Comunicação Alternativa: Um Outro Olhar para Se Comunicar
Comunicação Alternativa: Um Outro Olhar para Se Comunicar
Comunicação Alternativa: Um Outro Olhar para Se Comunicar
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
São Gonçalo
2015
Clarice das Chagas Cortes
São Gonçalo
2015
CATALOGAÇÃO NA FONTE
UERJ/REDE SIRIUS/CEH/D
CDU 371.9
Clarice das Chagas Cortes
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São Gonçalo
2015
Aos meus pais, que se dedicaram à educação de seus filhos e que,
esforçaram-se para nos propiciar uma formação de qualidade, pautada no
amor e no respeito.
Agradecimentos
Aos meus pais Marcelo Cortes e Rita Cortes que sempre acreditaram e me
apoiaram nas minhas decisões.
Resumo
Introdução........................................................................................................10
2.0 Comunicação.............................................................................................19
CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................40
REFERÊNCIAS BLIOGRÁFICAS.....................................................................42
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INTRODUÇÃO:
1. EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Entendemos que uma escola inclusiva é aquela aonde todos os alunos são
aceitos, educados em salas regulares e recebem oportunidades adequadas às
suas habilidades e necessidades.
Neste sentido, muitas vezes, não tem sido incomum encontrar a completa
ausência do Atendimento Educacional Especializado em algumas redes
públicas de educação. Na prática, o que acaba acorrendo é que o papel da
escola se restringe ao encaminhamento para serviços outros que, via de regra,
não estabelecem diálogos com o campo educacional e terminam por reforçar a
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Mantoan (1997) e Pelosi (2000) afirmam que o Brasil conta com leis
educacionais que viabilizam novas alternativas para a melhoria do ensino nas
escolas, mas estas ainda não estão abertas a todos os alunos de forma
indistinta e incondicional. No entanto, não queremos somente que os alunos
estejam dentro das escolas, queremos o que se tem como direito assegurado
por lei. Até porque a mera inserção dos alunos com necessidades especiais da
escola, pela mera matrícula dos mesmos, tem gerado situações de profunda
violência e desrespeito com estes estudantes e suas famílias.
2.0 Comunicação
Segundo Arlete Miranda (2003) foi a partir dos anos 50, mais
especificamente no ano de 1957, que o atendimento educacional aos
indivíduos que apresentavam deficiência foi assumido explicitamente pelo
Governo Federal, em âmbito nacional, com a criação de campanhas voltadas
especificamente para este fim.
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O Sistema Bliss de Comunicação é composto de símbolos pictográficos, ideográficos e arbitrários que
quando combinados formam símbolos com outros significados (Nunes, 1999).
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Além das questões próprias de versão de uma língua para outra, tais
termos carregam conotações e sentidos diferentes em função da área do
conhecimento e do referencial teórico adotado. Lloyd apoud Chun (2009)
apontava em 1985, que não há um consenso no uso da terminologia, situação
que persiste nos dias atuais e também, ocorre no Brasil. Ainda, segundo esse
autor, em grande parte da literatura internacional, não se considera nenhum
dos termos mais utilizados como descritores ideais.
Do mesmo modo, a denominação Comunicação Alternativa e Ampliada
é utilizada por um grupo de pesquisadores e profissionais, em sua maioria do
Rio de Janeiro, com produção expressiva na área como descreve Nunes. Que,
conforme informamos anteriormente, foi a denominação que optamos por
utilizar neste trabalho como referência.
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The International Society for Augmentative and Alternative Communication (ISAAC) works to improve the lives of children and
adults who use AAC. ISAAC’s vision is that AAC will be recognized, valued and used throughout the world. ISAAC’s mission is to
promote the best possible communication for people with complex communication needs.
A Sociedade Internacional para a Comunicação Suplementar e Alternativa ( ISAAC ) trabalha para melhorar a vida de crianças e
adultos que usam AAC . A visão do ISAAC é que a AAC vai ser reconhecido, valorizado e utilizado em todo o mundo. A missão do
ISAAC é promover a melhor comunicação possível para pessoas com necessidades complexas de comunicação
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fala natural, e, além disso, pode ajudar na aquisição da mesma quando isto é
possível. Não se deve ter dúvidas em introduzi-la em idades precoces, tão logo
se observe dificuldades no desenvolvimento da linguagem oral, ou logo depois
de qualquer acidente ou enfermidade que haja provocado o dano. Não existe
nenhuma evidência de que o uso de CAA iniba o desenvolvimento ou a
recuperação da fala.
Figura 1-Exemplo de figuras PCS que comunicam ações, sentimentos e objetos (Extraído do site Assistiva:
http://www.assistiva.com.br/ca.html#ssg)
Figura 2. Exemplo de figura ImagoDiAnaVox (extraída do site Clinica integrada nova era:
http://cinovaera.com.br/parceria/)
Figura 3: Exemplo de figura Pictogram Ideogram Communication PIC) (extraído do site: PITANE é um Portal de
Informações sobre Tecnologia Assistiva para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais
http://www.contagem.pucminas.br/pitane/index.php?option=com_content&view=article&id=90:comunicacao-
aumentativa-e-alternativa&catid=35:caa-comunicacao-aumentativa-alternativa&Itemid=66
Figura 4- Exemplo de figura Blisssymbolics (extraída do site Проекты идеографических пазиграфий и пазилалий
http://www.garshin.ru/linguistics/scripts/pasigraphy/ideography/_images/blissymbolics_basic.gif
Considerações Finais
Bibliografia
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SCHAWARTZMAN,José Salomão.ARAÚJO, Ceres Alves. Transtornos do
Espectro do Autismos – TEA. Memnon.São Paulo.2011
PAULON ,Simone Mainieri . LUCCA Lia Beatriz de. PINHO, Freitas Gerson
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especial- Inclusão Educacional. Secretaria de Educação Especial Brasília.
2005.
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/docsubsidiariopoliticadeinclusao.pdf
Acessado em:05/12/2014
OLIVEIRA ,Ana Irene Alves de. GAROTTIB, Marilice Fernandes e CUSTÓDIO,
Nonato Márcio Maia Sáa. Tecnologia de ensino e tecnologia assistiva no
ensino de crianças com paralisia cerebral Universidade do Estado do Pará
(UEPA), Belém, Pará, Brasil; bUniversidade Federal do Pará (UFPA), Belém,
Pará, Brasil
http://www.cienciasecognicao.org/revista/index.php/cec/article/view/78/72.
Acessado em 21/10/2014
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saúde – mec/Instituto Philippe Pinel – Ano 2000-pp56-62 ...A Inclusão da
Criança com Necessidades Educacionais Especiais.
http://www.lapeade.com.br/publicacoes/artigos/A%20Inclusao%20da%20Crianc
a%20com%20Necessidades%20Educacionais%20Especiais.pdf
Acessado em: 20/10/2014
O portal ARASAAC oferece recursos gráficos e materiais para facilitar a
comunicação daquelas pessoas com algum tipo de dificuldade nesta área. Este
projeto foi financiado pelo Departamento de Indústria e Inovação do Governo
de Aragão. Atualmente este projeto está coordenado pelo CAREI, sustentado
tecnicamente pelo CATEDU e financiado pelo Fundo Social Europeu.
http://www.catedu.es/arasaac/index.php. Acessado em: 15 de janeiro de 2015