Conceitos Básicos - Deformação Dos Materiais

Conceitos: Lei de Hooke,
Diagramas σ x ε, Tensão
admissível e Fator de
Segurança, Fundamentos
de cálculos de barras
tracionadas.
Plano de aula
O que foi visto:
 Introdução a Resistência dos Materiais;
Tópicos abordados na aula de hoje:
 Comportamento dos Materiais;
 Lei de Hooke;
 Diagramas σ x ε;
 Tensão admissível e fator de segurança;
 Fundamentos de cálculos de barras tracionadas;
Próxima aula:
 Estudo de Deformações, Normal e por Cisalhamento.
 Coeficiente de Poisson
 Exercícios
Comportamento dos Materiais
Comparemos uma mola e um arranjo de átomos sendo solicitada por uma força
trativa:
F = k.X
Comparemos a uma
função linear:
y = a.X
Lei de Hooke
“As forças deformantes são proporcionais

às deformações elásticas produzidas.”
(HOOKE, 1678)
Robert Hooke (1635 – 1703)

Ao fenômeno da variação linear, Hooke denominou alongamento,
constatando que:
 Quanto maior a carga normal aplicada, e o comprimento inicial da peça

(L0), maior o alongamento (ΔL), e que, quanto maior a área da secção
transversal (A0) e a rigidez do material, medido através de seu módulo de
elasticidade (E), menor o alongamento, resultando daí a equação:
ΔL = F . L0
Substituindo:
A0 . E
σ=E.ε Lei de Hooke

Módulo de Elasticidade ou Módulo de Young (E):
O Módulo de Elasticidade (E) indica a rigidez do material,

quanto maior E, maior a rigidez do material.
 É função das forças de ligação interatômicas;
 Maiores E: covalentes > iônicas > metálicas;
 Maiores E: cerâmicos > metais > polímeros;
 Quanto maior E, maior a TF;

Diagramas σ x ε
As relações entre tensões e deformações para um determinado material são
encontradas por meio de ensaios de tração. Nestes ensaios são medidos os
alongamentos (ΔL) correspondentes aos acréscimos de carga uniaxial (F), que se
aplicarem ao corpo de prova até que ele se rompa.
Tensão admissível e fator de segurança
Para certificar-se que a estrutura

projetada não corra risco de ruína, o
engenheiro responsável pelo projeto
deve restringir a tensão do material a
um nível seguro, portanto, deve usar
uma tensão segura ou admissível.
Quando se aplica a carga admissível, apenas uma parte da capacidade do
material esta sendo solicitada, a outra parte e reservada para garantir ao
material, condições de utilização segura.
Tensão admissível
Fator de segurança: O fator de segurança é utilizado no dimensionamento
dos elementos de construção, visando assegurar o equilíbrio entre a
qualidade da construção e seu custo.
O projetista poderá obter o fator de segurança em normas ou

determiná-lo em função das circunstâncias apresentadas.
O fator de segurança relaciona a tensão de escoamento (σe) e a

tensão admissível (σadm) para materiais dúcteis e a tensão de ruptura
(σr) e a tensão admissível (σadm) para materiais frágeis.
Materiais dúcteis Materiais frágeis

Fundamentos de cálculos de
barras tracionadas
Denominam-se peças tracionadas as peças sujeitas a solicitações de
tração axial, ou tração simples.
As peças tracionadas são empregadas nas estruturas, sob diversas

formas:
Barras tracionadas de treliças. Tirantes de aço.

Critérios de Dimensionamento de barras tracionadas:
Critérios tradicionais Método das tensões admissíveis
Critérios modernos
Problema de ruptura do
Problema de limitação da
material em pontos de
deformabilidade excessiva,
concentração de tensões,
utilizando σe como limite.
utilizando σr como limite.
Dimensionamento mais lógico e geralmente mais

econômico, sem sacrifício de segurança.
 Distribuição de Tensões Normais na Seção:
- Peças tracionadas com furos, as tensões em regime
elástico não são uniformes, verifica-se tensões mais
elevadas nas proximidades dos mesmos.
 Estados Limites Últimos e Esforços Normais Resistentes:

- ruptura da secção com furos;
-escoamento generalizado da barra ao longo de seu
comprimento, provocando deformações exageradas.
 Limitações de Esbeltez das barras tracionadas:
- O índice de Esbeltez é uma medida relativa entre o

comprimento da barra e sua seção transversal.
 Diâmetros dos furos conectores:
- Os furos para permitir ligações com conectores, que são

realizados por puncionamento ou por broqueamento,
enfraquecem a seção da peça. Este enfraquecimento é
compensado, no cálculo, por uma redução no perímetro do
furo.
Referências Bibliográficas
BEER, F. P., JOHNSTON Jr. R. Resistência dos materiais. 3ed. São
Paulo, Makron Books, 1996.
BEER, F. P., JOHNSTON Jr., R. Mecânica vetorial para engenheiros -

estática. 5ed. São Paulo, Makron Books, 2004.
MELCONIAN, S. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais.

8ed. São Paulo, Érica, 2009.
NASH, W. A. – Resistência dos Materiais – Coleção Schaum Ed.

McGraw Hill do Brasil, 1970.

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 Introdução a Resistência dos Materiais;

Tópicos abordados na aula de hoje:

 Comportamento dos Materiais;

 Tensão admissível e fator de segurança;

 Fundamentos de cálculos de barras tracionadas;

“As forças deformantes são proporcionais

Robert Hooke (1635 – 1703)

 Quanto maior a carga normal aplicada, e o comprimento inicial da peça

σ=E.ε Lei de Hooke

O Módulo de Elasticidade (E) indica a rigidez do material,

 É função das forças de ligação interatômicas;

 Maiores E: covalentes > iônicas > metálicas;

 Maiores E: cerâmicos > metais > polímeros;

 Quanto maior E, maior a TF;

Para certificar-se que a estrutura

O projetista poderá obter o fator de segurança em normas ou

O fator de segurança relaciona a tensão de escoamento (σe) e a

Materiais dúcteis Materiais frágeis

As peças tracionadas são empregadas nas estruturas, sob diversas

Barras tracionadas de treliças. Tirantes de aço.

Critérios tradicionais Método das tensões admissíveis

Dimensionamento mais lógico e geralmente mais

 Estados Limites Últimos e Esforços Normais Resistentes:

- O índice de Esbeltez é uma medida relativa entre o

 Diâmetros dos furos conectores:

- Os furos para permitir ligações com conectores, que são

BEER, F. P., JOHNSTON Jr., R. Mecânica vetorial para engenheiros -

MELCONIAN, S. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais.

NASH, W. A. – Resistência dos Materiais – Coleção Schaum Ed.

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