Títulos De Crédito

Resumo: O presente trabalho trata da análise dos institutos de financiamento do Agronegócio. A Lei no 11.076, de 30 de dezembro de 2004, oficializou cinco títulos de créditos que deverão ser utilizados pelo agronegócio para captar recursos privados para o seu financiamento, dentre eles trataremos do Certificado de Depósito Agropecuário (CDA) e do Warrant Agropecuário (WA). Esses títulos têm como objetivo tornar viável o acesso do produtor a recursos de mercados, fomentando um novo padrão de financiamento setorial. Abstract: The present work deals with the analysis of the Agribusiness financing institutes. Law No. 11,076, of December 30, 2004, made official five credit titles that should be used by agribusiness to raise private resources for their financing, among which we will deal with the Agricultural Deposit Certificate (CDA) and the Agricultural Warrant (WA). These bonds aim to make the producer's access viable to market resources, fostering a new sector financing standard.

Tradução do artigo "WHAT IS MONEY?" de A. MITCHELL INNES, publicado no The Banking Law Journal, em Maio de 1913. O artigo é um dos seminais do trato da moeda como imposição de dívida por parte do Estado, contraponto as noções a-históricas da moeda enquanto simples "equivalente" no desenvolvimento dos mercados. O texto é hoje reconhecido como um dos pilares fundadores da MMT no que diz respeito a seu embasamento na leitura histórico-econômica .

RESUMEN Este trabajo constituye una pequeña aportación para el estudio de las vinculaciones del crédito con los movimientos migratorios al final del Antiguo Régimen. En particular, se aborda el caso del crédito hipotecario de los emigrantes gallegos en Cádiz, originarios de la zona sur de la comarca santiaguesa (Santiago de Compostela, Galicia, España), impuestos sobre sus bienes raíces sitios en sus lugares de origen entre 1770 y 1804. Los mecanismos y variables del proceso que se ponen de manifiesto durante la investigación pueden colaborar a una mejor comprensión de los fenómenos tempranos de emigración y movilidad del capital en un sentido relativamente novedoso, en tanto en cuanto observamos en fecha temprana procesos complejos de articulación transterritorializada que afectan los lugares de origen.

Resumo: A cédula de crédito bancário foi criada para pôr fim às ações revisionais dos contratos bancários. Instrumento eficaz para realização dos créditos das instituições financeiras, com facilidade de securitização e garantias praticamente infalíveis, fez parte de plano de redução do risco sistêmico que afetou o sistema financeiro nacional no final dos anos 90. Apesar de seus objetivos enquadrarem-se como protetivos dos interesses superiores da sociedade, este instrumento precisa ser estudado a partir de sua adequação constitucional e possibilidade de vulneração de direitos fundamentais. Neste sentido, a técnica legislativa criou um instrumento híbrido cuja função não pode ser alcançada, pois a outorga de direitos potestativos de caráter absoluto às instituições financeiras para constituir unilateralmente créditos violam direitos e princípios que fundamentam o sistema do direito privado.

https://journals.openedition.org/oeconomia/9122

The paper compares the definitions of the concept of finance capital in the work of Karl Marx and Rudolf Hilferding. While Marx outlines a definition of finance capital as the separation and monopolization of capital-money transactions, Hilferding refers to the merger of banking and industry and the domination of the latter by the former. In spite of their differences, both definitions are based on an analysis of the relationship between the credit system and production. Through an examination of the similarities and differences between the two authors, the paper argues that while Marx’s ambition was to propose a general theory of finance capital, Hilferding constructed a theory of the financialization of capitalism.

Essa investigação se propõe a averiguar se há prazo máximo para a realização de protestos em face do emitente de cheques pós-datados. Nesse objetivo, a partir da decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça no REsp 1.423.464/SC, realiza-se a sistematização do panorama dos prazos de apresentação dos cheques. Em seguida, argumenta-se em prol da superação do prazo executivo como limite à realização daquele ato cambial. Por fim, debate-se a validade ou pertinência jurídica de uma regulação temporal acerca do protesto mesmo após findos os prazos prescricionais dos meios ordinários de cobrança. Para tanto, dialoga-se com a jurisprudência atual, com o direito consumerista e com os fundamentos do chamado direito ao esquecimento.

