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E3manual PTB

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Manual do Usurio do E3

2012 Elipse Software Ltda. Todos os direitos reservados.


30/07/2012 - Verso 4.0
Sumrio
1 Introduo 7
1.1 Descrio Geral 8
1.2 Arquitetura do E3 9
1.3 Diagrama de Blocos 11
1.4 Estrutura de Domnio 12
1.5 Limitaes do Modo Demonstrao 12
2 E3 Studio 14
2.1 Iniciando um Projeto 15
2.2 rea de Trabalho 15
2.3 Configurao do E3 Studio 16
2.4 Barra de Ferramentas 25
2.5 Organizer 43
2.6 Importao e Exportao 48
2.7 Lista de Propriedades 79
2.8 Galeria 80
2.9 AppBrowser 81
2.10 Conectar A 84
3 Domnios 87
3.1 E3 Server 87
3.2 E3Run 88
3.3 E3 Admin 89
3.4 IOServer 90
3.5 E3 Studio 90
3.6 E3 Viewer 90
3.7 Componentes do Domnio 90
3.8 Criando um Domnio 91
3.9 Configuraes de Domnio 99
3.10 Outras Opes da rea de Notificao 124
3.11 Domnios Remotos 132
3.12 Gerando Logs no E3 139
4 Drivers 140
4.1 Driver de Comunicao 140
4.2 Servidor OPC 154
4.3 Driver de Comunicao OPC 155
4.4 Qualidade 170
5 Servidor de Dados 178
5.1 Pasta de Dados 178
5.2 Tag Contador 179
5.3 Tag Demo 181
5.4 Tag Interno 182
5.5 Tag Timer 184
6 Telas e Objetos de Tela 186
6.1 Tela 186
6.2 Objetos de Tela 188
6.3 Configuraes Gerais 195
6.4 Formatao de Cores 209
6.5 Formatao de Valores 211
7 ActiveX 217
7.1 Objetos Microsoft Forms 220
7.2 Elipse KeyPad 222
8 Quadros 224
9 Associaes 228
9.1 Associao Simples 230
9.2 Associao Bidirecional 231
9.3 Associao Digital 232
9.4 Associao Analgica 233
9.5 Associao por Tabela 234
9.6 Associao Reversa 236
9.7 Associao Mltipla 236
9.8 Edio de Associaes 238
10 Viewer 243
10.1 Configurao do Viewer 244
10.2 Variveis no Viewer 250
10.3 Objeto _top 250
10.4 Pasta do Viewer 251
11 Banco de Dados 253
11.1 Banco de Dados Access 254
11.2 Banco de Dados Oracle 255
11.3 Banco de Dados SQL Server 259
11.4 Objetos do E3 e Permisses 262
12 Alarmes 264
12.1 Configurao de Alarmes 264
12.2 Servidor de Alarmes 268
12.3 Fontes de Alarme 279
13 E3Alarm 289
13.1 Configuraes do E3Alarm 290
13.2 Caractersticas Especficas de Runtime 299
14 Histricos 302
14.1 Configuraes do Histrico 304
15 Storage 315
15.1 Configuraes do Storage 318
15.2 Configurao da Tabela 320
16 Consultas 332
16.1 Criando uma Consulta 333
16.2 Uso dos Filtros da Consulta atravs de Scripts 341
16.3 Uso de Recordsets de uma Consulta atravs de Scripts 342
17 E3Browser 343
17.1 Objeto Consulta no E3Browser 344
17.2 Outras Configuraes do E3Browser 345
18 E3Chart 349
18.1 Configuraes do E3Chart 350
18.2 Exemplos de Utilizao do E3Chart 375
18.3 Caractersticas Especficas de Runtime 379
19 E3Playback 384
19.1 Objeto E3Playback 384
19.2 Adicionar Playback ao Demo do E3 384
19.3 Interface de Usurio do E3Playback 389
19.4 Banco de Dados de Playback 403
19.5 Configurao dos Objetos de Banco de Dados do E3 407
20 Frmulas 411
20.1 Configuraes da Frmula 412
20.2 Templates 414
20.3 Unidades 416
20.4 Conjunto de Valores 417
20.5 Exemplo de Criao de uma Frmula 418
21 Bibliotecas 425
21.1 Galeria 426
21.2 Biblioteca do Usurio (ElipseX) 427
21.3 Quando Criar um ElipseX 436
22 Relatrios 437
22.1 Objeto Consulta 437
22.2 Componentes do Relatrio 438
22.3 Configuraes do Relatrio 439
22.4 Criando um Relatrio no E3 455
22.5 Exemplos de Utilizao nos Relatrios 456
23 Segurana 460
23.1 Usurios 461
23.2 Grupos 466
23.3 Permisses 469
23.4 Proteo de Arquivos 473
24 E3 Viewer e E3 WebViewer 477
24.1 Viewer Only (Modo Somente Leitura) 478
24.2 Execuo do E3 Viewer 479
24.3 Logs do Viewer 482
24.4 Execuo do E3 WebViewer 483
25 Hot-Standby 487
25.1 Configurando o Hot-Standby 488
25.2 Executando um Domnio Redundante 490
25.3 Parando um Domnio Redundante 491
25.4 Parando um dos Servidores do Domnio 491
25.5 Tempo de Troca entre Servidores 491
25.6 Reconexo de Viewers 491
25.7 Utilizando Bancos de Dados com Hot-Standby 492
26 Configuraes Avanadas 493
27 Dvidas mais Frequentes 494
27.1 Ordem dos Tabs 494
27.2 Sobreposio de Animaes nos Objetos 494
27.3 Objetos de Tela 495
27.4 Servidor de Banco de Dados SQL Server 495
27.5 Servidor de Banco de Dados Oracle 496
27.6 Servidor de Dados 497
27.7 Drivers de Comunicao 498
27.8 Alarmes 499
27.9 E3Alarm 500
27.10 E3Browser 501
27.11 E3Chart 501
27.12 Histrico 501
27.13 Associaes 502
27.14 Viewer 502
27.15 Bibliotecas 504
27.16 Relatrios 505
27.17 Domnios e Projetos 507
27.18 Stored Procedure 508
27.19 Domnios Remotos 508
CAPTULO

1
Introduo

Desenvolvido pela Elipse Software, o E3 uma poderosa plataforma para superviso e


controle de processos totalmente voltada operao em rede e aplicaes distribudas. O E3
um sistema SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition) que oferece um avanado
modelo de objetos, uma poderosa interface grfica, alm de uma arquitetura que permite o
rpido desenvolvimento de aplicaes e mxima conectividade com dispositivos e outros
aplicativos. Sua concepo incorpora as mais novas tecnologias em desenvolvimento de
software, maximizando o desempenho, a produtividade e a qualidade de suas aplicaes e do
prprio processo, minimizando perdas e custos.

Os sistemas construdos com o E3 geralmente partem da coleta de dados em tempo real de


equipamentos de aquisio de dados ou de controle, como os CLPs (Controladores Lgicos
Programveis), UTRs (Unidades Terminais Remotas), DAQs (Data Acquisition Boards, Placas de
Aquisio de Dados), controladores Multi-Loop ou Single-Loop, centrais de incndio e
balanas, dentre outros dispositivos. Estes equipamentos normalmente possuem alguma
interface que permitem sua conexo ao software, como padres seriais RS232, RS422 ou
RS485; rdio ou modem (linhas privadas ou discadas), TCP/IP ou UDP/IP, placas ligadas
diretamente no barramento do computador e outros. O E3 l e escreve dados dos
equipamentos atravs de mdulos (drivers de comunicao) que implementam o protocolo
(de Domnio pblico ou privado) disponvel em cada um desses equipamentos. Esses drivers
podem ainda estar em um formato prprio da Elipse Software ou no formato OPC (OLE for
Process Control).

De posse dos dados, possvel criar vrias maneiras para exibir, analisar, controlar,
comandar, gravar ou divulgar tais informaes, dentre elas:

Telas: permitem criar uma IHM (Interface Homem-Mquina) localmente, pela rede local ou
Internet, com o intuito de exibir o status atual ou passado dos dados em vrias formas,
com o auxlio de um editor grfico e objetos especficos

Alarmes e Eventos: monitoram o acontecimento de situaes especficas

Histricos: armazenam os dados em bancos de dados relacionais

Relatrios: permitem visualizar e imprimir os dados, dentre outros mdulos e


possibilidades

Introdu o 7
1.1 Descrio Geral
O E3 pode ser executado nas plataformas Microsoft Windows XP SP3, XP x64 SP2, Server 2003
SP2, Vista SP2, Server 2008 SP2, Server 2008 R2 SP1 e Windows 7 SP1, utilizando alguns
recursos disponveis nesses sistemas operacionais. A interface grfica com o usurio pode
tambm ser executada atravs da Internet ou intranet via Internet Explorer.

As funes bsicas do software esto divididas em mdulos independentes, capazes de


processar atividades especficas. O gerenciamento do trfego de informaes entre os
mdulos coordenado por um mdulo principal (E3 Admin), utilizando a tecnologia de objetos
distribudos, permitindo que os componentes possam ser executados tanto na mesma
mquina quanto em outros computadores.

Em linhas gerais, o E3 composto de um ncleo (kernel) responsvel por unir e coordenar o


trabalho de vrios outros mdulos, que tambm so servidores de informaes. A partir da
so geradas as interfaces grficas com o usurio, disponveis atravs dos clientes, tanto
locais como pela Internet.

O E3 possui quatro programas principais, descritos a seguir.

1.1.1 E3 Server
o Servidor de Aplicaes, onde os principais processos so executados, incluindo a
comunicao em tempo real com os equipamentos de controle. O servidor tambm
responsvel por enviar dados e Telas aos clientes conectados em qualquer parte da rede
(Intranet e Internet). O servidor pode executar vrios projetos ao mesmo tempo e conversar
com outros E3 Servers para realizar um failover (standby) ou distribuir cargas de
processamento entre as mquinas.

1.1.2 E3 Studio
Ferramenta nica de configurao, agindo como plataforma universal de desenvolvimento,
que possui um ambiente moderno e amigvel, incluindo um completo editor grfico e de
scripts (VBScript). Permite que um projeto seja editado por vrias pessoas ao mesmo tempo
ou que vrios E3 Studios estejam conectados ao mesmo servidor remoto, com mltiplas
configuraes.

1.1.3 E3 Viewer
Permite operar as aplicaes residentes no servidor em qualquer computador com o
programa executvel Viewer ou com um navegador de Internet. Em ambos os casos, no
necessrio instalar a aplicao na mquina cliente, pois ser feito o download e o registro de
todos os componentes (Telas, bibliotecas e controles ActiveX).

8 Introdu o
1.1.4 E3 Admin
o mdulo responsvel pela interface do E3 Server e de outros mdulos do E3 com o usurio.
Atravs dele o usurio pode enviar comandos ao E3 Server, utilizando o cone na rea de
Notificao da Barra de Tarefas do Windows, e controlar o Domnio pela linha de comando.

1.2 Arquitetura do E3
Para supervisionar um determinado processo com um sistema SCADA, geralmente
construda uma aplicao que conter a definio das variveis envolvidas, com nomes e
endereamentos, telas, definies de alarmes e outros, a qual se chama Banco de Dados da
Aplicao.

Quando esse processo exige o uso de dois ou mais computadores, preciso fazer com que
cada aplicao em cada computador troque dados com as outras. A maioria dos sistemas
SCADA tradicionais baseiam-se numa arquitetura comum para realizar essa tarefa:

Cada servidor SCADA deve ter uma cpia (parcial ou no) da aplicao configurada na base
de dados local

Cada servidor SCADA possui e executa somente uma base de dados ao mesmo tempo

Isso leva a alguns problemas de gerenciamento, como aplicar mudanas a todos os


servidores, controlar verses do aplicativo ou ento trabalhar com diferentes fabricantes de
software e hardware.

O Elipse E3 resolve esse problema usando o conceito de Domnio que inclui, em um nico
ambiente, a definio dos computadores executando tarefas em tempo real (servidores) e as
bases de dados de projeto que devem ser executadas nesses servidores, com a possibilidade
de execuo de vrios projetos em cada servidor. Tambm possvel inserir, apagar ou
modificar projetos durante a execuo, sem afetar as outras partes do Domnio em execuo.

Cada projeto pode conter qualquer tipo de objeto, como Telas, Drivers I/O, Alarmes,
Histricos, Relatrios, Frmulas, Bancos de Dados, dentre outros. Quando dois ou mais
projetos esto dentro de um mesmo Domnio, eles podem acessar as propriedades e objetos
entre si como se estivessem residentes em uma nica base de dados. Isso possvel atravs
do uso de associaes (conexes) que um objeto pode fazer com qualquer outro. Se ambos os
objetos existem e esto rodando, a conexo est ativa e qualquer mudana de valor
enviada assincronamente entre as partes (dependendo do tipo da conexo). Se um dos
objetos destrudo ou parado, a conexo quebrada, ento a aplicao notificada e pode
indicar o estado numa forma definida pelo usurio.

A estrutura do Domnio restrita aos servidores e afins, como as mquinas servidoras,


projetos, usurios e senhas. A interface do cliente para operao e visualizao, chamada E3
Viewer, pode se conectar diretamente a qualquer servidor E3 (com as licenas suficientes de
Viewer).

O E3 Viewer possui trs destaques especiais:

Os projetos da aplicao residem somente no servidor

Introdu o 9
O navegador Internet Explorer pode ser usado como interface de operao sem nenhuma
mudana

A interface do cliente capaz de alternar de um servidor desligado ou com falha para o


prximo servidor disponvel, sem interromper a monitorao do processo

Como alternativa ao uso do E3 Viewer na mquina cliente, possvel utilizar a tecnologia de


Terminal Service. Este servio surgiu no Windows NT 4.0 e sua funo permitir o acesso
remoto entre computadores, atravs de um protocolo chamado RDP (Remote Desktop
Protocol). Esse protocolo permite a interao entre uma estao cliente e uma mquina
servidora (que ser acessada remotamente). O E3 Viewer executado numa nova sesso de
usurio criada na mquina servidora, que por sua vez, transfere para a mquina cliente os
dados de vdeo e recebe de volta os eventos de mouse e teclado.

10 Introdu o
possvel observar que em todos os casos o E3 Viewer continua sendo a interface de
operao e visualizao. A diferena est no local de execuo, que pode ser na mquina
cliente (operao normal do E3 Viewer) ou na mquina servidora, com o operador fisicamente
junto mquina ou atravs dos Terminal Services. Com o E3 Viewer sendo executado
diretamente na estao cliente, existe um maior trfego inicial para o download de telas e
objetos. Esse trfego diminui substancialmente medida que somente as mudanas nos
dados so reportadas do servidor para o Viewer, o que traz vantagens em termos de
desempenho e qualidade de apresentao grfica.

O Terminal Service, por outro lado, possui maior alcance e exige menor capacidade de
processamento da mquina cliente quando existem poucos efeitos grficos e visuais, alm da
possibilidade de operar o E3 em outras plataformas de software que no so suportadas pelo
E3 Viewer, como o Windows CE e o Linux/Unix. Entretanto, o RDP possui a limitao de exibir
somente 256 cores, o que aumenta consideravelmente o trfego quando existem muitas
animaes ou efeitos piscantes nas telas. Para verificar qual a melhor maneira de
implementar mltiplos acessos a um E3 Server, importante estudar caso a caso, para poder
definir a melhor alternativa para a aplicao. Para utilizar o RDP com mltiplos usurios,
necessrio uma licena de Windows 2003 Server SP2, alm do mesmo nmero de Viewers
disponveis no Servidor.

1.3 Diagrama de Blocos


A arquitetura interna do E3 totalmente escalvel, com cada tarefa principal sendo
executada por um servio separado. O diagrama a seguir mostra uma viso geral dos
principais blocos.

Diagrama dos blocos que compem o E3

Detalhadamente, o E3 Server responsvel por criar um processo de execuo (E3 Runtime)


que vai efetivamente executar a aplicao. Dentro do Runtime encontram-se outros
servidores, que expem servios utilizados por outros mdulos.

Introdu o 11
1.4 Estrutura de Domnio
Cada grupo de servidores composto por um E3 Server operando isoladamente ou dois E3
Servers em configurao de hot-standby. Cada Viewer, de fato, se conecta a um Domnio ao
invs de somente a um servidor.

Depois da conexo, servidor e cliente trocam informaes e verificam a existncia de objetos


do sistema registrados e atualizados na mquina cliente. Caso negativo, o servidor carrega as
definies dos objetos, como bibliotecas do usurio, conforme a necessidade para abrir cada
uma das telas.

Do ponto de vista do cliente, o download comea na primeira tela (interface grfica),


incluindo quaisquer objetos internos que sero salvos em um diretrio de cache. Esse
processo pode levar alguns segundos, dependendo da aplicao, mas traz mais benefcios na
prxima vez que se entra na mesma tela, pois o Viewer realiza um cache em disco e em
memria. Se o programa Viewer no for fechado, a partir da segunda vez que uma tela for
aberta (e no for reconfigurada) ela j estar criada em memria, reduzindo, portanto, o
tempo de paginao. Se a tela for modificada, o Viewer dever fazer um novo download,
reiniciando o processo.

Depois de abrir uma tela, o servidor e o cliente trocam somente dados em tempo real e
consultas ao Banco de Dados num sistema de mensagens TCP/IP, com um alto desempenho
se comparado ao Terminal Service, dependendo da aplicao. Isso possvel porque
enquanto o E3 Viewer recebe e envia apenas valores e dados em tempo real, um cliente
Terminal Service envia mensagens de teclado e mouse, e recebe imagens, o que gera um
trfego muito maior de informaes. Um Viewer conectado a um Domnio isolado pode obter
informaes residentes somente dentro do servidor ativo, de acordo com os direitos de
acesso do usurio.

1.5 Limitaes do Modo Demonstrao


Sem a utilizao de uma licena, o E3 pode ser executado em modo Demonstrao (ou Demo),
o que til para avaliao do software. Nesse caso, as seguintes limitaes se aplicam:

Permite salvar projetos com at 20 Tags de Comunicao

No permite trabalhar com servidores em modo Hot-Standby

No permite trabalhar com Domnios Remotos

S permitida a comunicao com um Driver de Comunicao de nvel 0 (zero), sem limite


de Tags. Drivers com nvel maior do que 0 (zero) no so permitidos

No h acesso s configuraes do Domnio (menu contextual Domnio - Opes do cone do


E3 Admin na rea de Notificaes do Windows)

Somente a primeira imagem de cada categoria da Galeria de Smbolos est disponvel

S permitida a abertura de um Viewer ou WebViewer

12 Introdu o
O tempo mximo de execuo de um Domnio de duas horas

S permitida a gravao de no mximo 20 Tags de Comunicao em um objeto Storage

Permite acesso como OPC Server

Permite executar o playback das ltimas seis horas de dados, com um nmero ilimitado de
Tags e com todos os recursos de playback habilitados

No permitido utilizar a ferramenta de Importao e Exportao do E3 Studio

Introdu o 13
CAPTULO

2
E3 Studio

O E3 Studio o ambiente de desenvolvimento do E3. Nele, possvel a criao e manuteno


de Domnios, projetos e bibliotecas.

Caminho indicado pelo sistema quando o E3 instalado

Para iniciar uma aplicao no E3 Studio, siga estes procedimentos:

1. No momento da instalao, criado um grupo de programas no menu Iniciar do Windows.


Para iniciar o E3 Studio, basta escolher o cone correspondente nesse menu, como mostra
a figura anterior, ou clicar no cone do E3, que criado na rea de Trabalho, conforme figura
a seguir.

cone do E3

2. O dispositivo de proteo dever estar conectado na porta de comunicao adequada, no

14 E3 Studio
caso de uma edio local, ou a mquina deve estar na mesma rede local que outra com o
E3 Server j previamente instalado, e com um dispositivo de proteo presente.

2.1 Iniciando um Projeto


Quando o E3 Studio iniciado, abre-se uma caixa de dilogo com algumas opes do projeto:

Janela Iniciar o E3 Studio

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na janela Iniciar o E3 Studio

OPO DESCRIO
Iniciar o E3 Studio No ser aberto nenhum Domnio.

Criar um Domnio novo Sero requisitados o nome e caminho do


novo Domnio.

Abrir um Domnio existente Ao clicar em Outros Arquivos, tem-se a opo


de localizar um Domnio num diretrio
especfico, ou escolher na lista um dos
ltimos aplicativos editados.

2.2 rea de Trabalho


O E3 Studio j vem com uma srie de menus e de barras de ferramentas configurados, que so
mostrados ao execut-lo pela primeira vez. Ao utilizar uma interface grfica mais moderna,
similar a programas como o Microsoft Office, os menus e as barras de ferramentas podem ser
modificados pelo usurio. Quando no existe uma aplicao aberta, a tela apresenta menos
opes habilitadas na barra de menu e na barra de ferramentas, mas sua aparncia
permanece a mesma. A figura a seguir mostra a aparncia do E3 Studio aps a criao de um

E3 Studio 15
novo projeto.

rea de trabalho do E3 Studio

A Barra de Ttulo mostra o caminho e o nome da aplicao, ou o nome do objeto cuja view
esteja sendo mostrada na rea de trabalho.

A Barra de Status mostra informaes de ajuda a respeito da rea da tela, sobre a qual est o
ponteiro do mouse.

A Barra de Ferramentas mostra os objetos, componentes e demais recursos que podem ser
utilizados na Tela e no E3.

A rea de Trabalho onde as views so mostradas.

2.3 Configurao do E3 Studio


O E3 permite personalizar alguns recursos do E3 Studio, tais como barra de ferramentas,
teclado, menus, mouse, etc.

2.3.1 Aparncia do E3 Studio


Para personalizar a aparncia do E3 Studio, necessrio clicar no menu Visualizar -
Personalizar. As opes disponveis deste item so as seguintes:

Aba Comandos: Atravs desta aba, pode-se definir os cones de cada uma das barras de
ferramentas. Para tanto, basta clicar sobre o cone na lista Comandos e arrast-lo para
dentro da barra de ferramentas desejada

16 E3 Studio
Aba Comandos

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Comandos

OPO DESCRIO
Categorias Mostra as opes dos menus e barras de
ferramentas disponveis no E3 Studio.

Comandos Mostra os itens que compem o menu ou a


barra de ferramentas selecionada.

Descrio Breve descrio da opo selecionada.

Aba Barra de Ferramentas: Atravs desta aba, pode-se configurar, editar ou criar novas
barras de ferramentas

E3 Studio 17
Aba Barra de ferramentas

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Barra de ferramentas

OPO DESCRIO
Barra de ferramentas Lista as opes de barras de ferramentas
disponveis.

Boto Restaurar Restaura a barra de ferramentas desejada


no E3.

Boto Restaurar tudo Restaura todas as barras de ferramentas no


E3.

Boto Nova Cria uma nova barra de ferramentas.

Boto Mudar o nome Muda o nome da barra de ferramentas. Esta


opo utilizada somente na barra de
ferramentas criada pelo usurio atravs do
boto Nova.

Boto Remover Remove a barra de ferramentas selecionada.

Mostrar legendas Mostra uma legenda nas opes da barra de


ferramentas selecionada.

Aba Menu: Atravs desta aba, possvel configurar os menus do E3

18 E3 Studio
Aba Menus

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Menus

OPO DESCRIO
Mostra menus para Exibe o menu pr-definido da aplicao. Essa
opo no tem efeito, e mantida no E3 por
questo de compatibilidade.

Boto Restaurar Restaura o menu definido na opo anterior.


Essa opo no tem efeito, e mantida no E3
por questo de compatibilidade.

Animao dos menus Seleciona o tipo de animao usada nos


menus: Nenhuma (padro do E3), Desdobrar,
Deslizar, Fade e Default (padro do Windows).

Menus com sombra Define se o menu apresentar o efeito de


sombreado ou no.

Aba Aparncia: Atravs desta aba, possvel alterar a aparncia das janelas e barras de
ferramentas no E3 Studio

E3 Studio 19
Aba Aparncia

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Aparncia

OPO DESCRIO
Office XP Configura a aparncia do E3 Studio como no
Office XP.

Windows XP Configura a aparncia do E3 Studio como no


Windows XP (no disponvel no estilo
Windows Clssico).

Office 2000 Configura a aparncia do E3 Studio como no


Office 2000.

Office 2003 Configura a aparncia do E3 Studio como no


Office 2003.

VS.Net 2005 Configura a aparncia do E3 Studio como no


Visual Studio .Net 2005.

Aba Opes: Atravs desta aba possvel configurar as especificaes gerais do projeto.
Nesse item possvel habilitar ou desabilitar as opes da barra de ferramentas

20 E3 Studio
Aba Opes

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Opes

OPO DESCRIO
Mostrar descries Habilita o E3 a mostrar uma breve descrio
nas opes das barras de ferramentas e
menus quando o mouse posicionado sobre
o item.

Incluir teclas de atalho Mostra ou no a tecla de atalho na descrio


do boto.

cones grandes Habilita cones grandes nas barras de


ferramentas.

2.3.2 Outras Configuraes


Pode-se configurar o Editor de Scripts do E3, bem como outras opes dos arquivos do
Domnio, atravs do menu Ferramentas - Opes, onde tem-se acesso seguinte janela de
configuraes:

Aba Editor: Este item destinado configurao do Editor de Scripts do E3

E3 Studio 21
Configuraes do Editor de Scripts

As opes disponveis deste item so as seguintes:

Opes disponveis na aba Editor

OPO DESCRIO
Abrir-e-Fechar blocos do texto Permite ocultar ou mostrar os blocos de
cdigo no script.

Tamanho da margem Tamanho da margem da marcao do bloco


de cdigo.

Numerao da linha Habilita a numerao de linha no editor de


scripts.

Tamanho da margem Tamanho da margem que contm a


numerao de linha.

Tamanho do Tab Determina o nmero de espaos de


tabulao.

Fonte Determina o nome da fonte a ser usada no


editor de scripts.

Tamanho Determina o tamanho da fonte a ser usada


no editor de scripts.

22 E3 Studio
NOTA: Feche os editores de scripts abertos para que as modificaes sejam aplicadas.

Arquivos: Habilita ou desabilita a opo Ignorar verificao de CRC

Configuraes de Arquivos

Toda a vez que um projeto ou uma biblioteca criado, o E3 grava internamente um cdigo CRC
(Cyclic Redundancy Check, Verificao de Redundncia Cclica) dos dados deste arquivo. Cada
vez que um arquivo aberto, feita uma verificao desse CRC. Caso essa verificao falhe
(ou seja, o CRC no coincida com os dados), a carga do arquivo abortada, indicando uma
corrupo dos dados do arquivo. Isso pode ser causado por falhas diversas de hardware:
memria, rede, dispositivo de armazenamento, etc.

Porm, se um projeto criado na verso atual modificado numa verso inferior a 1.00.019
build 203, o CRC no atualizado. Com isso, o arquivo no poder ser aberto novamente com
as verses atuais, pois a verificao de CRC ir falhar, mesmo que o arquivo no esteja
efetivamente corrompido. Para solucionar essa questo, necessrio habilitar a opo
Ignorar verificao de CRC. Assim, o projeto poder ser aberto numa verso atual.

Neste caso, a opo dever permanecer habilitada at que todos os objetos editados na
verso antiga tenham sido salvos com a verso atual, o que ir atualizar o CRC.

E3 Studio 23
NOTA: No recomendvel que arquivos .prj sejam editados em verses mais antigas do E3
e depois abertos novamente em verses atuais, pois no h garantia de que com esse
procedimento no sero perdidas as configuraes desses arquivos.

Studio: Configura o comportamento do duplo-clique de objetos no Organizer, quando a view


de um objeto j estiver aberta

Configuraes do Studio

As opes disponveis deste item so as seguintes:

Opes disponveis na aba Studio

OPO DESCRIO
Ativar a view de Scripts Ativa a view de Scripts na ocorrncia de um
duplo-clique.

Abrir a Janela de Propriedades Abre a Janela de Propriedades na ocorrncia


de um duplo-clique.

24 E3 Studio
2.4 Barra de Ferramentas
A Barra de Ferramentas do E3 muda conforme a existncia de uma aplicao aberta ou no. Os
botes da barra de ferramentas permitem a execuo de determinadas tarefas rapidamente,
sem utilizar os menus. Dessa forma, pode-se criar Objetos de Tela ou abrir o Organizer
simplesmente pressionando um boto. A tabela abaixo mostra as opes disponveis nas
diversas barras de ferramentas do E3 Studio:

Opes disponveis na barra de ferramentas Padro

CONE COMANDO AO
Novo Cria um novo projeto.

Abrir projeto Abre um projeto existente.

Salvar Salva o projeto.

Salvar tudo Salva todo o Domnio.

Remove a informao
Recortar selecionada e a move para a
rea de Transferncia.

Copia a informao
Copiar selecionada e a move para a
rea de Transferncia.

Cola a informao
Colar selecionada da rea de
Transferncia.

Desfaz a ltima ao
Desfazer
executada.

Refaz a ltima ao desfeita


Refazer
pelo item Desfazer.

Mostra ou esconde o
Organizer
Organizer.

Galeria Mostra ou esconde a Galeria.

Mostra ou esconde a Lista de


Lista de Propriedades
Propriedades.

Mostra o objeto na view do


Mostrar no Editor objeto, se este estiver
selecionado no Organizer.

E3 Studio 25
CONE COMANDO AO
Mostra o objeto no Organizer,
Mostrar no Organizer se este estiver selecionado
na view do objeto.

Salva tudo, executa o


Executar aplicativo
Domnio e abre o Viewer.

Executa ou para o Domnio


Rodar/Parar Domnio
corrente.

Executar/Parar E3 Viewer Executa ou para o E3 Viewer.

Verifica se o Domnio contm


Verificar Domnio
erros.

Mostra o erro anterior


Erro anterior
encontrado no Domnio.

Mostra o prximo erro


Prximo erro
encontrado no Domnio.

Desfragmenta o arquivo
Desfragmentar arquivos
especificado.

Procura todas as ocorrncias


Procurar/Substituir de um determinado texto em
todo o Domnio.

Gera a documentao dos


Documentao de scripts
scripts.

Mostra as verses dos


Relatrio de verses
projetos e bibliotecas.

Mostra os valores de Tags e


WatchWindow de propriedades no E3 Studio
em tempo de execuo.

Opes disponveis na barra de ferramentas Sombra

CONE COMANDO AO
Aplica uma sombra no
Sombra do objeto
objeto.

Desloca a sombra para cima


Sombra acima
do objeto.

Desloca a sombra para baixo


Sombra abaixo
do objeto.

26 E3 Studio
CONE COMANDO AO
Desloca a sombra para a
Sombra esquerda
esquerda do objeto.

Desloca a sombra para a


Sombra direita
direita do objeto.

Cor da sombra Seleciona a cor da sombra.

Opes disponveis na barra de ferramentas Objetos

CONE COMANDO AO
E3Alarm Insere um objeto E3Alarm.

E3Browser Insere um objeto E3Browser.

E3Chart Insere um objeto E3Chart.

Insere um objeto Caixa de


Caixa de Seleo
Seleo (CheckBox).

Insere um objeto Boto de


Boto de Opo
Opo (OptionButton).

Insere um objeto Lista de


Lista de Seleo
Seleo (ComboBox).

Insere um objeto Boto de


Boto de Comando
Comando (CommandButton).

Insere um objeto Texto


Texto
(Label).

Insere um objeto Lista


Lista
(ListBox).

Insere um objeto Barra de


Barra de Rolagem
Rolagem (ScrollBar).

Insere um objeto Boto


Boto Incremento-
Incremento-Decremento
Decremento
(SpinButton).

Insere um objeto Editor de


Editor de Texto
Texto (TextBox).

Insere um objeto Boto Liga-


Boto Liga-Desliga
Desliga (ToggleButton).

E3 Studio 27
Opes disponveis na barra de ferramentas Tela

CONE COMANDO AO
Selecionar Habilita o modo de seleo.

Rotacionar Habilita o modo de rotao.

Mostra o identificador de
Ordem dos tabs ordem de navegao entre os
objetos.

Permite editar pontos de


conexo entre objetos. Este
Editar pontos de conexo boto somente est
habilitado em objetos
XControl.

Insere um objeto do tipo


Linha
Linha.

Insere um objeto do tipo


Conector
Conector.

Insere um objeto do tipo


Retngulo
Retngulo.

Insere um objeto do tipo


Retngulo arredondado
Retngulo Arredondado.

Insere um objeto do tipo


Elipse
Elipse.

Insere um objeto do tipo Arco


Arco de Elipse
de Elipse.

Insere uma ferramenta de


Desenho livre
desenho livre.

Insere um objeto do tipo


Polgono
Polgono.

Insere um objeto do tipo


Polgono de Curvas
Polgono de Curvas.

Insere um objeto do tipo


Figura
Imagem.

Insere um objeto do tipo


Texto
Texto.

28 E3 Studio
CONE COMANDO AO
Insere um objeto do tipo
Display
Display.

Insere um objeto do tipo


SetPoint
SetPoint.

Insere um objeto do tipo


Escala
Escala.

Agrupa uma seleo de


Agrupar
objetos.

Desagrupa uma seleo de


Desagrupar
objetos.

Insere uma ferramenta para


Animar com Translao
movimentos lineares.

Insere uma ferramenta para


Animar com Rotao
rotao.

Traz o objeto para frente em


Trazer para frente
um agrupamento.

Envia o objeto para trs em


Enviar para trs
um agrupamento.

Insere um objeto acima no


Avanar
agrupamento.

Insere um objeto abaixo no


Recuar
agrupamento.

Permite editar o nvel de


Zoom
zoom da Tela.

Permite editar as camadas


Camadas
de objetos na Tela.

Opes disponveis na barra de ferramentas Desenho

CONE COMANDO AO
Define a cor do fundo do
Cor do fundo
objeto.

Define a cor da frente do


Cor da frente
objeto.

E3 Studio 29
CONE COMANDO AO
Define a cor da borda do
Cor da borda
objeto.

Define o estilo da borda do


Estilo da borda
objeto.

Define a espessura da linha


Espessura da linha
do objeto.

Define o estilo do
Estilo do preenchimento
preenchimento do objeto.

Opes disponveis na barra de ferramentas Alinhamento

CONE COMANDO AO
Alinhar esquerda Alinha objetos esquerda.

Alinhar direita Alinha objetos direita.

Alinhamento superior Alinha objetos pelo topo.

Alinhamento inferior Alinha objetos pela base.

Aplica a mesma largura a


Mesma largura
todos os objetos.

Aplica a mesma altura a


Mesma altura
todos os objetos.

Aplica o mesmo tamanho aos


Mesmo tamanho
objetos selecionados.

Centraliza os objetos
Centralizar horizontalmente
horizontalmente.

Centraliza os objetos
Centralizar verticalmente
verticalmente.

Formata o espaamento
Distribui horizontalmente
entre objetos na horizontal.

Formata o espaamento
Distribuir verticalmente
entre objetos na vertical.

Aplica uma reflexo


Espelhar horizontalmente horizontal no objeto
selecionado.

30 E3 Studio
CONE COMANDO AO
Aplica uma reflexo vertical
Espelhar verticalmente
no objeto selecionado.

Grade Mostra ou esconde a grade.

Opes disponveis na barra de ferramentas Formatao

CONE COMANDO AO
Fonte Determina a fonte do texto.

Determina o tamanho da
Tamanho da fonte
fonte.

Cor da fonte Determina a cor da fonte.

Fonte em negrito Formata o texto em negrito.

Fonte em itlico Formata o texto em itlico.

Formata o texto com


Fonte sublinhada
sublinhado.

Texto esquerda Alinha o texto esquerda.

Texto centralizado Centraliza o texto.

Texto direita Alinha o texto direita.

E3 Studio 31
2.4.1 Verificar Domnio
Verifica erros de configurao em todo o Domnio, como objetos com o mesmo nome,
Associaes ilegais, etc. Em caso afirmativo, o E3 Studio mostra uma caixa de dilogo com os
erros encontrados no Domnio.

Verificao de Erros no Projeto

Enquanto o erro no for solucionado, a caixa de dilogo continuar sendo mostrada e no


ser possvel executar o Viewer. Aps a resoluo do problema, o E3 Studio mostrar uma
caixa de mensagem indicando que no encontrou nenhum erro no Domnio, e liberar a
execuo do Viewer.

Mensagem do Item Verificar Domnio

A opo Verificar Domnio pode ser acessada das seguintes maneiras:

Atravs do cone , disponvel na barra de ferramentas Padro: Verifica os erros


ocorridos em todo o Domnio

Atravs do menu Ferramentas - Verificar Domnio: mesmo funcionamento da opo anterior

Clicando com o boto direito do mouse sobre um item do projeto e selecionando a opo
Verificar ou Verificar projeto: Verifica os erros ocorridos somente no objeto selecionado e
em seus filhos

32 E3 Studio
2.4.2 Procurar e Substituir
A ferramenta Procurar busca no Domnio (inteiro ou em parte), por ocorrncias de um
determinado texto. No final da busca, apresentado ao usurio uma lista de resultados,
indicando o objeto onde a ocorrncia foi encontrada, a localizao dentro deste objeto (se
uma propriedade, Associao, etc.), e o texto que contm a ocorrncia.

A ferramenta Substituir substitui as ocorrncias encontradas por outro texto especificado.

Janela Procurar/Substituir

Existem trs maneiras de se realizar a procura e a substituio:

Escolher um item no Organizer, clicar com o boto direito do mouse sobre ele, e selecionar
a opo Procurar/Substituir. Essa procura feita a partir do item, seguindo a hierarquia
(apenas objetos filhos sero pesquisados)

Clicar no menu principal do E3 Studio, em Ferramentas - Procurar/Substituir. Essa procura


feita em todos os projetos e bibliotecas abertos

Clicar no cone Procurar/Substituir , na barra de ferramentas Padro. A procura ser


efetuada em todo o Domnio

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na ferramenta Procurar/Substituir

OPO DESCRIO
Procurar por Contm o texto a ser procurado.

Boto Procurar Inicia a busca pelo texto.

Apenas nos resultados Refaz a pesquisa apenas entre os resultados


da pesquisa anterior.

Diferenciar maisculas de minsculas Procura pelo texto exatamente como foi


escrito, diferenciando maisculas de
minsculas.

E3 Studio 33
OPO DESCRIO
Palavras inteiras Procura o texto especificado como uma
palavra inteira. No considera o texto como
uma substring de outro.

Substituir por Contm o texto a ser utilizado na


substituio.

Boto Substituir Inicia o processo de substituio.

Uma a uma Faz a substituio da linha selecionada e


seleciona a prxima linha vlida.

Todas Substitui, de uma s vez, todas as


ocorrncias do texto.

Apenas as selecionadas Substitui, de uma s vez, todas as


ocorrncias marcadas na lista de resultados.

Mostra ou esconde as opes de pesquisa e


Boto ou substituio.

Boto Seleciona na lista de resultados a ocorrncia


anterior.

Boto Seleciona na lista de resultados a ocorrncia


seguinte.

NOTA: Para selecionar o objeto e mostrar o local exato onde o texto se encontra, basta um
duplo-clique na lista de resultados, na linha desejada.

A tabela a seguir contm as principais opes de pesquisa, bem como as limitaes para os
principais tipos de dados.

34 E3 Studio
Principais opes de pesquisa

TIPO DE DADO EXEMPLO OBSERVAO


Data / Hora 10/02/2010 Encontra em propriedades do
tipo Data/Hora. Se for
00:00:10 especificada somente a data,
encontra todas as
ocorrncias desta data,
independente da hora. Se for
especificada somente a hora,
encontra todas as
ocorrncias desta hora,
independente da data. Os
milissegundos so ignorados
na pesquisa.

Inteiro 0 Encontra em todas as


propriedades numricas.
100 Pesquisando por 10
encontrar 10 e 10.0, mas
no encontrar 10.1 ou 100.

Ponto flutuante 10.0 Encontra em todas as


propriedades numricas de
40,5 tipo Ponto Flutuante.
Pesquisando por 10.1 no
encontra 10 (inteiro). As
configuraes regionais do
Windows so consideradas
para validar o smbolo
decimal no nmero.

Cor 255,255,0 Encontra apenas em


propriedades do tipo Cor.
0,0,234 Deve necessariamente usar
vrgulas para separar os
valores, que devem estar no
sistema RGB.

Booleano Verdadeiro Leva em considerao o


idioma do Windows para
True entender a pesquisa como
sendo de um valor Booleano.

String Teste Encontra Strings inteiras ou


partes de Strings (de acordo
Tag com o tipo de pesquisa, por
palavra inteira ou no).
Qualquer tipo de dado pode
ser encontrado em
propriedades do tipo String.

E3 Studio 35
2.4.3 Documentao de Scripts
A ferramenta Documentao de Scripts serve para auxiliar o usurio na organizao e
documentao dos scripts da aplicao. Essa ferramenta pode ser acessada de duas
maneiras:

Atravs do cone da barra de ferramentas Padro. Utilizando esta opo, sero


gravados no arquivo todos os scripts do Domnio

Clicando com o boto direito do mouse sobre o nome do projeto ou objeto e selecionando
a opo Documentar scripts. Utilizando esta opo, apenas os scripts do objeto
selecionado e de seus filhos sero gravados no arquivo

Esta ferramenta gera um arquivo texto que pode ser editado em qualquer programa de edio
de textos. A formatao do arquivo de documentao feita atravs de um assistente
chamado Assistente de Documentao de Scripts. Esse assistente responsvel por guiar o
usurio na configurao do arquivo de documentao de scripts.

Assistente de Documentao de Scripts

Na janela Arquivo de documentao, so definidas as informaes referentes ao arquivo que


guardar os scripts da aplicao.

No item Nome do arquivo, especifique o nome do arquivo onde ser gerada a documentao
dos scripts. Especifique o local onde este arquivo ser salvo no item Salvar o arquivo na pasta,
e caso haja necessidade, utilize o boto Procurar.

36 E3 Studio
Arquivo de documentao de scripts

Clique no boto Avanar para ir prxima janela.

A janela Detalhamento do arquivo permite que se formate o arquivo que contm as


informaes de scripts. possvel escolher entre uma documentao simplificada, contendo
apenas os nomes dos scripts, ou uma documentao completa, onde todo o cdigo dos
scripts ser gravado no arquivo.

E3 Studio 37
Detalhamento do arquivo

Por exemplo, o script a seguir:


Sub TelaInicial_KeyDown(KeyCode, Shift)
If (KeyCode = 27) Then
Application.Exit
End Sub

Se a opo escolhida for Apenas os nomes dos scripts, ser gravado no arquivo o texto
seguinte:
TelaInicial_KeyDown(KeyCode, Shift)

Se for escolhida a opo Todo o script, ento todo o cdigo ser gravado com a mesma
formatao (identao, linhas em branco, etc.) feita pelo usurio no editor de scripts.

Independente do tipo de formatao escolhida, antes do script gravado um identificador


contendo o nome completo do objeto, para evitar conflitos. Por exemplo, para os seguintes
objetos:
TelaInicial
CommandButton1
Tela1
CommandButton1

Ambos os scripts (considerando um mesmo evento, Click) seriam


CommandButton1_Click(). Assim, a gravao no arquivo ficaria desta forma:
<TelaInicial.CommandButton1:CommandButton1_Click()>
Sub CommandButton1_Click()
...
End Sub

38 E3 Studio
E
<Tela1.CommandButton1:CommandButton1_Click()>
Sub CommandButton1_Click()
...
End Sub

Isto permite a identificao correta de cada script. Clique no boto Avanar para ir prxima
janela.

Na janela Separador de scripts, possvel definir o texto que ser gravado entre um script e
outro no seu arquivo de documentao. possvel escolher entre linhas em branco ou
personalizadas, e ainda informar quantas linhas do tipo escolhido sero inseridas no arquivo.

Separador de scripts

Pode-se optar entre uma Linha em branco ou uma Linha personalizada. Escolhendo a opo
Linha em branco, o arquivo de documentao ter uma linha em branco entre um script e
outro. Escolhendo a opo Linha personalizada, pode-se informar um ou mais caracteres para
compor a linha que ser usada como separador. Os caracteres so informados no campo
Entre com o texto da linha. Se a opo selecionada Repetir at o final da linha, os caracteres
informados sero repetidos at o limite de tamanho da linha, que de 80 caracteres. Pode-se
tambm utilizar mais de uma linha como separador, seja ela em branco ou personalizada.
Basta informar um nmero entre 1 e 100, no campo Entre com o nmero de linhas do
separador. Clique no boto Avanar para finalizar a configurao. Logo aps, o assistente
mostrar uma mensagem indicando a finalizao da configurao e a gerao do arquivo que
contm a documentao dos scripts.

E3 Studio 39
Mensagem de finalizao da gerao do arquivo que contm os scripts

Algumas observaes relevantes:

Os scripts de XControls e XObjects so gravados apenas uma vez no arquivo, pois so


encontrados durante a pesquisa na biblioteca. Scripts de instncias sero gravados
quando o objeto pai da instncia for pesquisado

Picks so internamente scripts; logo, tambm sero documentados

A gravao no arquivo feita em ordem alfabtica do nome do objeto, dentro de cada


projeto ou biblioteca

No possvel adicionar scripts a um arquivo j existente, via assistente. Sempre que o


assistente chamado, um novo arquivo ser criado ou, caso j exista, ser sobrescrito

Esta ferramenta pode demorar algum tempo para gerar o arquivo de documentao, caso a
aplicao seja grande e a pesquisa envolva muitos tipos de objetos. Para agilizar a
pesquisa, interessante gerar um arquivo para cada tipo de objeto do E3

40 E3 Studio
2.4.4 Relatrio de Verses
A ferramenta Relatrio de verses permite a visualizao das verses e comentrios dos
projetos e das bibliotecas abertos, pertencentes ou no ao Domnio. Para acessar essa
ferramenta, basta clicar no boto da barra de ferramentas Padro, que a caixa de dilogo
seguinte ser mostrada.

Relatrio de verses

As opes mostradas nesta caixa de dilogo so as seguintes:

Opes disponveis na caixa de dilogo Relatrio de verses

OPO DESCRIO
Projeto/Biblioteca Nome do projeto ou da biblioteca abertos.

Verso Indica a verso do projeto ou biblioteca. Esta


verso gerada internamente pelo E3,
sendo incrementada toda a vez que o projeto
salvo, manual ou automaticamente. No
caso de projetos ou de bibliotecas
protegidos, se a verso no puder ser salva,
tambm no ser possvel seu incremento.
No entanto, se o usurio tem permisso para
abrir e alterar o projeto ou a biblioteca, a
verso ser incrementada normalmente.

Comentrio Mostra o comentrio relacionado ao projeto.


Esse comentrio pode ser editado atravs da
propriedade DocString. No caso de
bibliotecas, esse campo fica em branco.

NOTA: Estes campos so apenas para visualizao, no sendo permitida sua edio.

E3 Studio 41
2.4.5 WatchWindow
A ferramenta WatchWindow permite a visualizao do valor corrente de qualquer
propriedade ou Tag em tempo de execuo no E3 Studio. Para acessar essa ferramenta, deve-
se clicar no boto da barra de ferramentas Padro ou acessar o menu Ferramentas -
WatchWindow, que a caixa de dilogo a seguir ser mostrada:

Caixa de dilogo WatchWindow

A caixa de dilogo apresenta as seguintes opes:

Opes disponveis na caixa de dilogo WatchWindow

OPO DESCRIO
Boto Adicionar Abre o DomainBrowser (um AppBrowser com
os objetos criados no servidor) e seleciona o
objeto que ser mostrado na janela do
WatchWindow.

Boto Remover Remove a linha selecionada da lista de


objetos do WatchWindow.

Boto Atualizar Busca toda a rvore de filhos dos objetos


selecionados atualmente pelo
WatchWindow.

Boto Conectar Tenta reativar a conexo perdida com o


Domnio para que a visualizao seja
possvel.

42 E3 Studio
OPO DESCRIO
Nome Indica o Tag ou a propriedade sendo
visualizada.

Qualidade Indica a qualidade do Tag ou da propriedade.

Estampa de tempo Indica a estampa de tempo do Tag ou da


propriedade.

Valor Indica o valor do Tag ou da propriedade, em


tempo de execuo.

Status Indica se o Domnio est conectado ou


desconectado.

2.5 Organizer
O Organizer permite uma viso simples e organizada de toda a aplicao, ajudando na edio
e configurao de todos os objetos envolvidos, atravs de uma rvore hierrquica de opes.
Possui dois modos de visualizao, Domnio e Explorer.

Organizer

E3 Studio 43
O modo Domnio mostra apenas as informaes dos objetos abertos pertencentes ao
Domnio. Essas informaes esto organizadas em quatro grupos: Configurao, Bibliotecas de
Objetos, Visualizao e Objetos de Servidor. Cada grupo apresenta seus objetos ordenados
alfabeticamente dentro do respectivo n.

Modo Domnio

O grupo Configurao mostra os servidores configurados, bem como os nomes dos arquivos de
projetos e de bibliotecas pertencentes ao Domnio.

O grupo Bibliotecas de Objetos agrupa os objetos ElipseX de todas as bibliotecas pertencentes


ao Domnio, organizados por tipo de objetos (XObjects e XControls).

Os demais objetos do E3 esto nos grupos Visualizao e Objetos de Servidor. Em Visualizao


esto os objetos que rodam na mquina cliente; j os objetos executados na mquina
servidor esto em Objetos de Servidor.

O modo Explorer mostra projetos e bibliotecas abertos no E3 Studio, pertencentes ou no ao


Domnio. Os objetos so mostrados no projeto ou na biblioteca ao qual pertencem,
ordenados alfabeticamente dentro de cada um.

Modo Explorer

44 E3 Studio
A manuteno da aplicao pode ser feita em qualquer um dos dois modos. As operaes
realizadas em um modo sero imediatamente refletidas no outro. Para facilitar a localizao
dos objetos, ambos os modos so intercambiveis, tanto entre si como com a aba Design da
view do objeto. Para alternar o modo de visualizao, siga estes procedimentos:

1. No modo Domnio, clique com o boto direito no objeto e selecione Mostrar no Explorer
para visualiz-lo no modo Explorer.

2. No modo Explorer, clique com o boto direito no objeto e selecione Mostrar no Organizer
para visualiz-lo no modo Domnio.

3. Em qualquer um dos modos, clique com o boto direito no objeto e selecione Mostrar no
Editor para visualiz-lo diretamente na aba Design.

4. Em qualquer view de objetos, na aba Design, clique com o boto direito do mouse no objeto
e selecione Mostrar no Organizer ou Mostrar no Explorer para visualiz-lo no Organizer, em
seu respectivo modo.

Ao clicar em um objeto com o boto esquerdo do mouse, suas propriedades podero ser
visualizadas e editadas atravs da Lista de Propriedades, se habilitada. Clicando com o boto
direito do mouse sobre cada item do Organizer, so mostradas as seguintes opes:

Opes disponveis no Organizer

OPO DESCRIO
Fechar Fecha o projeto ou biblioteca corrente.

Atualizar Atualiza as configuraes do projeto ou


biblioteca.

Registrar Registra a biblioteca para que as


modificaes executadas estejam
disponveis.

Salvar Como Abre uma caixa de dilogo para que o projeto


ou a biblioteca sejam salvos no local
indicado.

Desfragmentar Desfragmenta arquivos (.lib ou .prj), isto ,


faz com que os espaos criados
desnecessariamente (por excluso de itens,
importao de arquivos, incluso de
recursos, etc.) sejam apagados. Aps a
desfragmentao, uma janela ser exibida
contendo as seguintes informaes:
tamanho original do arquivo, tamanho
desfragmentado e percentual de
compactao.

E3 Studio 45
OPO DESCRIO
Proteo Protege o contedo de um arquivo .prj ou .lib
contra a edio, visualizao ou execuo
no autorizada. Maiores informaes no
captulo Segurana.

Nova Pasta Cria uma nova Pasta na aplicao.

Inserir Insere objetos disponveis no E3 no projeto


ou na biblioteca. Mais informaes sobre
essa opo nos respectivos captulos de
cada objeto.

Inserir Recurso Insere recursos no projeto ou na biblioteca.

Habilitar/Desabilitar projeto Habilita ou desabilita o projeto selecionado.


Para desabilitar o projeto, selecione seu
nome e escolha a opo Desabilitar projeto.
Observe que o nome e cone do projeto
aparecero na cor cinza, indicando que o
projeto est desabilitado. Para habilitar o
projeto, selecione o projeto e escolha a
opo Habilitar projeto.

Adicionar/Remover do Domnio Adiciona ou remove o projeto ou a biblioteca


do Domnio. Para remover o projeto ou a
biblioteca, selecione seu nome e escolha a
opo Remover do Domnio. Para adicion-
los ao Domnio, selecione-os e escolha a
opo Adicionar ao Domnio.

Procurar/Substituir Busca por trechos de texto e os substitui por


outros, se for o caso. Maiores informaes
sobre essa opo na seo Procurar/
Substituir deste captulo.

Importar/Exportar Auxilia o usurio na importao e na


exportao de objetos, Associaes e
colees. Maiores informaes sobre essa
opo na seo Importao e Exportao
deste captulo.

Documentar Scripts Auxilia o usurio com a documentao dos


scripts da aplicao. Maiores informaes
sobre essa opo na seo Documentao de
Scripts deste captulo.

Verificar Verifica os erros ocorridos na aplicao.


Maiores informaes sobre essa opo na
seo Verificar Domnio deste captulo.

46 E3 Studio
OPO DESCRIO
Editar Associaes Muda uma ou mais Associaes, eventos de
usurio e propriedades do tipo Link feitas na
aplicao, de forma mais rpida do que pela
janela tradicional. Maiores informaes
sobre essa opo no captulo Associaes.

Copiar/Colar Associaes Copia ou cola Associaes de um objeto para


outro. A segunda opo s mostrada se o
que estiver copiado na rea de Transferncia
do Windows for uma Associao. Se a
propriedade em questo j possuir uma
Associao, mostrada uma mensagem ao
usurio perguntando se a Associao deve
ser sobrescrita ou no.

Se as Associaes copiadas na rea de


Transferncia forem coladas em um objeto
que no possua alguma das propriedades,
estas sero listadas para o usurio em uma
mensagem informando o problema. As
propriedades que existirem tero as
Associaes criadas corretamente.
Associaes de propriedades escondidas
dos ElipseX no so copiadas.

Propriedades Abre a Janela de Propriedades do objeto.


Quando essa opo aberta pelo menu, a
primeira aba a ser aberta ser a de
configuraes do objeto. Mais informaes
sobre essa opo nos respectivos captulos
de cada objeto.

Carregar Todos os Objetos Carrega todos os objetos do grupo


selecionado.

Fechar Todos os Objetos Fecha todos os objetos do grupo


selecionado.

Salvar Todos os Objetos Salva todos os objetos do grupo selecionado.

Novo Arquivo de Aplicao (.prj) Cria um novo arquivo .prj e o inclui no


Domnio.

Nova Biblioteca de Objetos (.lib) Cria um novo arquivo .lib e o inclui no


Domnio.

Registrar bibliotecas carregadas Registra todas as bibliotecas.

E3 Studio 47
OPO DESCRIO
Abrir Todos os Arquivos Percorre todos os arquivos .prj e .lib do
Domnio; se algum arquivo fechado for
encontrado, ele ser aberto. Se o arquivo
estiver protegido com senha de edio, ser
solicitada a sua senha. O E3 Studio tenta
utilizar a mesma senha em todos os arquivos
protegidos. Se a senha falhar com algum
arquivo, ela solicitada novamente.

Fechar Todos os Arquivos Fecha todos os arquivos .prj e .lib do


Domnio. Se algum arquivo tem alteraes
no salvas, perguntado para o usurio se
ele deseja salv-las.

Editar a Ordem de Ativao Permite editar a ordem de ativao dos


objetos de Servidor no Domnio (ver figura a
seguir).

Ordem de Ativao do Domnio

2.6 Importao e Exportao


A ferramenta de importao de objetos do E3 tem como objetivo ler as informaes sobre os
objetos de um arquivo CSV (Comma Separated Values) e recri-los no ambiente de
configurao (E3 Studio). Para cada objeto possvel obter informaes sobre propriedades,
Associaes e itens de colees.

A ferramenta de exportao de objetos do E3 tem como objetivo gravar informaes sobre os


objetos escolhidos a partir do ambiente de configurao (E3 Studio) em um arquivo CSV. Para

48 E3 Studio
cada objeto podem ser gravadas suas propriedades, Associaes e itens de colees.
possvel, portanto:

Criar novos objetos do E3 a partir do arquivo CSV, desde que estes no sejam diretamente
objetos filhos do projeto ou biblioteca

Importar ou exportar qualquer propriedade de qualquer tipo de objeto do E3

Importar ou exportar qualquer tipo de Associao de objetos do E3

Exportar qualquer tipo de coleo de objetos do E3 e importar suas propriedades

Importar ou exportar qualquer tipo de item da coleo de objetos do E3

Qualquer objeto do E3 poder ser importado ou exportado. O objeto selecionado para a


operao chamado de objeto raiz. Com isso, possvel importar ou exportar, por exemplo,
uma Pasta de Dados com XObjects definidos pelo usurio, ou mesmo exportar uma Tela,
listando todos os objetos filhos.

Alm dos objetos, as Associaes e as colees tambm podem ser importadas e exportadas.
O usurio tem a opo de informar se quer importar ou exportar Associaes e colees ou
no.

NOTA: A ferramenta de importao e exportao considera apenas as propriedades e


Associaes dos objetos e colees do E3. Informaes que no estejam descritas em
propriedades no sero importadas ou exportadas. Isso o caso, por exemplo, de scripts e
configuraes internas dos objetos de Tela.

2.6.1 Arquivo CSV


Um arquivo CSV (Comma Separated Values) um arquivo texto baseado em colunas separadas
por vrgula, ou por outro separador previamente definido. No E3, eles contm as informaes
sobre os objetos que foram exportados, e so utilizados na importao para que esses
objetos sejam criados corretamente no E3 Studio. Cada coluna do arquivo CSV representa
uma ou mais propriedades de objetos do E3. Cada linha do arquivo representa um objeto,
Associao ou item de coleo. Para que esses arquivos sejam utilizados corretamente,
preciso observar alguns detalhes:

A primeira linha do arquivo CSV deve conter um cabealho que identifica as colunas
corretamente

O cabealho deve ter obrigatoriamente uma coluna que identifica o tipo do objeto que est
sendo importado ou exportado. Esta coluna chama-se ObjectType. O valor desta coluna o
nome da classe do objeto (XObject1, DrawRect, InternalTag, AgSimple, etc.),
com exceo das colees, que apresentam palavras-chave pr-definidas (
ITableBindRow, IAxis, etc.)

O cabealho das demais colunas deve ser o prprio nome da propriedade em questo

E3 Studio 49
As colunas podem ser colocadas em qualquer ordem no arquivo; pode haver colunas a
mais ou a menos, sem prejuzo da operao de importao ou exportao. A nica coluna
obrigatria ObjectType, porque sem ela no possvel identificar o tipo de objeto que
deve ser criado

2.6.1.1 Criando um Arquivo CSV Manualmente


possvel criar um arquivo com extenso .csv a partir do Bloco de Notas, do Excel ou de outro
aplicativo do Windows. O arquivo ser criado considerando o separador de elementos
configurado no Windows (na configurao por usurio, no do sistema).

A primeira linha do arquivo deve conter um cabealho com os nomes das colunas desejadas.
Cada coluna dever ser uma propriedade ou um identificador definido no modelo, conforme
ser visto a seguir. Nas linhas devero ser colocados os objetos, e os valores das
propriedades nas colunas correspondentes. No necessrio que todas as propriedades dos
objetos sejam listadas no cabealho, bem como podem existir colunas que no estejam
associadas a propriedades de um determinado objeto.

importante tambm que o arquivo CSV tenha uma coluna para a propriedade Name. Sem
ela, no possvel determinar exatamente onde o objeto em questo deve ser criado. Os
nomes mostram a hierarquia correta do objeto, e nomes com caracteres especiais devem ser
delimitados por colchetes.

A seguir, um exemplo de um arquivo CSV que pode ser criado manualmente no Excel.

1. Abra o Excel e configure o cabealho com os campos, um em cada coluna, conforme a figura
a seguir.

Arquivo CSV Visualizado no Excel

2. Salve a planilha com a extenso .csv.

3. Feche o arquivo no Excel.

4. Para importar este arquivo no E3, selecione um objeto IODriver e importe o arquivo criado
atravs da opo Importar, escolhendo o modelo adequado. O E3 criar a estrutura de
acordo com o arquivo CSV.

50 E3 Studio
2.6.2 Importao e Exportao de Objetos
A importao ou a exportao de objetos no E3 pode ser feita a partir de qualquer tipo de
objeto, exceto projetos e bibliotecas. A operao a partir do objeto raiz feita sobre suas
propriedades e seus objetos filhos. Para exportar objetos, siga esses procedimentos:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o objeto desejado e selecione a opo Exportar.

2. Na caixa de dilogo, selecione o arquivo CSV desejado e clique no boto Salvar.

Exportao de Objetos

Na exportao, todas as propriedades, Associaes, colees e itens de colees do objeto


selecionado e de seus filhos sero automaticamente exportadas. gerado um arquivo CSV
com uma linha para cada objeto exportado, bem como para cada Associao, coleo ou item
de coleo existente nesses objetos. Para cada propriedade criada uma coluna no arquivo,
onde informado o valor da propriedade para cada objeto.

O objeto selecionado, chamado de objeto raiz, exportado com a coluna da propriedade


Name em branco. Nos demais casos, essa coluna contm a hierarquia com nomes separados
por pontos. Exemplo de exportao a partir de um objeto IODriver.

E3 Studio 51
Hierarquia de Driver1
ObjectType;Name;Prop1;Prop2;Prop3
IODriver;;0;True;0
IOBlock;Bloco1;0;False;0
IOBlockElement;Bloco1.Elemento1;0;False;0
IOBlockElement;Bloco1.Elemento2;0;False;0
IOBlock;Bloco2;0;False;0
IOBlockElement;Bloco2.Elemento1;0;False;0
IOTag;Tag1,0,True,0

Se desejar, o usurio pode configurar a exportao de objetos atravs do uso de modelos, que
so apresentados na seo Modelos. Utilizando um modelo possvel configurar se as
Associaes, colees e itens de colees sero ou no exportados, se o objeto raiz ser
exportado ou no, quais as propriedades de cada objeto devem ser exportadas, entre outras
configuraes. Para isso, siga estes procedimentos:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o objeto desejado e selecione a opo Exportar.

2. Clique no boto Avanado para configurar ou selecionar um modelo.

3. Na caixa de dilogo, selecione o arquivo CSV desejado e clique no boto Salvar.

Para importar objetos, siga esses procedimentos:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o objeto desejado e selecione a opo Importar.

2. Na caixa de dilogo, selecione o arquivo CSV desejado e clique no boto Abrir.

52 E3 Studio
Importao de Objetos

Na importao, para cada linha lida do arquivo CSV identificado o objeto que ser criado.
Apenas o filho mais ao final da hierarquia pode ser criado. O restante do caminho deve existir.
Por exemplo, no objeto Pasta1.Pasta2.Tag, apenas Tag deve ser criado. Pasta1 e
Pasta2 devem existir previamente. Assim, permitido ter no arquivo apenas pastas, sem
filhos. O arquivo poder ter linhas como essas:
ObjectType;Name
IOFolder;Pasta1

As linhas em branco, as linhas onde no encontrado um identificador de tipo vlido, as


colunas em branco e as colunas que tenham nomes invlidos de propriedades so ignoradas,
sem gerar erro.

2.6.3 Modelos
Os Modelos so arquivos INI utilizados para configurar a ferramenta de importao e
exportao, informando, por exemplo, qual o separador que deve ser utilizado no arquivo CSV,
se as Associaes dos objetos devem ou no ser exportadas, etc. Os arquivos INI tm o
seguinte formato:

Linhas iniciadas por ponto e vrgula so comentrios, desconsiderados na interpretao


do arquivo

O arquivo organizado em sees, e cada seo contm uma ou mais variveis. As sees
so identificadas por nomes entre colchetes. As variveis so as palavras antes do smbolo

E3 Studio 53
de igualdade. Uma seo no pode conter duas variveis com o mesmo nome

Linhas em branco so ignoradas

Um exemplo de arquivo INI mostrado a seguir:


; Primeira seo
[SECAO1]
Var1 = 0
Var2 = 1
; Segunda seo
[SECAO2]
Var1 = TRUE
Var3 = FALSE

O formato um texto facilmente modificvel pelo usurio, sendo possvel gerar um modelo
novo utilizando um editor de textos comum. O mesmo modelo pode ser utilizado tanto para a
importao como para a exportao de objetos.

Os modelos utilizados no E3 permitem que o usurio redefina valores para nomes das colunas
do arquivo CSV, bem como para os tipos de objetos. Alm disso, tambm permitem que o
usurio agrupe mais de uma propriedade em uma mesma coluna. Isso tudo feito atravs da
definio de identificadores, que so palavras-chave utilizadas no arquivo CSV e associadas a
propriedades ou classes de objetos no arquivo INI.

No E3, os modelos da ferramenta de importao e exportao esto definidos com as


seguintes sees e variveis:

Sees definidas para os Modelos

SEO DESCRIO
Header (*) Define os identificadores permitidos para
nomes de colunas e tipos de dados. Nesta
seo devero ser definidas as variveis
header e types.

(*) Seo obrigatria para a exportao.

Configuration Define configuraes adicionais para a


ferramenta de importao e exportao.
Nesta seo devero ser definidas as
variveis separator, root, link,
collection, objectduplicated e
bindduplicated.

Types Relaciona os identificadores de tipos de


dados com as classes de objetos reais. Cada
identificador listado na varivel types que
no for igual a um nome de classe de objeto
dever estar documentado nessa seo,
sendo criada uma varivel para cada um dos
identificadores.

54 E3 Studio
SEO DESCRIO
Columns Relaciona os identificadores de nomes de
colunas com os nomes de propriedades.
Cada identificador listado na varivel
header que no for igual a um nome de
propriedade dever estar documentado
nessa seo, sendo criada uma varivel para
cada um dos identificadores.

Filter Define quais as classes de objetos que


devero ou no ser importadas ou
exportadas. Nesta seo deve ser definida
uma das duas variveis: include ou
exclude. Se ambas forem definidas,
apenas include ser considerada.

Variveis definidas para os Modelos

SEO DESCRIO
header (*) Define a ordem das colunas e os
identificadores que sero utilizados. Devem
ser listadas todas as colunas que o arquivo
CSV ter, separadas por vrgulas. Cada
identificador que no for igual a um nome de
propriedade dever ser discriminado na
seo Columns, cada um com uma varivel.

(*) Varivel obrigatria para a exportao.

types Define os identificadores para os tipos de


dados permitidos no arquivo CSV. Os
identificadores devero ser listados nessa
varivel separados por vrgulas. S
necessrio definir essa varivel se algum
identificador for diferente do nome da classe
do objeto. Nesse caso, para cada um dos
identificadores dever haver tambm uma
varivel na seo Types.

separator Define o separador que ser utilizado para


delimitar as colunas no arquivo CSV. Caso
essa varivel no seja definida, ser
utilizado o separador de listas configurado
no Windows.

root Define se o objeto raiz ser exportado ou


importado junto com os objetos filhos. Caso
essa varivel no seja definida, o objeto raiz
ser utilizado.

E3 Studio 55
SEO DESCRIO
link Define se as Associaes dos objetos sero
exportadas ou importadas. Caso essa
varivel no seja definida, as Associaes
so utilizadas.

collection Define se as colees dos objetos sero


exportadas ou importadas. Caso essa
varivel no seja definida, as colees so
utilizadas.

objectduplicated Define o que fazer quando um objeto pr-


existente estiver sendo importado. Os
valores possveis para essa varivel so: 0 -
askalways (sempre questiona o usurio sobre
o que deve ser feito); 1 - changealways
(sempre altera as propriedades do objeto
existente); 2 - ignorealways (sempre ignora o
objeto sendo importado); e 3 - createalways
(sempre cria um objeto novo, auto-
incrementando o nome). Caso essa varivel
no seja definida, assumido o valor
askalways. Essa opo no tem valor na
exportao.

bindduplicated Define o que fazer quando uma Associao


pr-existente estiver sendo importada. Os
valores possveis para essa varivel so: 0 -
askalways (sempre questiona o usurio sobre
o que deve ser feito); 1 - changealways
(sempre substitui a Associao existente
pela nova); e 2 - ignorealways (sempre ignora
a Associao sendo importada). Caso essa
varivel no seja definida, assumido o
valor askalways. Essa opo no tem valor na
exportao, nem tampouco possui o valor
createalways; neste caso, sempre
modificado para askalways.

collectionduplicated Define o que fazer quando uma coleo pr-


existente estiver sendo importada. Os
valores possveis para essa varivel so: 0 -
askalways (sempre questiona o usurio sobre
o que deve ser feito); 1 - changealways
(sempre substitui a coleo existente pela
nova); e 2 - ignorealways (sempre ignora a
coleo sendo importada). Caso essa
varivel no seja definida, assumido o
valor askalways. Essa opo no tem valor na
exportao, nem tampouco possui o valor
createalways; neste caso, sempre
modificado para askalways.

56 E3 Studio
SEO DESCRIO
itemduplicated Define o que fazer quando um item de
coleo pr-existente estiver sendo
importado. Os valores possveis para essa
varivel so: 0 - askalways (sempre questiona
o usurio sobre o que deve ser feito); 1 -
changealways (sempre altera as
propriedades do item existente); 2 -
ignorealways (sempre ignora o item sendo
importado); e 3 - createalways (sempre cria
um item novo, auto-incrementando o nome).
Caso essa varivel no seja definida,
assumido o valor askalways. Essa opo no
tem valor na exportao.

include Define quais classes de objetos devero ser


importadas ou exportadas. O filtro no
recursivo, ou seja, se for includa uma classe
de um objeto que possa ter filhos, esses
filhos no sero includos automaticamente.
No pode ser usada junto com a varivel
exclude. Apenas o que estiver definido
nessa varivel ser exportado ou importado.

exclude Define quais classes de objetos no devero


ser importadas ou exportadas. O filtro no
recursivo, ou seja, se for excluda uma classe
de um objeto que possa ter filhos, esses
filhos no sero excludos automaticamente.
No pode ser usada junto com a varivel
include. Apenas o que estiver definido
nessa varivel ser desconsiderado na
importao ou na exportao.

NOTA: O caractere de ponto e vrgula no pode ser utilizado como nome ou parte do nome da
coluna, nem tampouco como nome ou parte do nome do identificador de tipo. Esta limitao
se deve ao fato de esse caractere definir um comentrio no arquivo INI. Dessa forma, a
varivel criada na seo Columns ou na seo Types para definir o identificador que possui o
ponto e vrgula no pode ser lida corretamente.

Exemplo:

E3 Studio 57
[Header]
header = ObjectType,Name,DocString,N1/B1,N2/B2,N3/B3,N4/B4,Scan,AllowRead,AllowWrite
types = Tag,Bloco,Elemento

[Configuration]
separator = ','
root = true
link = true
collection = true
objectduplicated = askalways
bindduplicated = askalways
collectionduplicated = askalways
itemduplicated = askalways

[Types]
Tag = IOTag
Bloco = IOBlock
Elemento = IOBlockElement
[Columns]
N1/B1 = N1,B1
N2/B2 = N2,B2
N3/B3 = N3,B3
N4/B4 = N4,B4
[Filter]
exclude = IOFolder

A Elipse Software fornece alguns modelos para importao e exportao de alguns tipos de
objetos. Esses modelos tambm podem ser utilizados como base para a criao de outros. Os
modelos fornecidos esto na pasta Templates da instalao do E3.

NOTA: Na importao, as colunas que sero utilizadas so lidas diretamente do arquivo CSV.
Neste caso especfico, no necessria a varivel header no modelo. Porm, se alguma
coluna for nomeada por um identificador, este dever estar definido na seo Columns ou a
coluna ser ignorada.

2.6.4 Gerenciador de Modelos


O Gerenciador de Modelos uma ferramenta para auxiliar o usurio na criao de um arquivo
INI para ser utilizado na importao ou exportao de objetos do E3. Para acess-lo, basta
clicar na opo Importar/Exportar e, uma vez aberta a janela da opo, clicar no boto
Configurar. Caso o usurio j tenha carregado um modelo, os valores iniciais das opes nas
abas da janela estaro de acordo com o que foi previamente configurado. As abas disponveis
so:

Configuraes: Atravs desta aba, o usurio pode configurar as opes vlidas tanto para a
importao quanto para a exportao

58 E3 Studio
Aba Configuraes

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Configuraes

OPO DESCRIO
Separador de colunas As opes disponveis so: Usar o separador
de listas do Windows (escolhe o caractere
definido no Windows como separador de
listas para ser usado como separador de
colunas do arquivo CSV) e Usar outro
caractere como separador (escolhe outro
caractere definido pelo usurio como
separador de colunas).

E3 Studio 59
OPO DESCRIO
Outras opes Define o que ser importado ou exportado:
objetos, Associaes ou colees. As opes
disponveis so: Importar/exportar o objeto
raiz, Importar/exportar associaes e
Importar/exportar colees.

Salvar modelo Quando a opo Salvar as alteraes deste


modelo em um arquivo INI for marcada,
definido o arquivo INI onde as alteraes do
modelo sero salvas, e esse arquivo poder
ser reutilizado. Quando for desmarcada, as
configuraes feitas sero salvas
temporariamente em um arquivo na pasta
de arquivos temporrios do Windows. Esse
arquivo ser utilizado para a importao ou
exportao realizada logo aps a
configurao, e ser removido depois disso.

Importao: Atravs desta aba, o usurio pode configurar as opes vlidas somente para
a importao.

60 E3 Studio
Aba Importao

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Importao

OPO DESCRIO
Importao de objetos duplicados Especifica como o E3 deve lidar com a
ocorrncia de objetos duplicados na
importao. As opes disponveis so
Questionar sobre o que fazer em cada caso,
Sempre sobrescrever o objeto existente,
Sempre ignorar o objeto duplicado e Sempre
criar um novo objeto.

