Vidas Dos Santos - 9 PDF
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VIDAS
Dt)S
SANITOS
r.d
.,7t-
Padre Rohrbacher
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Os nomes de Santos acompanhados do sinal
('o) indicam biografias compiladas por Jannart
Moutinho Ribeiro, âs quais constituem acrescenta-
mento necessário à obra do Padre Rohrbacher.
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PADRE ROHRBACHER
VIDAS
DOS
SANTOS
EDIÇÃ.O ATUALIZADA POR
VOLUME IX
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NIHIL OBSTÀT
Padre Antônio Charbel. S. D. B.
IMPRIMATUR
São Paulo, 10 de Julho de 1959
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\7idas dos Santos
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l-
n aio
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I
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10 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTÕS 11
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t2 PADRE ROHRBACH ER
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r
VIDAS DOS SANTOS 13
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t4 PADRE R,OHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS
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SANTA RESTITUTA (*)
Virgem e Mártir
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VIDAS DOS SANTOS 1T
***
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IB., DIA DE MAIO
SÃO TEÓDOTO
Tatterneiro e Mártir
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VIDAS DOS SANTOS 19
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20 PADRE ROHRBACH ER
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VIDAS DOS SANTOS 2t
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I
22 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 23
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I
24 PADRE ROHRBACH ER
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VIDAS DOS SANTOS 25
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26 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 27
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28 PADRE ROHRBACIIER
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I
VIDAS DOS §ANTOS 29
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30 PADRE ROHR,BACHER
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I
VIDAS DOS SANTOS 31
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PADBE ROHRBACH ER,
**r
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§ÃO FÉLIX DE CANTALÍCIO
Capuchínho
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34 PADRE R,OHRBACHER
**i
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r
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36 PADRE ROHRBACHER
A quem tu imolas?
Dióscoro:
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VIDA§ DOS SANTÕS 3?
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PADRE ROHRBACH ER
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VIDAS DOS SANTOS
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40 PADRE ROHIT,BACH ER
Culciano:
Dióscoro:
Aqui estou êu, e compareci para que me
refaça no Senhor ]esus Cristo e esqueça o mundo,
Orias, ajudante da guarda, disse:
Senhor presidente, êste prisioneiro vem lon-
gamente persuadindo os outros presos a não obedecer
aos reis. Que não o poupem agora.
Dióscoro:
Rendo graças u -.u'Deus |esus Cristo. Que
me fortifique para gue suporte êste combate. Os
tormentos das penas são pequenos, a recompensa de
Deus é grande.
Culciano:
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VIDAS DOS SANTOS 4l
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I
***
(1) 17 de junho
(2) 18 de *"io.
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SANTO EURICO (*)
Rei e ll{ártir
Eurico IX, filho de ]edwardo, foi eleito rei da
suécia em I 150. De volta duma cruzada contra os
finezes, então pagãos, cruzada em que foi assassi-
nado o bispo de Upsal, gue o acomparrhura, ocupou-se
o futuro mártir com a-administráção do reino, com
imensa piedade e não menor consciência.
Construiu igrejas, favoreceu o culto, tratou de
promulgar leis que defendessem os direitos da trulher,
então considerados inexistentes,
Detalhes da vida dêste santo rei são um tanto
desconhecidos, e, guando não, assaz obscuros. Ata-
cado traiçoeiramente durante a missa, pelo príncipe
dinamarguês Magnos Henriksson, assiótiu ao ofíáio
divino até o fim, depois do gue, deixando o templo,
buscou o inimigo. C_aiu, porém, vítima dos goíp",
recebidos, em ostra-Aros, aos 18 de maio de I t 00.
Honrado depois da morte pelas virtudes, foi o
principal padroeiro da Suécia católica, do século XIII
ao século XVI.
rr
As relíguias estão conservadas na igreja de
Upsal.
t
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44 PADRE ROHRBACH ER
Íit
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19., DIA DE MAIO
SÃO DUNSTANO
Bíspo de Cantuária
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46 PADII,E R,OIrR,BACHER
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VIDAS DOS SANTOS 47
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48 PADR,E II,OHR,BACHER
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VIDAS DOS SANTOS 49
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I 50 PADRE ROHRBACHER,
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VIDAS DOS SANTOS 51
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52 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 53
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I 54 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 55
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56 PADRE ROHRBACHER,
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VIDAS DOS SANTOS 57
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58 PADRE ROHRBACHER
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r VIDAS DO S §ANTOS 59
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60 PADRE ROHR,BACH EII,
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VIDAS DOS SANTOS 6l
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62 PADR,E R,OHR,BACHER
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E
VIDAS D OS SANTOS
***
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SANTO IVO
Santo Ivo, procedente de uma família tão ilustre
quanto virtuosa, nasceu em 1253, perto de Trêguier
na baixa Bretanha. Estudou a gramática na sua
terra, e seus êxitos corresponderam à sua aplicação.
Com a idade de guat oÍze anos, foi enviado a Paris
para ali Í.azer o curso de filosofia e teologia, e de
direito, tanto civil como canônico. Dirigiu-se a
Orleães, onde estudou as decretais com o célebre
Guilherme de Blaye, que se tornou bispo de Angou-
Iême, e os institutos com Pedro de la Chapelle,
depois bispo de Tolosa e cardeal.
Nas instruções que lhe dava sua mãe repetia
ela freqüentemente gue devia viver de maneira que
pudesse tornar-se um santo. E êste precisamente o
objetivo a que tendo, respondia êle. Tais sentimentos.
se fortificavam nêle todos os dias e f.aziam as mais
profundas impressões em sua alma. Êste peÍlsâ-
mento, deuo tornar-me um santo, conduziu-o pode-
rosamente para a virtude, afastando-o de tudo o
'que tinha aparência de mal. Os maus exemplos de
seus companheiros de estudo serviam para inspirar-
lhe antes horror pelo vício do que desejo de imitá-los.
A santa gravidade do seu comportamento tocou vários
libertinos e os afastou da desordem. Seu tempo
estava dividido entre estudo e oração. Nas horas
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VIDAS DO§ SANTOS bD
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66 PADR,E R,OHR,BACHER,
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I
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68 PADR,E ROER,BACITER
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VIDA§ DO§ SAN?O§ 69
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PADRE R,OHRBACH ER,
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VIDAS DOS SANTOS 7t
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PADR,E R,OHRBACH ER,
*r*
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SANTA EMILIANA ('')
Viút:a
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74 PADR,E R.OHRBACHER,
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VIDA§ DOS §ANTOS
à carga, como enorme serpente, o diabo habitou-lhe
9 guarto por muitos dias, apavorando-a, mas Emi-
liana, mais uma vez, vettceu-o. E vencendo-o, cott-
s-eguiu livrar muitas pessoas dos assaltos do demônio,
derrotando-o em váriàs oportunidades.
os êxtases de santa Emiliana duravam de um
a dois dias. lejuava constantemente, disciprirrurrr-r"
com um chicote de nervos de boi e dormia'sôbre um
saco de palh a
- guando
santa Emili'ana
dormia.
adoeceu no domingo de páscoa
de 1246, o diabo, pela última vez, acõmeteu-â corl
furor. Mas depois gue uma criada da casa lhe borri-
fou com água
.bqr-r o corpo e lhe pôs sôbre o p.it"
yora imlg_ery da Virgem e ourra do Menino ]ãsus,
foi-se o Maligno p'ara sempre.
Falecida no dia 19 de maio de 1246, transpor-
taram-lhe o corpo gara a igreja dos irmãos menór.r,
em santa cruz de Florençã, onde foi sepultada.
Inocêncio XII upro*rôu-lhe o culto.
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SANTA PUDENCIANA (N)
Virgem
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sÃo PUDENTE (*)
Conlessor Século II
-
o Pudente que a Igreja festeja neste dia 19 de
maio não deve ser confundido com o pudente dos
primeiros tempos_ do cristianismo, que era senador,
tendo vivido no I século de noss u éru, e que, assim
o gueJ a, tradição, teria acolhido em sua casa o após-
tolo Pedro.
Êste do dia de hoje é o pai das santas puden-
ciana e Praxédia, consoante vimos antes.