La Guerra de los Siete Años (1754-1763) demostró a la Corona española la urgencia de fortalecer la defensa en territorios estratégicos. La tensión entre España y Portugal condujo al gobierno borbónico a robustecer los recursos para la defensa de sus dominios en el Río de la Plata y a implementar reconfiguraciones institucionales concordantes. En ese proceso, una multitud de deudas con actores locales y regionales permitió a la Hacienda Real en Buenos Aires sostener el aparato defensivo. Si actores comerciales locales encontraban en dicho financiamiento un campo lucrativo, incrementar recursos fiscales con fines militares era un punto de confluencia entre los objetivos de la Corona, la reconfiguración institucional y los intereses de acreedores locales. Así, la mediación de actores locales en el funcionamiento del Erario pervivía durante el proceso de centralización institucional borbónica.

The Seven Years' War (1754-1763) demonstrated to the Spanish Crown the urgency to strengthen defense in strategic territories. The tension between Spain and Portugal led the Bourbon government to strengthen resources for the defense of its domains in the Rio de la Plata and to implement concordant institutional reconfigurations. In this process, a multitude of debts with local and regional actors allowed the Royal Treasury in Buenos Aires to maintain the defensive apparatus. If local commercial actors found in such financing a lucrative field, increasing fiscal resources for military purposes was a point of confluence between the objectives of the Crown, the institutional reconfiguration and the interests of local creditors. Thus, the mediation of local actors in the operation of the Treasury would survive during the process of Bourbon institutional centralization.

RESUMEN: Depositarios de confianza, discreción e información, los escribanos hispanoamericanos gozaron de una primerísima posición en los entramados relacionales de la comarca en la cual desempeñaron la profesión. En estas sociedades de Antiguo Régimen las personas tendieron a dejar constancia escrita prácticamente de todos sus actos, desde los más trascendentales, hasta los más cotidianos, el acervo notarial fue testigo y resguardó por siglos una diversidad de hechos y contratos. Ni el carácter y formas del aparato administrativo monárquico ni las prácticas de sociabilidad pueden entenderse sin pensar en las implicaciones de la cultura escrita. Los escribanos, como agentes representantes de la Monarquía, desempeñaron un rol activo en la configuración de negocios que ante ellos pasaban, no sólo al otorgarle el aval legal, sino también como intermediarios entre las partes. El artículo ofrece una aproximación aquel universo de escribanos intervinientes en la formalización de compromisos crediticios en Salta (1777 – 1809). Se identifica el perfil de los notarios más dinámicos, la distribución de negocios y clientelas entre dichas escribanías y el comportamiento de los otorgantes. El relevamiento de un diverso cuerpo documental, resguardado en archivos locales, nacionales e internacionales, junto, al estudio prosopográfico, el análisis de redes sociales y la reflexión historiográfica, ofrecen un conocimiento más completo sobre este cuerpo de profesionales en los confines del mundo hispánico. // ABSTRACT: Trustees of trust, discretion and information, Spanish-American notaries enjoyed a very first position in the relational frameworks of the region in which they performed their profession. In these Old Regime societies, people tended to leave a written record of practically all their acts, from the most transcendental to the most everyday, the notarial collection was witness to and protected for centuries a diversity of facts and contracts. Neither the character and forms of the monarchical administrative apparatus nor the practices of sociability can be understood without thinking about the implications of written culture. The notaries, as representative agents of the Monarchy, played an active role in shaping the businesses that passed before them, not only by granting them legal guarantee, but also as intermediaries between the parties. The article offers an approximation to that universe of notaries involved in the formalization of loan commitments in Salta (1777 - 1809). The profile of the most dynamic notaries, the distribution of businesses and clients among said notaries' offices, and the behavior of the grantors are identified. The survey of a diverse documentary body, protected in local, national and international archives, together with the prosopography study, the analysis of social networks and the historiographic reflection, offer a more complete knowledge about this body of professionals in the confines of the Hispanic world.