E3 Studio 61
OPO DESCRIO
Importao de associaes duplicadas Especifica como o E3 deve lidar com a
ocorrncia de Associaes duplicadas na
importao. As opes disponveis so
Questionar sobre o que fazer em cada caso,
Sempre sobrescrever a associao existente e
Sempre ignorar a associao duplicada.

Importao de colees duplicadas Especifica como o E3 deve lidar com a


ocorrncia de colees duplicadas na
importao. As opes disponveis so
Questionar sobre o que fazer em cada caso,
Sempre sobrescrever a coleo existente e
Sempre ignorar a coleo duplicada.

Importao de itens de coleo duplicados Especifica como o E3 deve lidar com a


ocorrncia de itens de coleo duplicados na
importao. As opes disponveis so
Questionar sobre o que fazer em cada caso,
Sempre sobrescrever o item existente,
Sempre ignorar o item duplicado e Sempre
criar um novo item.

Filtros: Atravs desta aba, o usurio pode escolher quais as classes que sero utilizadas na
importao ou na exportao, ou quais classes no deseja utilizar

62 E3 Studio
Aba Filtros

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Filtros

OPO DESCRIO
No filtrar objetos Define a importao ou a exportao de
todos os objetos.

Incluir apenas estes objetos Define quais classes de objetos sero


importadas ou exportadas.

Excluir apenas estes objetos Define quais classes de objetos no sero


importadas ou exportadas.

Boto Alterar Abre uma janela para seleo das classes de


objetos a serem includas ou excludas.

Boto Abre uma janela de ajuda para a opo.

E3 Studio 63
O boto Alterar abre a seguinte janela para a escolha de classes:

Classes de Objetos

As classes que preenchem inicialmente a lista so as do objeto raiz e seus filhos, caso um
novo modelo esteja sendo criado. O usurio pode adicionar outras, clicando no boto , ou
remover alguma classe, clicando no boto .

Identificadores: Atravs desta aba, o usurio define os identificadores para as classes de


objetos escolhidas. O estado inicial dessa lista vazio

64 E3 Studio
Aba Identificadores

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Identificadores

OPO DESCRIO
Nome da classe Indica o nome da classe selecionada na
opo.

E3 Studio 65
OPO DESCRIO
Identificador Permite ao usurio alterar o valor a ser
utilizado na coluna ObjectType do arquivo
CSV. O valor inicial nesta coluna sempre o
nome da classe do objeto. Para cada valor
alterado aqui, criada uma entrada no
arquivo INI na seo Types. Os valores no
so sensveis caixa (isto , "AAA", "aaa" e
"aAa" so o mesmo valor). Caso o usurio
defina valores iguais para mais de um tipo,
apenas o primeiro tipo ser considerado na
importao, e algum objeto poder ser
criado com o tipo errado.

Boto Adiciona classes de objetos.

Boto Remove a classe de objetos selecionada.

Boto Apresenta uma janela com texto de ajuda.

Propriedades: Atravs desta aba, o usurio escolhe quais as propriedades dos objetos que
deseja utilizar na importao ou na exportao. O valor inicial da lista ObjectType; as
demais propriedades devem ser adicionadas manualmente pelo usurio

66 E3 Studio
Aba Propriedades

As opes disponveis so as seguintes:

E3 Studio 67
Opes disponveis na aba Propriedades

OPO DESCRIO
Nome da coluna Permite ao usurio alterar o valor a ser
utilizado como nome da coluna no cabealho
do arquivo CSV. O valor inicial dessa coluna
sempre o prprio nome da propriedade do
objeto. Para cada valor alterado nessa
coluna, criada uma entrada no arquivo INI
na seo Columns. Os nomes das colunas
no so sensveis caixa (isto , "AAA", "aaa"
e "aAa" so o mesmo valor); caso o usurio
defina nomes de colunas iguais para mais de
uma propriedade, apenas uma delas ser
identificada corretamente, e todas as
colunas com o mesmo nome sero
relacionadas mesma propriedade; nesse
caso, algum valor pode ser sobrescrito.

Propriedade Indica a propriedade sendo importada ou


exportada.

Botes e Redefinem a ordem das colunas ao alterar a


ordem das propriedades na lista.

Boto Adiciona propriedades lista.

Boto Exclui propriedades da lista, com exceo de


ObjectType. Alternativamente, pode-se
utilizar a tecla DELETE para excluir uma
propriedade.

Boto Cria um nome de coluna associado a mais de


uma propriedade. Selecione as propriedades
que deseja agrupar e clique neste boto. Os
nomes das propriedades so agrupados em
uma mesma linha, utilizando o nome da
coluna definido para a propriedade que est
no topo da lista.

Boto Mostra uma janela com texto de ajuda.

Ao pressionar o boto , a seguinte janela aberta para a seleo de propriedades:

68 E3 Studio
Seleo de Propriedades

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na janela Propriedades

OPO DESCRIO
Classes de objetos Apresenta as classes de objetos que se
enquadram no filtro escolhido a partir do
objeto raiz.

Boto Adiciona todas as propriedades do tipo de


objeto selecionado na opo anterior.

Listar todas as classes de objetos do E3 Se esta opo for selecionada, a caixa de


seleo de objetos mostrar todas as
classes existentes no E3, independente de
filtro ou objeto raiz.

Propriedades Mostra as propriedades do objeto


selecionado.

As propriedades em negrito nesta lista j foram inseridas na lista que define as colunas do
arquivo CSV. Um duplo-clique sobre uma propriedade faz com que ela seja adicionada ou
removida, dependendo se ela j estava ou no na lista. Se a propriedade havia sido agrupada
com outras, o duplo-clique remove apenas essa propriedade do agrupamento, mantendo as
outras propriedades agrupadas corretamente.

As propriedades do tipo Font possuem propriedades internas que configuram separadamente


tipo, tamanho e outras caractersticas da fonte. Elas so exportadas com o nome da
propriedade principal (de acordo com o objeto), seguido do nome da propriedade interna,

E3 Studio 69
separados por um ponto (por exemplo, TextFont.Bold). No configurador de modelos, as
propriedades internas aparecem separadas para o usurio, para que a escolha possa ser
feita isoladamente.

Propriedades do Tipo Font

2.6.5 Importao de Objetos do Elipse SCADA para o E3


A partir da verso 2.29 do Elipse SCADA foram desenvolvidas funcionalidades que facilitam a
exportao de Tags, alarmes e alguns objetos de Tela do Elipse SCADA, e a importao destes
no E3 3.0.

2.6.5.1 Importao de Tags de Comunicao (PLC e Bloco)


Os Tags de Comunicao do Elipse SCADA so exportados separadamente para cada Driver.
Para fazer a exportao, abra a aplicao no Elipse SCADA e siga estes procedimentos:

1. No Organizer do Elipse SCADA, abra a pasta de Drivers e clique sobre o Driver desejado.

2. Clique no boto Exportar.

70 E3 Studio
Exportao de Drivers

3. Escolha o local e o nome do arquivo a ser gerado. Alm do arquivo com as configuraes dos
Tags, ser gerado um arquivo com o mesmo nome, seguido do sufixo _Alarms. Esse arquivo
ser utilizado posteriormente na importao da configurao de alarmes no E3.

Para fazer a importao dos Tags no E3 3.0, siga esses passos:

1. Insira um Driver de Comunicao no Organizer do E3.

2. Renomeie o Driver para que fique com o mesmo nome do Driver utilizado na aplicao
Elipse SCADA, para que posteriormente as referncias para os Tags desse Driver sejam
importadas corretamente.

3. Clique com o boto direito do mouse no Driver de Comunicao, e clique em Importar.

4. Na lista de tipos de arquivos, selecione a opo Arquivos do Elipse SCADA (*.e2f), e a seguir
selecione o arquivo exportado anteriormente, sem o sufixo _Alarms. No necessrio
selecionar um modelo.

E3 Studio 71
Importao de Tags

2.6.5.2 Importao de Tags RAM e Demo


Para exportar os Tags RAM e Demo, siga estes passos:

1. No Organizer do Elipse SCADA, clique na pasta Tags.

2. Clique no boto Exportar.

72 E3 Studio
Exportao de Tags

3. Escolha o local e o nome do arquivo a ser gerado. Alm do arquivo com as configuraes dos
Tags, ser gerado um arquivo com o mesmo nome seguido do sufixo _Alarms. Esse arquivo
ser utilizado posteriormente na importao da configurao de alarmes no E3.

Para fazer a importao dos Tags no E3 3.0, siga esses passos:

1. Insira um Servidor de Dados no Organizer do E3.

2. Renomeie o Servidor de Dados para Dados, para que posteriormente as Associaes dos
objetos de Tela sejam importadas corretamente.

3. Clique com o boto direito do mouse no Servidor de Dados, e clique na opo Importar.

4. Na lista de tipos de arquivos, selecione a opo Arquivos do Elipse SCADA (*.e2f), e a seguir
selecione o arquivo exportado anteriormente, sem o sufixo _Alarms. No necessrio
selecionar um modelo.

E3 Studio 73
2.6.5.3 Importao da Configurao e Tags de Servidores OPC

1. No Organizer do Elipse SCADA, abra a pasta OPCServers e clique sobre o Driver OPC
desejado.

2. Clique no boto Exportar.

Exportao de Configuraes e Tags de Servidores OPC

3. Escolha o local e o nome do arquivo a ser gerado. Alm do arquivo com as configuraes dos
Tags OPC, ser gerado um arquivo com o mesmo nome seguido do sufixo _Alarms. Esse
arquivo ser utilizado posteriormente na importao da configurao de alarmes no E3.

Para fazer a importao dos Tags OPC no E3 3.0, siga esses passos:

1. No Organizer do E3, insira um novo Driver de Comunicao OPC.

2. Renomeie o Driver de Comunicao OPC para que fique com o mesmo nome do Driver OPC
utilizado na aplicao Elipse SCADA, para que posteriormente as referncias para os Tags
deste Driver OPC sejam importadas corretamente.

3. Clique com o boto direito do mouse no Driver OPC, e selecione a opo Importar.

4. Na lista de tipos de arquivos, selecione a opo Arquivos do Elipse SCADA (*.e2f), e a seguir

74 E3 Studio
selecione o arquivo exportado anteriormente, sem o sufixo _Alarms. No necessrio
selecionar um modelo.

2.6.5.4 Importao da Configurao de Alarmes


A exportao da Configurao de Alarmes feita automaticamente ao exportar os Tags,
seguindo os passos descritos anteriormente. Alm do arquivo com os Tags gerado um
arquivo com o mesmo nome acrescido do sufixo _Alarms. Por exemplo, se o nome escolhido
foi TagsInternos, so gerados os arquivos TagsInternos.e2f e TagsInternos_Alarms.e2f.
Este segundo arquivo com o prefixo _Alarms contm a configurao dos alarmes dos Tags
exportados. Para importar esses alarmes no E3, siga esses passos:

1. No Organizer do E3, insira uma nova Configurao de Alarmes, e insira uma rea.

2. Clique com o boto direito do mouse na rea e selecione a opo Importar.

3. Se a importao foi realizada com sucesso, os alarmes devero aparecer sem nenhuma
mensagem de erro. Caso os Tags correspondentes j tenham sido importados, todas as
referncias devero aparecer na cor azul.

2.6.5.5 Importao de Telas


A exportao de Telas do Elipse SCADA parcial e suporta apenas um subconjunto dos objetos
de Tela. Para exportar uma Tela, siga esses passos:

1. No Organizer do Elipse SCADA, abra a pasta Telas e clique sobre a Tela desejada.

2. Clique no boto Exportar.

E3 Studio 75
Exportao de Telas

3. Escolha o local e o nome do arquivo a ser gerado.

4. No Organizer do E3, insira uma nova Tela.

5. Clique com o boto direito do mouse sobre a Tela e selecione a opo Importar.

6. Na lista de tipos de arquivos, selecione a opo Arquivos do Elipse SCADA (*.e2f), e a seguir
selecione o arquivo exportado anteriormente. No necessrio selecionar um modelo.

Se a importao foi realizada com sucesso, a Tela ser preenchida com os objetos, e nenhuma
mensagem de erro ser mostrada. Os arquivos de imagens utilizados pela Tela devem ser
tratados conforme um dos casos a seguir:

Arquivos de imagens com caminhos relativos na aplicao Elipse SCADA: estes arquivos
devem ser inseridos manualmente como Recursos no projeto do E3. possvel inserir
vrios arquivos de uma vez, clicando com o boto direito do mouse na pasta Recursos do
Organizer, e escolhendo a opo Inserir recurso em

Arquivos de imagens com caminhos absolutos: estes arquivos devem permanecer nos seus
diretrios originais. O E3 ir procur-los no mesmo diretrio onde so encontrados pela
aplicao do Elipse SCADA

76 E3 Studio
NOTA: recomendado inserir todos os arquivos no projeto como Recursos, para que o
Viewer do E3 possa fazer o download automaticamente pela rede. Isso evita a necessidade
de ter que instalar os arquivos manualmente nas mquinas cliente.

2.6.6 Importao e Exportao de Associaes


Para a importao ou a exportao de Associaes no E3, deve ser selecionada a opo
correspondente no modelo. No h como excluir apenas um ou outro tipo de Associao: ou
todas so importadas ou exportadas, ou nenhuma.

Cada Associao ocupa uma linha no arquivo CSV. A identificao das Associaes feita
atravs das seguintes palavras-chave:

AgSimple: para Associaes Simples, Bidirecionais ou Reversas (essas devero ser


diferenciadas pelas propriedades Reverse e Bidirectional)

AnalogBind: para Associaes Analgicas

AnimationBind: para Associaes Digitais

TableBind: para Associaes por Tabela

As propriedades ou os campos das Associaes so importados ou exportados como se


fossem propriedades de objetos, com uma coluna no arquivo CSV para cada uma delas. Todas
as Associaes possuem as propriedades Source e Property, e alm delas, as propriedades
existentes para cada Associao so as seguintes:

AgSimple: Reverse, Bidirectional

AnalogBind: SrcHiValue, SrcLoValue, DstHiValue, DstLoValue

AnimationBind: BlinkOn, BlinkOff, OnValue, OffValue, BlinkOnValue, BlinkOffValue

A criao de linhas da tabela respeita o ndice informado pelo usurio. Se o ndice no for um
nmero, mostrada uma mensagem de erro (nome invlido). Se for um ndice inexistente (por
exemplo, s existem duas linhas na tabela e o usurio quer inserir a linha 5), as linhas que
faltam so criadas e ficam com os valores padro.

Todas as Associaes so importadas ou exportadas, independente da seleo de


propriedades que o usurio tenha feito. Se uma Associao para determinada propriedade j
existir, o usurio ser questionado sobre o que fazer. Caso contrrio, elas sero criadas.

E3 Studio 77
Importao de uma Associao pr-existente

No nome do objeto, deve ser informado o caminho completo, no formato Objeto.Links.Nome.


Exemplo:
Texto1.Links.Value 'Links indica que uma Associao, e Value a propriedade que
possui a Associao

2.6.7 Importao e Exportao de Colees e seus Itens


Para a importao ou a exportao de colees no E3, deve ser selecionada a opo
correspondente no modelo. No h como excluir apenas uma ou outra coleo: ou todas so
importadas ou exportadas, ou nenhuma.

As colunas de cada coleo dependem das propriedades que essa coleo possui. O
tratamento feito da mesma forma que nas colunas das propriedades dos objetos.

No caso de colees e itens de coleo, as propriedades precisam ser includas no arquivo INI
manualmente. No possvel selecionar essas propriedades atravs do configurador de
modelos.

As colees podem ser importadas e suas propriedades, atualizadas. Como as colees


sempre existem, e no possvel criar outra coleo do mesmo tipo, o usurio questionado
se deseja ignorar ou sobrescrever a coleo existente.

Se o item de coleo que est sendo importado j existir, o usurio questionado se deseja
ignor-lo, sobrescrev-lo ou criar um novo. Caso o usurio selecione essa ltima opo:

No caso de Penas e Eixos, o nome ser auto-incrementado corretamente

No caso de linhas da Associao por Tabela, elas sero criadas sempre ao final desta

No caso de colunas da Legenda, ser mostrada uma mensagem de erro informando que o
nome no vlido, ou que j existe a coluna e o nome no pode ser auto-incrementado (as
colunas da Legenda tm nomes pr-definidos e no possvel criar colunas com outros
nomes)

No nome do objeto, deve ser informado o caminho completo do tipo Objeto.Collection.Name.


Exemplo:

78 E3 Studio
E3Chart1.Pens.Pena1

Na coluna de tipo deve aparecer uma das seguintes palavras-chave:

IDispChartPen: para Penas do E3Chart

ILegendColumn: para Legendas do E3Chart

IAxis: para Eixos do E3Chart

ITableBindRow: para linhas das Associaes por Tabela

2.6.8 Logs e Relatrios de Falhas


Durante o processo de importao ou exportao, gerado um arquivo de log contendo os
erros ocorridos e algumas outras consideraes relevantes, caso a seo de log ImportExport
esteja habilitada. Para habilitar esta seo, consulte o captulo Configuraes Avanadas.

Ao final da operao, h uma opo para visualizar um relatrio de falhas na importao.


Neste relatrio constam falhas que provavelmente so erros no arquivo CSV, como objeto
inexistente, entre outras.

Relatrio de falhas na importao

2.7 Lista de Propriedades


A Lista de Propriedades uma janela de configurao das propriedades do objeto
selecionado.

O ttulo da Lista de Propriedades mostra sempre o nome do objeto selecionado no momento.


Para que esta caixa esteja visvel no projeto, necessrio que a opo Lista de Propriedades
esteja marcada no menu Visualizar.

E3 Studio 79
Lista de Propriedades

Pode-se configurar um valor para uma propriedade digitando diretamente no campo


selecionado, ou ainda seguindo as instrues da janela ao clicar sobre o campo Valor.

2.8 Galeria
Coleo de objetos grficos que podem ser arrastados e inseridos nas Telas das aplicaes.
Estes objetos so arquivos do tipo Metafiles (WMF, Windows MetaFile).

Galeria

80 E3 Studio
2.9 AppBrowser
O AppBrowser uma ferramenta que auxilia o usurio a montar a aplicao informando uma
expresso lgica, uma Associao ou um valor para a propriedade sendo manipulada, de
acordo com o objeto selecionado. Assim, possvel minimizar erros durante a criao da
aplicao.

AppBrowser

No quadro esquerda so mostrados os objetos do E3 que podem ser utilizados para compor
o texto que ser o resultado do uso do AppBrowser. De acordo com seu contexto de utilizao,
alguns objetos no podero ser utilizados e nem sero mostrados aqui.

No quadro central so mostradas as propriedades e os mtodos do objeto selecionado, e no


quadro direita o texto de ajuda da propriedade ou do mtodo selecionado.

Mais abaixo mostrado o texto resultante do AppBrowser, ao lado dos botes Colar e Cancelar
. Clique em Colar para aceitar o resultado e copiar o valor para o local desejado. Clique em
Cancelar para ignor-lo.

NOTAS:
Ao selecionar Tags, o AppBrowser sempre aberto na ltima posio, e no na posio
apontada pelo link atual.
O AppBrowser possui a funo Auto Complete: basta digitar o nome do objeto desejado
que ele ser automaticamente selecionado.

Existem trs maneiras de se utilizar o AppBrowser:

Atravs de scripts

Atravs de Associaes

E3 Studio 81
Atravs de algumas propriedades de objetos que possuem como valor um outro nome de
objeto

Cada uma destas maneiras ser abordada nos tpicos seguintes.

2.9.1 Acessando o AppBrowser a partir de um Script


Para utilizar o AppBrowser a partir de um script, basta abrir a view de scripts desejada e clicar
no boto da barra de ferramentas de scripts. Neste modo, os objetos esto separados
conforme a figura a seguir.

AppBrowser via Scripts

No quadro esquerda:

O primeiro item, mostrado isoladamente, o Contexto. O objeto contexto o que originou


a chamada do AppBrowser, ou seja, o dono do script

O segundo item a Hierarquia completa para se chegar ao objeto contexto, caso o contexto
no esteja na raiz do projeto. Esse objeto pode ser expandido e o prprio objeto contexto
pode ser visto nesta hierarquia

Caso o contexto no seja um objeto do servidor, o terceiro item mostrado ser o Viewer
(objeto Application)

O quarto item o Servidor. Nele so listados todos os objetos do servidor que a aplicao
possui. Caso este item seja o contexto atual, ele conter a indicao de Application

O quinto item chamado de Tarefas. Nele aparecem as tarefas mais comuns de serem
executadas atravs de um script. So duas: Carregar relatrio (cujo resultado do
AppBrowser a expresso para carregar um Relatrio) e Abrir tela (cujo resultado a
expresso para abrir a Tela selecionada, equivalente ao Pick Abrir Tela)

82 E3 Studio
Finalmente, o sexto item mostra todas as funes do VBScript disponveis para uso em
scripts

De acordo com o objeto selecionado, o quadro central mostra suas propriedades e seus
mtodos.

2.9.2 Acessando o AppBrowser a partir de uma Associao


Para acessar o AppBrowser a partir de uma Associao, basta abrir a Janela de Propriedades,
selecionar a aba Associaes, logo aps a propriedade desejada, e finalmente clicar no boto
que aparece direita. O AppBrowser aberto e os objetos so apresentados conforme a
figura a seguir.

AppBrowser via Associaes

Neste caso, apenas as propriedades dos objetos so mostradas no quadro central da janela.
Seus mtodos no so mostrados, pois no permitido us-los em Associaes.

2.9.3 Acessando o AppBrowser a partir de uma Propriedade


Algumas propriedades permitem o uso do AppBrowser para auxiliar no preenchimento
correto do valor esperado. Estas propriedades, quando selecionadas, mostram um boto
direita do campo Valor da Lista de Propriedades. Ao clicar nesse boto o AppBrowser
chamado, mostrando apenas os objetos que podem ser usados como valor da propriedade
selecionada. As propriedades e mtodos destes objetos so omitidos. o caso, por exemplo,
da propriedade DBServer do objeto Frmula. O AppBrowser mostra apenas os objetos do tipo
Banco de Dados existentes na aplicao.

E3 Studio 83
AppBrowser via Propriedade

As propriedades que permitem o uso do AppBrowser so:

DBServer dos objetos Frmula, Histrico e Storage

DataSource, do objeto Servidor de Alarmes

InitialScreen, do objeto Viewer

SplitLink, do objeto Quadro

2.10 Conectar A
A opo Conectar a utilizada para determinar a conexo do E3 Studio a um servidor. Esta
opo permite configurar em qual servidor de Domnio o E3 Studio deve se conectar, e
permite tambm informar se o E3 Studio deve obter a licena do servidor onde roda o Domnio
ou se deve obter a licena em um outro servidor. Para utilizar este recurso, clique no menu
Arquivo - Conectar a, e a seguinte caixa de dilogo aberta:

84 E3 Studio
Janela Conectar a

Opes disponveis na janela Conectar a

OPO DESCRIO
Conectar ao servidor local Habilita a conexo com o servidor local.

Conectar a um servidor na rede Habilita a conexo com um servidor da rede.


Para tanto, basta acess-lo atravs da caixa
de seleo.

Pegar licena no servidor de Domnio atual Usa licena do servidor onde roda o Domnio.

Usar licena de um servidor especfico Usa a licena de outro servidor, que no o


servidor que est rodando o Domnio.

Se a conexo com qualquer dos dois servidores (Domnio ou licena) cair, o E3 Studio
desconectado do outro servidor. A ltima configurao guardada no Registro do Windows e,
da prxima vez em que o E3 Studio for aberto, ele se conectar aos servidores de Domnio e de
licena utilizados da ltima vez.

Se o servidor de licena no estiver disponvel, ou se no houver mais licenas disponveis,


ento o E3 Studio ficar em modo Demo. Um E3 Studio sem licena (modo Demo) s poder se
conectar a um servidor de Domnio que tambm esteja em modo Demo.

Se o servidor de licena for diferente do servidor de Domnio, o nome do servidor de licena


mostrado no ttulo da janela do E3 Studio: (licena no servidor local) ou (licena em
<Nome_Servidor>).

Se for especificado um servidor de licena, a janela de licenas do E3 Server no servidor de


Domnio mostra o nome do servidor que est emprestando a licena para o E3 Studio:
SERVIDOR1 (licena emprestada de SERVIDOR2). Neste caso a licena que est listada no
servidor de Domnio no entra na contagem de licenas de E3 Studio em uso naquele servidor.

E3 Studio 85
Se o servidor de Domnio no possuir uma licena, e um E3 Studio se conectar a este servidor
usando a licena de outro, ento o servidor de Domnio passar temporariamente de modo
Demo para modo Studio, voltando para modo Demo assim que a sesso de Studio for fechada.

NOTA: Quando o E3 Studio estiver utilizando uma licena emprestada de outro servidor, ele
deve forosamente permanecer aberto enquanto o aplicativo estiver em execuo. Se ele
for fechado enquanto o aplicativo estiver rodando, a licena de E3 Studio emprestada (que
permite a execuo do aplicativo por seis horas) ser liberada, e o E3 Server finalizar a
execuo do aplicativo imediatamente (em no mximo 10 segundos).

DICA: Quando o usurio conectar a um servidor, importante que os aplicativos sejam


abertos atravs de um caminho na rede. Ao invs de usar C:\projetos\projeto.dom, utilize o
caminho \\server\projetos\projetos.dom. Desta forma, o E3 Studio e o E3 Server remoto
podero acessar os arquivos utilizando o mesmo caminho.

86 E3 Studio
CAPTULO

3
Domnios

Um Domnio um conjunto de objetos e configuraes que definem um sistema de


superviso. Corresponde ao que se chamava de Aplicativo no Elipse SCADA.

O E3 um ambiente modular de desenvolvimento e execuo de sistemas de superviso,


composto pelos mdulos descritos nas sees a seguir.

3.1 E3 Server
O E3 Server o coordenador de todos os mdulos do E3. Ele sempre roda como servio,
mesmo no modo Demo, seja ele registrado como servio ou com /regserver, e deve estar
sempre rodando. Pode tambm ser iniciado quando um E3 Studio local for iniciado, ou atravs
de um atalho para rodar o Domnio (por exemplo, e3admin start app.dom). Ele responsvel
por:

Verificar e gerenciar licenas de uso dos diferentes mdulos do E3

Iniciar, parar ou monitorar o processo de runtime (E3Run) do Domnio

Abrir, editar ou manipular arquivos DOM

Controlar o acesso de usurios aos objetos do Domnio

Monitorar outros servidores do Domnio e implementar o Hot-Standby

O E3 Server pode trabalhar com apenas um arquivo de Domnio por vez, e este chamado de
Domnio aberto. Os arquivos de Domnio s so manipulados pelo E3 Server.

3.1.1 Licenciamento
O E3 Server suporta dois modos de licenciamento: Licena Ativa e Demo. O modo de
licenciamento definido na inicializao do servidor. Se h um dispositivo de proteo vlido
(do tipo hardkey ou softkey), o E3 Server entra em modo Licena Ativa. Se nenhum dispositivo
for localizado, entra em modo Demo.

Se houver a troca do dispositivo, o E3 Server ir comparar as licenas deste novo dispositivo


com as licenas do dispositivo anterior, e far os seguintes ajustes:

Se as novas licenas forem exatamente iguais em limitaes s do dispositivo anterior,


sero aplicadas imediatamente

Domnios 87
Se as novas licenas forem menos limitadas do que as do dispositivo anterior, tambm
sero aplicadas imediatamente

Se as novas licenas forem mais limitadas do que as do dispositivo anterior, o E3 Server


aguardar por um minuto para que o dispositivo anterior seja reconectado. Ao final deste
perodo, se as licenas continuarem restritivas, o servidor ser reiniciado e as novas
licenas sero aplicadas

NOTA: Para maiores informaes sobre licenciamento no E3, entre em contato com o setor
comercial da Elipse Software.

3.2 E3Run
O E3Run o processo responsvel pela execuo dos objetos do servidor: Tags, Alarmes,
Banco de Dados, Histricos, etc.; ou seja, todos os objetos exceto as Telas e o objeto Viewer.

A execuo do E3Run indicada no cone do E3 Admin na rea de Notificao do Windows, de


acordo com a tabela a seguir:

Opes disponveis para cones da rea de Notificao

OPO DESCRIO
Seta verde: mostrada quando o Domnio est
carregado e rodando.

Quadrado cinza: o Domnio est carregado,


mas no rodando.

Linha reta amarela (giratria): mostrada


quando o Domnio est sendo iniciado ou
parado. Ocorre nos casos em que o Domnio
demora a comear a execuo, como um
sinal de espera.

Barras amarelas: mostradas quando o


Domnio est em espera.

O E3Run sempre roda como servio, seja ele registrado como servio ou com o comando /
regserver. Este processo usa o protocolo REC para se conectar fila de banco de dados do E3
Server.

88 Domnios
3.3 E3 Admin
O E3 Admin o mdulo responsvel por monitorar e comandar o E3 Server. simbolizado pelo
cone na rea de Notificao do Windows. Este mdulo iniciado quando o usurio loga
no Windows, ou quando o servio do E3 Server iniciado.

O E3 Admin tambm responsvel por tratar as opes de controle do Domnio via linha de
comando, das seguintes maneiras: e3admin <nome_do_dominio> [opes] ou e3admin
[opes] <nome_do_dominio>. As opes de linha de comando so listadas a seguir:

-start ou /start: Inicia o Domnio informado pelo usurio. O uso desta opo no
obrigatrio. Mesmo se no for informada, o Domnio ser iniciado

-viewer ou /viewer: Executa o Viewer para a aplicao

-load: Semelhante opo -start, porm somente carrega o Domnio, sem execut-lo. No
pode ser usada com a opo -viewer

-stop: Para o Domnio em execuo, quando existir. Esta opo deve ser utilizada sozinha

-close: Para e fecha o Domnio em execuo, quando existir. Esta opo deve ser utilizada
sozinha

-refresh: Fora a atualizao do Domnio sem a utilizao de um Viewer

-help: Mostra uma caixa de dilogo com as opes de linha de comando para o E3 Admin,
como na figura a seguir:

Caixa de dilogo com as opes de linha de comando do E3 Admin

Se as opes -load, -start ou -viewer forem utilizadas, o Windows Vista pede autorizao de
Administrador quando o E3 Admin no foi iniciado por um usurio Administrador do sistema
(dependendo da configurao do Controle de Conta de Usurio do Windows Vista).

Caso existam restries no Domnio, as opes -load, -stop, -refresh e -close pedem o login do
usurio.

Domnios 89
3.4 IOServer
O IOServer o processo responsvel pela execuo dos Drivers de Comunicao. Cada Driver
roda em um IOServer separado. Os IOServers so criados, mantidos e monitorados pelo
processo E3Run.

3.5 E3 Studio
O E3 Studio o ambiente de desenvolvimento e configurao de aplicativos. Permite abrir e
editar arquivos .prj ou .lib. O E3 Studio multi-usurio, isto , vrios E3 Studios podem
modificar os mesmos arquivos ao mesmo tempo. O E3 Studio utiliza a conexo REC para se
comunicar com o E3 Server.

3.6 E3 Viewer
O E3 Viewer a interface com o usurio em tempo de execuo, pois mostra as Telas em
execuo e permite a operao do sistema. O E3 Viewer pode ser executado a partir de
qualquer ponto da rede que tenha acesso ao E3 Server, sem a necessidade de copiar o
aplicativo para os outros E3 Viewers, pois as Telas e os bitmaps so carregados conforme a
necessidade, em tempo de execuo.

3.7 Componentes do Domnio


Um Domnio constitudo dos arquivos descritos nas sees seguintes.

3.7.1 Arquivo de Configurao do Domnio


O arquivo .dom armazena quatro tipos de informaes:

Opes de configurao do Domnio

Lista de arquivos .prj e .lib que contm os Tags, Telas, definies de objetos, etc.

Configuraes dos servidores (computadores) que iro rodar o Domnio

Configuraes de usurios e permisses de acesso

3.7.2 Arquivo de Projeto


Um Domnio pode ter um ou mais arquivos de projeto. Cada arquivo .prj contm definies de
objetos, Tags, Telas, Histricos, Alarmes, bitmaps, etc. A organizao dos objetos dentro de
um arquivo .prj livre; podem ser criados diversos nveis de Pastas dentro do projeto, e cada
Pasta pode conter qualquer tipo de objeto. O usurio pode dividir os objetos de um sistema
de superviso em um ou mais arquivos .prj, dependendo das suas necessidades. Em tempo de
execuo, cada projeto pode ser ativado, independente dos outros, inclusive em servidores
diferentes.

90 Domnios
3.7.3 Arquivo de Biblioteca
Os arquivos .lib contm definies de objetos criados pelo usurio (ElipseX), que podem ser
utilizados nos arquivos de projeto.

3.8 Criando um Domnio


Existem duas maneiras de se criar um Domnio no E3:

Atravs do menu Arquivo - Novo Domnio. Para isso, necessrio que ao menos um projeto
ou uma biblioteca esteja aberto. Ao selecionar esta opo, o E3 abre uma caixa de dilogo
para a escolha do caminho e do nome do novo Domnio

Criando um novo Domnio

A seguir, o usurio deve decidir se deseja incluir projetos ou bibliotecas abertos no novo
Domnio criado.

Confirmao de insero do projeto ou biblioteca no


novo Domnio

Domnios 91
Atravs do Assistente de Aplicaes do E3, que permite a criao de um Domnio novo com
um arquivo de projeto (.prj) ou uma biblioteca (.lib), conforme a prxima seo

3.8.1 Assistente de Aplicaes do E3


O Assistente de Aplicaes do E3 a ferramenta utilizada para criar um novo Domnio com um
projeto ou uma biblioteca. Esta opo pode ser acessada das seguintes maneiras:

Atravs do boto Novo , na barra de ferramentas Padro

Atravs do menu Arquivo - Novo Projeto

Uma vez que o Assistente tenha sido acessado, a tela inicial aberta. Para continuar, clique
em Avanar.

Tela inicial do Assistente de Aplicaes do E3

3.8.1.1 Tipo de Aplicao


Nesta tela, pode-se escolher entre a criao de uma Aplicao padro, uma Biblioteca de
componentes do E3 ou uma Aplicao em branco.

Uma Aplicao padro aquela cujo projeto possui pelo menos um objeto Viewer, uma Tela e
um Servidor de Dados, tendo ainda a opo de inserir, com a ajuda do Assistente, um Driver
de Comunicao, um Banco de Dados, um Servidor de Alarmes e uma Configurao de
Alarmes.

92 Domnios
NOTA: as telas Driver de Comunicao, Banco de Dados e Alarmes s sero mostradas na
criao de uma Aplicao padro.

Uma Biblioteca de componentes do E3 um arquivo utilizado para guardar diversos


componentes que podem ser utilizados em aplicaes.

Uma Aplicao em branco um projeto criado sem nenhum objeto.

No item Nome da aplicao, especifique o nome do arquivo .prj ou .lib que est sendo criado
(de acordo com o que foi escolhido na opo anterior). O local onde a aplicao ser salva
especificado no item Salvar a aplicao na pasta. Caso seja necessrio, utilize o boto Procurar.

Tela Tipo de Aplicao

Caso a pasta informada no exista, o usurio avisado, e deve decidir se deseja cri-la.

Aviso de pasta inexistente

Clique no boto Avanar para prosseguir.

Domnios 93
NOTA: a opo Biblioteca de componentes do E3 ser discutida mais adiante, no captulo
Bibliotecas.

3.8.1.2 Domnio
Nesta tela, possvel decidir a qual Domnio pertencer o projeto ou a biblioteca que est
sendo criado. A habilitao da opo Adicionar no Domnio ativo condicionada existncia
de Domnios ativos no sistema; clicando nesta opo, o novo projeto far parte do Domnio
atual. A opo Criar um novo Domnio cria um novo Domnio, ao qual o projeto ou biblioteca
pertencer. O nome deste novo Domnio indicado na opo Entre com o nome do Domnio.
Por fim, com a opo No adicionar em nenhum Domnio, o projeto ou biblioteca criado
continuar sem pertencer a nenhum Domnio.

Tela Domnio

Clique no boto Avanar para prosseguir.

3.8.1.3 Resoluo do Viewer


Nesta tela, o usurio pode configurar as propriedades do Viewer que definem a resoluo de
trabalho para a aplicao sendo criada, ou seja, a resoluo do computador que ir executar
a aplicao. Assim, as Telas que forem criadas podero ter seus tamanhos definidos de forma
que se ajustem janela do Viewer sem a necessidade de barras de rolagem. A opo
Resoluo da tela permite escolher dentre uma srie de resolues pr-definidas; j a opo
Avanado permite informar um valor personalizado.

94 Domnios
Tela Resoluo do Viewer

Clique no boto Avanar para prosseguir.

Domnios 95
3.8.1.4 Driver de Comunicao

Nesta tela, o usurio pode decidir pela incluso de um objeto Driver de Comunicao no
projeto sendo criado. Caso positivo, possvel configurar o arquivo .dll que este Driver utiliza,
na opo Arquivo do driver de comunicao. Para procurar o arquivo, utilize o boto .

Tela Driver de Comunicao

Clique no boto Avanar para prosseguir.

96 Domnios
3.8.1.5 Banco de Dados

Nesta tela, o usurio pode decidir pela incluso de um objeto Banco de Dados no projeto
sendo criado. Caso positivo, possvel configurar o arquivo .mdb que este Banco de Dados
utiliza, na opo Nome do arquivo de banco de dados Access. Para procurar o arquivo, utilize o
boto .

Tela Banco de Dados

Clique no boto Avanar para prosseguir.

Domnios 97
3.8.1.6 Alarmes

Nesta tela, o usurio pode decidir pela incluso de um objeto Servidor de Alarmes e de um
objeto Configurao de Alarmes no projeto sendo criado. A opo Desejo guardar os dados dos
alarmes em disco habilita o armazenamento de informaes relativas a alarmes em disco,
desde que um objeto Banco de Dados tenha sido inserido no projeto.

Tela Alarmes

Clique no boto Avanar para finalizar a criao da aplicao.

Aps, o sistema mostra a tela final do Assistente, com uma mensagem que indica o final do
processo de criao da aplicao.

98 Domnios
Tela final do Assistente de Aplicaes do E3

Finalize o processo clicando no boto Concluir.

3.9 Configuraes de Domnio


Atravs do menu do E3 Admin na rea de Notificaes do Windows, possvel executar, parar,
atualizar ou fechar o Domnio diretamente atravs das opes Executar, Parar, Atualizar e
Fechar, respectivamente.

Alm disso, o Domnio tambm pode ser configurado para apresentar redundncia e utilizar
Domnios Remotos, entre outras aes. Essas configuraes so feitas atravs da opo
Domnio - Opes.

Opes de configurao via rea de


Notificaes do Windows

Domnios 99
NOTA: O menu Domnio - Opes no est disponvel no modo Demo, e as opes de Executar
e Parar no esto disponveis se o Domnio estiver em modo Hot-Standby ou for aberto em
um computador que no faz parte do Domnio.

3.9.1 Opes
Na aba Opes possvel habilitar a redundncia de servidores.

Aba Opes

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Opes

OPO DESCRIO
Hot-Standby Aciona o modo Hot-Standby. Se a opo for
desabilitada, o Domnio executado no
servidor em que foi carregado, sem suporte a
Hot-Standby. Se a opo for habilitada,
possvel selecionar um servidor principal
onde o Domnio ser executado e,
opcionalmente, um servidor em espera.

100 Domnios
OPO DESCRIO
Servidor principal Seleciona o nome do servidor principal para
execuo do Domnio. Para cadastrar e
configurar os servidores, utilize a aba
Servidores.

Servidor de backup Se habilitado, seleciona um servidor de


backup para execuo do Domnio. Este
servidor fica em espera, com o aplicativo
carregado no E3Run pronto para ser
executado caso o servidor principal falhe, ou
caso o servidor de backup seja ativado
manualmente.

Endereos para PING de integridade da rede O algoritmo de Hot-Standby exige que seja
declarada uma terceira entidade de rede (as
outras duas so os servidores principal e o
backup) para determinar se a rede est
funcionando. Se no for possvel acessar o
endereo de integridade nem o servidor de
backup, o servidor principal assume que a
sua interface de rede est com problemas e
termina imediatamente a execuo do
Domnio. Este campo permite que vrios
endereos de rede sejam registrados. As
opes para este campo so as seguintes:

Os separadores permitidos para cada um


dos endereos so o espao, a vrgula, o
ponto e vrgula, a tabulao e a quebra de
linha

Se pelo menos um dos endereos


fornecidos neste campo retornar sucesso,
a rede ser considerada sem falhas

Os nomes de servidores no so sensveis


caixa

Nomes repetidos so descartados

Espaos em branco antes ou depois do


endereo so removidos

Ativar backup em caso de falha local Habilita a troca automtica de servidores


quando uma falha local reportada no
servidor principal. Falhas locais so
detectadas e reportadas pelo prprio
aplicativo atravs do mtodo Application.
ReportFailure. A troca de servidores s
feita se o servidor de backup estiver sem
falhas.

Domnios 101
OPO DESCRIO
Tempo para ativao do servidor reserva Permite indicar o tempo de ativao para o
servidor de backup. O valor padro 15
segundos. Este tempo afeta diretamente o
timeout do ping entre os servidores. Se for
muito abaixo (troca em 1 segundo, timeout
de ping em 160 ms), podem ocorrer trocas
espontneas de servidor, causadas por
pequenas falhas de rede.

Perfil de pr-ativao do servidor reserva Apresenta os seguintes perfis de pr-


ativao disponveis:

Mnimo: Ativa apenas os servios bsicos

Mximo: Faz com que o E3 ative o mximo


de objetos quando est em espera
(Associaes, Drivers, scripts e Banco de
Dados)

Definido pelo usurio: O usurio pode


definir quais os servios deseja ativar.
Cada uma das opes pode ser habilitada
ou desabilitada individualmente

102 Domnios
OPO DESCRIO
Pr-ativar os seguintes servios Permite ao usurio escolher os servios que
deseja ativar (desde que a opo anterior
tenha sido habilitada como Definido pelo
usurio):

Associaes (Links): O valor padro


desabilitado. Se habilitado, faz com que
Associaes e propriedades do tipo Link
de XObjects sejam avaliadas durante a
ativao em espera

I/O Drivers (sem comunicao): O valor


padro desabilitado. Se habilitado, os
IOServers sero criados durante a
ativao em espera. NOTA: Esta opo
importante em aplicativos com vrios
Drivers de Comunicao

Scripts: O valor padro desabilitado. Se


habilitado, faz com que todos os scripts de
eventos de objetos e de bibliotecas sejam
compilados e ativados durante a ativao
em espera

Banco de Dados: O valor padro


habilitado. Isto significa que o Banco de
Dados ser conectado durante a ativao
em espera. Se desabilitado, ele apenas
evita que a conexo com o Banco de
Dados seja criada durante a ativao em
espera

Esta opo habilitada automaticamente


quando o valor da propriedade
EnableSynchronization for igual a True.

NOTA: Quando o Domnio colocado em execuo, o E3 Server sempre escolhe o servidor


ativo por ordem alfabtica, independente de estar selecionado como principal ou backup.
Este critrio de desempate utilizado sempre que mais de um servidor se candidata a
executar o Domnio. Para maiores informaes, veja o captulo Hot-Standby.

Quando o Hot-Standby estiver ligado, os seguintes procedimentos so necessrios:

Definir um diretrio compartilhado na rede para conter a cpia principal dos arquivos do
Domnio. Este diretrio deve residir em um computador que no faa parte do Domnio E3

Criar em cada servidor do E3 um diretrio onde ser mantida uma cpia atualizada dos

Domnios 103
arquivos do Domnio. O E3Run ir utilizar esta cpia local dos arquivos PRJ e LIB

Abrir sempre o arquivo DOM da rede, utilizando o caminho de rede (por exemplo, \
\server\folder\Domnio.dom)

Quando utilizar o E3 Studio, sempre editar os projetos e bibliotecas da cpia principal (na
rede). Para aplicar as alteraes, copie os projetos e bibliotecas alterados para o diretrio
local dos servidores do Domnio. Aps a cpia, clique no boto Executar Aplicativo do E3
Studio para que as alteraes sejam aplicadas no processo de tempo de execuo (E3Run)

NOTA: A REDUNDNCIA NO EST DISPONVEL EM MODO DEMO. Quando o modo Hot-Standby


estiver ligado, necessrio que todos os servidores tenham uma cpia dos arquivos do
Domnio (.dom, .prj e .lib) e a mesma rvore de diretrios.

3.9.2 Segurana
Atravs da aba Segurana, possvel determinar as configuraes de segurana do Domnio.
Esta opo utilizada como padro, caso no seja habilitada nenhuma das opes de
permisso de segurana nos usurios do projeto. Para acessar tal item, clique com o boto
direito do mouse no cone do E3 Admin na rea de Notificaes do Windows, selecione a
opo Domnio - Opes e acesse a aba Segurana. A seguinte janela ser mostrada:

104 Domnios
Aba Segurana

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Segurana

OPO DESCRIO
O usurio no pode alterar a sua senha Impede que o usurio troque a senha em
tempo de execuo.

A senha expira aps ... dias Determina o prazo de validade da senha do


usurio. Antes de terminar o prazo de
validade da senha, o sistema avisa quantos
dias restam para expirar. Aps a senha
expirar, o usurio fica desabilitado.

A senha deve conter no mnimo ... caracteres Determina a quantidade mnima de


caracteres para a senha do usurio.

A senha deve conter letras e nmeros Determina que a senha do usurio deve
conter letras e nmeros.

A senha deve conter no mnimo ... nmeros Determina a quantidade mnima de nmeros
na senha.

Domnios 105
OPO DESCRIO
A senha deve conter no mnimo ... letras Determina a quantidade mnima de letras na
senha.

A senha deve conter letras maisculas e Determina que a senha do usurio deve
minsculas conter letras maisculas e minsculas.

Bloquear a conta do usurio aps ... falhas de Determina a quantidade mxima de falhas
login de login para que a conta do usurio seja
bloqueada.

Desbloquear o usurio automaticamente aps Desbloqueia a conta do usurio depois de


... minutos determinados minutos.

Avisar o usurio nos ltimos ... dias antes da Determina a data em que o sistema comea
senha expirar a enviar mensagens dirias ao usurio,
avisando-o sobre a data de expirao de sua
senha. Aps esta data, se o usurio no
trocar sua senha, ele ser bloqueado e
somente o administrador poder
desbloque-lo.

Validar senhas sem diferenciar maisculas e Permite que as senhas sejam validadas sem
minsculas diferenciar maisculas de minsculas. Esta
opo no recomendada.

Bloqueio de Senha

A conta de um usurio pode ser bloqueada nas seguintes condies:

Se a senha expirar (o tempo de expirao pode ser atributo global, de grupo ou de usurio)

Se o usurio digitar a senha errada um determinado nmero de vezes seguidas, isto ,


falhas de login

Uma vez bloqueada, a conta no permite login. Esta condio persiste at que um
administrador desbloqueie a senha manualmente, ou ento o timeout de bloqueio expire.

3.9.3 Grupos de Viewers


possvel especificar, de acordo com o IP do Viewer, se este pode se conectar, e com qual tipo
de licena (Viewer Full ou Viewer Only).

Com este recurso possvel bloquear totalmente a conexo, ou limitar a quantidade e o tipo
de licenas que sero usadas simultaneamente para um determinado grupo de IPs.

Para acessar os grupos de Viewers, clique com o boto direito do mouse no cone do E3 na
rea de Notificaes do Windows, selecione a opo Domnio - Opes, e acesse a aba Grupos

106 Domnios
de Viewers. A seguinte janela ser mostrada:

Aba Grupos de Viewers

As opes disponveis so:

Opes disponveis na aba Grupos de Viewers

OPO DESCRIO
Nome Lista os nomes de todos os grupos de
Viewers.

Adicionar / Remover Adiciona ou remove grupos de Viewers.

Nome do grupo Habilita a criao ou alterao de nomes de


grupos de Viewers.

Domnios 107
OPO DESCRIO
Lista de IPs Especifica quais IPs pertencero ao grupo, e
desse modo compartilharo os mesmos
limites de conexo. Quando um Viewer tenta
se conectar ao E3 Server, seu IP ser
comparado aos grupos existentes. Aps
determinado o grupo ao qual pertence, ser
aplicada a restrio de licenas a este
Viewer, configurada para aquele grupo.

Adicionar / Editar / Remover Adiciona, edita ou remove os nmeros de IP.


Quando um grupo criado, ele no tem
nenhum IP especificado (exceto o primeiro
grupo, que sempre *.*.*.*, e no pode
ser criado pelo usurio). Caso o usurio
tente salvar a configurao e algum grupo
tenha uma lista de IPs vazia, o sistema emite
um aviso. Caso o grupo seja mantido assim,
ele no ter utilidade.

Permitir conexes de Viewer Full Quando selecionada, permite conexes de


Viewer Full para o grupo.

Limitar uso de licenas simultneas Quando selecionada, limita o uso de licenas


de Viewer Full simultneas a um
determinado nmero. Se a opo anterior
estiver marcada, mas esta estiver
desmarcada, o uso de licenas simultneas
ilimitado.

Permitir conexes de Viewer Only Quando selecionada, permite conexes de


Viewer Only para o grupo.

Limitar uso de licenas simultneas Quando selecionado, limita o uso de licenas


de Viewer Only simultneas a um
determinado nmero. Se a opo anterior
estiver marcada, mas esta estiver
desmarcada, o uso de licenas simultneas
ilimitado.

importante notar que estes limites so aplicados aps o limite do E3 Server, como
configurado no dispositivo de proteo. Por exemplo, se o dispositivo de proteo possuir dez
licenas de Viewer e o grupo especificar cinco conexes no mximo, apenas estas cinco sero
usadas. No entanto, se o dispositivo de proteo possuir cinco licenas de Viewer e o grupo
especificar dez conexes no mximo, ser utilizado o limite de cinco conexes do dispositivo.
Ou seja, o grupo de Viewer ter sempre uma limitao de licenas adicional a ser aplicada na
conexo do Viewer.

A configurao de Grupos de Viewers deve ser feita preferencialmente com o Domnio parado.
Caso seja feita com o Domnio em execuo, ela no ter efeito at que todos os Viewers
sejam desconectados.

108 Domnios
3.9.4 Registro de Eventos
Os eventos dividem-se em duas categorias: Eventos Padro do Sistema e Eventos Manuais.

Eventos Padro do Sistema so os eventos gerados automaticamente pelo E3, e que podem ter
o registro habilitado ou desabilitado individualmente:

Login ou Logout de usurio

Troca de senha de usurio

Falha de login de usurio

Alterao na base de dados de usurio

Bloqueio de conta de usurio

Incio ou trmino do Domnio

Alterao no Domnio (inserir, remover, habilitar ou desabilitar projetos e bibliotecas,


alterar a configurao do Domnio)

Atualizao do Domnio (quando o usurio aplica as alteraes feitas em projetos, atravs


do E3 Studio)

Troca manual de servidor Hot-Standby

Eventos Manuais so eventos definidos pelo aplicativo. Estes eventos so gerados em scripts
de usurio, atravs da chamada do mtodo Application.TrackEvent. Estes eventos podem ser
gerados tanto no Viewer quanto no Servidor (E3Run).

O Viewer apenas um gerador de eventos manuais. Basta chamar o mtodo Application.


TrackEvent, e o evento ser enviado para o E3 Server.

O diagrama a seguir mostra como os diferentes processos do E3 geram e tratam os eventos do


sistema:

Domnios 109
Diagrama de processos do E3

Cada E3 Server mantm uma lista interna dos eventos que devem ser registrados no Banco de
Dados. Estes eventos podem vir de trs fontes:

Eventos gerados nos Viewers (usando o mtodo Application.TrackEvent)

Eventos gerados internamente no E3 Server

Eventos gerados no E3 Server Standby

O E3 Server Standby, de tempos em tempos, envia a lista de eventos para o E3 Server Hot, pois
apenas este tem condies de gravar eventos no Banco de Dados. Os eventos so colocados
na fila de eventos do Hot, juntamente com os demais eventos do sistema, isto , o servidor
Hot centraliza a gravao de eventos.

Se houver uma troca de servidor, os eventos que no haviam sido gravados so passados
automaticamente para o novo servidor Hot.

O E3Run grava no Banco de Dados os registros enviados pelo E3 Server Hot. O E3 Server
informa o nome do Servidor de Dados e da tabela onde os dados sero gravados.

Para configurar o registro de eventos do E3, clique com o boto direito do mouse no cone do
E3 Admin na rea de Notificao do Windows, selecione a opo Domnio - Opes, e acesse a
aba Registro de Eventos. A seguinte janela ser mostrada:

110 Domnios
Aba Registro de Eventos

As opes disponveis deste item so as seguintes:

Opes disponveis na aba Registro de Eventos

OPO DESCRIO
Registrar os eventos do sistema em uma Habilita o registro de eventos no E3.
tabela no Banco de Dados do aplicativo
Selecionar automaticamente um Banco de Habilite esta opo para deixar que o E3Run
Dados no aplicativo escolha um objeto Servidor de Dados para
gravar os dados. Se o aplicativo possui
apenas um Servidor de Dados, este objeto
ser usado. Se tiver mais de um,
recomendado marcar a opo Usar este
Banco de Dados.

Usar este Banco de Dados Habilite esta opo para especificar o


Servidor de Dados onde sero gravados os
eventos. Se o nome do Servidor de Dados foi
informado incorretamente, os eventos
ficaro armazenados na fila de eventos do E3
Server (em memria), at que seja indicado
um Servidor de Dados vlido.

Domnios 111
OPO DESCRIO
Nome da tabela Indique o nome da tabela onde sero
gravados os eventos. A tabela informada
ser criada automaticamente pelo E3Run, e
ter os seguintes campos:

E3TimeStamp (Data/Hora): O campo


E3TimeStamp configurado pelo E3Run e
contm a data e hora em que o E3Run
conseguiu enviar o evento para o Banco
de Dados

EventTime (Data/Hora): O campo


EventTime a data e hora em que
realmente ocorreu o evento, a data e hora
atual do servidor (Hot ou Standby) quando
o evento foi criado, ou ento o parmetro
dtTimeStamp especificado para o mtodo
Application.TrackEvent

EventMessage (String): mensagem do


evento (mximo de 200 caracteres)

EventComment (String): comentrio sobre


o evento (mximo de 200 caracteres)

Marque abaixo os eventos que devem ser Lista os eventos disponveis no sistema,
registrados para serem registrados.

Se o E3Run tiver que escolher entre vrios Servidores de Dados, normalmente ser utilizado o
primeiro Banco de Dados ativado na execuo do Domnio. Se durante a execuo do Domnio,
o usurio desabilitar o projeto que contm o Servidor de Dados que estava sendo usado para
gravar os eventos, o E3Run automaticamente escolher outro Servidor de Dados que esteja
disponvel no aplicativo, e continuar com este Servidor de Dados at que outro Servidor de
Dados anterior seja reativado. Isto implica que, se houver mais de um Servidor de Dados no
projeto, possvel que alguns eventos sejam gravados em um Servidor de Dados e outros
eventos em outro Servidor de Dados (por isto, recomendado indicar um Servidor de Dados
especfico, quando houver mais de um Servidor de Dados no projeto).

Quando um evento selecionado na lista e a tecla F2 pressionada, abre-se uma caixa de


dilogo para edio do evento. A seguinte janela mostrada:

112 Domnios
Edio de eventos

Desmarque a opo Usar mensagem padro para alterar a mensagem do evento. Clique no
boto para inserir uma macro dentro da mensagem. Apenas as macros permitidas para o
evento sero mostradas.

Visualizao da macro disponvel para o evento

As macros sempre tem o formato %MACRO%. As seguintes macros podem ser usadas:

%%: Insere um sinal de % na mensagem

%USER%: Insere o nome do usurio que gerou o evento (ou "Annimo", se no houver
nenhum usurio logado)

%MACHINE%: Insere o nome do computador onde o evento foi gerado

Domnios 113
%SESSION%: Insere o nome do programa onde o usurio estava logado (Viewer, E3 Studio ou
E3 Server)

%CAUSE%: Informao adicional sobre o evento

Por exemplo, se a mensagem do evento Falha de Login for alterada para:


"Falhou login do usurio %USER% no computador %MACHINE% (usando um %SESSION%): %CAUSE
%"

Se o usurio Admin escrever uma senha errada enquanto fizer login no Viewer que est
rodando na mquina CLIENT004, ser gerado o seguinte evento:
"Falhou login do usurio Admin no computador CLIENT004 (usando um Viewer): login ou
senha incorretos"

Os eventos padro do sistema so descritos nas sees seguintes.

3.9.4.1 Login de Usurio


Usurio %User% logou no %SESSION% na mquina %MACHINE%

Gerado sempre que ocorrer um login bem sucedido de um usurio no E3 Studio ou no Viewer,
onde:

%USER% contm o nome de login do usurio

%SESSION% contm "Viewer" ou "E3 Studio"

%MACHINE% contm o nome do computador onde o usurio est logado

3.9.4.2 Logout de Usurio


Usurio %User% terminou a sesso de uso de %SESSION% na mquina %MACHINE%

Gerado sempre que ocorrer o logout de um usurio no E3 Studio ou no Viewer (ou quando o
programa fechado sem logout. Neste caso, o logout automtico), onde:

%USER% contm o nome de login do usurio

%SESSION% contm "Viewer" ou "E3 Studio"

%MACHINE% contm o nome do computador onde o usurio estava logado

114 Domnios
3.9.4.3 Troca de Senha
A senha do usurio %USER% foi alterada

Gerado sempre que a senha de um usurio for trocada (chamando o mtodo ChangePassword
no Viewer), onde:

%USER% contm o nome de login do usurio que teve a senha trocada

3.9.4.4 Falha de Login


O login do usurio %USER% no %SESSION% na mquina %MACHINE% falhou: %CAUSE%

Gerado sempre que falhar o login de um usurio no Viewer ou no E3 Studio, onde:

%USER% contm o nome de login informado

%SESSION% contm "Viewer" ou "E3 Studio"

%MACHINE% contm o nome do computador onde o usurio tentou logar

%CAUSE% pode ser login ou senha incorretos, conta desabilitada, conta bloqueada, senha
expirada ou erro 0xnnnnnnn

3.9.4.5 Base de Usurios Alterada


Usurio %USER% alterou a base de usurios

Gerado sempre que a base de usurios for alterada (normalmente atravs da opo Arquivos
- Usurio do E3 Studio), onde:

%USER% contm o nome de login do usurio que editou a base de usurios (ou "Annimo"
se no havia nenhum usurio logado)

3.9.4.6 Conta Bloqueada


A conta do usurio %USER% foi bloqueada

Gerado sempre que a conta de um usurio bloqueada por excesso de logins errados, onde:

%USER% contm o nome de login do usurio que teve a conta bloqueada

Domnios 115
3.9.4.7 Domnio Iniciado
Domnio iniciado pelo usurio %USER% no %SESSION% na mquina %MACHINE%

Gerado sempre que o Domnio iniciado (colocado em execuo), onde:

%USER% contm o nome de login do usurio que colocou o Domnio em execuo (ou
"Annimo" se no foi pedida autenticao quando o Domnio foi executado)

%SESSION% contm "E3 Studio" ou "E3 Server" (menu da rea de Notificaes do Windows)

%MACHINE% contm o nome do computador onde foi gerado o comando para executar o
Domnio

3.9.4.8 Domnio Finalizado


Domnio finalizado pelo usurio %USER% no %SESSION% na mquina %MACHINE%

Gerado sempre que o Domnio parado, onde:

%USER% contm o nome de login do usurio que parou o Domnio (ou "Annimo", se no foi
pedida autenticao quando o Domnio foi parado)

%SESSION% contm "E3 Studio" ou "E3 Server" (menu da rea de Notificaes do Windows)

%MACHINE% contm o nome do computador onde foi gerado o comando de parar o


Domnio

3.9.4.9 Domnio Atualizado


Domnio atualizado pelo usurio %USER% no %SESSION% na mquina %MACHINE%

Gerado sempre que o Domnio atualizado pelo boto do E3 Studio, isto , quando so
aplicadas no E3Run as alteraes feitas em arquivos PRJ e LIB, onde:

%USER% contm o nome de login do usurio logado no E3 Studio (ou "Annimo", se no h


nenhum usurio logado)

%SESSION% contm "E3 Studio"

%MACHINE% contm o nome do computador onde o E3 Studio estava rodando

116 Domnios
3.9.4.10 Domnio Modificado
Domnio modificado pelo usurio %USER% no %SESSION% na mquina %MACHINE%: %CAUSE%

Gerado sempre que o arquivo do Domnio (.dom) modificado, onde:

%USER% contm o nome do usurio que alterou o Domnio

%SESSION% contm "E3 Studio" ou "E3 Server"

%MACHINE% contm o nome do computador onde foi gerado o comando de modificar o


Domnio

%CAUSE% pode ser:

Aplicadas alteraes na janela do computador de edio do Domnio

Adicionado projeto "nomedoprojeto" (habilitado)

Adicionado projeto "nomedoprojeto" (desabilitado)

Removido projeto "nomedoprojeto"

Desabilitado projeto "nomedoprojeto"

3.9.4.11 Troca Manual de Servidores


Servidor reserva ativado pelo usurio '%USER%' no '%SESSION%' na mquina '%MACHINE%'

Gerado sempre que forada a ativao do servidor de backup de um Domnio, atravs da


opo Servidor - Ativar do menu do E3 Server, onde:

%USER% contm o nome de login do usurio que ativou o servidor de backup (ou "Annimo"
se no foi pedida autenticao quando o servidor foi ativado)

%SESSION% contm "E3 Server" (menu da rea de Notificaes do Windows)

%MACHINE% contm o nome do computador onde foi gerado o comando para ativar o
servidor de backup

Domnios 117
3.9.5 Projetos
possvel adicionar, remover ou editar os projetos (arquivos .prj) de um Domnio. Para
acessar este item, clique com o boto direito do mouse no cone do E3 Admin na rea de
Notificaes do Windows, selecione a opo Domnio - Opes e acesse a aba Projetos. A
seguinte janela ser mostrada:

Aba Projetos

As opes disponveis deste item so as seguintes:

Opes disponveis na aba Projetos

OPO DESCRIO
Nome Esta opo lista os nomes dos projetos no
sistema.

118 Domnios
OPO DESCRIO
Adicionar / Remover Atravs destas opes, pode-se remover ou
adicionar projetos no sistema. Para
adicionar um projeto, basta clicar no boto
Adicionar e especificar o campo Nome do
projeto. Para remover um projeto, basta
selecion-lo e clicar no boto Remover. O
arquivo PRJ no apagado do disco, apenas
removido da lista de projetos do Domnio.

Nome do projeto Digite o nome do arquivo do projeto, que


deve ser um caminho relativo ao diretrio do
Domnio (o diretrio que contm o arquivo .
dom). Exemplos: Telas.prj, Hidro\Estacao1.
prj

Em manuteno (execuo desabilitada) Esta opo permite desabilitar a execuo


do projeto, evitando a ocorrncia de erros
quando o Domnio executado. Quando a
opo habilitada, o cone indica que o
projeto no ser utilizado. Os projetos com o
cone esto habilitados e sero
executados.

3.9.6 Servidores
possvel adicionar, remover ou editar os servidores de um Domnio. Use a lista da esquerda
para selecionar um ou mais servidores a alterar. A lista indica tambm se o servidor est
habilitado ( ), em modo Manuteno ou desabilitado ( ). Para acessar este item, clique
com o boto direito do mouse no cone do E3 Admin na rea de Notificaes do Windows,
selecione a opo Domnio - Opes e acesse a aba Servidores. A seguinte janela ser
mostrada:

Domnios 119
Aba Servidores

As opes disponveis neste item so as seguintes:

Opes disponveis na aba Servidores

OPO DESCRIO
Nome Lista com os nomes dos servidores no
sistema.

Adicionar e Remover Atravs destas opes, pode-se remover ou


adicionar servidores no sistema. Para
adicionar um servidor em rede, basta clicar
no boto Adicionar e especificar os campos
Nome do servidor e Identificao do servidor
na rede; para adicionar um servidor local,
basta especificar o item Caminho local de
acesso aos arquivos de Domnio. Para
remover um projeto, basta selecion-lo na
lista e clicar no boto Remover.

Nome do servidor Determina o nome do servidor. Este nome


definido pelo usurio.

120 Domnios
OPO DESCRIO
Identificao do servidor na rede Digite o nome do servidor na rede. Deve ser o
nome da mquina com ou sem as barras
duplas invertidas no incio (por exemplo, \
\server ou server).

Pasta raiz dos arquivos do Domnio Indica a pasta onde esto localizados os
arquivos do Domnio (arquivos .prj, .lib, etc.)
do servidor selecionado. A opo No
especificar (utilizar a pasta do arquivo .DOM)
o padro, e indica que os arquivos esto na
mesma pasta do arquivo de Domnio (.dom).
Caso seja selecionada a opo Utilizar a
seguinte pasta local, o caminho digitado no
campo especfico deve conter apenas a
pasta, sem o nome nem a extenso do
arquivo de Domnio (.dom).

Em manuteno (execuo desabilitada) Esta opo permite desabilitar o servidor e


no utiliz-lo na execuo do Domnio.
Quando a opo habilitada, o cone
indica que o servidor no ser utilizado. Do
contrrio, o cone indica que o servidor
poder ser utilizado.

Domnios 121
3.9.7 Domnios Remotos
Permite adicionar, remover ou editar os Domnios Remotos. Use a lista da esquerda para
selecionar um ou mais Domnios Remotos a alterar. Para acessar tal item, clique com o boto
direito do mouse no cone do E3 Admin na rea de Notificaes do Windows, selecione a
opo Domnio - Opes e acesse a aba Domnios Remotos. A seguinte janela ser mostrada:

Aba Domnios Remotos

As opes disponveis deste item so as seguintes:

Opes disponveis na aba Domnios Remotos

OPO DESCRIO
Nome Esta opo lista os nomes dos Domnios
Remotos no sistema.

122 Domnios
OPO DESCRIO
Adicionar / Remover Atravs destas opes, pode-se remover ou
adicionar Domnios Remotos no sistema.
Para adicionar um Domnio Remoto em rede,
basta clicar no boto Adicionar e especificar
os campos Nome e Arquivo de Domnio. Para
remover um Domnio, basta selecion-lo na
lista e clicar no boto Remover.

Nome do Domnio Determina o nome do Domnio Remoto. Este


nome definido pelo usurio.

Arquivo de Domnio Determina o nome ou o caminho na rede


onde est o arquivo .dom do Domnio
Remoto.

Servidor Principal Identifica o servidor principal na rede.

Servidor de Backup Quando habilitado, identifica o servidor de


backup na rede.

Usurio no Domnio Permite reconhecer um usurio com senha


para cada Domnio Remoto. As opes
disponveis so: No especificar (annimo), e
Utilizar a seguinte conta. Ao selecionar a
segunda opo, os dois campos a seguir so
habilitados.

Usurio Identifica o usurio.

Senha Permite a conexo ao Domnio atravs de


senha.

possvel que uma configurao de Domnio Remoto possibilite a conexo ao prprio Domnio
local. A isso se d o nome de Alias local ou conexo Loopback.

Este alias criado segundo a configurao normal de Domnios Remotos. Basta que o nome
dos servidores (principal ou backup) seja localhost* ou o mesmo da mquina onde o
Domnio est rodando para que tudo funcione localmente. Neste caso, para que a
configurao funcione no Studio, no campo Arquivo de Domnio, basta colocar diretamente o
caminho local do arquivo DOM (por exemplo, c:\caminho\arquivo.dom).

Domnios 123
NOTAS:
A mudana dos aliases locais com o Domnio rodando NO suportada. O que acontecer
que, se o Domnio estiver rodando, Links j resolvidos como locais continuaro sempre
locais, mesmo que o alias seja reconfigurado para conectar numa mquina remota
realmente. Para contornar isso, basta reiniciar o Domnio
As conexes do tipo loopback no aparecero na janela Licenas (ou Estatsticas) do E3
Admin e nem iro necessitar de licena de Domnios Remotos para funcionar
* Para que o nome localhost funcione, necessrio que ele esteja configurado para
apontar para o IP 127.0.0.1 (que a configurao padro do Windows)
Para maiores informaes sobre as configuraes da aba Domnios Remotos, veja o item
Configurao da Conexo

3.10 Outras Opes da rea de Notificao


Alm das opes listadas na seo anterior, existem outras configuraes acessadas atravs
do menu do E3 Admin na rea de Notificaes do Windows.

3.10.1 Atalhos
Esta opo permite executar aplicativos presentes na instalao do E3 diretamente pelo
menu contextual do cone do E3 Admin, na rea de Notificao do Windows. Os seguintes
aplicativos podem ser executados:

Log Viewer

E3 Studio

E3 Tweak

E3 Viewer

O item Log Viewer abre o aplicativo Elipse Event Log Viewer j com o arquivo correspondente
sesso ativa de logs do E3. Para maiores informaes sobre este aplicativo, consulte o
Manual do Usurio do Elipse Event Log, disponvel no menu Iniciar - Programas - Elipse Software -
Elipse Event Log.

Se j h um Domnio rodando localmente, o item E3 Viewer deste menu abre um Viewer para
o Domnio local. Do contrrio, ou se a tecla SHIFT estiver pressionada, abre-se a janela inicial
do Viewer, onde possvel escolher o servidor e outras opes, como descrito no tpico E3
Viewer e E3 WebViewer - Execuo do E3 Viewer - Execuo Atrves do Menu Iniciar.

124 Domnios
3.10.2 Licenas
possvel visualizar as diversas licenas disponveis atravs do E3 Admin. Para acessar este
item, clique com o boto direito do mouse no cone do E3 Admin na rea de Notificaes do
Windows e selecione a opo Licenas. A seguinte janela ser mostrada:

Licenas

As opes disponveis deste item so as seguintes:

Opes disponveis na janela Licena

OPO DESCRIO
Nmero da licena Informa o nmero da licena (dispositivo de
proteo): um nmero hexadecimal de oito
dgitos com prefixo "HL", se o dispositivo for
uma hardkey; ou um nmero hexadecimal de
dezesseis dgitos com prefixo "SL", se o
dispositivo for uma softkey. Se o dispositivo
de proteo no foi detectado, o nmero
ser preenchido com zeros.

E3 Server Indica o tipo de E3 Server.

Domnios 125
OPO DESCRIO
E3 Studio Indica o nmero de licenas disponveis e em
uso do E3 Studio.

E3 Viewer Indica o nmero de licenas disponveis e em


uso do E3 Viewer.

E3 Viewer Only Indica o nmero de licenas disponveis e em


uso do E3 Viewer no modo Somente Leitura.

Domnio Remoto (Servidor) Indica o nmero de licenas disponveis e em


uso do Domnio Remoto (Servidor).

Domnio Remoto (Cliente) Indica o nmero de licenas disponveis e em


uso do Domnio Remoto (Cliente).

Pontos E/S Indica o nmero de pontos de comunicao.

Tags do Storage Indica o nmero de Tags do Storage.

Drivers Indica o nmero de Drivers disponveis e em


uso.

Servidor OPC Indica o nmero de licenas disponveis e em


uso do Servidor OPC.

Tempo mximo de execuo Indica o tempo mximo permitido de


execuo de um aplicativo.

Para maiores informaes sobre as limitaes do modo Demo do E3, veja o tpico Limitaes
do Modo Demonstrao.

126 Domnios
3.10.3 Estatsticas
A janela Estatsticas de Comunicao mostra os dados em tempo real sobre o trfego de
informaes na rede. A lista atualizada automaticamente a cada segundo. Para acessar tal
item, clique com o boto direito do mouse no cone do E3 Admin na rea de Notificaes do
Windows e selecione a opo Estatsticas.

Estatsticas de Comunicao

As opes disponveis deste item so as seguintes:

Opes disponveis na janela Estatsticas de Comunicao

OPO DESCRIO
Computador Mostra o nome da mquina conectada ao E3
Server. Veja a tabela a seguir para uma
descrio dos cones que representam as
conexes de cada mquina listada nesta
coluna.

Dados enviados Mostra a quantidade de dados enviados.

Compresso no envio Mostra a percentagem de compresso no


envio.

Pacotes enviados Mostra a quantidade de pacotes enviados.

Dados recebidos Mostra a quantidade de dados recebidos.

Compresso no recebimento Mostra a percentagem de compresso no


recebimento.

Pacotes recebidos Mostra a quantidade de pacotes recebidos.

Conectado desde Mostra o tempo de conexo.

Os cones mostrados ao lado do nome da mquina, na coluna Computador, so descritos na

Domnios 127
tabela a seguir.
cones das conexes na janela de Estatsticas

CONE DESCRIO
Conexo de um Studio, consumindo licenas
do E3 Server (locais ou remotas).

Conexo de um Viewer, consumindo licenas


do E3 Server (locais ou remotas).

Conexo de um Viewer Only, consumindo


licenas do E3 Server (locais ou remotas).

Este cone pode representar trs tipos de


conexes:

Conexo de Hot-Standby de outro E3


Server (sempre remota)

Conexo de Domnios Remotos de outro


E3 Server (sempre remota)

Conexo do E3 Admin (atualmente sempre


local)

Conexo da fila de operaes do banco de


dados (arquivos .e3i e .e3o, sempre local).

128 Domnios
3.10.4 Monitor
A janela Monitor mostra informaes em tempo real sobre o estado dos servidores do
Domnio. Para acessar este item, clique com o boto direito do mouse no cone do E3 Admin
na rea de Notificaes do Windows e selecione a opo Monitor.

Monitor

As opes disponveis deste item so as seguintes:

Opes disponveis na janela Monitor

OPO DESCRIO
Domnio atual Nome do Domnio ativo.

Endereos de ping Lista com os endereos dos servidores de


ping.

Nome Nome do servidor.

Endereo Endereo de rede do servidor.

Ping Mostra o estado do ping de rede com este


servidor.

