Moscou

Em junho de 1941, mais de 3 milhões de soldados alemães invadiram a União Soviética na maior operação militar da história. O plano imperialista que motivou batalhas como Stalingrado era transformar a Europa Oriental numa colônia germânica para exploração e povoamento. “O que a Índia foi para a Inglaterra, os territórios da Rússia serão para nós”, previu Hitler, que noutra ocasião foi especialmente racista: “A Rússia é a nossa África e os russos são nossos negros”. Ainda comparava os nativos eslavos com os índios da América do Norte, pois seriam massacrados sem piedade caso resistissem naquela “Califórnia da Europa”.
Desbravando milhões de quilômetros quadrados, os pioneiros teutônicos iriam dominar, escravizar e dizimar os “sub-humanos eslavos”, inclusive ucranianos e poloneses.
Após a extinção do comunismo soviético e a aniquilação de cidades como Moscou e Leningrado, o Terceiro Reich deveria tornar-se a maior potência do mundo, à altura do Império Romano, tiranizando um continente inteiro em nome da “raça ariana superior”.

In 2013, L'Herne in Paris decided to publish Simone de Beauvoir's novella entitled Malentendu à Moscou as a separate book. This short story had previously been published in a French journal in 1992. This novella was to be part of the collection of short stories entitled La femme rompue (The Broken Woman), published in 1968; however, it was eventually excluded from the final volume. During a stay in Moscow in the mid-1960s, a married couple of left-wing intellectuals who have always been supportive of Socialism and the Soviet Union find themselves challenged on a personal level and in a political sense and attempt to find a solution to their private and ideological crisis. This novella, if it indeed makes references to autobiographical events in Beauvoir's existence, cannot simply be considered as an autobiographical fiction since the author ensures that all facts and characters are fictionally transposed, and that a true literary recreation is at work. However, it would be hasty to read this story as yet another example of the author's transpositional technique. Obvious parallels exist between the fictional story and the author's experiences. Can one therefore infer that Malentendu à Moscou should be read as another deviated chapter of the Beauvoirian autobiography? Can one also read it as a fake fictional work, as an autobiography in disguise? Or, could one consider it as a complex narrative which somehow transcends literary genres by echoing without imitating?

VITTORIO VENETO/MOSCA - Alessio Gava, professore giramondo, vive in Russia. Il 51enne vittoriese insegna matematica e fisica presso il liceo linguistico italiano “Italo Calvino” di Mosca. Gli abbiamo chiesto di parlarci dell’aria che si respira nella capitale dopo l’inizio del conflitto tra Russia e Ucraina.

Note portant sur l’auteur UN ATELIER DES TERRITOIRES Les articles présentés ici sont les résultats du travail d’une équipe de recherche qui s’est donnée comme objectif de mieux comprendre ce qui préside aujourd’hui aux transformations de l’espace dans trois pays européens présentant des similarités dans la production de la ville. L’hypothèse commune de départ est qu’il convient de distinguer deux régimes de fonctionnement de la production des territoires, celui du discours (notions et mots) e..

O presente artigo visa a abordar um dos aspectos da correlação entre as duas capitais russas, Moscou e São Petersburgo, ou seja: a imagem feminina de Moscou e, por conseguinte, o caráter masculino de São Petersburgo, que se formaram na literatura e na cultura russa, bem como as suas transformações ao longo dos séculos XVIII-XX. Como exemplos, recorreremos a obras de clássicos russos como Aleksandr Púchkin, Liev Tolstói e Nikolai Gógol, entre outros.
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La ville post-soviétique défie tous les concepts des sciences sociales appliquées à l’espace urbain. Patrimonialisation, nation-branding, réappropriation par les usagers, gentrification, ghettoïsation : autant de phénomènes qui, s’il se rencontrent dans les agglomérations post-soviétiques, s’y déclinent de manière bien différente que dans l’espace occidental. Laboratoires de transition d’une économie planifiée rigide vers une libéralisation effrénée, les villes de l’ancien empire garde une trame commune, mais montrent désormais leurs spécificités, leurs identités propres, leurs parcours individualisées. De la grammaire de l’urbanisme jusqu’aux analyses des enjeux géopolitiques internes, cet ouvrage collectif laisse la place aux jeunes spécialistes français des États post-soviétiques, qui livrent leurs lectures de ces terrains, pour une partie méconnus. Ces trajectoires de villes, de Moscou à Tchérépovets, d’Astana à Riga et Tallinn, forment une ébauche de panorama de l’évolution des sociétés postsoviétiques dans toute leur diversité.