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  • Doutorando em Artes, Cultura e Linguagens na Universidade Federal de Juiz de Fora. Mestre em Comunicação na Universid... moreedit
Resenha de: BEZERRA, Arthur Coelho. Cultura ilegal: as fronteiras morais da pirataria. Rio de Janeiro: Mauad X: Faperj, 2014. 240p.
Este trabalho pretende ampliar o debate sobre a realizacao de pro- dutos audiovisuais voltados para o consumo em dispositivos moveis. Busca-se evidenciar as estrategias e referencias visuais que propor- cionariam comunicabilidade integral... more
Este trabalho pretende ampliar o debate sobre a realizacao de pro- dutos audiovisuais voltados para o consumo em dispositivos moveis. Busca-se evidenciar as estrategias e referencias visuais que propor- cionariam comunicabilidade integral ao objeto de estudo: os curtas- metragens finalistas da categoria animacao da edicao 2014 do Festival Celucine. O suporte teorico da pesquisa surge nos estudos de Rudolf Arnhein, Jacques Aumont, Antonio Gomes Penna e Lucia Santaella. Propoe-se uma investigacao sobre os limites do ato de criar na con- temporaneidade e, ainda, se esta acao estaria condicionada ao uni- verso das pequenas telas.
Toma-se a série televisiva francesa de Bruno Dumont como uma crônica da filosofia trágica (Nietzsche, Rosset), retratando a indiferença do mundo expressa pelas noções de idiotia e insignificância. Após uma breve contextualização da obra... more
Toma-se a série televisiva francesa de Bruno Dumont como uma crônica da filosofia trágica (Nietzsche, Rosset), retratando a indiferença do mundo expressa pelas noções de idiotia e insignificância. Após uma breve contextualização da obra cinematográfica de Bruno Dumont, delineamos uma interpretação possível sobre a série elencada, equacionando indiferença mundana e aprovação da vida. Observamos, por fim, que a idiotia e a insignificância se manifestam em O Pequeno Quinquin não como uma exceção à normalidade, mas como expressão do mundo humano.
Nos anos 1990, quando alguém atendia um telefone celular em público, tal gesto causava espanto e constrangimento. Como poucas pessoas tinham acesso a um aparelho de telefonia móvel, o uso da tecnologia costumava despertar a atenção de... more
Nos anos 1990, quando alguém atendia um telefone celular em público, tal gesto causava espanto e constrangimento. Como poucas pessoas tinham acesso a um aparelho de telefonia móvel, o uso da tecnologia costumava despertar a atenção de quem estava por perto. Hoje, a evolução dos primeiros equipamentos que só permitiam a comunicação por voz é o smartphone. O telefone celular, conectado à internet, está tão integrado ao cotidiano que o seu uso, no dia a dia, não provoca o interesse ou a reação de mais ninguém.
Os modos de organizar, construir e assistir conteúdos audiovisuais estão em constante transformação na sociedade contemporânea. Este processo sofre a influência da disponibilidade de tecnologias e de novos equipamentos, somados ao avanço... more
Os modos de organizar, construir e assistir conteúdos audiovisuais estão em constante transformação na sociedade contemporânea. Este processo sofre a influência da disponibilidade de tecnologias e de novos equipamentos, somados ao avanço da universalização do acesso à internet via redes de dados móveis e à onipresença de recursos avançados de captação de som e imagem em dispositivos móveis portáteis, como os smartphones.