São Pudente foi discípulo do papa pio I, que
faleceu em 16l. casado ãoo, s.,oirrelru, teve dãis
filhcs e duas filhas, aos guais o casal educou no amor
de Nosso senhor ]esus' cristo e no culto da vir-
gindade.
Enterrado no cemitério de santa priscila, na via
salária, teve a casa transformada em igreja, aguela
que se chamou do Pastor.
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BEM-AVENTURADA BARTOLOMEA
DE SIENA (*)
Virgem
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sÃo PEDRO CELESTINO (*)
Papa
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82 PADRE'FOHRBACHER,
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VIDAS DOS SANTOS 83
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L PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS §ANTO§ 85
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Ê6 PÀDN,E norrnBÀCHEft,
r**
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I
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88 PADR,E R,OHRBACHER,
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VIDAS DOS SANTOS 89
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90 PADR,E R,OHR,BACIIER,
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íi/IDÀS DôS sÀrrtôs Õr
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92 PADRE BOIIBBACIIEB
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VIDAS DOS SANTOS 93
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94 PADRE ROHRBACIIER
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VIDAS DOS SANTOS 95
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96 PADRE RÔHRBACHER.
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V1
http://www.obrascatolicas.com I
VIDAS DOS SANTOS
I http://www.obrascatolicas.com
100 PADR,E ROHR,BACIIER,
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VIDAS DOS SANTOS 101
l_ http://www.obrascatolicas.com
PADRE RO}IRtsACHER
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I
sÃo LUCÍFERO DE CAGLIARI (*)
Bispo e ConÍessor
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104 PADR,E ROHRBACHER
***
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I
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PADR,E ROHRBACIIER,
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SANTO IVO DE CHARTRES (*)
Bitp" e Coniessor
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108 PADRE R,OHR,BACH ER
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VIDAS DO§ SANTOS r09
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110 PADRE ROHRBACIIER,
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VIDA§ DO§ SANTOS
***
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21., DIA DE A4AIO
SANTO HOSPÍCIO
R ecluso
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VIDAS DOS SANTOS 113
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114 PADR,E ROIIBBACIIEB
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VIDA§ DOS SANTOS 1r5
***
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sÃo TEOBALDO DE VIENA (*)
Bispo e Confe.ssor
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VTDAS DOS SANTO§ 11?
IT+
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22., DIA DE AIAIO
A BEM-AVENTURADA RITA
Ou Margarida de Cássia no úmbria
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VIDAS DOS SANTO§ 119
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120 PADR,E ROIIRBACHER
+++
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SANTA QUITÉRIA (*)
Vírgem
(Século V?)
I
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t22 PADRE ROHRBACIIER
r**
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I
Século VI
Quando São Bento reso,lveu buscar um retiro
mais afastado, foi-se secretamente para Subiaco. A
caminho, encontrou um monge chamado Romão, Çue
vivia, segundo nos conta São Gregório, num mosteiro
sob a regra do abade Adeodato. Tendo perguntado
ao caminhante para onde ia, Bento reveiouJhe gue
à procura dum retiro. Romão, então, auxiliou-o,
deu-lhe o hábito dos solitários e por êle Í.êz tudo o
gue pôde.
Durante três anos, o santo levou a Bento, gue se
alapara nüma.gruta, o pão que podia arranjár, às
vêzes, privando-se do gue lhe cabia. Como não
havia caminho algum gue o levasse do mosteiro à
caverna, Romão descia o pão do alto do rochedo
em gue a gruta de São Bento se abria, advertindo-o
com o badalar duma sineta, para gue saísse: esta
sineta, um dia, tanto o demônio se enfurecia com a
santidade dos-dois, principalmente com a do grande
patriarca,
-guebÍou-â êle, com uma pedrada, o gue
não impediu gue Romão continuasse naquele cári-
tativo vaivém.
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124 PADRE RÔHRBACITER
***
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Bispo e Confessor
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PADA,E ROHRBACIIER
ti*
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SANTA HUMILDADE (*)
Abadêssc Viúrta
-
Humildade, no século Rosana, nasceu em Faenza,
na Romagna, filha de nobre e rica f'amília.
Muitíssimo devotada a |esus e a Maria, para
melhor e mais facil acesso ter a êles, escolheu São
|oão Evangelista como seu padroeiro.
Menina muito bonita', os pais gostavam de ves-
ti-la com suntuosidade, mas aguilo a desagradava
sobremodo, porque já votava solene desprêzo pelas
vaidades tôdas do mundo. Todo o dinheiro gue lhe
davam, empregavâ-o Rosana em esmolas. Socorrer
os indigentes era o gue mais pÍazeÍ lhe dava.
Por várias vêzes suplicou aos pais gue lhe des-
sem o consentimento para ser religiosa, mas, não o
conseguindo, conformâvâ-se, esperando, com paciên-
cia, o soar da hora estabelecida por Deus.
Apaixonado por Rosana, um primo do imperador
Frederico Barbarroxa pediu-lhe a mão, mas acúou
por desistir do intento, tal a recusa obstinada gue a
jovem opôs à proposta. Mais tarde, com o senso da
obediência mais desenvolvido, acatou o desejo dos
pais, desposando um moço da terra em gue nasceu,
chamado Hugolotto.
Ambos, desde gue Hugolotto adoeceu e foi obri-
gado pelos médicos a guardar continência, retira-
I
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128 PADR,E R,OHRBACHER
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VIDA§ DOS SANTOS 129
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130 PADRE ROHRBACHER
***
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23., DIA DE MAIO
O BEM-AVENTURADO CRISPIM DE
VITERBO
O papa Pio VII, no decreto de beatificação,
fêz-lhe êste elogio: "Era o pai dcs pobres, o conso-
lador dos aflitos, puro e simples de coração, pleno de
devoção para com a Virgem santa, mãe d" Deus,
ilustre pelo-dom da prof"ãiu e dos milagres." Tais
são, com efeito, as virtudes que êsse sánto homem
não cessou de praticar durante sua longa vida pas-
sada, quase tôda ela, na ordem de São Francisco, na
qualidade de simples irmão leigo., Nasceu em Viterbo,
em 13 de novembro de 1668, de pais pobres, mas
virtuosos, que-nada negligenciaram para lhe propor-
cionar uma educaçãe cristã. sua mãe o haüa êor-
sagrado em boa hora a Maria, e empenhârâ-se em
inspirar-lhe; para com ela, respeito e.confiança sem
Iimites; sabia que a salvação do filho estaria âssegü-
rada sob a proteção desta rainha poderosa.
Queriam enga jar o jovem crispim no serviço
militar; mas, havendo presenciado ."riu vez'a profis-
são de dois capuchinhos, de tal maneira se sentiu
comovido pelo seu recolhimento e fervor, que excla-
mou:
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v PADR,E R,OHRBACIIER
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VIDA§ DOS SANTO§
***
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A APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA
DE LAUS (*)
Nossa Senhora de Laus é o nome duma célebre
peregrinação da diocese de Gup, cuja- origem está
nas numerosas aparições de Nossa Senhora, Çue
assim honrou uma humílima pastotazinha da região,
chamada Benedita Recurel, sem instrução algum d, ?
que, para ganhar a vida, cuidava das ovelh'as gue
levava a pastar nas montanhas da região.
Benedita, depois dum sermão, concebera arden-
tíssimo deseio de ver a Mãe de Deus. Entrou, então,
a orar sem cessar, suplicando paÍa que Nossa Senhora
lhe atendesse, e teve a insigne honra de ver a Virgem,
num dia do mês de maio de 1664, que apareceu sôbre
um rochedo chamado Fours.
Depois desta aparição, seguirâIrl-se muitas
outras, sucedendo-se por um espaço de cinqüenta e
seis anos.
No lugar da aparição existia uma capelinha, mas,
insuficientíssima para receber as multidões que não
cessavam de acorrer em peregrinação, foi substituída
por uma vasta igreia, levada a têrmo tão-sômente
pela grande confiánça que Benedita tinha na Virgem.