Relgio Mostra a hora local do servidor.

Estado Mostra o estado do Domnio no servidor (


Parado ou Rodando).

Conexo Mostra o estado da conexo DCOM com o


servidor.

Domnios 129
OPO DESCRIO
Funo Mostra uma lista de funes reportadas pelo
servidor:

Ativo: Este o servidor ativo do Domnio

Reserva: Este o servidor standby do


Domnio

Falha(n): Servidor possui falhas locais


reportadas

Prioridade: O servidor requisitou


prioridade para rodar o Domnio, este
indicador faz com que o servidor ativo
passe para o modo Standby

Candidato: O servidor candidato a rodar


o Domnio

E/S: O servidor possui IOServers ativos

3.10.5 Inicializao
Esta opo permite controlar o Domnio a ser iniciado automaticamente. O Domnio
configurado s ser executado se o E3 Server no estiver em modo Demo. Para acessar tal
item, clique com o boto direito do mouse no cone do E3 Admin na rea de Notificaes do
Windows e selecione a opo Inicializao. A seguinte janela ser mostrada:

E3 Server - Inicializao

As opes disponveis deste item so as seguintes:

Opes disponveis na janela Inicializao

OPO DESCRIO
O Domnio carregado Ao iniciar, executa automaticamente o
Domnio previamente carregado.

130 Domnios
OPO DESCRIO
O Domnio configurado Ao iniciar, executa automaticamente o
Domnio configurado pelo usurio.

Nenhum Domnio No inicia nenhum Domnio.

3.10.6 Impressora
Esta opo mostra a lista das impressoras encontradas local ou remotamente, e permite que
o usurio escolha uma para ser usada pelo E3 Server. Para acessar tal item, clique com o
boto direito do mouse no cone do E3 Admin na rea de Notificaes do Windows e selecione
a opo Impressora. A seguinte janela ser mostrada:

E3 Server - Impressora

As opes disponveis deste item so as seguintes:

Opes disponveis na janela Impressora

OPO DESCRIO
Nome da impressora Lista o nome das impressoras disponveis.

Padro Permite selecionar esta impressora como


padro.

Configurar Abre a janela de propriedades da impressora


selecionada.

Procurar Permite escolher outra impressora na rede e


estabelecer uma conexo.

3.10.7 Sobre o E3 Admin


Esta opo mostra a verso do E3 Admin.

Domnios 131
3.10.8 Parar ou Iniciar E3 Server
Esta opo para ou inicia o E3 Server. Ao ser acionada a opo Parar E3 Server, pedida a
confirmao da operao. Se confirmada, o Domnio parado e fechado, e so desconectados
todos os E3 Studios e Viewers (caso existam). O usurio ser notificado que isto
indisponibilizar o uso de E3 Studios remotos e do Hot-Standby. Quando o E3 Server estiver
parado, ele pode ser reiniciado pela opo Iniciar E3 Server.

3.10.9 Fechar E3 Admin


O E3 Admin pode ser fechado sem precisar fechar o E3 Server, atravs da opo Fechar E3
Admin. Quando isso acontece, o E3 Server continua rodando, mas nenhum cone aparece na
rea de Notificaes do Windows. Neste caso, quando o E3 Admin no est aberto, as
mensagens de erro aparecem como caixas de mensagens a todos os usurios logados (e
ativos) na mquina rodando o E3 Server.

A qualquer momento, o E3 Admin pode ser reiniciado para controlar o E3 Server em execuo,
bastando para isto iniciar o E3 Admin sem nenhum parmetro. O instalador tambm cria um
atalho para abrir o E3 Admin diretamente.

3.11 Domnios Remotos


A configurao de Domnios Remotos define que haver comunicao entre diferentes
servidores e Viewers, onde uma aplicao ser destinada a fornecer dados, e a outra a
receb-los. O Domnio que fornece dados a outro chamado de Domnio Servidor; j o
Domnio que utiliza estes dados chamado de Domnio Cliente. A configurao de um
Domnio como Domnio Cliente no impede que ele seja ao mesmo tempo um Domnio
Servidor, e vice-versa. Domnios Remotos no esto disponveis em modo Demo.

132 Domnios
3.11.1 Configurao da Conexo
A configurao das conexes com outros Domnios do E3 deve ser feita no Domnio Cliente,
atravs da aba Domnios Remotos nas opes do Domnio (rea de Notificaes do Windows).

Domnios Remotos

Neste caso, o Domnio referenciado pela configurao o Domnio Servidor. possvel


tambm que os Domnios se referenciem entre si, sendo ao mesmo tempo servidores e
clientes de Domnios Remotos. Para configurar o uso de um Domnio Remoto, siga estes
procedimentos:

1. Informe um apelido para o Domnio Remoto no campo Nome do Domnio. Este campo no
sensvel a maisculas ou minsculas. Este nome ser usado na aplicao para referenciar
os objetos a serem acessados no Domnio Remoto.

2. Especifique o caminho do arquivo .dom do Domnio Remoto. Este caminho deve ser um
compartilhamento na rede que permita acessar este arquivo .dom.

3. Informe o nome do servidor principal, que deve ser o servidor contendo o Domnio Remoto
especificado no caminho do arquivo .dom. Esta configurao utilizada para encontrar os
objetos do Domnio Remoto em tempo de execuo.

Domnios 133
O item Servidores e Opes de Conexo contm um boto Avanado, que permite realizar
configuraes especficas da conexo entre os Domnios, atravs da janela mostrada na
figura a seguir.

Opes avanadas de conexo

As opes desta janela so descritas na tabela a seguir.

Opes avanadas de conexo

OPO DESCRIO
Tempo limite de conexo (ms) Esta opo controla o tempo mximo que o
Domnio Remoto Cliente espera para
estabelecer uma conexo REC com o E3
Server do Domnio Servidor. Sua finalidade
a mesma da chave ConnectionTimeout,
configurvel pelo E3 Tweak. O valor padro
desta opo 2000 ms.

Verificar PING Esta opo permite que, atravs de um


pedido de echo do protocolo ICMP, o Domnio
Remoto verifique se o Servidor responde
dentro de um tempo limite (timeout). Se no
houver resposta, por qualquer motivo,
considera-se que o computador est fora da
rede, ou desligado. Essa verificao, se
habilitada, ocorre antes da conexo
(evitando a tentativa de conectar em um
computador indisponvel) e enquanto a
conexo estiver ativa (forando a
desconexo imediata).

Tempo limite de PING (ms) O valor, em milissegundos, para a verificao


do ping. O valor padro desta opo 2000
ms.

134 Domnios
OPO DESCRIO
Utilizar heartbeat na conexo Esta opo permite que, atravs de um
mecanismo do protocolo REC, o Domnio
Remoto Cliente verifique se o Servidor est
mantendo a conexo ativa, esperando que
sejam enviadas mensagens de heartbeat
peridicas, mesmo que no haja nenhuma
outra comunicao a ser feita. Se for
excedido o dobro do tempo de heartbeat
configurado, sem que o Cliente receba uma
mensagem qualquer do computador
Servidor, considera-se que o Servidor falhou
ou est fora da rede, sendo forada uma
desconexo imediata.

Perodo de heartbeat (ms) O valor, em milissegundos, do perodo de


heartbeat. O valor padro desta opo
2000 ms.

Utilizar criao assncrona de links Se esta opo for marcada, os Links so


criados em paralelo entre os diversos
Domnios e o resultado da operao vem
assincronamente, medida que cada
Servidor responder. A vantagem desta opo
no trancar o tratamento de Links geral do
E3 Server. Apenas operaes daquele
mesmo Domnio podem ficar trancadas, caso
a criao de Links demore muito (o que pode
ocorrer em redes lentas). NOTA: Esta opo
no est disponvel para verses anteriores
3.2, e as aplicaces desenvolvidas em
verses anteriores falharo com o cdigo de
erro 8004F108 (verso incompatvel do REC).
O valor padro desta opo desmarcada,
que corresponde ao comportamento das
verses anteriores verso 3.2.

NOTA: Desmarcar simultaneamente as opes Verificar PING e Utilizar heartbeat na conexo


torna a deteco de queda da conexo extremamente lenta, caso o Servidor falhe.
Recomenda-se que as duas opes estejam sempre marcadas.

No E3 Studio, o caminho completo do compartilhamento usado para que seja possvel


determinar os objetos existentes no Domnio Remoto. O nome do arquivo .dom (sem o
caminho) usado para verificar se a conexo remota est sendo feita com o Domnio correto,
em tempo de execuo. Assim, se o nome do Domnio carregado no E3 Server remoto no for o
correto, a conexo no ser completada e os objetos remotos no ficaro acessveis.

Outra possibilidade manter uma cpia do Domnio Remoto na mquina Cliente, e colocar o

Domnios 135
caminho da cpia no campo Arquivo de Domnio. Dessa forma, o E3 Studio vai utilizar a cpia
local para determinar quais objetos existem, permitindo o trabalho offline. A cpia deve
obrigatoriamente ter o mesmo nome do Domnio Remoto para que a conexo funcione, no
sendo necessrio possuir a mesma hierarquia de diretrios.

Alm disso, para que a conexo entre os Domnios possa ocorrer, todos os E3 Servers
envolvidos devero rodar a mesma verso do E3. No possvel, por exemplo, conectar-se a
um Domnio que esteja rodando a verso 2.5 do E3.

Para que um E3 Server aceite receber conexes de outros Domnios (isto , para que ele seja
um servidor de Domnios Remotos), no necessria nenhuma configurao especfica.

Aps a correta configurao destes itens, necessrio apenas rodar os E3 Servers para que as
conexes remotas sejam estabelecidas.

NOTA: Para maiores informaes sobre a configurao de Domnios Remotos, veja o item
Configuraes de Domnio - Domnios Remotos.

3.11.2 Licenas
Tanto o E3 Server rodando o Domnio Cliente, quanto o que roda o Domnio Servidor, devem
ter licenas especficas para Domnios Remotos.

Quando essa licena existe, o E3 Server Servidor passa a aceitar um nmero ilimitado de
conexes externas de outros Domnios. Da mesma forma, no caso do E3 Server Cliente, ser
possvel estabelecer um nmero ilimitado de conexes. Para maiores informaes sobre as
limitaes do modo Demo do E3, veja o tpico Limitaes do Modo Demonstrao.

3.11.3 Sintaxe dos Links


Com a configurao de Domnios Remotos, o Domnio Cliente poder acessar objetos do
Domnio Servidor de duas maneiras: atravs de scripts, utilizando o mtodo Application.
GetObject; ou atravs de Links, ou seja, de qualquer funcionalidade que crie uma conexo
com outro objeto (expresses de eventos de usurio, propriedades do tipo Objeto de ElipseX,
fontes de Associaes, de Alarmes ou de campos de Histricos e Storages, entre outros). Os
objetos acessados desta forma podem tanto ser objetos do Viewer quanto do Servidor.

O acesso aos objetos de outro Domnio feito atravs do apelido (Nome de Domnio), que
deve preceder o caminho completo de cada objeto, separado por dois pontos. Ou seja, para
que as fontes de Links ou o comando Application.GetObject referenciem outro Domnio, deve-
se usar a sintaxe DOMINIO:CAMINHO, onde DOMINIO o apelido dado quela conexo com o
Domnio Remoto, e CAMINHO o caminho completo de um objeto ou propriedade daquele
Domnio. No caso de Links, as fontes podem incluir expresses com referncias a vrios
objetos, podendo haver combinaes entre objetos locais e de Domnios Remotos. Por
exemplo, Driver1.Tag1 + Remoto:Driver2.Tag1 * 2.

O nome do Domnio Remoto tambm pode necessitar de colchetes, ficando [DOMINIO]:


CAMINHO. Neste caso, aplicam-se as mesmas regras de nomes de objetos. Necessita de
colchetes o nome do Domnio que:

136 Domnios
Comea com um caractere que no seja uma letra (sem acentos nem "")

Possui um caractere qualquer que no seja uma letra (sem acentos nem ""), um algarismo
(0-9) ou o caractere de sublinhado

3.11.4 Permisses de Acesso


Assim como ocorre com o Viewer, o acesso aos objetos de um Domnio Remoto pode ser
limitado ao modo Somente Leitura. Quando isso ocorre, so aplicados os mesmo tipos de
limitaes de acesso que se aplicam ao Viewer Only. Porm, diferente do Viewer, nesse caso
o controle feito apenas por usurio e no por IP ou por licena. Para isso, usa-se a
configurao de usurios na permisso Acesso remoto de escrita ao Domnio, dentro do item
de segurana Domnio.

Permisses de usurio

Com isso, pode ser necessrio que a conexo com o Domnio Remoto especifique um
determinado usurio para poder ter acesso completo aos objetos do Domnio. Esse usurio
dever ser especificado no campo Usurio no Domnio atravs da opo Utilizar a seguinte
conta, na aba Domnios Remotos da configurao do Domnio Cliente. Ali devem ser
especificados o login e senha de um usurio existente no Domnio sendo acessado
remotamente.

Alm do acesso em modo Somente Leitura, possvel bloquear completamente o acesso

Domnios 137
remoto, o que exige que a conexo com o Domnio Remoto especifique um determinado
usurio para poder ganhar acesso aos objetos remotos. Isso feito atravs da permisso
Acesso remoto ao Domnio, tambm do item de segurana Domnio.

NOTA: A permisso Acesso remoto ao Domnio sempre ter precedncia sobre a permisso
Acesso remoto de escrita ao Domnio. Isto significa que quando a primeira permisso for
negada, a segunda no ser efetivada mesmo quando explicitamente permitida. No
havendo nenhuma permisso de acesso configurada, qualquer Domnio pode se conectar
remotamente a outro, utilizando um usurio annimo.

3.11.5 Hot-Standby
A conexo remota ao Domnio suporta Domnios com Hot-Standby nativamente. Para isso,
basta apenas especificar os nomes dos dois servidores (principal e backup) nos itens
respectivos da rea Identificao dos servidores na rede, da aba de configurao dos Domnios
Remotos. importante ressaltar que, para o correto funcionamento do Hot-Standby, esses
nomes devem ser os mesmos especificados pelo Domnio Remoto acessado. Uma vez que
haja essa configurao em tempo de execuo, o E3 Server sempre tentar conectar-se aos
dois servidores, direcionando o acesso de todos os comandos Application.GetObject e Links
para o primeiro servidor que possa ser acessado e que indique estar rodando o Domnio. Caso
os nomes dos servidores sejam modificados quando o Domnio Cliente estiver em execuo,
este ir desconectar-se e reiniciar a conexo com os novos servidores.

3.11.6 Gerenciamento da Conexo


Mesmo quando no h configurao de Hot-Standby, existe um controle da conexo de
Domnios Remotos entre os E3 Servers Clientes e Servidores. A conexo utiliza o protocolo
REC, o mesmo utilizado entre o E3 Server, E3 Viewer e E3 Studio. Assim, a porta de conexo do
REC e as possveis configuraes de firewall associadas tambm se aplicam aos Domnios
Remotos.

Com a conexo estabelecida, espera-se que haja um Domnio rodando. Nesse processo, a
conexo refeita sempre que houver algum problema. Aps ser encontrado o Domnio
rodando, verifica-se o nome correto do Domnio, bem como o login do usurio (se necessrio).

Assim como acontece com as conexes REC do E3 Studio e do E3 Viewer, as estatsticas de


comunicao das conexes de Domnios Remotos podem ser visualizadas na janela de
Estatsticas do E3 Server, acessveis atravs do cone do E3 Admin na rea de Notificaes do
Windows.

3.11.7 Desconexo
O Domnio Cliente pode no conseguir estabelecer a conexo com o Domnio Servidor por uma
srie de motivos. Entre eles esto:

O computador do Cliente ou do Servidor est fora da rede

O Servidor no est rodando o E3 Server

138 Domnios
O E3 Server do Servidor no est com o Domnio correto, ou o Domnio no foi iniciado

O Domnio Servidor no aceita o usurio especificado pelo Domnio Cliente

O E3 Server do Cliente ou do Servidor no possui licena de Domnio Remoto

O E3 Server do Servidor de uma verso antiga (2.5 ou inferior)

Existe um firewall bloqueando a porta utilizada pelo REC, ou o Cliente e o Servidor esto
usando portas diferentes

O apelido do Domnio no existe na configurao de Domnio Remoto

Quando uma dessas situaes ocorrer, todos os Links do Cliente referenciando o Domnio
ficaro desconectados, assim como todos os comandos de Application.GetObject
referenciando o Domnio Remoto iro falhar (ou seja, causaro erros de script). Quando o
problema for resolvido, os Links devero conectar-se automaticamente. J os comandos de
Application.GetObject devero ser re-executados.

3.12 Gerando Logs no E3


O E3 gera logs no formato ETL (Event Trace Log). Esses arquivos de log so gerenciados por uma
ferramenta da Elipse chamada Elipse Event Log Viewer, disponvel com a instalao do E3.
Com essa ferramenta possvel visualizar os arquivos e gerenciar o espao que estes ocupam
em disco, entre outras configuraes. Para mais informaes sobre a ferramenta Elipse Event
Log Viewer, consulte o Manual do Usurio do Elipse Event Log Viewer, disponvel no menu
Iniciar - Programas - Elipse Software - Elipse Event Log. O aplicativo Elipse Event Log Viewer pode
ser aberto de trs formas:

Pelo menu Iniciar - Programas - Elipse Software - Elipse Event Log - Log Viewer

Pelo menu Ferramentas - Log Viewer do E3 Studio

Pelo item Atalhos - Log Viewer do menu do E3 Admin na rea de Notificao do Windows

Domnios 139
CAPTULO

4
Drivers

O E3 permite a comunicao com equipamentos de aquisio de dados, controladores, CLPs


(Controladores Lgicos Programveis), UTRs (Unidades Terminais Remotas), ou qualquer
outro tipo de equipamento, atravs de Drivers de Comunicao prprios ou Servidores OPC,
de acordo com o tipo do equipamento ou tipo de comunicao necessria.

NOTA: Os objetos de Drivers (Driver de Comunicao, Pasta de Comunicao, Tag de


Comunicao, Bloco de Comunicao, Elemento de Bloco, Driver de Comunicao OPC,
Grupo de Tags OPC, Pasta OPC, Tag de Comunicao OPC, Bloco de Comunicao OPC e
Elemento de Bloco OPC) podem ser configurados para funcionarem como reas de Alarme.

4.1 Driver de Comunicao


O Driver de Comunicao o mdulo do E3 que possibilita a comunicao com um
determinado equipamento usando arquivos .dll. Estes drivers so desenvolvidos pela Elipse
Software, bem como por terceiros, a partir de um DDK (Driver Development Kit), fornecido pela
Elipse, em linguagem C/C++. Cada driver implementa uma famlia de equipamentos ou
protocolos diferentes de acordo com o tipo de equipamento ou protocolo de comunicao.
Novos drivers so costumeiramente desenvolvidos pela Elipse Software.

Para inserir um Driver de Comunicao no projeto, clique com o boto direito do mouse no
nome do projeto no Explorer e selecione a opo Inserir - Driver de Comunicao. No modo
Domnio, clique com o boto direito do mouse no item Objetos de Servidor - Drivers e OPC,
selecione a opo Inserir Driver de Comunicao em e logo aps o nome do projeto desejado.

140 Drivers
Inserindo um Driver de Comunicao no modo Domnio

aberta a janela para localizao do Driver:

Localizar Driver

Se for selecionado um Driver vlido, o sistema exibir sua janela prpria de configurao.
Logo em seguida, ser aberta a janela de importao de Tags (se disponvel).

Ao inserir um Driver em uma aplicao do E3 Studio, aberta a view do objeto, conforme a

Drivers 141
figura a seguir.

View do Driver de Comunicao

As opes disponveis so:

Opes disponveis na view do Driver de Comunicao

OPO CONE DESCRIO


Adicionar Adiciona uma nova pasta, um
novo Tag ou um novo Bloco de
Comunicao ao Driver; um
novo Tag ou um novo Bloco de
Comunicao a uma Pasta;
ou um novo Elemento de
Comunicao a um Bloco.

Remover Remove o item selecionado


na view.

Configurar o driver Abre a janela de


configuraes extras do
Driver.

Tag Browser Abre uma janela que permite


importar Tags diretamente
do Driver.

Ativar/desativar comunicao Ativa ou desativa a


comunicao do Driver.

142 Drivers
OPO CONE DESCRIO
Contagem de tags Apresenta o nmero total de
Tags de Comunicao no
Driver.

4.1.1 Configurao dos Drivers de Comunicao


Para determinar o Driver de Comunicao a ser usado, clique na propriedade DriverLocation,
ou clique com o boto direito no Driver e selecione a opo Procurar DLL. Uma caixa de
seleo para a determinao do arquivo .dll que contm o Driver ser exibida, conforme a
figura a seguir:

Driver

Para maiores informaes sobre a configurao individual de cada Driver, consulte os


respectivos arquivos de ajuda que acompanham os Drivers, onde constam instrues sobre a
configurao dos parmetros [P] e demais propriedades, acessveis pela janela de
configurao do Driver.

4.1.1.1 Teste de Comunicao


Ao configurar um Driver de Comunicao, o usurio pode realizar um procedimento de teste a
fim de verificar se os valores esto corretos e sendo atualizados sem problemas. Ao clicar no
Driver de Comunicao, aberta a opo Ativar Comunicao.

Desta forma, o Driver de Comunicao especificado ser carregado e os valores das variveis
podero ser visualizados no campo Valor de cada Tag na view de edio. Caso algum dos Tags

Drivers 143
possua a propriedade AllowRead em Falso, ou ainda se o Tag no possuir um valor a ser
reportado, esta linha aparecer com a cor cinza.

Caso o Tag apresente erro de comunicao, a linha se tornar vermelha, e caso a


comunicao esteja sem problemas, a linha ter a cor azul. Para interromper o
monitoramento, clique com o boto direito do mouse sobre o Driver de Comunicao
novamente e escolha a opo Desativar Comunicao.

4.1.2 Funcionamento dos Drivers de Comunicao


O IOServer o mdulo do E3 responsvel pela comunicao com o equipamento. no
processo do IOServer que carregada a .dll do Driver e efetuada a comunicao com o
equipamento.

Os Tags de Comunicao possibilitam a leitura ou escrita de um conjunto de valores,


utilizando o Driver de Comunicao onde eles esto inseridos. Podem ser utilizados tambm
os Blocos de Comunicao para a leitura simultnea de mais de uma varivel. Para acessar
cada valor do Bloco utilize o Elemento de Bloco, que pode ser includo dentro do objeto. Estes
objetos sero discutidos nas sees seguintes.

Em tempo de execuo, o E3 cria um IOServer para cada Driver de Comunicao. Baseado no


tempo de varredura (propriedade Scan) de cada Tag, o Driver ir requisitar periodicamente o
valor de cada um. Sempre que o valor ou a qualidade do Tag for alterado, seu valor ser
repassado para o Driver de Comunicao.

A verificao do tempo de ciclo de cada varivel feita de forma sequencial. Caso o ciclo de
uma varivel esteja vencido, o IOServer prosseguir com o questionamento de seu valor,
passando para a prxima varivel at que a verificao de toda a planilha esteja completa,
para ento retornar ao topo para uma nova varredura.

Pode-se reservar um tempo de ciclo menor para as variveis com necessidade de atualizao
mais veloz, e um tempo de ciclo maior para as variveis sem tanta prioridade de atualizao.
Deve-se ressaltar, entretanto, que a performance da comunicao depende de uma srie de
fatores, incluindo o tipo de equipamento, o tipo de interface da comunicao utilizada,
velocidade (baud rate), taxa de erros, etc.

Sempre que o E3 enviar uma solicitao de atribuio de valores para uma ou mais variveis,
esta solicitao ser executada com prioridade em relao varredura dos Tags.

No caso de falha de um IOServer, o E3 automaticamente realizar uma reinicializao daquele


mdulo, de forma a normalizar seu funcionamento. Por outro lado, o IOServer ir interromper
seu funcionamento caso no exista nenhum E3 Runtime (Principal ou Standby) para receber
seu dados.

Atravs da propriedade ShareServer, possvel compartilhar o mesmo IOServer entre vrios


Drivers de Comunicao. O primeiro Driver a ser executado ser o responsvel por iniciar os
procedimentos de comunicao, como abrir uma porta serial ou iniciar uma interface de
comunicao. Os prximos Drivers de Comunicao compartilhados utilizaro o mesmo
IOServer aberto pelo primeiro, o que permite o compartilhamento das interfaces de
comunicao utilizadas pelo Driver.

Isto pode ser vantajoso, j que muitos dos dispositivos de comunicao, como modems,

144 Drivers
portas seriais e outras interfaces, permitem apenas uma conexo, o que impediria a
utilizao simultnea por mais de um Driver. Com o compartilhamento pode-se reutilizar a
mesma conexo para mais de um objeto. Deve-se ressaltar que as configuraes dos Drivers
compartilhados devem ser as mesmas para que o compartilhamento de Drivers funcione
corretamente.

Quando o Domnio est em execuo, temos acesso interface de execuo do Driver de


Comunicao denominado Gerenciador de Drivers.

Acesso ao Gerenciador de Drivers

O Gerenciador de Drivers permite visualizar todos os Drivers em execuo, exibindo suas


propriedades.

Gerenciador de Drivers

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na janela Gerenciador de Drivers

OPO DESCRIO
Nome Informa o nome do Driver inserido no
sistema.

Objeto(s) Informa o nome do objeto Driver de


Comunicao associado ao Driver.

Drivers 145
OPO DESCRIO
Erros de leitura Mostra o total de leituras do Driver, a
quantidade de erros de leitura e percentual
de erros em relao ao total de leituras.

Erros de escrita Mostra o total de escritas do Driver, a


quantidade de erros de escrita e percentual
de erros em relao ao total de escritas.

Processo Mostra o identificador do processo do


IOServer no sistema operacional.

Estado Mostra o estado atual do Driver


(configurado, iniciando, rodando,
finalizando, finalizado ou em erro). Se o
Driver estiver em erro, mostra uma
descrio do erro.

Compartilhado Mostra as palavras SIM ou NO, informando


se o Driver est compartilhado ou no.

Log Mostra o status do log (habilitado ou


desabilitado).

Caminho Informa o caminho do Driver no sistema.

Boto Habilitar Log Habilita o log dos Drivers em tempo de


execuo, sem a necessidade de
reconfigurar o aplicativo. Atravs do mesmo
boto podemos interromper este
procedimento de gravao.

Boto Atualizar Fora a atualizao dos dados exibidos.

4.1.2.1 Utilizao de Estampa de Tempo


Alguns equipamentos e protocolos permitem o envio de informaes de tempo juntamente
com os valores das variveis. Os Drivers de Comunicao para tais equipamentos podem, a
cada varivel consultada, retornar tambm a informao deste relgio que fica armazenada
na propriedade TimeStamp de cada Tag, com resoluo de 1ms.

Quando o equipamento no suporta este tipo de informao, ou quando o Driver no est


preparado para tal, o Driver de Comunicao insere na estampa de tempo o valor de data e
hora atual, a partir do relgio do computador. De posse da estampa de tempo, o E3 ir utilizar
esta informao tanto para a verificao e gravao de alarmes quanto para a gerao de
arquivos histricos.

No caso dos Tags serem Elementos de Bloco, informada a mesma estampa de tempo para
todos os Elementos do Bloco, j que foram consultadas no mesmo instante de tempo. No caso
do Driver suportar leituras de variveis tanto como Bloco quanto como Tag de Comunicao,
caso os Elementos possam representar eventos distintos, deve-se preferir o uso de Tags de
Comunicao.

146 Drivers
Para obter mais informaes sobre quais equipamentos possuem esta caracterstica, entre
em contato com o fabricante. Para saber quais Drivers ou tipos de variveis dentro dos
equipamentos utilizam a estampa de tempo, consulte a ajuda dos Drivers ou diretamente o
suporte tcnico da Elipse Software.

4.1.2.2 Lista de Valores


Alm do envio da estampa de tempo, os Drivers de Comunicao tambm suportam o envio
de listas de valores para os Tags. As listas so uma sequncia de valores para um mesmo Tag
de Comunicao ou Bloco de Comunicao, que so informadas numa mesma leitura.

Alguns exemplos de utilizao para a lista de valores so a coleta de variaes rpidas de um


Tag digital, por exemplo, atravs da utilizao de SOE (Sequence of Events - Sequncia de Eventos
), que esto armazenadas em um equipamento tipo PLC ou RTU (Remote Terminal Unit) ou
ainda na leitura de tabelas de dados onde esto armazenados dados de telemetria, como nos
exemplos a seguir:

Exemplo de lista de valores

Na primeira tabela, temos uma sequncia de valores para o campo A, associada a um


instante de tempo representando uma leitura SOE. Neste caso, o ideal realizar a leitura
atravs de um Tag de Comunicao, que trar toda a tabela em uma nica leitura, sendo que
os valores do campo A estaro no prprio Tag e o campo Time estar na propriedade
TimeStamp.

J na segunda tabela, temos uma representao tpica de coleta de dados de telemetria,


onde para cada instante de tempo existem vrias colunas representando vrios valores
coletados naquele determinado instante. Para a leitura desses valores, o ideal utilizar um
Bloco de Comunicao que trar toda a tabela em uma nica leitura, sendo que os valores do
campo Time estaro associados propriedade TimeStamp do Bloco; os valores do campo A
estaro associados a um Elemento do Bloco, o campo B a outro Elemento, e assim por diante.

4.1.3 Pasta de Comunicao


Define grupos e subdiretrios de forma a organizar as variveis. Cada Pasta pode ser
renomeada conforme a necessidade e novas Pastas podem ser inseridas dentro de outras.
Para utilizar este recurso, siga este procedimento:

1. No Organizer, clique com o boto direito do mouse sobre o objeto Driver e selecione a
opo Inserir - Nova Pasta.

Drivers 147
Inserindo uma nova Pasta

4.1.4 Tag de Comunicao


O Tag de Comunicao possibilita a leitura ou a escrita de um conjunto de valores utilizando o
Driver de Comunicao. utilizado para definir a troca de informaes com os equipamentos
de aquisio, que consistem em uma nica varivel independente.

O Tag de Comunicao pode ser uma varivel analgica, de entrada, de sada, contador,
ponto digital, etc. Vrios pontos digitais podem ser agrupados no Tag e serem acessados
atravs de suas propriedades, como bits de dados. Os Tags de Comunicao so configurados
atravs de uma srie de parmetros N (N1 a N4), que variam de acordo com o Driver de
Comunicao a ser utilizado.

Para utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

1. Insira o Tag de Comunicao no projeto, clicando com o boto direito do mouse no Driver e
selecionando a opo Inserir - Tag de Comunicao.

148 Drivers
Inserindo um Tag de Comunicao

2. O sistema abre uma janela perguntando quantos Tags sero criados no Driver, e qual seu
nome. Este nome ser auto-incrementado; se a opo for deixada em branco, os Tags sero
criados com o nome padro.

Inserindo Tags de Comunicao

Drivers 149
Caso o equipamento sendo utilizado para coletar os dados informe valores de Tags que
precisam ser convertidos, pode-se utilizar as escalas dos Tags, que so basicamente uma
especificao de uma converso linear entre duas bases diferentes.

Para isto, deve-se habilitar a propriedade EnableScaling do Tag e informar os parmetros


DeviceLow e DeviceHigh (atravs das respectivas propriedades), que seriam os limites inferior
e superior do dado vindo do equipamento, alm de informar os parmetros EULow e EUHigh
(atravs das respectivas propriedades) que so os limites inferior e superior do dado, j em
unidades de engenharia.

Algumas das propriedades deste objeto podem ser configuradas diretamente na Lista de
Propriedades, sem a necessidade de criar scripts para isto. Demais informaes sobre as
funcionalidades das propriedades deste objeto podem ser encontradas no Manual de
Referncia de Scripts do E3, em seu captulo respectivo.

4.1.5 Bloco de Comunicao


O Bloco de Comunicao utilizado para definir a troca de informaes com os equipamentos
de aquisio, que consistem de uma ou mais variveis, desde que seja consecutivo no
endereamento dentro do dispositivo externo.

Dependendo do mtodo de comunicao utilizado, podem economizar tempo de


comunicao, obtendo um nmero maior de atualizaes num mesmo intervalo de tempo se
comparado com o Tag de Comunicao. Os Blocos de Comunicao so configurados atravs
de uma srie de parmetros B (B1 a B4) que variam de acordo com o Driver de Comunicao a
ser utilizado, alm da propriedade Size, que define o nmero de Elementos ou ndices
disponveis no Bloco. Para utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

1. Clique com o boto direito do mouse no Driver e escolha a opo Inserir - Bloco de
Comunicao.

150 Drivers
Inserindo um Bloco de Comunicao

2. O sistema abre uma janela perguntando quantos Blocos sero criados no Driver, e qual seu
nome. Este nome ser auto-incrementado; se a opo for deixada em branco, os Blocos
sero criados com o nome padro.

Inserindo Blocos de
Comunicao

3. O sistema mostrar uma caixa de dilogo para determinar o nmero de Elementos de Bloco
neste objeto. Nesta opo possvel indicar o mapeamento de todos os Elementos de

Drivers 151
Bloco ou somente num determinado intervalo de Elementos.

Configurando o Bloco de Comunicao

4. Informe o tamanho do Bloco e a opo de mapeamento.

5. Clique em OK.

6. Caso necessite, configure as propriedades do objeto.

Algumas das propriedades do Bloco de Comunicao podem ser configuradas atravs da Lista
de Propriedades, sem a necessidade de criar scripts para isto. Caso necessite configurar
alguma propriedade, basta localiz-la na Lista de Propriedades e fazer os devidos ajustes.
Para maiores informaes, consulte o Manual de Referncia de Scripts do E3.

4.1.6 Elementos de Bloco


Os Elementos de Bloco representam as associaes de cada uma das posies no Bloco, de
forma a serem utilizados como se fossem Tags de Comunicao. Os Elementos de Bloco
podem apontar livremente para cada ndice dentro de um Bloco. Podem existir dois
Elementos de Bloco apontando para o mesmo ndice do Bloco, e tambm um nmero menor,
igual ou maior de Elementos do que o nmero de variveis declaradas no Bloco. Para utilizar
este recurso, siga este procedimento:

1. Clique com o boto direito do mouse no Bloco de Comunicao e escolha a opo Inserir -
Elemento de Comunicao.

152 Drivers
Inserindo um Elemento de Bloco

Caso o equipamento sendo utilizado para coletar os dados informe valores de Elementos que
precisam ser convertidos, pode-se utilizar as escalas dos Elementos, que so basicamente
uma especificao de uma converso linear entre duas bases diferentes.

Para isto, deve-se habilitar a propriedade EnableScaling do Elemento e informar os


parmetros DeviceLow e DeviceHigh (atravs das respectivas propriedades), que seriam os
limites inferior e superior do dado vindo do equipamento, alm dos parmetros EULow e
EUHigh (atravs das respectivas propriedades) que so os limites inferior e superior do dado
j em unidades de engenharia.

Algumas das propriedades do Elemento de Bloco podem ser configuradas atravs da Lista de
Propriedades, sem a necessidade de criar scripts para isto. Caso necessite configurar alguma
propriedade, basta localiz-la na Lista de Propriedades e fazer os devidos ajustes. Para
maiores informaes, consulte o Manual de Referncia de Scripts do E3.

Drivers 153
4.2 Servidor OPC
Alm de possuir um cliente OPC (Driver OPC), o E3 funciona tambm como Servidor OPC DA (
Data Access) 2.0x. Isso permite ao E3 expor todos os objetos existentes no Domnio em
execuo (Tags de Comunicao, por exemplo) para softwares externos ao E3. Como exemplos,
pode-se citar o Elipse SCADA, o E3 (que pode estar rodando em outra aplicao como cliente),
ou um cliente OPC de outro fabricante, basta que o cliente implemente o padro OPC DA 2.0x
ou superior.

NOTA: O Servidor OPC no E3 um mdulo adicional a partir da verso 3.0, e necessita de


licena especfica no dispositivo de proteo. Entre em contato com a Elipse para maiores
informaes.

4.2.1 Caractersticas
Para usar o Servidor OPC do E3 no necessria nenhuma configurao extra, bastando
executar o Domnio para que qualquer cliente OPC possa se comunicar com o E3. Para
conectar-se ao servidor OPC do E3 de um cliente qualquer, basta selecionar o servidor
identificado como Elipse.OPCSvr.1.

O Servidor OPC permite que qualquer cliente importe facilmente toda a definio de Tags
existentes no Domnio (funo Browse). Naturalmente, os Tags fornecidos so apenas os
objetos que fazem parte do servidor, ou seja, itens de Tela (Viewer) no so acessveis pelo
Servidor OPC.

Sendo baseado na mesma tecnologia de associaes usada nas associaes internas entre
objetos, o Servidor OPC do E3 permite que clientes usem Tags que sejam expresses
matemticas, e com o recurso de conexo e desconexo transparente durante a execuo.

4.2.2 Informaes de Status


Atravs da informao de status (funcionalidade padro do OPC), o cliente OPC pode
identificar se o servidor do E3 encontra-se sem Domnio, em standby ou rodando
normalmente. O status do OPC pode ser:

Domnio rodando normalmente: OPC_STATUS_RUNNING

Domnio em standby: OPC_STATUS_SUSPENDED

Domnio parado ou sem Domnio: OPC_STATUS_NOCONFIG

4.2.3 Desconexo
Para os clientes OPC que suportam o mecanismo de desligamento (shutdown), sempre
enviado um aviso quando o Domnio parado ou entra em standby. Aps o aviso, todos os
clientes so desconectados.

154 Drivers
4.3 Driver de Comunicao OPC
O Driver de Comunicao OPC o mdulo responsvel por coletar dados de equipamentos
externos atravs da execuo de um Servidor OPC, que pode ser fornecido por qualquer
empresa. Os Tags podem ser importados para o Driver OPC dentro do E3 (que neste caso atua
como um OPC Client) ou ainda podem ser criados a partir do E3. Para utilizar um Driver OPC,
siga estes procedimentos:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o nome do projeto, e selecione a opo Inserir -
Driver de Comunicao OPC.

Inserindo um Driver OPC

Ao inserir um Driver OPC em uma aplicao do E3 Studio, aberta a view do objeto, conforme
a figura a seguir.

Drivers 155
View do Driver de Comunicao OPC

As opes disponveis so:

Opes disponveis na view do Driver OPC

OPO CONE DESCRIO


Adicionar Adiciona um Grupo ao Driver;
um Tag, um Bloco ou uma
Pasta ao Grupo; ou um
Elemento ao Bloco.

Remover Remove o item selecionado


na view.

Selecionar servidor Seleciona o Servidor OPC.

Ativar/desativar comunicao Ativa e desativa a


comunicao do Driver.

Importar tags Importa Tags para o Driver


OPC.

Informaes sobre o servidor Mostra uma janela com as


configuraes do Driver.

Contagem de tags Apresenta o nmero total de


Tags de Comunicao no
Driver.

156 Drivers
4.3.1 Configurao dos Drivers OPC
A identificao dos outros objetos pertencentes ao Driver OPC pode ser inserida
manualmente, ou ento ser trazida automaticamente do Servidor OPC. Para isso, acesse as
propriedades do Driver clicando com o boto direito do mouse, e escolhendo a aba OPC Driver
.

Configuraes do Driver OPC

Informe o Endereo e ID do Servidor e clique no boto Selecionar. A seguinte janela ser


mostrada:

Drivers 157
Seleo do Servidor OPC

As opes disponveis neste item so as seguintes:

Opes disponveis na janela Servidores OPC

OPO DESCRIO
Tentar enumerador padro ou registro O E3 ir tentar procurar as especificaes do
(recomendado) Driver, tanto pelo Registro do Windows
quanto pelo enumerador padro OPC
(OPCENUM).

Tentar apenas enumerador padro (servio O E3 ir tentar procurar as especificaes do


OPCENUM) Driver apenas pelo enumerador padro OPC
(OPCENUM).

Tentar apenas registros no sistema O E3 ir tentar procurar as especificaes do


Driver apenas pelos registros no Window.

Clicando em OK, o sistema mostrar os dados do Driver, indicando os caminhos e o nome do


servidor. Para ativar a comunicao do Driver OPC clique na opo Ativar Comunicao:

158 Drivers
Ativar comunicao do Driver OPC

Quando a comunicao ativada, so habilitadas as opes Informaes sobre o servidor e


Importar tags, alm da opo Desativar Comunicao. Para acessar estas opes, basta clicar
com o boto direito do mouse sobre o Driver OPC e escolher a opo desejada.

Drivers 159
Opes habilitadas quando o Driver OPC est ativo

A opo Informaes sobre o servidor mostra uma janela com as configuraes do Driver.

160 Drivers
Informaes do Servidor OPC

Atravs da opo Importar tags, possvel importar Tags para o Driver OPC. Quando esta
opo selecionada, a seguinte mensagem mostrada:

Mensagem referente importao de Tags OPC

As opes so as seguintes:

SIM: O E3, ao fazer a localizao dos Tags OPC, ir tentar automaticamente detectar quais
Tags so do tipo Bloco e, neste caso, qual o nmero de Elementos. Para fazer isto, o E3
precisa ler o valor de cada um, o que dependendo do servidor e do nmero de Tags, pode
ser demorado

NO: O E3 no ir ler os valores dos Tags OPC ao fazer a operao de procura. Essa
operao mais rpida, porm no ir criar automaticamente Tags OPC de tipo Bloco e
seus Elementos

CANCELAR: Cancela a importao

A janela de importao dispe dos seguintes recursos:

Drivers 161
Importao de Tags OPC

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na janela Importao de Tags OPC

OPES DESCRIO
Nome dos Itens Filtra os tags a partir do nome dos itens
especificados. Podem ser utilizados
caracteres curingas, tais como * ou ?.

Tipo de dados Filtra os tags a partir do tipo de dado


especificado no campo. Estes dados podem
ser do tipo Integer, Long, Single, etc.

Tipo de acesso Filtra os tags a partir do tipo de acesso


especificado no campo. Estes acessos
podem ser: Leitura, Escrita ou Leitura e
Escrita.

Mostrar apenas itens com IDs no Filtra os tags para que o sistema mostre
encontrados no projeto apenas os itens com IDs no encontrados no
projeto.

Projeto corrente Mostra os objetos que foram selecionados


para adio no projeto corrente.

162 Drivers
OPES DESCRIO
Servidor OPC Mostra os tags disponveis no servidor para a
importao.

Para fazer a importao, basta selecionar o tag desejado e arrast-lo para o driver ou Grupo
OPC desejado. Para desativar a comunicao do Driver OPC, basta clicar na opo Desativar
Comunicao.

Algumas das propriedades do Driver OPC podem ser configuradas atravs da Lista de
Propriedades, sem a necessidade de criar scripts para isto. Caso necessite configurar alguma
propriedade, basta localiz-la na Lista de Propriedades e fazer os devidos ajustes. Para
maiores informaes, consulte o Manual de Referncia de Scripts do E3.

4.3.2 Grupo de Tags OPC


O objeto Grupo OPC agrupa uma srie de Tags OPC que compartilham os mesmos parmetros
de atualizao (tempo de varredura e banda morta). sempre necessrio existir um Grupo
OPC para poder criar Tags OPC. Para inserir um Grupo OPC, siga este procedimento:

1. Clique com o boto direto do mouse sobre o Driver OPC e selecione a opo Inserir - Grupo
de tags OPC.

Drivers 163
Inserindo um Grupo de Tags OPC

Algumas das propriedades do Grupo OPC podem ser configuradas atravs da Lista de
Propriedades, sem a necessidade de criar scripts para isto. Caso necessite configurar alguma
propriedade, basta localiz-la na Lista de Propriedades e fazer os devidos ajustes. Para
maiores informaes, consulte o Manual de Referncia de Scripts do E3.

4.3.3 Pasta OPC


O objeto Pasta OPC define grupos ou subdiretrios, de forma a melhor organizar as variveis.
Cada Pasta OPC pode ser renomeada conforme a necessidade, e novas Pastas podem ser
inseridas dentro de outras. Em tempo de execuo, se a Pasta OPC for desabilitada, todo o
contedo ser desativado. Para utilizar este recurso, siga este procedimento:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o Grupo OPC e selecione a opo Inserir - Nova
Pasta.

164 Drivers
Inserindo uma Pasta OPC

4.3.4 Tag de Comunicao OPC


O Tag OPC um objeto para leitura ou escrita de valores em um equipamento. A leitura do Tag
feita automaticamente pelo Servidor OPC, com tempo de varredura definido no Grupo OPC
no qual ele est inserido. Para utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o Grupo OPC e selecione a opo Inserir - Tag de
Comunicao OPC.

Drivers 165
Inserindo um Tag de Comunicao OPC

2. O sistema abre uma janela perguntando quantos Tags sero criados no Grupo, e qual seu
nome. Este nome ser auto-incrementado; se a opo for deixada em branco, os Tags sero
criados com o nome padro.

Inserindo Tags de Comunicao


OPC

Algumas das propriedades do Tag OPC podem ser configuradas atravs da Lista de
Propriedades, sem a necessidade de criar scripts para isto. Caso necessite configurar alguma
propriedade, basta localiz-la na Lista de Propriedades e fazer os devidos ajustes. Para
maiores informaes, consulte o Manual de Referncia de Scripts do E3.

166 Drivers
4.3.5 Bloco de Comunicao OPC
O objeto Bloco de Comunicao OPC possibilita a leitura ou escrita de um conjunto de valores.
Para fazer uma escrita, deve-se apenas atribuir um novo valor propriedade Value. A leitura
do Tag feita automaticamente pelo Servidor OPC com tempo de varredura definido no Grupo
OPC. A propriedade Size determina o nmero de Elementos do Tag no servidor. Para utilizar
este recurso, siga estes procedimentos:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o Grupo OPC e selecione a opo Inserir - Bloco
de Comunicao OPC.

Inserindo um Bloco de Comunicao OPC

2. O sistema abre uma janela perguntando quantos Blocos sero criados no Grupo, e qual seu
nome. Este nome ser auto-incrementado; se a opo for deixada em branco, os Blocos
sero criados com o nome padro.

Drivers 167
Inserindo Blocos de
Comunicao OPC

3. O sistema mostrar uma caixa de dilogo para determinar o nmero de Elementos de Bloco
neste objeto. Nesta opo possvel indicar o mapeamento de todos os Elementos de
Bloco ou somente de um determinado intervalo de Elementos.

Configurando o Bloco de Comunicao

4. Informe o tamanho do Bloco e a opo de mapeamento.

5. Clique em OK.

6. Caso necessite, configure as propriedades do objeto.

Algumas das propriedades do Bloco de Comunicao OPC podem ser configuradas atravs da
Lista de Propriedades, sem a necessidade de criar scripts para isto. Caso necessite configurar
alguma propriedade, basta localiz-la na Lista de Propriedades e fazer os devidos ajustes.
Para maiores informaes, consulte o Manual de Referncia de Scripts do E3.

4.3.6 Elemento de Bloco OPC


O objeto Elemento de Bloco OPC possibilita a leitura ou escrita de um dos Elementos do Bloco
OPC onde ele est inserido.

O Bloco OPC l uma tabela de dados, e este objeto estar sempre associado posio
definida por sua propriedade Index. Por exemplo, um Elemento de Bloco OPC com Index igual a
5 e inserido em um Bloco OPC com tamanho 10, cujos dados lidos sejam os seguintes:

168 Drivers
Tabela 5 12 77 55 1 3 42 20 8 89

ndice 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Teria sua propriedade Value igual a 3, segundo a tabela acima.

NOTA: O E3 pode criar automaticamente os elementos de Bloco OPC. Para maiores detalhes,
veja a opo Importar Tags, no tpico Configurao dos Drivers OPC.

Para utilizar este recurso, siga este procedimento:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o Bloco OPC e selecione a opo Inserir -
Elemento de Bloco OPC.

Drivers 169
Inserindo um Elemento de Bloco OPC

Algumas das propriedades do Elemento de Bloco OPC podem ser configuradas atravs da Lista
de Propriedades, sem a necessidade de criar scripts para isto. Caso necessite configurar
alguma propriedade, basta localiz-la na Lista de Propriedades e fazer os devidos ajustes.
Para maiores informaes, consulte o Manual de Referncia de Scripts do E3.

4.4 Qualidade
Os campos de qualidade representam o estado da qualidade do valor do item. formado de
uma palavra de 16 bits, sendo que os primeiros 8 bits so definidos na forma de 3 campos de
bits: Campo Qualidade, Substatus e Limite.

Os outros 8 bits (de maior ordem) esto disponveis para uso de cada fabricante. Se esses bits
forem utilizados, os bits de qualidade padro ainda so utilizados para indicar quais
dedues pode-se fazer sobre os dados retornados. Assim, de responsabilidade do cliente
interpretar o campo de informaes especficas de qualidade, para garantir que o servidor
que est provendo essa informao usa as mesmas regras que o cliente.

170 Drivers
Opes disponveis no campo Qualidade

QUALIDADE CAMPO QUALIDADE DESCRIO


0 - 63 O valor no til pelas
Ruim razes indicadas no
substatus.

64 - 127 A qualidade do valor


Incerta incerta pelas razes
indicadas no substatus.

128 - 191 No usado pelo padro


(Reservado)
OPC.

192 - 255 Boa A qualidade do valor Boa.

Um servidor que no suporta informao de qualidade retorna 192 sempre (Bom). Tambm
aceitvel que um servidor retorne simplesmente Ruim ou Bom (0 ou 192) e sempre retorne 0
para o substatus e para o limite.

4.4.1 Campo Substatus


O layout deste campo depende do valor do campo Qualidade.

Substatus para Qualidade RUIM

SUBSTATUS DESCRIO LIMITE


Sem Limite Baixo Alto Constante
No O valor 0 1 2 3
especfico ruim, mas
nenhuma
razo
especifica
conhecida.

Erro de H algum 4 5 6 7
Configurao problema de
configurao
especfico no
servidor. Por
exemplo, o
item em
questo pode
ter sido
apagado.

Drivers 171
SUBSTATUS DESCRIO LIMITE
Sem Limite Baixo Alto Constante
No A entrada 8 9 10 11
Conectado deveria estar
logicamente
conectada a
algo, mas no
est. Esta
qualidade
pode refletir
que no h
valor
disponvel
neste
momento,
por razes
como o valor
pode no ter
sido
fornecido
pela fonte de
dados.

Falha de Uma falha de 12 13 14 15


Dispositivo dispositivo foi
detectada.

Falha de Uma falha de 16 17 18 19


Sensor sensor foi
detectada (o
campo Limite
pode prover
informao
adicional).

ltimo valor Comunicao 20 21 22 23


conhecido em falha.
Entretanto, o
ultimo valor
conhecido
est
disponvel.
Note que a
idade do
valor pode
ser
determinada
pela
propriedade
TimeStamp.

172 Drivers
SUBSTATUS DESCRIO LIMITE
Sem Limite Baixo Alto Constante
Falha de Comunicae 24 25 26 27
Comunicao s esto em
falha. No h
ltimo valor
conhecido
disponvel.

Fora de O Bloco est 28 29 30 31


Servio fora de scan
ou trancado.

N/A No utilizado. 32 - 63

Substatus para Qualidade INCERTA

SUBSTATUS DESCRIO LIMITE


Sem Limite Baixo Alto Constante
No No 64 65 66 67
especfico especfico.

Drivers 173
SUBSTATUS DESCRIO LIMITE
Sem Limite Baixo Alto Constante
ltimo valor O dispositivo 68 69 70 71
utilizvel que estava
providencian
do o valor
parou de faz-
lo. O valor
retornado
deve ser
considerado
velho. Note
que isso
difere de um
valor Ruim
com o
Substatus 5
(ltimo valor
conhecido).
Aquele
estado
associado
com uma
falha
detectvel de
comunicao
num valor
buscado. Este
erro
associado
com a falha
de alguma
fonte externa
que iria
inserir algo
no valor
dentro de um
perodo
aceitvel.
Note que a
idade do
valor pode
ser
determinada
na
propriedade
TimeStamp.

No utilizado No utilizado. 72 - 79

174 Drivers
SUBSTATUS DESCRIO LIMITE
Sem Limite Baixo Alto Constante
Sensor O Valor est 80 81 82 83
impreciso colado em um
dos limites do
sensor (nesse
caso o campo
Limite deve
estar
configurado
para 1 ou 2)
ou o sensor
est de algum
modo
conhecido
fora de
calibrao via
algum
diagnstico
interno
(nesse caso o
campo Limite
deve ser 0).

Unidade de O valor 84 85 86 87
engenharia retornado
excedida est fora dos
limites
definidos
para esse
parmetro.
Note que
nesse caso o
valor do
campo Limite
indica quais
limites foram
excedidos,
mas no
necessariam
ente implica
que o valor
no possa ir
mais alm da
faixa
especificada.

Drivers 175
SUBSTATUS DESCRIO LIMITE
Sem Limite Baixo Alto Constante
Subnormal O valor 88 89 90 91
derivado de
mltiplas
fontes e h
um nmero
menor do que
o requerido
de fontes
boas.

No utilizado No utilizado. 92 - 127

NOTA: Servidores que no suportam o Substatus devem retornar 0.

Substatus para Qualidade BOA

SUBSTATUS DESCRIO LIMITE


Sem Limite Baixo Alto Constante
No O valor 192 193 194 195
especfico bom. No h
condies
especiais.

No utilizado No utilizado. 196 - 215

Forado Tipicamente 216 217 218 219


localmente indica que a
entrada foi
desconectad
a e um valor
entrado
manualment
e foi forado.

No No utilizado. 220 - 255


especfico

NOTA: Servidores que no suportam o Substatus devem retornar 0.

176 Drivers
4.4.2 Campo Limite
O campo Limite vlido independente dos campos Qualidade e Substatus. Em alguns casos,
como uma falha de sensor, ele pode prover informao de diagnstico.

Campo Limite

ESPECIFICAES DESCRIO
No Limitado O valor livre para mover-se acima ou
abaixo.

Limite Inferior O valor est limitado em algum valor inferior.

Limite Superior O valor est limitado em algum valor


superior.

Constante O valor uma constante e no pode mover-


se.

NOTA: Servidores que no suportam Limite devem retornar 0.

Drivers 177
CAPTULO

5
Servidor de Dados

Os Servidores de Dados so os objetos responsveis por abrigar a execuo das variveis do


sistema como Tags Internos, Tags Demo, Tags Timer, e instncias de XObjects. Para utilizar
este recurso, siga este procedimento:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o projeto no Organizer e selecione a opo
Inserir - Servidor de Dados.

Inserindo um Servidor de Dados

NOTA: Os objetos do Servidor de Dados (Pasta de Dados, Tag Contador, Tag Demo, Tag
Interno e Tag Timer) podem ser configurados para funcionarem como reas de Alarme.

5.1 Pasta de Dados


A Pasta de Dados define grupos, de forma a organizar as variveis. Caso haja necessidade,
novas Pastas podem ser inseridas dentro de outras. Para utilizar este recurso, siga este
procedimento:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o Servidor de Dados e selecione a opo Inserir -
Panel - Pasta de Dados.

178 Servidor de Dados


Inserindo uma Pasta de Dados

5.2 Tag Contador


O Tag Contador um objeto que faz a contagem de tempo (em segundos) at atingir um valor
predeterminado, ou que faz uma certa contagem indefinidamente. Para utilizar este recurso,
siga estes procedimentos:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o Servidor de Dados e selecione a opo Inserir -
Panel - Tag Contador.

Servidor de Dados 179


Inserindo um Tag Contador

2. O sistema abre uma janela perguntando quantos Tags sero criados no servidor, e qual seu
nome. Este nome ser auto-incrementado; se a opo for deixada em branco, os Tags sero
criados com o nome padro.

Inserindo Tags Contador

As propriedades do Tag Contador podem ser configuradas atravs da Lista de Propriedades,


sem a necessidade de criar scripts para isto. Caso necessite configurar alguma propriedade,
basta localiz-la na Lista de Propriedades e fazer os devidos ajustes.

180 Servidor de Dados


5.3 Tag Demo
O Tag Demo um objeto que gera valores de acordo com a forma de onda, e utilizado para
simulao de valores. Permite gerar ondas definidas ou valores aleatrios. Para utilizar este
recurso, siga estes procedimentos:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o Servidor de Dados e selecione a opo Inserir -
Panel - Tag Demo.

Inserindo um Tag Demo

2. O sistema abre uma janela perguntando quantos Tags sero criados no servidor, e qual seu
nome. Este nome ser auto-incrementado; se a opo for deixada em branco, os Tags sero
criados com o nome padro.

Servidor de Dados 181


Inserindo Tags Demo

As propriedades do Tag Demo podem ser configuradas atravs da Lista de Propriedades, sem
a necessidade de criar scripts para isto. Caso necessite configurar alguma propriedade, basta
localiz-la na Lista de Propriedades e fazer os devidos ajustes.

5.4 Tag Interno


O Tag Interno um objeto de propsito genrico, utilizado para guardar valores de qualquer
tipo, incluindo nmeros, textos e at outros objetos. Para utilizar este objeto, siga estes
procedimentos:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o Servidor de Dados e selecione a opo Inserir -
Panel - Tag Interno.

182 Servidor de Dados


Inserindo um Tag Interno

2. O sistema abre uma janela perguntando quantos Tags sero criados no servidor, e qual seu
nome. Este nome ser auto-incrementado; se a opo for deixada em branco, os Tags sero
criados com o nome padro.

Inserindo Tags Internos

As propriedades do Tag Interno podem ser configuradas atravs da Lista de Propriedades,


sem a necessidade de criar scripts para isto. Caso necessite configurar alguma propriedade,
basta localiz-la na Lista de Propriedades e fazer os devidos ajustes.

Servidor de Dados 183


5.5 Tag Timer
O Tag Timer um objeto para contagem de tempo e agendamento de atividades. Ele
estabelece horrios (com repeties) para executar aes. Para utilizar este objeto, siga
estes procedimentos:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o Servidor de Dados e selecione a opo Inserir -
Panel - Tag Timer.

Inserindo um Tag Timer

2. O sistema abre uma janela perguntando quantos Tags sero criados no servidor, e qual seu
nome. Este nome ser auto-incrementado; se a opo for deixada em branco, os Tags sero
criados com o nome padro.

184 Servidor de Dados


Inserindo Tags Timer

As propriedades do Tag Timer podem ser configuradas atravs da Lista de Propriedades, sem
a necessidade de criar scripts para isto. Caso necessite configurar alguma propriedade, basta
localiz-la na Lista de Propriedades e fazer os devidos ajustes.

Servidor de Dados 185


CAPTULO

6
Telas e Objetos de Tela

Telas so janelas para monitoramento de processos. Em cada Tela so inseridos objetos que
faro a interface do operador com o sistema, chamados Objetos de Tela. Cada aplicao pode
ter um nmero ilimitado de Telas e de objetos de Tela.

6.1 Tela
A Tela o objeto bsico de interface com o usurio, e pode conter vrios tipos de objetos. Os
grficos inseridos na Tela podem ser apagados, copiados, movidos, redimensionados,
agrupados ou configurados.

Para inserir uma Tela no projeto, clique com o boto direito do mouse no nome do projeto no
Explorer e selecione a opo Inserir - Tela. No modo Domnio, clique com o boto direito do
mouse no item Visualizao - Telas, selecione a opo Inserir Tela em e logo aps o nome do
projeto desejado.

Inserindo um Tela na aplicao no modo Domnio

Quando uma nova Tela criada, ou quando selecionada a opo Ajustar ao Divisor em uma
Tela j existente, a seguinte janela mostrada para configurao do tamanho do objeto:

186 Telas e Objetos de Tela


Configurando o tamanho da Tela

Opes disponveis na janela Tamanho da Tela

OPO DESCRIO
Escolha o Divisor onde a Tela ser aberta Permite escolher o Divisor onde a Tela ser
aberta. So listados apenas os Divisores cuja
Tela associada propriedade SplitLink ser
visvel em tempo de execuo.

Configurar como Tela inicial do Divisor Habilita a Tela como Tela Inicial do Divisor
onde ser aberta.

Nome Determina o nome da Tela.

Largura Determina a largura da Tela, em pixels.

Altura Determina a altura da Tela, em pixels.

As opes Largura e Altura estaro inicialmente preenchidas com o tamanho que a Tela deve
ter para poder ser exibida no Divisor escolhido sem que aparea a barra de rolagem. Se algum
dos valores for negativo, isto indica que o Divisor no estar visvel em tempo de execuo,
em funo da configurao do Viewer e dos tamanhos dos outros Divisores.

O E3 Studio fornece um editor dos objetos que podem ser inseridos em uma Tela. Esto
disponveis os seguintes objetos: Linha, Retngulo, Retngulo Arredondado, Elipse, Arco de
Elipse, Desenho Livre, Polgono, Polgono de Curvas, Figura (Imagem), Texto, Display, SetPoint,
Escala e MSForms. Os MSForms sero discutidos no prximo captulo (ActiveX); os demais
objetos citados sero apresentados neste captulo.

Telas e Objetos de Tela 187


Tela

Pode-se configurar as propriedades da Tela para determinar tamanho, cor e outros aspectos
do comportamento e da aparncia, alm de vrios tipos de eventos. Estes objetos utilizam
como padro para o tamanho e coordenadas as unidades HIMETRIC, dadas em 1/100 mm, e
no em pixels.

Todas das propriedades da Tela podem ser configuradas atravs da Lista de Propriedades,
sem a necessidade de se criar scripts para isto. Caso necessite configurar alguma
propriedade, basta localiz-la na Lista de Propriedades e fazer os devidos ajustes.

NOTA: A qualidade grfica de uma Tela pode ser modificada, em tempo de execuo,
utilizando-se o menu contextual do Viewer e selecionando uma das opes do menu
Qualidade (esta tela). Para maiores informaes, veja a propriedade RenderQuality da Tela
no Manual de Scripts do E3.

6.2 Objetos de Tela


Os seguintes objetos podem ser inseridos em uma Tela:

Primitivas do Editor Grfico (Retas, Crculos, Retngulos, Polgonos, etc.)

Controles ActiveX fornecidos pela Elipse (E3Alarm, E3Chart, E3Browser)

Controles ActiveX fornecidos por terceiros

Imagens no vetoriais (Arquivos BMP, JPG, GIF, etc.)

Imagens vetoriais (Arquivos WMF, EMF, etc.)

188 Telas e Objetos de Tela


Controles Padro do Windows (Lista, Editor de Texto, Lista de Seleo, etc.)

ElipseX, compostos de qualquer dos objetos acima

As primitivas do editor grfico disponveis no sistema so listadas nas prximas sees. Elas
podem ser rotacionadas ou redimensionadas livremente, exceto pelo objeto Figura. Aps ter
sido criado, cada objeto permanece selecionado para facilitar a edio de suas propriedades,
caso seja necessrio.

6.2.1 Linha
Permite o desenho de retas, ligando dois pontos especificados na sua criao. Para utilizar
este objeto, siga estes procedimentos:

1. Selecione a Linha na barra de ferramentas Tela.

2. Clique na Tela para criar o ponto de origem da reta e arraste o mouse at seu ponto final.

6.2.2 Conector
Este objeto utilizado para conectar dois ou mais objetos de Tela atravs de uma linha. Os
objetos de Tela que podem ser conectados so o Retngulo, o Retngulo Arredondado, a
Elipse, o Arco de Elipse, o Desenho Livre, o Polgono e o Polgono de Curvas. Ao clicar no boto
da barra de ferramentas Tela, os objetos anteriormente citados mostraro seus pontos
de conexo, como na figura a seguir.

Pontos de conexo de objetos de Tela

Para conectar dois objetos, basta clicar sobre um dos pontos de conexo do primeiro objeto
e, em seguida, clicar sobre um dos pontos de conexo do segundo objeto. Sempre que se
passa o mouse sobre um ponto de conexo, seu cone muda de para , indicando qual
ponto ser conectado.

Aps a criao do Conector tambm possvel desconectar seus vrtices. Para isso, arraste o
vrtice para longe do ponto de conexo do objeto. Para reconectar, arraste-o para perto de
um ponto de conexo at que seu cone mude para .

Para criar uma conexo entre mais de dois pontos de conexo, basta manter pressionada a

Telas e Objetos de Tela 189


tecla CTRL enquanto se seleciona todos os pontos desejados.

Para excluir uma Conexo, basta selecion-la e utilizar a tecla DELETE. Se um objeto que
possua uma Conexo for excludo, a Conexo no excluda.

Para informaes sobre Conectores em objetos XControl, veja a seo a seguir.

6.2.2.1 Conectores em XControls

Os Conectores em objetos de Tela criados dentro de XControls devem ter seus pontos de
conexo definidos previamente, utilizando o boto da barra de ferramentas Tela. Ao
selecionar esta ferramenta e clicar em um ponto de conexo, a seguinte janela aberta:

Janela de edio de pontos de conexo

As opes disponveis nesta janela esto descritas na tabela a seguir.

Opes disponveis na janela Novo Ponto de Conexo

OPO DESCRIO
Nome do Ponto de Conexo Permite definir um nome para o Ponto de
Conexo.

Conectado a Mostra em qual Ponto de Conexo do objeto


de Tela o Ponto de Conexo do XControl est
conectado.

Utilizar como "Ponto ncora" do objeto Marca este Ponto de Conexo como o ponto
ncora do objeto. Este ponto ncora pode
ser alterado quando o XControl for inserido
em uma Tela. Veja tambm o tpico Ponto
ncora para maiores informaes.

Para editar ou excluir um ponto criado, clique com o boto direito do mouse sobre o ponto e
escolha a opo Excluir Ponto de Conexo ou Editar Ponto de Conexo, conforme a figura a
seguir. Um ponto de conexo tambm pode ser excludo clicando-se sobre ele com a tecla

190 Telas e Objetos de Tela


CTRL pressionada.

Excluir ou editar um ponto de conexo

Caso no seja definido nenhum Ponto de Conexo para os objetos de Tela includos no
XControl, no ser possvel conectar este XControl a nenhum outro objeto de Tela, quando
ele for includo em uma Tela.

6.2.3 Retngulo
Permite o desenho de retngulos, criados a partir de dois vrtices. Para utilizar este objeto,
siga estes procedimentos:

1. Selecione o Retngulo na barra de ferramentas Tela.

2. Clique na Tela para criar o vrtice de origem do Retngulo e arraste o mouse


diagonalmente at seu vrtice final, at o desenho atingir o tamanho e a posio
desejados.

6.2.4 Retngulo Arredondado


Permite o desenho de retngulos com cantos arredondados, criados a partir de dois vrtices.
Para utilizar este objeto, siga estes procedimentos:

1. Selecione o Retngulo Arredondado na barra de ferramentas Tela.

2. Clique na Tela para criar o vrtice de origem do retngulo e arraste o mouse diagonalmente
at seu vrtice final, at o desenho atingir o tamanho e a posio desejados.

3. No canto superior esquerdo do objeto, aparecer o ponto responsvel pelo fator de


arredondamento do retngulo. Arraste-o mais para o centro ou mais para as bordas para
determinar a curva de seus vrtices.

6.2.5 Elipse
Permite o desenho de crculos e elipses. Para utilizar este objeto, siga estes procedimentos:

1. Selecione a Elipse na barra de ferramentas Tela.

2. Clique na Tela para estabelecer o ponto inicial do desenho e arraste o mouse


diagonalmente at o desenho atingir o tamanho e a posio desejados.

Telas e Objetos de Tela 191


6.2.6 Arco de Elipse
Permite o desenho de objetos do tipo arco, corda ou torta. Para utilizar este objeto, siga estes
procedimentos:

1. Selecione o Arco de Elipse na barra de ferramentas Tela.

2. Clique na Tela para estabelecer o ponto inicial do desenho e arraste o mouse


diagonalmente at o desenho atingir o tamanho e a posio desejados.

3. Nas duas extremidades do corte, aparecero dois pontos responsveis pela posio de
abertura do desenho. Arraste-os de forma que o desenho fique mais aberto ou mais
fechado.

4. O formato do desenho inicial o de torta. Para alter-lo para arco ou corda, acesse a
propriedade ArcStyle na Lista de Propriedades.

6.2.7 Desenho Livre


Permite a criao de desenhos mo livre. Para utilizar este objeto, siga estes
procedimentos:

1. Selecione o Desenho Livre na barra de ferramentas Tela.

2. Clique na Tela para estabelecer o ponto inicial do desenho e arraste o mouse em qualquer
direo tantas vezes quantas forem necessrias para completar o desenho desejado.

6.2.8 Polgono
Permite o desenho de polgonos com lados retos. Para utilizar este objeto, siga estes
procedimentos:

1. Selecione o Polgono na barra de ferramentas Tela.

2. Clique na Tela para estabelecer o vrtice inicial do desenho e arraste o mouse em qualquer
direo tantas vezes quantas forem necessrias para completar o desenho desejado.

3. Quando desejar trocar a direo do desenho, d um clique simples no mouse. Quando


desejar finaliz-lo, clique duas vezes.

6.2.9 Polgono de Curvas


Permite o desenho de polgonos com lados curvos. Para utilizar este objeto, siga estes
procedimentos:

1. Selecione o Polgono de Curvas na barra de ferramentas Tela.

2. Clique na Tela para estabelecer o vrtice inicial do desenho e arraste o mouse em qualquer

192 Telas e Objetos de Tela


direo tantas vezes quantas forem necessrias para completar o desenho desejado.

3. Quando desejar trocar a direo do desenho, d um clique simples no mouse. Quando


desejar finaliz-lo, clique duas vezes.

6.2.10 Figura
Permite mostrar imagens que estejam armazenadas em arquivos, que podem ou no
pertencer aplicao. A Figura pode ser redimensionada livremente, porm a rotao s
efetiva quando esta for um metafile convertido para smbolo. Os seguintes formatos de
arquivo so suportados: .bmp, .gif, .jpg, .ico, .wmf e .emf. Para utilizar este objeto, siga estes
procedimentos:

1. Selecione a Figura na barra de ferramentas Tela.

2. Clique na Tela para criar o vrtice de origem do retngulo e arraste o mouse diagonalmente
at seu vrtice final.

3. O sistema abrir uma caixa para seleo do arquivo de imagem, conforme figura a seguir.

Seleo do arquivo de imagem

4. Selecione o arquivo e clique em Abrir para inserir a figura na Tela.

Telas e Objetos de Tela 193


6.2.11 Texto
Permite a criao de um texto que ser exibido na Tela. Para utilizar este objeto, siga estes
procedimentos:

1. Selecione o Texto na barra de ferramentas Tela.

2. Digite o texto desejado e pressione a tecla ENTER.

3. Caso queira alterar ou digitar contedos neste objeto, utilize a propriedade Value.

6.2.12 Display
Permite criar um objeto que utilizado para mostrar os valores dos tags em tempo de
execuo. Para utilizar este objeto, siga estes procedimentos:

1. Selecione o Display na barra de ferramentas Tela.

2. Clique na Tela para criar o vrtice de origem do objeto e arraste o mouse diagonalmente
at seu vrtice final.

3. Clique com o boto direito do mouse no objeto para abrir a Janela de Propriedades. Na aba
Item, escolha o tag a ser associado propriedade Value do Display.

6.2.13 SetPoint
Permite criar um objeto que funciona como uma caixa de edio onde so inseridos
contedos a serem atribudos a tags associados. Para utilizar este objeto, siga estes
procedimentos:

1. Selecione o SetPoint na barra de ferramentas Tela.

2. Clique na Tela para criar o vrtice de origem do objeto e arraste o mouse diagonalmente
at seu vrtice final.

3. Clique com o boto direito do mouse no objeto para abrir a Janela de Propriedades. Na aba
Item, escolha o tag a ser associado propriedade Value do SetPoint.

6.2.14 Escala
Permite a criao de um objeto que desenha rguas ou escalas de valores. Para utilizar este
objeto, siga estes procedimentos:

1. Selecione a Escala na barra de ferramentas Tela.

2. Clique na Tela para criar o vrtice de origem do objeto e arraste o mouse diagonalmente
at seu vrtice final.

194 Telas e Objetos de Tela


6.3 Configuraes Gerais
As seguintes configuraes podem ser aplicadas Tela ou aos seus objetos.

6.3.1 Alinhamento
Permite alinhar os objetos de Tela entre si ou em relao Tela. As opes de alinhamento
disponveis so:

Opes de alinhamento para objetos de Tela

CONE OPO DESCRIO


Alinhar Esquerda Alinha dois ou mais objetos
entre si, tendo como
referncia a coordenada
esquerda do ltimo objeto
selecionado.

Alinhar Direita Alinha dois ou mais objetos


entre si, tendo como
referncia a coordenada
direita do ltimo objeto
selecionado.

Alinhamento Superior Alinha dois ou mais objetos


entre si, tendo como
referncia a coordenada
superior do ltimo objeto
selecionado.

Alinhamento Inferior Alinha dois ou mais objetos


entre si, tendo como
referncia a coordenada
inferior do ltimo objeto
selecionado.

Alinhamento Central Alinha dois ou mais objetos


Horizontal horizontalmente entre si,
tendo como referncia o
ltimo objeto selecionado.

Alinhamento Central Vertical Alinha dois ou mais objetos


verticalmente entre si, tendo
como referncia o ltimo
objeto selecionado.

Telas e Objetos de Tela 195


CONE OPO DESCRIO
Mesma Largura Aplica a largura do ltimo
objeto selecionado aos
demais objetos
selecionados.

Mesma Altura Aplica a altura do ltimo


objeto selecionado aos
demais objetos
selecionados.

Mesmo Tamanho Aplica a largura e a altura do


ltimo objeto selecionado
aos demais objetos
selecionados.

Centralizar Horizontalmente Centraliza o objeto na Tela,


de acordo com suas
coordenadas horizontais.

Centralizar Verticalmente Centraliza o objeto na Tela,


de acordo com suas
coordenadas verticais.

Distribuir Horizontalmente Aplica a mesma distncia


horizontal entre si a trs ou
mais objetos.

Distribuir Verticalmente Aplica a mesma distncia


vertical entre si a trs ou
mais objetos.