O presente trabalho tem por objetivo demonstrar a existência de duas espécies de títulos de crédito eletrônicos: os digitais e os escriturais. Entende-se como títulos escriturais aqueles totalmente desmaterializados, existentes a partir de caracteres inseridos em meio magnético ou eletrônico (sistema de escrituração). Já os títulos que se propõe que sejam chamados de digitais consistem em documento existente em suporte eletrônico, mas que é plenamente “visível”, podendo ser emitido e circular sem a necessidade de instituição escrituradora. Para tanto, realiza-se uma recapitulação histórica acerca da evolução da concepção de títulos de crédito eletrônicos no Brasil (com ênfase na duplicata virtual) e sua consolidação no ordenamento jurídico brasileiro. São, ainda, brevemente analisados os dispositivos legais que tratam dos diversos títulos de crédito eletrônicos existentes, extraindo-se, a partir da tal análise, as duas espécies acima mencionadas.

El presente trabajo indaga el papel que los desembolsos de la Real Caja de Buenos Aires tenían sobre la actividad económica de la comarca durante el siglo XVII, identificando la incidencia que dichos flujos de recursos fiscales tuvieron sobre los actores más influyentes en el mercado local. Para ello, se sigue la hipótesis según la cual los flujos de valores de origen fiscal (o gasto público) incidían, aunque desigualmente, en el desenvolvimiento económico de los actores. Para dilucidar el problema, se ponen en contacto dos universos: el de la interacción económica entre particulares (vislumbrado en la red de escrituras notariales) y el de los desembolsos de la Real Caja de Buenos Aires. Un básico indicador reticular pareciera expresar la incidencia del segundo universo sobre el primero: la centralidad de intermediación detentada por los actores en la interacción económica. En este sentido, el artículo no pretende avanzar sobre el "impacto económico del gasto público", la composición ni la tipología del gasto público en Buenos Aires durante el siglo XVII, como tampoco ahonda en las singularidades de la economía de transacciones interpersonales sobre la que se efectúa el análisis, en la medida en que estos aspectos fueron abordados en otros trabajos debidamente referidos.

This paper deals with the role of the public spending in the economic activity, identifying the incidence that the fiscal disbursement had on the performance of the most influential actors in the local market. The hypothesis proposed is that the economic performance of the actors was affected, unequally, by the flows of resources of fiscal origin. To address this hypothesis, two universes are put in contact: the economic interaction between individuals, and the disbursements of the Royal Treasury of Buenos Aires. A basic indicator expresses the incidence of the second universe on the first one: the betweenness centrality held by the actors in the economic interaction. This article does not deal with the " economic impact of the public spending " , neither with the typology of the public expenditures, nor does it explain the singularities of the interpersonal transactions economy over wich the analysis is carried out, in the extent that those topics have been addressed in different papers, properly referred.

