Aula 03 - 5S, BPF e HACCP
Aula 03 - 5S, BPF e HACCP
Aula 03 - 5S, BPF e HACCP
SISTEMAS de GERENCIAMENTO
Otimizao da Produo
A gesto da Qualidade primordial para o estabelecimento e
sobrevivncia de uma instituio e para viabilizar o controle de atividades.informaes e documentos. A meta a boa prestao de servios, de forma eficiente e dinmica para que o solicitante fique satisfeito. Dentre as muitas ferramentas que podem ser usadas pra implantar o Sistema da Qualidade total numa empresa ou instituio o Programa 5S, as BPF e O HACCP ou APPCC.
9000:2000 como sendo: Parte da gesto da qualidade focada no atendimento dos requisitos da qualidade. Ela tambm define garantia de qualidade como sendo: Parte da gesto da qualidade focada em prover confiana de que os requisitos da qualidade sero atendidos.
5 SENSOS
5 Sensos 5Ss.
Este o ponto de partida e um requisito bsico para o
controle da qualidade, uma vez que proporciona vrios benefcios ao setor. A ordem, a limpeza, o asseio e a auto disciplina so essenciais para a produtividade. Porm, este programa implantado sozinho, somente ele, no assegura o Sistema da Qualidade eficiente. necessrio haver melhorias contnuas, treinamentos e conscientizao do pessoal quanto filosofia da qualidade.
CONCEITO 5Ss
O Mtodo "5S" foi base da implantao do Sistema de
Qualidade Total nas empresas. Surgiu no Japo, nas dcadas de 50 e 60, aps a Segunda Guerra Mundial, quando o pas vivia o caos e a chamada crise de competitividade. O programa tem este nome por tratar-se de um sistema de cinco conceitos bsicos e simples, porm essenciais e que fazem a diferena no Sistema da Qualidade. Espanha e Inglaterra adotaram metodologias equivalentes, porm com nomes diferentes: Teoria da Escova e Housekeeping, respectivamente; mas a idia a mesmasempre buscar o Sistema da Qualidade Total .
CONCEITO 5Ss
possvel eliminar o desperdcio (tudo
o que gera custo extra) em cinco fases, com base no mtodo "5S". Foi um dos fatores para a recuperao de empresas japonesas e a base para a implantao da Qualidade Total naquele pas. Os cinco conceitos foram introduzidos no Brasil posteriormente, em 1991, pela Fundao Cristiano Ottoni.
5 Sensos
Os Cinco Conceitos so: 1. S - SEIRI - SENSO DE UTILIZAO "separar o til do intil, eliminando o desnecessrio".
5 Sensos
2. S - SEITON - SENSO DE ARRUMAO
"identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente".
5 Sensos
3. S - SEISO - SENSO DE LIMPEZA
5 Sensos
4. S - SEIKETSU - SENSO DE SADE E HIGIENE
5 Sensos
5. S - SHITSUKE - SENSO DE AUTO-DISCIPLINA
"fazer dessas atitudes, ou seja, da metodologia, um hbito, transformando os 5s's num modo de vida".
desperdcios nas empresas e indstrias; educar a populao e o pessoal envolvido diretamente com o mtodo para aprimorar e manter o Sistema de Qualidade na produo. Deste modo, o 5S auxiliar na reorganizao da empresa, facilitar a identificao de materiais, descarte de itens obsoletos e melhoria na qualidade de vida e ambiente de trabalho para os membros da equipe.
Pode ser interpretado com Senso de Utilizao, Arrumao, Organizao, Seleo. Nesta fase, o trabalho comea a ser colocado em ordem, para que s se utilize o que for realmente necessrio e aplicvel. Por isso, importante ter o necessrio, na quantidade adequada e controlada para facilitar as operaes. essencial saber separar e classificar os objetos e dados teis dos inteis da seguinte forma: o que usado sempre: colocar prximo ao local de trabalho. o que usado quase sempre: colocar prximo ao local de trabalho. o que usado ocasionalmente: colocar um pouco afastado do local d trabalho. o que usado raramente, mas necessrio: colocar separado, em local determinado. o que for desnecessrio: deve ser reformado, vendido ou eliminado, pois ocupa espao necessrio e atrapalha o trabalho.
Vantagens Reduz
a necessidade e gastos com espao, estoque, armazenamento, transporte e seguros. Facilita o transporte interno, o arranjo fsico, o controle de produo. Evita a compra de materiais e componentes em duplicidade e tambm os danos a materiais ou produtos armazenados. Aumenta a produtividade das mquinas e pessoas envolvidas. Traz maior senso de humanizao, organizao, economia, menor cansao fsico e maior facilidade de operao. Diminui riscos acidentais do uso destes materiais pelo pessoal, Todos da equipe devem saber diferenciar o til do intil, o que realmente necessrio e o que no . Na terminologia da Qualidade, denomina-se bloqueio de causas ou ao preventiva.
