O documento descreve brevemente a história das práticas cirúrgicas desde a antiguidade até os dias atuais, destacando o desenvolvimento de técnicas, instrumentos e ambientes cirúrgicos ao longo do tempo, assim como a evolução dos cuidados de enfermagem no período perioperatório.
O documento descreve brevemente a história das práticas cirúrgicas desde a antiguidade até os dias atuais, destacando o desenvolvimento de técnicas, instrumentos e ambientes cirúrgicos ao longo do tempo, assim como a evolução dos cuidados de enfermagem no período perioperatório.
O documento descreve brevemente a história das práticas cirúrgicas desde a antiguidade até os dias atuais, destacando o desenvolvimento de técnicas, instrumentos e ambientes cirúrgicos ao longo do tempo, assim como a evolução dos cuidados de enfermagem no período perioperatório.
O documento descreve brevemente a história das práticas cirúrgicas desde a antiguidade até os dias atuais, destacando o desenvolvimento de técnicas, instrumentos e ambientes cirúrgicos ao longo do tempo, assim como a evolução dos cuidados de enfermagem no período perioperatório.
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Breve Histó ria do Tratamento Cirurgico
Profª. Fabiana Figueiredo Beserra
ASPECTOS HISTORICOS DAS PRÁ TICAS CIRÚ RGICAS O homem realiza práticas cirúrgicas desde a antiguidade. Na idade media, as cirurgias eram realizadas nos campos de batalha, nas casas dos cirurgiões ou debaixo do convés dos navios de guerra. As cirurgias restringiam-se a amputação de membros, drenagem de abscessos e retirada de tumores realizados com as mãos e instrumentais , sem anestésicos. Os pacientes submetidos a tratamento cirúrgico tinha que superar a dor , hemorragias e infecção. ASPECTOS HISTORICOS DAS PRÁ TICAS CIRÚ RGICAS
• A hemorragia era estancada utilizando–se cauterização com
óleo fervente ou ferro em brasa.
• Na antiguidade usaram ópio, da mandrágora, da cânfora e
técnicas de hipnose para realizar o procedimento cirúrgico indolor. Os resultados não foram satisfatórios.
• A cirurgia teve importante evolução a partir de 1864, com a
descoberta da anestesia, com narcose sendo realizado pela inalação de ÉTER.
• Muitas descobertas contribuíram para prevenção de infecção
em pacientes cirúrgicos, entre elas pode-se citar o uso de mascara, avental e padronização da degermação das mãos. ASPECTOS HISTORICOS DAS PRÁ TICAS CIRÚ RGICAS • A cirurgia teve importante evolução a partir de 1846, com a descoberta da anestesia, com narcose sendo realizada pela inalação do éter.
• O uso de luvas nas salas de operação foi introduzida em 1890 ,
por William Halsted, não para proteção do paciente e sim para proteger a enfermeira , que era alérgica a anti-séptico.
• As primeiras cirurgias foram marcados por vários obstáculos:
- instrumentos inadequados - inexistência de antibióticos e de anestesia endotraqueal. - incapacidade para transfusões sanguíneas. ASPECTOS HISTORICOS DAS PRÁ TICAS CIRÚ RGICAS • No século XX com o desenvolvimento científico , ocorreu a evolução das técnicas cirúrgicas e da ligadura vascular, a criação de instrumentos próprios para melhor acesso às áreas operadas , a introdução da anestesia geral e de técnicas assépticas para realização de intervenção cirúrgicas.
• A historia da realização das cirurgias mostra o desenvolvimento do trabalho do
enfermeiro de centro cirúrgico.
• Desde os primórdios os enfermeiros era responsável pelo ambiente seguro,
confortável e limpo para o transcorrer do procedimento.
• Hoje os cuidados de enfermagem são focadas na competência tecnico-cientifica de
profissionais envolvidos na previsão e provisão de recursos materiais e humanos, no relacionamento multi e interdisciplinar e na intervenção com o paciente e sua família. O que é cirurgia? É uma especialidade médica caracterizada por procedimentos invasivos, executados mediante uma técnica e podem representar um método terapêutico ou um método diagnóstico. Os métodos de cirurgia?
Como método terapêutico tem por finalidade o
tratamento de doenças, lesões ou deformidades, atuando como meio de preservação da vida e da saúde humana, restaurando funções ou extirpando tecidos lesados.