Espelhar Horizontalmente Aplica o efeito de reflexo


horizontal aos objetos
selecionados.

Espelhar Verticalmente Aplica o efeito de reflexo


vertical aos objetos
selecionados.

196 Telas e Objetos de Tela


NOTAS:
As opes Espelhar Horizontalmente e Espelhar Verticalmente tm o seguinte
comportamento:
Para selees mltiplas, cada um dos objetos espelhado individualmente
O estado dos botes se altera (pressionado ou no) conforme os objetos tenham
sido refletidos verticalmente ou horizontalmente, mas somente se o estado de
reflexo igual para todos os objetos selecionados
Os botes ficam desabilitados se a Tela estiver selecionada ou se no h nenhum
objeto selecionado
A partir da verso 4.0, os objetos de Tela podem ser ajustados ao pixel mais prximo
(efeito Snap to Pixel), utilizando-se a combinao de teclas CTRL + BARRA DE ESPAO.

6.3.2 Grade
Conjunto de linhas horizontais e verticais que servem como referncia de posicionamento
para objetos na Tela. Ela visualizada somente no E3 Studio, e no em tempo de execuo.

No E3 Studio, possvel mostrar ou esconder a grade atravs do menu Arranjar - Grade, ou na


barra de ferramentas Alinhamento .

As propriedades da Grade podem ser configuradas atravs do menu Arranjar - Edio da Grade.
Ao selecionar esta opo, a seguinte janela mostrada:

Propriedades da Grade

As opes disponveis so as seguintes:

Telas e Objetos de Tela 197


Opes disponveis na janela Propriedades da Grade

OPO DESCRIO
Pontilhada A grade mostra pontos apenas nas
interseces de linhas.

Linhas pontilhadas A grade mostra a linha inteira pontilhada.

Alinhar mouse automaticamente Alinha o mouse grade automaticamente.

Comprimento Determina a distncia entre as linhas


horizontais.

Largura Determina a distncia entre as linhas


verticais.

Cor Determina a cor da grade.

6.3.3 Rotacionar
Permite rotacionar um objeto de Tela tendo como origem seu centro ou qualquer outro ponto
na Tela. Para utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

1. Selecione um objeto na Tela e clique no boto Rotacionar , na barra de ferramentas Tela


.

2. Clique em um de seus vrtices de rotao (em verde) e arraste o objeto at a posio


desejada.

3. Caso seja necessrio, altere o centro de rotao do objeto (marcado por um crculo verde).

6.3.4 Ordem de Navegao entre os Objetos


Estabelece a ordem de navegao, atravs da tecla TAB, entre dois ou mais objetos em tempo
de execuo (isto , a ordem em que os objetos ganham foco). Para habilitar esta opo, siga
estes procedimentos:

1. Selecione a Tela e clique no boto Ordem dos Tabs , na barra de ferramentas Tela.

2. Clique nos objetos conforme a ordenao desejada. O nmero com a ordem de navegao
aparecer no canto superior esquerdo do objeto.

3. Quando o Domnio for executado, a navegao entre estes objetos ser feita conforme a
ordem especificada.

198 Telas e Objetos de Tela


Ordem dos Tabs

Para manter a ordem inicial dos objetos, necessrio seguir estes procedimentos:

1. Aps ter criado o objeto na Tela, clique na opo Ordem dos Tabs .

2. Com a tecla CTRL pressionada, clique no penltimo objeto.

3. Solte a tecla CTRL e clique no ltimo objeto (objeto criado anteriormente).

NOTA: A ordem de tabulao equivalente ordem de sobreposio dos objetos, descrita


no tpico Sobreposio de Objetos.

6.3.5 Agrupar ou Desagrupar


Permite transformar mais de um objeto em apenas um, com propriedades especficas. Para
utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

1. Selecione na Tela os objetos que devem formar o grupo.

2. Clique no boto Agrupar . Um novo objeto criado. Esta operao pode ser feita em
cascata, e um grupo pode conter qualquer objeto, inclusive outros grupos.

3. Para desfazer a unio de um grupo de objetos, selecione a opo Desagrupar .

4. Para editar um objeto contido em um grupo, clique com o boto direito do mouse no objeto
e selecione a opo Editar Grupo.

Telas e Objetos de Tela 199


NOTA: A partir da verso 4.0, possvel ajustar os objetos dentro de um grupo ao pixel mais
prximo (efeito Snap to Pixel), utilizando-se a combinao de teclas CTRL + BARRA DE ESPAO.
Neste caso, o efeito ser aplicado a cada um dos objetos dentro do grupo, podendo ser
desfeito utilizando-se a combinao de teclas CTRL + Z.

6.3.6 Animao
Recurso que aplica movimento a um objeto em tempo de execuo. Disponvel na barra de
ferramentas Tela. Os tipos de movimentos disponveis no sistema so:

Animao com Translao: O objeto que recebe este recurso faz movimentos lineares de
acordo com as configuraes das propriedades no objeto. Para habilitar esta opo, siga
estes procedimentos:

1. Selecione o objeto na Tela e clique no boto Animar com Translao.

2. Com o cursor do mouse, habilite as configuraes da orientao do objeto.

Translao

Animao com Rotao: O objeto que recebe este recurso faz movimentos circulares de
acordo com o centro de rotao do objeto e seu ngulo. Para habilitar esta opo, siga estes
procedimentos:

1. Selecione o objeto na Tela e clique no boto Animar com Rotao.

2. Quando o objeto criado, seu centro de rotao padro definido como o centro do
objeto, com uma inclinao de 0 graus de posio da horizontal em relao a esse centro.
Neste momento, os vrtices do objeto selecionado so indicados por pequenos crculos e
seu centro por dois crculos circunscritos.

3. Ao passar o mouse sobre o centro ou vrtices, possvel modificar o centro arrastando ou


rotacionando o objeto de um de seus vrtices em relao ao centro.

200 Telas e Objetos de Tela


Rotao

6.3.7 Sobreposio de Objetos


Permite editar o modo como dois ou mais objetos estaro sobrepostos. As opes disponveis
na barra de ferramentos Tela so:

Enviar para a Frente: O objeto selecionado enviado para a primeira posio na ordem de
sobreposio

Enviar para Trs: O objeto selecionado enviado para a ltima posio na ordem de
sobreposio

Avanar: O objeto selecionado avana uma posio na ordem de sobreposio dos objetos

Recuar: O objeto selecionado recua uma posio na ordem de sobreposio dos objetos

Telas e Objetos de Tela 201


6.3.8 Zoom
Na edio da Tela, pode-se escolher livremente o nvel de zoom desejado e mais confortvel
para a edio. O zoom est disponvel atravs do boto Zoom, e possui nveis que vo de 10%
a 800%, alm das opes Toda Largura, Toda Altura, Toda Pgina e Preencher, conforme a figura
a seguir.

Menu Zoom

Alm do menu Zoom, possvel modificar o nvel de zoom atravs do teclado e mouse,
utilizando as seguintes combinaes:

CTRL + SINAL DE MAIS (+): Aumenta o zoom

CTRL + SINAL DE MENOS (-): Diminui o zoom

CTRL + ASTERISCO (*) ou CTRL + ZERO (0): Volta para o zoom padro (100%)

CTRL + Roda do mouse para cima: Aumenta o zoom

CTRL + Roda do mouse para baixo: Diminui o zoom

NOTA: Ao utilizar as opes de CTRL + Roda do mouse (para cima ou para baixo), o foco do
zoom sempre relativo posio do ponteiro do mouse.

202 Telas e Objetos de Tela


6.3.9 Camadas
O E3 oferece uma arquitetura de Telas com at 32 camadas para insero de objetos. Cada
objeto pode pertencer a uma ou mais camadas, e a Tela ativa tanto em configurao (no E3
Studio) quanto em execuo (no E3 Viewer) pode estar com nenhuma, uma, vrias ou todas as
camadas ativas. Isso permite criar sistemas com vrias formas de monitoramento como, por
exemplo, a visualizao de um processo apenas com o sistema eltrico, apenas o hidrulico
ou ambos. possvel tambm controlar o aparecimento de camadas de acordo com um
determinado nvel de Zoom. A configurao das camadas feita a partir do boto Camadas. As
opes disponveis so:

Opes disponveis no boto Camadas

OPO DESCRIO
Camada Habilita a visualizao da camada
configurada na propriedade Layer da Tela.

Todas as camadas Mostra todas as camadas disponveis no


projeto.

Nenhuma camada Nenhuma camada mostrada.

Editar camadas Atravs desta opo, podem-se configurar


camadas individuais. Esta opo abre uma
caixa de dilogo para configurao da
camada.

Quando a opo Editar camadas selecionada, a seguinte janela mostrada.

Edio de Camadas

Telas e Objetos de Tela 203


A janela Edio de Camadas tem os seguintes botes: Adicionar Camada , para a criao de
uma nova camada; Remover Camada , para a excluso da camada selecionada; e Editar
Camada , para a edio da camada selecionada.

Ao clicar nos botes ou , a seguinte janela aberta:

Adio / Edio de camada

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na Camada

OPO DESCRIO
Nome Determina o nome da camada.

Zoom Baixo Define a porcentagem inicial de zoom na


camada.

Zoom Alto Define a porcentagem final de zoom na


camada.

Usar condio adicional de visibilidade Habilita a utilizao de uma condio


adicional de visibilidade de zoom na
camada. Esta condio pode ser uma
varivel ou propriedade qualquer.

Fonte Estabelece uma associao ou uma


propriedade, que uma vez ativa (diferente de
zero), tambm exibe a camada (as opes de
Zoom e Fonte no so exclusivas, isto ,
podem ativar a camada estando uma ou
outra condio ativa).

204 Telas e Objetos de Tela


Para maiores informaes, consulte o Manual de Referncia de Scripts.

6.3.10 Travar
Ao escolher esta opo, o E3 Studio no permite que o objeto seja movido, evitando
movimentos indesejados. Depois de travado, o mouse exibe um cursor com um cadeado ao
ser deslocado sobre a rea do objeto.

Para habilitar esta opo, basta clicar com o boto direito do mouse sobre o objeto desejado
e escolher a opo Travar .

Objeto travado

Para desabilitar esta opo, basta clicar novamente com o boto direito do mouse no objeto
e selecionar a opo Destravar.

6.3.11 Ponto ncora


Um Ponto ncora definido como as coordenadas que marcam o ponto inicial do objeto.
Inicialmente, o ponto ncora est atrelado s coordenadas iniciais do objeto.

Para habilitar esta opo, clique com o boto direito do mouse sobre o objeto e selecione a
opo Definir Ponto ncora. O objeto aparece com o smbolo , de onde pode ser movido
para qualquer lugar da Tela. Ao arrastar o objeto com a nova ncora, o ponto que foi definido
o que ficar fixado nos pontos da grade, sendo que o objeto ficar deslocado nas mesmas
propores em relao ncora. Isto s visualizado se a opo Alinhar Mouse
Automaticamente (propriedade da Grade) estiver habilitada.

Telas e Objetos de Tela 205


Objeto com ponto ncora

NOTA: Ao utilizar a combinao de teclas CTRL + BARRA DE ESPAO (efeito Snap to Pixel,
disponvel a partir da verso 4.0) em um objeto com a opo Definir Ponto ncora habilitada,
o objeto ser movido para o pixel mais prximo, sem respeitar a posio do ponto ncora.
Caso seja utilizado o mouse para mover o objeto, o ponto ncora ser posicionado
exatamente em cima de um pixel. Para corrigir eventuais discrepncias no posicionamento
do objeto, pode-se utilizar a combinao CTRL + BARRA DE ESPAO aps soltar o boto do
mouse.

6.3.12 Sombreamento
Permite aplicar ou editar o efeito de sombra em um objeto de Tela.

Opes da sombra

Para utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

1. Insira ou selecione o objeto ao qual deseja aplicar a sombra.

2. Altere suas propriedades atravs da barra de ferramentas Sombra, de acordo com as


seguintes opes:

Opes disponveis na barra de ferramentas Sombra

OPO DESCRIO
Habilita ou desabilita o efeito de sombra no
objeto.

Desloca a sombra abaixo do objeto.

Desloca a sombra acima do objeto.

206 Telas e Objetos de Tela


OPO DESCRIO
Desloca a sombra esquerda do objeto.

Desloca a sombra direita do objeto.

Configura a cor da sombra do objeto.

6.3.13 Desenho
Permite aplicar ou editar informaes relativas s cores de fundo e frente da Tela e objetos
de Tela e borda dos objetos de Tela.

Opes de desenho

Para utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

1. Insira ou selecione o objeto (Tela ou objeto de Tela) cujas cores ou bordas deseja editar.

2. Altere suas propriedades de acordo com as opes disponveis na barra de ferramentas


Desenho.

As opes disponveis nesta barra de ferramentas so:

Cor do Fundo: permite selecionar a cor de fundo da Tela ou do objeto de Tela a partir de
uma lista de cores pr-estabelecidas, ou criar uma nova cor personalizada.

Cor da Frente: permite selecionar a cor de frente da Tela ou do objeto de Tela a partir de
uma lista de cores pr-estabelecidas, ou criar uma nova cor personalizada.

Cor da Borda: permite selecionar a cor da borda do objeto de Tela a partir de uma lista
de cores pr-estabelecidas, ou criar uma nova cor personalizada.

Estilo da Borda: permite escolher o tipo de borda exibida pelo objeto de Tela a partir de
uma lista com estilos pr-estabelecidos: uma linha contnua, diferentes tipos de pontilhados
e tracejados, ou simplesmente nenhuma borda.

Espessura da Linha: permite escolher a espessura da linha da borda do objeto de Tela a


partir de uma lista com espessuras pr-estabelecidas entre 0 e 2,5 milmetros.

Estilo do Preenchimento: permite escolher o tipo de preenchimento exibido pela Tela ou


pelo objeto de Tela, isto , como se dar a combinao entre as cores de fundo e de frente do
objeto. Ao selecionar esta opo, a seguinte janela aberta:

Telas e Objetos de Tela 207


Efeitos de preenchimento

As opes disponveis nesta janela so:

Opes disponveis na janela Preenchimento

OPO DESCRIO
Estilos Mostra todos os estilos de preenchimento
disponveis para o objeto selecionado.

Cor da frente Mostra a cor da frente previamente


selecionada para o objeto. Permite tambm
a seleo de uma nova cor da frente, nos
mesmos moldes que o boto .

Cor do fundo Mostra a cor do fundo previamente


selecionada para o objeto. Permite tambm
a seleo de uma nova cor do fundo, nos
mesmos moldes que o boto .

Amostra Mostra como o efeito escolhido aplicado


com as cores de fundo e de frente do objeto.

Opaco/transparente Ao selecionar a opo Transparente, os


preenchimentos com efeito hachurado no
mostram a cor de fundo do objeto
selecionado, somente a cor de frente,
criando um efeito de transparncia no
objeto. Ao selecionar a opo Opaco, este
efeito no acontece. (Obs.: a opo
Transparente est desabilitada para a Tela).

208 Telas e Objetos de Tela


6.3.14 Configurar como Padro
Configura as opes editadas nas barras de ferramentas Sombra e Desenho como padro para
os demais objetos de Tela que forem sendo criados. Para utilizar este recurso, siga estes
procedimentos:

1. Selecione o objeto que servir como modelo para os demais.

2. Clique com o boto direito do mouse e selecione a opo Configurar como Padro.

3. Ao criar um novo objeto de Tela, as configuraes de Sombra e Desenho deste objeto sero
utilizadas como configuraes iniciais dos prximos objetos.

6.3.15 Aplicar Estilo


Aplica o estilo configurado como padro na opo Configurar como Padro a objetos
previamente criados. Para utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

1. Selecione o objeto ao qual o padro deve ser aplicado.

2. Clique com o boto direito do mouse e selecione a opo Aplicar Estilo.

6.4 Formatao de Cores


Em propriedades do tipo Cor, a alterao de valor pode ser feita por meio de caixas de
dilogo, como mostrado a seguir, disponveis na lista de Propriedades atravs do boto
na janela de Propriedades. Existem dois modos para se escolher a cor desejada: atravs da
aba Padro, onde possvel selecion-la dentre cores pr-definidas, ou atravs da aba
Personalizado, onde pode-se informar a cor atravs de seus componentes.

Cores

Telas e Objetos de Tela 209


O boto Outra permite que o usurio selecione uma cor de qualquer parte da tela, dentro ou
fora do E3 Studio. Basta clicar no boto e aps clicar sobre a cor desejada que ela ser
capturada para a janela de cores.

Para personalizar uma cor, pode-se combinar duas metodologias: RGB (componentes de
vermelho, verde e azul) e HSL (componentes de matiz, saturao e luminosidade).

Cor personalizada

A escala RGB descreve uma cor atravs da mistura de trs cores bsicas, a saber:

Red (vermelho): indica a quantidade do componente primrio vermelho na composio da


cor

Green (verde): indica a quantidade do componente primrio verde na composio da cor

Blue (azul): indica a quantidade do componente primrio azul na composio da cor

Cada um destes elementos da cor podem ter um grau de intensidade que vai de 0 a 255.

A escala HSL descreve uma cor atravs da mistura de trs componentes bsicos, a saber:

Hue (matiz): especifica a gradao da cor dentro do espectro de luz visvel

Saturation (saturao): indica a intensidade de um determinado matiz. Um matiz com alta


saturao tem uma cor mais intensa, enquanto que um matiz com baixa saturao produz
uma cor mais acinzentada

Lightness (luminosidade): indica a quantidade de luz aplicada cor. Quanto maior a


luminosidade, mais clara a cor; do mesmo modo, quanto menor a luminosidade, mais
escura a cor

210 Telas e Objetos de Tela


Estes elementos tambm podem ter seu grau de intensidade configurado entre 0 e 255.
Assim, basta especificar o valor para cada um dos itens, conforme a tonalidade da cor
desejada, ou escolher a cor desejada diretamente com o mouse sobre as escalas da janela.

O valor numrico de cada cor obtido atravs da seguinte frmula:


Red * 256^0 + Green * 256^1 + Blue * 256^2

Ou seja:
Red * 1 + Green * 256 + Blue * 65536

Sendo que Red, Green e Blue podem assumir valores de 0 a 255. Por exemplo:

Preto (0, 0, 0) = 0 * 1 + 0 * 256 + 0 * 65536 = 0

Branco (255, 255, 255) = 255 * 1 + 255 * 256 + 255 * 65536 = 16777215

Vermelho (255, 0, 0) = 255 * 1 + 0 * 256 + 0 * 65536 = 255

Verde (0, 255, 0) = 0 * 1 + 255 * 256 + 0 * 65536 = 65280

Azul (0, 0, 255) = 0 * 1 + 0 * 256 + 255 * 65536 = 16711680

NOTA: Os valores armazenados nas propriedades dos objetos que se referem a cores so os
valores nmericos, calculados atravs da frmula acima. A ferramenta Procurar/Substituir
utiliza esse valor armazenado no processo de pesquisa, e no os valores formatados como
RGB mostrados na lista de propriedades.

6.5 Formatao de Valores


O uso de formatadores permite mudar a forma como os dados so apresentados sem precisar
mudar o valor que existe por trs deles. O formato um texto que pode ser editado
manualmente ou configurado atravs da janela de formatao. Seu uso semelhante aos
formatadores usados nas planilhas eletrnicas, seguindo a mesma sintaxe bsica, mas com
algumas extenses. So suportados os seguintes tipos de dados:

Numricos (sada decimal, cientfica, hexadecimal, binria e octal)

Texto

Booleanos

Datas e Horas (calendrio Gregoriano)

Os objetos que suportam formatao devem ter o tipo de dado na propriedade Value alterado
de acordo com o tipo de formatao desejada.

Telas e Objetos de Tela 211


Janela de Formatao de Valores

As seguintes formataes esto disponveis:

Geral: No h formatao especfica. realizada automaticamente, dependendo do tipo de


dado

Nmero: Apresenta nmeros com parte inteira e fracionria, permitindo definir o nmero
de casas decimais e uso de separador de milhares. Para nmeros muito grandes ou muito
pequenos, utilize o formato Cientfico. Os smbolos de casa decimal e separador de
milhares so aqueles definidos no Painel de Controle - Configuraes Regionais

Data/Hora: Apresentam valores numricos (formato Gregoriano) como datas e horas,


quando vlidos

Porcentagem: Multiplica o nmero por 100 e adiciona o smbolo de percentual, definindo


tambm o nmero de casas decimais

Cientfico: Este formato apresenta o nmero em notao de mantissa e expoente. Ideal


para nmeros de magnitude variada, permitindo escolher tambm o nmero de casas
decimais e formatos

Especial: Permite formatar nmeros inteiros em bases no decimais (hexadecimal, octal e


binria)

6.5.1 Outros Formatos


Na opo Outro, pode-se criar um formato de dados qualquer, mesmo um dos j citados, a
partir da digitao de um cdigo (texto) de formato.

O texto do formatador composto de at quatro campos separados por um ponto e vrgula. O


primeiro campo sempre aplicado quando no existir um outro campo mais apropriado para
o valor ou tipo de dado. O segundo campo utilizado para valores numricos negativos. O

212 Telas e Objetos de Tela


terceiro campo utilizado quando o valor numrico for zero. Finalmente, o quarto campo
utilizado quando o dado for do tipo texto.

Sempre que mais de um campo for definido, o campo anterior ser considerado, mesmo que
esteja vazio. No caso de um formatador de campo vazio, o valor formatado ser sempre um
texto vazio. Note que isso difere do formato Geral, que apenas um formato vazio, sem o uso
dos separadores de campo (ponto e vrgula).

Para inserir caracteres que sero mostrados pelo formatador pode-se coloc-los entre aspas
duplas ou aps uma barra invertida. Exemplos (vlidos para todos os tipos de formatadores):

Entrada de Texto

FORMATADOR SADA FORMATADA


"0#?" 0#?

\m\d\y mdy

Tambm possvel criar formatadores que contenham apenas texto, que podem ser
combinados com o uso de diferentes campos, como no exemplo a seguir:

Formatador e Sada Formatada

VALOR FORMATADOR SADA FORMATADA


1 "Positivo";"Negativo";"Zero"," Positivo
Texto"

-1 "Positivo";"Negativo";"Zero"," Negativo
Texto"

0 "Positivo";"Negativo";"Zero"," Zero
Texto"

"Abcd" "Positivo";"Negativo";"Zero"," Texto


Texto"

Alm disso, os seguintes caracteres podem ser mostrados diretamente sem o uso de aspas
ou barra: $ - + / () : ! ^ & ' (aspas simples esquerda) ' (aspas simples direita) ~ { } = < >

NOTA: Para mostrar a barra invertida ou aspas duplas no dado formatado, use \" ou \\.
Quando entre aspas, todo o texto copiado diretamente; logo, "\a" mostrado
simplesmente como \a.

Os formatadores numricos aceitam trs tipos bsicos de caracteres para definir o nmero

Telas e Objetos de Tela 213


de dgitos apresentados:

Formatadores Numricos

OPO DESCRIO
0 (zero) Coloca o dgito significativo ou 0 (zero),
quando no houver.

# Coloca o dgito significativo.

? Coloca o dgito significativo ou um espao,


quando no houver.

O ponto decimal define que se deseja apresentar tambm a parte fracionria de um nmero.
A vrgula tem como funo indicar que o valor deve ser dividido por mil (para cada vrgula),
aps os dgitos do formatador.

Independentemente da configurao local do Windows, o ponto e a vrgula sempre devem ser


utilizados no texto do formatador para indicar o separador de milhar e de decimal, mas a
sada formatada ser de acordo com a configurao regional do sistema. Exemplos:

Opes disponveis

DADO FORMATADOR SADA FORMATADA


12000 #, 12

1234567 #,#.0 1,234,567.0

6.5.1.1 Formatadores Cientficos


O nmero poder ser apresentado em notao cientfica (mantissa e expoente) quando aps
algum dgito houver E+, E-, e- ou e+, seguidos de dgitos para formatar o expoente. Quando for
usado E+ ou e+ o expoente ser sempre mostrado com sinal, quando for usado E- ou e-, o sinal
aparecer apenas para expoente negativos, sendo que no expoente sempre ser mostrado
um dgito, mesmo que este seja zero. O nmero de dgitos direita do ponto decimal afeta o
expoente mostrado. Exemplos:

Formatador Cientfico

DADO FORMATADOR SADA FORMATADA


1000 #E+00 1E+03

1000 ##e-00 10e02

214 Telas e Objetos de Tela


6.5.1.2 Formatadores para Texto

O caractere @ copia o valor do dado na posio onde aparecer. Esse formatador deve
aparecer no quarto campo (exemplo: ;;;@) ou diretamente quando h apenas um campo.
Exemplos:

Formatador para Texto

DADO COMANDO AO
Abc @@ Abc Abc

xyZ "Nome: " \ " @ \ " Nome: "xyZ"

6.5.1.3 Formatadores para Bases No Decimais


Os formatadores para bases no-decimais sempre apresentam apenas a parte inteira do
valor numrico formatado, e tambm no so sensveis ao sinal. Da mesma forma que na
base decimal, caso o nmero possua mais dgitos do que o requisitado no formatador, estes
dgitos sero apresentados de qualquer forma.

Atualmente, estes formatadores esto limitados em nmeros de 32 bits. Caso a parte inteira
do valor exceda esse limite a formatao retornar erro. Exemplos:

Formatadores para Bases No-Decimais

DADO FORMATADOR SADA FORMATADA


255 "0x"XXX 0x0FF

12345 oooo\o 30071o

987 B 1111011011

12 BBBB - BBBB 0000 - 1100

6.5.1.4 Formatadores para Datas e Horas


A sintaxe da formatao de datas e horas difere um pouco do sistema usado pelas planilhas,
seguindo o modo usado pela configurao regional do Windows. As datas so valores
numricos onde a parte inteira uma contagem de dias desde 31 de dezembro de 1899 e a
parte fracionria representa a hora em fraes de dia.

O ano mnimo suportado 100 e o ano mximo 9999; isto garante uma resoluo de pelo
menos 1 ms em todo o intervalo. Os nomes de meses e dias da semana, a ordem padro de
dia, ms e ano e o separador de datas e horas so todos utilizados de acordo com a
configurao regional do Windows. Atravs do quadro a seguir, possvel verificar o
formatador e a sada formatada para os valores:

Telas e Objetos de Tela 215


Formatadores para Datas e Horas

DADO FORMATADOR SADA FORMATADA


1234.56789 dd/MMMM/yyyy 18/maio/1903

0.56789 hh:mm:ss.000 tt 01:37:45.696 PM

12.345678 hh\hmm\mss.000\s 296 h17 m46.667 s

NOTA: Os valores armazenados nas propriedades dos objetos que se referem a datas so os
valores nmericos, calculados atravs da frmula acima. A ferramenta Procurar/Substituir
utiliza esse valor armazenado no processo de pesquisa, e no os valores formatados como
data/hora mostrados na lista de propriedades.

216 Telas e Objetos de Tela


CAPTULO

7
ActiveX

Os objetos ActiveX so componentes de software baseados na tecnologia COM (Component


Object Model) que podem ser inseridos em uma aplicao para realizar diversas tarefas. Estes
objetos so desenvolvidos em ambientes de programao tais como C/C++, Delphi e Visual
Basic, entre outros.

Alguns objetos ActiveX so automaticamente registrados quando o E3 instalado: E3Alarm,


E3Browser e E3Chart (desenvolvidos pela Elipse Software); Microsoft Forms (desenvolvidos
pela Microsoft); e Relatrio (ActiveReports, desenvolvido pela Data Dynamics). Os objetos
E3Alarm, E3Browser, E3Chart e Relatrio possuem captulos especficos mais adiante neste
Manual. Os objetos Microsoft Forms so descritos em outra seo deste captulo.

NOTA: Para objetos ActiveX no pr-instalados pelo E3, necessrio que estes objetos
sejam instalados em todos os computadores onde a aplicao ir rodar, especialmente em
Viewers Remotos.

Alm destes, pode-se inserir qualquer outro objeto ActiveX. Para registrar um objeto ActiveX
no E3, siga estes procedimentos:

1. Acesse o menu Ferramentas - Gerenciar ActiveX. O sistema mostrar a caixa de dilogo a


seguir.

Janela Gerenciar Controles ActiveX

Ac tiveX 217
A janela Gerenciar Controles ActiveX possui as seguintes opes:

OPO DESCRIO
Controles registrados no Windows Listagem com todos os controles ActiveX
registrados no Windows e que podem ser
adicionados ao E3.

Controles registrados no E3 Listagem com todos os controles ActiveX j


registrados no E3.

Registrar Registra o controle selecionado no E3. Caso o


controle seja incompatvel com o E3, uma
caixa de dilogo mostrada avisando o
usurio a respeito da incompatibilidade.

Remover Remove o controle selecionado da lista


Controles registrados no E3, movendo-o de
volta para a lista Controles registrados no
Windows. Os controles com o cone no
podem ser removidos, somente os que
tiverem o cone .

Procurar Abre uma caixa de dilogo para localizar um


arquivo ActiveX.

Atualizar Permite atualizar os controles ActiveX na


listagem Controles registrados no Windows
que tenham sido registrados aps a abertura
da janela de gerenciamento.

Fechar Fecha a janela de gerenciamento dos


ActiveX.

2. Clique no boto Procurar. O sistema abre uma caixa de dilogo para localizao do arquivo
que contm o ActiveX.

218 Ac tiveX
Localizao do arquivo ActiveX

3. Selecione o arquivo e clique no boto Abrir.

Os objetos ActiveX podem ser de dois tipos: grficos (utilizados nas Telas da aplicao) ou
no-grficos (que realizam algum tipo de manipulao de dados).

Os objetos grficos podem ser inseridos na aplicao de trs formas diferentes:

Atravs da barra de ferramentas Objetos, selecionando o boto especfico do objeto


desejado

Atravs do clique com o boto direito do mouse no objeto Tela, no Organizer, selecionando
a opo Inserir

Atravs do clique com o boto direito do mouse na Tela, selecionando a opo Inserir

Ac tiveX 219
Inserindo um objeto grfico na Tela

Os objetos no-grficos podem ser usados na aplicao atravs de scripts e so criados pelo
mtodo CreateObject, padro do VBScript.

7.1 Objetos Microsoft Forms


Para inserir um dos objetos Microsoft Forms previamente registrados no E3 na aplicao,
existem duas opes:

1. Clique com o boto direito do mouse na Tela e selecione a opo Inserir - MSForms.

2. Selecione o objeto desejado na barra de ferramentas Objetos; aps, clique na Tela para
estabelecer o ponto inicial do desenho do objeto, arrastando o mouse diagonalmente at
o objeto atingir o tamanho e a posio desejados.

Os objetos da biblioteca Microsoft Forms disponveis no E3 so descritos nas sees


seguintes.

7.1.1 Caixa de Seleo


Indica se uma determinada opo est selecionada ou no, ou ainda se est parcialmente
selecionada. Permite selees mltiplas em um grupo. inserido na Tela atravs do boto
.

7.1.2 Boto de Opo


Indica se uma opo est selecionada ou no. Ao contrrio da Caixa de Seleo, no entanto,
apenas um destes objetos pode ser selecionado em um grupo; no E3, este controle deve ser
feito manualmente, atravs de scripts que configurem a propriedade Value dos demais
botes para 0 (zero) quando um deles for clicado. inserido na Tela atravs do boto .

220 Ac tiveX
7.1.3 Lista de Seleo
Combina as funcionalidades de uma Lista e de um Editor de Texto: neste objeto, pode-se tanto
digitar um valor diretamente ou selecionar um item de uma lista pr-estabelecida. inserido
na Tela atravs do boto .

7.1.4 Boto de Comando


Usado para executar aes especficas quando pressionado, tais como abrir uma janela,
imprimir um relatrio, etc. inserido na Tela atravs do boto .

7.1.5 Texto
Exibe mensagens de texto que no podem ser editadas pelo usurio, como descries de
controles ou legendas. inserido na Tela atravs do boto .

7.1.6 Lista
Exibe uma lista de itens dentre os quais o usurio pode escolher um ou mais. inserido na
Tela atravs do boto .

7.1.7 Barra de Rolagem


Facilita a navegao atravs de uma longa lista de itens ou de uma grande quantidade de
informao tanto horizontalmente quanto verticalmente. inserido na Tela atravs do boto
.

7.1.8 Boto Incremento-Decremento


Usado para incrementar ou decrementar valores atravs de seu par de setas. inserido na
Tela atravs do boto .

7.1.9 Editor de Texto


Possibilita ao usurio inserir e editar textos. inserido na Tela atravs do boto .

7.1.10 Boto Liga-Desliga


Permite atribuir um de dois estados a um outro objeto de Tela. inserido na Tela atravs do
boto .

Ac tiveX 221
7.2 Elipse KeyPad
O Elipse KeyPad um controle ActiveX desenvolvido pela Elipse Software, que permite utilizar
um teclado virtual flutuante em aplicaes desenvolvidas com o E3.

Este controle pode ser ativado no Viewer utilizando a aba Visualizador das propriedades do
objeto Viewer.

Aba Visualizador do Viewer

As opes disponveis desta aba so as seguintes:

Opes disponveis para o Elipse KeyPad na aba Visualizador

OPO DESCRIO
Mostrar quando um SetPoint recebe o foco Esta opo faz com que o Elipse KeyPad seja
mostrado sempre que um objeto do tipo
SetPoint receba o foco.

Esconder ao pressionar ENTER Habilita ocultar o Elipse KeyPad ao


pressionar a tecla ENTER. Esta opo
equivale propriedade AutoHideOnEnter do
controle.

Esconder ao pressionar ESC Habilita ocultar o Elipse KeyPad ao


pressionar a tecla ESC. Esta opo equivale
propriedade AutoHideOnEsc do controle.

222 Ac tiveX
Em scripts, o KeyPad pode ser acionado utilizando-se o mtodo GetKeyPad do objeto
Application. Demais informaes sobre as funcionalidades das propriedades deste objeto
podem ser encontradas no Manual de Referncia de Scripts do E3, em seu captulo respectivo.

Ac tiveX 223
CAPTULO

8
Quadros

O objeto Quadro utilizado para organizar e estruturar a interface do projeto, criando


visualizaes compostas para o usurio dentro da janela principal do Viewer ou do
navegador. Muitas vezes, uma aplicao requer apenas uma Tela principal, que a porta de
entrada para a aplicao. A partir da, o usurio pode navegar por outras Telas, que ocuparo
o lugar da primeira, formando uma nica visualizao do processo. Porm, possvel suportar
mais de uma visualizao em um mesmo documento ou projeto. Isto se torna til no caso de
uma aplicao que utilize uma Tela que nunca muda, ou que muda pouco (como, por exemplo,
um menu), e outra parte que a navegao das Telas propriamente ditas. Para utilizar este
recurso, execute os procedimentos a seguir.

1. Clique com o boto direito do mouse no nome do projeto no Explorer e selecione a opo
Inserir - Quadro. No modo Domnio, clique com o boto direito do mouse no item
Visualizao - Viewer e Quadros, selecione a opo Inserir Quadro em e logo aps o nome do
projeto desejado.

Inserindo um Quadro na aplicao no modo Domnio

O Quadro possui subdivises, chamadas de Divisores, que podem ser inseridas ou removidas
do Quadro atravs de um menu no boto direito do mouse na view de Design. A princpio, o
Quadro possui um Divisor inicial, que pode ser subdividido horizontal ou verticalmente em
dois Divisores, que por sua vez tambm podem ser subdivididos em outros dois Divisores, e
assim sucessivamente.

A cada par de novos Divisores criados pelas opes Dividir Horizontalmente e Dividir
Verticalmente, h sempre um Divisor Principal e um Divisor Secundrio. Apenas o Divisor

224 Quadros
Principal ter valores que definem explicitamente o seu posicionamento, ficando o Divisor
Secundrio com o valor restante.

Assim, quando o Divisor subdividido horizontalmente, sua propriedade SplitDockPosition


recebe o valor dockTop; do mesmo modo, se a subdiviso for vertical, esta propriedade
receber o valor dockLeft. A propriedade do Divisor Secundrio receber, ento, o valor
dockRemaining, significando que este ocupar o espao que sobra.

Os cones dos objetos no Organizer identificam exatamente o posicionamento de cada


Divisor.

Posicionamento do Divisor

CONE DESCRIO
dockBottom: este Divisor est posicionado
na parte inferior do Divisor Pai.

dockTop: este Divisor est posicionado na


parte superior do Divisor Pai.

dockLeft: este Divisor est posicionado


esquerda do Divisor Pai.

dockRight: este Divisor est posicionado


direita do Divisor Pai.

dockRemaining: este Divisor ocupa o espao


restante aps o posicionamento de seu
Divisor-Irmo.

Cada Divisor corresponde visualizao de uma Tela ou Quadro de seu processo ou a uma
URL (Uniform Resource Locator). Para utilizar este recurso, execute os procedimentos a seguir.

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o Quadro aberto e selecione uma das opes:
Dividir Horizontalmente ou Dividir Verticalmente, conforme o tipo de diviso desejada.

Inserindo um divisor horizontal

Quadros 225
2. Para remover um Divisor, clique com o boto direito do mouse sobre o Quadro aberto e
selecione a opo Remover Quadro.

3. possvel inverter a seleo original dos Divisores (transformar o Divisor Principal em


Divisor Secundrio, e vice-versa) atravs deste mesmo menu. No caso de um Divisor
Principal, clique com o boto direito do mouse no Quadro e selecione a opo Configurar
como Divisor Secundrio; no caso de um Divisor Secundrio, selecione a opo Configurar
como Divisor Principal. A propriedade SplitDockPosition dos Divisores ser
automaticamente configurada para refletir esta mudana.

4. Com a opo Selecionar Tela ou Quadro, possvel escolher a Tela ou Quadro que ser
associada propriedade SplitLink do Divisor selecionado. A escolha feita atravs de uma
janela do AppBrowser.

5. Pode-se inserir vrios Divisores no Quadro.

Divisores do Quadro

6. Para configurar os Divisores do Quadro, clique com o boto direito do mouse no Organizer
sobre o Divisor desejado e selecione a opo Propriedades.

226 Quadros
Configuraes do Quadro

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Quadro

OPO DESCRIO
Link Determina o caminho da Tela ou Quadro que
o Divisor ir abrir. S ser habilitado se o
Divisor no tiver nenhum filho. Este campo
equivale propriedade SplitLink.

Posio Determina a posio do divisor no Quadro.


Este campo equivale propriedade
SplitDockPosition.

Valor Determina o valor que ser atribudo ao


Quadro. S ter efeito visual se for
modificada no Divisor Principal. Este campo
equivale propriedade SplitValue.

Algumas das propriedades do Quadro ou Divisor podem ser configuradas atravs da Lista de
Propriedades, sem a necessidade da criao de scripts para isto. Caso haja a necessidade de
configurar alguma propriedade, basta localiz-la na Lista de Propriedades e fazer os devidos
ajustes. Para maiores informaes, consulte o Manual de Referncia de Scripts.

Quadros 227
CAPTULO

9
Associaes

Associaes (ou conexes) so ligaes feitas entre propriedades e objetos ou outras


propriedades. As Associaes trazem grande facilidade ao criar animaes e outros tipos de
lgicas comuns, minimizando a utilizao de scripts.

Pode-se acessar a aba Associaes clicando-se com o boto direito do mouse no objeto e
selecionando a opo Propriedades. Nesta aba, so mostradas as propriedades do objeto que
podem ser associadas, bem como os tipos de Associaes existentes e suas fontes.

Aba Associaes

As opes disponveis na aba Associaes so as seguintes:

Opes disponveis na aba Associaes

OPO DESCRIO
Propriedades Lista as propriedades do objeto que podem
ser associadas.

228 Assoc ia es
OPO DESCRIO
Conexo Indica o tipo de Associao que a
propriedade possui. Para propriedades
comuns, as Associaes disponveis so as
seguintes: Simples, Bidirecional, Analgica,
Digital, Por Tabela, Reversa e Mltipla. Existe
ainda a ligao entre propriedades de
ElipseX e objetos, que ainda no pode ter
seu tipo modificado (para maiores detalhes,
consulte o captulo Bibliotecas).

Fonte No caso mais simples, especifica o caminho


para um objeto ou propriedade. Este
caminho pode ser preenchido pelo
AppBrowser, que pode ser acessado atravs
do boto , que fica direita do campo. No
caso geral, uma expresso que permite
aplicar operaes lgicas, aritmticas e
avaliaes de funes propriedades,
objetos e constantes.

Ao especificar a fonte da Associao, o seu texto aparecer em azul, caso esta corresponda a
uma expresso vlida. Se a expresso contiver erros, como no caso de caminhos de objetos
que no existam (ou pertenam a projetos que no estejam carregados), o texto aparecer
em vermelho. Nestes casos, a opo de Verificar Domnio ir informar os locais que
necessitam de correo ou reviso. Os tipos de Associaes disponveis sero explicados nos
tpicos a seguir.

Assoc ia es 229
9.1 Associao Simples
Na Associao Simples, o valor do campo Fonte copiado para a propriedade toda vez que o
primeiro for modificado.

Associao Simples

Para utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

1. Selecione o objeto desejado para a Associao.

2. Acesse as propriedades deste objeto atravs do clique com o boto direito do mouse e
selecione a opo Propriedades.

3. Clique na aba Associaes e selecione a propriedade para a qual deseja fazer a Associao.
O sistema indicar vrios tipos de Associaes.

4. No campo Fonte, selecione a Associao desejada e clique no boto do AppBrowser para


indicar a propriedade que deseja referenciar, ou escreva a expresso neste campo.

230 Assoc ia es
9.2 Associao Bidirecional
A Associao Bidirecional semelhante Associao Simples porm, caso haja uma variao
na propriedade, seu valor ser copiado para a fonte, gerando assim, uma Associao de duas
direes.

Associao Bidirecional

Para utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

1. Selecione o objeto desejado para a Associao.

2. Acesse as propriedades deste objeto atravs do clique com o boto direito do mouse e
selecione a opo Propriedades.

3. Clique na aba Associaes e selecione a propriedade para a qual deseja fazer a Associao.
O sistema indicar vrios tipos de Associaes.

4. No campo Fonte, selecione a Associao desejada e clique no boto do AppBrowser para


indicar a propriedade que deseja referenciar, ou escreva a expresso neste campo.

Assoc ia es 231
9.3 Associao Digital
J na Associao Digital, podemos estabelecer que caso a varivel ou expresso do campo
Fonte represente um valor digital (Booleano), seus estados Verdadeiro e Falso sero
mapeados para certos valores no destino, incluindo a opo de Pisca (alternncia de valores).

Associao Digital

As opes disponveis nesta Associao so as seguintes:

Opes disponveis para a Associao Digital

OPO DESCRIO
Ligado Especifica o valor assumido pela
propriedade quando a expresso da fonte for
Verdadeira.

Desligado Especifica o valor assumido pela


propriedade quando a expresso da fonte
resultar em Falso.

Pisca Quando este campo estiver habilitado, a


propriedade conectada ir alternar entre os
valores do campo Para valor, caso a fonte
retorne Verdadeiro. Caso contrrio, a
propriedade retornada ir alternar entre os
valores dos campos Valor e Para valor caso a
fonte retorne Falso.

232 Assoc ia es
OPO DESCRIO
Para valor <Campo Ligado> Especifica o valor alternativo a ser assumido
periodicamente pela propriedade quando a
expresso ou Associao da fonte resultar
em Verdadeiro e o campo Pisca estiver
habilitado.

Para valor <Campo Desligado> Especifica o valor alternativo a ser assumido


periodicamente pela propriedade quando a
expresso da fonte resultar em Falso e o
campo Pisca estiver desabilitado.

Para utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

1. Selecione o objeto desejado para a Associao.

2. Acesse as propriedades deste objeto atravs do clique com o boto direito do mouse e
selecione a opo Propriedades.

3. Clique na aba Associaes e selecione a propriedade para a qual deseja fazer a Associao.
O sistema indicar vrios tipos de Associaes.

4. No campo Fonte, selecione a Associao desejada e clique no boto do AppBrowser para


indicar a propriedade que deseja referenciar, ou escreva a expresso neste campo.

9.4 Associao Analgica


A Associao Analgica permite estabelecer uma escala de converses entre a varivel fonte e
destino. Atravs dos valores especificados, feita uma escala linear entre os valores da
propriedade e os valores da fonte.

Associao Analgica

Assoc ia es 233
As opes disponveis nesta Associao so as seguintes:

Opes disponveis para a Associao Analgica

OPO DESCRIO
Valor na Fonte Determina os valores mnimo e mximo
atingidos na fonte.

Valor na Propriedade Determina os valores mnimo e mximo


atingidos na propriedade.

Para utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

1. Selecione o objeto desejado para a Associao.

2. Acesse as propriedades deste objeto e clique na aba Associaes. Selecione a propriedade


para a qual deseja fazer a Associao. O sistema indicar vrios tipos de Associaes.

3. No campo Fonte, selecione a Associao desejada e clique no boto do AppBrowser para


indicar a propriedade que deseja referenciar, ou escreva a expresso neste campo.

9.5 Associao por Tabela


Na Associao por Tabela, possvel especificar um conjunto de intervalos em funo de
valores mximo e mnimo da fonte e, para cada um destes intervalos, o valor a ser assumido
pela propriedade. Alm disso, assim como na Associao Digital, possvel especificar a
opo de Pisca e o valor alternativo. Para utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

1. Clique nas propriedades do objeto e escolha a opo Associaes.

2. Selecione a propriedade para a qual deseja fazer a Associao, e clique no item Conexo
por Tabela.

234 Assoc ia es
Associao por Tabela

As opes disponveis nesta Associao so as seguintes:

Opes disponveis para a Associao por Tabela

OPO DESCRIO
Insere uma nova linha na tabela.

Remove a linha selecionada da tabela.

Min Especifica o valor mnimo da fonte para uma


linha da tabela.

Max Especifica o valor mximo da fonte para uma


linha da tabela.

Valor Especifica o valor da propriedade a ser


assumido quando a fonte estiver no
intervalo especificado na linha.

Pisca Determina que quando a fonte estiver no


intervalo desta linha, a propriedade ir
alternar periodicamente entre os valores
especificados nos campos Valor e Valor (com
o Pisca habilitado).

Valor < Pisca Habilitado> Especifica o valor alternativo da propriedade


a ser assumido quando a fonte estiver no
intervalo especificado na linha, isto ,
quando o campo Pisca estiver habilitado.

Para utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

Assoc ia es 235
1. Na aba Associaes, selecione a propriedade e associe a opo Conexo por tabela.

2. Crie as linhas desejadas na tabela e configure os campos Min, Max e Valor.

3. Caso deseje alternar periodicamente entre os valores, habilite o campo Pisca e configure
as opes restantes.

9.6 Associao Reversa


Na Associao Reversa, toda vez que o valor da propriedade for modificado, este ser copiado
para a fonte, funcionando assim de maneira reversa Associao Simples. Para utilizar este
recurso, siga estes procedimentos:

1. Clique nas propriedades do objeto e escolha a opo Associaes.

2. Selecione a propriedade para a qual deseja fazer a Associao, e clique no item Conexo
Reversa.

3. No campo Fonte, selecione a Associao desejada e clique no boto do AppBrowser para


indicar a propriedade que deseja referenciar, ou escreva a expresso neste campo.

Associao Reversa

9.7 Associao Mltipla


Na Associao Mltipla, cada linha da Associao permite buscar o valor de uma fonte
diferente. A fonte ativa selecionada de acordo com o valor fonte principal da Associao.

Cada linha possui o intervalo (propriedades Min e Max) e a fonte para aquele intervalo
(propriedade Source, que um link normal).

Para utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

236 Assoc ia es
1. Clique nas propriedades do objeto e escolha a aba Associaes.

2. Selecione a propriedade para a qual deseja fazer a Associao, e clique no item Conexo
Mltipla.

3. Defina a fonte principal da Associao na coluna Fonte.

Associao Mltipla

As opes disponveis nesta Associao so as seguintes:

Opes disponveis para a Associao Mltipla

OPO DESCRIO
Insere uma nova linha na tabela.

Remove a linha selecionada da tabela.

Min Especifica o valor mnimo da fonte para uma


linha da tabela.

Max Especifica o valor mximo da fonte para uma


linha da tabela.

Fonte Especifica a fonte que ser associada com a


propriedade quando o valor da fonte
principal estiver entre os limites Min e Max.

Assoc ia es 237
9.8 Edio de Associaes
O E3 possui uma ferramenta para editar as Associaes, chamada Edio de Associaes.
Assim, possvel mudar uma ou mais Associaes feitas na aplicao de forma mais rpida
do que pela janela tradicional.

O acesso a esta ferramenta pode ser feito clicando-se com o boto direito do mouse sobre um
ou mais objetos e selecionando a opo Editar Associaes.

Acesso opo Editar


Associaes

A seguinte caixa de dilogo mostrada:

Edio de Associaes

A caixa de dilogo anterior mostra uma lista das Associaes, propriedades do tipo Link e
eventos do usurio relacionados aos objetos selecionados e seus filhos.

238 Assoc ia es
De acordo com o tipo de linha, temos as seguintes informaes dispostas nas colunas:

Opes disponveis na janela Editar Associaes

OPES DESCRIO
Nome do objeto Determina o nome do objeto.

Propriedade / Evento Determina a propriedade do objeto que


possui a Associao.

Conexo Determina o tipo de Associao (Simples,


Bidirecional, Analgica, Digital, Por Tabela,
Reversa e Mltipla).

Fonte Determina a fonte da Associao.

Opes para Propriedades do tipo Link

OPO DESCRIO
Nome do objeto Determina o nome do objeto que possui a
propriedade.

Propriedade / Evento Determina o nome da propriedade.

Conexo sempre a mesma (Link).

Fonte Determina o valor da propriedade.

Opes para Eventos do usurio

OPO DESCRIO
Nome do objeto Determina o nome do objeto que possui o
evento.

Propriedade / Evento Determina o nome do evento do usurio.

Conexo Determina o tipo do evento (OnEvent,


WhileEvent ou OnValueChanged).

Fonte Expresso relacionada ao evento.

Na caixa de dilogo Editar Associaes, permitido modificar o seguinte:

Associaes: Podem ser modificadas, exceto o nome do objeto

Assoc ia es 239
Propriedades do tipo Link: Podem ser modificadas, exceto o nome do objeto

Eventos do usurio: Podem ser modificados, exceto o nome do objeto e o nome do evento

O boto permite a remoo da Associao selecionada. A opo Mostrar janela de


propriedades das associaes determina se os minidialogs das Associaes sero mostrados
quando a linha estiver selecionada. Se esta janela estiver visvel, permitida a edio das
propriedades das Associaes. Seu valor padro habilitado.

Edio das propriedades da Associao selecionada

Para editar as propriedades dos eventos do usurio, necessrio selecionar a linha que
contm o evento e na coluna Conexo, clicar na opo Editar.

Edio das propriedades dos eventos do usurio

Ao clicar na opo Editar, a caixa de dilogo a seguir mostrada, permitindo assim que seja
editado o evento do usurio selecionado.

240 Assoc ia es
Edio de eventos

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na janela Editar Eventos

OPO DESCRIO
Propriedade ou expresso Propriedade ou expresso geradora do
evento.

Sempre que a propriedade for uma condio Indica que o evento ser do tipo etOnEvent
verdadeira ou etWhileEvent.

Repetir o evento Indica o ciclo de repetio do evento em ms,


isto , de quanto em quanto tempo ele ir
ocorrer, enquanto a expresso geradora for
verdadeira.

Intervalo de repetio (ms) Valor para o intervalo de repetio, em


milissegundos.

Sempre que a propriedade alterar o seu valor Indica que o evento ser etOnValueChanged,
isto , o evento ir ocorrer sempre que a
expresso geradora mudar o valor.

Tratar a desconexo como mudana de valor Se houver alguma desconexo, ela ser
tratada como uma mudana de valor.

A janela de edio de Associaes permite utilizar o recurso de copiar e colar entre as


Associaes das propriedades. A opo Copiar Associao copia a Associao da linha
selecionada e a opo Colar Associao cola a Associao na linha selecionada, substituindo a
Associao anterior.

Assoc ia es 241
Copiar e colar uma Associao

242 Assoc ia es
CAPTULO

10Viewer

O objeto Viewer disponibiliza a visualizao da aplicao. Permite visualizar Telas do projeto


em modo de execuo e a operao do sistema. O Viewer pode ser rodado a partir de
qualquer ponto da rede que tenha acesso ao E3 Server. No necessrio copiar o aplicativo
para os outros Viewers, pois as Telas e bitmaps so baixados conforme a necessidade em
tempo de execuo. S poder existir um objeto Viewer em um Domnio.

Viewer no modo Domnio

Para criar um Viewer no projeto, siga estes procedimentos:

1. Verifique se j existe um Viewer em seu Domnio, ou insira um novo clicando com o boto
direito do mouse no nome do projeto no Explorer e selecionando a opo Inserir - Viewer.
No modo Domnio, clique com o boto direito do mouse no item Visualizao - Viewer e
Quadros, selecione a opo Inserir Viewer em e logo aps o nome do projeto desejado.

NOTA: A qualidade grfica das Telas pode ser modificada, em tempo de execuo, utilizando-
se o menu contextual do Viewer e selecionando uma das opes do menu Qualidade (todas as
telas). Para maiores informaes, veja a propriedade RenderQuality do Viewer no Manual de
Scripts do E3.

V iew er 243
10.1 Configurao do Viewer
Atravs das propriedades do Viewer, possvel especificar configuraes do Viewer, Erros de
comunicao, criar associaes ou scripts.

10.1.1 Visualizador
Atravs da aba Visualizador, so configuradas as opes do Viewer quanto a ttulo, Tela e
zoom, conforme explicado a seguir.

Aba Visualizador

Cada campo da aba Visualizador possui uma propriedade correspondente. As opes


disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Visualizador

OPO DESCRIO
Ttulo Determina o ttulo do Viewer. Este campo
equivale propriedade Caption do objeto
Viewer.

244 V iew er
OPO DESCRIO
Tela ou Quadro Inicial Determina a Tela ou Quadro que o Viewer ir
iniciar. Clicando no boto , o sistema
abre uma janela de configurao, pela qual
chamar o AppBrowser, onde ser
especificada a Tela inicial de visualizao do
sistema. Este campo equivale propriedade
InitialScreen do objeto Viewer.

Zoom Determina o nvel de zoom para visualizao


no Viewer. Atravs das suas opes,
possvel configurar como o Viewer ser
inicializado. Este campo equivale
propriedade InitialScreen do objeto Viewer,
e representado pelas especificaes aps
o caractere "?". Por exemplo, se na Tela
inicial o zoom de 100%, na propriedade
InitialScreen aparecer descrio
TelaInicial?100, onde
TelaInicial o nome da Tela e ?100 a
sua percentagem de zoom.

Habilitar barra de rolagem na Tela Inicial Habilita a barra de rolagem na pgina inicial.

Exibir o menu do Zoom ao clicar com o boto Habilita a exibio do menu Zoom com o
direito do mouse boto direito do mouse, em tempo de
execuo. Este campo equivale
propriedade EnableZoomMenu do objeto
Viewer.

Manter Telas carregadas na memria Habilita o Viewer a manter as Telas


carregadas em memria. Este campo
equivale propriedade CacheEnable do
objeto Viewer.

Verificar inatividade aps ... minutos Define o tempo mximo de espera, em


minutos, por um evento de mouse ou de
teclado para o perodo de inatividade. Este
campo equivale propriedade
EnableInactivity do objeto Viewer.

Nmero de retentativas para confirmao de Estabelece o nmero de vezes que a caixa de


usurio ou senha dilogo de login ser exibida alm da
primeira vez. Este campo equivale
propriedade LoginRetries do objeto Viewer.

V iew er 245
10.1.2 Configurao
Atravs da aba Configurao, pode-se editar as opes relativas janela, ao ttulo e
resoluo do Viewer.

Aba Configurao

Cada campo da aba Configurao possui uma propriedade correspondente. As opes


disponveis so as seguintes:

246 V iew er
Opes disponveis na aba Configurao

OPO DESCRIO
Iniciar Maximizada / Minimizada / Janelada Determina o estilo da janela do Viewer. Este
campo equivale propriedade WindowStyle
e possui as seguintes opes:

0 - Maximized: A Tela inicia maximizada

1 - Windowed: Estilo janelada, isto , pode


ser configurada a altura e a largura da
Tela

2 - Minimized: A Tela inicia minimizada

Desabilitar troca de janelas Desabilita a troca de janelas. Este campo


equivale propriedade DisableTaskSwitching
do objeto Viewer. Esta opo pode ser
modificada em tempo de execuo usando o
mtodo SetDisableTaskSwitching.

Barra de ttulo Habilita a barra de ttulo. Este campo


equivale propriedade TitleBar do objeto
Viewer.

Boto de fechar Habilita o boto de fechar. Este campo


equivale propriedade CloseButton do
objeto Viewer.

Boto de minimizar Habilita o boto de minimizar. Este campo


equivale propriedade MinimizeButton do
objeto Viewer.

Boto de maximizar Habilita o boto de maximizar. Este campo


equivale propriedade MaximizeButton do
objeto Viewer.

Borda Habilita uma borda na janela do Viewer. Este


campo equivale propriedade
WindowBorder do objeto Viewer.

Opo de redimensionar Indica se a janela pode ser redimensionada.


Esta opo s tem validade se a opo Borda
estiver marcada. Este campo equivale
propriedade WindowResizable do objeto
Viewer.

Opo de mover Indica se a janela pode ser movida. Este


campo equivale propriedade
WindowMovable do objeto Viewer.

V iew er 247
OPO DESCRIO
Ficar sempre no topo Indica se a janela deve sempre se sobrepor
s outras janelas. Este campo equivale
propriedade WindowStayOnTop do objeto
Viewer.

Barra de ttulo menor Habilita uma barra de ttulos pequena na


janela. Esta opo s tem efeito se a opo
Barra de ttulo estiver marcada. Este campo
equivale propriedade WindowSmallTitle do
objeto Viewer.

Resoluo da Tela Seleciona a resoluo da Tela: 640 x 480, 800


x 600, 1024 x 768, 1280 x 1024, ou 1600 x
1200 pixels.

Avanado Abre a janela para configuraes avanadas.

Ao clicar no boto Avanado, a seguinte janela aberta:

Configuraes avanadas

As opes disponveis nesta janela so as seguintes:

248 V iew er
Opes disponveis na janela Configuraes Avanadas

OPO DESCRIO
Resoluo da Tela em pixels Permite escolher entre a resoluo atual do
computador ou uma resoluo escolhida
pelo usurio, em pixels.

Desconto na resoluo da Tela em pixels Permite escolher o desconto aplicado na


resoluo da Tela entre a configurao atual
do computador ou uma resoluo escolhida
pelo usurio, em pixels.

Resoluo do monitor em pontos por Permite escolher entre a resoluo atual do


polegada (DPI) computador ou um resoluo escolhida pelo
usurio, em pontos por polegada (DPI).

10.1.3 Erros de Comunicao


No Viewer, possvel visualizar os erros de comunicao dos tags quando os mesmos
estiverem associadas a Displays ou SetPoints. Isto possvel configurando as informaes
contidas na aba Erros de Comunicao, disponvel nas propriedades do Viewer.

Aba Erros de comunicao

As opes disponveis nesta aba so as seguintes:

Opes disponveis na aba Erros de Comunicao

OPO DESCRIO
Visualizar erros de comunicao Habilita ou desabilita a visualizao dos
erros de comunicao.

V iew er 249
OPO DESCRIO
Texto Contm o texto que ser mostrado no
SetPoint, caso a qualidade do valor seja
ruim.

Cor da letra Contm a cor que deve ser usada no texto.

Cor de fundo Contm a cor que deve ser usada no


SetPoint. Equivale a uma alterao da
propriedade ForegroundColor do SetPoint,
mas essa alterao no feita
efetivamente. O valor da propriedade do
SetPoint no alterado.

10.2 Variveis no Viewer


No objeto Viewer possvel fazer associaes com objetos a partir de Telas, bem como us-
los via scripts. Tambm possvel inserir tags Demo ou Internos no Viewer. Atravs do
AppBrowser, pode-se executar as seguintes aes:

Acessar o objeto Viewer ou algum de seus filhos a partir de uma Tela ou controle de Tela
(associaes ou Scripts)

Os filhos do objeto Viewer acessarem outros filhos do Viewer ou o prprio Viewer


(associaes ou Scripts)

O prprio objeto Viewer acessar seus filhos (associaes ou Scripts)

importante salientar que a associao para o Viewer deve levar o nome real do Viewer (ex:
Viewer1) e no simplesmente Application. Em scripts, ainda vale o uso de Application,
que uma propriedade de todos os objetos que retornam o Viewer.

10.3 Objeto _top


Quando um Viewer inserido no projeto, disponibiliza um frame filho. Este frame filho
chamado de _top. Este objeto possui as mesmas funcionalidades do objeto Divisor do Quadro.
Para utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

1. Clique no objeto Viewer. O Viewer mostrar o seu filho nomeado _top.

250 V iew er
Objeto _top

2. Para configurar as propriedades do objeto Top, clique com o boto direito do mouse sobre
o mesmo e selecione a opo Propriedades.

3. Este objeto possui as mesmas funcionalidades do objeto Divisor do Quadro, e tais


informaes podem ser encontradas nos captulos Telas e Quadros.

10.4 Pasta do Viewer


A Pasta do Viewer define grupos dentro do objeto Viewer de forma a organizar os tags do
Viewer (Contador, Demo, Interno e Timer). Caso haja necessidade, novas pastas podem ser
inseridas dentro de outras. Para utilizar este recurso, siga este procedimento:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o Viewer e selecione a opo Inserir - Pasta do
Viewer.

V iew er 251
Inserindo Pasta do Viewer

NOTA: Uma aplicao que contenha Pastas do Viewer no poder ser aberta em verses do
E3 anteriores verso 3.1.

252 V iew er
CAPTULO

11Banco de Dados

O Banco de Dados do E3 utilizado para armazenar as informaes do projeto referentes a


Histricos, Frmulas, Alarmes e Storage. Suporta os formatos Access (.mdb), Oracle e
Microsoft SQL Server.

Para utilizar este recurso, clique com o boto direito do mouse sobre o nome do projeto no
Explorer e selecione a opo Inserir - Banco de Dados. No modo Domnio, clique com o boto
direito do mouse no item Objetos de Servidor - Banco de Dados, selecione a opo Inserir -
Banco de Dados em e logo aps o nome do projeto desejado.

Inserindo um Banco de Dados no modo Domnio

Ao inserir o Banco de Dados no sistema, so habilitadas as opes referentes ao tipo de


Servidor de Banco de Dados, atravs da aba Configurao na Janela de Propriedades, ou da
propriedade SourceType, na Lista de Propriedades.

Algumas das propriedades deste objeto podem ser configuradas atravs da Lista de
Propriedades, sem a necessidade da criao de scripts para isto. Para isto, basta localiz-la e
efetuar os devidos ajustes. Demais informaes sobre as funcionalidades das propriedades
deste objeto podem ser encontradas no Manual de Referncia de Scripts do E3, em seu
captulo respectivo.

Banc o de Dados 253


NOTA: o objeto Banco de Dados pode ser configurado para funcionar como rea de Alarme.

11.1 Banco de Dados Access


Gera uma base de dados no formato .mdb, o formato padro de banco de dados no E3. Para
utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

1. Clique com o boto direito do mouse no nome do projeto no Explorer e selecione a opo
Inserir - Banco de Dados. No modo Domnio, clique com o boto direito do mouse no item
Objetos de Servidor - Banco de Dados, selecione a opo Inserir Banco de Dados em e logo
aps o nome do projeto desejado. O objeto criado no projeto, e sua janela de edio de
scripts aberta.

2. Para configur-lo, acesse a aba Configuraes da Janela de Propriedades.

Configuraes para Banco de Dados Access

As opes disponveis nesta aba so:

Opes disponveis na aba Configurao

OPO DESCRIO
Banco de Dados Seleciona o tipo de Banco de Dados em uso
no projeto: 0 - stAccess; 1 - stOracle; ou 2 -
stSqlServer.

Arquivo MDB Nome do arquivo .mdb utilizado no projeto.

Senha do BD Senha do Banco de Dados Access.

254 Banc o de Dados


OPO DESCRIO
Usurio Usurio do Banco de Dados conectado pelo
E3.

Senha Senha do usurio que realizar o logon.

Testar conexo Testa a conexo com o Banco de Dados.

3. No campo Banco de Dados, selecione a opo 0 - stAccess.

4. Insira o nome do arquivo desejado (existente ou no) no campo Arquivo MDB (conforme
figura anterior).

5. Caso seja necesssrio, configure as opes Usurio, Senha e Senha do BD de acordo com as
definies do Access. Tais itens podem ficar em branco; neste caso, o sistema assume as
configuraes padro do E3.

6. Clique no boto OK para finalizar as configuraes.

11.2 Banco de Dados Oracle


A utilizao do Oracle como servidor de Banco de Dados do E3 s possvel atravs da
instalao de um servidor ou cliente Oracle na mquina onde ser executado o servidor E3.
Nesta instalao devem estar presentes, obrigatoriamente, o suporte a OCI (Oracle Call
Interface) e o OLEDB Provider para Oracle, necessrios para a comunicao do E3 com o
Oracle. Para instalar o Oracle, consulte a documentao prpria do produto.

O acesso ao banco de dados Oracle pode ser feito de duas maneiras: acessando o Banco de
Dados Oracle de dentro do E3 ou via scripts. A seguir sero explicados cada um destes
procedimentos.

11.2.1 Acessando o Banco de Dados Oracle dentro do E3


Para inserir um novo Banco de Dados Oracle, siga estes procedimentos:

1. Clique com o boto direito do mouse no nome do projeto no Explorer e selecione a opo
Inserir - Banco de Dados. No modo Domnio, clique com o boto direito do mouse no item
Objetos de Servidor - Banco de Dados, selecione a opo Inserir Banco de Dados em e logo
aps o nome do projeto desejado. O objeto criado no projeto, e sua janela de edio de
scripts aberta.

2. Para configur-lo, acesse a aba Configuraes da Janela de Propriedades.

Banc o de Dados 255


Configuraes para Banco de Dados Oracle

As opes disponveis nesta aba so:

Opes disponveis na aba Configurao

OPO DESCRIO
Banco de Dados Seleciona o tipo de Banco de Dados em uso
no projeto:

0: stAccess

1: stOracle

2: stSqlServer

Conexo Nome da conexo fornecido pelo


administrador do banco.

Usar tipo TIMESTAMP Permite utilizar o tipo de dados TIMESTAMP


do Oracle, com preciso de milissegundos e
disponvel a partir da verso 9.0. Caso esta
opo esteja desabilitada, usado o tipo de
dados DATE, com preciso de segundos.
NOTA: Para que o objeto Consulta do E3 seja
compatvel com tabelas que utilizem o tipo
de dados TIMESTAMP, deve ser habilitada a
opo Usar drivers ADO Oracle.

256 Banc o de Dados


OPO DESCRIO
Usar drivers ADO Oracle Permite usar as interfaces ADO (ActiveX Data
Objects) do Oracle para que o objeto
Consulta do E3 reconhea o tipo de dados
TIMESTAMP. Assim possvel ler registros de
tabelas do Oracle que possuam preciso de
milissegundos.

Usurio Usurio do Banco de Dados conectado pelo


E3.

Senha Senha do usurio que realizar o logon.

Testar conexo Testa a conexo com o Banco de Dados.

3. No campo Banco de Dados, selecione a opo 1 - stOracle.

4. Se o servidor Oracle for local, o campo Conexo pode ficar em branco, pois o E3 recupera os
dados automaticamente. Do contrrio, a conexo ser criada usando o cliente Oracle
instalado na mquina.

5. Caso seja necessrio, configure as opes Usurio e Senha de acordo com as definies do
Oracle. Tais itens podem ficar em branco; neste caso, o sistema assume as configuraes
padro do E3.

6. Clique no boto OK para finalizar as configuraes.

Ao inserir o Banco de Dados no sistema, so habilitadas as opes referentes ao tipo de


Servidor de Banco de Dados. O Servidor de Banco de Dados o responsvel pelo
gerenciamento e armazenamento das informaes dos objetos que utilizam esse servio.

11.2.2 Acessando o Banco de Dados Oracle via Scripts


Scripts so mdulos de linguagem de programao onde se pode criar linhas de cdigo, que
permitem maior flexibilidade para a associao de aes a eventos especficos. Cada item de
um projeto do E3 possui uma lista de eventos previamente associados. Assim, o usurio
poder criar programas que sero executados na ocorrncia de um evento.

O E3 utiliza o VBScript (Visual Basic Script) em seus scripts, e com ele consegue instanciar
qualquer objeto ActiveX registrado no sistema. Para o acesso ao Banco de Dados, o ActiveX
mais utilizado o ADO, que pode ser facilmente manipulado nos scripts E3.

Primeiramente, necessria a criao de uma conexo ADO que pode ser feita com o script a
seguir:
Set DBConnection = CreateObject("ADODB.Connection")_
DBConnection.Open "Provider=MSDAORA;_
DataSource=conexaoOracle;User_
ID=UserID;Password=passwd"

Banc o de Dados 257


Depois da criao da conexo, possvel executar um comando SQL diretamente sobre a
conexo, como mostrado a seguir:
DBConnection.Execute _
"UPDATE Tabela SET nome = 'Joo' WHERE id = 10"

possvel tambm a visualizao de todos os registros desejados, retornados na forma de um


Recordset (consulta), como mostrado a seguir:
Set Recordset = CreateObject("ADODB.Recordset")
Recordset.Source = "Tabela"
Recordset.ActiveConnection = DbConnection
Recordset.CursorType = 1 ' adOpenKeyset
Recordset.LockType = 3 ' adLockOptimistic
Recordset.Open

A partir deste momento, possvel navegar pela tabela utilizando-se os comandos MoveNext
e MovePrevious, bem como uma srie de outros comandos fornecidos pelo ADO. possvel
tambm utilizar uma consulta SQL para manipular partes especficas da tabela, atravs da
propriedade Source.

11.2.3 Tecnologias Utilizadas pelo E3 para o Acesso ao Banco


de Dados Oracle
O E3 utiliza basicamente duas tecnologias para acessar o Banco de Dados Oracle: ADO (
ActiveX Data Object) e OCI (Oracle Call Interface).

ADO a tecnologia utilizada pelo E3Browser e E3Chart para recuperao dos dados
armazenados no Banco de Dados. O ADO tambm amplamente utilizado nos scripts do E3
para todo tipo de operao junto ao Banco de Dados. Ele um conjunto de objetos COM (
Component Object Model) criado para acessar informaes de SGBD usando OLE DB (Object
Linking and Embedding). Essa tecnologia fica disponvel quando se instala o OLE DB Provider
para Oracle (MSDAORA). Ela faz o acesso interface nativa do Oracle, a OCI.

A OCI utilizada pelo Servidor de Banco de Dados do E3 para implementar os servios de


Banco de Dados utilizados pelos Histricos, Frmulas, Alarmes e Storage. Atravs da OCI, se
acessa diretamente as funes do Oracle, tornando o processo o mais otimizado possvel. Ela
fornece uma biblioteca padro de acesso ao Banco de Dados e funes de recuperao de
dados na forma de uma DLL ou LIB que pode ser ligada a uma aplicao em tempo de
execuo.

11.2.4 Acessando o Oracle via Servidor BD


O Servidor de Banco de Dados do E3 utiliza a OCI (Oracle Call Interface) para se comunicar com
o servidor Oracle, ou seja, utiliza a forma nativa do Banco de Dados para ganhar em
performance na comunicao com o Banco de Dados.

Um bom exemplo de como funciona a comunicao do Servidor de Banco de Dados do E3 com


o Oracle o Histrico. Inicialmente feita a aquisio dos dados pelo Histrico, que de posse
destes dados, imediatamente os envia em forma de requisies para o BD. Estas requisies
podem ser para criao de uma tabela, criao de ndices e chaves, adio de dados, etc. O
Servidor de Banco de Dados do E3 possui um processo separado especialmente para receb-
las. Dependendo do tipo de operao a ser realizada, os dados so formatados e

258 Banc o de Dados


armazenados em arquivo ou em memria temporrios.

Ao mesmo tempo, o Banco de Dados possui mais um outro processo, responsvel pela
recuperao das aquisies e posterior envio para o banco de dados em forma de comandos
SQL, utilizando a OCI.

Comunicao do E3 com o Oracle

11.3 Banco de Dados SQL Server


Atravs desta opo possvel armazenar dados no Banco de Dados SQL Server.

11.3.1 Acessando o Banco de Dados SQL Server dentro do E3


Para inserir um novo Banco de Dados SQL Server, siga estes procedimentos:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o cone do projeto, e selecione a opo Inserir -
Banco de Dados. O objeto criado no projeto, e sua janela de edio de scripts aberta.

2. Para configur-lo, acesse a aba Configuraes da Janela de Propriedades:

Banc o de Dados 259


Configuraes para o Banco de Dados SQL Server

As opes disponveis nesta aba so:

Opes disponveis na aba Configurao

OPO DESCRIO
Banco de Dados Seleciona o tipo de Banco de Dados em uso
no projeto: 0 - stAccess; 1 - stOracle; ou 2 -
stSqlServer.

Servidor Nome do servidor.

Banco de Dados Nome do Banco de Dados.

Biblioteca de Rede Biblioteca de rede utilizada pelo ADO: 0 -


Padro; 1 - Named Pipes; 2 - Winsock TCP/IP, 3
- SPX/IPX; 4 - Banyan Vines; ou 5 - Multi-
Protocol (RCP).

Usurio Usurio do Banco de Dados conectado pelo


E3. Dependendo do tipo de objeto a ser
utilizado no projeto, dever ter diferentes
tipos de permisso.

Senha Senha do usurio que realizar o logon.

Testar conexo Testa a conexo com o Banco de Dados.

3. No campo Banco de Dados, selecione a opo 2 - stSqlServer.

260 Banc o de Dados


4. Caso seja necessrio, configure as opes Usurio e Senha de acordo com as definies do
SQL Server. Tais itens podem ficar em branco; neste caso, o sistema assume as
configuraes padro do E3.