Tambm pode ser definido como Senso de Ordenao, Sistematizao, Classificao, Limpeza. O objetivo identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente o que precisa e a visualizao seja facilitada. Nesta fase importante: padronizar as nomenclaturas. usar rtulos e cores vivas para identificar os objetos, seguindo um padro. guardar objetos diferentes em locais diferentes. expor visualmente os pontos crticos, tais como extintores de incndio, locais de alta voltagem, partes de mquinas que exijam ateno, etc. determinar o local de armazenamento de cada objeto onde for possvel, eliminar as portas. No deixar objetos ou mveis no meio do caminho, atrapalhando a locomoo no local.
Vantagens
Menor tempo de busca do que preciso para operar, ler, enviar,
etc. Menor necessidade de controles de estoque e produo. Facilita transporte interno, controle de documentos, arquivos ou pastas, alm de facilitar a execuo do trabalho no prazo. Evita a compra de materiais e componentes desnecessrios ou repetidos ou danos a materiais ou produtos armazenados. Maior racionalizao do trabalho, menor cansao fsico e mental, melhor ambiente. Melhor disposio dos mveis e equipamentos. Facilitao da limpeza do local de trabalho.
A ordenao eficiente do material de trabalho deve ser implantada com uma nomenclatura padronizada e divulgada dos arquivos, pastas, documentos, salas, estoques, etc e com a indicao correta do local de estocagem. As pessoas devem saber onde procurar cada coisa quando necessrio e todos devem seguir as regras. importante fazer uma anlise da situao atual da instituio, como as coisas esto organizadas e onde. Sempre que possvel, deve-se trabalhar para reduzir os estoques e qual o melhor local para guardar cada coisa. A idia principal nesta fase : Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
limpo e dos benefcios de ambiente com a mxima limpeza possvel. O ambiente limpo traduz qualidade e segurana. O desenvolvimento do senso de limpeza proporciona: Maior produtividade das pessoas, mquinas e materiais, evitando o retrabalho. Evita perdas e danos de materiais e produtos.
limpo.
Aprender a no sujar e eliminar as causas da sujeira. Definir responsveis por cada rea e sua respectiva funo.
possvel.
Aps usar um aparelho, deix-lo limpo e organizado para o prximo utilitrio; Cuidar para que se mantenha limpo o local de trabalho, dando ateno para os cantos e para
atualizados, procurar ser honesto no ambiente de trabalho e manter bom relacionamento com os colegas. Tudo isto fundamental para a imagem (interna e externa) da empresa.
Tambm pode ser definido como Senso de Asseio e Integridade. Higiene manuteno de limpeza, e ordem. Quem exige qualidade cuida tambm da aparncia. Em um ambiente limpo, a segurana maior. Quem no cuida bem de si mesmo no pode fazer ou vender produtos ou servios de qualidade. O pessoal deve ter conscincia da importncia desta fase, tomando um conjunto de medidas:
ter os trs S's previamente implantados. Capacitar o pessoal para avaliem se os conceitos esto sendo aplicados realmente e
corretamente; eliminar as condies inseguras de trabalho, evitando acidentes ou manuseios perigosos; humanizar o local de trabalho numa convivncia harmnica; difundir material educativo sobre a sade e higiene; respeitar os colegas como pessoas e como profissionais, colaborar, sempre que possvel, com o trabalho do colega; cumprir horrios, entregar documentos ou materiais requisitados no tempo hbil, no fumar em locais imprprios, etc.
Ter a empresa limpa e asseada requer gastos com sistema e matrias de limpeza. Requer manuteno da ordem, da limpeza e principalmente disciplina. Cada membro da equipe deve ter conscincia da importncia de se trabalhar num local limpo e organizado. As vantagens so:
melhor segurana e desempenho do pessoal.
ou instrues para evitar erros nas operaes de trabalho, bem como designaes,
avisos e identificao dos equipamentos (recursos visuais). Quando importantes, os avisos devem ser vistos distncia, bem destacados e acessveis a todos do setor. importante nesta fase conferir se o programa est sendo realmente implantado, verificando cada etapa, se o pessoal est preparado e motivado a cumprir o programa.