Este trabalho analisa a construção do projeto Walking the Edit, um documentário aberto e interativo, a partir das perspectivas associadas ao conceito do cinema como “arqueologia da mídia”. Trata-se de olhar a história múltipla do cinema,... more
Este trabalho analisa a construção do projeto Walking the Edit, um documentário aberto e interativo, a partir das perspectivas associadas ao conceito do cinema como “arqueologia da mídia”. Trata-se de olhar a história múltipla do cinema, construída em rupturas e recomeços, sucessos e fracassos, como um campo fértil para novas investigações em função das mudanças tecnológicas que afetam a atividade, particularmente, considerando a onipresença de dispositivos móveis portáteis na contemporaneidade. A hipótese da pesquisa está na possibilidade de caraterísticas desses equipamentos, como a mobilidade e a portabilidade, serem determinantes na construção uma
perspectiva dos elementos, valores e determinismos que poderão reger a produção técnica, artística e estética de conteúdo audiovisual do gênero documental. A constituição do projeto Walking the Edit
desloca o valor da experiência do filme criado pelo próprio usuário em uma caminhada pela cidade, com o uso de geolocalização em seu telefone celular, para a forma como cada imagem do acervo de
conteúdo do projeto, e seus metadados associados, é aplicada no filme. Na visão de Thomas Elsaesser, talvez o cinema ainda precise ser inventado, em uma perspectiva arqueológica, na qual se torna
necessário partir das riquezas do passado para construir futuros inéditos e caminhos alternativos para um novo audiovisual. Assim, na experiência em questão, concretiza-se uma espécie de outorga aos
indivíduos para que eles possam decidir sobre o modo de seu próprio uso do mundo digital no espaço, em parâmetros como escala, distância e velocidade, além de indicadores de tempo, como duração, ritmo e dinâmica. Ao mesmo tempo, observa-se a capacidade do sujeito gerenciar o armazenamento – a memória - e, ainda, ligar ou desligar a função de gravação, ou seja, ler ou ler e escrever. Se a linguagem das imagens captadas em câmeras de telefones celulares ainda não representa um identificador marcante do próprio dispositivo enquanto ferramenta de produção audiovisual, talvez o diferencial na construção de um produto por meio de smartphones possa estar em atributos
intrínsecos à relação do homem com o seu dispositivo, como, por exemplo, a sua autonomia na realização. Nosso referencial teórico para a reflexão encontra-se ainda nos estudos de Lipovetsky & Serroy, Lucia Santaella, Vilém Flusser, Jacques Aumont e Raymond Williams, entre outros.
Este artigo propõe uma reflexão a partir da identificação de semelhanças e diferenças conceituais entre o cinematógrafo e o smartphone, e as produções imagéticas destes dispositivos. Os filmes e vídeos gravados com câmeras de telefones... more
Este artigo propõe uma reflexão a partir da identificação de semelhanças e diferenças conceituais entre o cinematógrafo e o smartphone, e as produções imagéticas destes dispositivos. Os filmes e vídeos gravados com câmeras de telefones celulares criaram uma relação de coexistência com as imagens técnicas do cinema e da televisão. Desta forma, seria possível observar algo novo no fazer de usuários amadores, des-conhecidos e inexperientes, exatamente pela falta de domínio da linguagem estabelecida?

This article proposes a reflection on the identification of conceptual similarities and differences between the professional cinematographic production and the production of films using smartphones devices. Films and videos recorded with cell phone's cameras have created a relation of coexistence with the technical images of cinema and television. In this way, would it be possible to observe something new in the making of amateur, unknown and inexperienced users, precisely because of the lack of mastery of the established language?
Este trabalho pretende ampliar o debate sobre a realização de produtos audiovisuais voltados para o consumo em dispositivos móveis. Busca-se evidenciar as estratégias e referências visuais que proporcionariam comunicabilidade integral ao... more
Este trabalho pretende ampliar o debate sobre a realização de produtos audiovisuais voltados para o consumo em dispositivos móveis. Busca-se evidenciar as estratégias e referências visuais que proporcionariam comunicabilidade integral ao objeto de estudo: os curtas-metragens finalistas da categoria animação da edição 2014 do Festival Celucine. O suporte teórico da pesquisa surge nos estudos de Rudolf Arnhein, Jacques Aumont, Antonio Gomes Penna, Lucia Santaella e Amanda D. Lotz. Propõe-se uma investigação sobre os limites do ato de criar na contemporaneidade e, ainda, se esta ação estaria condicionada ao universo das pequenas telas.
Research Interests:
This research analyses the finalist films from the 2012 edition of the festival Celucine animation, from the viewpoint of art direction and videographism. The notice proposes to define the parameters and concerns involving the production... more
This research analyses the finalist films from the 2012 edition of the festival Celucine animation, from the viewpoint of art direction and videographism. The notice proposes to define the parameters and concerns involving the production of such content animation, dedicated exclusively to mobile handheld devices. The new forms of contemporary consumption of audiovisual products, whose platform screens of various sizes are also addressed. The study also defines the methodology and objectives of the analysis of the competing films to try to establish a guideline regarding this essential area of knowledge in contemporary audiovisual production chain.
Research Interests:
Research Interests:
A coletânea COMUNICAÇÃO e TECNOLOGIA (SESES, 2019) é composta por 13 capítulos que tratam do atravessamento da tecnologia nas práticas profissionais e de ensino nos últimos décadas, em áreas tais como Publicidade, Jornalismo, Fotografia,... more
A coletânea COMUNICAÇÃO e TECNOLOGIA (SESES, 2019) é composta por 13 capítulos que tratam do atravessamento da tecnologia nas práticas profissionais e de ensino nos últimos décadas, em áreas tais como Publicidade, Jornalismo, Fotografia, Produção Audiovisual e Cinema, Radio e Consumo. Agradeço a todes que participaram do livro. Para àqueles interessados(as) posso enviar uma cópia em pdf da obra.

Sumário:
1. Do marketing direto à publicidade data-driven: big data , algoritmos e a falta de privacidade do marketing orientado por dados – Maria Alice de Faria Nogueira
2. O cartaz publicitário. Uma arte viva que atravessa séculos: das ruas de Paris do final do século XIX aos ambientes hipertextuais contemporâneos – Shyrlei Guitério
3. Narrativas publicitárias: da unidade de campanha multimídia à fragmentação do storytelling transmídia – Ana Beatriz Galvão
4. Imagem e ambiguidade nas práticas do phoneur contemporâneo – Adriano Chagas
5. Inspirações, transformações, necessidade. O secular documentário pede passagem – Luis Oscar Colombo
6. Uma breve arqueologia (das mídias) GIF: do pré-cinema ao microcinema – Wilson Oliveira Filho
7. Produção de rádio em tempos de internet e redes sociais – Paulo Sergio Jesus Madureira
8. Do “olha o passarinho” ao “manda nudes ”: transformações nos usos sociais e no ensino da fotografia entre o analógico e o digital – Soraya Venegas Ferreira
9. Contos de criativos: um panorama sobre as práticas de ensino de criação publicitária e as lições de Roberto Menna Barreto – Rodolfo Vianna
10. Nós e os outros: a atividade jornalística diante dos novos fluxos informativos – Milton Faccin
11. A convergência midiática e o ensino do Jornalismo: a tecnologia e as mudanças nos laboratórios universitários – Marco Aurélio Reis
12. Das tecnologias digitais às metodologias ativas em sala de aula: relato de experiência de um docente do campo da comunicação social – Pablo Laignier
13. Consumo, cultura e memória: o descarte como metáfora do esquecimento em uma sociedade do desmanche – Rafael Rocha Jaime
Os modos de organizar, construir e assistir conteúdos audiovisuais estão em constante transformação na sociedade contemporânea. Este processo sofre a influência da disponibilidade de tecnologias e de novos equipamentos, somados ao avanço... more
Os modos de organizar, construir e assistir conteúdos audiovisuais
estão em constante transformação na sociedade contemporânea. Este
processo sofre a influência da disponibilidade de tecnologias e de novos
equipamentos, somados ao avanço da universalização do acesso à internet via redes de dados móveis e à onipresença de recursos avançados de captação de som e imagem em dispositivos móveis portáteis, como os smartphones.