Terminada em 1665, foi levantada, a um apêlo da
jovem, pelos pobres, pelos peregrinos e pelos habi-
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VIDA§ DOS SANTOS
**t
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sÃo DESIDÉRIO (*)
Bispo e Mártir de Víena
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I
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138 PADR,E R,OHRBACHER,
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VIDA§ DOS SANTOS 139
trt
t http://www.obrascatolicas.com
sÃo JoÃo BATISTA DE ROSSr (*)
Conf essor
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VIDAS DOS SANTOS L4t
r*t
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SÃO GUILHERME DE ROCHESTER (*)
Mártír
São Guilherme nasceu em Perth, na Escócia.
Padeiro de profissão, sempre a primeira fornada que
tirava era dos pobres. Assistindo a santa missa todos
os dias, certa vez deparou com um menino abando-
nado à porta da igreja, de manházinha, escuro ainda.
Recolheu-o, adotou-o e ensinou-lhe todos os segredos
da profissão, mal sabendo gue seria pago com a pior
ingratidão.
Um dia, effi 1201, com o filho adotivo, Guilherme
empreendeu uma peregrinação aos lugares santos.
Quando passava por Rochester, o jovem que tão
carinhosa e caridosamente acolhera assassinoü-o
friamente, evadindo-se.
Uma pobre demente desco,briu o corpo do santo
padeiro. Fez-lhe, então, uma coroa de flôres, e depo-
sitou-a sôbre o cadáver. Em seguida, tomando-â FâÍâ
si, colccou-a sôbre a cabeça. Viu-se, então, milagro-
samente curada.
Tomando conhecimento do prodígio, os monges
gue serviam na catedral de Rochester se apossaram
de tão preciosos restos.
O papa Inocêncio IV, que o cancnizou em 1256,
conferiu indulgências aos peregrinos que visitaram o
túmulo de São Guilherme,
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I
VIDAS DOS SANTOS 143
I http://www.obrascatolicas.com
t44 PADRE ROHR,BACHER
.i.tr
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I
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146 PADRE ROIIRBACIIER
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T
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148 PADRE IIOHRBACTIER
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VIDAS DOS SANTOS !4e
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150 PADÊE RÔHNBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 151
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152 PADR,E ROHR,BACHER,
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VIDAS DOS SANTOS 153
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L54 PADRE R.OHRBACHER
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VIDA§ DOS SANTOS 155
I http://www.obrascatolicas.com
156 PADRÊ ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 157
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158 PADR,E ROHR,BACHER
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I
VIDAS DOS SANTOS 159
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VIDAS DOS SANTOS 161
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162 PADRE ROHRBACHER
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T
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164 PADRE ROHR,BACHER
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VIDAS DOS SÀNTO§
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sÃo JoÃo DE PRADO
Mártir
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SÃO DONACIANO E SÃO
ROGACTANO (*)
Mártires
Maxi m iano_r;or.*Ou..O o
"
Nesta época, vivia em Nantes um ad'olescente
de nobre família, chamado Donacrano. se jâ era
ilustre, pelo nascimento, com o suceder doá dias
sê-lo-ia ainda mais, por virtude de Nosso senhor
fesus cristo. Temeníe a Deus, regrado, maduro de
espírito, em meio as tempestades gue o diabo excitou
contra êle, o temor de Deus ajudou-o sempre .e sem-
http://www.obrascatolicas.com .J
168 PADR,E ROHR,BACHER,
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VIDAS DOS SANTOS 169
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1?0 PADRE R,OHR,BACHER,
T http://www.obrascatolicas.com
VIDAS DOS SANTOS L7t
rx*
I http://www.obrascatolicas.com
SANTA MARTA (*)
Viútsa
Século VI
Santa Marta era mãe de Sao Simeão Estilita,
o |ovem, casada com foão de Edessa. Diz-se que
,roia.a a Deus a virgindade desde menina, mas que
se casou para obedecer os pais, depois duma reve-
lação de Sao |oão Batista, o gual the ordenou gue
ao filho que lhe nascesse chamasse Simeão.
Zelosa, era amiga da paz, muitíssimo dada à
oração e às obras de caridade. os anjos predisse-
ram-lhe a morte.
São Simeão Estilita, o |ovem, nasceu em 520, em
Antioquia. Depois do batismo, que recebeu aos dois
anos áe idade, principiou a falar corrente e desem-
baraçadamente, e, aos sete, f.êz-se para a sua coluna,
elevada perto da do outro Estilita, quando, então, o
demônio começou a importuná-lo. ( I )
Marta, que des eiava ser enterrada em Daphnê,
foi, contudo , jazer ao lado do filho, advertido por
revelação, o qual f.êz com que a transportassem com
grande pompa.
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VIDAS DOS SANTOS 1?3
+{+
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O PAPA SÃO GREGÓRIO VII
O papa Gregório VII foi caluniado durante a
sua vida, e caluniado depois da morte; mas o dia
da verdade começa a taiar, e, coisa estranha, essa
justiça lhe advém da parte dos protestantes. Um
dêles, Voigt, escreveu uma Vida de Gregório VII
segundo dccumentos originais e autênticos. Isto se
pode ver no tomc XIV da História da lgreia. Exa-
mina Gregório VII e quanto ao fim que se propôs e
quanto aos meios que empregou para chegar a êsse
fim. Sob um e outro aspecto, âle o reputa não sômente
isento de censura, mas digno de elogios. Seu grande
o,b;etivo, seu único obletivo, era tornar a Igreia de
Deus livre e independente dos homens, e subordinar
a política à iustiça e à moral. Quanto aos meios,
não podia valer-se de outros além dos que usou. Eis
como o autor protestante se resume:
"Gregório era papa e agia como tal; e sob êsse
ponto de íista ê grande e admírável. Para chegar
a um iusto julgamento de seus atos, ê mister consi-
derar-lhe o objetivo e as intenções, é mister examinar
o que foi necessário de seu tempo. Sem drivida uma
g"r"roru indignação se espraia pela Alemanha,
quando vê o seu imperador humilhado em Canossa,
óu rru França, quando ouve as severas lições admi'
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VIDAS DOS SANTOS 1?5
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176 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS
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178 PADRE ROHRBACHER
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VIDÂS DOS SANTOS 1?9
(1) Labbe, t. IX, p. 1080. Pet. Dam. in ep. ad Nic. Pap. paUl
Bernried in it. Greg. VII.
t
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180 PADR,E ROHR,BACHER,
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I
VIDAS DOS SANfÔ§ 181
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182 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 183
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184 P^ADRE ROHRBACHEB
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VIDAS DOS SANTOS
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186 PADRE ROHRBACHER
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VÍoas Dos seNroS i8?
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18S PADN,E Ê,OHBBAC UÊÊ,
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VIDAS DO§ SANTOS 189
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190 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 19r
http://www.obrascatolicas.com t
192 PADR,E ROHRBACHER
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VIDA§ DOS §ANTOS 193
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194 PADRE . ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 195
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PADRE ROHR,BACHER,
***
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SANTO URBANO I (*)
Papa e Contessor
I
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198 PADRE ROHR,BACHER
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I
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PADRE R,OHR,BACHER,
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SÃO MAUXO e SÃO VENERANDO (*)
M ártires
Êstes dois mártires nasceram em Brescia, quando
do papa Damaso, segundo um manuscrito todo cheio
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PADRE ROHRBACHEII
**t
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SANTO AUDELMO (*)
-Confessor
Bí$o e
Audelmo ou Eudelmo nasceu em 639 no reino
saxônico do oeste da Inglaterra, ou Wessex, onde
um dos parentes, Ina, seria rei.
Educado por um mestre irlandês, Maildubh, de-
pois pelo abade italiano Adriano, Audelmo foi um
dos primeiros representantes da cultura clássica em
seu país: lia a Biblia no texto hebraico e falava
gregg, cultivando todos os gêneros da prosa e da
versificação latinas.
Primeiro bispo de Sherborne, governou a dio-
cese por muito pouco tempo. Em quase todos os seus
escritos se nota o carinho gue nutria por Nossa
senhora e pelos Apóstolos, áspecial*.ní" por sao
Pedro.
Das suas obras, prosa e verso, a mais célebre é
9 Elogio da virgindade, dedicada à abadêssa de
Banking, mosteirõ em que se achavam muitos dos
seu_s parentes. Escreveu grande número de cartas,
onde sobressai a grande áhu- áúrtoii., que reve.
