois mostra a
capacidade real de mudanças da área que
escolhemos como profissão!
Bons estudos, até a próxima aula!

5
MESSAGI, M. Teorias da Comunicação. Curitiba: InterSaberes,
CASTELLS, M. O poder da comunicação. São Paulo:
2018.
Paz e Terra, 2006.
McLUHAN, M. O meio são as mensagens. Rio de Janeiro: Record,
JENKINS, H. A cultura da convergência. São Paulo:
1969.
Aleph, 2008.
SODRÉ, M. Antropológica do espelho: uma teoria da
LÉVY, P. A inteligência coletiva: por uma
comunicação linear e em rede. São Paulo: Vozes, 2002.
antropologia do ciberespaço. Tradução de Luiz Paulo
Rouanet. São Paulo: Loyola, 2010. THOMPSON, J. B. The media and modernity: a social theory of
the media. Stanford: Stanford University Press, 1995.
MARQUIONI, C. E. Teorias Contemporâneas da
Comunicação. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. WILLIAMS, R. Towards 2000. London: The Hogart Press, 1983.

MARTIN-BARBERO, J. Ofício de Cartógrafo: travessias WOLF. Teorias da Comunicação. Lisboa: Presença, 1995.
latino-americanas da comunicação na cultura. São WOLTON, D. Internet e depois? Uma teoria crítica das novas
Paulo: Edições Loyola, 2004. mídias. Porto Alegre Sulina, 2003.

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