Atitudes importantes: Usar a criatividade no trabalho, nas atividades. Melhorar a comunicao entre o pessoal no trabalho. Compartilhar viso e valores, harmonizando as metas. Treinar o pessoal com pacincia e persistncia, conscientizando-os para os 5s's . De tempos em tempos aplicar os 5s's para avaliar os avanos. importante cumprir os procedimentos operacionais e os padres ticos da instituio, sempre buscando a melhoria. A auto-disciplina requer a conscincia e um constante aperfeioamento de todos no ambiente de trabalho. A conscincia da qualidade essencial.
Com o tempo, a implantao do programa traz benefcios: Reduz a necessidade constante de controle. Facilita a execuo de toda e qualquer tarefa/operao. Evita perdas oriundas de trabalho, tempo, utenslios, etc. Traz previsibilidade do resultado final de qualquer operao. Os produtos ficam dentro dos requisitos de qualidade, reduzindo a necessidade de controles, presses, etc.
Aplicabilidade
aplicvel a diversos tipos de empresas e rgos, inclusive em
residncias, pois traz benefcios a todos que convivem no local, melhora o ambiente, as condies de trabalho, sade. higiene e traz eficincia e qualidade. De acordo com experincias de empresas que j implantaram o programa, a chave no somente a aplicao dos conceitos, mas a mudana cultural de todas as pessoas envolvidas e a aceitao de que cada um deles importante para melhorar o ambiente de trabalho, a sade fsica e mental dos trabalhadores e o sistema da qualidade.
regulamentaes para o setor. O FDA, era um rgo ineficiente, devido a pouca regulamentao, falta de pessoal qualificado e estrutura laboratorial. Em 1938 foi criada a primeira regulamentao sobre ESTOCAGEM, EMBARQUE e RECEBIMENTO de produtos farmacuticos nos EUA. Em 1964, atravs de uma pesquisa, o FDA descobriu que 19,5% dos produtos como cremes e loes apresentavam uma contagem alta de bactrias patgenas, como a Pseudomonas, e estas eram responsveis por muitos casos de cegueira.
ANVISA desenvolveu-se um programa de qualidade nico, que alm de promover o atendimento as normas das BPF, promove o desenvolvimento interno, melhora as condies de trabalho e auxilia na consolidao de uma cultura voltada para a qualiprodutividade.
para a fabricao adequada de medicamentos/insumos/alimentos com o objetivo de evitar contaminaes, confuses e erros que possam tornar os mesmos inadequados para o consumo.
BPF
A Lei 8.078/90 Cdigo de Defesa do Consumidor Portaria 58 BPF para as Indstrias de sementes. Portaria 348 BPF para as Industrias produtoras de
artigos de higiene pessoal, cosmticos e perfumes. Portaria 326 BPF para as Industrias produtoras de Alimentos . RDC 275 BPF (Check list) de verificao. RDC 216 BPF para servios de alimentao. Portaria 134 BPF para as Industrias produtoras de medicamentos.
a validao seria a evidncia documentada de que um sistema se encontra em grau de fazer aquilo que se propem de forma consistente e dentro das especificaes e atributos de qualidade preestabelecidos. Um processo que funciona por 10 anos est validado? Todo equipamento qualificvel? Toda planta pode ser qualificada? Qualquer sistema validvel?
fundamental: Adequao da planta s BPFs; Programa de manuteno e calibrao; Controle dos Processos; Reviso de todos os mtodos analticos; Adequao da documentao e programa de limpeza.
BPF - Implantao
Motivao e Conscientizao do Pblico Alvo Avaliao das Condies Iniciais
Usa-se como base o check list proposto na RDC 275, da
ANVISA.
Capacitao em Boas Prticas, com contedo mnimo:
Microbiologia
Higiene Pessoal Higiene Ambiental Doenas Veiculadas por Alimentos Contaminados
BPF - Validao
O Sistema pode ser validado atravs
APRESENTAO OBJETIVOS REFERNCIAS TERMOS E DEFINIES IDENTIFICAO RESPONSVEIS QUALIFICAO DOS COLABORADORES CONTROLE DE SADE DOS COLABORADORES CONTROLE DE GUA PARA CONSUMO CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS
POLTICA DE VISITANTES ESTRUTURA E EDIFICAES CARACTERSTICAS DAS INSTALAES ETAPAS DE PRODUO EQUIPAMENTOS E UTENSLIOS MANEJO DE RESDUOS HIGIENE PESSOAL USO DE UNIFORMES HIGIENE AMBIENTAL COMPRA, RECEBIMENTO, ARMAZENAMENTO e SEGREGAO de INSUMOS SAC e RECALL DOCUMENTAO E REGISTRO
FLUXOGRAMAS
Importncia
Todo
e qualquer processo, tanto administrativo quanto operacional, tem um fluxo das operaes (entrada, processamento e sada).