Falecido.em 709, quando n,r*u visita pastoral,
em Dilton ( t ), foi sepuitado em Malmesbury, tendo
operado milagres em vida e depois da morte.
r+{
(1) Hoje condado de Somerset.
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SÃO GÉRIO (*)
Coni , tsor
Gério nasceu em Lunel, na antiga diocese de
Maguelone, tendo vivido em época desconhecida, oo
sécu"lo XIII, segundo con jecturam os bolandistas;
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VIDA§ DOS §ANTOS
t*x
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l
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VTDAS DOS SANTOS 207
I
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208 PADRE ROHRBACHER
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VIDAs DO§ SANÍO§ 200
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210 PADR,E ROHRBACITER
***
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26., DIA DE MAIO
SÃO FILIPE NÉRI
Fundador da Congregação do Oratório
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212 PADRE ROHRBACHER
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VÍDAS DÔS SANTO§ 213
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2t4 PADRE ROHR,BACHER,
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VIDAS DOS SANTOS 215
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216 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 2t7
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218 PADR,E ROHRBACHER
(1) Vita 2, c. 5.
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VIDAS DOS SANTOS 219
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220 PADRE NÔHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 221
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222 PADRE R,OHRBACHER
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VIDAS DOS SANTO§ 223^
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224 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 225
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226 PADR,E ROHR,BACHER
I http://www.obrascatolicas.com
VIDAS DOS SANTOS 227
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228 PADRE ROHR,BACHER
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VIDAS DOS SANTOS 229
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230 PADR,E ROHR,BACHER
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VIDAS DOS SANTOS 231
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232 PADR,E ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 233
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PADRE ROHRBACHER
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SANTO ELEUTÉRrO (*)
Papa e Conlessor
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236 PADRE ROHRBACHER
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sÃo GOND (*)
Confessor
São Gond era sobrinho de Sao Vandrilo, fun-
dador do mosteiro de Fontenelle. Ambos, tio e
sobrinho, chegaram a Fontenelle em 648, quando
e3tão adquiriram o domínio que ficou em nome de
Gond.
Nos tempos do papa Vitaliano, em 675, Gond
foi enviado a Roma, donde trouxe numerosas reli-
quias, livros do Antigo e do Novo Testamento e as
obras do papa São Gregório.
Em 662, deixou a abadia de Fontenelle para ir
fundar um novo mosteiró perto de sezanne, oy",
mais tarde de São Gond. "*
Naquele mosteiro que fundou, faleceu o santo
confessor em paz,,no ano de 690. As relíquias, mais
tarde, foram transportadas para a catedrál de Lan-
gres.
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238 PADRE ROHR,BACHER
***
I http://www.obrascatolicas.com
I
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240 PADR,E R,OHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 241
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242 PADRE ROHRBACEER,
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VIDAS DOS SANTOS 243
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244. PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DÔS SANfOS 2i,45
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246 PADR,E ROHRBACIIER
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VIDAS DOS SANTOS 247
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248 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 249
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25C PADRE R,OHRBACHER,
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VIDAS DOS SANTOS
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sÃo JúLro (n)
Mártir
Século III
Depois que retornou da expedição lançada
contra os persas, em 297 , Galério iniciou a perseguição
aos cristãos.
: Prêso, |ulio foi levado à presença do presidente
Máximo, gue perguntou:
- Quem é êsse?
O escrivão respondeu:
É um cristão gue não guer obedecer os editos.
Máximo ao santo:
Como te chamas?
)rilio, respondeu o futuro mártir.
Máximo:
Que me dizes, |úlio, a respeito do que falam
de ti? É tudo verdade?
Iúlio:
Sim, sou cristão.
Máximo:
Ignoras o gue ordenam os editos, gue se deve
sacrificar aos deuses?
]úlio:
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VIDAS DOS SANTOS 253,
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254 PADRE R,OHRBACIIER
|rilio:
- Nem o dinheiro de Satanás, nem tua persua-
são, gue ê tôla, poderão privar-me da luz eterna:
Não posso negar a Deus. Lança tu'a sentença sôbre
mim como contra gualguer cristão.
Máximo:
Se não te submeteres aos editos, nem sacri-
ficares, farei com gue te cortem a cabeça.
|úlio:
Pensaste bem. Eis porgue te peço, justo
presidente, pela saúde de teus reis, gue realizes teu
pensamento e profiras a sentença contra mim, para
gue se cumpram os meus desejos.
Máximo:
Se não te arrependeres nem sacrificares, fá-
lo-ei, segundo teu desejo.
]ulio:
Se mereço sofrer por isto, uma glória, a glória
eterna, restar-me-á.
Máximo:
lâ te aconselharam. Se sofreres pelas leis da
pátria, terás a glória perpétua.
Irilio:
Eu sofro pelas leis divinas.
Máximo:
Aouelas oue um homem morto e crucificado
te deu. Vê como és louco: tu crês mais num morto
gue nos reis vivos.
|úlio:
Êle morreu po,r nossos pecados, a Íim de
nos dar a vida eterna. Êste mesmo Cristo ê Deus
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VIDAS DOS §ANTOS 265
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266 PADRE ROIIRBACIIER
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SANTO HILDEVERTO (*)
Bispo e Confe.ssor
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sÃo BRUNO (*)
Bíspo e Conlessor
Bruno era filho do duque de Caríntia, Conrado.
Primo-irmão do imperador Ccnrado II, foi em 1027,
chefe da sua chancelaria italiana.
Quando Meinhard, bispo de Wirceburgo, fale-
ceu, em 1034, o imperador escolheu Bruno para
preencher a vaga deixada.
São Bruno reconstruiu a catedral e reorganizou
a escola episcopal. Dentre os seus escritos, sobressai
um ccmentário dos Salmos, para o gual utilizou os
textos latinos, hebraico e grego. São comentários
curtos, mas muito claros e de grande solidez.
Em 1040, o santo bispo acompanhou Henri-
que IV, filho e sucessor de Conrado II, pela Ale-
manha.
A 27 de maio de 104.5, encontrava-se êle com
Henrique III em Persenburgo, perto de Linz, quando
a casa em que se achava ruiu inesperadamente,
matando-o incontinenti.
O corpo, transportado para Wirceburgo, foi
sepultado na cripta da catedral.
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260 PADRE ROHRBACHER,
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VIDA§ DOS SANTOS
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sÃo JoÃo I (*)
Papa e Mártir
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VIDAS DOS SANTOS 263
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266 PADRE ROHRBACHER
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28., DIA DE MAIO
SÃO GERMANO
Pelo ano de 555, foi eleito bispo de Paris um
homem semelhante aos apóstolos em virtudes e mila-
gres. Era São Germano, então abade de Saint-Sym-
fhorien d'Autun. Descendia de honesta Íamília do
ierntório de Autun. Seu pai chamavâ-se Eleutério
e sua mãe Eusebia. Quase morreu, ao nascer., A
mãe, envergonhada de ter tão depressa outra criança,
procurou f.azê-la perecer no seio: Deus não permitiu
se consumasse o intento. Educado em sua infância
em Avallon, em casa de uma de suas parentas, correu
risco semelhante. A mulher perversa, paÍa apode-
râÍ-§e de sua herança, resolveu dar-lhe veneno. Ha-
vendo-o preparado, mandou gue a criada o desse a
Germano, quando voltasse da escola com seu filho
chamado Estratídio, a guem deveria of erecer, âo
mesmo tempo, um copo de vinho. Mas a doméstica
eguivocou-se, dando o copo de vinho a Germano e
o copo de veneno a Estratídio, que não morreu, mas
contraiu longa enfermidade,
Livre dêsses perigos, Germano retirou-se para
Lazi, em casa de um santo sacerdote seu parente;
que lhe plantou na alma as primeiras sementes da
virtude. Ali permaneceu guinze anos, quando Santo
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268 PADRE ROHRBACH ER
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VIDAS DOS SANTOS 269
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270 PADRE ROHRBACH ER
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I
VIDAS DOS SANTOS 211
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272 PADRE ROHRBACH ER
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VIDAS DOS SANTOS 273
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PADR,E R,OHRBACHER
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sÃo GUTLHERME DE GELLONE (*)
Conf essor
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PADR,E ROHR,BACH ER,
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BEM-AVENTURADO LANFRANC (*)
Conf essor
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278 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 279
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280 PADRE ROHRBACHER
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SANTO AGOSTI NHO DE
cANTUÁRrA (*)
Bíspo e Confessor
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282 PADR,E ROHRBACHER
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NOSSA SENHORA DOS ARDENTES (*)
Século XII
Vivia, no princípio do século XII, afligidissima,
tôda a cidade de Arras, vítimas que eram os habi-
tantes duma terrível epidemia que se alastrava pelos
principais países da Europa: o mal dos ardentes,
verdadeiro flagelo de Deus, doença a que também
chamav am fogo infernal.