5. Clique no boto OK para finalizar as configuraes.

11.3.2 Exemplo de Utilizao do SQL Server 2000


Para ilustrar o acesso ao SQL Server 2000, faremos a criao de um Histrico registrando
dados por tempo de varredura de um segundo. Os procedimentos sero mostrados a seguir.

1. Crie um Tag Demo. As configuraes deste Tag no necessitam ser alteradas.

2. D um duplo clique no Servidor de Banco de Dados e acesse a janela de configurao do


Servidor SQL. Os parmetros devero ser alterados para se adequarem s configuraes
disponveis na instalao do SQL Server.

3. Faa as configuraes necessrias nesta janela, tais como nome do servidor, usurio,
senha e Banco de Dados.

4. Feita a configurao do Banco de Dados, deve-se configurar o Histrico que acessar esse
banco. Para tanto, primeiramente devemos criar um campo no Histrico e inserir o Tag
Demo, que ser utilizado para o envio de diferentes valores ao Banco de Dados.

Histrico e suas configuraes

5. Acesse as propriedades do Histrico atravs do boto (Propriedades do Histrico) e


determine o servidor de Banco de Dados e o nome da tabela. As demais configuraes
devem permanecer inalteradas. A tabela servir para a busca de dados no E3 e tambm
para visualizar o uso da ferramenta SQL Server Analyzer, que o cliente usado para
consultas no SQLServer.

6. Finalizada a configurao do Histrico, ser necessria a criao da estrutura de tabelas


no Servidor de Banco de Dados. Para isso, utilize o boto (Gerar estrutura no BD). Uma
mensagem de confirmao da criao da estrutura de tabelas ser mostrada na tela. Caso
haja algum erro, deve-se localizar o problema.

7. Para visualizar o Histrico em ao (salvando dados no servidor SQL Server), crie uma Tela,
insira um E3Browser e configure-o para acessar o Servidor de Banco de Dados, como
explicado anteriormente no Histrico, e configure o E3Browser para ser atualizado
automaticamente a cada 10 segundos, por exemplo.

8. Feitas as configuraes, execute o projeto. Depois de um tempo executando o projeto, o

Banc o de Dados 261


E3Browser passar a exibir os dados que esto sendo enviados ao servidor.

9. possvel consolidar os dados que sero mostrados no E3 e os que esto salvos no servidor
utilizando o objeto Consultas do E3Browser e o software SQL Query Analyzer. Para isso, crie
diferentes consultas no Banco de Dados e edite-as na Consulta e tambm no Query
Analyzer. Os resultados devero ser os mesmos, se o Domnio estiver parado, ou
semelhantes, se o Domnio estiver rodando. Essa diferena deve-se atualizao
constante do Banco de Dados quando o Domnio est sendo executado. Para a edio de
consultas no objeto Consulta, habilite a opo Habilita edio direta do SQL.

11.3.3 Uso de ADODB para Acesso via Script


Para acesso ao SQL Server atravs de scripts, usa-se uma conexo ADODB. A String de conexo
a esse tipo de Banco de Dados deve ser configurada conforme o modelo a seguir:
DRIVER={SQL Server};SERVER=server;UID=login_id;PWD=password;

O uso desse tipo de acesso deve ser restrito a casos onde no exista outra soluo. O E3
disponibiliza recursos que visam minimizar o uso desses acessos via script. Entretanto,
eventualmente o uso desse recurso pode ser necessrio.

11.4 Objetos do E3 e Permisses


necessrio configurar as permisses no Banco de Dados para a utilizao dos objetos do E3
em um projeto. Estas permisses so listadas a seguir:

Permisses

OBJETO PERMISSES
Frmulas Permisso completa.

Histrico de usurio Escreve e consulta as tabelas existentes.

Histrico Permisso completa.

Servidor de Alarmes Permisso completa.

Nas permisses, a expresso Permisso completa significa que o usurio ter permisses
para:

Criar ou remover tabelas existentes

Criar ndices e chaves

Inserir e excluir dados nas tabelas criadas

Consultas sobre as tabelas resultantes

262 Banc o de Dados


O usurio no precisa ser um Administrador para possuir Permisso Completa em qualquer
objeto.

Banc o de Dados 263


CAPTULO

12Alarmes

O E3 dispe de um conjunto de objetos que permite ao usurio monitorar alarmes em sua


aplicao. Com eles, possvel especificar e gerenciar alarmes e eventos de variveis de um
processo. As condies de alarme podem ser gerenciadas em diversas fontes. O sistema
composto de um objeto centralizador de alarmes, chamado Servidor de Alarmes, e de um ou
mais objetos de configurao, chamado Configurao de Alarmes. As sees a seguir
detalharo estes objetos.

12.1 Configurao de Alarmes


O objeto Configurao de Alarmes o local onde as reas so inseridas e organizadas. Para
inserir este objeto em seu projeto, siga este procedimento:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o nome do projeto no Explorer e selecione a
opo Inserir - Configurao de Alarmes. No modo Domnio, clique com o boto direito do
mouse no item Objetos de Servidor - Alarmes, selecione a opo Inserir Configurao de
Alarmes em, e logo aps o nome do projeto.

Inserindo o objeto Configurao de Alarmes

264 Alarmes
12.1.1 reas de Alarme
As reas de Alarme permitem agrupar um conjunto de Fontes de Alarmes, bem como outras
reas. Isto facilita o gerenciamento, a operao e o monitoramento de um conjunto de Fontes
de Alarme relacionadas, como por exemplo:

Filtrar o conjunto de alarmes visveis no sumrio

Habilitar ou desabilitar um conjunto de Fontes de Alarmes

Reconhecer um conjunto de Fontes de Alarmes

Verificar o total de alarmes ativos ou no reconhecidos de um conjunto de Fontes de


Alarmes

Caso haja necessidade, novas reas podem ser inseridas dentro de outras. Para inserir este
objeto, siga este procedimento:

1. Clique com o boto direito do mouse no objeto Configurao de Alarmes ou no objeto rea
do projeto no Explorer, e escolha a opo Inserir - rea. No modo Domnio, clique com o
boto direito do mouse no objeto Configurao de Alarmes e selecione o item Inserir - rea.

Alarmes 265
Inserindo uma rea de Alarme

Algumas das propriedades deste objeto podem ser configuradas atravs da Lista de
Propriedades, sem a necessidade de criar scripts para isto. Caso necessite configurar alguma
propriedade, basta localiz-la na Lista de Propriedades e fazer os devidos ajustes. Demais
informaes sobre as funcionalidades das propriedades deste objeto podem ser encontradas
no Manual de Referncia de Scripts do E3, em seu captulo respectivo.

266 Alarmes
12.1.1.1 Objetos de Servidor como reas de Alarme

Objetos de Servidor, a partir da verso 4.0, tm a possibilidade de se comportarem como


reas de Alarme. Estes objetos agora possuem uma aba adicional, rea de Alarmes, onde este
comportamento pode ser habilitado e configurado. A figura a seguir mostra esta aba em um
Driver de Comunicao:

Aba rea de Alarmes

As opes disponveis nesta aba so as seguintes:

Opes disponveis na aba rea de Alarmes

OPO DESCRIO
Funcionar como rea de alarmes Habilita ou desabilita o comportamento de
rea de Alarme para o objeto de Servidor.
Esta opo corresponde propriedade
IsAlarmArea.

Verificar alarmes Habilita ou desabilita a verificao de


alarmes no objeto. Esta opo corresponde
propriedade AlarmVerify.

Campos do usurio Veja o tpico Configuraes dos Campos do


Usurio para maiores informaes.

As seguintes propriedades ficam disponveis no objeto de Servidor:

ActiveAlarms

Alarmes 267
ActiveHighAlarms

ActiveHighNACKAlarms

ActiveLowAlarms

ActiveLowNACKAlarms

ActiveMedAlarms

ActiveMedNACKAlarms

ActiveNACKAlarms

Alarm

AlarmVerify

12.2 Servidor de Alarmes


O objeto Servidor de Alarmes centraliza todos os alarmes do projeto. Nele podem ser
encontrados todos os alarmes ativos da aplicao (reconhecidos ou no). Ele tambm o
responsvel por reportar os eventos de alarme para todos os Viewers conectados, bem como
enviar esses eventos para um Banco de Dados, se necessrio.

Uma aplicao s pode ter um objeto desse tipo, e a sua presena obrigatria para que a
verificao de alarmes ocorra. Para inserir um Servidor de Alarmes, siga este procedimento:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o nome do projeto no Explorer e selecione a
opo Inserir - Servidor de Alarmes. No modo Domnio, clique com o boto direito do mouse
no item Objetos de Servidor - Alarmes, selecione a opo Inserir Servidor de Alarmes em e
logo aps o nome do projeto desejado.

268 Alarmes
Inserindo um Servidor de Alarmes no modo Domnio

12.2.1 Configuraes para Gerao da Tabela de Alarmes


Para especificar as configuraes do Servidor de Alarmes, necessrio acessar suas
propriedades. Para tanto, basta clicar com o boto direito do mouse sobre o Servidor de
Alarmes e selecionar a opo Propriedades.

Na aba Configurao, possvel especificar as configuraes de Banco de Dados e determinar


campos para a gerao da tabela de alarmes.

Alarmes 269
Configuraes do Servidor de Alarmes

Cada campo da aba Configurao possui uma propriedade correspondente. As opes


disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Configurao

OPO DESCRIO
Guarde alarmes no Banco de Dados Habilita ou desabilita o armazenamento dos
dados dos alarmes no Banco de Dados. Este
campo equivale propriedade Logging.

Utilize o servidor de banco de dados Define o servidor de Banco de Dados que


armazenar os dados do alarme. Este campo
equivale propriedade DataSource.

Nome da Tabela Define o nome da tabela de alarmes. Este


campo equivale propriedade TableName.

Descarta dados da tabela principal Habilita ou desabilita o descarte de dados


da tabela principal. O dado ser considerado
antigo de acordo com o que for definido na
opo Mantenha os dados do(s) ltimo(s). Este
campo equivalente propriedade
EnableDiscard.

270 Alarmes
OPO DESCRIO
Mantenha os dados do(s) ltimo(s) ... < Tabela Determina o intervalo de tempo (minutos,
Principal > horas, dias ou meses) durante o qual os
dados sero mantidos na tabela principal. Se
um dado da tabela for mais antigo que o
intervalo de tempo desta opo, ele ser
descartado. Este campo equivale
propriedade DiscardInterval, e o campo de
seleo da unidade de tempo do intervalo
equivale propriedade DiscardTimeUnit.

A verificao deve ocorrer a cada Faz a verificao dos alarmes, conforme o


perodo especificado no campo (em minutos,
horas, dias ou meses). Este campo equivale
propriedade VerificationInterval, e o campo
de seleo da unidade de tempo do intervalo
equivale propriedade VerificationUnit.

Dados descartados devem ser armazenados Habilita ou desabilita o armazenamento dos


dados descartados na tabela secundria
(tabela de backup). Este campo equivale
propriedade EnableBackupTable.

Mantenha os dados do(s) ltimo(s) ... < Tabela Determina o intervalo de tempo (minutos,
de Backup > horas, dias ou meses) durante o qual os
dados sero mantidos na tabela de backup.
Este intervalo deve ser sempre maior que o
configurado no item Mantenha os dados do(s)
ltimo(s) da Tabela Principal. Este campo
equivale propriedade
BackupDiscardInterval, e o campo de seleo
da unidade de tempo do intervalo equivale
propriedade BackupDiscardTimeUnit.

Campos Determina quais campos dos eventos de


alarme sero adicionados tabela de
alarmes, e qual a ordem em que estas
colunas aparecero.

Gerar Tabela Gera a tabela dos alarmes no Banco de


Dados especificado.

Os campos disponveis no Servidor de Alarmes para gerao da tabela de alarmes so os


seguintes:

Alarmes 271
Opes disponveis para tabelas dos Campos dos alarmes

OPO DESCRIO
Acked Informa se o alarme foi reconhecido ou no.
Este campo pode assumir os seguintes
valores: 0 - no reconhecido; 1 - reconhecido.

AckRequired Determina o reconhecimento automtico do


alarme. Este campo apresenta os seguintes
valores: 0 - reconhecimento automtico; 1 -
reconhecimento manual.

AckTime Registra a data e hora do E3 no momento em


que o alarme reconhecido, ou zero
(30/12/1899), enquanto o alarme no tenha
sido reconhecido. No caso de alarmes que
no pedem reconhecimento, o campo
assume a data e hora do E3 no momento em
que o alarme torna-se ativo.

AckTimeDbl Semelhante ao campo anterior. usado para


facilitar a gravao de dados do tipo Double
no caso de bancos de dados Oracle ou SQL
Server.

ActorID Nome do operador que reconheceu o


alarme. Pode ser:

O usurio logado no Viewer, quando o


reconhecimento feito no E3 Alarm (ou
"Sem usurio", se no h usurio logado)

"System", quando o reconhecimento


automtico (ou seja, para alarmes que
pedem reconhecimento)

Um nome passado por script (por


exemplo, usando AckArea, AckAllAlarms
ou LogTrackingEvent do Servidor de
Alarmes, ou Ack da Fonte de Alarmes)

O limite deste campo, quando armazenado


no Banco de Dados, de 50 caracteres.

AlarmSourceName Registra o nome da Fonte de Alarme. O limite


deste campo, quando armazenado no Banco
de Dados, de 100 caracteres. Por exemplo,
FonteAlarme1.

272 Alarmes
OPO DESCRIO
Area Para eventos de alarme, o nome da rea a
qual a Fonte de Alarmes pertence. Para
outros eventos (por exemplo, usando o
mtodo LogTrackingEvent do Servidor de
Alarmes), pode ser um texto definido pelo
usurio. O limite deste campo, quando
armazenado no Banco de Dados, de 100
caracteres.

ChangeMask No usado (o valor sempre 0).

ConditionActive Indica se a Fonte de Alarme est em alarme.


Este campo apresenta os seguintes estados:
0 - condio no ativa; 1 - condio ativa.

ConditionName Nome da condio, se for um evento de


alarme. Este campo pode apresentar os
seguintes valores:

Banda Morta: Fonte de Alarme do tipo


Banda Morta

Digital: Fonte de Alarme do tipo Digital

Nvel: Fonte de Alarme do tipo Analgico

TaxaDeVariao: Fonte de Alarme do tipo


Taxa de Variao

Se o evento no for um alarme (por exemplo,


usando o mtodo LogTrackingEvent do
Servidor de Alarmes), este valor ser sempre
uma String vazia.O limite deste campo,
quando armazenado no Banco de Dados,
de 100 caracteres.

Cookie Valor associado Fonte de Alarme, usado


internamente pelo Servidor de Alarmes.

CurrentValue Determina o valor da Fonte de Alarme


(convertido para Double) no momento do
evento. Para outros eventos (por exemplo,
usando o mtodo LogTrackingEvent), o valor
ser sempre zero (0). O limite deste campo,
quando armazenado no Banco de Dados,
de 100 caracteres.

Alarmes 273
OPO DESCRIO
Enabled Determina se a verificao do alarme est
habilitada. Este campo apresenta os
seguintes estados: 0 - verificao da fonte de
alarmes desabilitada; 1 - verificao da fonte
de alarme habilitada.

EventCategory Categoria do evento. Para alarmes, este


campo pode assumir os seguintes valores:

Banda Morta: Fonte de Alarme do tipo


Banda Morta

Digital: Fonte de Alarme do tipo Digital

Nvel: Fonte de Alarme do tipo Analgico

TaxaDeVariao: Fonte de Alarme do tipo


Taxa de Variao

Para outros eventos (por exemplo, usando o


mtodo LogTrackingEvent do Servidor de
Alarmes), o campo pode assumir valores
definidos pelo usurio. O limite deste
campo, quando armazenado no Banco de
Dados, de 100 caracteres.

EventCLSID Identificador nico para toda a vida de um


alarme. Quando um alarme novo ocorre em
uma Fonte, gerado um novo nmero de
EventCLSID; assim, ele ir manter esse
mesmo CLSID no banco de dados enquanto
no sair da lista de alarmes ativos e no
reconhecidos.

EventTime Data e hora do valor da Fonte de Alarme no


momento do evento.

EventTimeDbl Semelhante ao campo anterior. usado para


facilitar a gravao de dados do tipo Double
no caso de bancos de dados Oracle ou SQL
Server.

EventTimeUTC Data e hora do valor da Fonte de Alarme no


momento do evento, com relao ao horrio
de Greenwich. O valor o mesmo do campo
EventTime, sendo mantido no E3 por
questes de compatibilidade.

274 Alarmes
OPO DESCRIO
EventType Tipo do evento. Para eventos de alarme,
sempre Condition. Para outros eventos,
pode ser um texto definido pelo usurio,
como por exemplo, usando o mtodo
LogTrackingEvent do Servidor de Alarmes
("Tracking", "Simple", etc.). O limite deste
campo, quando armazenado no Banco de
Dados, de 100 caracteres.

FormattedValue Mostra o valor formatado da Fonte de


Alarme que vai para o seu evento. O limite
deste campo, quando armazenado no Banco
de Dados, de 100 caracteres. NOTA: Este
campo somente de leitura.

FullAlarmSourceName Registra o caminho completo da Fonte de


Alarme, incluindo reas, nome da
Configurao de Alarmes e de possveis
Pastas onde esta possa estar inserida. Por
exemplo, Pasta1.ConfigAlarmes1.
Area1.FonteAlarme1.

InTime Registra a data e hora do valor, no momento


em que ele entra na condio de alarme.

InTimeDbl Semelhante ao campo anterior. usado para


facilitar a gravao de dados do tipo Double
no caso de bancos de dados Oracle ou SQL
Server.

Message o texto configurado na Fonte de Alarme, ou


especificado por um outro evento (por
exemplo, usando o mtodo LogTrackingEvent
do Servidor de Alarmes). O limite deste
campo, quando armazenado no Banco de
Dados, de 200 caracteres.

OutTime Registra a data e hora do valor no momento


em que ele sai da condio de alarme; ou
zero (30/12/1899), enquanto o alarme ainda
no tenha sado da condio ativa.

OutTimeDbl Semelhante ao campo anterior. usado para


facilitar a gravao de dados do tipo Double
no caso de bancos de dados Oracle ou SQL
Server.

Alarmes 275
OPO DESCRIO
Quality Qualidade do valor de Fonte de alarme no
momento do evento. Este campo assume os
seguintes valores numricos:

0 - 63: qualidade ruim

64 - 127: qualidade incerta

128 - 191: valor no definido

192 - 255: qualidade boa

Se o evento no for um alarme (por exemplo,


se ele estiver usando o mtodo
LogTrackingEvent do Servidor de Alarmes),
este campo ser igual a uma String vazia.
Exemplo: Ruim (0); Incerta (64); ?? (128); Boa
(192).

Severity o valor de severidade configurado na Fonte


de Alarme. Este campo pode assumir os
seguintes valores: 0 - alta; 1 - mdia; 2 - baixa.
Ele pode tambm assumir outro valor
definido pelo usurio se for um evento, como
por exemplo quando estiver usando o
mtodo LogTrackingEvent.

Source Para eventos de alarme, informa a expresso


utilizada para avaliar as condies de
alarme. O limite deste campo, quando
armazenado no Banco de Dados, de 100
caracteres. Por exemplo, Dados.
TagDemo1.Value.

276 Alarmes
OPO DESCRIO
SubConditionName Nome da subcondio, se for um evento de
alarme. Este campo pode assumir os
seguintes valores:

BM: Alarme de Banda Morta

DIG: Alarme Digital

TV: Alarme Taxa de Variao

LOLO: Alarme Analgico na faixa Muito


Baixo

LO: Alarme Analgico na faixa Baixo

HI: Alarme Analgico na faixa Alto

HIHI: Alarme Analgico na faixa Muito Alto

Se o evento no for um alarme (por exemplo,


se ele estiver usando o mtodo
LogTrackingEvent do Servidor de Alarmes),
este campo ser igual a uma String vazia. O
limite deste campo, quando armazenado no
Banco de Dados, de 100 caracteres.

Campos do Usurio So os campos definidos pelo usurio. Estes


campos so configurados na aba Campos do
usurio, no Servidor de Alarmes.

NOTAS:
necessrio que haja um Servidor de Alarmes no Domnio, para que seja possvel o
monitoramento de alarmes
Os campos EventTimeMS, InTimeMS, OutTimeMS e AckTimeMS contm os valores em
milissegundos dos campos EventTime, InTime, OutTime e AckTime, respectivamente.
Estes campos sero usados quando for necessrio registrar o tempo (em ms) dos eventos
em um servidor de bancos de dados Oracle. Observe que estes campos no esto
disponveis no E3Alarm, pois neste objeto possvel visualizar os milissegundos atravs
da formatao das colunas de Data e Hora

Depois de definidas todas as configuraes, o sistema inicializa a insero e gravao das


informaes na tabela dos alarmes, conforme as especificaes dos campos. Ao clicar em
Gerar tabela, o sistema gera a tabela de dados dos alarmes conforme as especificaes, e
informa se a tabela foi gerada com sucesso.

Alarmes 277
Mensagem do Servidor de Alarmes

A estrutura da tabela dos alarmes semelhante do Histrico: composta por uma tabela
de definies, uma tabela principal de dados e uma tabela de backup (opcional).

Tabela Fields

Os campos gerados na tabela so explicados no tpico Configuraes da Tabela do captulo


Histrico.

Atravs da janela de configurao do Servidor de Alarmes, pode-se especificar o Servidor de


Banco de Dados utilizado para a gravao dos alarmes. O Servidor de Banco de Dados (objeto
DBServer) um mdulo do E3 que deve ser inserido em sua aplicao.

278 Alarmes
12.2.2 Configuraes dos Campos do Usurio
Na aba Campos do Usurio pode-se adicionar valores arbitrrios aos eventos de alarmes.

Aba Campos do usurio

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Campos do usurio

OPO DESCRIO
Campo Identificador do campo.

Nome Determina o nome do campo.

Tipo Determina o tipo do campo (Text, Integer,


DateTime ou Double).

Tamanho Determina o tamanho do campo.

Fonte Determina a fonte de dados do alarme.

12.3 Fontes de Alarme


Todas as informaes relativas s condies de alarme so definidas nas Fontes de Alarmes,
bem como os tipos de eventos que devem ser gerados em cada condio. As Fontes de Alarme
sempre contm uma expresso de alarme (fonte de dados), cujo valor poder ser verificado
de acordo com as diversas condies disponveis. Estas fontes so Alarme Analgico, Banda
Morta, Digital, Taxa de Variao e Discreto.

NOTA: O objeto Fonte de Alarme pode ser criado dentro de qualquer objeto do Servidor.

Alarmes 279
Para inserir este objeto, siga este procedimento:

1. Clique com o boto direito do mouse no objeto de Servidor no Explorer, e escolha a opo
Inserir - Alarme (Analgico, Banda Morta, Taxa de Variao, Digital ou Discreto). No modo
Domnio, selecione o objeto desejado no item Objetos de Servidor e selecione a opo
Inserir - Alarme (Analgico, Banda Morta, Taxa de Variao, Digital ou Discreto).

Inserindo uma Fonte de Alarme

Algumas das propriedades deste objeto podem ser configuradas atravs da Lista de
Propriedades, sem a necessidade de criar scripts para isto. Caso necessite configurar alguma
propriedade, basta localiz-la na Lista de Propriedades e fazer os devidos ajustes. Demais
informaes sobre as funcionalidades das propriedades deste objeto podem ser encontradas
no Manual de Referncia de Scripts do E3, em seu captulo respectivo.

Em cada subcondio de alarme so configurados seus limites, a mensagem relativa ao


evento, sua severidade e a necessidade ou no de reconhecimento deste evento.

280 Alarmes
Fontes de Alarmes

Ao abrir a janela de Propriedades de qualquer Fonte de Alarme e escolher a aba Fonte, a


seguinte janela aberta:

Aba Fonte

Para tratar o alarme como evento, ou para que o alarme possa ser reconhecido duplamente
(tanto quando estiver ativo como quando passar para inativo), basta clicar na caixa de
seleo correspondente acima. Todas as Fontes de Alarme possuem as seguintes
propriedades gerais:

Texto da Mensagem: Esta mensagem ser armazenada no campo Mensagem do evento de


alarme enquanto ele estiver ativo. Ou seja, poder ser visualizada no E3Alarm (sumrio de
alarmes), armazenada no Banco de dados, etc. O limite do texto da mensagem de 200
caracteres

Alarmes 281
Severidade: Indica a gravidade do alarme ocorrido (Baixa, Mdia ou Alta). O campo
Severidade utilizado para realizao de filtros e ordenao nas mensagens

Pede Ack: Indica se o alarme deve ser reconhecido pelo operador para ser retirado da lista
de alarmes no E3Alarm, ou se ser reconhecido automaticamente quando a varivel deixa
uma condio de alarme

Volta ao normal: Essa mensagem ser armazenada no campo Mensagem do evento de


alarme enquanto este estiver inativo. Ou seja, poder ser visualizada no E3Alarm (sumrio
de alarmes), armazenada em um Banco de Dados, etc.

H vrios tipos de Fontes de Alarme que podem ser inseridas em objetos do Servidor. As
opes disponveis so descritas nas prximas sees.

12.3.1 Analgico
Permite monitorar uma varivel analgica, pela especificao de at quatro nveis de alarme,
que so o LoLo (Muito Baixo), Lo (Baixo), Hi (Alto) e HiHi (Muito Alto).

Aba Analgico

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Analgico

OPO DESCRIO
Habilitao (LoLo, Lo, Hi, HiHi) Habilita a verificao do tipo de alarme
escolhido.

Limite Indica o nvel em que o alarme ser


disparado.

282 Alarmes
OPO DESCRIO
Texto da mensagem Permite especificar o texto que ser
mostrado para o usurio, quando o alarme
estiver em condio ativa.

Severidade Determina a severidade do nvel de alarme


(pode ser Alta, Mdia ou Baixa).

Pede Ack Habilita ou desabilita o reconhecimento do


alarme.

Evento Habilita ou desabilita o tratamento de cada


subcondio do alarme como um evento.

Espera Especifica o tempo de espera, em ms.


Quando o valor for 0 (padro), no aplicada
nenhuma espera.

Banda morta Habilita a banda morta, que um recurso


utilizado para evitar que uma varivel, ao
manter uma pequena oscilao em torno de
um limite de alarme, gere uma quantidade
desnecessria de mensagens.

Volta ao normal Permite especificar o texto a ser mostrado


para o usurio, quando o alarme no estiver
em condio ativa.

12.3.2 Digital
Permite monitorar uma varivel digital, pela especificao de alarme na borda de subida (em
-1 ou Verdadeiro) ou na borda de descida (em 0 ou Falso).

Aba Digital

Alarmes 283
As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Digital

OPO DESCRIO
Alarme Digital Habilita o alarme digital.

Valor Determina o valor Booleano do alarme


(Verdadeiro ou Falso).

Texto da mensagem Permite especificar o texto que ser


mostrado para o usurio, quando o alarme
estiver em condio ativa.

Severidade Determina a severidade do nvel de alarme


(pode ser Alta, Mdia ou Baixa).

Pede Ack Habilita ou desabilita o reconhecimento do


alarme.

Espera (ms) Especifica o tempo de espera, em ms.


Quando o valor for 0 (padro), no aplicada
nenhuma espera.

Volta ao normal Permite especificar o texto a ser mostrado


para o usurio, quando o alarme no estiver
em condio ativa.

12.3.3 Banda Morta


Permite monitorar uma varivel analgica pela especificao de um limite mximo de
diferena (valor de banda morta), em relao a um valor de referncia (SetPoint).

Banda morta

Este tipo de alarme interessante quando a referncia (SetPoint) varivel, e tambm

284 Alarmes
quando se deseja evitar uma quantidade desnecessria de alarmes para pequenas
oscilaes da varivel monitorada.

Aba Banda Morta

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Banda Morta

OPO DESCRIO
SetPoint Associao para a varivel de referncia,
para que seja monitorada uma diferena em
relao varivel de monitoramento.

BM Habilita a banda morta, que um recurso


utilizado para evitar que uma varivel, ao
manter uma pequena oscilao em torno de
um limite de alarme, gere uma quantidade
desnecessria de mensagens.

Valor Indica a diferena entre a varivel


monitorada e o SetPoint, a partir do qual
deve ser indicado o alarme. Deve ser
informado em unidades de engenharia da
varivel monitorada.

Texto da mensagem Permite especificar o texto que ser


mostrado para o usurio quando o alarme
estiver em condio ativa.

Severidade Determina a severidade do nvel de alarme


(pode ser Alta, Mdia ou Baixa).

Pede Ack Habilita ou desabilita o reconhecimento do


alarme.

Alarmes 285
OPO DESCRIO
Espera (ms) Especifica o tempo de espera, em ms.
Quando o valor for 0 (padro), no aplicada
nenhuma espera.

Volta ao normal Permite especificar o texto a ser mostrado


para o usurio quando o alarme no estiver
em condio ativa.

12.3.4 Taxa de Variao


Usado para monitorar variaes muito rpidas em uma varivel do processo. A Fonte de
Alarme Taxa de Variao usa seus valores especificados em unidades da varivel por segundo.

Aba Taxa de Variao

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Taxa de Variao

OPO DESCRIO
TDV Habilita a verificao do alarme Taxa de
Variao.

Variao p/seg Indica a porcentagem da varivel


monitorada que pode variar por segundo.
Este valor calculado tomando como base
cada intervalo de leitura da varivel, pela
frmula: TDV = (Valor Atual - Valor Anterior) /
(Instante Atual - Instante Anterior). Se a taxa
de variao for maior que a taxa
especificada, ser considerado em estado
de alarme.

286 Alarmes
OPO DESCRIO
Texto da mensagem Permite especificar o texto que ser
mostrado para o usurio quando o alarme
estiver em condio ativa.

Severidade Determina a severidade do nvel de alarme


(pode ser Alta, Mdia ou Baixa).

Pede Ack Habilita ou desabilita o reconhecimento do


alarme.

Espera (ms) Especifica o tempo de espera, em ms.


Quando o valor for 0 (padro), no aplicada
nenhuma espera.

Volta ao normal Determina a mensagem de texto que ser


mostrada ao usurio quando o alarme voltar
ao estado normal.

12.3.5 Discreto
Permite monitorar uma varivel pela especificao de mltiplas subcondies.

Aba Discreto

As opes disponveis nesta aba so as seguintes:

Opes disponveis na aba Discreto

OPO DESCRIO
Boto Adiciona uma nova Subcondio no alarme.

Alarmes 287
OPO DESCRIO
Boto Remove a Subcondio selecionada.

Mapear todas as subcondies Permite mapear e sincronizar as


Subcondies do Alarme a partir de
semnticas presentes no objeto fonte. Este
recurso atualmente s suportado pelos
objetos de servidor do Elipse Power,
portanto este boto permanece
desabilitado por padro no Elipse E3.

Nome Nome da Subcondio.

Habilitado Habilita ou desabilita a Subcondio.

Descrio Descrio da Subcondio.

Valor Valor avaliado para determinar se o alarme


ocorre ou no.

Texto da mensagem Mensagem mostrada quando a Subcondio


est ativa.

Tipo Comportamento da Subcondio. Pode


assumir os seguintes valores: 0 - Alarme; 1 -
Evento; 2 - Retorno.

Severidade O tipo de severidade da Subcondio. Pode


assumir os seguintes valores: 0 - Alta; 1 -
Mdia; 2 - Baixa.

Pede Ack? Indica se esta Subcondio exige


reconhecimento.

Espera (ms) Especifica o tempo de espera, em ms.


Quando o valor for 0 (padro), no aplicada
nenhuma espera.

Volta ao normal Permite especificar o texto a ser mostrado


para o usurio quando o alarme no estiver
em condio ativa.

288 Alarmes
CAPTULO

13E3Alarm

O E3Alarm serve para monitoramento dos alarmes ativos ou no reconhecidos no sistema.


Atravs deste objeto, possvel verificar o estado dos alarmes no sistema, bem como
reconhec-los manualmente.

E3Alarm

Para utilizar este objeto, siga estes procedimentos:

1. Insira este objeto no projeto atravs do clique com o boto direito do mouse em uma Tela
ou na rea de trabalho e selecione a opo Inserir - E3Alarm, ou ento atravs da barra de
ferramentas Objeto, selecionando o boto E3Alarm.

E3Alarm 289
Inserindo um E3Alarm

Algumas das propriedades deste objeto podem ser configuradas atravs da Lista de
Propriedades, sem a necessidade de criar scripts para isto. Caso necessite configurar alguma
propriedade, basta localiz-la na Lista de Propriedades e fazer os devidos ajustes.

13.1 Configuraes do E3Alarm


Para configurar o E3Alarm, clique com o boto direito do mouse no objeto e selecione a opo
Propriedades.

13.1.1 Configuraes Gerais


Na aba Geral so especificadas as informaes referentes ao Servidor de Alarmes e ao filtro.

Aba Geral

290 E3Alarm
Cada campo da aba Geral possui uma propriedade correspondente. As opes disponveis so
as seguintes:

Opes disponveis na aba Geral

OPO DESCRIO
Nome do Servidor de Alarmes Determina o nome do Servidor de Alarmes.
importante informar este campo, caso
contrrio o E3Alarm no mostrar os
alarmes e informar uma mensagem de erro.
Este campo equivale propriedade
AlarmServer.

Filtrar por rea de Alarme Determina o filtro por rea de Alarme. Caso
deseje utilizar algum filtro, especifique no
campo, seno basta deix-lo em branco.
Pode-se filtrar reas com ou sem caracteres
coringa (como * ou ?), dependendo da
configurao na propriedade
SimpleAreaFilter. Se a propriedade
SimpleAreaFilter estiver em Falso, mltiplos
filtros de rea podem ser usados, separados
por dois pontos. Este campo equivale
propriedade Filter.

Filtrar por tipo Habilita o tipo de filtro que ser aplicado no


Alarme (Apenas alarmes, Apenas eventos,
Alarmes e Eventos). Este campo equivale
propriedade FilterType.

Filtrar por severidade Habilita ou desabilita a visualizao do grau


da severidade (Alta, Mdia ou Baixa). Este
campo equivale s propriedades
ShowHightPriority (Alta),
ShowMediumPriority (Mdia) e
ShowLowPriority (Baixa).

possvel acessar um Servidor de Alarmes remoto, simplesmente preenchendo a


propriedade AlarmServer do E3Alarm com os dados do Domnio e do Servidor de Alarmes
remotos, no formato DOMINIO:SERVIDOR, onde SERVIDOR o nome do Servidor de
Alarmes remoto, e DOMINIO o nome do Domnio Remoto que o contm. Para configurar o
Domnio Remoto, veja a seo Domnios Remotos, no captulo sobre Domnios.

E3Alarm 291
13.1.2 Configuraes de Colunas
Atravs da aba Colunas possvel selecionar os campos que sero visualizados no E3Alarm.
Os campos mostrados nos itens Campos disponveis e Campos selecionados so gerados pelo
Servidor de Alarmes. Para maiores informaes, consulte a Tabela dos Campos dos Alarmes
na seo Configuraes para Gerao da Tabela de Alarmes do captulo Alarmes.

Aba Colunas

A lista Campos disponveis mostra todos os campos da Fonte de Alarme. Atravs do boto
Adicionar, pode-se acrescentar campos individualmente no E3Alarm. Atravs do boto
Propriedades, possvel configurar as propriedades do campo do alarme.

Propriedades da coluna

As opes disponveis so as seguintes:

292 E3Alarm
Opes disponveis na aba Coluna

OPO DESCRIO
Largura (pixels) Determina a largura da coluna, em pixels. A
largura padro das colunas do E3Alarm de
80 pixels.

Formatador Determina o formatador utilizado na coluna


do E3Alarm. O formatador utilizado o
padro do E3 (ver seo Formatao de
Valores), com exceo do campo Severidade
e dos campos Condio Ativa, Pede Ack,
Reconhecido e Habilitado, cujos exemplos de
formatao podem ser vistos nas tabelas a
seguir.

Renomear para Renomeia o ttulo da coluna.

Permite reconhecer Permite configurar o reconhecimento do


alarme quando o usurio clicar sobre a linha
da coluna configurada. As opes disponveis
so:

Nunca: O alarme no reconhecido


(padro)

Com clique: O alarme reconhecido


quando o usurio clica sobre a linha da
coluna

Com clique-duplo: O alarme reconhecido


quando o usurio d um duplo-clique
sobre a linha da coluna

(NOTA: Se o alarme puder ser reconhecido, o

formato do cursor do mouse muda para ,


em tempo de execuo, quando ele estiver
sobre uma linha de alarme no
reconhecido).

Esta coluna nunca pisca Habilita ou desabilita o piscar da coluna.

Formatador para o campo Severidade

DADO FORMATADOR SADA FORMATADA


Severidade Alta ;;; Alta

Severidade Mdia "A";"M";"B" M

E3Alarm 293
DADO FORMATADOR SADA FORMATADA
Severidade Baixa ;;; Baixa

Formatador para os campos Condio Ativa, Pede Ack, Reconhecido e Habilitado

DADO FORMATADOR SADA FORMATADA


Verdadeiro "OK";"No OK" OK

Falso "OK";"No OK" No OK

Verdadeiro "AAA" AAA

Falso "AAA" No

Verdadeiro ; Sim

Falso ; No

Para remover algum campo indesejado, basta selecion-lo e clicar no boto Remover.

13.1.3 Ordenao de Campos


A aba Ordenao permite configurar a ordenao padro dos alarmes. Quando mais de um
campo de ordenao for usado, o segundo campo permite a ordenao entre alarmes que
tenham o mesmo valor para o primeiro campo.

Aba Ordenao

Cada campo da aba Ordenao possui uma propriedade correspondente. As propriedades

294 E3Alarm
disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Ordenao

OPO DESCRIO
Pelo campo Ordena os alarmes conforme o campo
especificado. Este campo equivale
propriedade PrimarySortField.

Depois pelo campo Ordena os alarmes a partir do item


especificado na opo Pelo campo. O
prximo item ser ordenado a partir da
especificao indicada no campo Depois
pelo campo. Este campo equivale
propriedade SecondarySortField.

Ascendente Ordena os campos do alarme de forma


ascendente. Este campo equivale s
propriedades PrimarySortAscending e
SecondarySortAscending em Verdadeiro.

Descendente Ordena os campos do alarme de forma


descendente. Este campo equivale s
propriedades PrimarySortAscending e
SecondarySortAscending em Falso.

NOTA: A ordenao padro feita atravs do campo InTime, de maneira descendente.

E3Alarm 295
13.1.4 Configurao de Cores
Na aba Cores so definidas as cores de reconhecimento dos alarmes no objeto. possvel
configurar as cores para cada tipo de alarme ou por severidade.

Aba Cores

Clicando no boto possvel selecionar a cor para o tipo de alarme selecionado. A


seguinte janela mostrada:

Cores do alarme selecionado

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na janela Cores

OPO DESCRIO
Cor de fundo Determina a cor de fundo do alarme.

Cor do texto Determina a cor do texto do alarme.

296 E3Alarm
OPO DESCRIO
No pisca Quando selecionada, o texto do alarme no
ir piscar.

Pisca fundo e texto Quando selecionada, as cores de texto e


fundo alternam entre si.

Pisca apenas texto Quando selecionada, a cor do texto varia


entre as cores escolhidas para o texto e para
o fundo.

possvel tambm escolher as cores por severidade, para cada tipo de alarme.

Cores do alarme por severidade

Clicando no boto possvel redefinir as cores apenas para um tipo de severidade, no


tipo de alarme selecionado. A seguinte janela mostrada:

Cores por severidade

E3Alarm 297
As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na janela Cores por severidade

OPO DESCRIO
Redefinir cor de fundo Determina a cor de fundo do alarme apenas
para a severidade escolhida. Se esta opo
no for marcada, permanece a cor escolhida
na opo Cor de fundo do tipo de alarme
selecionado.

Redefinir cor do texto Determina a cor do texto do alarme apenas


para a severidade escolhida. Se esta opo
no for marcada, permanece a cor escolhida
na opo Cor do texto do tipo de alarme
selecionado.

Redefinir pisca Redefine a opo de pisca para o texto e para


o fundo do alarme na severidade escolhida.
Se esta opo no for marcada, permanece a
opo escolhida no tipo de alarme
selecionado.

13.1.5 Configurao de Fontes


Atravs da aba Fonte possvel configurar a fonte do cabealho e das linhas do E3Alarm.

Aba Fonte

As opes disponveis so referentes a tipo, tamanho e efeitos da fonte.

298 E3Alarm
NOTA: o nome da aba aparece no idioma do Windows, e no necessariamente no idioma do
E3.

13.2 Caractersticas Especficas de Runtime


O E3Alarm possui uma srie de caractersticas que se aplicam apenas em tempo de execuo
(runtime). Estas caractersticas sero explicadas a seguir.

13.2.1 Visualizando os Alarmes


Em tempo de execuo, os alarmes do sistema podem ser visualizados no E3Alarm.

E3Alarm em execuo

Dentre os alarmes que satisfazem os filtros configurados, so mostrados no E3Alarm aqueles


que estiverem em condio ativa ou no estiverem reconhecidos. De maneira geral, isso
pode ser dividido em dois casos:

Se a opo Pede Ack da Fonte de Alarme estiver em Falso, o alarme ser considerado
reconhecido desde a sua ativao, sem a necessidade de reconhecimento. Neste caso, o
alarme ficar visvel at que saia da condio ativa

Se a opo Pede Ack da Fonte de Alarme estiver em Verdadeiro, o usurio pode reconhecer
o alarme antes ou depois da varivel sair da condio de alarme. Em ambos os casos, o
alarme s sair da lista do E3Alarm quando as duas condies forem satisfeitas

E3Alarm 299
13.2.2 Reconhecimento de Alarmes
Na configurao padro, ao clicar com o boto direito do mouse sobre o E3Alarm, mostrado
um menu contextual com a opo Reconhecimento. Ao selecionar esta opo, mostrada a
seguinte caixa de dilogo:

Opes de reconhecimento de alarmes

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na janela Reconhecimento de Alarmes

OPO DESCRIO
Reconhece apenas os alarmes selecionados Somente os alarmes selecionados sero
reconhecidos.

Reconhece todos os alarmes do filtro corrente Todos os alarmes visveis neste E3Alarm
sero reconhecidos.

Reconhece globalmente todos os alarmes Todos os alarmes do Domnio sero


reconhecidos.

A opo Reconhecer apenas os alarmes selecionados s fica disponvel se realmente houver


alarmes selecionados no E3Alarm em questo. O usurio poder reconhecer o alarme
(neste caso, ser inserido um novo registro no Banco de Dados indicando o
reconhecimento), e no E3Alarm a linha correspondente indicar que ele foi reconhecido.
Esta opo estar desabilitada caso a propriedade AllowAckSelected esteja configurada
para Falso

A opo Reconhecer todos os alarmes do filtro corrente s fica disponvel se realmente


houver alarmes visveis no E3Alarm. possvel chamar esta opo sem clicar em nenhum
alarme. Para tanto, basta clicar em qualquer rea do E3Alarm, que a janela de
Reconhecimento aparecer. Clicando sobre esta janela, a caixa de dilogo de
reconhecimento aparecer. Esta opo estar desabilitada caso a propriedade
AllowAckCurrentFilter esteja configurada para Falso

A opo Reconhecer globalmente todos os alarmes fica sempre disponvel, mesmo que no
haja alarmes visveis no E3Alarm em questo. Esta opo estar desabilitada caso a
propriedade AllowAckAll esteja configurada para Falso

300 E3Alarm
O reconhecimento de alarmes tambm pode ser feito atravs de um clique ou duplo-clique
sobre a linha do alarme. Para tanto, basta especificar nas propriedades da coluna desejada
(propriedades do E3Alarm, aba Colunas, boto Propriedades) como ser feito o
reconhecimento do alarme em tempo de execuo, com um ou dois cliques sobre a coluna.

13.2.3 Ordenao de Colunas


Na configurao padro, possvel ordenar os alarmes clicando-se no cabealho das colunas
do E3Alarm. Ao clicar no cabealho da coluna desejada, o campo associado a ela ser
configurado como campo primrio de ordenao. Ao clicar novamente no cabealho da
mesma coluna, o sentido de ordenao primrio (ascendente ou descendente) ser invertido.

Clicando no cabealho da coluna desejada com a tecla SHIFT pressionada, o campo associado
a ela ser configurado como campo secundrio de ordenao. Ao clicar novamente com a
tecla SHIFT pressionada no cabealho desta coluna, o sentido de ordenao secundrio ser
invertido.

Para maiores detalhes sobre este comportamento, veja as propriedades


PrimarySortAscending, PrimarySortField, SecondarySortAscending e SecondarySortField na
seo Propriedades do E3Alarm do Manual de Referncia de Scripts.

Exemplo de ordenao

Na figura anterior, os alarmes esto ordenados primeiro por rea, de forma ascendente, e
depois por data e hora (Entrada), tambm de forma ascendente.

E3Alarm 301
CAPTULO

14Histricos

Histricos so mdulos responsveis pelo armazenamento de dados da aplicao em um


Banco de Dados. Permitem armazenar dados de processos para anlises futuras. Voc pode
criar tantos arquivos de Histricos quantos desejar, cada um contendo diversos Tags ou
expresses. Cada Histrico pode criar ou utilizar uma tabela independente dentro do Banco
de Dados, cujo armazenamento pode ser definido por Tempo ou por Evento. Atravs da
propriedade CacheSize, define-se o nmero de registros enviados por vez para o Banco de
Dados. Conforme a definio da propriedade DBServer, define-se o Servidor do Banco de
Dados que ser utilizado pelo histrico. Para utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

1. Clique com o boto direito do mouse no nome do projeto no Explorer e selecione a opo
Inserir - Histrico. No modo Domnio, clique com o boto direito do mouse no item Objetos
de Servidor - Banco de Dados, selecione a opo Inserir Histrico em e logo aps o nome do
projeto desejado.

Inserindo um Histrico no modo Domnio

2. Quando o Histrico for habilitado, as seguintes opes de configurao so apresentadas:

302 Histric os
Opes do Histrico

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na view do Histrico

BOTO DESCRIO
Adiciona campos na tabela do Histrico.

Remove o campo selecionado da tabela do


Histrico.

Determina as configuraes da tabela do


Histrico.

Gera a estrutura no Banco de Dados.

Cria uma chave primria.

Configura os ndices que sero criados no


Histrico.

Mantm o Histrico sem vnculos diretos


com a tabela existente.

Busca os campos na tabela original.

Vincula o Histrico a uma tabela j existente.

3. Acesse as propriedades do Histrico. Para tanto, clique com o boto direito do mouse
sobre o objeto e acesse a opo Propriedades. Algumas das propriedades deste objeto
podem ser configuradas atravs da Lista de Propriedades, sem a necessidade da criao
de scripts para isto. Caso seja necessrio configurar alguma propriedade, basta localiz-la
na Lista de Propriedades e fazer os devidos ajustes. Demais informaes sobre as
funcionalidades das propriedades deste objeto podem ser encontradas no Manual de
Referncia de Scripts do E3, no captulo referente ao objeto Histrico.

NOTA: O objeto Histrico pode ser configurado para funcionar como rea de Alarme.

Histric os 303
14.1 Configuraes do Histrico
Quando um Histrico inserido no projeto, o campo E3TimeStamp criado automaticamente
na tabela. O campo E3TimeStamp mostra a data e hora em que o valor foi buscado (diferente
do timestamp do Tag). Vale lembrar que este campo utilizado somente para leitura.
possvel associar um Tag ao campo E3TimeStamp. Se no houver associao, ele busca a hora
atual do sistema para a gravao. Para criar a tabela no Histrico, importante que seus
campos sejam previamente criados atravs do boto (Adicionar campo). Para remover
algum campo indesejado, clique no boto (Remover campo). A seguinte mensagem de
confirmao aparecer:

Mensagem para confirmar excluso de campo na tabela

O campo Nome define o nome do campo da tabela. O campo Tipo define o tipo de campo da
tabela, e a fonte deste campo definida em Fonte. Tambm possvel definir se este campo
ser ou no a chave primria da tabela.

14.1.1 Chave Primria


A Chave Primria um campo ou um conjunto de campos que identifica de maneira nica cada
registro de uma tabela. Assim como o ndice principal para a tabela, ela utilizada para
associar dados entre tabelas. Alguns exemplos de chaves primrias so cdigos de clientes,
CNPJ, nmero de matricula, etc. Aps a definio de um campo como sendo a chave primria
da tabela, o prprio Banco de Dados garante que no sejam inseridos dados duplicados no
campo que a chave primria. Por exemplo, se o usurio tentar cadastrar um pedido com o
mesmo nmero de um pedido j existente, o registro no ser cadastrado e uma mensagem
de erro ser mostrada. H dois tipos de chave primria: Simples ou Composta.

Uma Chave primria simples um campo que identifica de modo nico cada registro de uma
tabela. Uma Chave primria composta pode ser formada pela combinao de dois ou mais
campos da tabela. Podem existir casos em que um nico campo no capaz de atuar como
chave primria porque ele apresenta valores repetidos. Alm disso, uma tabela pode ter
somente uma chave primria, seja ela simples ou composta. Ou seja, no se pode definir dois
ou mais campos de uma tabela para que cada um seja uma chave primria separada. No
confundir com o caso de uma chave primria composta, onde a unio de dois ou mais campos
que forma a nica chave primria da tabela.

Ao escolher campos da Chave Primria, considere os seguintes detalhes:

No so permitidos valores duplos ou nulos

Caso no exista um identificador nico para uma determinada tabela, pode-se usar um
campo que numere os registros sequencialmente

304 Histric os
A chave primria pode ser configurada de duas formas: verificando na tela do Histrico qual
campo da tabela que se pretende tornar chave primria, e habilitando-o atravs do boto
ou clicando no cone , que abre a janela de configurao, conforme a figura a seguir:

Editando um ndice Chave Primria

Nesta caixa de dilogo, basta selecionar o campo desejado como chave primria. As opes
disponveis deste item so as seguintes:

Opes disponveis na janela Edio de ndices

OPO DESCRIO
Nome do ndice Determina o nome da chave primria.

Garantir que os valores deste ndice sero Faz com que os valores especificados para o
nicos ndice Chave Primria sejam nicos. Esta
opo est sempre marcada para Chaves
Primrias, no podendo ser modificada.

Nome do campo Mostra o nome do campo.

Ordenao Mostra a ordenao do campo selecionado.

Tipo Mostra o tipo do campo da tabela.

Mude a ordem dos campos Muda a posio do campo na tabela, fazendo


com que ele suba ou desa.

Histric os 305
Clicando no boto OK, confirma-se que o campo determinado uma chave primria da tabela.
Para cancelar a configurao, clique no boto Cancelar. Pode-se tambm atribuir um ndice
tabela.

14.1.2 ndices
Um ndice um campo ou conjunto de campos que sero previamente ordenados pelo Banco
de Dados a fim de melhorar a performance das consultas que utilizam este ndice. Eles so
utilizados para encontrar registros com um valor especfico em uma coluna rapidamente. Sem
um ndice, o Banco de Dados tem de iniciar com o primeiro registro e depois ler atravs de
toda a tabela at que ele encontre os registros relevantes. Quanto maior a tabela, maior ser
o custo dessa operao. Se a tabela possuir um ndice para as colunas em questo, o Banco
de Dados pode rapidamente obter uma posio para procurar no meio do arquivo de dados
sem ter que varrer todos os registros. Por exemplo, se uma tabela possui 1.000 registros, isto
pelo menos 100 vezes mais rpido do que ler todos os registros sequencialmente. Note que
se for preciso acessar quase todos os 1.000 registros, no entanto, mais rpido acess-los
sequencialmente, pois isto evitaria acessos ao disco.

Os tipos de ndices disponveis so os seguintes: Primrio, nico e Index.

Todos os tipos de colunas da tabela podem ser indexadas. O uso de ndices nas colunas
relevantes a melhor forma de melhorar a performance da tabela. O nmero mximo de
ndices por tabelas e o tamanho mximo de um ndice definido pelo mecanismo de
armazenamento do Servidor de Banco de Dados.

Pode-se criar ndices em mltiplas colunas. Um ndice de mltiplas colunas pode ser
considerado um vetor ordenado contendo valores que so criados concatenando-se valores
de colunas indexadas.

Os ndices podem ser configurados atravs do cone , que abrir a janela de configurao,
conforme figura a seguir:

306 Histric os
Janela do Editor de ndices

As opes disponveis deste item so as seguintes:

Opes disponveis na janela Editor de ndices

OPO DESCRIO
Nome Mostra o nome do ndice existente.

Campos Mostra o campo ao qual o ndice est


associado na tabela.

Adicionar Abre uma caixa de dilogo para a adio de


um ndice.

Editar Abre uma caixa de dilogo para a edio do


ndice selecionado.

Remover Remove o ndice selecionado.

Quando o boto Adicionar clicado, a seguinte caixa de dilogo aberta:

Histric os 307
Adicionando ndices

As opes disponveis deste item so as seguintes:

Opes disponveis na adio de ndices

OPO DESCRIO
Nome do ndice Determina o nome do ndice.

Garantir que os valores deste ndice sero Se habilitada, faz com que os valores
nicos especificados para o ndice sejam nicos.

Nome do campo Mostra os nomes dos campos. Marque


aqueles que devem pertencer ao ndice.

Ordenao Mostra a ordenao do campo selecionado


(Ascendente ou Descendente).

Tipo Mostra o tipo do campo da tabela.

Mude a ordem dos campos Muda a posio do campo na tabela, fazendo


com que ele suba ou desa.

Clicando no boto OK, os ndices na tabela so confirmados. Para cancelar a configurao,


clique no boto Cancelar.

308 Histric os
14.1.3 Configuraes da Tabela
Depois de definidas as opes anteriores, necessrio configurar as informaes da tabela
do Histrico e gerar a estrutura no Banco de Dados. Para tanto, clique com o boto direito do
mouse sobre o Histrico e selecione a opo Propriedades. Acesse a aba Histrico e a
seguinte janela ser mostrada:

Aba Histrico

Cada campo da aba Histrico possui uma propriedade correspondente. As opes disponveis
so as seguintes:

Opes disponveis na aba Histrico

OPO DESCRIO
Utilize o servidor de banco de dados Define o servidor de Banco de Dados. Este
campo equivale propriedade DbServer.

Nome da tabela Determina o nome da tabela. Este campo


equivale propriedade TableName.

Histric os 309
OPO DESCRIO
Gravar um novo registro a cada Determina a variao do intervalo de tempo
(em ms), ou seja, de quanto em quanto
tempo os dados do Histrico sero gravados
na tabela. Este campo equivale
propriedade ScanTime.

Descarta dados da tabela principal Habilita ou desabilita o descarte dos dados


da tabela principal. O dado ser antigo de
acordo com o que for definido na opo
Mantenha os dados do(s) ltimo(s). Este
campo equivale propriedade EnableDiscard
.

Mantenha os dados do(s) ltimo(s) ... Determina o intervalo de tempo (minutos,


<Tabela Principal> horas, dias ou meses) durante o qual os
dados sero mantidos na tabela principal. Se
um dado da tabela for mais antigo que o
intervalo de tempo desta opo, ele ser
descartado. Este campo equivale
propriedade DiscardInterval, e o campo de
seleo da unidade de tempo do intervalo
equivale propriedade DiscardTimeUnit.

A verificao deve ocorrer a cada Determina o intervalo (minutos, horas, dias


ou meses) de descarte de dados antigos da
tabela. Este campo equivale propriedade
VerificationUnit.

Dados descartados devem ser armazenados Habilita ou desabilita o armazenamento dos


dados descartados na tabela secundria
(tabela de backup). Este campo equivale
propriedade EnableBackupTable.

Mantenha os dados do(s) ltimo(s)... Determina o intervalo de tempo (minutos,


<Tabela de Backup> horas, dias ou meses) durante o qual os
dados sero mantidos na tabela de backup.
Este intervalo deve ser sempre maior que o
configurado no item Mantenha os dados do(s)
ltimo(s) da Tabela Principal. Este campo
equivale propriedade
BackupDiscardInterval, e o campo de seleo
da unidade de tempo do intervalo equivale
propriedade BackupDiscardTimeUnit.

Gerar Tabela Gera a estrutura da tabela no Banco de


Dados. Esta opo est disponvel atravs do
clique com o boto direito no Organizer, ou
atravs do boto Gerar Tabela.

Quando a opo Gerar Tabela acionada, o sistema mostra a seguinte mensagem:

310 Histric os
Mensagem do sistema

Quando a opo Gerar Tabela utilizada, a tabela especificada no Histrico gerada, alm de
uma tabela _Fields. Esta tabela possui as informaes de cada campo cadastrado no
Histrico.

Campos

Os campos disponveis na tabela do Histrico so os seguintes:

Campos da tabela do Histrico

CAMPOS DESCRIO
FieldDeadBand Banda morta.

FieldDeadBandUnit Unidade utilizada pela banda morta (em


valores absolutos ou porcentagem).

FieldDescription Descrio do campo.

FieldEU Unidade de Engenharia.

FieldHighEng Limite superior do Tag.

FieldID ndice do campo cadastrado no Histrico.

FieldLowEng Limite inferior do Tag.

FieldMaxRecTime Depois que esse tempo expira, o dado deve


ser automaticamente gravado.

Histric os 311
CAMPOS DESCRIO
FieldMinRecTime Valor mnimo de tempo de variao para
armazenamento de um dado.

FieldName Nome do campo do Histrico.

FieldQuality Tipo da qualidade do campo. As opes


disponveis so: 0 - sem qualidade; 1 -
mtodo anterior verso 1.21 (onde 0 = valor
duvidoso; 1 = valor bom); 2 - qualidade real do
tag.

FieldSize Tamanho do campo.

FieldSource Associao utilizada pelo campo para obter


os seus valores.

FieldType Tipo do campo.

A opo Vincular Histrico a uma tabela j existente vincula o Histrico a tabelas


existentes no Banco de Dados. Quando esta opo habilitada, o sistema abre uma caixa de
dilogo para determinar quais as tabelas sero vinculadas ao Histrico corrente, conforme
figura a seguir:

Seleo de tabela para vinculo com o


Histrico

Quando a tabela selecionada e clica-se no boto OK, o sistema mostra a seguinte


mensagem:

312 Histric os
Mensagem do sistema

Clicando em Cancel, os campos configurados na tabela iro permanecer com as configuraes


atuais. J clicando em OK, todos os campos, ndices e chaves primrias definidas no Histrico
sero substitudos pelos dados da tabela selecionada.

Quando este item utilizado, outros dois botes so habilitados: Manter Histrico sem
vnculos diretos com tabela existente e Buscar campos da tabela original.

Quando a opo Manter Histrico sem vnculos diretos com tabela existente habilitada,
o sistema mostra a seguinte mensagem:

Mensagem do sistema quanto configurao do Histrico

Clicando em Cancel, a tabela permanecer com as configuraes atuais. J clicando em OK, o


sistema reinicializa a tabela com seus campos iniciais, onde h somente o campo padro
habilitado (E3TimeStamp).

Histrico aps a habilitao da opo Manter histricos sem vnculo direto com a tabela
existente

J a opo Buscar campos da tabela original recupera os dados do Histrico vinculado


tabela existente, que haviam sido apagados:

Histric os 313
Histrico utilizando a opo Buscar campos da tabela original

314 Histric os
CAPTULO

15Storage

O Storage um mdulo alternativo de gravao dos dados histricos. Atravs dele, possvel
transformar dados de produo, processos, outras coletas e informaes gerenciais. Este
mdulo permite que diversas informaes sejam coletadas atravs de servidores OPC,
drivers Elipse, bancos de dados em geral, ou at mesmo arquivos de texto e armazenamentos
em banco de dados comerciais (Microsoft SQL Server e Oracle), por objetos histricos
definidos pelo usurio em uma forma compacta e eficiente.

O armazenamento das informaes segue a lgica de que um dado s gravado quando


houver uma variao significativa, definida pelo usurio. A verificao das variaes
analisada pelo algoritmo BoxCar/BackSlope, que permite uma compactao de at 93% nos
dados, com uma recuperao total das informaes realmente teis, dependendo da banda
morta definida.

A recuperao dos dados no ambiente do E3 pode ser feita atravs de uma ferramenta de
consulta padronizada, que permite montar sua estrutura de consulta de forma grfica (similar
ao existente nas ferramentas Microsoft Access ou SQL Server) ou ainda editar diretamente
as consultas SQL. Os dados extrados podem ser visualizados em formato tabular (E3Browser),
em grfico (E3Chart), ou ainda em relatrios que permitem visualizao em tela (propriedade
PrintPreview do Relatrio), impresso direta para o papel, ou mesmo exportao para vrios
formatos como Acrobat PDF, HTML, TXT, CSV, TIFF e GIF, entre outros.

A principal funo do Storage permitir a gravao dos dados de forma compacta. Atravs
desta ferramenta possvel recuperar com grande exatido todas as mudanas nas variveis
de processo, ocupando assim o mnimo de espao no banco de dados. Alguns exemplos so
mostrados nas sees a seguir.
Grfico sem compactao

A informao processada contm vrios pontos.

Grfico sem compactao

Storage 315
Grfico com compactao

Veja que a informao praticamente a mesma, s que com menos pontos.

Grfico com compactao

A gravao no Storage feita da seguinte maneira:

Aps a definio da tabela nas propriedades do Storage, esta gerada atravs do boto
Gerar Tabela e os dados so gravados de acordo com estas definies. Se houver variao
de qualidade no Tag, os dados tambm sero gravados

Os dados s no sero gravados se a variao ocorreu num tempo menor que o mnimo
programado (campo MinRecTime)

Para inserir esta ferramenta no E3, siga estes procedimentos:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o nome do projeto no Explorer e selecione a
opo Inserir - Storage. No modo Domnio, clique com o boto direito do mouse no item
Objetos de Servidor - Banco de Dados, selecione a opo Inserir Storage em e logo aps o
nome do projeto desejado.

316 Storage
Inserindo um Storage no modo Domnio

Caso necessite, configure as propriedades do objeto. Algumas das propriedades deste objeto
podem ser configuradas atravs da Lista de Propriedades, sem a necessidades de criar
scripts para isto. Caso necessite configurar alguma propriedade, basta localiz-la na Lista de
Propriedades e fazer os devidos ajustes. Para maiores informaes, consulte o Manual de
Referncia de Scripts do E3.

NOTA: O objeto Storage pode ser configurado para funcionar como rea de Alarme.

Storage 317
15.1 Configuraes do Storage
Quando o Storage criado na tela, mostrada uma lista de definies dos campos de
gravao.

Campos configurados para o Storage

Para adicionar um campo, pode-se arrastar e soltar um tag ou propriedade a partir do


Organizer, ou ento definir o campo e a fonte manualmente.

Para efeitos de posterior consulta nos dados, toda a busca se dar atravs do caminho do tag
ou propriedade que est sendo armazenada - definido atravs do campo Fonte. A
propriedade Nome s ser utilizada caso o campo Fonte contenha uma expresso (por
exemplo, Driver1.Tag1 + Driver1.Tag2).

Logo, se expresses no estiverem sendo utilizadas no campo Fonte, no h necessidade de


se importar com o nome do campo. As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na view do Storage

OPO DESCRIO
Adiciona campos na tabela do Storage.

Remove o campo selecionado na tabela do


Storage.

Determina as configuraes da tabela do


Storage.

Gera a estrutura no Banco de Dados.

Nome Determina o nome do campo da tabela do


Storage.

Fonte Determina a fonte de dados que ser


associada ao campo.

318 Storage
OPO DESCRIO
Tipo Determina o tipo do campo da tabela do
Storage. Se este valor for alterado para Bit,
Text ou Integer, as colunas MinRecTime,
MaxRecTime, Varredura, Banda Morta e
Unidade ficam desabilitadas.

MinRecTime Tempo mnimo para insero de um dado na


tabela. Este tempo calculado em
milissegundos.

MaxRecTime Tempo mximo de espera por um dado, em


segundos. Se passar esse tempo, o dado
considerado antigo e ser armazenado.

Varredura Tempo de varredura do Campo. Se este valor


for igual a 0 (zero), esta coluna fica
desabilitada e mostra o valor definido em
MaxRecTime, em milissegundos.

Banda Morta Banda morta para clculo do algoritmo.

Unidade Valor absoluto ou a porcentagem de


modificao.

15.1.1 Criando um Storage Vazio


O objeto Storage pode ser criado sem que tenha seus campos configurados. Para isto, basta
que suas propriedades DBServer e TableName sejam preenchidas na sua criao. Esta
configurao permite que seja criado um Storage somente para consulta, o que bastante
til para acessar dados gerados por aplicativos externos. Algumas restries so aplicadas
nesta situao:

Embora o Storage seja ativado normalmente, no ir gerar tabelas nem alterar ndices

O boto Gerar Tabela, na janela de Propriedades, a opo Gerar Estrutura no DB do menu


contextual e o boto da barra de ferramentas do Storage retornam uma mensagem de
erro, indicando que a estrutura do banco de dados no pode ser criada pois no h campos
definidos

O Storage vazio listado normalmente na caixa de seleo Nome do Servidor de uma


Consulta

No h necessidade de licenas de Storage para consultar dados externos, somente para


escrita de dados

Storage 319
15.2 Configurao da Tabela
Pode-se acessar as configuraes da tabela utilizada no Storage de duas maneiras:

1. Atravs do boto Propriedades.

2. Atravs do clique com o boto direito do mouse sobre o objeto no Organizer e selecionando
a opo Propriedades.

Campos do Storage

Cada campo da aba Storage possui uma propriedade correspondente. As opes disponveis
so as seguintes:

Opes disponveis na aba Storage

OPO DESCRIO
Utilize o servidor de banco de dados Define o servidor de Banco de Dados. Este
campo equivale propriedade DbServer.

Nome da tabela Determina o nome da tabela. Este campo


equivale propriedade TableName.

320 Storage
OPO DESCRIO
Descarta dados da tabela principal Habilita ou desabilita o descarte dos dados
da tabela principal. O dado ser antigo de
acordo com o que for definido na opo
Mantenha os dados do(s) ltimo(s). Este
campo equivale propriedade EnableDiscard
.

Mantenha os dados do(s) ltimo(s)... <Tabela Determina o intervalo de tempo (minutos,


Principal> horas, dias ou meses) durante o qual os
dados sero mantidos na tabela principal. Se
um dado da tabela for mais antigo que o
intervalo de tempo desta opo, ele ser
descartado. Este campo equivale
propriedade DiscardInterval, e o campo de
seleo da unidade de tempo do intervalo
equivale propriedade DiscardTimeUnit.

A verificao deve ocorrer a cada Determina o intervalo (minutos, horas, dias


ou meses) de descarte de dados antigos da
tabela. Este campo equivale propriedade
VerificationUnit.

Dados descartados devem ser armazenados Habilita ou desabilita o armazenamento dos


dados descartados na tabela secundria
(tabela de backup). Este campo equivale
propriedade EnableBackupTable.

Mantenha os dados do(s) ltimo(s)... <Tabela Determina o intervalo de tempo (minutos,


de Backup> horas, dias ou meses) durante o qual os
dados sero mantidos na tabela de backup.
Este intervalo deve ser sempre maior que o
configurado no item Mantenha os dado(s) dos
ltimo(s) da Tabela Principal. Este campo
equivale propriedade
BackupDiscardInterval, e o campo de seleo
da unidade de tempo do intervalo equivale
propriedade BackupDiscardTimeUnit.

Gerar Tabela Gera a estrutura da tabela no Banco de


Dados. Esta opo est disponvel atravs do
clique com o boto direito do mouse no
Organizer, ou atravs do boto Gerar Tabela.

Aps definir as configuraes da tabela, necessrio clicar no boto Gerar Tabela. Esta ao
cria a estrutura da tabela no banco de dados.

A estrutura de tabelas do Storage semelhante estrutura do Histrico: uma tabela de


definies, uma tabela principal de dados e uma tabela de backup (se escolhida pelo
usurio). Para que se possa identificar externamente que uma tabela compactada, s
verificar se foi criada a tabela _Fields.

Storage 321
Tabela Fields

Esta tabela possui os seguintes campos:

Campos da tabela _Fields

CAMPOS DESCRIO
FieldDeadBand Banda morta.

FieldDeadBandUnit Unidade da banda morta. Em porcentagem


do valor anterior ou porcentagem dos limites
de engenharia (valor fixo).

FieldDescription Descrio do campo.

FieldEU Unidade de Engenharia.

FieldHighEng Limite superior do Tag.

FieldID ndice do campo cadastrado no Storage.

FieldLowEng Limite inferior do Tag.

FieldMaxRecTime Depois que esse tempo expira, o dado deve


ser automaticamente gravado.

FieldMinRecTime Valor mnimo de tempo de variao para


armazenar dados.

FieldName Nome do campo.

FieldQuality Qualidade do campo.

FieldScanTimeMs Tempo de varredura que deve ser utilizado


para reconstruir o grfico do Tag, em
milissegundos.

322 Storage
CAMPOS DESCRIO
FieldSize Tamanho do campo.

FieldSource Associao utilizada para obter valores


deste campo.

FieldType Tipo do campo.

FieldVARTYPE Tipo de dado nativo do campo (0: Indefinido,


3: Integer, 5: Double, 8: Text, 11: Bit).

A implementao do Storage permite que o usurio no tenha que se preocupar em como os


dados esto armazenados nas tabelas. Entretanto, para uma melhor compreenso do
funcionamento do mdulo, e tambm para permitir acesso por outros programas, ser
mostrado a seguir o formato das tabelas.

As opes de gerenciamento de tabelas especificadas no item anterior se aplicam na verdade


a trs conjuntos de tabelas geradas pelo Storage, de acordo com o campo Nome de Tabela.

Isto porque, para cada tipo de grandeza armazenada, gerado automaticamente um


conjunto de tabelas, a saber: um conjunto para os tags analgicos, outro para os textos e
mais outro para os digitais. Dessa forma, cada Storage pode gerenciar at sete tabelas, caso
se especifique que os trs tipos de tags devam ser armazenados:

<NomeTabela>_Fields

<NomeTabela>

<NomeTabela>_Text

<NomeTabela>_Bit

<NomeTabela>_Backup

<NomeTabela>_Text_Backup

<NomeTabela>_Dig_Backup

A tabela _Fields contm a descrio dos campos que sero armazenados, que de forma geral
armazenam as mesmas informaes definidas na configurao dos campos do Storage, alm
de associar um ndice automtico para cada campo.

As demais tabelas possuem um formato fixo:

E3TimeStamp: Campo que armazena a data e hora em que houve a variao do Tag. Caso o
protocolo de comunicao suporte o envio de informao de tempo, este campo conter o
timestamp do equipamento

Qualidade: Contm a informao de qualidade do ponto (ruim, incerto ou bom) de acordo

Storage 323
com a utilizao dentro do E3 e das normas OPC

ndice: Relaciona o campo gravado com o seu respectivo nome que est armazenado na
tabela Fields

Valor: Valor armazenado. Para a tabela de analgicos trata-se de um campo tipo Double
(nmero real), j para a tabela de digitais trata-se de um nmero inteiro e para os textos
trata-se de um campo NVARCHAR de tamanho varivel, especificado pelo usurio no
campo StringFieldSize

15.2.1 Execuo
Ao iniciar a execuo do aplicativo e receber a primeira notificao de valor de cada uma das
variveis armazenadas, o Storage armazena esse valor obtido com qualidade Ruim, e logo em
seguida com a qualidade enviada, se esta for Boa. Isto porque ao realizar a consulta, o usurio
ter a visualizao de que houve uma interrupo no armazenamento.

Depois, conforme sejam obtidos novos valores para as variveis, um algoritmo de verificao
de gravao interpreta a sequncia e decide se cada ponto ser ou no armazenado. Este
algoritmo, conhecido como BoxCar/BackSlope, cria duas bandas de variao (cuja amplitude
dada pela banda morta da varivel) de um ponto gravado. A banda horizontal (BoxCar) define
uma verificao comum da banda morta. Uma segunda banda diagonal (BackSlope) define
uma variao para cima ou para baixo da banda morta.

Portanto, se a varivel est em uma derivativa contnua descendente ou ascendente, s


necessrio armazenar os pontos iniciais ou finais nesta linha reta. Assim, uma varivel
analgica s gravada se o valor viola tanto a banda horizontal quanto a vertical, ou se houve
uma mudana na qualidade (ou seja, o equipamento foi ligado ou desligado).

Exemplo do algoritmo BoxCar/BackSlope

Esta verificao, entretanto, s ocorre para os campos analgicos. Para os campos de texto e
digitais, basta que haja uma mudana qualquer de valor ou qualidade (por exemplo, o
equipamento perder a comunicao) para que sejam gravados.

324 Storage
15.2.2 Ferramentas de Consultas Internas (Query)
A ferramenta Consulta prev algumas facilidades para realizar consultas nos dados do
Storage.

Ao iniciar a configurao de uma consulta em uma aplicao que possui um Storage, este
objeto entra na lista de Bancos de Dados disponveis para consulta. Isto porque o Storage
atua como um novo provedor de dados, criando facilidades para o usurio consultar os dados
nas tabelas temporais.

Entretanto, nada impede o usurio de realizar as consultas diretamente no Banco de Dados


de origem, de acordo com os formatos das tabelas j mencionado. A desvantagem neste caso
que o processo de consulta ser mais complexo.