O Direito e a Sociedade são faces da mesma moeda, não há como existir um sem o outro. Logo, uma das molas propulsoras da congruência é o crédito. Assim, a acepção da expressão crédito é mais ampla e abrangente do que seu sentido na linguagem leiga ou na terminologia econômica. Existe uma acepção religiosa e até moral da palavra creditium, que a etimologia vincula a credor, significando crença ou confiança. Nesse sentido, o credor (creditor) é o crente, aquele que confia ou tem fé. O direito romano consagrou o brocardio creditor debitoris fidem sequiter. No plano econômico a doutrina elaborou os seguintes conceitos: (a) crédito é a troca no tempo e não no espaço (Charles Guide); (b) crédito é a permissão de usar capital alheio (Stuart Mill); (c) crédito é o saque contra o futuro; (d) crédito confere poder de compra a quem não dispõe de recursos para realizá-lo (Werner Sombart); (e) crédito é a troca de prestação atual por prestação futura (ROSA JR. 2007: 2). O crédito implica uma troca de bens atuais por bens futuros, ensejando uma circulação de mercadorias ou valores. Na realidade a doutrina distinguiu perfeitamente a troca (permuta) do crédito, pois nesta última hipótese, as coisas trocadas são de gêneros diferentes, as operações de crédito constituiriam a permuta da mesma coisa em momentos diferentes, tratando-se de uma troca diferida no tempo ou uma inserção do tempo na troca. O creditante ao realizar a operação de crédito, priva-se, por algum tempo, do usa da riqueza transferida, sacrificando, pois, a liquidez do seu patrimônio, o que legitima, de sua parte, a exigência de uma prestação suplementar à restituição da riqueza transferida. Em termos jurídicos, crédito é a obrigação no aspecto ativo, ou seja, o direito do sujeito ativo numa relação obrigacional que lhe assegura a possibilidade de exigir a prestação do devedor. O crédito é um direito de fruição. O credor é aquele em proveito d e quem a prestação deve ser executada. Partindo da distinção civilista entre os direitos absolutos, cujo sujeito passivo é indeterminado, recaindo o dever jurídico sobre todos os membros da coletividade (erga omnes) e direitos relativos, com sujeito passivo determinado, a obrigação pode ser definida como relação jurídica, em virtude da qual o sujeito passivo (devedor) tem o dever jurídico de caráter patrimonial em favo do sujeito ativo (credor). Assim sendo, as obrigações (direitos obrigacionais) são também denominados direitos de crédito ou direitos pessoais. Por esse motivo, no direito romano os credores eram aqueles que deram dinheiro emprestado, mas ainda, todos aos quais se deve alguma coisa, por uma causa qualquer (MENDONÇA, 2003: 59).

Si bien con la presentación del proyecto S-2576/19 (2019) se propuso la sanción de una nueva Ley de Defensa del Consumidor, a partir del debate parlamentario, reingreso en el Congreso con redacciones sustancialmente idénticas, pero bajo la denominación de “código”. De este modo, se inició un proceso con miras a la codificación del derecho de los consumidores (actualmente en desarrollo), ante lo cual en el presen-te escrito se procede al análisis de la regulación propuesta del crédito y la financiación para consumo en estos proyectos por su actual condición de insumo principal

A Cédula de Produto Rural é instrumento jurídico de fundamental importância para o financiamento e desenvolvimento da produção agrária brasileira. No entanto, diversos institutos consagrados na teoria geral dos títulos de crédito não se aplicam de maneira completamente adequada a este título, especialmente em virtude da transferência da obrigação de entrega de produto rural na CPR física. Grande parte dessas dificuldades se encontra no instituto do aval. O presente trabalho tem por objetivo avaliar o cabimento do aval na Cédula de Produto Rural, bem como refletir sobre soluções sobre seus efeitos.

