Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                
Skip to main content
  • Professor at the Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). PhD in History from UFOP (2019). Visiting researcher ... moreedit
Este ensaio problematiza as reflexões sobre o futuro no mundo contemporâneo que o aborda unilateralmente a partir de sua “redução”, “estagnação” e “ameaça”. Argumentamos que a tematização do futuro resumida à sua “impossibilidade” possui... more
Este ensaio problematiza as reflexões sobre o futuro no mundo contemporâneo que o aborda unilateralmente a partir de sua “redução”, “estagnação” e “ameaça”. Argumentamos que a tematização do futuro resumida à sua “impossibilidade” possui consequências ontológicas, epistemológicas, ético-políticas e afetivas perigosas para o âmbito intelectual e cotidiano, pois alimenta a sensação de que não há como atravessar os desafios do mundo contemporâneo, negando assim o caráter de mobilização da experiência histórica. Essa problematização é conduzida no ensaio por meio do relato de uma experiência de sala de aula ligada ao ensino de Teoria da História. A experiência lançou mão dos sonhos (experiências oníricas) dos estudantes como um caminho possível para reconduzir/reconstruir a nossa relação com o real e com o futuro na universidade. Argumentamos também, com base na experiência relatada, que o exercício de registro, tematização teórica e o compartilhamento dos sonhos em comunidade permite uma percepção mais alargada dos desafios da temporalidade contemporânea, bem como a construção de outros mundos possíveis.

This essay problematizes the reflections on the future in the contemporary world that approaches it unilaterally from its “reduction”, “stagnation” and “threat”. We argue that the perspectives of the future, reduced to its “impossibility” has ontological, epistemological, ethical-political and affective consequences that are dangerous for the intellectual and everyday environment, as it feeds the feeling that there is no way to overcome the challenges of the contemporary world, thus denying the mobilizing character of historical experience. This argument is conducted in the essay through the report of a classroom experience linked to the teaching of Theory of History. The experience made use of the students' dreams as a possible way to restore/rebuild our relationship with reality and with the future at the university. We also argue, based on the reported experience, that the exercise of recording, theoretical approach and sharing of dreams in community allows a broader perception of the challenges of contemporary temporality, as well as the construction of other possible worlds.
Apresentação - Dossiê - Teoria da História e as Novas Humanidades: debates contemporâneos
Resenha do Livro Querido Lula, cartas a um presidente na prisão (Boitempo, 2022).
Este artigo aborda algumas atividades oníricas marcadas pelo desafio da experiência da morte durante a pandemia da Covid-19 e pela sua particularidade política no Brasil. Para isso, realiza-se um diálogo com pesquisas recentes que... more
Este artigo aborda algumas atividades oníricas marcadas pelo desafio da
experiência da morte durante a pandemia da Covid-19 e pela sua particularidade política no Brasil. Para isso, realiza-se um diálogo com pesquisas recentes que consideram os sonhos recursos privilegiados para o entendimento do tempo histórico e suas transformações. O exercício de reflexão teórica sobre os sonhos, bem como o registro e
o acompanhamento da força poética dessas experiências permitem uma percepção mais alargada dos desafios existenciais, afetivos e históricos da pandemia, especialmente no que tange à sua íntima relação com a morte e com certa “redução” do futuro no Brasil. Os relatos e as análises também atuam como testemunhos de uma experiência que não pode ser reduzida ao silenciamento.

This article addresses how dreams (defined as a series of thoughts, images, or emotions occurring during sleep) are challenged by the experience of death in the context of the Covid-19 pandemic and, particularly, its political response in Brazil. For this, we establish a dialogue with recent research which take on the oneiric experience indicates how dreams can be a fertile resource to understand historical time and its transformations. We expect that an exercise of a theoretical reflection on dreams, in addition to a close analysis of oneiric experience's poetic force, will allow us into a broader perception of
the existential, affective, and historical impacts of the pandemic in Brazil. We argue that some of these impacts can be seen in a reorientation of a more intimate relationship with death and the narrowing of future expectations triggered by the overwhelming number of lives cut short. In conclusion, we demonstrate how the narrative of dreams (oral and/or
written) and their subsequent can stand against a natural (or forced) form of silencing of the living (and the dead).