Portanto, uma vez escolhido o prprio Storage como provedor de dados para a consulta, sua
interface de configurao apresenta vrias diferenas, como pode ser visto na figura a seguir.
A primeira delas que ao invs de exibir as tabelas, mostrada uma rvore com todas as
variveis que esto sendo armazenadas. A outra diferena que o usurio pode escolher uma
entre sete funes para consolidao dos dados, mostradas a seguir:

LastValue: Retorna o ltimo valor armazenado na Base de Dados

ArchivedValue: Retorna um valor armazenado em relao a um determinado instante de


tempo definido na varivel TimeStamp. O tipo de relao, definido na propriedade
FunctionSubType, pode ser Previous (Valor armazenado imediatamente anterior ao
timestamp fornecido), Next (Valor armazenado imediatamente posterior ao timestamp),
Interpolated (Valor calculado a partir do valor anterior e posterior) e ExactTime (se for
encontrado um valor armazenado no exato instante que foi fornecido pelo timestamp). As
variveis tambm podem ser definidas em execuo a partir da chamada do mtodo
SetVariableValue da Consulta

TagAttribute: Devolve um atributo do Tag, definido em FunctionSubType, que pode ser


FieldDescription (Significado ou descrio do Tag), FieldSource (Caminho do Tag que est
sendo armazenado), FieldType (Tipo de dado: Double, Bit, String ou Integer), FieldEU
(Unidades de engenharia), FieldLowEng - FieldHighEng (Limites superiores e inferiores),
FieldDeadBand (Banda morta para gravao), FieldDeadBandUnit (Unidade da banda morta,
se em valores absolutos ou em porcentagem), FieldMinRecTime (Tempo mnimo para
gravao, variaes menores que esse intervalo so desprezadas) e FieldMaxRecTime
(Tempo mximo para gravao, a ausncia de variao nesses intervalos fora uma
gravao)

CompressedDataNValues: Retorna, para um nico Tag, N valores definidos na varivel


NumVals, armazenados a partir de um instante inicial, definido na varivel StartTime.
As variveis tambm podem ser definidas em execuo a partir da chamada do mtodo
SetVariableValue da Consulta

CompressedDataStartEndTime: Retorna, para um nico Tag, os valores armazenados que


esto entre o intervalo definido pelas variveis StartTime e EndTime. As variveis
tambm podem ser definidas em execuo a partir da chamada do mtodo
SetVariableValue da Consulta

Storage 325
SampledData: Retorna, para um ou mais Tags, os valores interpolados (ou seja, estimados)
entre os instantes definidos pelas variveis StartTime e EndTime, a intervalos fixos
definidos pela varivel TimeInterval. As variveis tambm podem ser definidas em
execuo a partir da chamada do mtodo SetVariableValue da Consulta

CalculatedData: Retorna, para um ou mais Tags, o resultado de operaes matemticas


aplicadas aos dados entre os instantes definidos pelas variveis StartTime e EndTime
, a intervalos fixos definidos pela varivel TimeInterval. Os tipos de clculos so: Total,
Mnimo, Mximo, Desvio Padro, Amplitude, Mdia e Mediana. As variveis tambm
podem ser definidas em execuo a partir da chamada do mtodo SetVariableValue da
Consulta

Para todas as opes possvel indicar se os dados com qualidade Ruim sero includos ou
no na resposta, atravs da caixa de seleo Incluir Qualidade Ruim.

Funes

15.2.3 Utilizao
Se a funo escolhida possui algum filtro, ento necessrio informar o valor dos filtros antes
de executar a consulta, seja na prpria caixa de dilogo de configurao (atravs da aba
Visualizar) ou atravs de scripts, usando o mtodo SetVariableValue. Exemplos:

326 Storage
Set Chart = Screen.Item("E3Chart1")
Set Query = Chart.Item("Consulta1")
Query.SetVariableValue "StartTime", Chart.DataIni
Query.SetVariableValue "EndTime", Chart.DataFim
Query.SetVariableValue "TimeInterval", rs.Fields("SampleInterval").Value
Chart.Queries.UpdateData

15.2.4 Ferramentas de Consultas Externas (Stored


Procedures)
Quando se est desenvolvendo um programa externo, em linguagens como Java, Visual Basic
ou Visual C++, e se deseja obter os dados armazenados pelo Storage, possvel realizar
chamadas Stored Procedures, que so criadas pelo Storage em seu Banco de Dados. Existem
sete Stored Procedures, que correspondem a algumas das opes de Consulta exibidas a
seguir:

FUNO QUERY STORED PROCEDURE


LastValue E3LastValue

ArchivedValue E3Archive, E3ArchiveInterpolate

CompressedDataNValues E3NCompData

CompressedDataStartEndTime E3CompData

SampledData E3SampledData

CalculatedData E3CalculatedData

As Stored Procedures que utilizam parmetros de tipo Data recebem este parmetro na
chamada como um nmero Float (Ponto flutuante), ao invs de DateTime. Isto feito para
aumentar a preciso do E3, j que ao utilizar o formato DateTime a preciso mxima de 3ms,
ao invs de 1ms com o tipo Float.

Para facilitar a passagem de parmetros, pode-se adicionar ao Banco de Dados uma funo
do usurio que transforma um valor DateTime em um Float, conforme o exemplo a seguir:
CREATE FUNCTION E3GETFLOATVALUE (@dDate datetime)
RETURNS FLOAT AS
BEGIN
RETURN CAST(@dDate AS float)
END

A seguir, alguns exemplos da utilizao destas funes.

Storage 327
15.2.4.1 E3LastValue

Retorna o ltimo valor de um determinado Tag que est armazenado no Banco de Dados. A
descrio formal :
E3LastValue(@strTableName varchar(100),
@strFieldName VARCHAR(100),
@strFilter VARCHAR(500),
@type int,
@bQuality int)

Onde:

@strTableName: nome da tabela

@strFieldName: nome do campo

@strFilter: caso queira inserir opes de filtro para o valor

@type: tipo de dado (0: String, 1: Bit ou Integer, 2: Analgico)

@bQuality: se diferente de 0, somente inclui Tags com qualidade Boa

Retorna uma consulta com apenas uma linha, com os campos E3TimeStamp, Quality e
FieldValue. Exemplo de utilizao:
EXECUTE E3LastValue 'TabelaXX', 'Tag234', '', 2, 1

15.2.4.2 E3Archive
Retorna um valor armazenado em relao a um instante, conforme o exposto na funo
ArchivedValue. usada somente para os SubTipos Prev (0), Next (2) e ExactTime (3). A
descrio formal :
E3Archive(@iSubType int,
@strTableName varchar(100),
@dData float,
@strFieldName VARCHAR(100),
@strFilter VARCHAR(500),
@type int,
@bQuality int)

Onde:

@iSubType: subtipo da funo, sendo 0: Prvio, 2: Prximo, 3: Instante Exato

@Data: instante no tempo para a busca, no formato Float

Retorna uma consulta com apenas uma linha, com os campos E3TimeStamp, Quality e
FieldValue. Exemplo de utilizao:
DECLARE @MyDate FLOAT
SET @MyDate = dbo.E3GETFLOATVALUE('10-10-2005 12:00:00')
EXECUTE E3Archive 0, 'STO22', @MyDate, 'Dados.TagDemo1', '', 2, 0

328 Storage
15.2.4.3 E3ArchiveInterpolate

Retorna os pontos imediatamente anteriores e posteriores a um instante, conforme exposto


para a funo ArchivedValue, porm somente para o Subtipo Interpolado. A descrio formal
:
E3ArchiveInterpolate(@strTableName varchar(100),
@dData float,
@strFieldName VARCHAR(100),
@strFilter VARCHAR(500),
@type int,
@bQuality int)

Onde:

@dData: instante no tempo para a busca, no formato Float

Esta consulta retorna duas linhas, com os campos E3TimeStamp e FieldValue. Exemplo de
utilizao:
DECLARE @MyDate FLOAT
SET @MyDate = dbo.E3GETFLOATVALUE('10-10-2005 12:00:00')
EXECUTE E3ArchiveInterpolate 'STO22', @MyDate, 'Dados.TagDemo1', '', 2, 0

15.2.4.4 E3NCompData
Equivale funo CompressedDataNValues. A descrio formal :
E3NCompData(@strTableName varchar(100),
@dData float,
@strFieldName VARCHAR(100),
@iNValues int,
@strFilter VARCHAR(500),
@strOrder VARCHAR(100),
@type int,
@bQuality int)

Onde:

@iNValues: o nmero de valores desejado

@strOrder: quando desejar que a consulta seja ordenada por outro campo que no seja o
TimeStamp

Esta funo retorna o nmero de linhas solicitado, se encontrado, com os campos


E3TimeStamp, Quality e FieldValue. Exemplo de utilizao:
DECLARE @MyDate FLOAT
SET @MyDate = dbo.E3GETFLOATVALUE('10-10-2005 12:00:00')
EXECUTE E3NCompData 'STO22', @MyDate, 'Dados.TagDemo1', 20, '', '', 2, 0

Storage 329
15.2.4.5 E3CompData

Equivale funo CompressedDataStartEndTime. A descrio formal :


E3CompData(@strTableName varchar(100),
@dStartData float,
@dEndData float,
@strFieldName VARCHAR(100),
@strFilter VARCHAR(500),
@strOrder VARCHAR(100),
@type int,
@bQuality int)

Onde:

@dStartData: a data inicial, em formato Float

@dEndData: a data final, em formato Float

@strOrder: quando desejar que a consulta seja ordenada por outro campo que no seja o
TimeStamp

Esta funo retorna o nmero de linhas encontrado no intervalo, com os campos


E3TimeStamp, Quality e FieldValue. Exemplo de utilizao:
DECLARE @MyStartDate FLOAT
DECLARE @MyEndDate FLOAT
SET @MyStartDate = dbo.E3GETFLOATVALUE('10-10-2005 12:00:00')
SET @MyEndDate = dbo.E3GETFLOATVALUE('10-10-2006 12:00:00')
EXECUTE E3CompData 'STO22', @MyStartDate, @MyEndDate, 'Dados.TagDemo1', '', '', 2, 0

15.2.4.6 E3SampledData
Equivale funo SampledData. A descrio formal :
E3SampledData(@strTableName varchar(100),
@iModMin int,
@dStartDate float,
@dEndDate float,
@strFields VARCHAR(1000),
@strWhere VARCHAR(4000),
@type int,
@bQuality int)

Onde:

@iModMin: intervalo em segundos para a interpolao de cada valor dentro do intervalo

@dStartData: a data inicial, em formato Float

@dEndData: a data final, em formato Float

@strFields: lista de campos

330 Storage
Exemplo de utilizao:
DECLARE @MyStartDate FLOAT
SET @MyStartDate = dbo.E3GETFLOATVALUE('10-10-2004 12:00:00')
DECLARE @MyEndDate FLOAT
SET @MyEndDate = dbo.E3GETFLOATVALUE('10-10-2006 12:00:00')
EXECUTE E3SampledData 'STOXX', 10, @MyStartDate, @MyEndDate, 'Dados.TagDemo1', '', 2,
1

15.2.4.7 E3CalculatedData

Equivale funo CalculatedData. A descrio formal :


E3CalculatedData(@iSubType int,
@strTableName varchar(100),
@iModMin int,
@dStartDate float,
@dEndDate float,
@strFields VARCHAR(1000),
@strWhere VARCHAR(4000),
@type int,
@bQuality int)

Onde:

@iSubType: subtipo do clculo, sendo 0: Total, 1: Mnimo, 2: Mximo, 3: Desvio Padro, 4:


Amplitude, 5: Mdia e 6: Mediana

Exemplo de utilizao:
DECLARE @MyStartDate FLOAT
SET @MyStartDate = dbo.E3GETFLOATVALUE('10-10-2004 12:00:00')
DECLARE @MyEndDate FLOAT
SET @MyEndDate = dbo.E3GETFLOATVALUE('10-10-2006 12:00:00')
EXECUTE E3CalculatedData 0, 'STOXX', 10, @MyStartDate, @MyEndDate, 'Dados.TagDemo1',
'', 2, 1

Storage 331
CAPTULO

16Consultas

O objeto Consulta (ou Query) auxilia no processo de definio de consultas no Banco de Dados
da aplicao. Toda vez que os objetos E3Browser ou Relatrio vo buscar dados do Banco de
Dados, necessrio enviar um comando, de forma que se saiba quais os dados desejados
para aquele objeto. Logo, toda vez que uma aplicao precisar gravar ou buscar dados
armazenados num Banco de Dados, so enviados comandos no formato SQL (Structured Query
Language). A consulta apresenta uma interface amigvel, que permite a construo das
consultas numa forma grfica e o acompanhamento imediato da sintaxe SQL que est sendo
gerada. A consulta permite mostrar os dados dos ltimos N dias, horas ou meses, data final
ou inicial e consultas.

O Assistente da consulta responsvel por criar o texto que faz o filtro ou a consulta, no
sendo necessrio para o usurio saber detalhes como data, etc. Para utilizar este recurso,
siga estes procedimentos:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre a Tela do projeto e selecione as opes Inserir -
Consulta.

NOTA: Quando criado um objeto Relatrio ou E3Browser, o objeto Consulta adicionado


automaticamente a estes objetos. No entanto, tambm pode-se inserir este objeto em uma
Pasta de Dados ou na Tela. Para maiores detalhes, veja os captulos correspondentes.

Antes de definir a Consulta, deve-se informar o Servidor de Banco de Dados no qual a Consulta
ir buscar os dados. Para tanto, selecione o servidor na caixa de listagem Nome do Servidor:

Definio do Servidor Banco de Dados

A configurao da Consulta depende do objeto ao qual ela est relacionada.

332 Consultas
Configuraes da Consulta

Para verificar quais as configuraes necessrias da Consulta, veja os captulos Relatrios e


E3Browser.

Algumas das propriedades da Consulta podem ser configuradas atravs da Lista de


Propriedades, sem a necessidade de criar scripts para isto. Caso necessite configurar alguma
propriedade, basta localiz-la na Lista de Propriedades e fazer os devidos ajustes. Para
maiores informaes, consulte o Manual de Referncia de Scripts do E3.

16.1 Criando uma Consulta


Quando um E3Browser ou um Relatrio criado no projeto, uma Consulta automaticamente
inserida como filho, com o nome Consulta1. Para utilizar este recurso, siga estes
procedimentos:

1. Ao clicar com o boto direito do mouse na Consulta e selecionar o item Configurar, uma
janela mostrada solicitando a identificao do Servidor de Banco de Dados da aplicao.

Consultas 333
Definio do Servidor Banco de Dados na Consulta

2. Aps ser definido o servidor Banco de Dados, uma nova janela aparecer com tabelas que
foram encontradas no Banco de Dados, permitindo a sua seleo.

Adio de tabela

3. Selecione as tabelas que faro parte da consulta e clique no boto OK.

4. Depois de definidas as tabelas, a janela de definio da Consulta mostrada, contendo


quatro abas:

Campos

Variveis

Visualizar

SQL

334 Consultas
Configurao da Consulta

Estas abas so descritas nas prximas sees.

Consultas 335
16.1.1 Aba Campos

Esta aba mostra todos os campos das tabelas usadas na Consulta. Ao clicar no boto ,
possvel selecionar outras tabelas para a Consulta.

Inserindo uma tabela

Para selecionar todos os campos da tabela para fazerem parte da Consulta, selecione o
primeiro item da lista de seleo, correspondente ao smbolo *. Para adicionar um campo
especfico, selecione sua caixa de seleo correspondente.

Selecionando campos de
uma tabela

Devido questes de performance, importante adicionar Consulta somente campos que


realmente interessam para a anlise.

Na rea de colunas, os campos escolhidos so mostrados.

336 Consultas
rea de colunas

Cada coluna mostra as seguintes propriedades para cada campo da tabela ou tabelas
selecionadas.

Opes disponveis para a configurao de colunas

OPO DESCRIO
Colunas Mostra o nome das colunas selecionadas. Ao
clicar na caixa de combinao de cada linha,
pode-se redefinir a coluna desejada.

Ttulos Permite que um novo nome seja definido


para a Coluna (tambm conhecido como
Alias).

Tabela Mostra o nome da tabela de origem do


campo.

Mostrar Habilita ou desabilita o campo.

Ordenao Permite ordenar os valores: Sem ordenao,


Ascendente (valores menores primeiro) e
Descendente (valores maiores primeiro).

Ordem Define a prioridade quando mais de um


campo possui ordenao.

Agrupado por Permite que os dados sejam agrupados a


cada novo valor do campo em questo.

Funo Permite definir a execuo de uma funo


para o campo.

Filtro Define um critrio de consulta, como por


exemplo, intervalos de data.

Ao definir um filtro, a janela a seguir ser mostrada, permitindo que se defina o tipo de
comparao e o valor a ser comparado.

Consultas 337
Definindo um filtro

O tipo de dado de comparao pode ser definido ao clicar na caixa de seleo correspondente
e selecionando um dos tipos na lista de opes (Empty, NULL, Boolean, Byte, Integer, Long,
Currency, Single, Double, Date e String).

Configuraes para a definio do filtro

O valor de comparao poder ser uma constante (por exemplo, 123, 45, "ABCD", etc.) ou uma
varivel definida pelo usurio. Para criar uma varivel, basta informar um nome qualquer
entre os smbolos:

<% %> se o valor for numrico

'<% %>' se for texto (String)

#<% %># se o valor for uma data

338 Consultas
O valor da varivel pode ser definido na aba Variveis ou atravs do mtodo SetVariableValue,
chamado via script.

16.1.2 Aba Variveis


Esta aba permite definir valores padro para variveis definidas pelo usurio. Estas variveis
tambm podem ter seu valor alterado em tempo de execuo utilizando o mtodo
SetVariableValue.

Aba Variveis

As colunas desta aba so descritas na tabela a seguir.

Opes disponveis na aba Variveis

OPO DESCRIO
Nome O nome da varivel definida pelo usurio.

Valor Uma caixa de seleo onde o valor do tipo de


dados pode ser selecionado.As opes so
Empty, NULL, Boolean, Char, Byte, Integer,
Word, Long, Dword, Currency, Single, Double,
Date, Decimal e String.

Consultas 339
16.1.3 Aba Visualizar

Esta aba mostra uma prvia dos resultados da Consulta quando se clica no boto . Tambm
possvel retornar um nmero mximo de registros, permitindo agilizar a consulta.

Visualizao da Consulta

340 Consultas
16.1.4 Aba SQL
Nesta aba exibida a sintaxe SQL resultante da parametrizao realizada. Pode-se editar
diretamente a consulta, selecionando a opo Habilita edio direta do SQL.

Aba SQL

Ao desmarcar a opo Habilita edio direta do SQL, todas as alteraes so perdidas e a


Consulta retorna s opes selecionadas nas abas Campos, Variveis e Visualizar.

Aviso ao desabilitar a edio direta do SQL

16.2 Uso dos Filtros da Consulta atravs de Scripts


Configurar e confirmar se a consulta est correta apenas um dos passos no uso da consulta.
O uso em tempo de execuo e as modificaes de valores dos filtros definidos para a
consulta podem ser vistos no script a seguir. A funo Consulta.SetVariableValue a
responsvel pela parametrizao da consulta conforme valores passados via script.
Set consulta = Screen.Item("E3Browser1").Item("Consulta1")
Consulta.SetVariableValue "DataIni", _
Application.GetObject("DadosFH.TagInterno1").Value
Consulta.SetVariableValue "DataFim", _
Application.GetObject("DadosFH.TagInterno2").Value
Screen.Item("E3Browser1").Requery()

Consultas 341
O mtodo Requery possibilita que os novos parmetros de consulta seja realmente
utilizados, visto que uma nova consulta feita, respeitando esses novos valores.

16.3 Uso de Recordsets de uma Consulta atravs de


Scripts
Um outro uso interessante da consulta trabalhar com Recordsets. Depois de feita uma
consulta, possvel capturar o recordset correspondente e trabalhar com registros linha a
linha, executar novas consultas, etc. Na linha de comando
RS = TelaInicial.E3Browser1.Consulta1.GetADORecordset()

A varivel RS assume todas as caractersticas de um Recordset. A vantagem do uso desse


recurso que, se forem feitas modificaes nas propriedades do banco de dados, no
necessrio ajustar cada um dos scripts que acessam esse banco.

342 Consultas
CAPTULO

17E3Browser

O E3Browser um controle ActiveX utilizado para visualizar dados armazenados em Bancos de


Dados. Pode-se configurar consultas utilizando filtros de vrios tipos nos dados, atribuir cores
para cada coluna, entre outras configuraes. Este objeto utilizado para visualizar os
histricos, alarmes ou qualquer tabela existente no Banco de Dados.

E3Browser

Para utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

1. Insira um E3Browser no projeto atravs do clique com o boto direito do mouse na rea de
trabalho, e selecionando o objeto E3Browser.

2. O E3Browser utiliza o objeto Consulta para auxiliar o usurio no processo de definio de


consultas no Banco de Dados da aplicao. Para maiores informaes, consulte o captulo
referente.

3. Caso necessite, configure as propriedades do E3Browser. Algumas das propriedades deste


objeto podem ser configuradas atravs da Lista de Propriedades, sem a necessidade de
criar scripts para isto. Caso necessite configurar alguma propriedade, basta localiz-la na
Lista de Propriedades e fazer os devidos ajustes. Demais informaes sobre as
funcionalidades das propriedades deste objeto podem ser encontradas no Manual de
Referncia de Scripts do E3, em seu captulo respectivo.

E3Brow ser 343


17.1 Objeto Consulta no E3Browser
A Consulta um objeto do E3 que auxilia o usurio no processo de definio de consultas no
Banco de Dados da aplicao. Toda vez que o E3Browser for buscar dados no Banco de Dados,
necessrio enviar um comando para o mesmo, de forma que se saiba quais os dados
desejados para aquele objeto. Logo, toda vez que uma aplicao E3 precisar gravar ou buscar
dados armazenados num Banco de Dados, so enviados comandos no formato SQL (Structured
Query Language).

Consulta no objeto E3Browser

A Consulta apresenta uma interface amigvel que permite a construo das consultas numa
forma grfica e o acompanhamento imediato da sintaxe SQL que est sendo gerada.

NOTA: Um E3Browser no pode carregar consultas que se encontrem no servidor.

A aba Consulta mostra os campos disponveis na consulta. Tais campos podem ser acessados
atravs do boto Configurar, que abre o assistente de configurao da consulta.

344 E3Brow ser


Aba Consulta

Para maiores informaes sobre a Consulta, veja o captulo Consultas.

17.2 Outras Configuraes do E3Browser


As configuraes disponveis no E3Browser so descritas nas sees seguintes.

17.2.1 Configuraes de Estilo


Atravs da aba Estilo pode-se definir a aparncia das divises (grade) das clulas e dimenses
das linhas e colunas. Pela aba Opes pode-se definir o regime de atualizao dos dados e
tipo de seleo das clulas.

Configuraes de estilo do E3Browser

E3Brow ser 345


Cada campo da aba Estilo possui uma propriedade correspondente. As propriedades
disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Estilo

OPO DESCRIO
Estilo de grade Determina o estilo da grade do E3Browser.
Este campo equivale propriedade
GridLinesType do E3Browser.

Altura do cabealho Determina a altura (em pixels) do cabealho


do E3Browser. Este campo equivale
propriedade FixedRowHeight do E3Browser.

Largura da primeira coluna Determina a largura da primeira coluna na


tabela. Este campo equivale propriedade
FixedColumnWidth do E3Browser.

Altura das linhas Determina a altura das linhas restantes na


tabela. Este campo equivale propriedade
RowHeight do E3Browser.

Largura das colunas Determina a largura das colunas da tabela.


Este campo equivale propriedade
ColumnWidth do E3Browser.

17.2.2 Configurao de Atualizao dos Dados


Na aba Opes, informe o intervalo de tempo em que os dados sero gravados e atualizados
no E3Browser. A atualizao ocorrer em milissegundos (ms). Pode-se escolher a opo de
no atualizar os dados, fazendo com que as gravaes permaneam as mesmas. Na opo
Tipo de seleo, ser informado qual o tipo de seleo ser feita na tabela.

Aba Opes

346 E3Brow ser


Cada campo da aba Opes possui uma propriedade correspondente. As propriedades
disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Opes

OPO DESCRIO
Atualizao Determina o intervalo de tempo em que os
dados sero atualizados. Este valor deve ser
superior a 1000 ms. Este campo equivale
propriedade RefreshTime do E3Browser.

Tipo de seleo Determina o tipo de seleo na tabela do


E3Browser. Este campo equivale
propriedade SelectRow do E3Browser.

17.2.3 Configurao de Cores


A aba Cor determina as cores do E3Browser, referentes s colunas e clulas do mesmo. Se a
cor desejada no estiver na paleta de cores padro, necessrio configur-la atravs do
boto Editar Cor Personalizada, pelo qual ser aberta a caixa de edio da cor.

Configuraes da aba Cor

As opes disponveis deste item so as seguintes:

Opes disponveis da aba Cor

OPO DESCRIO
Propriedades Determina a cor conforme a propriedade
selecionada.

Conjunto de cores Determina o conjunto de cores a ser


utilizado: Cores padro ou Cores do Windows.

E3Brow ser 347


OPO DESCRIO
Paleta de Cores Determina a cor da propriedade
selecionada.

Editar cor personalizada Edita uma nova cor personalizada, diferente


das cores padro.

NOTA: o nome da aba aparece no idioma do Windows, e no necessariamente no idioma do


E3.

17.2.4 Configuraes de Fonte


Na aba Fonte, definem-se as especificaes de fontes no E3Browser.

Configuraes da Aba Fontes

As opes disponveis so referentes a tipo, tamanho e efeitos da fonte.

NOTA: o nome da aba aparece no idioma do Windows, e no necessariamente no idioma do


E3.

348 E3Brow ser


CAPTULO

18E3Chart

O objeto E3Chart um componente ActiveX criado especialmente para trabalhar em conjunto


com o E3. Com ele, possvel exibir grficos mostrando Tags variando em tempo real, bem
como dados histricos gravados em um Banco de Dados.

O E3Chart composto por vrias colees. Uma coleo (collection) um objeto especial que
gerencia um conjunto de objetos semelhantes. O E3Chart possui as seguintes colees:

Coleo de Penas: gerencia o conjunto de Penas criadas para manipular a sequncia de


dados representada no E3Chart

Coleo de Eixos: gerencia os Eixos do E3Chart, onde podem ser configuradas diferentes
escalas a serem associadas aos dados das Penas

Coleo de Consultas: gerencia as consultas com informaes sobre as Penas (por exemplo,
no caso de grficos que mostram dados histricos que j foram gravados em um Banco de
Dados)

Legenda: gerencia as colunas da Legenda do E3Chart, onde so mostradas as informaes


sobre as Penas

Para utilizar os recursos do E3Chart, siga estes procedimentos:

1. Insira o E3Chart no projeto atravs do clique com o boto direito do mouse na Tela, e
selecione o objeto E3Chart.

E3Chart 349
Inserindo um E3Chart na Tela

2. Caso seja necessrio, configure as propriedades do E3Chart. Algumas das propriedades


deste objeto podem ser configuradas atravs da Lista de Propriedades, sem a necessidade
da criao de scripts para isto. Caso necessite configurar alguma propriedade, basta
localiz-la na Lista de Propriedades e fazer os devidos ajustes. Demais informaes sobre
as funcionalidades das propriedades deste objeto podem ser encontradas no Manual de
Referncia de Scripts, em seu captulo correspondente.

18.1 Configuraes do E3Chart


Para acessar as configuraes do E3Chart, clique com o boto direito do mouse sobre o objeto
e selecione a opo Propriedades.

350 E3Chart
18.1.1 Configuraes Gerais
Atravs da aba Item, possvel visualizar o nome do objeto e atribuir-lhe uma descrio.

Aba Item

Cada campo da aba Item possui uma propriedade correspondente. As opes disponveis so:

Opes disponveis na aba Item

OPO DESCRIO
Nome Determina o nome do objeto. Este campo
equivale propriedade Name do E3Chart.

Documentao Texto livre que possibilita a documentao


das funcionalidades e caractersticas do
objeto pelo programador. Este campo
equivale propriedade DocString do
E3Chart.

A aba Posio determina o posicionamento do E3Chart na Tela.

E3Chart 351
Aba Posio

Cada campo da aba Posio possui uma propriedade correspondente. As opes disponveis
so as seguintes:

Opes disponveis na aba Posio

OPO DESCRIO
Posio X Define a coordenada horizontal esquerda do
objeto, em unidades himtricas. Este campo
equivale propriedade X do E3Chart.

Posio Y Define a coordenada vertical superior do


objeto, em unidades himtricas. Este campo
equivale propriedade Y do E3Chart.

Largura Determina a largura do objeto. Este campo


equivale propriedade Width do E3Chart.

Altura Determina a altura do objeto. Este campo


equivale propriedade Height do E3Chart.

Atravs da aba Geral, possvel especificar o estilo e a aparncia do grfico.

352 E3Chart
Aba Geral

Cada campo da aba Geral possui uma propriedade correspondente. As opes disponveis so
as seguintes:

Opes disponveis na aba Geral

OPO DESCRIO
Mostrar ttulo Exibe o ttulo do grfico. Este campo equivale
propriedade Title do E3Chart.

Mostrar o fundo do grfico com a cor Determina a cor de fundo do grfico. Este
campo equivale propriedade BackColor do
E3Chart.

Mostrar o fundo da grade com a cor Determina a cor de fundo da grade do


grfico. Este campo equivale propriedade
GridBackColor do E3Chart.

Intervalo entre as atualizaes (segundos) Determina o intervalo entre as atualizaes


do desenho no grfico. Este campo equivale
propriedade RefreshTime do E3Chart.

18.1.2 Configurao dos Eixos


O objeto Coleo de Eixos representa o conjunto de Eixos contidos no E3Chart. Os Eixos so
escalas colocadas no contorno da grade do E3Chart.

Atravs da aba Eixos, possvel adicionar e remover Eixos da Coleo de Eixos, bem como
configurar suas propriedades individualmente.

E3Chart 353
Aba Eixos

Quando o E3Chart criado, dois Eixos principais so criados automaticamente: Eixo Horizontal
e Eixo Vertical. Estes so os Eixos padro, e no podem ser removidos. Ao clicar no boto
Adicionar, criado um novo Eixo no grfico e aberta uma janela de configurao que permite
determinar as propriedades do objeto Eixo. Esta janela possui duas abas, Geral e Escala, e
tambm pode ser acessada ao clicar o boto Configurar.

A aba Geral contm a informao que identifica a Pena no sistema.

354 E3Chart
Propriedades do Eixo

Cada campo da aba Geral possui uma propriedade ou mtodo correspondente. As opes
disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Geral

OPO DESCRIO
Nome Determina o nome do Eixo do grfico. Este
campo equivale propriedade Name do Eixo.

Posio Determina a posio do Eixo no grfico:


Direita ou Esquerda (Eixo vertical), Base ou
Topo (Eixo horizontal). Este campo equivale
propriedade Position do Eixo.

Espelhar o eixo Mostra o Eixo tambm do lado oposto ao


escolhido, com efeito de espelho. Este
campo equivale propriedade Mirror do
Eixo.

E3Chart 355
OPO DESCRIO
Ttulo do eixo Determina o ttulo do Eixo. Este campo
equivale propriedade Title do Eixo.

Cor da escala Determina a cor da escala. Este campo


corresponde propriedade Color do objeto
Eixo.

Visvel Determina a visibilidade do Eixo no grfico.


Este campo equivale propriedade Visible
do Eixo.

Texto na cor da escala Determina se a cor do texto do Eixo ter a


mesma cor da escala. Este campo equivale
propriedade EnableTextColor do Eixo.

Cor das linhas da grade Determina a cor das linhas na grade. Este
campo equivale propriedade GridColor do
Eixo.

Estilo da linha Determina o estilo da linha da grade do


grfico. Este campo equivale propriedade
GridStyle do Eixo.

Mostrar as linhas na grade Habilita a visualizao das linhas na grade.


Este campo equivale propriedade
ShowGrid do Eixo.

Intervalo entre divises Determina o intervalo entre os marcadores


da escala, caso a opo Automtico esteja
desabilitada. Se a escala no for numrica,
possvel selecionar a unidade de tempo a
que este intervalo se refere. Este campo
equivale ao mtodo SetTickSpacing do Eixo.

Automtico Seleciona automaticamente o intervalo


entre os marcadores da escala. Este campo
equivale ao mtodo SetTickSpacing do Eixo,
com 0 (zero) no valor do intervalo.

Nmero de subdivises Determina o nmero de subdivises entre os


marcadores. Este campo equivale
propriedade MinorTicks do Eixo.

Clique em Apply para visualizar as modificaes feitas nesta janela, e em OK para salv-las.

A aba Escala define as configuraes da escala do Eixo.

356 E3Chart
Configuraes da escala do E3Chart

Cada campo da aba Escala possui uma propriedade ou um mtodo correspondente. As opes
disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Escala

OPO DESCRIO
Escala numrica Define o Eixo como sendo uma escala
numrica. Este campo equivale
propriedade ScaleType do Eixo. As opes de
configurao da escala numrica so as
seguintes:

Mnimo: Determina o valor mnimo da


escala numrica. Este campo equivale ao
mtodo SetMinMax do Eixo

Mximo: Determina o valor mximo da


escala numrica. Este campo equivale ao
mtodo SetMinMax do Eixo

E3Chart 357
OPO DESCRIO
Mostrar ltimo perodo (tempo real) Mostra o intervalo de tempo que o Eixo ir
mostrar, sempre em relao hora atual.
Este campo equivale ao mtodo
SetRealTimePeriod do Eixo.

Intervalo de tempo (histrico) Determina um intervalo de tempo fixo. As


opes de configurao so as seguintes:

Do dia: Data e hora iniciais do intervalo

At o dia: Data e hora finais do intervalo

Selecionar: Seleciona o intervalo de


tempo

Este campo corresponde ao mtodo


SetHistoricPeriod do Eixo.

Inverter Escala Inverte os valores da escala selecionada.

Formatao Determina a formatao dos valores do Eixo,


que pode ser automtica ou personalizada.
Este campo corresponde propriedade
Format do Eixo.

Clique em Apply para visualizar as modificaes feitas nesta janela, e em OK para salv-las.

18.1.3 Configuraes das Penas


O objeto Coleo de Penas representa o conjunto de Penas contidas no E3Chart. Cada Pena
configurada para exibir dados em tempo real ou dados histricos vindos da Consulta.

Atravs da aba Penas, possvel adicionar e remover Penas da Coleo de Penas, bem como
configurar suas propriedades principais, individualmente ou atravs da mltipla seleo de
Penas.

358 E3Chart
Aba Penas

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Penas

OPO DESCRIO
Adiciona uma Pena. Mostra um menu que
permite escolher o tipo de Pena que ser
criada: Tempo Real, Histrica ou Tempo Real
& Histrica.

Remove as Penas selecionadas.

Abre a janela de propriedades da Pena


selecionada (essa operao s permitida
se apenas uma Pena estiver selecionada).

Move a Pena selecionada uma posio para


cima (essa operao s permitida se
apenas uma Pena estiver selecionada).

Move a Pena selecionada uma posio para


baixo (essa operao s permitida se
apenas uma Pena estiver selecionada).

A listagem de Penas do E3Chart permite copiar e colar Penas, tanto no mesmo E3Chart quanto
entre E3Charts diferentes. Basta clicar com o boto direito do mouse na Pena desejada (ou
nas Penas selecionadas, em caso de mltipla seleo) e selecionar a opo Copiar (CTRL + C).
No E3Chart de destino, basta abrir a janela de Propriedades e, na aba Penas, clicar com o
boto direito do mouse na listagem de Penas e selecionar a opo Colar (CTRL + V). A opo de
Recortar a Pena (CTRL + X) tambm est presente. No caso de o E3Chart de destino j possuir
uma Pena com o mesmo nome da Pena sendo copiada, o nome automaticamente
incrementado.

Algumas propriedades da Pena podem ser configuradas diretamente na lista mostrada na


aba Penas. Na coluna Estilo, ao clicar em , a seguinte janela ser mostrada.

E3Chart 359
As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na janela Estilo da Pena

OPO DESCRIO
Cor principal Define a cor da linha da Pena. Equivale
propriedade Color.

Cor do fundo Define a cor de fundo usada em uma Pena do


tipo rea. Equivale propriedade BkColor.

Tipo de desenho Define o tipo de desenho da Pena: Linhas,


Pontos, Linhas e Pontos ou rea. Equivale
propriedade PenType.

Estilo do trao Define o tipo de linha: Slida, Tracejada,


Pontilhada, Trao-Ponto, Trao-Ponto-Ponto
ou Sem Linha. Equivale propriedade
PenStyle.

Espessura da linha Define a espessura da linha. Equivale


propriedade Width.

Amostra Mostra um exemplo de como a Pena ser


desenhada no E3Chart.

Ao selecionar uma Pena e clicar em , a janela de Propriedades da Pena mostrada. Ela


possui cinco abas: Geral, Dados, Estilo, Modo de Ligao e Estatsticas.

360 E3Chart
A aba Geral contm as informaes que identificam a Pena no sistema.

Propriedades da Pena

Cada campo da aba Geral possui uma propriedade correspondente. As opes disponveis so
as seguintes:

Opes disponveis na aba Geral

OPO DESCRIO
Nome da Pena Indica o nome da Pena. Este campo equivale
propriedade Name da Pena.

Cor principal Determina a cor da linha da Pena. Este


campo equivale propriedade Color da
Pena.

Visvel Indica o estado de visibilidade da Pena no


grfico. Este campo equivale propriedade
Visible da Pena.

E3Chart 361
OPO DESCRIO
Unidade de Engenharia Indica a unidade de engenharia utilizada
pela Pena. Este campo equivale
propriedade EU da Pena.

A aba Dados contm informaes de acordo com o tipo da Pena.

Propriedades dos dados da Pena

Cada campo da aba Dados possui uma propriedade correspondente. As opes disponveis
so as seguintes:

Opes disponveis na aba Dados

OPO DESCRIO
Tipo de pena Determina o tipo de Pena sendo utilizada.
Este campo equivale propriedade
DataSourceType da Pena.

362 E3Chart
OPO DESCRIO
Link do eixo vertical Nome da Associao usada para plotar o
dado em uma escala vertical. Este campo
equivale propriedade YLink da Pena.

Link do eixo horizontal Nome da Associao usada para plotar o


dado em uma escala horizontal. Este campo
equivale propriedade XLink da Pena.

Nmero de amostras mantidas na memria Determina o nmero de amostras nas Penas


de tempo real. Este campo equivale
propriedade BufferSize da Pena.

Usar a estampa de tempo Habilita ou desabilita a estampa de tempo. A


estampa de tempo o valor de tempo que
acompanha o valor do Tag, indicando o
momento em que este valor foi alterado.
Este campo equivale propriedade
UseTimeStamp da Pena. Se este campo
estiver habilitado, a opo Link do Eixo
Horizontal fica inativa.

Consulta local Determina a Consulta vinculada ao E3Chart


que ser utilizada nos dados do Eixo. Este
campo equivale propriedade QueryName
da Pena.

Consulta externa Determina a consulta externa, isto , os


dados viro de uma consulta fora do objeto
E3Chart.

Campo do eixo vertical Nome do campo da Consulta usado para


plotar o dado em uma escala vertical. Este
campo equivale propriedade YField da
Pena.

Campo do eixo horizontal Nome do campo da Consulta usado para


plotar o dado em uma escala horizontal. Este
campo equivale propriedade XField da
Pena.

Usar consulta automtica Indica se a Pena deve ou no usar consulta


automtica. A consulta automtica no ser
utilizada se o E3Chart estiver utilizando um
cdigo SQL personalizado, se estiver usando
o Storage, ou se possuir vrias tabelas. Este
campo equivale propriedade AutoQuery da
Pena.

Eixo vertical Especifica o Eixo vertical. Este campo


equivale propriedade ScaleY da Pena.

E3Chart 363
OPO DESCRIO
Eixo horizontal Especifica o Eixo horizontal. Este campo
equivale propriedade ScaleX da Pena.

A aba Estilo determina o estilo da Pena.

Estilo da Pena

Cada campo da aba Estilo possui uma propriedade correspondente. As opes disponveis so
as seguintes:

Opes disponveis na aba Estilo

OPO DESCRIO
Tipo de desenho Indica o tipo de desenho da Pena. Este
campo equivale propriedade PenType da
Pena.

364 E3Chart
OPO DESCRIO
Estilo do trao Determina o estilo do trao da Pena. Este
campo equivale propriedade PenStyle da
Pena.

Espessura da linha Determina a espessura da linha, em pixels.


Este campo equivale propriedade Width da
Pena.

Cor do fundo Determina a cor de fundo da linha. Este


campo equivale propriedade BkColor da
Pena.

Documentao Determina a documentao que pode ser


mostrada na Legenda. Este campo equivale
propriedade DocString da Pena.

Habilita alarme alto Habilita a verificao do alarme alto. Este


campo corresponde propriedade
EnableHighLimit da Pena. A caixa de texto ao
lado possibilita estabelecer o limite deste
alarme, equivale propriedade HighLimit.

Habilita alarme baixo Habilita a verificao do alarme baixo. Este


campo corresponde propriedade
EnableLowLimit da Pena. A caixa de texto ao
lado possibilita estabelecer o limite deste
alarme, equivale propriedade LowLimit.

Cor de alarme Cor da Pena quando em alarme. Este campo


equivale propriedade LimitPenColor.

Cor de fundo do alarme Cor do fundo da Pena quando em alarme.


Este campo equivale propriedade
LimitPenBkColor.

A aparncia da Pena, conforme a opo configurada, pode ser visualizada a seguir.

E3Chart 365
Modo analgico de ligao entre os pontos

Modo digital de ligao entre os pontos

O modo como a Pena apresentada quando o scan


considerado representado pela cor verde e quando
este campo est desabilitado representado pelas cores
azul e rosa

A aba Modo de Ligao determina o estilo da ligao entre a parte histrica e a parte de
tempo real de uma Pena mista.

366 E3Chart
Aba Modo de Ligao

As opes disponveis nesta aba so listadas na tabela a seguir.

Opes disponveis na aba Modo de Ligao

OPO DESCRIO
Modo de ligao entre os pontos Define o modo como os pontos entre a parte
histrica e a parte de tempo real sero
ligados. Este campo equivale propriedade
DigitalData. As opes possveis so Digital,
onde o traado sempre baseado em retas
somente horizontais e verticais, sugerindo
variao instantnea, e Analgico, onde o
traado busca uma reta unindo cada um dos
pontos do grfico.

Valor considerado para o scan (ms) Define o tempo de leitura esperado do Tag
da Pena de tempo real. Este campo equivale
propriedade ScanValue da Pena.

E3Chart 367
OPO DESCRIO
Mostrar os pontos de qualidade ruim Define se ir mostrar ou no os pontos de
qualidade ruim. Equivale propriedade
ShowBadPoints da Pena.

Intervalo mximo para ligar os dados Especifica um tempo limite a ser


histricos aos de tempo real (s) considerado para a conexo visual entre a
parte histrica e a parte de tempo real de
uma Pena mista. Corresponde
propriedade MaxGapTime.

Realar linha quando MaxGapTime usado Reala a linha de ligao entre a parte
histrica e a parte de tempo real.
Corresponde propriedade
HighlightMaxGapTime da Pena.

Cor da linha usada com MaxGapTime Especifica a cor da ligao. Corresponde


propriedade MaxGapTimeColor da Pena.

Estilo da linha usada com MaxGapTime Especifica o estilo da linha de ligao.


Corresponde propriedade
MaxGapTimeStyle da Pena.

A aba Estatsticas habilita o clculo de dados estatsticos.

368 E3Chart
Estatsticas

Cada campo da aba Estatsticas possui uma propriedade correspondente. As opes


disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Estatsticas

OPO DESCRIO
Calcular dados estatsticos Habilita o clculo de dados estatsticos.

Mostrar linha da mdia Exibe a linha da mdia dos dados


estatsticos.

Mostrar mnimo e mximo Exibe o mnimo e o mximo dos dados


estatsticos.

E3Chart 369
18.1.4 Configuraes da Legenda
A Legenda utilizada para exibir as Penas visveis no grfico e informaes sobre elas, tais
como cor, nome da Pena, estado, etc.

Objeto Legenda em tempo de execuo

Atravs da aba Legenda, possvel configurar as informaes referentes ao objeto Legenda e


suas colunas.

Propriedades do objeto Legenda

Alguns campos da aba Legenda possuem uma propriedade ou mtodo correspondente. As


opes disponveis so as seguintes:

370 E3Chart
Opes disponveis na aba Legenda

OPO DESCRIO
Mostrar Legenda Habilita a visualizao da Legenda. A caixa
de seleo ao lado deste campo define o
posicionamento da Legenda. Este campo
equivale propriedade Visible da Legenda, e
o campo de seleo da posio da Legenda
equivale propriedade LegendPos da
Legenda.

Tamanho Determina o tamanho da Legenda, em pixels.


Pode ser a altura ou a largura, dependendo
da posio. A outra dimenso acompanha a
do E3Chart. Este campo corresponde
propriedade Size da Legenda.

Cor do fundo Determina a cor de fundo da Legenda. Este


campo corresponde propriedade BackColor
da Legenda.

Colunas disponveis Lista as colunas disponveis para


visualizao na Legenda.

Colunas selecionadas Mostra as colunas selecionadas para a


Legenda.

Adicionar Adiciona uma coluna Legenda. Este boto


equivale ao mtodo InsertColumn da
Legenda.

Propriedades Abre uma caixa de dilogo para a


configurao das propriedades dos campos
das colunas da Legenda.

Remover Remove a coluna selecionada da Legenda.


Este boto equivale ao mtodo
RemoveColumn da Legenda.

Sobe/Desce Troca a posio da coluna na Legenda. Estes


campos equivalem ao mtodo
ChangeColumnPos da Legenda.

Mostrar ttulos das colunas Habilita o cabealho da Legenda. Este campo


equivale propriedade ShowHeader da
Legenda.

Mostrar texto na cor da pena Determina se a cor do texto da Legenda ser


a mesma da Pena. Este campo equivale
propriedade EnableTextColor da Legenda.

E3Chart 371
Os campos disponveis na opo Colunas disponveis so:

Opes disponveis para identificao de colunas

OPO DESCRIO
Cor da Pena Mostra a cor da Pena.

Descrio da Pena Mostra a descrio contida na propriedade


DocString da Pena.

DifX Mostra a diferena entre os cursores inicial e


final.

DifY Mostra a diferena no Eixo Y entre os pontos


interpolados inicial e final.

EscalaX Mostra o nome do Eixo X associado Pena.

EscalaY Mostra o nome do Eixo Y associado Pena.

Estado Mostra o estado de funcionamento atual da


Pena.

FimX Mostra a posio final do cursor.

FimY Mostra o ponto interpolado onde o cursor


final cruza com a Pena.

InicioX Mostra a posio inicial do cursor.

InicioY Mostra o ponto interpolado onde o cursor


inicial cruza com a Pena.

MaximoY Mostra o valor mximo da Pena no intervalo.

MediaY Mostra o valor mdio da Pena no intervalo.

MinimoY Mostra o valor mnimo da Pena no intervalo.

Nome da Pena Mostra o nome da Pena.

Nome do tagX Mostra o nome do Tag associado ao Eixo X.

Nome do tagY Mostra o nome do Tag associado ao Eixo Y.

Unidade Mostra a unidade de engenharia utilizada


pela Pena.

Valor do tagX Mostra o valor da pesquisa no Eixo X.

372 E3Chart
OPO DESCRIO
Valor do tagY Mostra o valor da pesquisa no Eixo Y.

Ao clicar em Propriedades, mostrada uma caixa de dilogo para configurao do objeto


Coluna da Legenda.

Propriedades da coluna

Cada campo da caixa de dilogo Propriedades da coluna possui uma propriedade


correspondente. As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na janela Propriedades da coluna

OPO DESCRIO
Largura inicial Define a largura inicial da Coluna, em pixels.
Este campo equivale propriedade Width da
Coluna da Legenda.

Ttulo da coluna Determina o ttulo da Coluna. Este campo


equivale propriedade Caption da Coluna da
Legenda.

Alinhamento do texto Determina o alinhamento do texto na Coluna


da Legenda, Este campo equivale
propriedade TextAlign da Coluna da
Legenda.

Formatador Determina o formatador da Coluna


selecionada. Este campo equivale
propriedade Format da Coluna da Legenda.

E3Chart 373
18.1.5 Configuraes das Consultas
As Consultas so necessrias para mostrar valores histricos no E3Chart. Atravs da aba
Consultas possvel adicionar ou remover Consultas, bem como configur-las.

Configurao das Consultas

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Consultas

OPO DESCRIO
Consultas Mostra a Consulta selecionada para edio.

Configurar Configura a Consulta selecionada.

Adicionar Adiciona uma nova Consulta. Para obter


maiores informaes referentes s
Consultas, veja o captulo Consultas.

Remover Remove a Consulta selecionada.

NOTA: Ao clicar em Adicionar ou Configurar, uma caixa de dilogo aberta para especificao
do Servidor de Banco de Dados que guarda a Consulta. Os procedimentos de definio da
Consulta podem ser encontrados no captulo Consultas.

374 E3Chart
18.1.6 Configurao das Fontes
Atravs da aba Fonte, possvel configurar a fonte do cabealho e das linhas do E3Chart.

Aba Fonte

As opes disponveis so referentes a tipo, tamanho e efeitos da fonte.

NOTA: o nome da aba aparece sempre no idioma do Windows.

18.2 Exemplos de Utilizao do E3Chart


A seguir sero mostrados alguns exemplos de utilizao do E3Chart.

18.2.1 Habilitando e Desabilitando Penas no E3Chart


O exemplo a seguir demonstra como habilitar ou desabilitar a conexo dos dados de uma
Pena no E3Chart. Para tanto, siga estes procedimentos:

1. Crie um E3Chart na Tela.

2. Acesse as propriedades do E3Chart e selecione a aba Penas. Crie uma nova Pena de tempo
real e associe-a a um Tag Demo no Eixo vertical.

3. Crie dois botes de comando na Tela. No primeiro boto de comando, escreva na


propriedade Caption a descrio "Desabilitar Pena".

4. Acesse as propriedades deste boto e selecione a aba Scripts. No evento Click do boto de
comando, escreva o seguinte script:

E3Chart 375
Sub CommandButton1_Click()
Set Pen1= Screen.Item("E3Chart1").Pens.Item("Pena1")
Pen1.Disconnect()
End Sub

5. No segundo boto de comando, escreva na propriedade Caption a descrio "Habilitar


Pena".

6. Acesse as propriedades deste boto e selecione a aba Scripts. No evento Click do boto de
comando, escreva o seguinte script:
Sub CommandButton2_Click()
Set Pen1= Screen.Item("E3Chart1").Pens.Item("Pena1")
Pen1.Connect()
End Sub

6. Execute o projeto e veja o resultado.

18.2.2 Atualizando o E3Chart Histrico com os Dados da


ltima Hora
O exemplo a seguir demonstra como atualizar o E3Chart com os dados histricos da ltima
hora. Para este exemplo, necessrio que voc tenha uma Consulta a uma tabela do Banco
de Dados previamente criada.

1. Crie um E3Chart na Tela.

2. Acesse as propriedades do E3Chart e selecione a aba Eixos. Clique na opo Configurar do


Eixo horizontal e na aba Escala, selecione a opo Intervalo de tempo (Histrico).

3. Acesse a aba Consultas e clique no boto Adicionar. O sistema mostrar uma caixa de
dilogo para que se indique o nome do servidor de Banco de Dados em que a tabela da
consulta est armazenada.

4. Selecione o servidor de Banco de Dados na caixa de dilogo e clique em OK. O sistema


abrir as configuraes da Consulta.

5. Selecione na tabela histrica, o campo E3TimeStamp e algum campo de dados que se


deseja mostrar no grfico.

6. No campo E3TimeStamp, crie um filtro conforme as especificaes a seguir.

376 E3Chart
Filtro a ser criado no campo E3TimeStamp

7. Aps ter criado o filtro conforme especificaes acima, clique em OK.

8. Crie uma nova Pena. Acesse as propriedades desta Pena e na aba Dados, item Tipo de Pena,
selecione a opo Histrica usando a Consulta e indique o campo da Consulta configurada.

9. No item Campo do eixo vertical, indique um campo da tabela. No item Campo do eixo
horizontal, indique o campo E3TimeStamp. Clique em OK.

10.Crie um novo boto na Tela e na propriedade Caption, escreva "Atualizar E3Chart


Histrico".

11.Acesse os scripts deste boto e no evento Click, escreva o seguinte cdigo:


Sub CommandButton3_Click()
Set Chart = Screen.Item("E3Chart1")
Set Consulta = Chart.Item("Consulta1")
Consulta.SetVariableValue "Ini", Now 1 / 24
Consulta.SetVariableValue "Fim", Now
Chart.HorScaleBegin = Now 1 / 24
Chart.HorScaleEnd = Now
Chart.Queries.UpdateData()
End Sub

12.Execute o projeto e veja o resultado.

18.2.3 Habilitando ou Desabilitando a Visualizao da Pena no


E3Chart
O exemplo a seguir demonstra como habilitar ou desabilitar a visualizao de uma Pena no
E3Chart. Para tanto, siga estes procedimentos:

1. Crie um E3Chart na Tela.

2. Acesse as propriedades do E3Chart e selecione a aba Penas. Crie uma nova Pena de tempo
real e associe-a a um Tag Demo, no Eixo vertical.

E3Chart 377
3. Crie dois botes na Tela. No primeiro, mude a propriedade Caption para "Desabilitar
Visualizao da Pena".

4. Acesse as propriedades deste boto e selecione a aba Scripts. No evento Click do boto de
comando, escreva o seguinte script:
Sub CommandButton1_Click()
Set Pen1= Screen.Item("E3Chart1").Pens.Item("Pena1")
Pen1.Visible = False
End Sub

5. No segundo boto de comando, mude a propriedade Caption para "Habilitar Visualizao


da Pena".

6. Acesse as propriedades deste boto e selecione a aba Scripts. No evento Click do boto de
comando escreva o seguinte script:
Sub CommandButton2_Click()
Set Pen1 = Screen.Item("E3Chart1").Pens.Item("Pena1")
Pen1.Visible = True
End Sub

7. Execute o projeto e veja o resultado.

18.2.4 Criao de uma Pena por Script


O exemplo a seguir demonstra como criar uma Pena por script. Para tanto, siga estes
procedimentos:

1. Crie um E3Chart na Tela.

2. Crie um boto de comando da Tela. Na propriedade Caption, digite o texto "Criar Pena".

3. Acesse as propriedades deste boto de comando e selecione a aba Scripts. Digite o script a
seguir no evento Click.
Sub Texto1_Click()
Set E3Chart1 = Screen.Item("E3Chart1")
MsgBox "Clique OK para criar a Pena"
Set Pen = E3Chart1.Pens.AddPen("Pen1")
Pen.DataSourceType = 0 ' Tempo real
Pen.VerDataSource = "Dados.TagDemo1"
Pen.UseTimeStamp = True ' No X usa o timestamp
Pen.Color = RGB(255, 0, 0)
Pen.DocString = "teste"
MsgBox "Clique OK para conectar"
Pen.Connect() ' Comea a receber os dados
MsgBox "Clique OK para enquadrar"
E3Chart1.FitPen(0)
MsgBox "Clique OK para desconectar"
Pen.Disconnect() ' Para de receber os dados
MsgBox "Clique OK para remover a Pena"
E3Chart1.Pens.Remove(Pen.Name)
End Sub

4. Execute o projeto e veja o resultado.

378 E3Chart
18.3 Caractersticas Especficas de Runtime
O E3Chart possui uma srie de caractersticas que se aplicam apenas em tempo de execuo.
Essas caractersticas sero explicadas nas prximas sees.

18.3.1 Opes do Cursor do Mouse


Clicando na legenda do grfico, possvel redimensionar suas colunas. Para tanto, basta
selecionar a coluna desejada e arrast-la.

18.3.2 Opes do Menu Contextual


Clicando com o boto direito do mouse sobre o grfico do E3Chart, aberto um menu de
opes.

Opes do menu do E3Chart em tempo de


execuo

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis do menu contextual do E3Chart em tempo de execuo

OPO DESCRIO
Caixa de zoom Coloca o mouse no modo zoom por rea
selecionada. Esta opo est disponvel nos
grficos de escala numrica em XY e escala
fixa.

Mover Coloca o mouse em modo de movimentao


das escalas.

Mover horizontalmente Coloca o mouse em modo de movimentao


das escalas somente na direo horizontal.

Pesquisar Coloca o mouse em modo de pesquisa de


valores nos dados das Penas.

E3Chart 379
OPO DESCRIO
Pesquisar Intervalos Habilita a opo de pesquisa de intervalos
de tempo.

Menos Zoom Diminui o zoom de todo o Eixo.

Mais Zoom Aumenta o zoom de todo o Eixo.

Enquadrar tudo Enquadra a Pena selecionada em ambos os


Eixos.

Enquadrar verticalmente Enquadra a Pena selecionada somente no


Eixo vertical.

Enquadrar horizontalmente Enquadra a Pena selecionada somente no


Eixo horizontal.

Enquadrar Pena Enquadra a Pena selecionada ou todas as


Penas existentes.

18.3.3 Opo Pesquisar


Esta opo permite pesquisar valores dos pontos das Penas. O valor mostrado na legenda,
atravs das colunas Valor do Tag X e Valor do Tag Y.

A pesquisa mostrada nos campos Valor do TagX e Valor do TagY

380 E3Chart
NOTA: Para obter maiores informaes sobre as colunas Valor do Tag X e Valor do Tag Y, veja
o tpico Configuraes da Legenda.

18.3.4 Opo Pesquisar Intervalos


Neste modo so mostrados dois cursores, que definem o intervalo de clculos estatsticos. Os
valores dos cursores so mostrados nas colunas IncioX, IncioY, FimX e FimY. Para alterar a
posio de um cursor, basta selecion-lo, clicando com o boto esquerdo do mouse, e
arrast-lo para a posio desejada.

Pesquisa de intervalos

18.3.5 Coluna Estado da Legenda


A coluna Estado da legenda mostra o estado atual de cada Pena. O contedo desta mensagem
composto por uma informao de erro, se houver, e informaes sobre a situao atual da
Pena, como por exemplo o nmero de pontos. As tabelas a seguir mostram as possveis
mensagens de erro e de informao para Penas de Tempo Real e Histricas. Se a Pena do
tipo Mista, a mensagem final ser uma combinao da mensagem da parte de Tempo Real e
Histrica. Caso haja mensagens de erro, a linha da coluna ser mostrada em vermelho
enquanto o erro persistir.

Mensagens de status da parte de tempo real

MENSAGEM SIGNIFICADO
Erro: Parte de tempo real desconectada No houve conexo da parte de tempo real
(YLink='Nome do Tag') (XLink='Nome do Tag') da Pena. Verifique o nome dos Tags nas
propriedades YLink e XLink da Pena.

E3Chart 381
MENSAGEM SIGNIFICADO
Info: Tempo real n pts Mostra o nmero total de pontos da parte de
tempo real.

Mensagens de status da parte histrica

MENSAGEM SIGNIFICADO
Info: Consulta aguardando Aguardando a inicializao da consulta.
Significa que alguma mudana ou pedido de
atualizao da consulta foi detectado.

Info: Consulta inicializando A consulta est iniciando. Nesta fase so


validados os campos informados na Pena.

Erro: Consulta: Falha na inicializao Antes de carregar os dados da consulta, o


E3Chart precisa conhecer os campos que a
consulta contm para realizar a associao
entre estes campos e as propriedades XField
e YField. Ocorreu uma falha ao buscar estes
campos, que pode ser tanto um erro de rede
quanto um erro de sintaxe SQL.

Erro: Campo no encontrado (XField = 'Nome O campo informado na propriedade XField


do Campo') no foi encontrado na consulta. Verifique se
o campo est selecionado na tela de edio
da consulta ou no cdigo SQL.

Erro: Campo no encontrado (YField = 'Nome O campo informado na propriedade YField


do Campo') no foi encontrado na consulta. Verifique se
o campo est selecionado na tela de edio
da consulta ou no cdigo SQL.

Erro: 'Nome da Consulta' 'Mensagem de Erro' Indica que houve um erro na consulta, no
sendo possvel recuperar os dados. As
possveis mensagens mostradas em
Mensagem de Erro so descritas na tabela a
seguir.

Info: n pts Mostra o nmero total de pontos da parte


histrica.

Info: Carregando Indica que os dados da consulta ainda esto


sendo carregados do servidor.

Erro: Consulta invlida (QueryName = 'Nome A consulta indicada pela propriedade


da Consulta') QueryName da Pena no foi encontrada pelo
E3Chart.

382 E3Chart
Mensagens especficas para falha na consulta

MENSAGEM SIGNIFICADO
Falha ao inserir dados No foi possvel carregar os dados para a
memria.

Falha na criao da consulta No foi possvel criar a consulta.

Erro ao executar a consulta No foi possvel executar a consulta.

Falha ao baixar os dados do servidor No foi possvel trazer do servidor os


resultados da consulta.

Falha ao pegar o nmero de registros do No foi possvel trazer do servidor o total de


servidor registros existentes na consulta.

Falha ao posicionar o cursor para o incio No foi possvel posicionar o cursor no


primeiro registro da consulta.

Cursor ocupado Os registros da consulta no esto


disponveis para serem trazidos do servidor.

Falha ao pegar os dados do servidor No foi possvel trazer do servidor os


registros da consulta.

Erro desconhecido Houve um erro inesperado ao tentar trazer


do servidor os dados da consulta.

E3Chart 383
CAPTULO

19E3Playback

Uma ferramenta de playback visa facilitar o ps-operao, sobretudo a anlise de


ocorrncias. Sua necessidade justificada por permitir que o usurio visualize, atravs das
telas de monitorao em tempo real, as variaes de eventos e pontos analgicos em tempo
passado, o qu, em determinados casos, pode ser complicado observando apenas relatrios
de eventos e valores analgicos.

Cabe ressaltar que um playback uma ferramenta que permite a um operador experiente e
conhecedor do processo interpretar os acontecimentos de forma mais clara. No faz parte do
escopo de um playback a identificao automtica de soluo ou de causa de uma
ocorrncia.

Um exemplo prtico de uso de um playback pode ser o seguinte:

O usurio, ao chegar em seu horrio de trabalho, recebe a informao de uma grave ocorrncia
acontecida durante a madrugada, por volta das 3h15min. Ele pode ento abrir na ferramenta
de playback uma tela que contm o ponto gerador do evento e outros pontos relacionados,
movendo o relgio para as 03h10min e apertando a tecla Play. Ao observar a tela sendo
animada com os dados histricos, o usurio facilmente acompanha o estado geral do processo,
avanando e retrocedendo livremente no tempo at compreender perfeitamente a causa da
ocorrncia.

19.1 Objeto E3Playback


O E3Playback, a ferramenta de playback da Elipse, um ActiveX que roda dentro do E3 Viewer
ou do E3WebViewer e que permite visualizar as telas do aplicativo utilizando dados histricos
armazenados em bancos de dados.

O E3Playback busca no banco de dados os tags referenciados nas telas, bem como os demais
links entre Viewer e servidor (tais como os tags do Viewer com links para objetos do servidor),
e mostra valores, animaes, estados e grficos de acordo com as informaes existentes no
banco de dados e o perodo de playback definido.

19.2 Adicionar Playback ao Demo do E3


Este exemplo mostra como adicionar funcionalidades de playback ao aplicativo de
demonstrao que vem junto com a instalao do E3.

1. Crie uma nova Tela chamada TelaPlayback e insira o ActiveX E3Playback ocupando
toda a rea de fundo da Tela.

384 E3Play bac k


Incluso do E3Playback em uma Tela

2. Acesse a Lista de Propriedades e configure a propriedade DBServer do E3Playback, fazendo-


a apontar para o objeto Banco de Dados que contm os dados histricos do aplicativo.

Selecionando um Banco de Dados

3. Acesse a Lista de Propriedades e configure a propriedade InitialScreen do E3Playback,


fazendo-a apontar para o quadro FrameApp.

E3Play bac k 385


Selecionando um Quadro para a propriedade InitialScreen

4. Abra a Tela UpperMenu e insira a imagem Stopwatch no canto superior direito (abra a
Galeria e selecione a categoria Misc Symbols 1).

Tela UpperMenu

5. D um duplo-clique no Stopwatch, adicione o pick Abrir Tela no evento Click, para abrir a
TelaPlayback no Quadro principal e configure-o conforme as figuras a seguir.

386 E3Play bac k


Pick Abrir Tela

Configuraes do estilo da janela

6. Rode o aplicativo, abra o Viewer, clique em Portugus, depois em Preview de Aplicaes, e

E3Play bac k 387


finalmente clique sobre o cone Stopwatch. Neste momento deve aparecer a tela de
playback.

Tela de playback

7. Aperte o boto para entrar no modo online. Os primeiros dados de playback sero
carregados, e o relgio de playback ser posicionado no centro dos dados disponveis.

388 E3Play bac k


Tela de playback em modo online

19.3 Interface de Usurio do E3Playback


A interface de usurio do E3Playback dividida em cinco partes:

Barra de Ferramentas

Linha de Tempo

Marcadores

rea de Telas

Lista de Eventos

Lista de Tags

E3Play bac k 389


19.3.1 Barra de Ferramentas
A Barra de Ferramentas rene os principais comandos para operao do E3Playback.

Possui os seguintes botes:

Botes da Barra de Ferramentas

CONE COMANDO AO
Reproduzir (para trs) Inicia a reproduo dos
dados no horrio atual de
playback, retrocedendo o
relgio de acordo com a
velocidade de reproduo
atual.

Pausa Congela o relgio de playback


no tempo atual.

Reproduzir Inicia a reproduo dos


dados no horrio atual de
playback, avanando o
relgio de acordo com a
velocidade de reproduo
atual.

Parar Interrompe o playback, os


dados de tags e alarmes so
removidos das telas e
nenhuma nova consulta
feita ao banco de dados.

Mais Devagar Diminui a velocidade de


playback pela metade. O
valor mnimo 1/1024x, isto
, avana aproximadamente
um milissegundo de dados a
cada segundo.

Velocidade Normal Deixa a velocidade de


playback no valor normal (1x).

390 E3Play bac k


CONE COMANDO AO
Mais Rpido Dobra a velocidade de
playback. O valor mximo
1024x, isto , a cada segundo
o relgio de playback avana
1024 segundos
(aproximadamente 17
minutos).

Seletor de Velocidade Permite selecionar a


velocidade de playback.

Data/Hora Atual Mostra a data/hora atual do


relgio de playback, e
permite selecionar uma nova
data.

Mostrar/esconder a Linha de Mostra ou oculta a janela


Tempo Linha de Tempo do
E3Playback.

Mostrar/esconder a Lista de Mostra ou oculta a janela


Tags Tags do E3Playback.

Mostrar/esconder a Lista de Mostra ou oculta a janela


Eventos Eventos do E3Playback.

Iniciar/parar gravao de Permite gerar um vdeo (em


vdeo formato AVI) capturando toda
a rea do ActiveX de playback
durante um determinado
perodo, ou at que o usurio
mande parar a gravao.

Capturar a tela do Permite capturar a rea de


E3Playback tela do ActiveX de playback. A
tela capturada pode ser
salva em um arquivo BMP ou
colocada na rea de
transferncia do Windows.

Ao selecionar a ferramenta Gravao de Vdeo , a seguinte janela de configuraes


mostrada.

E3Play bac k 391


Janela de opes de Gravao de Vdeo

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na janela Opes de gravao

OPO DESCRIO
Salvar vdeo como Mostra o local e o nome do arquivo de vdeo
que ser salvo. Pode ser utilizado o boto
para navegar pelas pastas do
computador.

Tempo mximo de gravao Permite definir um tempo total para


gravao. Se o valor estiver em Indefinido, a
gravao apenas para se o boto de
gravao de vdeo do E3Playback for
pressionado. A opo Tempo permite que
seja pr-definido um tempo mximo de
gravao, em segundos (neste caso a
gravao encerrada automaticamente ao
final do tempo estipulado).

Quadros por segundo Configura o nmero de quadros (frames)


capturados a cada segundo de gravao.

392 E3Play bac k


OPO DESCRIO
Mostrar cursor na gravao Quando esta opo estiver habilitada, ir
aparecer o cursor do mouse no vdeo
gravado. O padro essa opo
desabilitada. O ponteiro do mouse gravado
no vdeo o que estiver configurado como
padro do sistema. Ponteiros com animao
no ficaro animados no vdeo. Nesse caso,
ser mostrado sempre o primeiro quadro da
animao.

Compressor Compressor de vdeo utilizado na gravao.


Sero listados todos os compressores que
esto instalados no computador, desde que
sejam suportados pelo E3Playback.

Qualidade de compresso Configura a taxa de compresso, que ir


afetar a qualidade final do vdeo e,
consequentemente, o tamanho do arquivo
gerado.

Intervalo de quadros a cada quadro-chave Configura a quantidade de quadros a cada


quadro-chave (key frame).

Configurar Compresso de Vdeo Abre uma nova janela que possui


configuraes especficas do compressor
selecionado.

Sobre Abre uma nova janela que possui


informaes sobre o compressor
selecionado.

Gravar udio Habilita a gravao de udio. O padro dessa


opo desabilitado.

Dispositivo Lista os dispositivos de udio instalados e


habilitados no sistema e que podem ser
utilizados na captura de udio.

Formato Mostra informaes sobre o formato de


udio atualmente selecionado.

Atributos Mostra informaes sobre os atributos do


formato de udio atualmente selecionado.

Configurar Gravao de udio Mostra uma janela que permite alterar o


formato de gravao e os atributos do udio.

Mostrar resumo ao concluir gravao Habilita ou desabilita a janela que


mostrada no momento em que a gravao
finalizada.

E3Play bac k 393


19.3.2 Linha de Tempo
A Linha de Tempo permite acompanhar visualmente e controlar o relgio de playback.

Linha de tempo

Possui os seguintes componentes:

Componentes da Linha de Tempo

COMPONENTE DESCRIO
Rgua Mostra a linha de tempo. Pode-se mover a
linha de tempo para os lados clicando e
arrastando o mouse. O zoom controlado
pelo mouse wheel. Girando para cima, feito
um zoom in. Girando para baixo, zoom out.
necessrio primeiro clicar sobre o fundo da
linha de tempo antes de tentar fazer o zoom.
Se a tecla CTRL estiver pressionada, o zoom
feito trs vezes mais rpido.

Cursor Marca a posio atual do relgio de playback


. Quando o playback est no modo Pausa
pode-se arrastar o cursor para os lados,
alterando o relgio de playback enquanto
arrasta-se o cursor. Est sempre visvel na
linha de tempo.

394 E3Play bac k


COMPONENTE DESCRIO
Barra de Consultas Mostra os perodos de tempo que j tem
dados carregados:

Uma linha verde clara significa que


naquele perodo os dados j esto
totalmente carregados

Uma linha verde escura indica que os


dados do perodo esto sendo carregados

Uma linha amarela clara indica que o


perodo contm alguns dados carregados.
Novas consultas ao banco sero
necessrias se o cursor for movido para
cima do perodo

Uma linha cinza clara indica que o perodo


no tem nenhum dado carregado ainda.
Para carregar os dados do perodo, mova
o cursor de playback para cima do perodo

Barra de Dados Indica com um ponto azul cada momento em


que h um evento de playback.

Barra de Zoom Geral Mostra o perodo de dados que est sendo


mostrado na Linha de Tempo, comparado
com o perodo total de dados disponvel
para playback.

Caso tenha sido selecionada a opo Mostrar grfico na Linha de Tempo de um tag na Lista de
Eventos ou na Lista de Tags, ser mostrada uma representao visual do tag esquerda do
grfico. Esta representao varia de acordo com o tipo de dados do tag.

String: Mostra caixas de texto com o nome do tag

Booleano ou Digital: Mostra um grfico de estado do tag, onde o valor do tag ficar sempre
sobre uma linha inferior (Off ou False) ou sobre uma linha superior (On ou True). A linha do
grfico fica pontilhada nos perodos em que a qualidade do tag est ruim

Double, Integer ou Analgico: Mostra um grfico de linha com os valores do tag. A escala do
grfico (inferior e superior) calculada automaticamente de acordo com os valores do tag
que o E3Playback j consultou no banco de dados. Assim como no grfico digital, a linha do
grfico fica pontilhada nos perodos em que a qualidade do tag est ruim. A linha tambm
pode ser interpolada ou em escada, dependendo se o tag suporta (Storage) ou no
(Histrico) interpolao

E3Play bac k 395


Mostrar grfico na Linha de Tempo

Cada tag adicionado na Linha de Tempo possui uma cor definida automaticamente, que pode
ser alterada usando a opo Alterar a cor do menu contextual. Esta opo abre a janela de
Cores do sistema, permitindo selecionar uma nova cor ou personalizar a cor selecionada.

19.3.3 Marcadores
Os Marcadores so utilizados para sinalizar ocorrncias na linha de tempo do E3Playback.

Opes disponveis na barra de ferramentas Marcadores

CONE COMANDO AO
Adicionar marcador no Adiciona um nome ao
timestamp selecionado marcador na linha de tempo,
na data e hora selecionadas.

Editar marcador selecionado Permite editar o marcador


selecionado, podendo
alterar data/hora, nome ou
descrio.

Remover o marcador Remove o marcador


selecionado na linha de
tempo.

Remover todos os Remove todos os marcadores


marcadores criados na linha de tempo.

Mover para o marcador Seleciona o marcador


anterior imediatamente frente na
linha de tempo e na lista de
eventos, simultaneamente.

396 E3Play bac k


CONE COMANDO AO
Mover para o marcador Seleciona o prximo
seguinte marcador na linha de tempo
e na lista de eventos,
simultaneamente.

Clicando no boto Adicionar, ou no boto Editar, a seguinte janela mostrada.

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na janela Adicionar/Editar Marcador

OPO DESCRIO
Data/hora/ms Permite selecionar a data e a hora (incluindo
os milissegundos) do marcador. Estes
campos j vm preenchidos com a data e a
hora selecionadas na linha de tempo.

Nome Permite selecionar o nome do marcador.

Comentrios Permite informar algum comentrio


adicional para o marcador.

Quando um marcador criado, ele mostrado na Linha de Tempo, como pode ser observado
na figura seguinte, e tambm na Lista de Eventos.

