Soldagem Aluminotermica
Soldagem Aluminotermica
Soldagem Aluminotermica
SUMRIO
1. INTRODUO 1.1. REAES METALOTRMICAS 1.2. ALUMINOTERMIA 2. FUNDAMENTOS DO PROCESSO ALUMINOTRMICO 2.1. GENERALIDADES 2.2. A SOLDAGEM COM THERMIT: ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS 3. APLICAES DO PROCESSO ALUMINOTRMICO EM SOLDAGEM 3.1. CONSIDERAES GERAIS 3.2. SOLDAGEM DE TRILHOS DE FERROVIAS E OUTROS 3.3. PREPARAO E SANGRAMENTO DO CADINHO 4. QUALIDADE: SITUAO EM SOLDAGEM DE TRILHOS 5. THERMIT GROUP 6. CONSIDERAES FINAIS
MO + M = MO + M Onde: MO = XIDO DO METAL M = METAL REDUTOR MO = XIDO DO METAL REDUTOR M = METAL REDUZIDO
1827 Obteno do alumnio pela primeira vez por Whler em Gttingen; 1854 Descoberta da obteno do alumnio atravs do processo eletroltico por Bunsen; 1855 Passou-se a escala industrial nos eletrlise; produzir alumnio Estados Unidos em por
Final do sculo 19 Surgimento do processo de soldagem qumico (Thermit) pela Empresa Goldschmidt AG (West Germany) (Orgotheus Inc., USA).
O alumnio extrai oxignio de xidos de outros metais para formar xido de alumnio e liberar o metal na forma metlica; Gerao de grande quantidade de calor, que ser aproveitado na soldagem de peas de ferro e ao de vrios tamanhos. 3Fe3O4 + 8Al = 9Fe + 4Al203 + 3350kcal (3100C) Esta reao uma das mais utilizadas, e a relao em peso de trs partes de xido de ferro para uma parte de alumnio. Fe203 + 2Al = 2Fe + Al203 + 3550kcal (3000C) Sendo que 1 quilograma da mistura Fe203 + 2Al produz 476g de escria (Al203), 524g de ferro puro e 850kJ de energia
I antes Detalhamento da reao aluminotrmica V: A: h: E: S: th: bujo do cadinho; pino para sangria; acendedor; ao Thermit; escria de Thermit (Al203); mistura Thermit. II no incio III e aps
2.
Solda de boa qualidade; Flexibilidade para soldagem no campo; Tempo de execuo pequeno; Dispensa uso de energia eltrica; Dispensa uso de complexos aparatos e equipamentos; As soldas podem ser feitas com as peas praticamente em qualquer posio, desde que a cavidade do cadinho tenha paredes suficientemente verticais para o metal escorrer rapidamente.
2.
2.2. A Soldagem com Thermit: Aspectos Negativos Entre os aspectos negativos quando comparado com outros processos, podem ser citados: A necessidade de cuidados especiais quanto segurana do operador e do local; A necessidade de moldes especficos para cada aplicao; Para peas grandes, necessrio um pr-aquecimento, alm de ser necessrio muito Thermit para o preenchimento do espao entre as partes, aumentando o custo da operao.
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APLICAES: Produo de metais isentos de carbono Soldagem THERMIT de reparo e de construo Soldagem THERMIT Soldagem THERMIT de trilhos Soldagem de cabos eltricos
3.
Fonte: [Machinist(2)].
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3.1. Soldagem de Trilhos de Ferrovias A SOLDAGEM DIVIDIDA BASICAMENTE EM 5 ESTGIOS: (A) Estabelecimento da folga e alinhamento das peas; (B) Colocao do molde refratrio; (C) Pr-aquecimento por maarico para evitar trincamento; (D) Corrida de ao Thermit e soldagem; (E) Acabamento.
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3.1. Soldagem de Trilhos de Ferrovias (A) Estabelecimento da folga e alinhamento das peas
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Para soldagem de trilhos so empregados atualmente trs mtodos, tecnologicamente equivalentes, cuja diferena principal consiste no modo de conduzir o calor s extremidades dos trilhos. 1 MTODO: Processo de soldagem com nervura chata; 2 MTODO : Processo de soldagem com pr-aquecimento curto; 3 MTODO : Processo de soldagem com cmara de pr-aquecimento solidria ao cadinho.
3.
Geralmente, as soldagens aluminotrmicas no apresentam falhas, desde que observados os seguintes cuidados: Executar a solda, observando rigorosamente as normas (recomendaes) estabelecidas; Utilizar equipamentos e formas em perfeito estado; Empregar pores de acordo com o perfil do trilho a ser soldado e seu tipo de ao; Erros grosseiros de operao ocasionam, nas soldagens, locais com falhas s vezes imperceptveis exteriormente.
5. THERMIT GROUP
RUSSIA HOLANDA FRANA SUIA ITLIA REPBLICA TCHECA GR BRETANHA BLGICA ROMNIA ALEMANHA USTRIA HUNGRIA
EUROPA USA
BRASIL
FRICA DO SUL
Dentre os maiores clientes da THERMIT DO BRASIL, constam empresas ferrovirias, construtoras e outras como:
Amrica Latina Logstica do Brasil S/A Companhia Brasileira de Trens Urbanos CBTU Companhia Metropolitana de So Paulo CMSP Companhia ArcelorMittal Tubaro (Antiga CST) Companhia Vale Ferroban-Ferrovias Bandeirantes S/A Ferronorte S/A-Ferrovias Norte Brasil Ferrovia Centro Atlntica FCA Ferrovia Novoeste S/A MRS Logstica Opportrans-Concessao Metroviria S/A Trensurb-Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
6. CONSIDERAES FINAIS
usada
principalmente
na
um processo com obteno de uma solda de boa qualidade com flexibilidade para trabalho no campo e em tempo de execuo bastante curto. Dispensa o uso de energia eltrica bem com o uso de complexos aparatos e equipamentos. Porm, necessrio um cuidado maior quanto segurana do operador e do local. Este tipo de soldagem vem sendo usado tambm na indstria naval e da construo civil, na unio de barras de reforo e em reparos. O processo ainda pode ser usado para emendas de cabos condutores.
Equipe de Soldagem da Companhia Vale - Linha Frrea Ouro Preto/Mariana do Trem da Vale ou Maria Fumaa