Em Arras, separados por profundo ódio, havia
dois menestréis. Foi a estas duas almas que se digla-
diavam que Nossa Senhora escolheu paÍa aparecer,
em sonhos.
Pedro e Itier, eÍa como se chamavam os dois
jovens, sonharam que a Virgem, vestida de branco,
ordenava-lhes que buscassem Santa Sion de Arras,
onde, depois de se reconciliarem, Ela lhes daria um
círio destinado a curar os scfredores acometidos do
fogo infernal
A 28 de maio de 1105, era domingo de Pente-
costes, rezando na catedral, jâ reconciliados, em
companhia do bispo Lamberto, informado jâ da visão,
Pedro e ltier, mais o bispo, foram favorecidos com
segunda aparição de Nossa Senhora, gue lhes deu
um círio aceso, dizerido:
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284 PADR,E ROHR,BACHER,
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VIDAS DOS SANTOS 285
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286 PADRE ROHR,BACHER
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288 PADR,E R,OHR,BACH ER
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sÃo voTo E sÃo FÉLrx (*)
Conf essores
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PADR,E ROHRBACHER
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BEM-AVENTURADA GERALDESCA (*)
Víúoa
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292 PADRE IT,OHRBACH ER
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I
OS BEM-AVENTURADOS
INQUISIDORES (*)
Mártires
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BEM-AVENTURADO PEDRO
PETRONT (*)
Conf essor
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I
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PADRE R,OHRBÂCH ER
***
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SANTOS SISÍNIO, MARTÓRIO E
ALEXANDRE (*)
Mártires
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298 PADR,E ROHRBACHER
TTT
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SANTA BONA' (*)
Virgem
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300 PADR,.E ROITRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 301
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302 PADRE ROHRBACHER,
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BasÍlica de Consta"ntino, em Trêves, no século fV.
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G 304 PADRE ROHRBACHER
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30., DIA DE MAIO
SÃO FERNANDO III
Rei de Castelo
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306 PADRE ROHRBACHER,
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VIDAS DOS SANTOS 307
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308 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 309
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310 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 311
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312 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 313
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314 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS §ANTOS 315
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PADRE ROHRBACHER
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SÃO VENÂNCIO (*)
Conf t tsor
São venâncio era o irmão mais velho de santo
Honorato, o futuro Íundador de Lérins'
Venâncio, que, ao contrário do irmão' então
doce e todo voliado para as coisas de Deus, eta
turbulento e amante dãs coisas do mundo' foi esco-
if.ria" pelo pai para, com a experiência qul
já tinha
ããliir, gà"hut o outro para o século' Foi assim
Or", de írstrumento de perversão' Venâncio'
que
orocurava a todo o transe, conquistar o irmão para
; mal transforÍroU-Se , abrandoU-Se , compenetrou-se
do êrro em que vivia e se converteu'
Batizado, o santo logo principiou a percorrer_o
caminho da virtude a largos passos, tanto que nao
se saberia dizer qual dos dois era mais rigoroso no
i;;*, qual o qrá t" cingia com o mais rude cilício
ou se dava *ár longamãnte às vigílias, ou, ainda,
com mais ardor às orações.
Em companhia de Honorato e de Capresa' o
mestre de uábor, Venâncio partiu paÍa a Grécia,
paÍa, longe da terra natal, melhor se atirar a ]esus.
iMur, coritraindo um mal incurável, faleceu santa-
mente, y'unto ao Cristo, que, acompanhado de uma
multidão de anjos, Íoi reóeber-lhe a alma. Era em
Metona, flo Peloponeso, a 30 de maio de 374'
IT.f,
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SÃO CADOC e SÃO FRICOR (*)
Co,nÍrtsores
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sÃo MAUGUILLE (*)
Coni"tsor
Mauguille, em 64.6, era monge da abadia fun-
dada por Fursy; em Burghcastle, no Suf folk.
Quando São Fursy deixou a Irlanda, Mauguil-
le acompanhou-o. À morte do mestre, o Santo bus-
ccu a casa de São Riquier e ali se refugiou.
Ansioso de perfeição, logo concebeu a idéia de
se f.azer para o deserto, para lugar menos povoado.
Um dia, teve um sonho, no qual um anjo lhe
apareceu e guiou a um lugar qlre nunca vira, onde,
disse-lhe o habitante do céu, devia fixar-se.
No dia seguinte, todo excitado, correu contar
ao abade o sonho que tivera. E o superior, corVefl-
cido de que aquilo, mais do que sonho, era visão,
designou alguns irmãos para que acompanhassem o
Santo ao lugar vislumbrado e ali com êle ficassem
até que lhe construíssem uma cela e um oratório.
O lugar chamava-se Montrelet, situava-se na
região de Crécy-en-Ponthieu e era mais ou menos
perto do Anthie. A pouca distância, havia um pân-
tano, enorme, ameaçador, a impedir a busca de água
que, sômente além, potável, era conseguida. Muito
grande, penosa, a volta a Íazer. São Mauguille ajoe-
lhou-se, orou Iongamente e, depois de ter feito uma
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320 PADR,E ROHRBACHER,
***
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SANTO ISAAC (*)
Abade e Conlessor
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322 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 323
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324 , PADRE ROHRBACHER , -
-ceder junto a Deus por um governante; gue, mais'do
que os governados, precisam da ajuda do Altíssimo.
Muitos discípulos reunirârn-se em tôrno do santo
confessor. Mais uma vez, Saturnino foi o anjo pro-
vedor, cedendo uma das suas casas para abrigar os
neófitos.
Velho, Santo Isaac, rodeado de grande número
de discípulos, faleceu a 26 de maio de 383, sendo
chorado por todos, Teodósio inclusive.
***
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SANTA JOANA D'ARC (*)
Virgem
Morto Carlos IV, apelidado o Belo, extinguiu-
se a linha direta dos Capetos, iniciada por Hugo
Capeto em 987 . Dois candidatos, então, entraram
a disputar a coroa francesa Filipe de Valois,
primo do rei morto, e Eduardo III, rei da Inglaterra,
gue era neto, pelo lado materno, de Filipe, o Belo,
pai de Carlos IV.
Ora, os barões franceses preferiram um sobe-
rano francês e, pois, escolheram Filipe, que tomou o
nome de Filipe VI. Eduardo III, cobiçando desme-
didamente o trono da França, não desistiu da pre-
tensão à coroa daí surgindo, entre Inglaterra e
França, a guerra chamada dos Cem Anos, que se
alongou de 1337 a 1453, terminando sob Carlos VII.
A guerra dos Cem Anos apresentou períodos
perfeitamente definidos, no que respeita à sorte das
armas. Inicialmente, os franceses sofreram as derro-
tas de Crêcy, em 1346, e de Poitiers, efr 1356. De-
pois de Crêcy, seguiu-se o cêrco e a tomada de
Calais, em 1347 . A batalha de Poitiers teve graves
conseqüências, entre as guais, e principalmente, a
captura do rei francês ]oão II, cognominadoro Bom,
aprisionado pelo filho de Eduardo III, conhecido,
dada a côr da armadura gue o revestia, como o
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326 PADRE TIOHRBACHER,
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VIDAS DOS SANTOS 327
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328 PADR,E ROHR,BACHER,
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VIDAS DOS SANTOS 329
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330 PADRE ROHRBACHER
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VÍDAS DOS SANTÔS 331
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332 PADRE ROHRBACHER
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31., DIA DE MAIO
SÃO GUILHERME DO DESERTO
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VIDAS DOS SANTOS 335
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336 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 337
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338 PADRE ROHRBACHER
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VIDÀS DOS SANTOS 339
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340 PADRE R,OHRBACIIER
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NOSSA SENHORA RAINHA (*)
A 31 de maio festeja-se a Virgem como Rainha.