Trecho da Apresentação do livro recém-editado “Reinhart Koselleck. Uma latente filosofia do tempo” (Unesp, 2021).
Neste ensaio, apresentamos uma disposição afetiva, epistemológica e ético-política que tem atravessado as ciências humanas contemporâneas e que denominamos “Humanidades Encantadas”. Também abordamos como os sonhos podem ser um espaço para... more
Neste ensaio, apresentamos uma disposição afetiva, epistemológica e ético-política que tem atravessado as ciências humanas contemporâneas e que denominamos “Humanidades Encantadas”. Também abordamos como os sonhos podem ser um espaço para o encantamento/reencantamento do mundo, fundamental para a construção de realidades e futuros menos angustiantes e distópicos.
Este artigo analisa a construção do cânone historiográfico brasileiro oitocentista a partir da perspectiva de José Inácio da Abreu e Lima (1794-1869). O general e escritor protagonizou algumas polêmicas intelectuais ao longo de sua... more
Este artigo analisa a construção do cânone historiográfico brasileiro oitocentista a partir da perspectiva de José Inácio da Abreu e Lima (1794-1869). O general e escritor protagonizou algumas polêmicas intelectuais ao longo de sua trajetória. Na querela de maior repercussão, foi acusado de plagiário e o seu Compêndio da História do Brasil (1843) foi negado pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro nas figuras de Francisco Adolpho de Varnhagen (1816-1878) e Januário da Cunha Barbosa (1780-1846). Neste texto, analisamos o debate e argumentamos que a postura de Abreu e Lima - retirando-se do círculo letrado ligado ao instituto após a discussão, bem como sua posição histórico-política crítica e desarmônica em relação ao passado colonial - foi decisiva para o cânon historiográfico do século XIX, cujos conteúdos, imaginários e formas de escrita e pesquisa próprias à história do Brasil repercutem ainda nos desafios da historiografia contemporânea.
Este artigo tem como objetivo discutir a relação entre o que chamaremos de “histórias não-convencionais”, a teoria da história e a história da historiografia. Discutiremos aberturas possíveis das disciplinas para esferas que tensionam com... more
Este artigo tem como objetivo discutir a relação entre o que chamaremos de “histórias não-convencionais”, a teoria da história e a história da historiografia. Discutiremos aberturas possíveis das disciplinas para esferas que tensionam com seus protocolos sedimentados e, também, a relação dessas aberturas com a emergência de uma temporalidade que tem transformado as humanidades e suas prioridades epistemológicas. Argumentaremos que os passados práticos, a critical quantitative inquiry, o paradigma da presença, a história pública e as historiografias populares seriam alguns exemplos de aberturas para “histórias não-convencionais”, à medida que intervêm criticamente no que diz respeito aos discursos e paradigmas históricos e historiográficos academicamente instituídos.
Versão em português do texto “Theory of history and history of historiography: Openings for unconventional histories”. Publicado em: História da Historiografia, v. 12, n. 29, p. 96-123, 2019. https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1303
"Trânsitos cotidianos: passagens por uma Venezuela convulsa” de Lívia Vargas. Rio de Janeiro: Ape’ku, 2020.