O que ?
Tcnica de representao grfica em que se
utiliza smbolos previamente convencionados, permitindo a descrio clara e precisa do fluxo, ou seqncia, de um processo, bem como sua anlise e redesenho.
Objetivos
Objetivo principal
Assegurar a fluidez dessa movimentao e manter o limites de deciso
processo.
Operaes/Etapas Envolvidas
Operaes,
Anlise de Processos
Aspectos Principais
Padronizar a representao dos mtodos e os
procedimentos administrativos; Maior rapidez na descrio dos mtodos administrativos; Facilitar a leitura e o entendimento; Facilitar a localizao e a identificao dos aspectos mais importantes; Maior flexibilidade; Melhor grau de anlise.
Vantagens
Aumenta a competncia e influncia de
quem os elabora; Seu desempenho afeta a maneira como outros usam determinada sada; Desenvolve o esprito da equipe; Cria motivao pelas fontes de informaes e apoio disponveis; Floresce a responsabilidade individual; Facilita o estabelecimento de objetivos;
Desvantagens
Apresentam dificuldades no desenho e alteraes;
Depurao e testes no so fceis, em geral; Dificuldade na deciso do nvel de detalhes a
Tipos de Fluxograma
FLUXOGRAMA VERTICAL
destinado representao de rotina simples em seu processamento analtico em uma unidade organizacional.
Fluxograma Vertical
Consiste em poder ser impresso como
formulrio padronizado; Rapidez de preenchimento, pois os smbolos j se acham impressos; Maior clareza de apresentao; e Grande facilidade de leitura por parte dos usurios.
armazenamento e distribuio de uma empresa de frango congelado. Aps observar os processos (as linhas de montagem/produo) de empacotamento, armazenamento e distribuio, discutindo as diversas fases de cada processo com os responsveis diretos, o gerente (e sua equipe) monta o diagrama.
Fluxograma Vertical
A colocao dos verbos deve ser na terceira pessoa do singular do presente do indicativo ("guarda") ou no infinitivo impessoal ("guardar").
Fluxograma Horizontal
Terminal: indica o ponto de incio ou fim de um fluxo; pode indicar uma interrupo no local onde ocorre e sua eventual continuao em outro ponto, seja rea ou local ou rotina. tambm usado para indicar que um documento ou processo no permanece na rea em estudo.
Documento: identifica qualquer tipo de documento que entra no fluxo, pode ser um relatrio, uma listagem, um formulrio.
Processamento/ Operao: representa qualquer funo; operao definida causando troca de valor, forma ou localizao da informao. A quantidade de operaes que podem ser indicadas no smbolo pode ser varivel; aconselhvel que se escolha uma unidade qualquer, por exemplo, um funcionrio, tempo de execuo. O verbo deve estar sempre no infinitivo impessoal.
Deciso: smbolo usado para indicar possveis desvios para outros pontos do fluxo de acordo com as condies estipuladas na deciso. Sempre apresentada uma condio. As entradas para a deciso podem ser vrias, porm a sada ser obrigatoriamente binria: ou atende a condio ou no atende a condio.
Costuma-se colocar dentro do smbolo a ordem que obedecida pelo arquivo, podem ser:
Conector de linha: especfico para indicar a continuidade da linha na mesma folha. A entrada recebe a mesma identificao da sada.
Passo - a - Passo
Elaborao
todos os instrumentos e ferramentas disposio do analista, embora poucos profissionais o empreguem de forma pura.
(se houver), nome do (sub) sistema, nome do processo, data, quem elaborou e outras informaes de identificao que sejam necessrias.
CORPO: Fluxograma propriamente dito. Observar Proximidade dos setores e atividades para evitar longas linhas ou cruzamentos.
EXEMPLO
GUA DE COCO
VDEOS
APPCC
APPCC
Programa de Pr Requisitos
Hierarquia
HIERARQUIA DAS LEIS NO BRASIL CONSTITUIO EMENDA A CONSTITUIO LEI COMPLEMENTAR LEI ORDINRIA ou CDIGO ou CONSOLIDAO LEI DELEGADA DECRETO LEGISLATIVO RESOLUO DECRETO INSTRUO NORMATIVA INSTRUO ADMINISTRATIVA ATO NORMATIVO ATO ADMINISTRATIVO PORTARIA AVISO
APPCC
O que ?
APPCC = Anlise de Perigos e Pontos Crticos de Controle.
Em ingls, HACCP.
um sistema que visa a produo de alimentos seguros sade do consumidor atravs da identificao, avaliao e controle de perigos.