SObre a realeza de Nossa Senhora e a instituição
de sua festa, assim se referiu o §lrande papa Pio XII,
na Encíclica Ad Caeli Reginam, o mais importante
documento pontifício do Ano Mariano:
"Desde os primeiros séculos da Igreja Ca-tólica,
elevou o povo cristão orações e cânticos de louvor
e devoção à Rainha do céu tanto nos momentos de
alegria, como, sobretudo, guando se via ameaçado
por graves perigos; e nunqa foi baldada a esperança
posta na Mãe do Rei Divino, |esus Cristo, nem se
enfraqueceu a Íê., gue nos ensina reinar com materno
coraçáo no universo inteiro a Virgem Maria, Mãe
de Deus, assim como está coroada de glOria na bem-
aventurança celeste.
"Ora, depois das grandes calamidades gue,
mesmo à Nossa vista, destruíram horrivelmente flo-
rescentes cidades, vilas e aldeias; diante do doloroso
espetáculo de tantos e tão grandes males morais, que
transbordam em temerosa aluvião; quando vacila às
vêzes a justiça e triunfa com freqüência a corrupção;
neste incerto e temeroso estado de coisas, sentimos
NOs a maior dor; mas ao mesmo tempo recorremos
confiado à Nossa Rainha, Maria Santíssima, e pa-
tenteamos-lhe não só os Nossos devotos sentimentos,
mas também os de todos os fiéis cristãos,
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!42
PADRE ROHRBACIIER
-'É
grato e útil recordar que NOs próprios Íto
dia Primeiro de Novembro do Ano Santo de -lg5},
diante de grande multidão formada de Cardeais,
Bispos, Sacerdotes e simples cristãos, vindos de tôda
a parte do mundo o dogma da Assun-
da - definimos
Bem-aventurada Virgem Maria ao Çeu
ção
( "Constitutio Apostolica" Munificentissimus Deus,
AAS XXXXII 1950, pp.753 ss), onde, presente em
alma e corpo, reina entre os corcs dos Anjos e San-
tos, juntamente com o Seu Unigênito Filho. Alem
disso
- ocorrendo o primeiro centenário da definição
dogmática do Nossc Predecessor de imortal memó-
Íia, Pio IX, que proclamou ter sido a Mãe de Deus
concebida sem qualquer mancha do pecado original
:-_lrgmulgamos (Litt. Enc. Fulgens corona, AAS
XXXXV 1953, pp. 577 ss), com grande alegria do
Nosso coração paterno, o presente Ano Mar]ano; e
vemos com satisfação que não só nesta augusta Cida-
de especialmente na Basílica Liberiana-, onde inu-
-
meráveis multidões vão testemunhando bem clara-
mente a sua fé e ardente amor a Mãe do Ceu
em tôdas as partes do mundo a devoção à Virgem - Ínâs
Mãe de Deus refloresce cada vez -ãir, u.o.r""rrdo
grandes peregrinações aos principais santuários de
Maria.
"Todos sabem gue Nós, sempre que nos foi
possível
- quando em audiências Íalamos aos Nos-
sos filhos, ou quando, por meio das ondas hertzianas,
dirigimos mensagens ao longe não deixamos de
recomendar a quantos Nos ouviam, que amassem,
com amor terno e filial, tão boa e poderosa Mãe. A
êste propósito, recordamos em especial a radiomen-
sagem que endereçamos ao Povo Português, por mo-
tivo da coroação da prodigiosa imagem de Nossa
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VIDAS DOS SANTOS 343
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344 PADRE ROHRBACHER
"Assim, baseando-se nas palavras do Arcanjo
São Gabriel, que predisse o Reino eterno do Filho de
Maria (L.. | , 32-33 ) , e nas de Santa Isabel, que se
inclinou diante d'Ela e a saudou como "Mãe do
Senhor" (L.. | , 43 ) , compreende-se que já os antigos
escritores eclesiásticos chamassem a Maria "Mãe do
Rei" e "Mãe do Senhor", dando claramente a enten-
der que da realeza do Filho derivara para a Mãe
certa elevação e preeminência.
"Santo Efrem, com grande inspiração porática,
põe estas palavras na bôca de Maria: "Erga-me o
firmamento nos seus braços, porque eu estcu mais
honrada do que êle. O céu não foi tua Mãe, e f.izeste
dêle teu trono. Ora, quanto mais se deve honrar e
venerar a Mae do Rei, do que o seu tronol" (S.
Ephraem, Hymni de B. Maria, ed. fh. I.Lamy, t. II,
Mechliniae, 1886, hymn. XIX, p. 624). E noutro
passo, assim invoca a Maria Santíssima: ". . . Virgem
Augusta e Protetora, Rainha e Senhora, protege-Íle
à tua sombra, guarda-me, para que Satanás, que
semeia ruínas, me não ataque, nem triunfe de mim o
iníquo adversário" (ldem, Oratio ad Ssmam Dei Ma-
trem; Opera omnia, Ed. Assemani, t. III (graec),
Romae, 1747, p. 5a6) .
"A Maria chama São Gregório Nazianzeno
"Mãe do Rei de todo o universo", "Mãe Virgem,
(qu") deu à luz o Rei de todo o mundo" (S. Gre-
gorius Naz. , Poemata dagmatica, XVIII, 5, 58, PG
37 , 485). Prudêncio diz que a Mãe se maravilha
"de ter gerado a Deus não so como homem, mas
também como Sumo Rei" (Prudentius, Dittochaeum,
xxvll, PL 13, tg02 D).
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VIDAS DOS SANTOS 345
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346 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 347
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348 PADRE ROHRBACHER,
"Por isso, Santo Afonso de Ligório, tendo pre-
sente todos os testemunhos dos sécúlos precedeátes,
pôde escrever com a maior devoção: "Pórgue a vir-
gem Maria foi elevada até ser a Mãe dó Rei dos
R.rf, çoq justa razáo a distingue a Igreja com o
título de Rainha" (S. Afonsus, Le gloriõ aL Maria) .
II
. "A Sagrada Liturgia, gue ê o espelho fiel da
doutrina transmitida pelos Sántos Padrás e da crença
do povo cristão, cantou por todo o decurso dos séculás
e canta ainda sem cessar, tanto no Oriente como no
Ocidente, as glórias da Celestial Rainha.
"Vozes entusiásticas ressoam no Oriente: "ó
Mae de Deus, hoje és transferida para o céu sôbre os
carros dos Querubins, os Serafins estão às tuas
ordens, e os exércitos da milícia celeste prostram-se
diante de Ti"_ (E* liturgia Armenioru*: in festo
Assumptionis himnus ad Matutinum),
"E mais ainda: ó justo, fidelíssimo (]osé), pela
tua origem real fôste escolhido entre todos parc
espôso da Rainha imaculada, gue dar â à luz de modo
inefável a ]esus Rei". (E* I\[enueo ("byzantino" ) :
Dominica ggs! Natalem, in Canone, ad Matutinum).
E depois: "Vou elevar um hino à Rainha e Mã", d"
quem, ao celebÍaÍ, aproximar-me-ei com alegria, para
cantar com exultação as suas glórias. . . O Senhora,
a nossa língua não te p_ode louvar dignamente, porgue
Tu, gue deste a luz a Cristo nosso R-"i, fôste exaltáda
acima dos Serafins. . . Salve, Rainha do mundo,
salve, ó Maria, Senhora de todos nós" (Of ficíum
hymni Akátistos ( "in ritu byzantino" ).
