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Tolkien e suas referências

2019, A Subcriação de Mundos

Este capítulo apresenta as quatro principais matrizes históricas, mitológicas e literárias do escritor J.R.R. Tolkien, assim como sua perspectiva aristotélico-tomista na metafísica subjacente ao seu mundo ficcional. Com base em suas publicações em filologia, seu ensaio teórico sobre literatura e suas cartas pessoais, é possível verificar correspondências de temas e símbolos de tais matrizes (céltica, germânica, helênica e hebraica) em sua ficção fantástica, da mesma forma que sua estrutura cosmológica e ontológica em consonância com determinada tradição filosófica antiga e medieval. Dessas bases, Tolkien também teceu uma crítica ao pensamento moderno, partindo tanto da metafísica quanto da moralidade, estabelecendo uma reflexão sobre a finalidade da produção ficcional, especialmente o gênero do romance fantástico, recuperando certa filosofia realista, desprezada a partir da modernidade. A divisão do capítulo segue a apresentação das fontes (a matéria), seguida de um estudo de caso com o romance O Hobbit, e em seguida as ideias e significados em sua cosmovisão fundada na metafísica e na ética aristotélico-tomista (a forma), com um estudo de caso centrado na narrativa Ainulindalë, presente na obra O Silmarillion.

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