APPCC
PREVENTIVO, ou seja, estabelecido
para evitar que o problema / desvio / no conformidade acontea. Pode ser aplicado em toda a cadeia, desde a matria-prima at o consumidor final.
APPCC - Histrico
Desenvolvimento do Programa Espacial Americano (final dos anos 50) Necessidade de garantir alimentos que no apresentassem riscos sade dos astronautas Sistema para garantir a segurana com mnimo de risco ao consumidor HACCP
No Brasil...
1993,
a Portaria 1428 do MS estabeleceu obrigatoriedade para o HACCP nas indstrias de alimentos. Prazo: 1994 1998, a Portaria no 40 do MAA - Manual de Procedimentos no Controle da Produo de Bebidas e Vinagres. 1998, a Portaria n 46 MAA estabeleceu o Manual de Procedimentos para Implantao do Sistema APPCC nas Indstrias de Produtos de Origem Animal.
Importncia
O APPCC recomendado pela OMC, FAO
e OMS. Barreiras Comerciais - redes de varejo Europa e EUA exigem o APPCC. Presso aos fornecedores da cadeia de alimentos.
Vantagens do APPCC
Ser preventivo e pr-ativo.
(falsos negativos). Ser mais econmico do que as anlises destrutivas. Tem fundamentao cientfica. Ataca de maneira especfica perigos inerentes matria-prima ou decorrentes do processamento.
Na prtica
Requer viso do todo; sistemtico; Requer controles de processo em 100% dos lotes, ou
em processos contnuos divide-se a produo em perodos que possam ser gerenciados como lotes; On line; documentado.
Programa de Pr Requisitos
ISO 22000 (princpio BPF); POPs / PPHOs;
Perigos
Perigos
anlise de perigos para determinar quais perigos necessitam ser controlados, o grau de controle requerido para garantir a Segurana dos Alimentos e qual combinao de medidas de controle requerida.
Embasamento da Anlise
Informaes preliminares e dados coletados (Ex: descrio de
produtos, inteno de uso, especificaes, fluxogramas); Experincia; Informaes externas, incluindo, na medida do possvel, dados epidemiolgicos e outros histricos; Exigncias de clientes tambm podem ser consideradas; Informaes da cadeia de produo dos alimentos relativas Segurana dos Alimentos que podem ser de importncia para a segurana dos produtos finais, produtos intermedirios e do alimento no momento de consumo.
informaes preliminares e dados coletados; Experincia; informaes externas; informaes da cadeia de produo.
Para cada perigo identificado deve ser determinado o nvel aceitvel deste no produto final, sempre que possvel.
requisitos estatutrios e regulamentares; requisitos dos clientes; inteno de uso do consumidor e; outros dados relevantes. A justificativa para, e o resultado da determinao, devem ser registrados.
Perigo x Risco
O termo perigo no deve ser confundido com o termo
risco. Risco: funo da probabilidade de ocorrncia de um efeito adverso sade (por exemplo, ficar doente) e a severidade deste efeito (morte, hospitalizao, ausncia no trabalho etc.) quando h exposio a este perigo especfico. ISO/IEC Guide 51- Combinao da probabilidade de ocorrncia do dano e a severidade do dano.
Avaliando o Risco...
rvore decisria Seqncia Lgica de perguntas e respostas que podem ser usadas pelo usurio para determinar se uma etapa do processo ou insumo, ou no um ponto crtico de controle.
controle; a probabilidade de falhas ou variaes significantes no processo; a severidade das conseqncias em caso de falhas no seu funcionamento; se a medida de controle especificamente estabelecida e aplicada para eliminar ou reduzir o nvel de perigo(s); efeitos sinrgicos.
informaes:
perigos a serem controlados; medidas de controle; procedimentos de monitoramento;
Plano APPCC
O plano APPCC deve ser documentado e deve incluir as
registros.
monitoramento estabelecido para cada PCC. Os limites crtico devem ser mensurveis. A racionalizao para limites crticos escolhidos deve ser documentada.
Limites Crticos
Limites crticos baseados em dados subjetivos (assim como
inspeo visual do produto, processo, manipulao,etc) devem ser apoiados por instrues ou especificaes e/ou educao e treinamento.
Limite Crtico = 84
E se um LC for excedido??
NOTA: Limites crticos so estabelecidos para determinar se
um PCC est sob controle. Se um limite crtico excedido ou violado, os produtos afetados so considerados potencialmente inseguros.
Exemplo
Legislao
EXERCCIO
Com base na proposta dada, usar os 03 primeiros princpios para iniciar o Plano APPCC.