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VIDAS DOS SANTOS 349
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350 PADRE ROHRBACH ER
III
"Como acima apontamos, Veneráveis Irmãos,
segundo a Tradição e a Sagrada Liturgia, o principal
arqumento em que se funda a diqnidade réqia de
Maria é sem duvida a Maternidade-divina. Na ver-
dade, do Filho que será dado à luz pela Virsem,
afirma-se na Sagrada Escritura: "ChamaÍ-s?.-â Filho
do Altissimo e o Senhor Deus dar-lhe-á o trono de
Davi, seu Pai; rein'ará na casa de Iacó eternamente,
e o seu reino não terá [im" (L.. 1 , 32-33) ; uo mesmo
tempo que Ma ria é proclamada "a Mae do Senhor"
.1, 43) . Dagui se segue lôgicamente que Maria
( IUd. ,
é Rainha, por ter dado a vida ã um Filho, que no
próprio instante da sua conceição, mesmo como
homem, era Rei e Senhor de tôdas as coisas, pela
união hipostática da natureza humana com o Veibo.
Pcr isso, muito bem escreveu São ]oão Damasceno:
"Tornou-se verdadeiramente Senhora de tôda a cria-
Ção, no momento em que se tornou Mãe do Criador"
( S. |oannes Damascenus, De
fíde orthodoxa) . E
assim o ArcanJ'o São Gabriel pode ser chamado o
primeiro arauto da dignidade real de Maria.
"Contudo, Nossa Senhora deve proctramâÍ-s€
Rainha, não só pela sua maiestade divina, mas ainda
pela parte singular que Deus quis que tivesse na
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VIDAS DOS SANTOS 351
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352 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 353
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PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 355
IV
"Dos testemunhos da antiguidade cristã, das
orações da liturgia, da inata devoção do povo cristão,
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356 PADR,E ROHRBACHER
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{rtffiI
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VIDAS DOS SANTOS 359
aos Vosso,s
Irmaos, e aos
Irmãos, v osso's rebanhos, concedemos de todo
reDanno§, curr(-susl
o coração a Bênção- Apcstolica, como penhol do
auxílio de Deus Onipotente e testemunho do Nosso
paternal afeto.
"Daclo em Roma, junto de São Pedro, na Festa
da Maternidade de Nossa Senhora, aos 1l de outu-
bro do ano de 1954, décimo-sexto do Nosso Ponti-
ficado.
PIO PP. XII'"
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360 PADR,E ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 361
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362 PADR,E ROHR,BACHER
I http://www.obrascatolicas.com
VIDAS DOS SANTO§
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VIDAS DOS SANTOS 365
***
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I
I.o Século
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VIDAS DOS SANTOS 36f
http://www.obrascatolicas.com I
368 PADR.E ROHRBACHER,
***
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sÃo GABRIEL DE L',ADDOLORATA (*)
Conlessor
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370 PADR,E ROHR,BACHER,
i*t
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I
BEM-AVENTURADA BATISTA
VARANT (*)
Abadêssa
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372 PADRE ROHRBACHER
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VIDA§ DO§ §ANTOS 3?3
***
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'Junho
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l: DIA DE IUNHO
SÃO SIMEÃO
Recluso em Tràoes
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378 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 3?9
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380 PADRE ROHRBACHER
***
t'
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I
tec'logica de Alexandria. :
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382 PADR,E R,OHR,BACHER
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VIDAS DOS SANTOS 383
***
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I
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I
(Século IV-V)
Fortunato era padre da igreja de Turrita,'Todo
pro-
ximo de Montefalco, rê diocese de Espoleto.
dado ao ministério das almas, as horas
vagas_ no trabalho manual, para".pr.gãra
socorrer a pobreza,
Conta-se dêle gue, certó dia, guando ffatalhava,
encontrou duas moedas no chão. Apanhoü-âs e
meteu-as no bôlso, pe_nsando dá-las ao primeiro pobre
g!" Ik aparecesse. Logg, surgiu-lhe úm mendigo, e
são Fortunato, tirando do bolso as moedas, ,íu-u,
transformadas em duas peças de ouro "brilhantes
como o sol". O pobre, de bôca aberta, emociona-
díssimo, receber-ai e se foi, enguanto o Santo, .à*o
se nada fôra, continuou o seu trabalho, bem longe
das perecíveis coisas tôdas do mundo, mais humilãe
ainda, em virtude do prodígio.
Depois da morte, operou vários milagres, entre
os quais citamos o do general Severo, que, por ciúmes,
clamorosamente inoceirte, foi pôsto a' ferros. Livre,
pela intercessão do santo confôssor, em sinal d;;r*
tidão, erigiu-lhe uma basílica.
São Fortunato é padroeiro de Montefalco.
T+T
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I
(Século III)
Felino e Graciniano eram soldados, quando do
imperador Decio, sob o qual padeceram o martírio.
Dá -orte de ambos não sá conhecem detalhes. Fale-
cidos em Perusa, tiveram cs corpos transportados
.paÍa o mosteiro beneditino de Arona, na diocese de
Milão, por um duque de Otão II.
Ês[e duque, quando foi de Otão I, no ano de
963, havia incendiado ou mandado incendiar o pór-
tico da basílica de são Paulo de Roma. Imediata-
mente apos a vandálica ação, viu-se paralítico dum
dos braços. Horrori zado, invocou, arrependido os
dois turiot mártires, e foi curado assim gue chegou
a Perusa. Dali, reconhecidíssimo, levou os corpos,
como vimos, para o mosteiro de Arona.
Em 1489, as relíquias foram colocadas sob o
altar principal da igreja daquele mosteiro que, 'anos
depois, seria um noviciado de jesuítas.
*t*
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I
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388 PADR,E R,OHRBACE ER,
***
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sÃo RENAN (*)
Confessor
(Século V ou VI)
São Renan nasceu na Irlanda, tendo passado
para a Bretanha, onde se converteu, pagão gue era.
Resolvido a dar-se totalmente a Nosso Senhor
]esus Cristo, embarcou num bote, e, vagando a êsmo,
para que Deus mesmo lhe indicasse o lugar onde
devia fixar-se, foi dar nas costas norte da Finisterra.
Ali, principiou a levar vida de ermitão, na localidade
gue hoj e traz seu nome.
Quando, pela reputação de santidade, cortreÇâ-
ram as multidões a procurâ-La, deixou o retiro, indo
para a Cornualha, no país de Locronan.
.Quando faleceu, num ano gue se desconhece,
Ana da Bretanha, a piedosa rainha, Íêz com gue se
erguesse magnífica igreja sôbte o túmulo em gue
descansou o corpo do Santo.
***
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sÃo TEOBALDO (*)
Conf essor
+TI
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BEM-AVENTURADO JOÃO
PELTNGOTTO (*)
Conf essor
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PADR,E ROHR,BÀCII ER,
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BEM-AVENTURADO HERCULANO
DE PTEGARO (*)
Conf essor
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BEM-AVENTURADO FÉLIX DE
NrcosrA (*)
Conf essor
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VIDAS DOS SANTOS 395
***
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BEM-AVENTURADO JOÃO STOREY (*)
Mártir
Nascido em 1504, graduado por Oxford, |oão
Storey foi jurista célebre, tendo feito carreira no
Parlamento. Foi dos que prestou juramento, Íeco;
nhecendo a supremacia de Henrique VIII. Sob
Eduardo VI, porém, opôs-se à Reforma. Prêso em
virtude de violento discurso, em que, parafraseando
Isaías ( 1 ) , 'lançou estas palavras: "Desgraçado do
país que tem por rei uma criança!" (2) atiraram
com êle para a Tôrre de Londres, de triste memória.
Ali, mcstrou-se fervente catolico.
Liberto com a ascensão ao trono de Maria Tudor,
principiou a bater-se contra o protestantismo.
O reinado de Maria foi curto (1553-1558 ) , e
por sua morte subiu ao govêrno a filha de Ana Bo-
lena, Isabel, gue os católicos consideravam adulte-
rina e Que por isso mesmo tinha gue ir procurar na
facção protestante o apoio que lhe f altaria. doutra
maneira.
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VIDAS DOS SANTOS 397
conseguiu fugir.