Starting from an epistemic practice that seeks to ensure difference, this work consists of a necessary dialogue between Theory of History and some of its related fields, such as Philosophy, and Anthropology, embracing a research on the... more
Starting from an epistemic practice that seeks to ensure difference, this work consists of a necessary dialogue between Theory of History and some of its related fields, such as Philosophy, and Anthropology, embracing a research on the thoughts of Reinhart Koselleck, Ailton Krenak and David Kopenawa about the oneiric experience. The intention here is to point out how the way those thinkers adopted an approach about dreams provides us with an alternative perspective to the ways of life and thought in the Western World. Therefore, the approach we are referring to has a powerful effect on our relationship with contemporary challenges on knowledge and sociopolitical issues. We begin with an overview on what would be the oneiric activity in the Western World. Then we try to demonstrate the thoughts of Koselleck and indigenous wisdom, which can be taken as opposed to this Western trajectory. In the conclusion, we explain our epistemological, ethical and political choices for those thinkers and subject, as we approach an overview of what, according to Koselleck, is the "history of the defeated" (or the history of those who have been silenced). We do this theoretical exercise in conjunction with an urgent reflection towards reevaluating colonial conceptions. Resumo: A partir de uma prática epistêmica que procura assegurar a diferença, este trabalho se constitui em um diálogo necessário entre a Teoria da História e áreas afins, a saber: a Filosofia e a Antropologia, e integra uma pesquisa que investiga as reflexões de Reinhart Koselleck, Ailton Krenak e Davi Kopenawa sobre a experiência onírica. Neste artigo, procuro destacar que as abordagens dos autores sobre os sonhos oferecem aberturas críticas aos modos de vida e de pensar ocidental, impactando nossa relação com o conhecimento e também com os desafios sócio-políticos atuais. O artigo realiza, inicialmente, um breve panorama do que seria a atividade onírica no interior da tradição ocidental. Em seguida, na contramão dessa trajetória, são apresentadas as reflexões de Koselleck e dos autores ameríndios. Na última seção, justifica-se a escolha epistemológica, ética e política pelos autores e pelo tema junto à perspectiva da "história dos vencidos" (dos silenciados) proposta por Koselleck, buscando contribuir para os exercícios de desconstrução da colonialidade. Palavras-chave: Sonhos/experiência onírica, Ailton Krenak; Davi Kopenawa; filosofias ameríndias; Reinhart Koselleck.
A partir de uma prática epistêmica que procura assegurar a diferença, este trabalho se constitui em um diálogo necessário entre a Teoria da História e áreas afins, a saber: a Filosofia e a Antropologia, e integra uma pesquisa que... more
A partir de uma prática epistêmica que procura assegurar a diferença, este trabalho se constitui em um diálogo necessário entre a Teoria da História e áreas afins, a saber: a Filosofia e a Antropologia, e integra uma pesquisa que investiga as reflexões de Reinhart Koselleck, Ailton Krenak e Davi Kopenawa sobre a experiência onírica. Neste artigo, procuro destacar que as abordagens dos autores sobre os sonhos oferecem aberturas críticas aos modos de vida e de pensar ocidental, impactando nossa relação com o conhecimento e também com os desafios sócio-políticos atuais. O artigo realiza, inicialmente, um breve panorama do que seria a atividade onírica no interior da tradição ocidental. Em seguida, na contramão dessa trajetória, são apresentadas as reflexões de Koselleck e dos autores ameríndios. Na última seção, justifica-se a escolha epistemológica, ética e política pelos autores e pelo tema junto à perspectiva da "história dos vencidos" (dos silenciados) proposta por Koselleck, buscando contribuir para os exercícios de desconstrução da colonialidade. Abstract: Starting from an epistemic practice that seeks to ensure difference, this work consists of a necessary dialogue between Theory of History and some of its related fields, such as Philosophy, and Anthropology, embracing a research on the thoughts of Reinhart Koselleck, Ailton Krenak and David Kopenawa about the oneiric experience. The intention here is to point out how the way those thinkers adopted an approach about dreams provides us with an alternative perspective to the ways of life and thought in the Western World. Therefore, the approach we are referring to has a powerful effect on our relationship with contemporary challenges on knowledge and sociopolitical issues. We begin with an overview on what would be the oneiric activity in the Western World. Then we try to demonstrate the thoughts of Koselleck and indigenous wisdom, which can be taken as opposed to this Western trajectory. In the conclusion, we explain our epistemological, ethical and political choices for those thinkers and subject, as we approach an overview of what, according to Koselleck, is the "history of the defeated" (or the history of those who have been silenced). We do this theoretical exercise in conjunction with an urgent reflection towards reevaluating colonial conceptions.