E3Play bac k 397


19.3.4 rea de Telas
Esta a rea onde so mostradas as telas do aplicativo. A tela inicial mostrada a
configurada na propriedade InitialScreen do E3Playback. Se esta propriedade for deixada em
branco, utilizada a tela inicial do objeto Viewer.

rea de Telas

A rea de Telas funciona como se fosse um Viewer dentro do E3Playback. As telas so sempre
abertas no zoom Preencher. possvel navegar livremente entre as telas do aplicativo.

Existem algumas restries e comentrios quanto ao funcionamento das telas dentro do


E3Playback:

As telas funcionam como se estivessem em um Viewer Read-Only, isto , no permitido o


envio de comandos e valores para o servidor do E3. Isto garante que as operaes
efetuadas no E3Playback no iro perturbar o funcionamento do aplicativo em tempo real

No permitido acesso aos objetos do servidor atravs do mtodo Application.GetObject.


Se este mtodo for chamado em algum script, ele ir falhar, abortando o script

Devido s vrias limitaes de acesso ao servidor, erros de script ocorridos dentro do


E3Playback no geram uma mensagem de erro, os scripts so abortados silenciosamente

O E3Playback emula um Viewer real. Para isto criada uma nova cpia do objeto Viewer e
seus tags para uso do E3Playback. Se algum comportamento especfico do Viewer tiver que

398 E3Play bac k


ser habilitado ou desabilitado dentro do E3Playback, pode-se testar a propriedade
IsPlaybackMode, do objeto Viewer

O isolamento entre as telas que rodam dentro do E3Playback e o que est fora total

O E3Playback trata os novos quadros criados pelo aplicativo como novas abas no topo da
rea de Telas. O ttulo da aba o nome do Quadro ou Tela que foi aberto

Quadros abertos em abas no E3Playback

Todas as associaes que se referem a objetos do servidor so capturadas pelo


E3Playback, e passam a receber os dados histricos de acordo com o relgio atual de
playback. Isto inclui no apenas as associaes feitas nas telas que esto sendo
mostradas, mas tambm os links existentes nos tags do Viewer

As associaes feitas entre objetos do Viewer (por exemplo, um Display mostrando o valor
de um Tag Demo interno ao Viewer) funcionam normalmente, sem nenhuma interferncia
do playback

O E3Chart s ir funcionar dentro do E3Playback se estiver configurado com penas


histricas. Penas de tempo real so desabilitadas dentro do E3Playback (ficam sem dados)

O E3Alarms ir mostrar o sumrio de alarmes de acordo com o que estiver registrado na


tabela de alarmes no banco de dados

O E3Browser ir funcionar normalmente, j que consultas ao banco de dados so


permitidas dentro do E3Playback

E3Play bac k 399


NOTA: Os dados mostrados no E3Browser so sempre os dados ATUAIS do banco de dados,
isto , o E3Playback no tenta emular o estado do banco de dados em um momento no
passado.

19.3.5 Lista de Eventos


A Lista de Eventos mostra a sequncia cronolgica de eventos de playback, permitindo a
navegao evento-a-evento. Um evento de playback pode ser:

Uma alterao no valor de um tag

Uma alterao no estado de um alarme

Lista de Eventos

A lista possui trs colunas:

Campos da Lista de Eventos

CAMPO DESCRIO
Data/hora Mostra a data e a hora do evento, conforme
est registrado no banco de dados.

400 E3Play bac k


CAMPO DESCRIO
Caminho do Tag Mostra o caminho do tag ou da fonte de
alarmes que gerou este evento, ou o nome
do marcador.

Evento Se o evento for de mudana do valor de um


tag, mostra o novo valor. Se a qualidade no
for Boa (192), ela ser mostrada na frente do
valor (por exemplo, "Ruim(20); 45.433"). Se o
evento for uma alterao no estado de um
alarme, mostra o nome da sub-condio (HI,
HIHI, LO, LOLO, etc.) e a descrio do alarme.
Se o alarme est (ou foi) reconhecido, mostra
no incio o texto ACK, com o nome do
operador entre parnteses. Se for um
marcador, este campo mostra o comentrio
associado ao mesmo.

A barra de ferramentas da Lista de Eventos possui as seguintes operaes:

Opes da barra de ferramentas da Lista de Eventos

CONE COMANDO AO
Evento Anterior Posiciona o relgio de
playback no evento anterior
ao evento selecionado na
lista, pulando os eventos
com timestamp igual ao
timestamp atual.

Prximo Evento Posiciona o relgio de


playback no prximo evento
com timestamp maior que o
timestamp atual.

Filtrar Eventos Este boto liga ou desliga o


filtro de eventos. Ao ligar o
filtro, apenas os eventos do
tag ou da fonte de alarme
selecionado atualmente
sero mostrados na lista de
eventos. Os marcadores so
mostrados sempre,
independente do filtro.

Filtrar marcadores Mostra apenas os


marcadores criados.

E3Play bac k 401


Ao clicar com o boto direito do mouse sobre um evento, um menu contextual mostrado
com as seguintes opes.

Opes do menu contextual dos eventos

OPO DESCRIO
Mostrar ou Remover grfico na Linha de Adiciona ou remove uma representao
Tempo visual do tag selecionado na janela Linha de
Tempo.

Mostrar apenas os eventos deste tag ou Filtra os eventos na Lista de Eventos para
Mostrar todos os eventos mostrar apenas o tag selecionado.
Selecionando de novo esta opo mostra
todos os eventos.

19.3.6 Lista de Tags


A Lista de Tags mostra os tags que esto sendo utilizados para playback.

Lista de Tags

As colunas so as seguintes:

Colunas da Lista de Tags

COLUNA DESCRIO
Caminho do Tag Mostra o caminho do tag.

Tabela Mostra o nome da tabela do banco de dados


que contm os dados do tag.

Estado Indica se o tag foi encontrado ou no no


banco de dados.

Valor Mostra o valor do tag na data/hora atual de


playback.

402 E3Play bac k


COLUNA DESCRIO
Data/hora Mostra o timestamp atual do tag. Se o tag
suportar interpolao (apenas para pontos
analgicos armazenados no Storage), ento
o timestamp ser igual ao horrio atual de
playback. Caso contrrio, o timestamp ser o
do ltimo evento com timestamp anterior ou
igual ao horrio atual de playback.

Qualidade Mostra a qualidade do tag (padro OPC) no


momento atual de playback. Quando a
qualidade 192, mostrado apenas o texto
"Boa".

Evento Anterior Mostra o timestamp do evento anterior


deste tag no banco de dados. Se o tag no
suportar interpolao, o evento anterior
ser sempre igual ao timestamp atual do tag.
Se o tag suportar interpolao, o evento
anterior ser o ltimo timestamp registrado
no banco de dados antes do horrio atual de
playback.

Prximo Evento Mostra o timestamp do prximo evento deste


tag.

NOTA: A Lista de Tags pode ajudar tambm a determinar quais tags necessitam ser gravados
no banco de dados para permitir o playback completo de uma tela, bastando verificar os
tags com o sinal de proibido .

Ao clicar com o boto direito do mouse em um tag, um menu contextual mostrado com as
mesmas opes descritas no tpico Lista de Eventos, exceto no caso de tags marcados com o
cone , em que o menu contextual aparece desabilitado.

19.4 Banco de Dados de Playback


O E3Playback detecta automaticamente quais so os tags e os alarmes que esto
armazenados no banco de dados. A este processo de deteco do banco chamamos de
Montagem. Depois que o banco est montado, o E3Playback utiliza as informaes coletadas
para fazer consultas aos dados armazenados de acordo com os tags que esto sendo
mostrados na tela, e de acordo com o relgio atual de playback.

E3Play bac k 403


19.4.1 Montagem do Banco de Dados
A Montagem do Banco de Dados feita sempre que o E3Playback ativado. As informaes de
estrutura do banco de dados coletadas durante a montagem so mantidas enquanto a seo
de playback estiver ativa.

Os passos da montagem do banco de dados podem ser resumidos da seguinte forma:

1. Enumerar todas as tabelas do banco de dados.

2. Verificar quais destas tabelas possuem uma tabela _Fields correspondente. Por exemplo,
quando o E3 gera uma tabela de alarmes chamada E3Alarms, gera tambm uma tabela com
a descrio dos campos da tabela de alarmes (E3Alarms_Fields).

3. Analisar os campos de cada tabela, bem como o contedo da sua tabela _Fields
correspondente para determinar o tipo de tabela. O E3Playback reconhece trs tipos de
tabela:

Storage: a tabela deve ter os campos E3TimeStamp, FieldID, Quality e FieldValue

Alarmes: a tabela deve ter os campos EventTime (ou EventTimeDbl), ConditionActive,


Acked, AckRequired e FullAlarmSourceName

Histrico: a tabela deve ter o campo E3TimeStamp, e no pode ter sido reconhecida
como uma tabela de Storage ou de Alarmes

4. Se a tabela for de Storage, a tabela _Fields varrida para determinar quais so os tags
armazenados na tabela. O caminho do tag determinado pelo campo FieldName da tabela
_Fields. O campo que fornece o timestamp dos dados de Storage sempre o E3TimeStamp.
Cada Storage pode ter at trs tabelas de dados, uma para cada tipo de dado:

Strings: o nome da tabela de dados <Tabela>_String

Bit/Digital: o nome da tabela de dados <Tabela>_Bit

Double/Analgicos: o nome da tabela de dados <Tabela>

5. Se a tabela for de Histrico, a tabela _Fields varrida para determinar quais so os tags
armazenados na tabela. O caminho do tag neste caso determinado pelo campo
FieldSource. O campo que fornece o timestamp dos dados desta tabela sempre o
E3TimeStamp.

6. Se a tabela for de alarmes, a tabela _Fields varrida para determinar o nome dos campos
de alarme de usurio (se existirem). O campo que fornece o timestamp na tabela de
alarmes o EventTime (opcionalmente combinado com o campo EventTimeMS, se existir)
ou o campo EventTimeDbl (este ltimo tem prioridade por representar os milissegundos
com mais preciso).

7. Depois que todas as tabelas de dados e os caminhos dos tags foram detectados, feita
uma consulta simples em cada uma das tabelas para determinar a data mais antiga e a
data mais nova armazenada na tabela. Isto permite determinar o intervalo de datas em

404 E3Play bac k


que o playback ser permitido.

NOTA 1: o intervalo de datas vlidas no atualizado durante um processo de playback, de


forma que os dados novos que forem adicionados ao banco aps a montagem do banco de
dados s estaro disponveis se a janela de playback for fechada e aberta novamente.
NOTA 2: em modo DEMO (ou com uma licena de Studio) o perodo permitido para playback
se resume s ltimas seis horas de dados armazenados no banco de dados.

19.4.2 Consultas de Dados de Playback


A quantidade de dados disponvel para playback pode ser enorme, dependendo do aplicativo.
Para tornar a navegao de telas mais suave, o E3Playback faz consultas ao banco de dados
em perodos de tempo pequenos, chamados Fatias.

Cada fatia de dados de playback tem uma largura fixa de 45 minutos. Sempre que o relgio
posicionado em uma determinada data/hora, o E3Playback cria ou encontra a fatia de tempo
que contm a data/hora atual.

Cada fatia de dados possui as seguintes informaes:

Perodo de tempo da fatia (data/hora inicial e final)

Uma lista dos tags que j tm os seus dados carregados na fatia

Para cada tag armazenado em uma fatia, so mantidos os seguintes dados:

O ltimo evento do tag anterior ao incio da fatia

Todos os eventos do tag dentro do intervalo da fatia

O prximo evento do tag aps o final da fatia

O sumrio de alarmes no momento do incio da fatia

Todos os eventos de alarmes que ocorreram durante o intervalo da fatia

O prximo evento de alarme de cada Fonte de Alarme aps o final da fatia

Quando o relgio de playback movido sobre uma fatia de tempo, o E3Playback analisa se
todos os tags necessrios j esto carregados na fatia, e se todas as informaes de alarme
tambm j foram carregadas. Se estiver faltando algum dado, ento gerada uma consulta
assncrona para carregar os dados necessrios do banco de dados.

Uma consulta de dados de playback composta dos seguintes parmetros:

Perodo que vai ser consultado (data/hora inicial e final)

Conjunto de tags que devem ser consultados (pode estar vazio). Para cada tag dever ser

E3Play bac k 405


retornado:

O ltimo evento anterior ao incio da consulta

Todos os eventos ocorridos durante o perodo da consulta

O prximo evento que ocorreu aps o perodo da consulta


Informaes de alarmes que devem ser consultadas (zero ou mais das seguintes opes):

Sumrio de alarmes anterior (estado de cada Fonte de Alarme na data/hora inicial da


consulta)

Eventos de alarmes no perodo

Sumrio de alarmes posterior (prximo evento de cada Fonte de Alarme aps a data/
hora final do perodo)

Para executar uma consulta a dados de playback normalmente so necessrias vrias


consultas ao banco de dados. O servidor de dados de playback efetua estas consultas de
forma assncrona e em um thread separado, coleta os dados e s os retorna quando todas as
consultas tiverem terminado.

Quando uma consulta de playback completada, os dados so imediatamente adicionados


fatia correspondente e o E3Playback automaticamente dispara consultas para atualizar as
fatias vizinhas. Desta forma, medida que o relgio de playback avanado, as consultas de
dados vo sendo feitas, e quando o relgio passa para a prxima fatia bem provvel que ela
j tenha todos os seus dados carregados.

Caso o relgio de playback esteja no modo Reproduzir e entre em uma fatia sem dados ou
com dados incompletos, o E3Playback fica temporariamente pausado aguardando que as
consultas daquela fatia sejam completadas.

O E3Playback tambm busca minimizar o acesso ao banco de dados, aproveitando as


informaes dos campos ltimo evento anterior, Prximo evento aps, Sumrio anterior e
Sumrio posterior para evitar que estes dados sejam consultados novamente. Por exemplo:

Se uma consulta a um tag no retornou o prximo evento aps o perodo da consulta,


sinal de que este tag no possui nenhum evento aps a data/hora final da consulta, e
portanto este tag no precisa ser consultado nas fatias de tempo posteriores

Se uma consulta retornou o sumrio anterior, eventos de alarmes no perodo e o sumrio


posterior para uma fatia, possvel calcular o sumrio anterior da prxima fatia
simplesmente combinando o sumrio anterior e os eventos ocorridos durante a fatia
atual. Desta forma, torna-se desnecessrio consultar no banco de dados o sumrio
anterior da prxima fatia

406 E3Play bac k


19.5 Configurao dos Objetos de Banco de Dados do E3
Esta seo explica como os objetos do E3 devem ser configurados para que os dados
armazenados no banco de dados possam ser utilizados no E3Playback.

19.5.1 Storage
A nica recomendao para o Storage que a coluna Fonte no deve conter expresses, pois
elas no podero ser utilizadas no playback.

O E3 j cria automaticamente nas tabelas de Storage os ndices necessrios para otimizar as


consultas do E3Playback.

19.5.2 Alarmes
Para fazer playback de alarmes, siga estes procedimentos:

1. Habilite ou configure o registro de alarmes em disco.

2. Selecione os seguintes campos para registro (obrigatrio).

EventTime (mais EventTimeMS) ou EventTimeDbl

FullAlarmSourceName

ConditionActive

Acked

AckRequired

3. Ainda recomendada a seleo dos seguintes campos para registro:

InTime (mais InTimeMS) ou InTimeDbl

OutTime (mais OutTimeMS) ou OutTimeDbl

AckTime (mais AckTimeMS) ou AckTimeDbl

Area

ActorID

Enabled

EventCategory

EventType

E3Play bac k 407


Message

Severity

Source

SubConditionName

CurrentValue

Seleo dos campos

O E3 j cria automaticamente na tabela de alarmes os ndices necessrios para otimizar as


consultas do playback.

19.5.3 Histricos
O formato de arquivo Histrico no o ideal para playback, pois normalmente muitos dados
duplicados esto armazenados. As consultas de playback tem um trabalho extra para
eliminar os valores duplicados de cada tag e encontrar apenas os eventos de mudana de
valor, o que pode exigir longas consultas sequenciais pela tabela do Histrico. recomendado
o uso do Storage sempre que possvel. Se for indispensvel o uso de dados de Histrico no
playback, deve-se seguir ao mximo as seguintes recomendaes:

Configurar a propriedade UserTable para False (se esta propriedade ficar em True, a tabela
_Fields deste histrico no ser gerada, e este histrico no ser reconhecido pelo
playback)

Colocar cada tag em um campo separado (no utilizar expresses na fonte do campo, por
exemplo)

Criar um ndice para o campo E3TimeStamp. Sem este ndice as consultas ao Histrico
ficam muito lentas, tornando o playback impraticvel

Utilizar tabelas com poucos campos e, se possvel, adicionar um ndice individual para
cada campo (principalmente para os campos com poucas variaes)

408 E3Play bac k


Configurar a propriedade CompressedTable em True e utilizar a propriedade DeadBand no
Histrico

A figura a seguir mostra como deve ser a configurao do ndice do campo E3TimeStamp:

Definio do ndice para o campo E3TimeStamp

19.5.4 Licenciamento
A Elipse fornece dois pacotes de playback de acordo com as suas ferramentas:

Playback Bsico

Playback Avanado: consiste no Playback Bsico mais as ferramentas de Gravao de Vdeo


e Captura de Tela

Cada um destes pacotes dimensionado conforme o nmero de pontos (Tags e Fontes de


Alarmes) armazenados no banco de dados. Por exemplo, um Playback Bsico 1000 permite
fazer playback de um banco de dados com at 1000 pontos. Se o banco de dados tiver mais
pontos que as licenas disponveis, a montagem do banco ir falhar e ser mostrada uma
mensagem de erro indicando que no h licenas disponveis para rodar o playback.

A licena de Studio do E3 inclui uma licena de Playback Avanado sem limite de pontos,
porm limitada s ltimas seis horas de dados armazenados no banco. Isto permite que o
desenvolvedor do aplicativo teste o playback sem precisar adquirir as licenas para isto.

Em modo Demo (quando no h dispositivo de proteo), o playback tambm funciona no

E3Play bac k 409


modo Avanado sem limite de pontos, porm limitado a mostrar apenas as ltimas seis horas
de dados armazenados no banco.

IMPORTANTE: Se o dispositivo de proteo for do tipo Master (Studio + Runtime) ou apenas de


Runtime, o playback s estar disponvel se houver licenas programadas no dispositivo.
Para maiores informaes sobre as limitaes do modo Demo do E3, veja o tpico Limitaes
do Modo Demonstrao.

410 E3Play bac k


CAPTULO

20Frmulas

Frmulas so mdulos destinados ao armazenamento e transferncia de conjuntos de valores


para determinados agrupamentos de variveis, de forma a criar configuraes pr-definidas.
So compostas de trs partes: Templates, Unidades e Conjuntos de Valores.

As Frmulas podem ser utilizadas para facilitar processos industriais. Por exemplo, uma
fbrica de bebidas faz vrios tipos de sucos, cada um deles com uma receita diferente. Neste
caso, os templates so os sabores (laranja, uva, tangerina, etc.). As unidades so os tanques
onde os sucos so produzidos. E o tipo e a quantidade de produtos colocados em cada suco
(por exemplo, 50g de acar, 1000l de gua, polpa de fruta, etc.) so os conjuntos de valores.
Para utilizar este recurso, siga este procedimento:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o nome do projeto no Organizer e selecione a
opo Inserir - Frmula.

Inserindo um objeto Frmula na aplicao

NOTA: O objeto Frmula pode ser configurado para funcionar como rea de Alarme.

Frmulas 411
20.1 Configuraes da Frmula
Quando uma Frmula criada, mostrada uma janela para a configurao do Banco de Dados
e da tabela que sero utilizados. Sem isto, no ser possvel a criao de unidades e
conjuntos de valores.

Janela para configurao do Banco de Dados e da


tabela

As opes disponveis so:

Opes disponveis na janela Configurao do Banco de Dados

OPO DESCRIO
Banco de Dados Determina o servidor de Banco de Dados que
gerenciar os dados configurados na
Frmula.

Tabela Determina o nome da tabela.

Caso seja necessrio configur-los posteriormente, ou mesmo reconfigur-los, basta escolher


a opo Configurar Banco de Dados no menu contextual.

412 Frmulas
Configurando o Banco de Dados

Frmulas 413
20.2 Templates
A primeira aba na view de Frmulas chama-se Templates. Os templates definem o tipo de
dado que poder ser armazenado em cada varivel da Frmula, alm de suas restries.

Aba Templates

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Templates

OPO DESCRIO
Nome Define o nome do template.

Tipo Define o tipo do template.

Restries Determina as restries do template.

A barra de ferramentas da view Templates tem os seguintes botes: Adicionar , para a


criao de um novo template; e Remover , para a excluso do template selecionado.

Ao clicar em Restries, a seguinte janela mostrada:

414 Frmulas
Edio das restries

As restries permitem habilitar ou desabilitar a alterao dos valores da Frmula em tempo


de execuo, ou ento estipular limites para esta alterao. As opes disponveis so:

Opes disponveis na janela Edio das Restries

OPO DESCRIO
Limite Irrestrito O usurio pode alterar qualquer valor no
template. simbolizado pela letra U na view
Templates.

Limite Restrito O usurio no pode alterar o valor do


template. simbolizado pela letra R na view
Templates.

Limite Absoluto So definidos valores fixos como limites,


correspondendo ao valor mnimo e mximo
do template. simbolizado pela letra A na
view Templates (e os valores mnimo e
mximo configurados no campo).

Limite Percentual Valor percentual acima ou abaixo do valor


pr-definido. Por exemplo, colocando os
limites entre 20% e 30%, para o valor 100, os
valores permitidos variam entre 80 e 130.
simbolizado pela letra P na view Templates
(e os valores configurados no campo).

Frmulas 415
OPO DESCRIO
Limite por diferena Valores fixos acima ou abaixo do valor pr-
definido. Por exemplo, colocando os limites
em 10 e 50 para o valor 50, os valores
permitidos variam de 40 e 100. simbolizado
pela letra D na view Templates (e os valores
configurados no campo).

20.3 Unidades
A segunda aba na view de Frmulas chama-se Unidades. As unidades definem os Tags que
sero associados aos templates da Frmula. possvel criar vrias unidades, ou seja, vrios
grupos de Tags que podero receber os valores da Frmula.

Aba Unidades

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Unidades

OPO DESCRIO
Nome Determina o nome do template.

Unidade Determina o Tag que ser associado


unidade.

A barra de ferramentas da view Unidades tem os seguintes botes: Adicionar , para a


criao de uma nova unidade; Remover , para a excluso da unidade selecionada; e
Renomear , para a troca do nome da unidade selecionada. Para cada nova unidade,
solicitado um nome:

416 Frmulas
Adio de uma unidade

20.4 Conjunto de Valores


A terceira aba na view de Frmulas chama-se Valores. Conjuntos de valores so os valores
transferidos para os Tags, ou seja, para as unidades.

Aba Valores

As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis na aba Valores

OPO DESCRIO
Nome Determina o nome do template.

Valor Determina o valor dos campos do conjunto


de valores.

A barra de ferramentas da view Valores tem os seguintes botes: Adicionar , para a criao
de um novo conjunto de valores; Remover , para a excluso do conjunto de valores
selecionado; e Renomear , para a troca do nome do conjunto de valores selecionado.

Frmulas 417
20.5 Exemplo de Criao de uma Frmula
Instrues

Ser criado um objeto Frmula para armazenar conjuntos de valores para a produo de uma
determinada pea. Esta pea ter trs medidas: Dimetro Externo, Dimetro Interno e Altura.
Esta Frmula armazenar os valores para duas mquinas diferentes, que produziro estas
peas.

20.5.1 Procedimentos
1. Insira um objeto Frmula na aplicao.

2. Configure o Banco de Dados e a tabela. Use um Banco de Dados existente no projeto, e


chame a tabela de Produo.

Configuraes do Banco de Dados e da tabela

3. Crie trs templates na Frmula:

Dimetro Externo, com restrio de valor absoluta entre 50 e 80

Dimetro Interno, com restrio por diferena de valor de 10 e 10

Altura, com limite restrito

418 Frmulas
Templates

4. Na prxima etapa, sero definidas as unidades relativas a esta Frmula. Antes de criar as
unidades, no entanto, deve-se criar os Tags usados nesta Frmula. Para isto, insira em seu
Servidor de Dados uma Pasta chamada Formula, e dentro dela outras duas Pastas
chamadas Maquina1 e Maquina2. Dentro delas crie trs Tags Internos para cada uma.

Criando Tags

5. Crie na Frmula duas unidades chamadas Maquina1 e Maquina2. Associe cada campo
destas unidades aos Tags criados anteriormente.

Frmulas 419
Associando os Tags s unidades da Frmula

6. Defina os conjuntos de valores a serem carregados posteriormente nos Tags. Crie quatro
conjuntos de valores, chamados de Modelo1 at Modelo4, e digite os seguintes valores:

Configurao do conjunto de valores

7. Crie agora uma nova Tela chamada Frmulas.

8. Crie seis objetos SetPoint nesta Tela, que sero associados a cada um dos Tags da Frmula,
e ajuste o tamanho da Tela ao dos objetos. A Tela deve ficar parecida com a figura a seguir:

420 Frmulas
Tela de Frmula

NOTA: s vezes, pode ocorrer um erro na Tela que faz com que as imagens desapaream.
Para solucionar esta questo deve-se desabilitar a opo Esconder extenses do MS-DOS
para arquivos registrados. Pode-se acessar esta opo a partir do Windows Explorer.

9. Crie um boto na Tela com o ttulo "Carregar valores". Este boto ir mostrar uma caixa de
dilogo com os valores existentes e as unidades para as quais estes podem ser carregados,
podendo ser selecionada qualquer opo. Para tanto, crie o seguinte script neste boto:
Sub CommandButton1_Click()
Application.LoadFormulaDlg "Formula1", "Maquina1, Maquina2",_
"Modelo1, Modelo2, Modelo3, Modelo4"
End Sub

Onde Formula1 o nome do objeto Frmula criado e o mtodo LoadFormulaDlg um


mtodo do Viewer. Ao ser executado este mtodo, a seguinte caixa de dilogo mostrada:

Frmulas 421
Caixa de dilogo mostrada quando o boto Carregar valores
clicado em tempo de execuo

10.Na diviso da direita so apresentadas as duas unidades criadas na Frmula, assim como
os conjuntos de valores de Modelo1 a Modelo4. A opo Modo Silencioso inibir a
possibilidade do usurio alterar valores gravados em disco, que sero carregados para os
Tags.

11.Atravs deste boto, pode-se ver a aplicao funcionando com as Frmulas e os Tags
recebendo os valores do disco. Este um dos mtodos para carregar valores de uma
Frmula, mas tambm existem mtodos em que o usurio no necessita selecionar os
valores ou as unidades em uma caixa de dilogo.

12.Crie agora um objeto SetPoint na Tela e um boto com o ttulo "OK". Junto com o SetPoint,
coloque um texto de identificao com o ttulo "Modelo:". No boto dever ser criado o
seguinte script:
Sub CommandButton2_Click()
Application.LoadFormulaValues "Formula1", "Maquina1",_
"Modelo1"
Screen.Item("Texto16").Value
End Sub

Onde Texto16 o nome do ltimo SetPoint inserido na Tela. Este comando ir carregar o
conjunto de valores especificado no SetPoint para a unidade Maquina1. Ao ser executado,
este mtodo ir buscar pelo conjunto de valores em disco. Caso encontre, ir carreg-lo
seguindo o padro de restries definido no template da Frmula. Os campos com restries
abertas podero ter seus valores modificados pelo usurio. Para que o usurio no seja
interrogado sobre as mudanas de valores nos campos carregados, deve-se utilizar o modo
silencioso.

422 Frmulas
Alterao de valor

No entanto existe uma alternativa, o mtodo LoadFormulaValuesQuiet, localizado nos


mtodos do objeto Viewer. Ser feita uma opo pelo modo silencioso na Tela, utilizando
para isto, o objeto Caixa de Seleo.

Crie um objeto Caixa de Seleo na Tela

Coloque um texto de identificao ao seu lado, com o texto "Silencioso"

Volte no script do boto OK e mude o cdigo para:


Sub CommandButton2_Click()
If Screen.Item("CheckBox1").Value = true Then
Application.LoadFormulaValuesQuiet "Formula1", "Maquina1", "Modelo1"
Application.LoadFormulaValuesQuiet "Formula1", "Maquina1", "Modelo2"
Application.LoadFormulaValuesQuiet "Formula1", "Maquina1", "Modelo3"
Application.LoadFormulaValuesQuiet "Formula1", "Maquina1", "Modelo4"
Else
Application.LoadFormulaValues "Formula1", "Maquina1", "Modelo1"
Application.LoadFormulaValues "Formula1", "Maquina1", "Modelo2"
Application.LoadFormulaValues "Formula1", "Maquina1", "Modelo3"
Application.LoadFormulaValues "Formula1", "Maquina1", "Modelo4"
End If
End Sub

Onde CheckBox1 o nome da Caixa de Seleo criada. Isto far com que se o objeto estiver
habilitado, seja utilizado o mtodo LoadFormulaValuesQuiet. Caso contrrio, ser utilizado o
mtodo LoadFormulaValues.

1. Repita os ltimos procedimentos desde a criao do SetPoint para os itens da Maquina2,


modificando os scripts necessrios. Ao final das alteraes, a Tela dever ficar parecida
com a figura a seguir.

Frmulas 423
Tela final da Frmula

2. Rode a aplicao e observe os resultados.

424 Frmulas
CAPTULO

21Bibliotecas

O E3 possui ferramentas que permitem transformar qualquer objeto ou conjunto de objetos


da aplicao em uma biblioteca do usurio. As bibliotecas podem ser formadas por objetos
frequentemente utilizados, e subsequentemente reaproveitados em outra aplicao.

O E3 fornece dois tipos de bibliotecas para o usurio: a Galeria, uma biblioteca de smbolos
grficos vetoriais, que podem ser livremente utilizados em suas aplicaes; e uma
ferramenta de bibliotecas do usurio chamada de ElipseX. O uso de bibliotecas no E3
altamente recomendvel na maioria dos casos devido ao ganho de produtividade que elas
trazem s aplicaes. Algumas das vantagens dos ElipseX:

Reutilizao de cdigos

Minimizao de testes durante o desenvolvimento

Criao de interfaces padro para os objetos desenvolvidos

Diminuio do tempo de desenvolvimento de novos projetos

Proteo do contedo do projeto

Bibliotecas no Organizer

Bibliotec as 425
21.1 Galeria

A Galeria pode ser acessada atravs do boto Galeria na barra de ferramentas Padro.
Neste item est disponvel uma srie de elementos grficos vetoriais, divididos em
categorias, que podem ser arrastados para as Telas ou ento para os ElipseX. Esto
disponveis os seguintes tipos de smbolos: 3D ISA Symbols, Ar Condicionado, Arquitetura,
Setas, ASHRAE (Controles e Equipamentos), ASHRAE (Dutos), ASHRAE (Canos), Formatos
Bsicos, Sopradores e Ventiladores, Prdios, Processos Qumicos, Computadores,
Contineres, Controladores, Esteiras e Linhas de Produo, Dutos, Eltrica, Tubos Flexveis,
Medidores de Vazo, Smbolos Gerais, Aquecimento, HVAC, cones e Bitmaps, Miscelnea
Industrial, Smbolos Internacionais, Smbolos ISA, Mapas e Bandeiras, Manuseio de Materiais,
Canos, Misturadores, Motores, Natureza, Interfaces Homem Mquina, Painis, Acessrios
Industriais, Dispositivos de Potncia, Resfriamento de Processos, Aquecimento de Processos,
Bombas, Segurana, Escalas, Canos Segmentados, Sensores, Cortes em Tanques, Texturas,
Vlvulas, Veculos, gua e Abastecimento, Fios e Cabos, Botes 3D, Caldeiras, Teclas de
Computador, Acabamento, Comida, Laboratrio, Maquinrio, Minas, Papel e Polpa.

Para utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

1. Clique no boto Galeria na barra de ferramentas Padro.

2. Selecionando esta aba, tem-se acesso aos conjuntos de smbolos, que esto agrupados em
categorias. Selecione a categoria atravs da lista na parte superior da janela.

3. Para inserir um objeto da biblioteca de smbolos em uma Tela, basta clicar no objeto
desejado e arrast-lo para a Tela.

4. Depois de inserido, o objeto pode ser livremente editado e trabalhado de acordo com as
caractersticas descritas para os objetos de imagem. Por exemplo, pode-se mudar a cor de
preenchimento diretamente atravs das propriedades OverrideFillMode, OverrideFillColor
e OverrideLineColor, sem a necessidade de transformar o objeto em um objeto grfico do
E3.

426 Bibliotec as
Galeria (Biblioteca de smbolos)

21.2 Biblioteca do Usurio (ElipseX)


Os ElipseX so as bibliotecas de objetos do E3. Podem conter, alm de um desenho, variveis
internas passveis de serem exportadas para a aplicao, alm de lgicas de programao
(scripts) presentes em todas as cpias do objeto sendo criado, diminuindo a necessidade de
repetio de cdigo em diversas partes de seu aplicativo.

Os ElipseX ficam encapsulados em um arquivo com extenso .lib. Pode-se criar todos os
ElipseX que sero utilizados num determinado projeto no mesmo arquivo de Biblioteca (.lib),
ou ento dividir entre vrios arquivos conforme desejado.

Para criar uma nova biblioteca no E3, siga estes procedimentos:

1. Acesse o menu, selecione o item Novo Projeto e clique em Prximo.

2. Na opo Tipo de Aplicao, selecione a opo Biblioteca de componentes do E3.

Bibliotec as 427
Criao de uma biblioteca do usurio - ElipseX

3. Determine o nome da sua biblioteca e clique em Avanar.

4. Determine as especificaes referentes ao Domnio.

5. Clique em Concluir.

Dentro de uma biblioteca ElipseX, pode-se inserir dois tipos de objetos: os objetos grficos
XControls e os objetos de dados XObjects.

Os seguintes itens podem ser inseridos em um XControl: Primitivas de Desenho (Retas,


Retngulos, Crculos, etc.), Objetos Grficos Vetoriais, incluindo objetos da biblioteca de
smbolos (WMF, EMF, etc.), Objetos Grficos no-Vetoriais (BMP, JPEG, GIF,etc.), Controles
ActiveX do E3 (E3Chart, E3Browser, E3Alarm, Controles ActiveX de terceiros ) e outros
XControls.

J os XObjects podem conter quaisquer tipos de objetos no-grficos, executados no E3


Server, como Drivers de comunicao, Servidores de Dados, Bancos de Dados, Frmulas,
Configuraes de Alarmes, Servidores de Alarmes, Objetos COM, entre outros.
Dentro de um mesmo arquivo .lib pode existir qualquer nmero de componentes ElipseX,
sejam eles XControls ou XObjects. Pode-se tambm ter vrias bibliotecas diferentes dentro
do mesmo Domnio.
Note que para cada XObject ou XControl criado em uma biblioteca so criadas internamente
duas interfaces, uma para declarar as propriedades do objeto, e outra para declarar os
eventos do objeto. Estas interfaces tem seus nomes gerados automaticamente,
acrescentando o prefixo D a esse nome (a interface de eventos adiciona o sufixo Events ao
nome automtico). Se, por exemplo, o objeto se chama XObject1, sua interface de
propriedades tem o nome DXObject1 e a interface de eventos, DXObject1Events. Uma
tentativa de usar estes nomes em outras classes na mesma biblioteca gera um cdigo de erro

428 Bibliotec as
8002802D, que corresponde a Name already exists in the library.

21.2.1 XControls
O XControl define uma interface grfica com o usurio, que pode ser composta de quaisquer
objetos do E3, e ter o propsito de ser multiplicada facilmente por seu projeto. Pode-se criar
um XControl clicando com o boto direito do mouse sobre o arquivo LIB criado em seu
Domnio, escolhendo a opo Inserir - XControl.

XControls

Ao inserir um XControl, aberta a view deste objeto, composta por trs abas. Alm da aba
Scripts, presente em todos os objetos, existe a aba Design, que equivale a uma Tela, onde
podem ser inseridos os objetos grficos descritos anteriormente, e a aba Propriedades, onde
podem ser inseridas variveis, que so as propriedades do XControl. Estas propriedades
sero exportadas pelo objeto e podero ser associadas a um tag ou outra propriedade
qualquer quando o objeto estiver sendo usado na aplicao.

As variveis a serem exportadas podem ser inseridas pressionando-se a tecla INSERT do


teclado ou atravs do boto e excludos atravs da tecla DELETE do teclado ou atravs do
boto . As opes disponveis deste item so as seguintes:

Opes disponveis na aba Propriedades

OPO DESCRIO
Nome Determina o nome da varivel do XControl.

Bibliotec as 429
OPO DESCRIO
Tipo Determina o tipo de dado suportado pela
varivel. Note que outros objetos de Dados
(XObjects) podem ser declarados como
Tipos. Desta forma, pode-se criar um objeto
de dados que possui como propriedade
outro objeto de dados. Os objetos de dados
podem funcionar neste caso como uma
struct ou classe, como utilizado nas
linguagens C/C++. Quando for especificado
um tipo de objeto (por exemplo DemoTag,
IOTag, XObject, etc.), esta propriedade ter o
seguinte comportamento:

Caso o ElipseX esteja inativo: A


propriedade funciona como um String, que
especifica o caminho da instncia de um
objeto do tipo configurado

Caso o ElipseX esteja ativo: Na escrita, a


propriedade funciona como o caso
anterior, porm na leitura a propriedade
retorna o objeto especificado, caso ele
exista. Se o caminho no aponta para um
objeto existente no momento, a
propriedade retorna Nothing

Habilita ou desabilita a visibilidade da


varivel fora da biblioteca, isto , determina
se a varivel ser ou no pblica.

Determina se a propriedade retentiva ou


no. No caso de XControls, as propriedades
no podem ser retentivas.

Valor Determina o valor inicial da varivel.

Texto de ajuda Texto de declarao e documentao da


varivel.

NOTA: interessante observar que podem ser declarados como Tipos, os objetos de Dados
(XObjects).

A edio do objeto grfico pode ser feita da mesma forma como feita a edio de uma Tela,
possuindo os mesmos recursos grficos e opes.

Pode-se inserir os XControls em qualquer Tela, ou ainda dentro de outro XControl clicando
com o boto direito do mouse sobre a Tela ou XControl de destino, escolhendo a opo Inserir
, como mostrado a seguir. A partir de um XControl em desenvolvimento (dentro da biblioteca),

430 Bibliotec as
possvel inserir outro XControl dentro dele, clicando com o boto direito do mouse sobre o
XControl de destino, e escolhendo a opo Inserir.

Insero de XControl em uma Tela

A partir deste momento, o XControl ter um nome dentro da Tela, e ser entendido como uma
cpia da definio original. Assim, deve-se definir (se necessrio) os valores ou as
associaes que esta cpia especfica ter no contexto que est sendo utilizada. Se o
tamanho deste objeto for alterado na view de Design da Biblioteca e registrado novamente,
ser necessrio acessar a opo Tamanho Original no seu menu de contexto da Tela para que
a alterao aparea.

Se for criado um objeto Bomba, por exemplo, que possui uma propriedade Estado, que
receber uma informao externa revelando se a bomba est ligada ou desligada, fazendo
com que ela mude sua cor. Ao inserir este objeto na Tela, o E3 automaticamente renomeia o
objeto para Bomba1.

Pode-se manter este nome ou renome-lo para outro que se desejar. Depois, dever ser
informada qual varivel ser associada propriedade Estado. Suponha que certo tag de
comunicao representa o estado dessa bomba; logo, dever ser feita uma associao entre
a propriedade Estado e o referido tag. O mesmo trabalho dever ser feito para outras
instncias (cpias) do objeto Bomba que se fizerem necessrias no projeto.

21.2.2 XObjects
Alm dos Objetos grficos XControls, pode-se criar uma biblioteca de dados, denominada
XObject. Com ela, pode-se definir uma estrutura de dados, que ser executada no servidor.
Tal estrutura poder realizar clculos, associaes, comunicaes, verificao de alarmes,
registro histrico, etc., que independam de que alguma interface grfica (Viewer) esteja
aberta ou sendo executada naquele momento. Para criar um XObject, clique com o boto
direito do mouse no item Bibliotecas de Objetos - XObjects no modo Domnio e escolha a
opo Inserir XObject em e logo aps o nome da biblioteca desejada.

Bibliotec as 431
XObjects

Ao inserir um XObject, aberta a view deste objeto, onde podem ser inseridas variveis.
Estas variveis so as propriedades a serem exportadas pelo objeto, que podero ser
associadas a um tag ou outra propriedade qualquer de uma aplicao quando o objeto
estiver sendo usado numa aplicao.

As variveis a serem exportadas podem ser inseridas pressionando-se a tecla INSERT do


teclado ou atravs do boto e excludos atravs da tecla DELETE ou do boto . As opes
disponveis deste item so as seguintes:

Opes disponveis na view dos XObjects

OPO DESCRIO
Nome Determina o nome da varivel do XObject.

432 Bibliotec as
OPO DESCRIO
Tipo Determina o tipo de dado suportado pela
varivel. Note que outros objetos de Dados
(XObjects) podem ser declarados como
Tipos. Desta forma, pode-se criar um objeto
de dados que possui como propriedade
outro objeto de dados. Os objetos de dados
podem funcionar neste caso como uma
struct ou classe, como utilizado nas
linguagens C/C++. Quando for especificado
um tipo de objeto (por exemplo DemoTag,
IOTag, XObject, etc.), esta propriedade ter
os seguinte comportamento:

Caso o ElipseX esteja inativo: A


propriedade funciona como um String, que
especifica o caminho da instncia de um
objeto do tipo configurado

Caso o ElipseX esteja ativo: Na escrita, a


propriedade funciona da mesma maneira
de quando o objeto est desativado.
Porm, na leitura a propriedade retorna o
objeto especificado, caso ele exista. Se o
caminho no aponta para um objeto
existente no momento, a propriedade
retorna Nothing

Habilita ou desabilita a visibilidade da


varivel fora da biblioteca, isto , determina
se a varivel ser ou no pblica.

Determina se a propriedade retentiva ou


no.

Valor Determina o valor inicial da varivel.

Texto de ajuda Texto de declarao e documentao da


varivel.

Apenas propriedades de tipos simples (Variant, String, Date, Double, etc.) podem ser
retentivas (a view ir desmarcar automaticamente a coluna se o tipo de uma propriedade
for alterado para um tipo de objeto), e apenas propriedades de XObjects podem ser
retentivas.

Bibliotec as 433
NOTA: O uso de propriedades retentivas nos ElipseX pode aumentar o tempo de incio do
aplicativo, e tambm aumentar o consumo de memria pelo processo E3Run. Os tempos
variam dependendo do nmero de instncias de XObjects, nmero de propriedades
retentivas em cada XObject, e a quantidade destas propriedades que possuem o seu valor
alterado (se a propriedade nunca for alterada, o valor retentivo dela fica zerado).

Podem ser inseridos num XObject quaisquer mdulos do E3 que sejam executados no
servidor, a saber:

Driver de Comunicao e Driver de Comunicao OPC

Servidor de alarmes e alarmes

Servidor de Banco de Dados

Frmulas

Servidor de Dados

Histricos

Isto permite que se possa definir como uma biblioteca, um sistema complexo de
gerenciamento, que poder ser facilmente replicado quantas vezes forem necessrias em um
aplicativo.

IMPORTANTE: Veja que tanto os XControls quanto os XObjects s podero se relacionar com
o mundo externo atravs das propriedades (ou ainda atravs do mouse e teclado, no caso
dos XControls). Isso significa que no se pode acessar dados internos de um XObject ou
XControl seno de dentro do prprio objeto.

Pode-se inserir os XObjects em qualquer Servidor de Dados, clicando com o boto direito do
mouse sobre o Servidor de Dados no modo Domnio, escolhendo a opo Inserir e logo aps o
nome do XObject desejado, conforme mostrado na figura a seguir. No modo Explorer, clique
com o boto direito do mouse sobre o Servidor de Dados do projeto, selecione a opo Inserir
e logo aps o nome do XObject desejado.

434 Bibliotec as
Inserindo um XObject no modo Domnio

Note que mesmo se os arquivos de biblioteca possuirem vrios XControls e XObjects, ao


tentar inserir uma instncia (cpia), o E3 Studio exibir para as Telas somente os XControls, e
para os Servidores de Dados somente os XObjects disponveis.

NOTA: Deve-se cuidar para no apagar uma propriedade de um XControl ou XObject que
possua uma associao. Essas propriedades, uma vez apagadas, no aparecem mais na lista
de propriedades do objeto, e por isso no podero ser editadas. Quando for executada a
operao Verificar Domnio, ser feita uma procura por essas propriedades e o usurio
consultado se deseja remover essa associao ou no.

Mensagem do sistema

Bibliotec as 435
Pode-se optar por no remover e ento criar novamente o objeto que foi apagado com a
propriedade que se deseja editar, remover apenas a propriedade que est sendo mostrada,
remover todas as propriedades ou no remover nenhuma propriedade.

21.3 Quando Criar um ElipseX


O uso de Bibliotecas altamente recomendvel devido ao ganho de produtividade que
trazem. Algumas das vantagens dos ElipseX so:

Reutilizao de cdigo

Minimizao de testes durante o desenvolvimento

Criao de interface padro para os objetos desenvolvidos

Diminuio do tempo de desenvolvimento de novos projetos

Proteo do contedo do projeto

Logo, o uso de biblioteca recomendado para a maioria das aplicaes. Entretanto, existem
alguns critrios para indicar a necessidade da construo de objetos no Elipse.

Repetio no uso: se um mesmo equipamento ou processo ser usado mais de uma vez no
mesmo projeto

Procedimentos do conhecimento do usurio: frequentemente, um processo criado por


determinada empresa deve ser protegido de cpia ou alterao. Isso comum no caso de
integradores de servios ou fabricantes de mquinas

Uso de controladores: um controlador de processo, cujo mapeamento de memria fixo,


pode ser implementado com todas as funcionalidades disponveis. A flexibilidade
disponvel para a construo e uso dos objetos no E3 permite que sejam utilizadas
posteriormente apenas as variveis de interesse, desprezando-se as demais

NOTA: Para exemplos de criao de ElipseX e maiores informaes sobre estes objetos,
consulte o Manual de Referncia de Scripts.

436 Bibliotec as
CAPTULO

22Relatrios

O Relatrio um componente ActiveX chamado ActiveReport, que permite a visualizao e


impresso de valores instantneos de variveis do sistema e dados armazenados em Banco
de Dados (Alarmes, Histricos, Consultas e Frmulas). Estes dados podem ser impressos
tanto em formato texto como em formato grfico, sendo este ltimo feito atravs do objeto
E3Chart. Para utilizar o relatrio, siga estes procedimentos:

1. Clique com o boto direito no Organizer e selecione a opo Inserir Relatrio em.

Inserindo um Relatrio

2. Caso necessite, configure as propriedades do objeto.

22.1 Objeto Consulta


Este objeto permite que seja especificada a origem dos dados do Banco de Dados que ser
visualizado no Relatrio. Aps ter criado o Relatrio no projeto, este cria o objeto Consulta.
Para maiores informaes a respeito deste objeto, veja o captulo Consultas.

Relatrios 437
22.2 Componentes do Relatrio
Um relatrio contm vrias sees. Cada seo do relatrio contm um grupo de controles
que so processados e impressos ao mesmo tempo, como uma simples unidade.

Sees do relatrio

O relatrio define tipos de seo, que sero explicados nas sees a seguir.

22.2.1 Report Header


Um relatrio pode ter uma seo Report Header que imprime no incio do relatrio.
geralmente utilizada para imprimir ttulos de relatrio, tabelas de somas, grficos ou
qualquer outra informao que necessite aparecer somente uma vez no incio do relatrio.

NOTA: Um Report Header pode estender-se por mltiplas pginas. Para isto, basta inserir
um objeto Quebra de Pgina em seu contedo.

22.2.2 Report Footer


A seo Report Footer imprime no final do relatrio. usada para imprimir uma soma de um
relatrio, totais gerais ou qualquer outra informao que necessite ser impressa somente
uma vez no final do relatrio.

22.2.3 Page Header


A seo Page Header imprime uma vez o topo de cada pgina no relatrio. a primeira seo
que imprime na pgina, exceto quando esta pgina contm a seo Report Header. Usada
para imprimir totais de pginas, nmeros de pginas, ttulos de pginas ou qualquer outra
informao que necessite ser impressa uma vez no topo de cada pgina.

438 Relatrios
22.2.4 Page Footer
A seo Page Footer imprime uma vez a base de cada pgina no relatrio. Usada para imprimir
totais de pginas, nmeros de pginas ou qualquer outra informao que necessite ser
impressa uma vez na base de cada pgina.

22.2.5 Group Header e Group Footer


Um relatrio pode ter mltiplos grupos aninhados. Cada grupo possui uma seo Header e
uma seo Footer. A seo Header imprime antes de qualquer seo Detail no grupo. A seo
Footer imprime depois de todas as sees Detail do grupo. Sees de grupo so inseridas
imediatamente antes e depois da seo Detail.

O nmero de vezes que uma seo de grupo pode imprimir depende de como os dados so
agrupados. O relatrio iniciar um novo grupo (Header, Detail e Footer) para cada mudana
nos dados que sero reunidos no grupo.

22.2.6 Detail
A seo Detail o corpo do relatrio, que imprime uma vez para cada registro da fonte de
dados.

22.3 Configuraes do Relatrio


O Relatrio possui vrios objetos que podem ser agregados a si, que so acessados atravs
da barra de ferramentas Relatrio.

Barra de Ferramentas Relatrio

Clicando com o boto direito do mouse sobre o relatrio, mostrado um menu. As opes
deste menu variam de acordo com o local onde se clica com o mouse.

Na rea do relatrio: Somente as opes Insert e Delete Section esto habilitadas

Menu do Relatrio

Relatrios 439
Em um objeto no relatrio: Somente as opes Insert, Delete, Cut, Copy, Paste, Bring to
Front, Send to Back, Alignment e Format Border esto habilitadas

Menu de objeto do
Relatrio

Em mais de um objeto selecionado no relatrio: Todas as opes do menu esto habilitadas

Opes disponveis no Menu

OPO DESCRIO
Insert Permite inserir um novo componente do
relatrio. As opes disponveis so as
seguintes:

Insert - Group Header/Footer: Adiciona um


novo par de cabealhos ou rodaps de
grupo no relatrio

Insert - Page Header/Footer: Adiciona um


novo par de cabealhos ou rodaps de
pgina

Insert - Report Header/Footer: Adiciona


um novo par de cabealhos ou rodaps no
relatrio

Delete / Delete Section Apaga a seo, objeto ou grupo selecionado.


Esta opo no aplicada na seo Detail do
relatrio.

Reorder Groups Reorganiza os grupos selecionados. Esta


opo vlida quando vrios grupos de
seo (pares de cabealho ou rodap) foram
adicionados no relatrio. Esta opo no
aplicada na seo Detail do relatrio.

440 Relatrios
OPO DESCRIO
Cut Recorta o objeto, grupo ou seo
selecionado.

Copy Copia o objeto, grupo ou seo selecionado.

Paste Cola o objeto, grupo ou seo na seo


corrente do relatrio.

Bring to Front O objeto, grupo ou seo selecionado


enviado para a primeira posio na ordem
de sobreposio.

Send to Back O objeto, grupo ou seo selecionado


enviado para a ltima posio na ordem de
sobreposio.

Align Alinha o objeto, grupo ou seo selecionado.


As opes disponveis so as seguintes:

Lefts: Alinhamento esquerdo

Centers: Alinhamento centralizado

Rights: Alinhamento direito

Tops: Alinhamento no topo

Middles: Alinhamento central

Bottoms: Alinhamento mesma altura

To grid: Alinhamento conforme a grade

Center in section: Alinhamento


centralizado na sesso

Size Determina o tamanho do objeto, grupo ou


seo selecionado. As opes disponveis
so as seguintes:

Make same width: Mesma largura

Make same height: Mesma altura

Make same size: Mesmo tamanho

Relatrios 441
OPO DESCRIO
Horizontal Spacing Determina o espaamento horizontal do
objeto no relatrio. As opes disponveis
so as seguintes:

Make Equal: Espaamento igual entre os


objetos

Increase: Incrementa o espaamento do


objeto em um passo

Decrease: Decrementa o espaamento do


objeto em um passo

Vertical Spacing Determina o espaamento vertical do


objeto. As opes disponveis so as
seguintes:

Make equal: Espaamento igual entre os


objetos

Increase: Incrementa o espaamento do


objeto em um passo

Decrease: Decrementa o espaamento do


objeto em um passo

Format Border Determina o formato da borda do objeto do


relatrio.

Quando a opo Format Border selecionada, uma caixa de dilogo mostrada.

Opes de borda do objeto

442 Relatrios
As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis para Borda

OPO DESCRIO
Presets Determina o estilo da borda externa do
objeto.

Line Styles Determina o estilo da linha da borda do


objeto.

Preview Prvia de configurao do objeto.

Color Determina a cor da borda do objeto.

Shadow Habilita ou desabilita a sombra do objeto.

Atravs da barra de ferramentas Relatrio, possvel acessar os recursos disponveis no


relatrio.

Relatrios 443
22.3.1 Preview
Atravs desta opo, possvel visualizar uma prvia da impresso do relatrio. Assim
possvel verificar configuraes de margem, figuras, etc.

Prvia de impresso do relatrio

As opes disponveis deste item so as seguintes:

Configuraes da Prvia de Impresso

CONE DESCRIO
Tabela de contedo do relatrio.

Imprime o relatrio, abrindo a Tela de


configurao de impresso.

Copia o contedo selecionado.

Procura um texto especfico no relatrio.

Visualizao de uma pgina simples do


relatrio.

Visualizao de mltiplas pginas do


relatrio.

444 Relatrios
CONE DESCRIO
Menos zoom na pgina.

Mais zoom na pgina.

Porcentagem de zoom na pgina.

Pgina anterior e Prxima pgina.

22.3.2 Report Settings


Atravs desta opo, possvel configurar as especificaes do relatrio, tais como
configuraes de pgina, impresso, grade e estilo do relatrio.

A opo PageSetup configura as especificaes referentes pgina do relatrio.

Configuraes do relatrio

As opes disponveis deste item so as seguintes:

Opes de configurao do PageSetup

ITEM DESCRIO
Top Margin Determina a margem do topo da pgina.

Bottom Margin Determina a margem do contedo da pgina.

Left Margin Determina a margem esquerda da pgina.

Relatrios 445
ITEM DESCRIO
Right Margin Determina a margem direita da pgina.

Gutter Determina a margem da pgina.

Mirror Margins Habilita ou desabilita a margem espelhada


da pgina.

A opo Printer Setting configura as especificaes referentes impresso do relatrio.

Configuraes de impresso do relatrio

As opes disponveis deste item so as seguintes:

Opes de configurao do Printer Setting (Impressora)

ITEM DESCRIO
Paper Size Determina o tamanho do papel.

Width Determina a largura do papel.

Height Determina a altura do papel.

446 Relatrios
ITEM DESCRIO
Orientation Determina a orientao do papel na
impressora (Printer Default - Configuraes
de acordo com a impressora padro; Portrait
- Layout da pgina na vertical; Landscape -
Layout da pgina na horizontal).

Collate Ordena a impresso.

Duplex Duplica a impresso.

PaperBin Determina as configuraes e o tipo de papel


para a impresso.

A opo Grid Setting determina as configuraes referentes s grades do relatrio.

Configuraes da grade

As opes disponveis deste item so as seguintes:

Opes de configurao do Grid Setting (grade)

ITEM DESCRIO
Show Grid Habilita ou desabilita a grade.

Align Controls to Grid Habilita ou desabilita o alinhamento dos


controles na grade.

Relatrios 447
ITEM DESCRIO
Grid Columns Determina o nmero de colunas na grade.

Grid Rows Determina o nmero de linhas na grade.

Ruler Units Determina o tipo de unidade da rgua (pixels


ou centmetros).

A opo Style determina as configuraes referentes ao estilo do relatrio.

Configuraes de impresso do relatrio

As opes disponveis deste item so as seguintes:

Opes disponveis para configurao do Style (estilo)

OPO DESCRIO
New / Delete / Lista Determina o estilo do relatrio. Pode-se
inserir um novo estilo (atravs do boto New
), apagar um estilo (atravs do boto Delete)
ou utilizar os estilos existentes na lista.

Font / Colors / Misc Determina as especificaes do estilo do


relatrio (fontes, cores de fundo e frente,
orientao, etc.).

448 Relatrios
22.3.3 Script Editor
O Editor de scripts (Script Editor) utilizado para criar scripts nos relatrios do E3. A linguagem
utilizada para criar os scripts no relatrio a Active Scripting, que interage com o Visual Basic.
Quando o editor de scripts est aberto, disponibiliza os mtodos e eventos dos objetos e
componentes do relatrio. Para utilizar este recurso, acesse o boto Script Editor que est
disponvel na barra de ferramentas Relatrio.

Editor de Scripts

No campo Object necessrio especificar o objeto onde se deseja criar o script e no item
Events, o evento do relatrio em que ocorrer a ao.

22.3.4 Carregar Arquivo RPX


Importa a configurao do relatrio de um arquivo externo.

22.3.5 Salvar Arquivo RPX


Exporta a configurao do relatrio para um arquivo externo.

22.3.6 Objetos do Relatrio


Esta seo contm informaes sobre os objetos que podem ser usados em um Relatrio.

Relatrios 449
22.3.6.1 Linha

O objeto Linha liga dois pontos quaisquer. Permite o desenho de retas, atravs de dois pontos
especificados na sua criao ou em polgonos.

Linha

Aps ser inserido na Tela, o objeto ser chamado de Line.

22.3.6.2 Retngulo
O objeto Retngulo permite o desenho de retngulos, utilizando toda a largura ou altura do
objeto. Criado a partir de dois vrtices.

Retngulo

Aps ser inserido na Tela, o objeto ser chamado de Shape.

22.3.6.3 Retngulo Arredondado


O objeto Retngulo Arredondado um retngulo criado a partir de dois vrtices, com cantos
arredondados a partir de um fator de arredondamento.

Ao ser inserido ou editado, exibe um pequeno ponto prximo ao canto superior esquerdo do
objeto, que permite modificar o fator de arredondamento.

Retngulo arredondado

Aps ser inserido na Tela, o objeto ser chamado de Shape.

450 Relatrios
22.3.6.4 Elipse

O objeto Elipse permite o desenho de crculos e elipses, utilizando toda a largura ou a altura e
definindo o centro do crculo no centro do retngulo.

Elipse

Aps ser inserido na Tela, o objeto ser chamado de Shape.

22.3.6.5 Texto

O objeto Texto possibilita a criao de um texto. Ao definir a rea na Tela, podemos digitar
diretamente o texto desejado, que aceita tambm mltiplas linhas.

Texto

Aps ser inserido na Tela, o objeto ser chamado de Label.

22.3.6.6 Figura
O objeto Figura permite mostrar imagens que estejam armazenadas em arquivos, tanto em
arquivos externos como em arquivos de recurso do aplicativo.

Figura

Relatrios 451
Aps ser inserido na Tela, o objeto ser chamado de Picture.

22.3.6.7 Campo de Dados


O objeto Campo de Dados utilizado para inserir um dado do Banco de Dados no relatrio.
Este dado indicado atravs da propriedade DataField.

Campo de Dados

Aps ser inserido na Tela, o objeto ser chamado de Field.

22.3.6.7.1 Exemplo de Utilizao do Campo de Dados do Relatrio

O exemplo a seguir demonstrar como mostrar a mdia por dia de um campo da consulta no
relatrio. Para tanto, siga estes procedimentos:

1. Insira um novo GroupHeader/Footer no relatrio.

2. Configure a propriedade DataField do GroupHeader para "=Day(E3TimeStamp"). Isto


determina que o clculo da mdia ser feito por dia.

3. Insira um Campo de Dados no GroupHeader com a propriedade DataField igual a "=Day


(E3TimeStamp").

4. Insira um Campo de Dados no GroupFooter com a propriedade DataField igual ao nome do


campo que ser calculada a mdia.

5. Configure as seguintes propriedades do Campo de Dados do GroupHeader:

SummaryFunc: 1 - ddSFAvg

SummaryGroup: GroupHeader1

SummaryRunning: 1 - ddSRGroup

SummaryType: 3 - ddSMSubTotal

452 Relatrios
22.3.6.8 Caixa de Seleo

O objeto Caixa de seleo insere um dado no Relatrio que pode ou no estar ligado ao Banco
de Dados. Seu valor ser um booleano.

Caixa de seleo

Aps ser inserido na Tela, o objeto ser chamado de CheckBox.

22.3.6.9 Cdigo de Barras


O objeto Cdigo de Barras permite gerar uma figura que converte uma sequncia de nmeros e
caracteres em um cdigo de barra. Este cdigo de barras uma representao numrica ou
alfanumrica, utilizada para facilitar diferentes processos. Este cdigo decifrado atravs de
scanners, canetas e equipamentos de leitura ptica.

Cdigo de barras

Aps ser inserido na Tela, o objeto ser chamado de BarCode.

Relatrios 453
22.3.6.10 E3Chart

O objeto E3Chart um componente ActiveX utilizado para exibir um grfico mostrando tags
variando em tempo real e tambm mostrar dados histricos gravados em um Banco de
Dados.

E3Chart

NOTA: O E3Chart no pode ser adicionado na seo Detail do Relatrio.

Existem algumas diferenas de funcionamento entre o E3Chart na aplicao e no relatrio. Na


aplicao, o E3Chart consegue plotar grficos em tempo real, histrico e misto. J quando
este objeto est sendo utilizado em um relatrio, no permitida sua utilizao com dados
em tempo real ou mistos, somente com dados histricos.

Note que nenhum objeto do relatrio pode ser acessado externamente, ou seja, ao se criar o
relatrio pelo aplicativo, no possvel acessar suas propriedades nem tampouco as de seus
objetos via scripts do aplicativo. Por isso, as alteraes nos objetos, incluindo o E3Chart,
devem ser feitas diretamente no E3 Studio ou em eventos do prprio relatrio.

Para maiores informaes sobre este objeto, veja o captulo E3Chart.

22.3.6.11 Quebra de Pgina


O objeto Quebra de pgina um ponto em que uma pgina termina e outra comea no
relatrio. Por exemplo, pode-se forar uma quebra de pgina para assegurar que o ttulo de
um captulo comece sempre em uma nova pgina. Ao trabalhar com documentos que
contenham diversas pginas e inserir quebras de pgina manuais, talvez seja necessrio
reinser-las com frequncia medida que se edita o documento. Tambm pode-se impedir
que uma quebra de pgina ocorra em um pargrafo ou em uma linha de tabela ou ainda
assegurar que uma quebra de pgina no seja inserida entre dois pargrafos, como entre um
ttulo e o pargrafo seguinte.

Quebra de pgina

454 Relatrios
22.3.6.12 Quadro

O objeto Quadro composto de linhas e colunas onde so inseridos textos ou grficos. Os


quadros dos relatrios so usados para organizar e apresentar informaes. Pode-se tambm
usar quadros para criar disposies de pgina, ou criar o texto, grficos e tabelas animadas
como em uma pgina em HTML.

Quadro

Aps ser inserido na Tela, o objeto ser chamado de Frame.

22.4 Criando um Relatrio no E3


Esse exemplo contempla a criao de um relatrio no E3 para extrao de dados de um
histrico.

22.4.1 Definio de reas do Relatrio


O relatrio padro, criado quando inserido um novo relatrio ao projeto, tem as seguintes
reas:

Page Header: rea mostrada em todas as pginas do relatrio, como cabealho

Detail Area: rea repetida tantas vezes quantas forem necessrias, o corpo do relatrio

Page Footer: Rodap da pgina, trabalha do mesmo modo que o Page Header

Existem ainda dois tipos de reas:

Report Header/Footer: reas que so impressas uma nica vez, no importando o tamanho
do relatrio em pginas. Ela vem como abertura ou fechamento do relatrio

Group Header/Footer: Um grupo utilizado para dividir no relatrio conjuntos de valores


iguais de uma mesma varivel. Essa rea se repetir sempre que um grupo for
apresentado. No exemplo aqui demonstrado no utilizada nenhuma construo desse
tipo. Essa rea sempre envolve uma rea de detalhes

Essas duas reas podem ser acessadas clicando com o boto direito do mouse no relatrio e
acessando a opo Insert.

Relatrios 455
22.4.2 Configurao da Consulta
Para a extrao de dados de um Banco de Dados, necessrio configurar a consulta do
Relatrio. Podem existir vrias consultas diferentes para o mesmo relatrio, sendo que
apenas uma pode estar ativa em determinado momento.

Para tanto, deve-se seguir estes procedimentos:

1. Configure a propriedade DataSource (nome do Banco de Dados onde ser feita a consulta.
Nesse caso, ServidorDB).

2. Determine a propriedade Table (tabela de consulta, aqui ser Dados).

3. Configure a propriedade Name (ficar com o nome original, Consulta1).

22.4.3 Configurao dos Campos


Nesse exemplo foram criadas quatro temperaturas sendo armazenadas em um histrico e
essas temperaturas so o objeto de interesse do nosso relatrio. Sendo assim, os valores
lidos do histrico sero impressos atravs do relatrio.

Para ler dados de um Banco de Dados, a rea ideal a Detail Area, visto que essa rea
repetida automaticamente quantas vezes se fizerem necessrias. Dessa maneira, devero
ser inseridos cinco campos de texto nessa rea. Esses campos podem ser ligados a um campo
de dados, que configurado atravs da propriedade DataField. Aqui, sero usados os
seguintes valores:

Field1: E3Timestamp

Field2: Temperatura1 (como est no Banco de Dados)

Field3: Temperatura2

22.4.4 Visualizao do Relatrio


possvel fazer a visualizao do relatrio criado atravs do boto de Preview , disponvel
na rea de edio do mesmo.

Para tanto, necessrio direcionar o servidor de Banco de Dados do projeto para o arquivo
MDB da pasta onde foi salvo o exemplo.

22.5 Exemplos de Utilizao nos Relatrios


A seguir so mostrados alguns exemplos de utilizao dos recursos dos Relatrios.

456 Relatrios
22.5.1 Configurando o Caminho de um Bitmap na Hora de
Imprimir um Relatrio
Para utilizar este recurso, escreva o seguinte script no evento OnFormat das sees
PageHeader ou ReportHeader:
Sub OnFormat
Report.Sections("ReportHeader").Controls("Image2").Picture = _
LoadPicture ("C:\correio\teste.bmp")
End Sub

22.5.2 Configurando o Valor de um Objeto Cdigo de Barras


dentro da Seo Detail
Para utilizar este recurso, escreva o script a seguir no evento OnFormat da seo Detail:
Sub OnFormat
Report.Sections("Detail").Controls("BarCode1")
Caption = Right(Report.Field ("E3TimeStamp"), 8)
End Sub

22.5.3 Capturando uma Tela e Gerando uma Prvia de


Impresso
Para utilizar este recurso, escreva o seguinte script:
Sub Rect_Click()
Screen.CaptureScreen("C:\correio\teste.bmp")
Application.LoadReport("[Relatrio3]").PrintPreview()
End Sub

22.5.4 Gerando um Menu que Permite Exportar um Relatrio


Para utilizar este recurso, escreva o seguinte script:

Relatrios 457
Sub Retangulo3_Click()
Set report = Application.LoadReport("[Relatrio3]")
Select Case _
Application.SelectMenu("PDF|Excel|HTML|RTF|Texto|_
TIFF|Texto(CSV)")
Case 1
Report.Export "PDF", "C:\correio\reports\report.pdf"
MsgBox "Exportado para PDF!"
Case 2
Report.Export "EXCEL", "C:\correio\reports\report.XLS"
MsgBox "Exportado para XLS!"
Case 3
Report.Export "HTML", "C:\correio\reports\report.html"
MsgBox "Exportado para HTML!"
Case 4
Report.Export "RTF", "C:\correio\reports\report.rtf"
MsgBox "Exportado para RTF!"
Case 5
Report.Export "TEXT", "C:\correio\reports\report.txt"
MsgBox "Exportado para Texto (CSV)!"
Case 6
Report.Export "TIFF", "C:\correio\reports\report.tiff"
MsgBox "Exportado para TIFF!"
Case 7
Set reportFilter = report.GetExportFilter("TEXT")
reportFilter.FileName="C:\correio\reports\_
report2.txt"
reportFilter.TextDelimiter = ","
report.Export reportFilter
MsgBox "Exportado para TXT usando filtro!"
End Select
End Sub

22.5.5 Como Criar Relatrios Mostrando Pgina N de M


Para criar um relatrio que a cada pgina imprime um indicativo de Pgina N de M onde N a
pgina atual e M o total de pginas, crie dois Labels e dois Campos.

Os dois Labels correspondem aos textos Pgina e de, que devem ser inseridos na propriedade
Caption. Os dois campos correspondem aos valores N e M, com as seguintes propriedades:

Campo N

Name: txtPageNumber

SummaryGroup: GroupHeader1

SummaryRunning: 1 - ddSRGroup

SummaryType: 4 - ddSMPageCount

Campo M

Name: txtPageCount

SummaryGroup: GroupHeader1

SummaryType: 4 - ddSMPageCount

458 Relatrios
22.5.6 Como Criar Relatrios Imprimindo somente Mdias de
Valores a cada 5 Minutos
Para isso deve-se criar um novo Grupo no Relatrio. O Grupo criado tem um Header e um
Footer. O layout geral :

PageHeader: Contm o titulo das Colunas

GroupHeader: Fica vazio, porm a sua propriedade DataField tem o valor igual a "CLng
(E3TimeStamp*288)", isso porque o E3TimeStamp a data/hora do dado no formato
gregoriano (dias desde 1/1/1900), sendo a parte inteira o nmero de dias e a parte
fracionria as horas e os minutos. Multiplicando por 288 teremos um nmero inteiro
correspondente ao total de 5 minutos desde 1/1/1900. A funo CLng converte para um
nmero inteiro de 32 bits eliminando a parte fracionria, de modo que no apaream os
minutos e segundos intermedirios. O Grupo criado vai ser impresso cada vez que esse
nmero inteiro mudar, ou seja, a cada cinco minutos. Verifique as propriedades
NewColumn e NewPage, que devem estar em 0 - ddNPNone

Detail: Contm os DataFields para os campos da tabela. A propriedade Visible estar em


False, de modo que cada uma das aquisies que comporo a mdia de 5 minutos sero
computadas, porm no impressas

GroupFooter: Contm campos que representam as mdias dos campos. Para isso:

DataField: Nomes dos Campos da Tabela (o mesmo que na seo Detail)

SummaryFunc: 1 - ddSFAvg

SummaryRunning: 1 - ddSRGroup

SummaryType: 1 - ddSGrandTotal

A nica exceo para a Data/Hora que ser um campo padro com a propriedade DataField
igual a "=CLng(E3TimeStamp*288)/288".
ReportFooter: Em branco (ou outro valor qualquer)

Se a consulta for entre 00:00 de um dia e outro, o resultado sero 288 linhas impressas com a
mdia dos campos a cada cinco minutos.

Relatrios 459
CAPTULO

23Segurana

Atravs desta opo, possvel controlar o acesso a Telas, Alarmes, Domnios e Viewer em
uma lista de usurios e grupos. Conforme a opo configurada, o sistema permitir ou no o
acesso aos usurios cadastrados.

As permisses de acesso so configuradas por usurio ou por grupos de usurios. Os grupos


podem ser criados contendo apenas usurios ou tambm outros grupos.

Para acessar as configuraes de usurios, grupos ou permisses, siga estes procedimentos:

1. Abra o menu Arquivo - Usurios. O sistema mostrar uma caixa de dilogo para configurao
das permisses, dos usurios e dos grupos no sistema.

Janela Permisses de usurio

460 Seguran a
23.1 Usurios
Atravs da aba Usurios possvel configurar as informaes referentes aos usurios que
tero ou no acesso ao sistema. Para utilizar este recurso, clique no menu Arquivo - Usurios,
e selecione a aba Usurios.

Aba Usurios

As opes disponveis desta aba so as seguintes:

Opes disponveis na aba Usurios

OPO DESCRIO
Nome Indica o usurio corrente.

Boto Novo Cria um novo usurio.

Boto Editar Edita as propriedades do usurio


selecionado.

Boto Remover Remove o usurio selecionado.

Seguran a 461
OPO DESCRIO
Grupos disponveis Mostra os grupos de usurios disponveis no
sistema.

Pertence a Mostra os grupos aos quais o usurio


pertence.

Boto Adicionar Adiciona grupos da lista Grupos disponveis


para a lista Pertence a.

Boto Remover Remove grupos da lista Pertence a.

Ao clicar nos botes Novo ou Editar, a seguinte caixa de dilogo mostrada:

462 Seguran a
Adicionando usurios na aplicao

As opes disponveis desta janela so as seguintes:

Opes disponveis na janela Adicionar usurios

OPO DESCRIO
Nome Determina o nome do usurio.

Autenticao do Windows Esta opo permite adicionar um usurio


existente no domnio de rede do Windows. O
nome do usurio deve estar no formato
DOMNIO\USURIO. Ao selecionar esta
opo, todas as demais opes da janela
ficam desabilitadas, exceto Este usurio um
administrador e Esta conta est desabilitada.

Seguran a 463
OPO DESCRIO
Autenticao do E3 Esta opo cria o usurio no Domnio
corrente do E3.

Senha Determina a senha do usurio.

Confirme a senha Reconfirmao da senha anteriormente


informada.

Nome completo Determina o nome completo do usurio.

Este usurio um administrador Habilita o usurio como administrador.

O usurio no pode alterar sua senha O usurio no pode alterar a sua senha, pois
somente o administrador pode executar esta
tarefa.