O presente trabalho objetiva analisar o instituto jurídico da Cédula de Produto Rural (CPR) como instrumento alternativo de crédito rural no Brasil. No primeiro capítulo será abordada a perspectiva histórica do crédito rural no Brasil desde as primeiras modalidades praticadas na época da escravatura, passando pelo surgimento do crédito oficial com a fundação do Banco do Brasil, o desenvolvimento do mesmo após a edição do Estatuto da Terra em 1964, seu desenvolvimento e o colapso do sistema de crédito rural oficial no início da década de 1980, culminando com soluções de ordem prática adotadas por produtores para darem continuidade à produção agrícola mesmo diante da escassez na oferta de crédito rural oficial, culminando com o surgimento da CPR e seus fundamentos legais no ordenamento pátrio.
Em um segundo momento, serão abordadas as formas hodiernas de utilização da CPR, trazendo as posições doutrinárias em relação aos usos da CPR, inclusive com o nascimento em 2001 da CPR Financeira e revelando o antagonismo de correntes em relação às possíveis aplicações da CPR. Será analisada a intenção do legislador ao justificar a criação do título em 1994 e, passados vinte e quatro anos de sua criação, a possibilidade da cédula vir a ser utilizada como mecanismo de proteção de outras operações, quando realiza a função de hedge e finalmente os riscos implicados para o emitente e para o credor da CPR.
Por fim, no terceiro capítulo, será abordada a jurisprudência brasileira envolvendo a CPR, principalmente no âmbito do STJ e de Tribunais de Justiça de estados de marcada produção agrícola e culminando com as conclusões obtidas durante o estudo.
Palavras-chave: Direito Agrário. Crédito Rural. Títulos de Crédito do Agronegócio. Cédula de Produto Rural. Lei 8.929/94. Aplicações. Hedge.

SUMÁRIO: Introdução; 1 O que são títulos; 2 O que é prescrição e decadência; 3 Os prazos prescricionais da Lei do Cheque; 3.1 Ação de execução; 3.2 Ação de enriquecimento ilícito; 4 Os prazos prescricionais no Código Civil; 5 O prazo previsto na ação prevista na Lei 62 da Lei do Cheque; Considerações Finais; Referências .
RESUMO
Esta pesquisa possui a pretensão de analisar o problema da prescrição da pretensão de cobrança de dívida líquida constante de cheque, regulada no art. 62 da Lei do Cheque, a partir da análise dos diversos entendimentos jurisprudenciais, bem como à luz da teoria geral dos títulos de crédito. Existem três correntes predominantes que sustentam o prazo prescricional de 10 (dez) anos; o prazo prescricional de 3 (três) anos; o prazo prescricional de 5 (cinco) anos. Além do mais, sustenta-se nesse trabalho que o prazo prescricional para a pretensão a que se refere o art. 62 da Lei do Cheque é de 5 (cinco) anos, visto que o cheque valeria apenas como documento de prova de uma relação jurídica.  .

Palavras-chave: Titulo de crédito. Cheque. Prescrição.

Sumário: 1. Introdução 2. A arbitragem como método adequado de resolução de conflitos no sistema brasileiro 3. Utilidade e eficiência da arbitragem 4. Limitação das matérias submetidas aos juízos arbitral e estatal relativamente aos títulos executivos extrajudiciais 5. A inclusão de cláusula arbitral nos títulos de crédito do agronegócio 6. Lei n. 13.986/2020 e instrumentos de ampliação do crédito no agronegócio 7. Arbitragem no agronegócio 8. Conclusão.

El presente trabajo tiene como objetivo analizar la sostenibilidad de las instituciones microfinancieras para continuar aportando al desarrollo de los emprendedores, para ello se realizó una investigación descriptiva de tipo revisión bibliográfica con enfoque mixto, sistematizado a través de los métodos de revisión documental, análisis de contenido, hermenéutico y estadístico. Los hallazgos indican que las IMF están debidamente estructurados contribuyen al desarrollo de los comerciantes, sin embargo, en algunos casos esos son utilizados mediante influencias por gente pudiente o para adquirir bienes de consumo. El sistema micro financiero coloca los créditos con la finalidad de mantener un retorno oportuno asegurando la sostenibilidad, las personas que los utilizan adecuadamente alcanzan un desarrollo progresivo.