This article aims to discuss the relationship between what we will call “unconventional histories”, the Theory of History and the History of Historiography. We will discuss the possible openings of these disciplines to the spheres that... more
This article aims to discuss the relationship between
what we will call “unconventional histories”, the
Theory of History and the History of Historiography.
We will discuss the possible openings of these
disciplines to the spheres that strain with their more
settled protocols. Moreover, we seek to reflect on the
relationship of these openings with the emergence of
a temporality that has transformed the Humanities
and their epistemological priorities. We will argue that
the practical past, the Critical Quantitative Inquiry,
the paradigm of presence, Public History and popular
historiographies would be some examples of openings
for “unconventional histories” since these perspectives
can critically intervene in speeches and academic and
historiographical paradigms.
This article discusses some aspects of the contemporary crisis based on its relationship with temporality. We argue that a certain difficulty in the emergence of intellectual and political proposals for its confrontation can be... more
This article discusses some aspects of the contemporary crisis based on its relationship with temporality. We argue that a certain difficulty in the emergence of intellectual and political proposals for its confrontation can be attributed, among other factors, to a form of experimentation of the future, which is not fully determined by the expectation of perfection, perfectibility and progress. It also discusses the sensation of a possible imprisonment in the crisis in view of a certain form of its confrontation from the media and social networks. In the end, we approach perspectives that seek to go beyond the categories of pessimism and optimism. The insistence on the classification of intellectual diagnoses or political actions from them establishes a dependence on an expectation of the ideal future.

Neste artigo abordamos alguns aspectos da crise política contemporânea e brasileira a partir da sua relação com a temporalidade. Argumentamos que certa dificuldade no que diz respeito ao surgimento de propostas intelectuais e políticas para o seu enfrentamento pode ser atribuída, entre outros fatores, à insistência numa percepção do futuro determinada pela expectativa de perfeição/perfectibilidade e progresso. Discute-se, também, a sensação de um possível aprisionamento na crise tendo em vista uma determinada forma de tematização a partir das mídias e redes sociais. Ao final, recorre-se a perspectivas que procuram ir além das categorias de pessimismo e otimismo tendo em vista que a insistência na classificação de diagnósticos intelectuais ou de ações políticas a partir delas estabelece uma dependência em relação a uma expectativa de futuro ideal.
O objetivo deste artigo é apresentar as interpretações sobre a Revolução Pernambucana narradas por José I. de Abreu e Lima e Francisco A. Varnhagen nas obras Compêndio da História do Brasil (1842) e História Geral do Brasil (1854). A... more
O objetivo deste artigo é apresentar as interpretações sobre a Revolução Pernambucana narradas por José I. de Abreu e Lima e Francisco A. Varnhagen nas obras Compêndio da História do Brasil (1842) e História Geral do Brasil (1854). A análise das respectivas sínteses auxilia na problematização de possíveis razões pelas quais certo " esquecimento " ou " marginalização " da Revolução Pernambucana como um fenômeno regional deu-se (incluindo outros fatores) também por disputas historiográficas ao longo da primeira metade do século XIX. Identifica-se que as divergentes versões relacionam-se a metanarrativas opostas acerca da Independência do Brasil – os temas e conceitos utilizados para explicação desta Revolução nestas narrativas estão diretamente relacionados às disputas pela interpretação da Independência. Identifica-se também que essas divergências associam-se a espaços historiográficos distintos, um mais próximo à experiência institucional disciplinar, como o IHGB, outro a demandas do que se tem chamado de " história popular ".