Como método diagnóstico tem por objetivo a
elucidação diagnóstica, impossibilitada de ser alcançada através de exames clínicos, laboratoriais e de imagem. Classificaçã o das cirurgias 1. Quanto o ambiente 4. Quanto o grau de urgência - Hospitalar (convencional) - Emergência - Ambulatorial - Urgência - Eletiva (Necessária e Opcional) 2. Quanto a finalidade do procedimento - Cirurgia paliativa - Cirurgia radical - Cirurgia plástica - Cirurgia diagnóstica
3. Quanto o tempo de duração 5. Quanto ao risco de infecção
- Pequeno Porte - Asséptica - Médio Porte - Séptica ou contaminada - Grande Porte - Potencialmente séptica - Infectada Cirurgia Ambulatorial Inclui as cirurgias sem internação, que não exige a permanência no hospital. Vantagens: - Mudança mínima das atividades habituais do paciente - Diminuição da ansiedade do paciente - Redução de custos - Menor risco de infecção hospitalar - Retorno mais cedo ao trabalho (reabilitação) Desvantagens: - Não observação das instruções pré-operatórias - Dificuldade de transporte de ida e volta - Não contar com a condições e ajuda em casa - Preocupação com a distância dos profissionais para possíveis intercorrências CONHECENDO O CENTRO CIRÚ RGICO • Uma cirurgia para ser realizada com qualidade sem causar risco de vida para o paciente requer : - Preparo - Ambiente - Pessoal - Equipamentos específicos. • Um paciente se torna cirúrgico após avaliação pelo médico de sua historia clinica, seus exames, seu diagnóstico inicial e suas conduta. • Ao saber que irá fazer a cirurgia o paciente enfrenta uma serie de duvidas sobre a cirurgia, devendo ser esclarecidas antes de ir para o C.C . CONHECENDO O CENTRO CIRÚ RGICO
• Entre elas, estão :
1. Informação insuficiente ou inadequada quanto ao ato cirúrgico e ao agente anestésico; 2. Desconhecimento de um Centro Cirúrgico ou até mesmo do interior de um hospital, causando ansiedade- e até mesmo depressão; 3. Medo quanto ao resultado esperado da cirurgia; 4. Preocupação quanto à infecção hospitalar ou até mesmo o que ela representa; CONHECENDO O CENTRO CIRÚ RGICO O enfermeiro tem que conhecer os efeitos da cirurgia sobre as necessidades básicas do paciente. Entre elas temos: • Necessidade de Oxigenação : o oxigênio é a preocupação prioritária da equipe , pois na anestesia geral , o sistema nervoso central é deprimido ocorrendo o relaxamento musculatura , por isso a necessidade de instalar uma via respiratória artificial. • Temperatura: Os anestésicos , em geral, causam vasodilatação e ocorre perda da temperatura corpórea, ocorrendo os calafrios. • Necessidade Hidroeletrolitica: durante o ato cirúrgico ocorre perda de liquido orgânicos pelos vasos sanguíneos , pelas células e pelos tecidos que foram seccionados, e também perda de potássio que é liberado pelas células lesadas. CONHECENDO O CENTRO CIRÚ RGICO • Necessidade de eliminação: a perda de liquido que ocorre durante a cirurgia estimula a secreção do hormônio antidiurético reduzindo a eliminação de urina e retendo sódio por isso uma oliguria relativa é comum até três dias . No intestino é pela redução ingestão de sólidos não tendo volume para estimular o intestino. • Necessidade de conforto, repouso e sono; a dor pode interferir no conforto, a dor é inevitável mesmo em uso de analgésico. • Necessidade sensoriais; qualquer tipo de anestésico , ou até mesmo os sedativos e analgésicos , que são utilizados para o ato cirúrgico, causam do inconsciência durante o ato cirúrgico e confusão e até desequilíbrio após o ato cirúrgico. Período Perioperató rio
Período de tempo que constitui a experiência
cirúrgica; inclui as fases pré-operatória, trans ou intra-operatória e pós-operatória do cuidado de enfermagem. Período Perioperató rio 1. Fase pré-operatória: período de tempo desde quando é tomada a decisão da intervenção cirúrgica até o paciente ser transferido para a mesa da sala de cirurgia. Ate 24 hs antes da cirurgia.
2. Fase trans ou intra-operatória: período de tempo desde
quando o paciente é transferido para a mesa da sala de cirurgia até ser admitido no CRPA.
3. Fase pós-operatória: período de tempo que começa com a
admissão do paciente na CRPA e termina depois de uma avaliação de acompanhamento clínico (retorno) Período Perioperató rio (assistência de enfermagem)
Fase pré-operatória Fase intra-operatória Fase pós-operatória
Visita pré-operatória Cuidado de Cuidado de
Cuidado de enfermagem nas enfermagem na enfermagem na unidades de centro unidade de clínica unidade de clínica cirúrgico e SRPA cirúrgica e cirúrgica ambulatório (POI; 1º DPO; 2º DPO; 30º DPO e POT (Pós-operatório Tardio)