A senha expira aps ... dias Determina o prazo de validade da senha do


usurio. Quando a data de expirao estiver
prxima, ser mostrado um lembrete para
renovar a senha. Caso deseje renov-la, uma
caixa de dilogo ser aberta para que o
usurio faa a configurao da senha. Se a
senha expirar antes do usurio renov-la,
no ser mais possvel executar o login, e a
opo Esta conta est bloqueada ser
habilitada automaticamente. Esta condio
persiste at que um administrador
desbloqueie a senha manualmente.

A senha deve conter no mnimo ... caracteres Determina um nmero mnimo de caracteres
para a senha do usurio.

A senha deve conter letras e nmeros Determina que a senha deve conter letras e
nmeros.

A senha deve conter no mnimo ... nmeros Determina um nmero mnimo de nmeros
para a senha do usurio.

A senha deve conter no mnimo ... letras Determina um nmero mnimo de letras
para a senha do usurio.

A senha deve conter letras maisculas e Determina que a senha deve conter letras
minsculas maisculas e minsculas.

Esta conta est desabilitada Indica que a conta est desabilitada.

Esta conta est bloqueada Indica que a conta do usurio est


bloqueada. Esta opo habilitada
automaticamente caso a senha do usurio
expire ou se o usurio digitar a senha errada
vrias vezes.

464 Seguran a
OPO DESCRIO
O usurio deve trocar a senha no prximo Indica que o usurio dever trocar sua senha
login quando for executar o prximo login.

Validar senhas sem diferenciar maisculas e Permite a validao de senhas,


minsculas independente de seus caracteres serem
digitados em maisculas ou minsculas. Esta
opo no recomendada.

Ao efetuar o login do usurio (pelo mtodo Login do Viewer ou pelo menu Arquivo - Login),
abre-se a seguinte caixa de dilogo:

Janela de login

Ao selecionar o modo de autenticao Windows, os campos Nome do usurio e Senha so


desabilitados e preenchidos com o nome e a senha do usurio logado no domnio de rede.
Para selecionar outro usurio pertencente ao domnio de rede, clique em Outro usurio.
Selecionando o modo de autenticao E3, basta preencher as informaes de usurio e senha
de um usurio do Domnio do E3 nos campos Nome do usurio e Senha, respectivamente.

Quando a opo Este usurio um administrador habilitada para um usurio, este usurio
poder, em tempo de execuo, alterar todas as configuraes mostradas na aba Usurios.

Estes privilgios so acessados via script atravs do mtodo UserAdministration do Viewer,


que habilita a caixa de dilogo dos usurios em tempo de execuo.

NOTA: Apenas o administrador tem acesso ao mtodo UserAdministration do Viewer.

Ao clicar no boto Remover, o sistema mostra uma caixa de mensagem questionando se


realmente deseja-se remover o usurio.

possvel que um usurio pertena a um grupo, podendo assim compartilhar as


configuraes deste grupo. Para tanto, na lista Grupos disponveis so mostrados os grupos

Seguran a 465
disponveis no sistema que podero conter o usurio selecionado, e na lista Pertence a, a
lista dos grupos aos quais o usurio selecionado j pertence. Para adicionar um usurio a um
grupo, siga estes procedimentos:

1. Selecione o usurio que deseja inserir no grupo especfico.

2. Na lista Grupos disponveis, selecione o grupo ao qual o usurio ir pertencer.

3. Clique em Adicionar, para adicionar o grupo, que aparecer na lista Pertence a.

4. Para remover o grupo, basta selecion-lo na lista Pertence a e clicar em Remover.

23.2 Grupos
A aba Grupos permite que sejam configuradas as informaes referentes aos grupos. Cada
grupo define caractersticas que sero comuns para todos os seus membros. Um grupo
tambm pode pertencer a outros grupos. S no permitido pertencer a outro grupo que j
pertena a ele, ou seja, criando uma referncia circular.

Para utilizar este recurso, clique no menu Arquivo - Usurios e selecione a aba Grupos.

Aba Grupos

As opes disponveis desta aba so as seguintes:

466 Seguran a
Opes disponveis na aba Grupos

OPO DESCRIO
Nome Indica o grupo corrente.

Boto Novo Cria um novo grupo.

Boto Editar Edita as propriedades do grupo selecionado.

Boto Remover Remove o grupo selecionado.

Grupos disponveis Mostra os grupos disponveis no sistema.

Pertence a Mostra os grupos aos quais o grupo


selecionado pertence.

Boto Adicionar Adiciona grupos da lista Grupos disponveis


na lista Pertence a.

Boto Remover Remove grupos da lista Pertence a.

Ao clicar nos botes Novo ou Editar, a seguinte caixa de dilogo mostrada:

Adicionar grupo

As opes disponveis so as seguintes:

Seguran a 467
Opes disponveis na janela Adicionar Grupos

OPO DESCRIO
Nome do grupo Determina o nome do grupo.

O usurio no pode alterar sua senha O usurio no pode alterar sua senha, pois
somente o administrador pode executar esta
tarefa.

A senha expira aps ... dias Determina o prazo de validade da senha do


usurio.

A senha deve conter no mnimo ... caracteres Determina um nmero mnimo de caracteres
para a senha do usurio.

A senha deve conter letras e nmeros Determina que a senha deve conter letras e
nmeros.

A senha deve conter no mnimo ... nmeros Determina um nmero mnimo de nmeros
para a senha do usurio.

A senha deve conter no mnimo ... letras Determina um nmero mnimo de letras
para a senha do usurio.

A senha deve conter letras maisculas e Determina que a senha deve conter letras
minsculas maisculas e minsculas.

Validar senhas sem diferenciar maisculas e Permite a validao de senhas,


minsculas independente de seus caracteres serem
digitados em maisculas ou minsculas.

Ao clicar no boto Remover, o sistema mostra uma caixa de mensagem perguntando se


realmente deseja-se excluir o grupo selecionado.

possvel que um grupo de usurios pertena a outro, podendo assim compartilhar as


configuraes. Para tanto, na lista Grupos disponveis so mostrados os grupos disponveis no
sistema que podero conter o grupo selecionado, e no item Pertence a, a lista dos grupos aos
quais o grupo selecionado pertence. Para adicionar um grupo a outro especfico, siga estes
procedimentos:

1. Selecione o grupo que deseja inserir num grupo especfico.

2. Na lista Grupos disponveis, selecione o grupo ao qual o grupo ir pertencer.

3. Clique em Adicionar, para adicionar o grupo, que aparecer na lista Pertence a.

4. Para remover o grupo, basta selecion-lo na lista Pertence a e clicar em Remover.

468 Seguran a
NOTA: importante verificar a hierarquia entre usurios e grupos. Se o usurio tem uma
opo desabilitada, mas esta mesma opo est habilitada no grupo, vale a opo do
usurio, que possui este item desabilitado. A opo do grupo s ser respeitada se a mesma
opo do usurio estiver marcada como neutra.

23.3 Permisses
A aba Permisses permite configurar as permisses dos usurios e grupos para Telas,
Alarmes, Domnios e Viewer. Uma verificao de permisso consiste em uma informao que
o membro do grupo tem sobre um comando que atua sobre um objeto especfico.

Permisses de usurios e grupos

As opes disponveis desta aba so as seguintes:

Opes disponveis na aba Permisses

OPO DESCRIO
Usurios/Grupos Esta opo lista os usurios ou grupos de
usurios configurados no sistema.

Seguran a 469
OPO DESCRIO
Itens para segurana Os itens para segurana disponveis so:

Telas: Permite ao usurio habilitar ou


desabilitar o acesso s Telas. Em uma
aplicao, todos os usurios ou grupos
tm acesso Tela de abertura

Alarmes: Habilita ou desabilita o


reconhecimento dos alarmes para o
usurio ou grupo. Em um projeto,
possvel exibir as informaes dos
alarmes para vrios assinantes das
informaes atravs de um objeto de
visualizao em Tela, como por exemplo, o
E3Alarm

Domnios: Permite configurar permisses


para executar, parar ou editar o Domnio,
ter acesso remoto ao Domnio, entre
outras permisses

Viewer: Permite ao usurio utilizar o


Viewer no modo Viewer Full ou Viewer
Only, de acordo com suas configuraes

Usurios um filtro das opes de configurao.


Habilitando esta opo, possvel visualizar
somente os usurios cadastrados no
sistema.

Grupos um filtro das opes de configurao.


Habilitando esta opo, possvel visualizar
somente os grupos cadastrados no sistema.

Permisses Mostra as permisses dos usurios ou


grupos quanto aos itens de segurana (Telas,
Alarmes, Domnios e Viewer).

Desabilitar a verificao de permisses Desabilita a verificao de permisses.

Para cada item de segurana existe uma srie de permisses que podem ser configuradas
para cada usurio ou grupo. As opes disponveis so as seguintes:

Opes disponveis para Telas

OPO DESCRIO
Abrir Tela Habilita a abertura de Telas.

470 Seguran a
Opes disponveis para Alarmes

OPO DESCRIO
Reconhecer alarme Habilita o reconhecimento de alarmes.

Opes disponveis para Domnios

OPO DESCRIO
Executar Domnio Habilita a execuo do Domnio.

Parar Domnio Para o Domnio.

Editar Domnio Habilita a edio do Domnio.

Executar como servio Habilita a execuo do Domnio como


servio.

Configurar usurios/grupos Permite configurar usurios e grupos de


usurios.

Acesso remoto ao Domnio Habilita o acesso remoto ao Domnio.

Acesso remoto de escrita ao Domnio Habilita o acesso remoto de escrita ao


Domnio.

Opes disponveis para Viewer

OPO DESCRIO
Acesso de escrita ao servidor Habilita o acesso de escrita ao servidor.

Cada item da lista de permisses pode estar configurado com um dos estados a seguir:

Permitido (crculo cheio verde): O comando selecionado na lista de permisses


permitido para o usurio ou grupo selecionado, independente dos grupos aos quais ele
pertence

No permitido (crculo cheio vermelho): O comando selecionado na lista de permisses


no permitido para o usurio ou grupo selecionado, independente dos grupos aos quais
ele pertence

Permitido pelo grupo (crculo vazado verde): O comando selecionado na lista de


permisses ser permitido para o usurio ou grupo selecionado, se ele for permitido nos

Seguran a 471
grupos aos quais o usurio ou grupo pertence

No permitido pelo grupo (crculo vazado vermelho): O comando selecionado na lista de


permisses no ser permitido para o usurio ou grupo selecionado, se ele no for
permitido em pelo menos um dos grupos aos quais o usurio ou grupo pertence

No informado: O usurio ou grupo selecionado utilizar as definies dos grupos aos


quais pertence e no h nada informado nos grupos. Portanto, o comando permitido

No caso das Telas, possvel que a configurao de permisso seja feita por Tela
especificamente. No caso de Alarmes, essa configurao pode ser feita por rea.

NOTA: Em uma aplicao, todos os usurios tm acesso Tela de abertura. Caso deseje que
a aplicao sempre inicie com a tela de login do usurio, crie um usurio sem permisso
especfica na Tela inicial. Assim, toda vez que for iniciada a aplicao, o sistema pedir o
login do usurio e aps, mostrar a Tela de abertura.

Com relao a permisses para o usurio annimo, devem ser observadas as seguintes
situaes:

Se no h usurio criado, a verificao de permisses no est habilitada ou no h


usurio com restrio para uma determinada operao, ento no ser exigida
identificao (usurio ser logado como annimo)

Se h usurio criado, a verificao est habilitada, e h pelo menos um usurio que no


possa executar determinada operao, ento para esta operao ser exigida
identificao (no ser permitido o acesso como usurio annimo)

NOTA: A nomenclatura e descrio das opes de restrio pode ser acessada atravs da
opo Legenda.

Caso haja alguma restrio para executar, parar, editar um Domnio ou configurar os usurios
ou grupos, necessrio que um usurio esteja logado no E3. Para tanto, utilizam-se as
opes Login ou Logout, disponveis no menu Arquivo.

472 Seguran a
Login ou Logout do usurio

A opo Login abre uma caixa de dilogo para o login no E3 Studio. O usurio permanece
logado at que seja feito outro login ou logout.

A opo Logout executa o logout no E3 Studio. Caso no haja um usurio logado, esta opo
ser desabilitada.

23.4 Proteo de Arquivos


Protege o contedo de um arquivo .prj ou .lib contra a edio, visualizao ou execuo no
autorizada. Para utilizar este recurso, siga estes procedimentos:

1. Clique com o boto direito do mouse sobre o nome do projeto ou da biblioteca no Explorer e
selecione a opo Proteo. No modo Domnio, clique com o boto direito do mouse no
nome do projeto ou da biblioteca, no item Configurao - Arquivos, e selecione a opo
Proteo.

2. O sistema abrir uma caixa de dilogo com as opes a seguir:

Seguran a 473
Proteo

Esta opo possui dois tipos de proteo: Proteo de Edio e Proteo de Execuo.

Proteo de Edio: Protege o arquivo contra alteraes e visualizaes no autorizadas.


Este recurso utilizado para evitar que determinada biblioteca ou projeto seja alterado
acidentalmente, ou que sejam copiados procedimentos de conhecimento especfico do
desenvolvedor

O boto Adicionar proteo permite configurar uma senha de proteo para o sistema.

474 Seguran a
Adicionar proteo

O boto Alterar senha altera a senha de proteo do E3 Studio para o arquivo.

Alterao de senha de proteo

O boto Remover proteo remove a proteo de edio deste arquivo. Para tanto, basta
clicar no boto, digitar a senha e clicar em OK, que o sistema abrir uma caixa de mensagem
informando se a ao foi executada corretamente.

Proteo de Execuo: Esta opo utilizada para proteger o arquivo contra execuo no
autorizada. Para tanto, necessrio solicitar a gravao de uma senha no dispositivo de
proteo, que feita pela Elipse Software. Isto protege o desenvolvedor de cpias no
autorizadas do projeto, por exemplo. Para isso, no momento do pedido de licena do E3
Server, necessrio fornecer a senha de execuo. Este processo feito posteriormente
compra do servidor

O boto Adicionar proteo permite configurar uma senha de proteo para o sistema.

Seguran a 475
Adicionar proteo

O boto Alterar senha altera a senha de proteo de execuo para o arquivo.

Alterao de senha de proteo

O boto Remover proteo permite remover a proteo de execuo deste arquivo. Para
tanto, basta clicar no boto, digitar a senha e clicar em OK, que o sistema abrir uma caixa de
mensagem informando se a ao foi executada corretamente.

Quando um arquivo .lib ou .prj aberto no E3 Studio, este inicializa mostrando um cone cinza
, com um cadeado indicando que est protegido e este contedo no pode ser acessado.
Para acessar o contedo do arquivo, clique com o boto direito do mouse sobre o projeto ou
biblioteca e selecione a opo Abrir com senha. Aps informar a senha e o sistema liberar o
acesso, o cone fica colorido , indicando a acessibilidade dos arquivos.

O contedo de arquivos .prj e .lib protegidos criptografado. Quando um projeto protegido,


as propriedades DocString e Domain so bloqueadas.

IMPORTANTE: As protees implementadas no podem ser desfeitas caso as senhas sejam


perdidas. Portanto, ao proteger um arquivo, mantenha as senhas armazenadas em local
seguro. Isso garante que se conseguir usar o arquivo sempre que necessrio.

476 Seguran a
CAPTULO

24E3 Viewer e E3 WebViewer

O E3 Viewer o ambiente de visualizao do E3. Nele, possvel visualizar a execuo da


aplicao feita no E3 Studio.

O E3 WebViewer um componente ActiveX que faz o navegador comportar-se como o E3


Viewer, o que permite a visualizao e controle de aplicaes E3 via internet. Desta forma,
possvel visualizar e interagir com um processo de cho de fbrica atravs de um navegador
web comum. O navegador pode estar em qualquer computador da rede que tenha acesso ao
E3 Server.

Depois de instalado, o E3 WebViewer vai funcionar exatamente como o E3 Viewer, fazendo o


download da aplicao (Telas, bitmaps, etc.) para a mquina local. Todas as funcionalidades
do E3 Viewer (E3Chart, E3Alarm, etc.) so suportadas pelo E3 WebViewer.

E3 WebViewer em execuo (visualizao de uma aplicao)

NOTA: Tanto o E3 Viewer quanto o E3 WebViewer aceitam as mesmas opes de zoom


descritas no tpico Zoom do captulo Telas e Objetos de Tela. Alm disso, a qualidade grfica
das Telas pode ser modificada, em tempo de execuo, utilizando-se o menu contextual
tanto do E3 Viewer quanto do E3 WebViewer e selecionando uma das opes do menu
Qualidade (todas as telas). Para maiores informaes, veja a propriedade RenderQuality do
Viewer no Manual de Scripts do E3.

E3 V iew er e E3 W ebV iew er 477


24.1 Viewer Only (Modo Somente Leitura)
O modo Viewer Only (modo Somente Leitura, ou de acesso restrito) uma maneira de
controlar o acesso que o Viewer tem ao servidor (Domnio), em oposio ao modo Viewer Full,
que no possui restries de acesso.

Atravs da configurao da permisso de usurios (captulo sobre Segurana), e de acordo


com o tipo de licena de Viewer em uso (captulo sobre Domnios), o servidor ir determinar
se o Viewer est no modo Full (normal) ou Only (restrito). Quando ele est no modo Only, so
aplicadas diversas restries quanto s aes que podem ser escritas no servidor. Neste
modo esto bloqueados (seja por erro de script ou por gerar mensagem de erro):

Escritas em geral em propriedades de objetos do servidor atravs do Viewer por


Associaes

Escritas em geral em propriedades de objetos do servidor atravs de scripts do Viewer

Mtodos SetValue e ToggleValue do Viewer (incluindo-se a os Picks Carregar e Inverter


Valor)

Chamadas de mtodos de objetos do servidor atravs de scripts do Viewer (excees a


seguir)

Administrao de usurios atravs do Viewer (uso do mtodo UserAdministration do


Viewer)

Reconhecimento de alarmes pelo E3Alarm

Uso dos mtodos LoadFormulaDlg, LoadFormulaValues e LoadFormulaValuesQuiet do


Viewer

Permanecem permitidos neste modo:

Leituras de propriedades de objetos do servidor, tanto por Associaes como por scripts

Chamadas de mtodos considerados no restritos de objetos do servidor em scripts do


Viewer. So estes: Item (todos os objetos); Refresh (Grupo OPC); FindUnit, FindValue,
GetValueData e GetUnitData (Frmula); GetAlarm (Fonte de Alarmes); GetE3QueryFields,
GetADORecordSet e GetAsyncADORecordSet (Consulta); e GetObject (Servidor de
Aplicaes)

Mudanas do estado de Advise de Tags do servidor

Mudana da prpria senha (mtodo ChangePassword do Viewer)

478 E3 V iew er e E3 W ebV iew er


24.1.1 Mudanas no Modo do Viewer
Para que o usurio acesse o E3 no modo Somente Leitura, pelo menos uma destas duas
condies deve ser verdadeira:

Licena em uso do tipo Viewer Only

Usurio logado sem permisso para o item Acesso de escrita ao servidor

importante lembrar que, no caso de no haver usurio logado no Viewer (usurio annimo),
ser aplicada a restrio de acesso, desde que pelo menos um ou mais usurios tenha esta
restrio.

Desta forma, cada vez que ocorre uma mudana de usurio o modo de acesso do Viewer pode
ser mudado (e consequentemente a propriedade IsReadOnly), de acordo com a combinao
do que permitido pela licena em uso e a permisso do usurio logado.

A mudana do modo de acesso tambm pode acontecer caso ocorra a reconexo do Viewer, j
que esta pode provocar tanto a mudana de licena (de Viewer Full para Viewer Only, ou vice-
versa) quanto a mudana das permisses do usurio logado.

Caso haja algum usurio com acesso de escrita ao servidor bloqueado no momento da
abertura do Viewer, este entra automaticamente no modo Somente Leitura,
independentemente da licena em uso, j que o usurio annimo sempre assume a restrio
mxima configurada.

24.2 Execuo do E3 Viewer


Existem trs formas de se executar o E3 Viewer: atravs de um servidor local, de um servidor
na intranet, ou de um servidor na internet. Nas sees a seguir, estas formas sero
detalhadas.

24.2.1 Execuo atravs do E3 Studio


O E3 Viewer pode ser executado atravs da barra de ferramentas Padro:

Barra de Ferramentas Padro

Executar Aplicativo: Salva todas as configuraes do projeto, roda o Domnio e executa o


E3 Viewer

Rodar/Parar Domnio: Executa ou para a execuo do Domnio

Executar/Parar E3 Viewer: Executa o E3 Viewer ou para a sua execuo caso ele j esteja
aberto

E3 V iew er e E3 W ebV iew er 479


Quando o E3 Viewer executado, o sistema mostra a janela a seguir, indicando o estado da
conexo:

Mensagem de estado de conexo

Quando a conexo com o servidor perdida, o E3 tenta restabelec-la automaticamente,


respeitando as configuraes do servidor. Para determinar qual servidor far a conexo caso
o E3 Viewer falhe, necessrio configurar a opo Servidores, configurado atravs do E3
Admin, conforme explicado no captulo Domnios.

24.2.2 Execuo atravs da Linha de Comando


O E3 Viewer pode ser acessado via linha de comando da seguinte maneira:
Viewer [nome_do_servidor] [opes]

O argumento nome_do_servidor representa o nome da mquina onde o E3 Server est


rodando. Se este argumento no for informado, uma caixa de dilogo mostrada perguntando
o caminho do servidor da aplicao, como ocorre quando o E3 Viewer executado a partir do
menu Iniciar (como mostrado na prxima seo).

As opes de configurao para a linha de comando so as seguintes:

-screen ou /screen: Permite ao usurio informar uma tela inicial vlida, diferente da tela
inicial configurada no Domnio
Viewer [nome_do_servidor] screen <nome_da_tela>

-noping ou /noping: Descarta a necessidade de se executar um comando ping para o


servidor antes da tentativa de conexo (Tentativa de conexo direta)
Viewer [nome_do_servidor] noping

-readonly ou /readonly: Permite ao usurio especificar que o Viewer deve tentar conectar
apenas no modo Somente Leitura. Quando isto for feito, o Viewer ir sempre utilizar uma
licena Viewer Only
Viewer [nome_do_servidor] readonly

480 E3 V iew er e E3 W ebV iew er


-cachepath ou /cachepath: Permite especificar um diretrio para a gravao do cache do
Viewer. Se no for especificado, usado o diretrio temporrio do sistema (varivel de
ambiente TEMP)
Viewer [nome_do_servidor] cachepath <diretorio>

-useservers ou /useservers: Esta opo faz com que o Viewer tente se conectar somente aos
servidores especificados na linha de comando. Se a opo no estiver presente
(comportamento padro), o Viewer pode tentar descobrir servidores alternativos caso no
consiga se conectar aos servidores passados na linha de comando. Esta opo funciona
apenas em rede local, portanto deve ser informada caso o servidor que o Viewer deve
acessar esteja fora da rede local
Viewer [nome_do_servidor] useservers

-params: Permite que o usurio especifique parmetros de inicializao do Viewer. Esta


opo no pode vir imediatamente antes da lista de servidores. Os valores passados nessa
opo podem ser recuperados via script utilizando a propriedade Params do Viewer. Para
maiores informaes sobre a utilizao dessa propriedade, veja o captulo Viewer, do
Manual de Scripts do E3
Viewer -params <Nome1>=<Valor1> [<Nome2>=<Valor2>] ...

-help: Mostra uma caixa de dilogo com exemplos de uso das opes de linha de comando
do Viewer, como na figura a seguir

Caixa de dilogo de ajuda do Viewer

E3 V iew er e E3 W ebV iew er 481


24.2.3 Execuo atravs do Menu Iniciar
Para rodar uma aplicao cliente, pode-se utilizar o E3 Viewer localizado no seguinte
caminho: Menu Iniciar (Start) - Programas (Programs) - Elipse E3 - Viewer.

O E3 ento mostra a seguinte caixa de dilogo para que o caminho do servidor da aplicao
seja informado:

E3 Viewer

Se o E3 Server estiver na mesma mquina do E3 Viewer, selecione a opo Servidor Local. Caso
eles estejam em mquinas diferentes, selecione a opo Servidor na rede e informe o nome
ou o endereo IP da mquina com o E3 Server. Se o E3 Server estiver disponvel em uma porta
diferente do padro (6515), informe o nmero desta porta no campo Servidor na rede aps o
nmero do IP, separados por dois pontos. Para se conectar no modo Somente Leitura,
selecione a opo Iniciar o Viewer no modo apenas de leitura.

24.3 Logs do Viewer


O E3 gera logs no formato ETL (Event Trace Log). Esses arquivos de log so gerenciados por uma
ferramenta da Elipse chamada Elipse Event Log Viewer, disponvel com a instalao do E3.
Com essa ferramenta possvel visualizar os arquivos e gerenciar o espao que estes ocupam
em disco, entre outros. Para mais informaes sobre a ferramenta Elipse Event Log Viewer,
consulte o Manual do Usurio do Elipse Event Log, disponvel no menu Iniciar - Programas -
Elipse Software - Elipse Event Log. O aplicativo Elipse Event Log Viewer pode ser aberto de trs
formas:

Pelo menu Iniciar - Programas - Elipse Software - Elipse Event Log - Log Viewer

Pelo menu Ferramentas - Log Viewer do E3 Studio

Pelo item Atalhos - Log Viewer do menu do E3 Admin na rea de Notificao do Windows

482 E3 V iew er e E3 W ebV iew er


24.4 Execuo do E3 WebViewer
Durante a instalao do E3 WebViewer, os arquivos e3web.asp, e3web2.asp, docwrite.asp,
docwrite2.asp e e3downloader.cab ficam disponveis para configurao pelo usurio. Estes
arquivos ficam localizados no diretrio onde o E3 foi instalado, na pasta WEB.

e3web.asp e docwrite.asp: tm a funo de carregar e iniciar o ActiveX E3Downloader

e3downloader.cab: ActiveX que ser enviado para a mquina cliente e far a instalao do
e3-w2kwebviewer.exe

e3web2.asp e docwrite2.asp: tm a funo de carregar e iniciar o ActiveX do WebViewer


que mostrar a aplicao sendo executada na mquina do Internet Explorer

A pgina docwrite2.asp vem configurada considerando-se que o E3 Server est rodando no


mesmo computador que o E3 WebServer (servidor web). Porm, possvel alterar o cdigo
fonte desta pgina para atender a configurao desejada. Para tanto, basta alterar a linha a
seguir no cdigo fonte da pgina docwrite2.asp:
var Domain = getDomain();

Para:
var Domain = "IP externo do servidor IIS";

Caso se queira permitir ao usurio informar uma tela inicial vlida, diferente da configurada
no Domnio, deve-se alterar a linha abaixo, colocando em Nome_da_tela um nome de Tela
vlido na aplicao:
<param name='Screen' value='Nome_da_tela'>

Caso se queira informar a necessidade de se executar o comando ping para o servidor antes
de tentar a conexo, deve-se alterar a linha abaixo. O valor pode ser True ou False.
<param name='Ping' value='TRUE'>

Se esta linha for omitida, o comando ping ser executado.

Para se navegar para uma pgina diferente do padro aps o carregamento do E3 WebViewer,
deve-se modificar o atributo value do parmetro URLToLoad para o endereo desejado:
<param name='URLToLoad' value='url'>

Se esta linha for omitida, a pgina e3web2.asp ser carregada.

Para especificar um diretrio para a gravao do cache do Viewer, deve-se alterar a linha a
seguir. Se no for especificado, usado o diretrio temporrio do sistema (varivel de
ambiente TEMP).
<param name='cachepath' value='diretorio_para_cache'>

E3 V iew er e E3 W ebV iew er 483


Caso seja preciso que o WebViewer procure por outros servidores na rede se no conseguir
conectar-se ao servidor especificado no parmetro Domain, deve-se alterar a linha a seguir.
Se o parmetro no for informado, o WebViewer tentar se conectar apenas ao servidor
especificado no parmetro Domain, que o comportamento padro do WebViewer (valor
True). A alterao do valor para False s ir funcionar para servidores e WebViewers que
estejam na mesma rede.
<param name= 'useservers' value='FALSE'>

A configurao do E3 WebViewer para abrir no modo Somente Leitura feita atravs da


propriedade StartReadOnly (com os valores True ou False). Se este item no existir, o valor
assumido False (comportamento compatvel com verses anteriores). Exemplo:
var conteudo = "<object classid='clsid:7EB4D157-FACC-45BB-9536-C14B9DCE3CA7'";
conteudo += " width='100%' height='100%'>";
conteudo += "<PARAM NAME='Domain' VALUE='192.0.0.21'>";
conteudo += "<PARAM NAME='Screen' VALUE=''>";
conteudo += "<PARAM NAME='CachePath' VALUE=''>";
conteudo += "<PARAM NAME='Ping' VALUE='0'>";
conteudo += "<PARAM NAME='StartReadOnly' VALUE='FALSE'>";
conteudo += "</object>";
document.write(conteudo);

Em ambos os casos, esta configurao s ter efeito na abertura do E3 WebViewer. Se a


propriedade for mudada durante a execuo, a conexo ou reconexo do E3 WebViewer no
ser afetada.

Os servidores e o E3 WebViewer podem tanto rodar na mesma mquina quanto em mquinas


diferentes. A seguir, veremos como estas situaes se aplicam.

24.4.1 Internet Information Services


Tanto para a visualizao na internet como para visualizao em intranet ou mquina local, a
partir da verso 3.0 necessria a instalao e configurao do IIS (Internet Information
Services), ou outro servidor de internet.

O IIS fornecido juntamente com o Windows. Para instal-lo e configur-lo, siga estes
procedimentos:

1. Abra o Painel de Controle (Control Panel).

2. Acesse a opo Adicionar programas (Add/Remove Programs).

3. Clique em Adicionar um componente do Windows (Add/Remove Windows Component).

484 E3 V iew er e E3 W ebV iew er


Internet Information Services (IIS)

4. Selecione na lista o item Internet Information Services (IIS) e clique em Prximo (Next).

5. O sistema inicia a instalao do software (para instalar o IIS preciso ter o CD de


instalao do Windows).

6. Aguarde a finalizao do processo para configurar o sistema.

Aps a instalao do IIS, os arquivos e3web.asp, e3web2.asp, docwrite.asp, docwrite2.asp e


e3downloader.cab devem ser copiados para c:\InetPub\wwwroot. Esta pasta criada na
instalao do IIS. Alm dos arquivos .asp, o instalador do E3 WebViewer tambm deve ser
copiado para esta mesma pasta. Este instalador (e3-w2kwebviewer.exe) utilizado quando a
mquina cliente acessar o servidor pela primeira vez, caso o E3 no tenha sido previamente
instalado nesta mquina. Este arquivo est no CD de instalao do E3, ou pode ser obtido
atravs de download no site da Elipse.

O IIS ainda necessita ser configurado para seu correto funcionamento. A configurao ser
diferente caso o IIS e o E3 Server estejam na mesma mquina ou em mquinas diferentes.
Para configur-lo, consulte o Guia de Instalao do E3, na seo Instalao do E3 WebViewer.

24.4.2 Visualizao na Aplicao Cliente


Se o servidor estiver utilizando o servidor Web, por exemplo o IIS, basta digitar na barra de
endereos do browser o endereo ou IP do servidor (por exemplo, http://nomedoservidor/
diretorio_virtual ou http://192.0.0.21/diretorio_virtual), onde diretorio_virtual o diretrio
criado na configurao do IIS (conforme o Guia de Instalao do E3).

No primeiro acesso ao servidor, o navegador vai iniciar a instalao dos componentes, caso

E3 V iew er e E3 W ebV iew er 485


estes no tenham sido previamente instalados, conforme explicado no comeo deste
captulo. O componente assinado por Elipse Software e o usurio dever aceitar a
instalao, para que se iniciem as configuraes necessrias.

Instalao do Web Viewer

Aps a instalao, o WebViewer estar aberto no browser, e visualizando a aplicao do


servidor. Nos prximos acessos no ser mais necessrio instalar os componentes e o tempo
de conexo ser mais rpido.

NOTA: A verso do cliente tem que ser a mesma do servidor. Para isto, o instalador (e3-
w2kwebviewer.exe) que fica no servidor deve ser sempre o mais atual.

486 E3 V iew er e E3 W ebV iew er


CAPTULO

25Hot-Standby

O Hot-Standby permite a implementao do conceito de fail-over em um sistema supervisrio.


Esse conceito consiste na possibilidade de se ter dois servidores (principal e backup) atuando
um como contingncia do outro, ou seja, se o servidor principal falhar, um servidor de backup
entra em ao imediatamente, sem perda da continuidade do processo. Este servidor em
espera diz-se que est em Standby.

Assim, a ferramenta de Hot-Standby do E3 tem como objetivo permitir que um servidor fique
em estado de espera (Standby), aguardando uma possvel falha de um outro servidor (servidor
ativo). A troca de servidor ativo pode ser manual ou automtica.

A troca manual acionada atravs do menu do E3 Admin na rea de Notificaes do Windows


do computador em Standby (opo Servidor - Ativar). A troca automtica ocorre quando o
servidor em Standby detecta que o servidor principal no est mais rodando. Um servidor
pode assumir um dos seguintes estados:

Servidor em Manuteno: Este estado indicado na configurao do servidor do Domnio.


Um servidor em manuteno no toma parte em nenhum evento do Domnio

Servidor Ativo: Apenas um servidor pode estar ativo em um Domnio em um determinado


momento. O servidor ativo aquele que est rodando o aplicativo (E3Run)

Servidor Standby: Apenas um servidor pode estar em Standby em um Domnio em um


determinado momento. O servidor Standby roda o E3Run em modo Standby, o aplicativo
fica carregado, apenas esperando um comando para entrar em operao. O servidor
Standby monitora o servidor ativo e, se este no estiver respondendo, o Standby ativado

Servidor Inativo: Um servidor fica inativo quando est declarado no Domnio, mas no est
selecionado como servidor principal nem como backup. Mesmo inativo, este servidor
monitora mudanas no arquivo de Domnio, podendo passar para o estado Ativo ou
Standby se o Domnio for reconfigurado

IMPORTANTE: Para rodar uma aplicao redundante no E3, necessrio que todos os
servidores rodem a mesma verso do software, e tenham uma cpia local atualizada dos
arquivos do Domnio (arquivos .prj, .lib, etc.). O arquivo .dom, por sua vez, sincronizado
automaticamente pelo E3 Server, isto , mudanas feitas no arquivo .dom em um servidor
so automaticamente copiadas para o arquivo .dom dos outros servidores do Domnio. Para
isto, o arquivo .dom deve obrigatoriamente existir no mesmo caminho em todos os
servidores.

O Hot-Standby usa a conexo REC, portanto ele s funciona se o E3 Server estiver iniciado nas

Hot-Standby 487
mquinas envolvidas.

Se o usurio de um E3 Studio ou Hot-Standby administrador da mquina remota onde o E3


Server est rodando, ele pode controlar o servio remotamente usando o aplicativo services.
msc, atravs da opo Action - Connect to another computer.

25.1 Configurando o Hot-Standby


As configuraes que devero ser feitas para implementar o Hot-Standby so as seguintes:

1. Localize o caminho dos arquivos de Domnio (arquivos .dom, .prj, .lib, etc.) no computador
principal e copie esta pasta para o computador Standby. Caso tenha sido indicado um
caminho diferente para os arquivos de Domnio na opo Pasta raiz dos arquivos do Domnio
, na aba Servidores, deve-se utilizar este caminho para a cpia.

2. Os arquivos de bancos de dados devem ser tratados de maneira diferenciada. Para


maiores informaes, veja o tpico Utilizando Bancos de Dados com Hot-Standby.

3. Acesse o cone do E3 Admin na rea de Notificaes do Windows e selecione a opo


Domnio - Opes.

E3 Admin

4. Na aba Servidores, adicione os servidores principal e backup. Configure as opes Nome do


servidor e Identificao do servidor na rede. Por exemplo:

Nome do servidor: Servidor1

Identificao do servidor em rede: \\Computer1

488 Hot-Standby
Configurao do Servidor

5. Na aba Opes, marque o item Hot-Standby - Habilitar. No campo Servidor principal,


selecione o servidor principal do seu projeto e no campo Servidor de backup, selecione o
servidor de backup. O E3 ir buscar o servidor principal por ordem alfabtica.

6. Defina a opo Endereos para PING de integridade de rede. Esta opo especifica uma
terceira entidade de rede (as outras so os servidores principal e backup) para determinar
se a rede est funcionando. Se no for possvel acessar o endereo de integridade nem o
servidor de backup, o servidor principal assume que a sua interface de rede est com
problemas e altera seu estado para Standby (modo de espera).

7. Habilite a opo Ativar backup em caso de falha local. Esta opo serve para habilitar a troca
automtica de servidores quando uma falha local reportada no servidor principal. Falhas
locais so detectadas e reportadas pelo prprio aplicativo atravs do mtodo
ReportFailure. A troca de servidores s feita se o servidor backup estiver sem falhas.

Hot-Standby 489
Configurao da distribuio em rede

8. Para confirmar as configuraes, clique no boto OK.

9. Ao iniciar a execuo do E3 ser mostrado, na rea de Notificaes do Windows dos


computadores configurados no Hot-Standby, um cone representado por uma barra
amarela circulante , indicando que os Domnios esto sendo carregados. Aps alguns
segundos, o E3 reconhece o computador principal e indica esse estado, na rea de
Notificaes do Windows, com um cone representado por uma seta verde . Este cone
determina que ele est em execuo. No computador standby ser mostrado um cone
representado por duas barras amarelas , indicando que ele est em modo Standby
(modo de espera).

25.2 Executando um Domnio Redundante


Para executar um Domnio redundante, necessrio apenas iniciar um dos seus servidores;
os outros servidores sero automaticamente iniciados por este primeiro servidor. Para
iniciar um Domnio, crie um atalho para o E3 Admin com a seguinte linha de comando:
E3Admin.exe start <Caminho_do_Domnio>

Este servidor iniciar os servidores do Domnio e depois ser automaticamente fechado. Um

490 Hot-Standby
Domnio pode ser iniciado tambm atravs do E3 Studio. Para tanto, basta abrir o Domnio e
clicar no boto .

25.3 Parando um Domnio Redundante


Um Domnio pode ser parado por qualquer um dos seus servidores, atravs do cone na
rea de Notificaes do Windows. Escolha a opo Domnio - Parar e o servidor Ativo e o
Standby terminaro o processo E3Run. O Domnio pode ser reiniciado escolhendo a opo
Domnio - Executar. Se for escolhida a opo Domnio - Fechar, o Domnio ser parado e
fechado, ficando os E3 Servers disponveis para rodar outros Domnios.

IMPORTANTE: As opes de parar e fechar um Domnio AFETAM TODOS OS SERVIDORES DO


DOMNIO, e no apenas o servidor onde o comando executado.

25.4 Parando um dos Servidores do Domnio


A maneira correta de parar um dos servidores do Domnio marc-lo como Em manuteno na
configurao Domnio - Opes, aba Servidores, do Domnio. Se o servidor ativo for colocado
em manuteno, o servidor Standby ir passar para o estado ativo. Para recolocar o servidor
no Domnio, desmarque a opo Em manuteno deste servidor.

25.5 Tempo de Troca entre Servidores


O tempo padro para o servidor de backup assumir, quando ocorre uma falha do servidor
ativo, de 15 segundos. No entanto, possvel configurar este tempo atravs do item Tempo
para ativao do servidor reserva (conforme explicado no tpico Opes do Domnio do
captulo Domnios).

Este tempo permite que o servidor anterior termine a execuo do aplicativo (caso a falha
seja apenas de rede). O tempo configurado afeta diretamente o timeout do ping entre os
servidores. Se ficar muito baixo (troca em 1 segundo, timeout de ping igual a 160 ms), podem
ocorrer trocas espontneas de servidor, causadas por pequenas falhas de rede.

25.6 Reconexo de Viewers


Quando h uma troca de servidores, os Viewers entram em processo de reconexo, tentando
alternadamente conectar com o servidor backup e com o ativo. O usurio tem a opo de
esperar o fim do processo de reconexo com o Viewer atual, cancelar a reconexo (e fechar o
Viewer) ou abrir uma nova sesso Viewer com o novo servidor.

Hot-Standby 491
25.7 Utilizando Bancos de Dados com Hot-Standby
Pode-se ter dois servidores rodando separadamente numa mesma aplicao. Um deles fica
ativo, enquanto o outro fica em estado de espera (standby), aguardando uma possvel falha.

O Hot-Standby garante a continuidade da aplicao, mas quando se utiliza bancos de dados,


tambm tem-se que garantir a continuidade do acesso base de dados.

H duas maneiras de resolver este problema. Na primeira, ambas as aplicaes acessam


uma mesma base de dados. Habilita-se o acesso ao banco de dados na aplicao,
configurando o objeto DBServer em ambos servidores (Principal e Standby) com os mesmos
parmetros de localizao do banco de dados na rede. Para garantir a continuidade do
sistema, importante que a base de dados esteja em uma mquina separada, acessvel aos
dois servidores.

Na segunda maneira, a gravao dos dados feita em bases diferentes. Neste caso, o ideal
ter-se os dois bancos de dados rodando localmente, em ambos os servidores. Assim, garante-
se que o acesso ao banco de dados estar sempre disponvel, pois a mquina que roda a
aplicao tambm roda o banco de dados.

Uma opo interessante nesse caso o sincronismo entre as diferentes bases de dados da
aplicao principal e da secundria. A propriedade EnableSynchronization do objeto DBServer
habilita esse recurso na aplicao. Quando ela est ativa, todos os dados gravados na base
principal so atualizados na base em Standby quase instantaneamente.

NOTA: Se a aplicao principal no conseguir enviar os dados para o servidor em Standby,


esses dados ficaro armazenados localmente em disco, para posterior envio (quando a
comunicao entre os dois computadores for restabelecida), assegurando assim a
igualdade entre as tabelas geradas pela aplicao.

492 Hot-Standby
CAPTULO

26Configuraes Avanadas

Existem configuraes do E3 que podem ser realizadas diretamente no registro do Windows,


embora esse procedimento no seja aconselhvel. A Elipse Software possui uma ferramenta,
chamada E3 Tweak, disponvel a partir da verso 3.1, que realiza as configuraes de registro
usando uma interface grfica. O Manual do Usurio do E3 Tweak pode ser acessado no menu
Iniciar - Programas - Elipse Software - Elipse E3 - Manuais - Manual do E3 Tweak. O aplicativo E3
Tweak pode ser aberto de trs formas:

Pelo menu Iniciar - Programas - Elipse Software - Elipse E3 - E3 Tweak

Pelo menu Ferramentas - E3 Tweak do E3 Studio

Pelo item Atalhos - E3 Tweak do menu do E3 Admin na rea de Notificao do Windows

Configura es Avan adas 493


CAPTULO

27Dvidas mais Frequentes

Este captulo destina-se ao esclarecimento das dvidas mais frequentes encontradas no E3.
Tambm so mostrados os erros que podem ocorrer e quais as solues para eles.

27.1 Ordem dos Tabs


Qual a relao entre a ordem de criao dos objetos na Tela e a ordem de tabulao em tempo
de execuo?

Quando um novo objeto criado na Tela, atribui-se a ele a primeira posio na ordem de
tabulao, e ele ordenado em sequncia decrescente em relao aos demais objetos da
Tela. Para maiores informaes sobre este assunto, veja o tpico Ordem de Navegao entre
os Objetos, do captulo Telas e Objetos de Tela.

27.2 Sobreposio de Animaes nos Objetos


Criei uma Animao com Rotao ou Translao na Tela, mas decidi mud-la, criando uma nova
Animao. No entanto, quando fui executar a aplicao, o objeto apareceu com a Animao
inicial, e no com a Animao corrente. Por qu isto ocorre?

POSSVEL CAUSA

A nova Animao foi criada sem que a anterior tenha sido removida.

SOLUO

Para solucionar esta questo, siga estes procedimentos:

1. Selecione o objeto que deseja mudar a Animao.

2. Clique com o boto direito do mouse sobre ele e selecione a opo Remover animao.

3. Aplique a Animao desejada.

NOTA: No tente remover a Animao do objeto atravs do Organizer, pois esta ao ir


remover o objeto.

494 Dvidas mais Frequentes


27.3 Objetos de Tela
No consigo rotacionar uma figura inserida atravs da Galeria. Por qu isto ocorre?

Deve-se converter o objeto em smbolo. Isto permite que sejam utilizados os comandos e
opes disponveis aos objetos que so nativos do E3, como por exemplo, o uso da Rotao.

27.4 Servidor de Banco de Dados SQL Server


A seguir so listados os possveis erros que podem ocorrer ao se testar a conexo com este
Banco de Dados:
ErrorLocal = Open Connection ErrorError #0x80004005 Description:[DBNETLIB]
[ConnectionOpen(Connection()).]SQL Server does not exist or access denied. (Source: Microsoft
OLE DB Provider for SQL Server) (SQL State: 08001)(NativeError:17)

POSSVEL CAUSA

Nome do Servidor errado na configurao do ServidorDB ou o usurio no tem acesso quele


banco.

SOLUO

Verificar o nome do servidor utilizado e se o usurio possui permisso para conectar-se


quele banco.

ErrorLocal = Open Connection ErrorError #0x80040E4D Description: Login failed for user
'UsuarioErrado'.(Source: Microsoft OLE DB Provider for SQL Server) (SQL State: 42000)
(NativeError: 18456)

POSSVEL CAUSA

Erro no nome do usurio ou senha.

SOLUO

Utilize um usurio cadastrado no banco de dados ou verifique a senha utilizada.

ErrorLocal = ExecuteSql ErrorError #0x80040E14 Description: There is already an object named


'E3Index' in the database. (Source: Microsoft OLE DB Provider for SQL Server) (SQL State: 42000)
(NativeError: 1750)

POSSVEL CAUSA

J existe um objeto (tabela, chave, ndice, etc.) no Banco de Dados com este mesmo nome.

Dvidas mais Frequentes 495


SOLUO

Mudar o nome do objeto.

27.5 Servidor de Banco de Dados Oracle


A seguir sero listados os possveis erros que podem ocorrer ao se testar a conexo com este
Banco de Dados:
Error = ORA-01017: invalid username/password; logon denied

POSSVEL CAUSA

Mensagem gerada em log quando a senha ou o usurio est incorreto.

SOLUO

Verificar se o usurio existe e se a senha utilizada est correta.

Error = ORA-12154: TNS: no foi possvel resolver nome de servio

POSSVEL CAUSA

A conexo cliente utilizada no foi encontrada.

SOLUO

Verificar se a conexo utilizada est criada no computador e se ela est funcionando atravs
dos softwares utilitrios de rede do Oracle.

Error = ORA-02264: nome j usado por uma restrio existente

POSSVEL CAUSA

J existe um objeto no Banco de Dados com este mesmo nome.

SOLUO

Para evitar esse erro, crie e configure diferentes nomes de ndices ou chaves primrias no E3.

Error = ORA-01403: dados no encontrados

POSSVEL CAUSA

Esta mensagem gerada quando uma pesquisa interna do E3 procura por objetos no Banco de
Dados e no os encontra (por exemplo, a tabela de Histricos no existe, deve ser criada).

496 Dvidas mais Frequentes


SOLUO

Isto seria considerado um erro apenas se persistisse nos logs da aplicao.

Error = ORA-00001: restrio exclusiva (SYSTEM.E3INDEX) violada

POSSVEL CAUSA

Sempre que for feita uma tentativa de escrita de um registro onde o campo definido como
chave primria tiver o valor repetido, a escrita ser recusada e a mensagem anterior ser
exibida. interessante verificar que o nome da chave mostrado (neste caso, a chave
SYSTEM.E3INDEX) no formato Usurio.NomeChave. Dependendo do projeto, esse erro
esperado, mas na grande maioria das vezes, importante verificar se a chave a mais
adequada. Para ilustrar essa afirmao, veja estes dois casos:

Sistema de Telemedio de Energia: Visando gravar todos os dados de um dia, as rotinas


usadas para coletar dados admitem tolerncias a mais ou a menos no horrio a ser
coletado. Assim, alguns dos registros tero de ser escritos mais de uma vez. Neste caso, a
ocorrncia desse erro esperada

Manuteno de alarmes: Para esse caso, pode haver mais de um erro por segundo no
sistema. Se o campo E3TimeStamp for usado como chave primria, pode haver a perda de
algumas ocorrncias de alarme, o que prejudica a anlise posterior dos eventos. Neste
caso, re-estudar a chave-primria pode ser a soluo adequada

SOLUO

H duas maneiras de solucionar esta questo:

1. O usurio deve criar um ndice nico para os campos da chave.

2. O usurio deve verificar a aplicao para que ela no envie valores repetidos de chave para
gravao.

27.6 Servidor de Dados


A propriedade Retentive do Tag Interno no est funcionando, pois ela no guarda o ltimo valor
ao parar o Domnio. O qu pode estar errado?

A propriedade Retentive no tem este objetivo. Ela tem utilidade apenas em aplicaes hot-
standby, para manter o valor do Tag Interno quando houver uma troca de servidor.

Como salvar o valor de um Tag Interno ao parar o Domnio?

Use o mtodo Save do Servidor de Dados.

Dvidas mais Frequentes 497


Como eu mostro a data e a hora atual do sistema em uma tela da minha aplicao?

Crie um Tag Demo do tipo CurrentTime e associe-o a um Display na Tela. O formato de data e
hora pode ser configurado na aba Formatao das propriedades do Display.

Como criar um temporizador no E3?

Com um Tag Demo do tipo Square. O Tag deve ter a propriedade Enabled igual a False e a
propriedade Period igual a duas vezes o tempo limite em milissegundos. A atribuio do valor
True propriedade Enabled iniciar a contagem do tempo. Para executar um script qualquer
no trmino do temporizador, basta criar um evento associado propriedade Value do Tag
Demo, que seja executado quando a propriedade alterar o seu valor. Neste script tambm se
deve desabilitar o Tag Demo, ou seja, atribuir propriedade Enabled o valor False, para que
ele no continue variando. Recomenda-se usar o mtodo Reset do Tag Demo antes de atribuir
propriedade Enabled o valor True.

27.7 Drivers de Comunicao


O que tenho que fazer para usar os bits de um Tag de Comunicao?

Para usar os bits de um Tag de Comunicao, deve-se habilitar a propriedade UseBitFields do


Tag.

Como so contados os Tags Bloco e os bits dos Tags no E3?

A contagem considera os Tags de Comunicao e o tamanho dos Blocos de Comunicao. Os


bits no entram na contagem.

Qual a maneira mais fcil de fazer piscar a cor de um objeto na Tela quando houver um erro de
comunicao?

Crie uma Associao Digital entre a propriedade ForegroundColor do objeto e a expresso


NomeDoTag.Quality < 192, com a opo de pisca habilitada. A propriedade Quality
representa o estado da qualidade do valor do Tag, no padro OPC, e pode variar de 0 a 255,
sendo que a qualidade boa apenas acima de 192.

Como sinalizar erros de comunicao na Tela?

Habilite a opo Erros de Comunicao no objeto Viewer, na aba Erros de Comunicao.

Como trocar a cor padro dos erros de comunicao em Setpoints e Displays?

Acesse o objeto Viewer e altere a cor desejada, na aba Erros de Comunicao.

498 Dvidas mais Frequentes


27.8 Alarmes
Foi encontrado um erro no nmero de colunas do arquivo CSV na importao de um Alarme do
tipo <nomedotipo>. Deseja continuar a importao dos demais Alarmes, ignorando os erros?

POSSVEIS CAUSAS

O arquivo CSV para os alarmes que se quer importar possui um erro nas colunas do Alarme do
tipo indicado. Arquivos de alarmes devem ter sempre o nmero mnimo de colunas esperado,
de acordo com cada tipo. Colunas extras so desprezadas. Para saber a maneira correta de
criar um arquivo CSV para alarmes, veja a seo Criando um arquivo CSV manualmente, no
captulo E3 Studio.

SOLUO

Existem trs possveis respostas pergunta feita na mensagem de erro:

Sim: A importao dos Alarmes contidos no arquivo CSV ir prosseguir, ignorando apenas
este erro de nmero de colunas. O Alarme cujas colunas esto incorretas no ser
importado

Sim (Todos): A importao dos Alarmes ir prosseguir, ignorando todos os demais Alarmes
com erro no nmero de colunas que possam existir no arquivo CSV

No: A importao ser interrompida, mas os Alarmes j importados so preservados

Para que este erro no ocorra, o arquivo CSV deve ser criado de acordo com as
recomendaes do captulo Alarmes.

IMPORTANTE: Embora os arquivos de Tags e Alarmes tenham a mesma extenso (.csv), eles
so internamente diferentes. Sendo assim, um arquivo de Alarmes no serve para Tags e
vice-versa.

Criei um arquivo CSV manualmente, contendo a configurao dos Alarmes. Como fao para
import-lo?

Verifique as configuraes regionais no Painel de Controle do Windows, e confirme se o


caractere separador o mesmo utilizado no arquivo CSV. DICA: crie um Alarme no E3 e utilize
a ferramenta de exportao, utilizando-o como modelo para a gerao dos novos Alarmes.

Como mostrar o campo E3TimeStamp com milissegundos no E3Browser e no E3Alarm?

Use o formato Outros, digitando "dd/MM/yyyy HH:mm:ss.000". Esta configurao para o


E3Browser feita na aba Fontes de Dados, na coluna Formato de cada campo. Para o E3Alarm,
tal configurao feita na aba Colunas, clicando no boto Propriedades de cada campo.

Dvidas mais Frequentes 499


Aparece a seguinte mensagem de erro: "Impossvel criar assinaturas de Alarmes no Servidor de
Alarmes com filtro. Error code: (0x800706F7)". O qu isto significa?

O nome do Servidor de Alarmes no foi especificado no E3Alarm, ou ento est com erro. Para
que o E3Alarm consiga capturar e exibir os Alarmes ativos, necessrio configurar o nome do
Servidor de aAlarmes que ser acessado. Para isso, modifique o item Nome do Servidor de
Alarmes, na aba Geral das propriedades do objeto E3Alarm, ou atravs da Lista de
Propriedades, acessando a propriedade AlarmServer.

Como apagar Tags associados a Alarmes, Alarmes e reas do objeto Configurao de Alarmes?

Para apagar um Tag que est associado a um Alarme: Selecionar o Tag desejado com o mouse
e pressionar a tecla DELETE

Para apagar um Alarme: Selecionar o Alarme desejado com o mouse e apertar a tecla DELETE

Para apagar uma rea: Selecionar a rea desejada com o mouse e apertar a tecla DELETE

Como exibir as mensagens "Alta", "Mdia" e "Baixa" no campo Severidade de um Alarme ao


invs dos valores 0, 1 e 2 em uma consulta SQL?

A sintaxe SQL para cada um dos bancos de dados suportados pelo E3 a seguinte:

Access:
SELECT InTime, OutTime, Message, FormattedValue,
IIF(Severity = "0", "Alta", IIF(Severity = "1", "Mdia", "Baixa"))
AS Severidade FROM Alarms;

SQL Server:
SELECT InTime, OutTime, Message, FormattedValue,
Severidade = CASE Severity WHEN 0 THEN 'Alta' WHEN 1 THEN 'Mdia'
WHEN 2 THEN 'Baixa' END FROM Alarms;

Oracle:
SELECT InTime, OutTime, Message, FormattedValue,
DECODE(Severity, 0, 'Alta', 1, 'Mdia', 2, 'Baixa')
Severidade FROM Alarms;

27.9 E3Alarm
Os Alarmes no aparecem no E3Alarm. Por qu isto ocorre?

POSSVEIS CAUSAS

Para checar a configurao do E3Alarm, verifique se o nome do Servidor est configurado


corretamente. Outra possibilidade a existncia de mais de um Servidor de Alarmes no
Domnio, o que pode gerar problemas. Mais uma situao de erro seria um filtro configurado
para uma rea de Alarme inexistente.

500 Dvidas mais Frequentes


SOLUO

Certifique-se de que existe apenas um Servidor de Alarmes no seu Domnio e que todos os
Alarmes esto configurados corretamente. Confira tambm se a rea configurada existe.

Como fazer um filtro por duas ou mais reas no E3Alarm?

Primeiro, agrupe as reas em uma rea principal. Depois, use nomes com os mesmos
caracteres iniciais. Exemplo: ALM1MEC, ALM1ELE, ALM2MEC, ALM2ELE, etc.

Como reconhecer Alarmes com duplo-clique?

Habilite a opo Reconhecer Alarme, localizada nas propriedades da coluna desejada no


objeto E3Alarm, na aba Colunas.

27.10 E3Browser
Como limitar o nmero de registros que vo aparecer no E3Browser?

Este item pode ser configurado na consulta do E3Browser. s habilitar a caixa de seleo
Retornar no mximo ... registros, especificando o nmero mximo de registros a serem
retornados. Outra opo otimizar a consulta a ser feita utilizando os filtros para restringir o
perodo, a quantidade de colunas ou registros envolvidos, etc. Para isto, veja o captulo
Consultas.

27.11 E3Chart
possvel no plotar o valor de um Tag quando a qualidade estiver ruim, em um E3Chart
histrico?

Sim. Via scripts, possvel configurar o E3Chart para isto.


Set Pena = Screen.Item("E3Chart1").Pens
Pena.Item("Nome da Pena").ShowBadPoints = False

Observe, no entanto, que esta soluo somente vlida para valores histricos. Em tempo de
execuo, o valor ser sempre plotado, independente da qualidade do Tag.

27.12 Histrico
Como no gravar os registros de histricos por scan?

Configure a opo Gravar um novo script a cada, da aba Histrico, nas Propriedades do
Histrico, com valor 0. Se desejar faz-lo por script, a propriedade a ScanTime. Com isto, os
valores no sero registrados automaticamente, sendo necessrio fazer o registro via script
utilizando o mtodo WriteRecord.

Dvidas mais Frequentes 501


27.13 Associaes
Como criar um Tag Expresso no E3?

Associando a propriedade Value de um Tag Interno expresso desejada. A expresso pode


ser do tipo simples e pode conter operadores aritmticos e lgicos envolvendo constantes e
outros Tags.

Como mudar a cor de um objeto ao passar o mouse sobre ele?

Criando uma Associao Digital entre as propriedades ForegroundColor e MouseOver de um


objeto. A propriedade MouseOver do tipo Booleana, e assume o valor True quando o mouse
estiver sobre objeto e False quando o mouse estiver fora da rea do objeto.

Como criar uma aplicao multilngue?

H duas formas de se fazer isto. Uma delas criar um Tag Interno no Viewer para cada String e
associar estes Tags s propriedades que devem ser traduzidas (ou utilizar os Tags por script
no caso de usar um Msgbox). Depois, crie uma tabela com todas as Strings da aplicao, onde
a primeira coluna o nome do Tag Interno criado no Viewer, e cada coluna seguinte contm a
String correspondente a um idioma. Esta tabela pode ser no Access, por exemplo. Ao abrir o
Viewer e definir o idioma, carregue os Tags Internos do Viewer com as Strings da tabela
correspondente ao idioma escolhido. Isto pode ser feito utilizando um objeto Consulta na
Tela. Segue um exemplo de script:
Sub Tela1_OnPreShow(Arg)
Set rs = Item("Query1").GetADORecordset()
rs.MoveFirst
For i = 1 To rs.RecordCount
Application.Item(rs.Fields("NomeTag").Value).Value = _
rs.Fields(Arg).Value
' Arg um parmetro passado para a Tela contendo o nome
' da coluna referente ao idioma selecionado
rs.MoveNext
Next
End Sub

Outra maneira criar uma Associao por Tabela em todas as propriedades que possurem
contedo a ser traduzido, usando para todas as Associaes a mesma fonte. Em cada faixa de
valores da Associao, coloque uma String referente a um idioma diferente. A fonte pode ser
um Tag Interno cujo valor pode ser definido ao abrir o Viewer. No caso do MsgBox, usar o
mesmo Tag como condio para escolher qual String ser utilizada.

27.14 Viewer
No consigo conectar um Viewer remoto ao Servidor. Por qu isso est acontecendo?

POSSVEL CAUSA

Existe um firewall bloqueando o acesso ao servidor.

502 Dvidas mais Frequentes


SOLUO

Deve-se liberar as portas utilizadas pelo E3. O procedimento para desbloquear uma porta no
firewall do Windows est descrito a seguir.

NOTA: A porta padro utilizada pelo E3 a 6515, mas esse comportamento pode ser
alterado conforme descrito no item Execuo do E3 Viewer - Execuo atravs do Menu Iniciar
.

Windows XP

1. V ao menu Iniciar - Painel de Controle.

2. Clique em Central de Segurana.

3. Clique em Firewall do Windows.

4. Selecione a aba Excees e clique no boto Adicionar Porta.

5. Digite um nome e o nmero da porta a ser liberada. Deixe a opo Protocolo selecionada
como TCP.

6. Clique em OK para salvar as alteraes.

Windows Vista

1. V ao menu Iniciar - Painel de Controle.

2. Clique em Firewall do Windows.

3. Selecione a aba Excees e clique no boto Adicionar Porta.

4. Digite um nome e o nmero da porta a ser liberada. Deixe a opo Protocolo selecionada
como TCP.

5. Clique em OK para salvar as alteraes.

Windows 7

1. V ao menu Iniciar - Painel de Controle.

2. Clique em Firewall do Windows.

3. Clique na opo Configuraes Avanadas.

4. Selecione a opo Regras de Sada.

Dvidas mais Frequentes 503


5. Clique em Nova Regra.

6. Selecione o item Porta e clique em Avanar.

7. Selecione a opo TCP e em Portas Remotas Especficas digite o nmero da porta a ser
liberada.

8. Na prxima janela, selecione Permitir a Conexo.

9. Digite um nome para a porta e clique em OK para salvar as alteraes e fechar a janela.

No consigo abrir um Viewer remoto pelo Internet Explorer. Por qu isso est acontecendo?

POSSVEIS CAUSAS

O Viewer no foi instalado na mquina remota

Existe um firewall bloqueando o acesso ao servidor

SOLUO

Pode-se instalar o Viewer na mquina remota ou ento colocar o arquivo de instalao do


Viewer na pasta C:\Inetpub\wwwroot do computador servidor. Assim, toda vez que se tentar
abrir um Viewer pelo Internet Explorer num computador remoto onde o Viewer no foi
previamente instalado, a instalao ser iniciada automaticamente.

27.15 Bibliotecas
Ao abrir uma Tela, aparece uma mensagem dizendo que um objeto no pode ser carregado
corretamente

POSSVEL CAUSA

Foi apagado algum XControl da Biblioteca que estava sendo usada dentro desta Tela ou ento
foi removido do Domnio a Biblioteca que contm este XControl.

SOLUO

No primeiro caso, se foi apagado o XControl, no h mais como recuper-lo. Para corrigir o
erro, s apagar o objeto ElipseX que ficou dentro da Tela (pelo Organizer pode-se ver um
ponto de interrogao sobre o cone do objeto. Na Tela aparece um quadrado preto com um
X). No segundo caso, basta adicionar a Biblioteca ao Domnio.

504 Dvidas mais Frequentes


Ao abrir uma Tela, aparece uma mensagem de erro dizendo que no foi possvel abrir uma
Biblioteca ActiveX

POSSVEL CAUSA

Alguns ActiveX utilizados nesta Tela no foram registrados e adicionados no computador.

SOLUO

Registre e adicione o ActiveX atravs da opo Adicionar ActiveX, disponvel no menu


Ferramentas. Para tanto, voc deve ter o arquivo OCX que contm a Biblioteca.

Ao inserir um ActiveX na minha Tela ocorreu um erro 80040112. O qu isto significa?

POSSVEL CAUSA

Este erro indica que o ActiveX a ser inserido no est licenciado em sua mquina. Durante o
instanciamento, o controle procura no Registro do Windows por sua chave de licena (
HKEY_CLASSES_ROOT\Licenses) e, caso no encontre, retorna este erro. Existem chaves de
licena para os objetos ActiveX, tanto para ambientes de desenvolvimento quanto para
tempo de execuo.

SOLUO

Para resolver este problema, preciso adquirir a licena deste ActiveX e registr-lo em seu
computador.

Tenho duas Bibliotecas em meu Domnio, mas no consigo utiliz-las ao mesmo tempo. Quando
registro uma, a outra deixa de funcionar. Como posso resolver este problema?

Provavelmente, uma das Bibliotecas foi criada a partir da cpia da outra, ficando as duas com
o mesmo identificador. Por isto, ser necessrio remover uma delas do Domnio.

27.16 Relatrios
Como colocar a data e a hora atual em um Relatrio do E3?

Existem pelo menos duas alternativas para solucionar isso:

Coloque um Texto na seo PageHeader e, no evento OnFormat da seo PageHeader, escreva


o seguinte script:
Report.Sections("PageHeader").Controls("Label1")._
Caption = Now

Onde Label1 o nome do rtulo criado.

Crie um Tag Demo do tipo CurrentTime. No cabealho ou no rodap do Relatrio, deve-se


inserir um objeto SetPoint, e na propriedade DataField, deve-se digitar o nome completo do
Tag (por exemplo, Dados.TagDemo1.Value). Configure o formato da data desejada. Isto

Dvidas mais Frequentes 505


pode ser feito clicando com o boto direito do mouse sobre o objeto e ajustando as suas
propriedades ou ento digitando diretamente o formato na propriedade OutputFormat, na
Lista de Propriedades (um exemplo de formato de data "dd/MM/yyyy hh:mm:ss").

Tenho um Relatrio que mostra o resultado de uma Consulta que possui um filtro por data.
Quando o Relatrio gerado, a Consulta no retorna os valores configurados via script para estas
variveis. Como solucionar este problema?

Verifique, no script que configura ou acessa este Relatrio, se aps os valores para as
variveis da Consulta terem sido configurados no foi acionado o mtodo LoadReport, j que
este mtodo carrega o Relatrio com as configuraes feitas no E3 Studio. Utilize somente
uma vez o mtodo LoadReport no script, carregando o Relatrio para uma varivel (atravs do
comando Set).

Como executar corretamente um Relatrio que utiliza o mtodo CopyConfig para copiar para si
as configuraes de um E3Chart em Tela?

O mtodo CopyConfig no copia os valores de variveis de consulta, sendo necessrio fazer


isto via script dentro do grfico. As penas configuradas no E3Chart em Tela so do tipo Real.

Como fazer um filtro por datas no Relatrio?

Crie uma Consulta SQL no Relatrio filtrando por data inicial e final. Na Tela onde se deseja
gerar este Relatrio, deve-se executar a Consulta SQL configurada passando os valores de
data inicial e final. O script do boto na Tela onde gerado o Relatrio, por exemplo, pode ser
implementado assim:
DataInicial = CDate(Screen.Item("TextoDataInicial").Value)
DataFinal = CDate(Screen.Item("TextoDataFinal").Value)
Set Report1 = Application.LoadReport("Report1")
Set Consulta = Report1.Item("Query1")
Consulta.SetVariableValue "DataInicial", (DataInicial)
Consulta.SetVariableValue "DataFinal", (DataFinal)
Report1.PrintPreview()

Como mostrar as datas utilizadas como filtro na Consulta no PageHeader do Relatrio?

Primeiramente, adicione dois Setpoints no PageHeader (um para mostrar a data inicial e
outro para a data final) e crie um script que passe os valores que foram carregados nos
Setpoints da Tela (e transferidos para a Consulta) para estes dois Setpoints. O script a ser
criado no objeto PageHeader, no evento OnBeforePrint do Relatrio:
Set dados = Application.GetFrame().Screen
Report.Sections("PageHeader").Controls("Field5").Text = _
dados.Item("TextoDataInicial").Value
Report.Sections("PageHeader").Controls("Field6").Text = _
dados.Item("TextoDataFinal").Value

Depois, associe dois Tags Internos aos Setpoints da Tela onde so especificadas as datas.
Associe estes Tags aos Setpoints no Relatrio.

506 Dvidas mais Frequentes


Como imprimo dois Relatrios em impressoras diferentes?

Crie o seguinte script no evento OnReportStart do Relatrio:


Sub OnReportStart
Report.Printer.DeviceName = "Nome da Impressora"
End Sub

Como utilizo o evento de script OnError para mostrar uma mensagem de erro quando falhar a
impresso do Relatrio?

O evento OnError do Relatrio no permite que sejam executados scripts dentro dele,
servindo somente para seu uso interno. Isto significa que no possvel alterar a mensagem
de erro, nem executar algum outro procedimento a partir deste evento.

27.17 Domnios e Projetos


O qu acontece com os eventos gerados pelo E3 Server enquanto o Domnio no est rodando?

Sempre que o registro de eventos estiver habilitado, o E3 Server vai colocar os eventos
gerados na lista interna de eventos (em memria). Esta lista esvaziada em trs situaes:

Se existe um E3Run rodando localmente (isto , o E3 Server est em estado HOT), os


eventos da lista so enviados para o E3Run para serem gravados no Banco de Dados. Se a
gravao funcionar, os eventos gravados so removidos da lista

Se existe outro E3 Server rodando em estado HOT no Domnio, as mensagens sero


enviadas para este E3 Server

Se o Domnio for fechado, todas as mensagens que ainda no foram gravadas so


descartadas

Utilizei o E3 Admin via linha de comando e apareceu um erro. Por qu isto ocorreu?

Muitas vezes, quando se utiliza o E3 Admin via linha de comando, pode-se configurar algum
parmetro errado, o que acaba provocando uma mensagem de erro. As mensagens de erro
que podem aparecer so as seguintes:

O Domnio no pde ser aberto porque o arquivo 'nomedoarquivo.dom' somente para


leitura

Esta mensagem aparece quando o arquivo de Domnio somente de leitura (read-only


)

As opes no so vlidas ou o nome do Domnio no est correto. Verifique as opes


informadas e se o Domnio existe

Esta mensagem aparece quando for informada uma opo inexistente, um nome de
Domnio inexistente ou quando o arquivo do Domnio no for localizado,
provavelmente por ter sido informado um caminho invlido para o Domnio

Dvidas mais Frequentes 507


O nome do Domnio no foi informado

Esta mensagem aparece quando forem usadas as opes -viewer ou -start sem o nome
de Domnio. Para maiores informaes, consulte o captulo Domnios

Como duas ou mais pessoas podem trabalhar ao mesmo tempo no mesmo Domnio?

Criando o Domnio pela rede, vrias pessoas podero abr-lo em mquinas diferentes e
trabalhar nele ao mesmo tempo. As alteraes salvas por uma pessoa sero visveis para
todas as outras, assim que abrirem o objeto especfico alterado, ou ento assim que
atualizarem o projeto ou a Biblioteca alterados.

Qual o efeito de clicar na opo Atualizar do menu do projeto?

Todos os objetos do projeto so atualizados. Por exemplo, se vrias pessoas estiverem


trabalhando ao mesmo tempo no mesmo Domnio, as alteraes salvas por uma pessoa
sero visveis para todas as outras, assim que abrirem o objeto especfico alterado ou
quando atualizarem o projeto ou a Biblioteca alterados.

27.18 Stored Procedure


Como executo uma Stored Procedure no E3?

A maneira mais fcil criando uma Consulta no E3 com o comando para executar a Stored
Procedure desejada passando, se necessrio, valores para ela. O comando que deve ser
configurado nesta Consulta o seguinte:
Exec NomeDaStoredProcedure <%var1%>, <%var2%>, ...

Onde a sintaxe das variveis o sinal de maior que, o sinal de percentual entre o nome da
varivel e o sinal de menor que. var1 e var2 so as variveis que a Stored Procedure est
esperando (por exemplo, data inicial e final). Caso a Stored Procedure no esteja esperando
nenhuma varivel, basta criar o comando SQL sem as variveis. Para executar esta Consulta,
basta utilizar o mtodo Execute.

NOTA: A propriedade CursorLocation da Consulta do E3 dever estar configurada como 1 -


clClient.

27.19 Domnios Remotos


Como funciona o licenciamento dos Domnios Remotos?

Tanto o E3 Server rodando o Domnio Cliente quanto o que roda o Domnio Servidor devem ter
licenas especficas para Domnios Remotos. Quando essa licena existe, o E3 Server Servidor
passa a aceitar um nmero ilimitado de conexes externas de outros Domnios. Da mesma
forma, no caso do E3 Server Cliente, ser possvel estabelecer um nmero ilimitado de
conexes. Para maiores informaes sobre as limitaes do modo Demo do E3, veja o tpico

508 Dvidas mais Frequentes


Limitaes do Modo Demonstrao.

Quando cai a comunicao entre o Domnio Cliente e o Domnio Servidor, o qu acontece?

Quando uma situao de erro ocorrer, todos as Associaes da aplicao cliente


referenciando o Domnio ficaro desconectadas (Displays, por exemplo, passaro a mostrar o
texto que indica erro de comunicao, conforme as configuraes do objeto Viewer), assim
como todos os comandos Application.GetObject referenciando o Domnio Remoto iro falhar
(ou seja, causaro erros de script). Quando o problema for resolvido, as Associaes devero
reconectar-se automaticamente. J os comandos Application.GetObject devero ser
executados novamente.

Um Domnio Cliente pode visualizar Alarmes de outros Domnios Remotos?

No, mas isso uma caracterstica que poder ser implementada em verses futuras. Agora,
necessrio duplicar os Alarmes no Domnio Remoto.

Um Domnio Cliente pode abrir Telas de outros Domnios Remotos?

No.

Um Domnio Cliente pode usar usurios de outros Domnios Remotos?

No.

possvel conectar um Domnio a vrios outros Domnios?

Sim, como pode-se ver na figura a seguir.

Dvidas mais Frequentes 509


Conectar um Domnio a vrios outros
Domnios

possvel conectar um Domnio a um Domnio em Hot-Standby?

Sim. Considere a seguinte arquitetura.

Conectar um Domnio a um
Domnio em Hot-Standby

Atravs dos Domnios Remotos essa arquitetura possvel. Tem-se um Domnio de


Comunicao, em Hot-Standby, comunicando com os dispositivos. Esses dados seriam lidos
por um outro Domnio, tambm em Hot-Standby, que seriam o servidor para os computadores

510 Dvidas mais Frequentes


clientes (Viewers).

Dvidas mais Frequentes 511


Matriz Filial MG
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