El derecho privado nacional recibió impulsos normativos relevantes en los últimos cincuenta años que han modificado drásticamente su arquitectura técnica. En primer lugar, la modificación del Código Civil en 1968 por intermedio del dec.-ley 17.711, que, en palabras certeras, comercializó el derecho civil, por ejemplo, mediante la generalización de la mora automática. Luego, veinticinco años más tarde, en el año 1993, la sanción de la ley 24.240 de Defensa del Consumidor, que, para nosotros, civilizó el derecho privado, introduciendo como nuevo sujeto de derecho al consumidor y la hermenéutica más favorable. Por último, en el año 2015, la sanción del Código Civil y Comercial, que derogó los Códigos decimonónicos pergeñados por Vélez Sarsfield y reformuló totalmente el sistema de derecho privado (1), con la incorporación del Libro Tercero, tít. III: "Contratos de consumo" (arts. 1092 a 1122), poniéndonos a la vanguardia del derecho comparado. Empero, como contrapartida, por decisión de política legislativa los microsistemas mercantiles fueron tangencialmente abordados (v.gr., sociedades comerciales, Ley de Concursos y Quiebras, Ley Cambiaria Argentina, etc.), generándose fuertes tensiones que amenazan con desmadrarse si no se toman decisiones técnicas en el mediano plazo. Ello ocurre, en particular, con los títulos de crédito en general y el pagaré en particular cuando es suscripto por una persona humana, infiriéndose una relación de consumo. Así, ante la pasividad del legislador, la doctrina judicial ha tenido que tomar cartas en el asunto para ordenar la situación y permitir una convivencia relativa. Este es el caso del plenario (2) de las Cámaras de Apelaciones del Poder Judicial de la Provincia de Corrientes que nos toca comentar. Precisamente, una de las características destacables del plenario consiste en la claridad con la cual discurren los diversos argumentos jurídicos tendientes a dilucidar el modo y la extensión con los cuales se debe proceder ante un reclamo fundado en un pagaré que, presumiblemente, se vincula a una relación de consumo. Adelantamos que nuestra tarea, más que explicar sus términos, consiste en sintetizar las diversas posturas y efectuar alguna valoración crítica de ellas. Empero, en lo que relevamos de utilidad práctica, efectuaremos también un análisis comparativo con las soluciones propuestas por el reciente Proyecto de Código de Defensa del Consumidor (3) para verificar la toma de posición del legislador ante el problema suscitado.

As principais razões que levam à vedação legal do endosso parcial relacionam-se à segurança da circulação da cártula. Isso porque os títulos de crédito foram historicamente representados por cártulas, que devem ser necessariamente apresentadas ao devedor para realização do pagamento ou levadas a protesto. Essa fórmula foi sempre considerada segura e o endosso parcial iria contra toda essa lógica. Como o endosso pressupõe a entrega do título ao endossatário, não seria possível endossar apenas parte do crédito, pois endossante e endossatário não poderiam "compartilhar" a cártula; nem esta poderia ser dividida sem que o título restasse desnaturado. Quando se está diante de títulos de crédito em formato cartular, há, portanto, uma limitação ao endosso parcial que parece ser muito mais de ordem prática do que jurídica. Contudo, a conclusão não parece ser a mesma quando se está diante de títulos de crédito emitidos e negociados exclusivamente em formato escritural.

http://www.revistas.uma.es/index.php/fotocinema/article/view/5512

Durante las primeras décadas del cine, antes de que se inventasen los sistemas de generación electrónica de caracteres, los títulos de crédito se dibujaban en papel, se filmaban y se editaban manualmente en las películas. Alguno de los miembros anónimos del equipo técnico, normalmente con habilidad para el diseño, se encargaba de dibujar los letreros, los símbolos textuales y gráficos, con los que comenzaba el relato fílmico. La mayoría de aquellos papeles se ha perdido, pero aún se conservan ejemplos que nos permiten estudiar cómo se elaboraban los títulos de crédito antes de la irrupción en la industria cinematográfica de los sistemas electrónicos y digitales. Este artículo analiza el papel físico, funcional y simbólico de dichos documentos a partir del estudio de una colección de rótulos y títulos de crédito que se conserva en la Colección-Museo de Filmoteca española y que han sido catalogados por la autora de este texto. Entre dichos papeles se encuentran títulos de crédito elaborados por Ramón de Baños y Manuel Hernández Sanjuán, dos importantes cineastas de la historia del cine español.