Narratives about the experience of the contemporary history of Luso-Brazilian Empire: Hipólito da Costa and Francisco Solano Constâncio (1808-1810) Abstract: In this article we intend to analyze how Hipólito da Costa and Francisco... more
Narratives about the experience of the contemporary history of Luso-Brazilian Empire: Hipólito da Costa and Francisco Solano Constâncio (1808-1810)

Abstract:

In this article we intend to analyze how Hipólito da Costa and Francisco Solano Constâncio narrated the contemporary history of Portugal in the context of the transference of the Portuguese Court to Brazil. We explore how these scholars, residing respectively in London and Paris, characterized the decadence in the reign of Maria I. We analyze the chapter wrote by Hipólito da Costa in the new edition of the work História de Portugal composta em ingles por uma sociedade de literatos (1809) and the Constâncio’s article On the state of Portugal during the last thirty years, wrote in 1808 for a French review, to demonstrate how these men of letters historicized the present time of Portugal. It is argued that despite these scholars are involved in different politic projects, both mobilized discursive strategies with the intention to archaize the experience of Portugal history. Lastly, we explore how Hipólito da Costa criticized Constâncio’s perspectives in the Correio Brasiliense in 1810, in order to map the opposing solutions designed for Luso-Brazilian Empire after 1808. We intend to demonstrate how these solutions emerged entangled to narrativization of the decadence of Portugal, which assumed different degrees of intensity in the texts of the authors discussed.

Key-words: History of Historiography, Historicity, Decadence
Research Interests:
Antes do cânone de Thamara Rodrigues é uma notável contribuição ao entendimento, à análise e à crítica do cânone historiográfico brasileiro. Se já temos uma produção bastante significativa acerca da formação do cânone literário no Brasil,... more
Antes do cânone de Thamara Rodrigues é uma notável contribuição ao entendimento, à análise e à crítica do cânone historiográfico brasileiro. Se já temos uma produção bastante significativa acerca da formação do cânone literário no Brasil, e um volume consistente de trabalhos atentos à história da historiografia, especificamente no que concerne a condição canônica atribuída a algumas obras relativas à história nacional ainda somos um tanto carentes. Não que exista alguma insuficiência teórica ou metodológica para se tratar do tema, longe disso, apenas a questão a respeito do cânone, seus modos de composição e seu papel no destino da pesquisa e do ensino de história ainda não despertaram a atenção das historiadoras/res como suponho este livro o fará.
Temístocles Cezar - (UFRGS)


Este livro nos convida a borrar os limites de uma História da Historiografia memorialista e que possa se manifestar por meio da afirmação de textos e autores canônicos, de forma a eclipsar a variedade da produção historiográfica em seus diversos regimes de autonomia intelectual, sob o risco de contribuir para a construção de uma ideia de passado único, que poderia reverberar em uma perspectiva também estreitada de futuro. Por isso, a construção deste livro a partir da produção intelectual de Abreu e Lima nos desperta para a percepção de passados possíveis, vividos a partir de outras experiências de tempo e da ideia de história que não aquelas já tão frequentemente atreladas a narrativas modelares do campo.
Géssica Guimarães - (UERJ
Research Interests:
This article aims to discuss the relationship between what we will call “unconventional histories”, the Theory of History and the History of Historiography. We will discuss the possible openings of these disciplines to the spheres that... more
This article aims to discuss the relationship between what we will call “unconventional histories”, the Theory of History and the History of Historiography. We will discuss the possible openings of these disciplines to the spheres that strain with their more settled protocols. Moreover, we seek to reflect on the relationship of these openings with the emergence of a temporality that has transformed the Humanities and their epistemological priorities. We will argue that the practical past, the Critical Quantitative Inquiry, the paradigm of presence, Public History and popular historiographies would be some examples of openings for “unconventional histories” since these perspectives can critically intervene in speeches and academic and historiographical paradigms.

https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/1303/787
Research Interests: