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Renata Lohmann

UNIVATES, Photography, Faculty Member
  • Formada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011). É mestre e doutora ... moreedit
  • Ana Taís Martins Portanova Barrosedit
Este trabalho se situa na fronteira das áreas de Comunicação, memética e estudos do imaginário. Temos como pressuposto a existência de um imaginário comunicacional, em que o homem contemporâneo é pautado por suas habilidades nas redes... more
Este trabalho se situa na fronteira das áreas de Comunicação, memética e
estudos do imaginário. Temos como pressuposto a existência de um imaginário comunicacional, em que o homem contemporâneo é pautado por suas habilidades nas redes sociais, pela exigência da publicização do privado e a exorbitante quantidade de imagens. Considerando os memes como um fenômeno significativo desse imaginário comunicacional, buscamos compreender a dinâmica e o trajeto dos memes em meio à essa pletora de imagens. A partir do conceito de iconofagia, tratamos da multiplicação exacerbada das imagens e do trajeto dos memes partindo de um ambiente marginalizado até se encontrar integrado aos papéis sociais e a um nível racional de pensamento. A partir do conceito de mito e sua função como ingrediente vital da civilização humana, discutimos a figura do troll em relação à noção do titanismo, fazendo as conexões entre os traços dessas figuras mitológicas e o homem contemporâneo.
O artigo discute a influencia da cultura dos paparazzi e da midiatizacao na formacao do espectador que, munido de câmera, replica os padroes adotados pela imprensa. A publicizacao, relacionada a cultura contemporânea, e fortemente baseada... more
O artigo discute a influencia da cultura dos paparazzi e da midiatizacao na formacao do espectador que, munido de câmera, replica os padroes adotados pela imprensa. A publicizacao, relacionada a cultura contemporânea, e fortemente baseada na exibicao e divulgacao dos registros nas redes sociais na internet. Nesse contexto, a fotografia e tomada como simbolo distintivo, que possibilita ao individuo figurar nos espacos de visibilidade, performatizando o cotidiano de forma espetacular, em um contexto marcado pela celebritizacao da cultura.
Este artigo tem como objetivo estudar a questão da objetividade no fotojornalismo. Para tal, faz um estudo do que é o fotojornalismo, sua história e seus conceitos formadores. Apresenta também a evolução dos paradigmas que conceituam a... more
Este artigo tem como objetivo estudar a questão da objetividade no fotojornalismo. Para tal, faz um estudo do que é o fotojornalismo, sua história e seus conceitos formadores. Apresenta também a evolução dos paradigmas que conceituam a foto-grafia e o fotojornalismo, desde seu surgimento, e como a crença na objetividade, tão marcada nos primórdios, foi sendo reavaliada pelo homem.
Este trabalho se situa na fronteira das áreas de comunicação, fotografia e estudos do imaginário e resume uma extensa pesquisa que resultou em dissertação de mestrado. Partimos do pressuposto de que as fotografias produzidas a partir do... more
Este trabalho se situa na fronteira das áreas de comunicação, fotografia e estudos do imaginário e resume uma extensa pesquisa que resultou em dissertação de mestrado. Partimos do pressuposto de que as fotografias produzidas a partir do aplicativo Instagram e das câmeras da marca LOMO atingiram grande popularidade em razão de sua semelhança estética. Para concretizar este trabalho, fizemos uma exaustiva análise dessas duas ferramentas, de seus modos de criação e fruição através de teóricos influentes das Teorias do Imaginário e da comunicação. Além da pesquisa bibliográfica, nos utilizamos da mitodologia de Gilbert Durand para buscar as imagens simbólicas recorrentes e regimes do imaginário que guiam essas ferramentas e suas constelações de imagens. Descobrimos que a semelhança estética entre as duas ferramentas seria apenas uma potencialidade, uma vez que os usuários do Instagram não têm como pulsão motora a busca pela estética, mas o clicar-publicar-impressionar, guiado pela técnica. Dessa forma, foi possível situar o Instagram como modelo do que seria um imaginário comunicacional, guiado pelo Regime Heroico do imaginário, caracterizado pelo titanismo e pela desestetização, enquanto a lomografia se situaria na polaridade oposta, guiada pelo Regime Místico e pela busca estética, sendo uma equilibração natural do próprio imaginário.
O presente artigo tem como objetivo estudar a questão da objetividade no fotojornalismo. Para tal, faz um estudo de como se dão os escapes da retórica da objetividade nas fotografias publicadas no jornal Zero Hora, de Porto Alegre,... more
O presente artigo tem como objetivo estudar a questão da objetividade
no fotojornalismo. Para tal, faz um estudo de como se dão os escapes
da retórica da objetividade nas fotografias publicadas no jornal Zero
Hora, de Porto Alegre, apresentando uma série de imagens veiculadas
pelo periódico no ano de 2011. Apresenta conceitos de diversos autores
como Roland Barthes, Arlindo Machado, Jacques Aumont e Philippe
Dubois para averiguar o que seriam possíveis indicadores de conotação
na fotografia.
Research Interests:
A fotografia foi desde sua criação e primeiros usos uma tecnologia e uma prática sociocultural disputada pelos campos da história e da arte. Mas no cenário ultra conectado do século XXI, ela desponta para um novo uso – a selfie. Neste... more
A fotografia foi desde sua criação e primeiros usos uma tecnologia e uma prática sociocultural disputada pelos campos da história e da arte. Mas no cenário ultra conectado do século XXI, ela desponta para um novo uso – a selfie. Neste artigo de cunho teórico, propõem-se algumas contribuições para uma epistemologia da fotografia com base nessa prática inaugurada pelas comunidades virtuais, diferenciando-a do autorretrato e descrevendo suas características específicas e seus resquícios simbólicos. Para discutir esse tema contemporâneo, travou-se uma conversação com a psicologia analítica junguiana e o imaginário durandiano.

Since its creation and initial uses, photography was a technology and sociocultural practice disputed in the fields of history and art. However, in the ultra-connected scenario of the 21st century, it stands out with a new use – the selfie. In this theoretical article, some contributions to an epistemology of photography are proposed based on this practice inaugurated by virtual communities, differentiating it from the selfportrait and describing its specific features and symbolic remnants. To discuss this contemporary theme, a discussion was held with Jungian analytical psychology and Durandian imaginary
Apesar dos avanços tecnológicos em fotografia, a estetização das fotografias compartilhadas no ambiente digital parece remeter a uma tendência vintage. Encontramos nas fotografias das câmeras LOMO e no movimento lomográfico algumas pistas... more
Apesar dos avanços tecnológicos em fotografia, a estetização das fotografias compartilhadas no ambiente digital parece remeter a uma tendência vintage. Encontramos nas fotografias das câmeras LOMO e no movimento lomográfico algumas pistas de para onde a fotografia parece estar caminhando: o lúdico, a experiência e o aleatório parecem brotar do nosso objeto de estudo, a lomografia. Para entrelaçar essas diferentes compreensões vamos tomar como ponto de vista a Teoria Geral do Imaginário e outros estudos do simbolismo, uma vez que compreendemos a tendência de estetização na fotografia como um acontecimento não simplesmente motivado por coincidências históricas, mas como possíveis sintomas da ativação de um simbolismo na cultura.
Este trabalho se situa na fronteira das áreas de Comunicação, memética e estudos do imaginário. Temos como pressuposto a existência de um imaginário comunicacional, em que o homem contemporâneo é pautado por suas habilidades nas redes... more
Este trabalho se situa na fronteira das áreas de Comunicação, memética e estudos do imaginário. Temos como pressuposto a existência de um imaginário comunicacional, em que o homem contemporâneo é pautado por suas habilidades nas redes sociais, pela exigência da publicização do privado, a obsessividade da partilha da intimidade e a da exorbitante quantidade de imagens. Considerando os memes como um fenômeno significativo desse imaginário comunicacional, buscamos compreender a dinâmica e o trajeto dos memes em meio à essa pletora de imagens. A partir do conceito de iconofagia, tratamos da multiplicação exacerbada das imagens e do trajeto dos memes partindo de um ambiente marginalizado até se encontrar integrado aos papéis sociais e a um nível racional de pensamento. A partir do conceito de mito e sua função como ingrediente vital da civilização humana, discutimos a figura do troll em relação à noção do titanismo, fazendo as conexões entre os traços dessas figuras mitológicas e o homem contemporâneo. A partir das teorias sobre o humor, e do viés do imaginário, veremos a importância da função lúdica e seu papel ao assegurar uma catarse nas transições entre o mundo interior e exterior Além da pesquisa bibliográfica, nos utilizamos de casos exemplares e da mitodologia para buscar as imagens simbólicas recorrentes e os regimes do imaginário que guiam a produção e compartilhamento dos memes e suas constelações de imagens. A partir das formas de criar e compartilhas memes e de casos exemplares, descobrimos que essa miríade de imagens é guiada pelos simbolismos teriomórficos e que é através do Regime Diurno do imaginário que o homem pega em armas, e enfrenta as tenebrosas faces do tempo pela hipérbole e pelo exagero.
Este trabalho se situa na fronteira das áreas de Comunicação, fotografia e estudos do imaginário. Partimos do pressuposto de que as fotografias produzidas a partir do aplicativo Instagram e das câmeras da marca LOMO atingiram grande... more
Este trabalho se situa na fronteira das áreas de Comunicação, fotografia e estudos do imaginário. Partimos do pressuposto de que as fotografias produzidas a partir do aplicativo Instagram e das câmeras da marca LOMO atingiram grande popularidade em razão de sua semelhança estética. Para concretizar este trabalho, fizemos uma exaustiva análise dessas duas ferramentas: seus modos de criação e fruição e sua relação com o tempo através de teóricos influentes das teorias do imaginário e da Comunicação. Além da pesquisa bibliográfica, nos utilizamos da mitodologia para buscar as imagens simbólicas recorrentes e regimes do imaginário que guiam essas ferramentas e suas constelações de imagens. Descobrimos que a semelhança estética entre as duas ferramentas seria apenas uma potencialidade, uma vez que os usuários do Instagram não têm como pulsão motora a busca pela estética, mas sim o clicar-publicar-impressionar, guiados pela técnica. Dessa forma, foi possível situar o Instagram como modelo do que seria um imaginário comunicacional, guiado pelo Regime Heroico do imaginário, caracterizado pelo titanismo e pela desestetização, enquanto a lomografia se situaria na polaridade oposta, guiada pelo Regime Místico e pela busca estética, sendo uma equilibração natural do próprio imaginário.
Research Interests: