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2019, Problemata
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Resumo: Estar (ser) Filósofo não significa estar (ser) fora do mundo. Significa viver criticamente as experiências que marcam o destino humano. Hodiernamente, este preceito, assume as características de um desafio sem precedentes. Entretanto, o tempo parece estar condensado no presente, no qual se concentram os problemas decisivos para a nossa sobrevivência. O desafio requer coragem e ímpeto em função do ritmo acelerado da história e, também, porque às soluções que pareciam adequadas a alguns anos atrás não mais demonstram eficácia. A Filosofia, frente a tais questões, deve assumir posição e dizer o que é necessário neste preciso momento sem hesitação. Este texto intenciona afrontar o desafio e conclamar à comunidade de ensino de filosofia a empreender tal empreitada. Palavras-chave: Sobrevivência; Ensino de Filosofia; Filosofar.
2021
This article aims to present reflections on the concept of evil from two philosophers: Hannah Arendt and Immanuel Kant. For the presentation of Arendt's perspective, some observations, especially in the works Origins of totalitarianism and Eichmann in Jerusalem, are fundamental. In order to understand the Kantian view on the subject, the work Religion on the Limits of Simple Reason will be our starting point. After presenting a distinction between these two ways of seeing the problem of evil, in the conclusion of this text, we try to point out the outputs proposed by the two thinkers for the problem, which are present in the works mentioned above and in some others in which both philosophers present a path that, in common, has in autonomous thought a fundamental centrality.Este artigo tem como objetivo apresentar reflexões sobre o conceito de mal a partir de dois filósofos: Hannah Arendt e Immanuel Kant. Para a apresentação da perspectiva de Arendt, algumas observações presentes...
Etimologicamente há uma acepção primeira, diferente da que estamos habituados da palavra método. Mais do que O caminho a seguir - isto é, uma série de pontos pré-estabelecidos, como se aquele caminho estivesse já dado; μέθοδος aparece como o caminho que se faz. Método é, por assim dizer, a perseguição em si, o rastro deixado – não no sentido físico, mas no sentido metafórico e intelectual do termo. É sobretudo na sua segunda acepção que ao longo da história se tem reflectido sobre método ou métodos, ao ponto de considerarmos que sem (um) método específico não há nem conhecimento nem ciência. Por isso considerava Descartes que se deve seguir o caminho e não se afastar dele. No entanto, admitirá, também, que só depois do caminho feito (primeira acepção) chegou ele ao seu tão afamado método (segunda acepção). Mas para que o caminho se inicie será necessário um primeiro momento que é, para Platão e para Aristóteles, o mesmo: a admiração face ao mundo. É face ao espanto (Θαυμάζω), admiração, face à descoberta de que há algo para lá do conhecido, que o método, isto é, que o caminho, o ir em busca, se torna mais evidente, e isso é, desde sempre filosofia. Método é, assim, uma “tentativa de expansão” face ao ainda não conhecido: o método, mais do que uma cerca que limita quem procura o (novo) conhecimento, é o lugar da emancipação da inteligência. O filósofo procura, então, alargar o espaço do conhecimento, esperando, certamente em vão, ser um dia um sábio. A história da filosofia apresenta vários caminhos, que refletem várias filosofias. Veremos em breves traços o caminho proposto por Sócrates e por Aristóteles. Por um lado, apesar de continuamente a história da filosofia forçar a uma esquematização demasiado funcional, a resposta de Sócrates parece-nos ser verdadeiramente existencial: a função do filósofo não estava desligada da sua maneira de viver na πόλις. Antes pelo contrário: há uma dimensão ética no próprio ser filósofo que o leva a dizer: enquanto eu respirar não deixarei de filosofar. Não se trata, portanto, de um método que se possa seguir ou não seguir. É a vida, ela mesma, que exige do filósofo que continuamente filosofe, exortando (προτρεπτικός). Desenvolveremos, a partir daqui as vertentes dialógicas do método socrático. Por outro lado, Aristóteles privilegia uma aproximação à realidade, realidade desconcertante e que intriga o homem (como vimos acima), começando com a recolha dos dados disponíveis e das crenças que a eles estão associados (διαπορία), testando-os (afinal a filosofia não é mais que pensar que o que é opinião comum pode estar errada), e estabelecendo assim um problema (ἀπορɛία) que procurará deslindar. Encontraremos no Livro VII da Ética a Nicómaco um exemplo prático desta noção de método de Aristóteles que desenvolveremos.
Educação em Revista, 1969
O debate em torno do ensino da Filosofia cresce e se reforça, especialmente depois da efetivação legal da disciplina, no ensino básico brasileiro. Apesar do movimento crescente de discussões sobre metodologias, didáticas, ensino e aprendizagem, a questão da avaliação em Filosofia, no Ensino Médio, ainda é assunto incipiente, senão inexistente, tanto nas escolas básicas como nas licenciaturas, afora a falta de literatura para esta discussão. Entendemos, portanto, que a avaliação em Filosofia constitui temática pouco explorada e, por isso mesmo, muito fértil enquanto pauta para as questões de ensino da Filosofia. O presente texto tem por objetivo delinear e analisar as formas de avaliação mais recorrentes na prática pedagógica do professor de Filosofia do Ensino Médio. Por conseguinte, questiona a relação entre formação inicial dos professores e cultura escolar. A análise tem por base entrevistas individuais realizadas com professores da rede pública de ensino, assim como o relato ...
Revista Memorare
Este artigo tem por objetivo compreender os sentidos da voz e como esses são construídos e disseminados no campo da Filosofia. Entre o que se diz da voz nessa área do saber e em outras searas pode existir diferenças, mas os (efeitos de) sentidos da voz criados a partir da mobilização da instância do discurso sempre se remetem ao sujeito da/para voz. Investigar os mecanismos de produção dos sentidos da voz enseja uma via de acesso analítico para a não transparência da materialidade da voz e para sua virtualidade não evidente. Visando o traçado desse caminho, analisaremos o como e o que se diz da voz na Filosofia através de uma pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo. Para tanto, empregaremos o aparato teórico-metodológico da Análise do Discurso, norteado pela noção de unidades de discurso de Michel Foucault, em variadas produções textuais que apontam para a voz, desde obras dos tempos mais antigos até as da atualidade do cânone filosófico.
2013
Na Introducao do curso de Logica, ministrado regularmente por Kant de 1755 a 1797 na Universidade de Konigsberg e publicado em 1800 pelo amigo e discipulo Gottlob B. Jaschen, o paragrafo III trata brevemente do conceito de filosofia em geral, da filosofia considerada na sua nocao escolastica e na sua nocao cosmica, daquilo que o filosofar requer e se propoe essencialmente e, finalmente, dos problemas mais gerais e mais elevados dessa ciencia.
Estudos e Pesquisas em Psicologia, 2011
RESUMO A proposta desta reflexão é essencialmente, mas não exclusivamente, epistemológica. Partindo da pergunta "o que caracteriza e termina por construir o objeto de pesquisa das Ciências Humanas e Sociais", os autores fazem uma reflexão inicial sobre como deveríamos nos aproximar dele, tendo como base o pensamento da Escola de Frankfurt, que acolhe e integra também as reflexões de Sartre sobre o tema. Defendendo a idéia de que temos que (con)viver com nossas circunstãncias e compreender o que denominamos como sociedade, defendem que esta aproximação nunca se dará de forma "definitivamente satisfatória". Diante desta totalidade social, movente e cambiante, nos resta o olhar micrológico que pode vir iluminá-la. E que este olhar deve estar atento ao que deixamos "na sombra", o que não se percebe de imediato, pois a realidade social não se apresenta como totalidade iluminada mas como um quadro no qual o "claro e o escuro" disputam a primazia do nosso olhar. Por fim, os autores chamam a atenção que no embate entre a invenção, a liberdade criativa e a tradição, é preciso saber preservar a tensão que se deriva desta embate na esperança de um pensamento não pensado ainda.
O título deste artigo parodia o título do livro de Bruno Latour, La Science en action (Paris, Gallimard, 1995 - trad. francesa do original americano, revista pelo autor). Nele expomos e discutimos as principais teses da conceção epistemológica do sociólogo, procurando transportá-las para o domínio da prática filosófica. Duas inquietações maiores orientam o nosso argumento: 1. a ideia de uma ciência em acção não implicará o reverso do que quer significar, fechando o conhecimento na densidade das redes de transmissão, ao negar o papel mediador do próprio saber, e, dessa feita, instaurando uma lógica de conflito latente? Estará uma Antropologia da Modernidade apta a substituir a Crítica filosófica?
Problemata, 2019
In the present essay is discussed the necessity of philosophy as critical Weltanschauung i.e. a critical vision of the world. A philosophical error is much more dangerous than a mistake made in other areas of human knowledge. A world without Philosophy is in danger of becoming dogmatism. Philosophy questions the scientific postulates, moral principles, the dogmas of faith and puts everything under the critical scrutiny of reason. Through skepticism, philosophy prevents totalizing and totalitarian visions of world, political and social ideologies, and requires a continuous exercise of a critical reason. Riassunto: nel presente saggio si discute della necessità della filosofia come Weltanschauung critica, ovvero come visione critica del mondo. Un errore filosofico è molto più pericoloso di errori in altri ambiti della conoscenza umana. Un mondo senza filosofia si trova nel pericolo di diventare dogmatico. La filosofia interroga i postulati scientifici, i principi morali, i dogmi di fede e pone tutto sotto il vaglio critico della ragione. Attraverso lo scetticismo, la filosofia previene visioni totalizzanti e totalitarie, ideologie politiche e sociali, e richiede un continuo esercizio della ragione critica. Resumo: no presente ensaio se discute sobre a necessidade da filosofia como Weltanschauung crítica, ou como visão crítica do mundo. Um erro filosófico é muito mais perigoso do que os erros em outros âmbitos do conhecimento humano. Um mundo sem filosofia se encontra no perigo de tornar-se dogmático. A filosofia interroga os postulados científicos, os princípios morais, os dogmas de fé e põe tudo sob o escrutínio crítico da razão. Através do ceticismo, a filosofia prevê visões totalizantes e totalitárias, ideologias políticas e sociais, e requer um contínuo exercício da razão crítica. Ninguém duvidará que a Engenharia seja útil para a vida do homem, nem que o seja a Medicina, porque a utilidade dela é imediatamente intuída aos olhos de qualquer indivíduo
2024
¡Cuánto sufrimiento, cuántas divisiones, cuántas guerras podrían evitarse, si el perdón y la misericordia fueran el estilo de nuestra vida! Incluso en la familia, también en la familia. Cuántas familias desunidas que no saben perdonarse, cuántos hermanos y hermanas que tienen este rencor dentro. Es necesario aplicar el amor misericordioso en todas las relaciones humanas: entre los esposos, entre padres e hijos, dentro de nuestras comunidades, en la Iglesia y también en la sociedad y la política. Papa Francisco
International Conference on Recent Innovations in NanoScience and Technology 2018 (ICRINT2018), 2018
MCA Advisory (Medal Collectors of America), 2024
Introduction: African youth, popular arts, and cultural politics in everyday life, 2023
Estéticas del media art., 2013
Huerta, R. & Dominguez, R. (2022). Sociedad para la Educación Artística SEA, EARI Educación Artística: Revista de Investigación, 13, 9-20 https://dx.doi.org/10.7203/eari.13.25836
Turkiye Klinikleri Journal of Dermatology, 2002
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2019
African-Decolonial Interculturalities, 2025
Journal of Information Literacy, 2017
Saúde em Redes, 2024
Bulletin of Electrical Engineering and Informatics, 2022
Taiikugaku kenkyu (Japan Journal of Physical Education, Health and Sport Sciences)