Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

GD Amputação Pronto

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 26

AMPUTAÇÃO

Alunas: Jéssica de Sousa e Talia Souza


A amputação é um dos primeiros procedimentos cirúrgicos realizados
na historia da humanidade. Naquela época para os pacientes e
familiares, amputar um membro era sinal de morte e mutilação.

Hoje em dia a medicina utiliza esta pratica para controle de dor ou


doença que acomete o membro. É encarado como início de uma nova
fase.

A amputação é definida como corte total ou parcial do membro. Após


a amputação o novo membro é chamado de coto.
A regra fundamental é a presença máxima do comprimento, compatível
com o julgamento cirúrgico, porque quanto maior o tamanho do coto,
melhor será o braço de alavanca, e menor o gasto de energia.

Os tipos de amputação podem variar decorrente aos tipos de


diagnósticos, dependendo das condições clinicas do paciente, da
capacidade de reabilitação com uso de prótese, da capacidade do tecido
no nível proposto permitindo a cicatrização primaria.
Tipos de amputação de MMII:

Falangectomia
Desarticulação metatarsofalangeana
Transmetatársica
Lisfranc
Chopart
Syme
Transtibial
Transfemoral
Desarticulação do joelho
Desarticulação do quadril
Principais complicações da amputação

• Problemas cicatriciais
• Neuromas
• Edemas
• Dores fantasmas
• Deformidades
• Contraturas
As complicações clinicas do diabetes são de alterações funcionais e
da estrutura vascular, lesando o órgão irrigado pelas artérias.

A disfunção microcirculatória envolve capilares, principalmente das


arteríolas renais, retina, membros inferiores e nervos periféricos,
causando lesões.

Ocorre a danificação do colágeno tipo IV e deposição de produtos


finais de glicação avançada, que ocasionam a hiperqueratose e
calosidades, que são lesões pré-ulcerativas.
A neuropatia diabética, acontece quando os nervos
responsáveis pela nossa sensação de dor e tato, estão afetados,
gerando a perda da sensibilidade protetora dos pés, deixando
sujeito a machucados, feridas ou a amputação de partes dos
membros inferiores principalmente.

A insensibilidade é resultado da danificação das fibras do tipo


C e delta, devido a exposição exagerada a hiperglicemia.
Diagnóstico

No diagnóstico médico a amputação é considerada como um


diagnóstico secundário, pois a enfermidade ou trauma recebe o
rótulo de diagnóstico primário.

E, posteriormente, se surgirem complicações, quanto mais cedo


forem identificadas as causas, mais rápido poderá ser o controle e
cura; o que possibilitará um melhor desempenho do paciente na
fase da reabilitação
Tratamento medicamentoso

O principal objetivo é atingir o controle glicêmico, utilizando


o manejo insulínico ou com hipoglicemiantes orais .
Tratamento Fisioterapêutico

Pré amputação:

Os cuidados ideais de reabilitação oferecidos ao paciente


amputado devem ser iniciados, sempre que possível, ainda antes
do momento da amputação.

Envolve a avaliação física detalhada do paciente, os


esclarecimentos sobre o prognóstico funcional, as discussões
sobre dor fantasma e sobre as metas de reabilitação de curto,
médio e longo prazo.
Fase de reabilitação:

Cicatrização - A fisioterapia deve intervir nas aderências e


retrações:

• MASSOTERAPIA
• ELETROTERAPIA
• HIDROTERAPIA
Fase de reabilitação:

Edema:


Orientação postural: coto em posição de drenagem.

Enfaixamento: com bandagens elásticas, em forma de 8
de distal para proximal.

Cinesioterapia: contração isométrica em posição de
drenagem.
Fase de reabilitação:

Dores e sensações fantasma:

• Cinesioterapia
• Eletroterapia
• Crioterapia
• Espelho
Fase de reabilitação:

Fortalecimento dos segmentos corporais:

• O fortalecimento muscular do coto de amputação é


extremamente importante. Desta forma, deve-se realizar e
capacitar a pessoa amputada a executar exercícios na
musculatura do coto, independente do nível de amputação.
Fase de reabilitação:

Dessensibilização do coto

• Dessensibilizar o coto utilizando técnicas de massagem


(tomando os cuidados necessários com a ferida cirúrgica),
utilizando diversos estímulos sensoriais (água quente e
fria, diferentes texturas).
Fase protéica:

É importante orientá-lo a calçar e retirar a prótese.

Treinar a transferência de peso para o membro protetizado, subir


e descer escadas e rampas, sentar e levantar, desviar de obstáculos
e andar em terrenos irregulares.

Em qualquer tipo de prótese, é essencial o treino das Atividades


de Vida Diária.
Perguntas:
1- Qual é a definição de amputação?
2- Com qual objetivo a medicina utiliza a pratica da amputação?
3- Compatível com o julgamento cirúrgico, a regra fundamental é a presença
máxima do comprimento do coto. Porque?
4- Em qual tipo de amputação a protetização é mais difícil, por apresentar
ausência musculoesquelética para mobilizar a prótese?
5- Cite 3 tipos de amputação:
6- Quais as principais complicações da amputação?
7- Cite e explique 3 tratamentos utilizados na reabilitação de pacientes
amputados.
8- O que é dor no membro fantasma?
9- Qual o diagnostico da amputação?
10- Para que se utiliza o enfaixamento do coto?

Você também pode gostar