Durou pouco, contudo, a liberdade conseguida .
pelafuga.PrêsopelaterceiraYez,emYarmouth,
foi entregue às autoridades. ,''
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398 PADRE ROHRBACHER
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VID-AS DOS SANTOS 399
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PADRE ROHRBACHER
,l
.a
i
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2; DIA DE IUNHO
SÃO POTINO, BISPO
E outros mártires de Lion
Eis que pela primeira vez a Galia cristã aparece
na histOria áu lgreia, com um grupo de mártires;
aparece ccm uma carta que ê talvez o monumento
mais admirável existente no mundo, para a f.é, a
a vida sôbre-humana que ali se respira: os
caridade,'de
cristãos Viena e Lion relaíam aos cristãos da
Ásia as coisas que viram, gue as comoveram, que
suportaram, u, pàlurrras que iecolheram da bôc'a dos
Santos, aS que empregaram êstes para exortá-los a
;;;q"làr *Ur" u idoÉtria uma vitória completu: Í1 )
"os servos de ]esus cristo de viena e Lion,
na Gali d, d nossos irmãos da Ásia e da Frígia, que
têm a mesma fé, a mesma esperanÇâ, a p:az, a graça
glória da parte de Deus, ô Pui, e de |esus Cristo,
"-;
Nos"ro Senhor". Tal era a inscrição da carta. Após
um pequeno Preâmbulo, começa assim:
"'lamais nossas palavras poderão exprimit'
'o '97
rigor du pers.e.guiçãg, o ód-io
pena álg.t*u pintar
àor g"rriios contra os santos, a crueldad-e dos suplí-
Cios gue suportaram com Constância os bem-aventu-
(1) Euseb., 1. V, c. 1 et seqq.
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402 PADRE ROHR,BACHER,
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VIDAS DOS SANTOS 403
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4M PADRE ROHRBAC H ER
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VIDAS DOS SANTOS 405
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406 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 407
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408 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 409
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410 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 4rL
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412 PADRE ROHRBACHER,
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VIDAS DOS SANTOS 4t3
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4t4 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 415
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I
4L6 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS §ANTO§
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418 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 4t9
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42A PÀDRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SaNrÓ§ 4,,L
***
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SÃO NICOLAU, o PEREGRINO
Era grego, nascido na Ática, numa vila perto de
Sterion, mosteiro famoso de Sao Lucas, o jovem.
Seus pais eram pobres, e êle não aprendeu nem as
letras nem qualquer ofício; com a idade de oito anos,
a mãe o mandou guardar ovelhas. Desde então,
pôs-se a cantar bem alto : Senhor, tende piedade de
nós, em greg a, Kyrie eleison, o que f.azia noite e dia;
e essa devoção durou tôda a vida. A mãe, não po-
dendo dela afastá-lo, creu que estivesse possuído
pelo demônio, e o levou aos monges de Sterion, que
o encerraram e maltrataram, sem polerem f.azê-lo
parar com o canto. Sofria tudo com paciência, mas
recomeçava sempre Kyrie eleison. Voltando a casa,
junto de sua mãe, tomou de um machado e uma faca,
e, subindo à montanha, cortava madeira de cedro e
delas f.azia cruzes, que plantava nos caminhos e nos
lugares inacessíveis, louvando a Deus continuamente.
Construiu para si, sôbre a montanha, uma pe-
quena choupana de madeira, e ali viveu algum tempo
sozinho, trabalhando sem cessar. Em seguida foi a
Neupato, ou Lepanto, onde um monge, de nome Bar-
tclomeu, se uniu a êle e não mais o largou. Embar-
caram para Otranto, Írâ Itália, e de lá foram a diver-
sos lugares, onde Nicolau era tratado, ora como
santo, ora como insensato. )ejuava todos os días até
à tarde, não consistindo o seu alimento senão em
pão e âgua; todavia, êle não era magro. Passava
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VIDAS DOS SANTOS 423
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424 PADR,E ROHRBACHER,
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SANTO EUGÊNrO I (*)
Papa e Conf essor
Romano do Aventino, Santo Eugênio I foi eleito
papa a 10 de agôsto de 654. Doce e afável desde a
infância, foi o sucessor do papa São Martinho, retido
no exílio de Cherson ( I ) pelo imperador de Cons-
tantinopla, partidário da errônea doutrina Çue reco-
nhecia no Cristo uma só vont ade, doutrina essa coÍI-
denada no concílio romano de Latrão em 649, pelo
mesmo São Martinho.
Santo Eugênio, persâ-se, teria renovado com o
imperador Constante II relações corteses. Pedro, o
sucessor de Pirro, patriarca de Constantinopla, pra-
ticou a mesma política do antecessor. Ora, o clero
romano, reunido na igreja de Santa Maria, impediu
que o papa principiasse a missa antes de, formal-
mente, prometer reprovar a atitude do patriarca.
Repelido Pedro, tratou-se o imperador como o tÍa-
tara São Martinho. Era outro pontífice que ia para
o exílio? Sim, não fôra o Islam se encarregar de
deitar por terra a pretensão do imperador, com a
derrota naval de 654,
Santo Eugênio I faleceu a 2 de junho de 657,
depois de ter feito muitas ordenações, sendo enter^'
rado em São Pedro.
TT.+
(1) Sebastopol.
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SÃO MARCELINO e SÃO PEDRO (*)
Mártires
No dia de hoje, 2 de junho, rememora-se, em
Roma, e se festeja, os santos mártires Marcelino,
sacerdote, e Pedro, exorcista, que, por haverem ensi-
nado princípics de fe a muitas pessoas, foram caÍÍe-
gados de pesadas correntes, quando dc imperador
Diocleciano, e, após tcrmentcs diversos, decapitados
num lugar chamado Floresta Negra, mais tarde Flo-
resta Branca, em honra dos dois santos mártires.
Os corpos foram enterrados numa gruta, perto
da de Sao Tibúrcio, por duas piedosas mulheres,
Firmina e Lucila. Aquela sepultura, posteriormente,
foi celebrada pelo papa Sao Damaso com suas
poesias.
O imperador Constantino f.êz erguer uma igreja
sôbre a tumba de São Marcelinc e de São Pedro e
ali sepultou a máe, Santa Helena.
Em 827, o papa Gregório IV enviou o corpo
dos dois santos a um dos ministros de Carlos Magno,
Eginhard, que ardia no desejo de obter relíquias para
as igrejas.que provia, piedosamente. Tal trasla-
dação foi acompanhada de inúmeros milagres.
***
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SANTO ADALGISO (*)
Socerdote, Conf essor
iit
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BEM-AVENTURADOS SADOC e
COMPANHETROS (*)
Mártires
Sadoc foi designado por São Domingos, no capi-
tulo geral da ordem (Bolonha, l22l ) para pregar na
Hungria.
Quando chegou naquàle país, vislumbrou, den-
tro da noite, que era escuríssima, uma turba de
demônios, que the gritavam ensurdecedoramente,
possuídos da mais terrível raiva:
Tu vens aqui para nos expulsar?
Como Sadoc estava acompanhado tão-sômente
de três noviços, ululando, acrescentaram:
E com êsses três garotos gue pretendes
Í.azê.-lo?
Sao Sadoc passou muitos anos na Hungria, ten-
do sido colocado à frente do convento de Sandomir,
entre Cracóvia e Varsóvia. Ali foi morto, com os
companheiros, pelos tártaros, que invadiram o coÍr-
vento à tardinha, à meiga hora do Angelus. Enquan-
to iam sendo impiedosamente degolados, todos,
contrita e corajosamente, iam entoando a Salve-
Rainha.
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VIDAS DOS SANTOS
***
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i: DIA DE IUMO
SANTA CLOTILDE
Rainha-Viúoa
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VIDAS DOS SANTOS 431
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I
http://www.obrascatolicas.com a
VIDAS DOS SANTOS 433
f++
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sÃo KEVIN (*)
Abade
São Kevin ( 1 ) , um dos mais ilustres santos
da ilha dos santos Irlanda ao lado de outros
grandes nomes figura como padrceiro de Dublin.
Foi o fundador, em 550, da abadia de Glendalough,
a famosa Glendalough, centro de constante pere-
grinação.
O nascimento de Kevin foi anunciado por um
anjo. De família real , batizado por São Cronan. foi
educado por velhos e santos monges, que o plas-
maram carinhosamente para o Cristo. Logo depois da
ordenação, viveu êle, por algum tempo, na solidão.
Um dia, um anjo, tomando-o, levou-o a Glen-
dalough, âo sul de Dublin, quando, então, iâ era
tido como um grande homem e um qrande asceta.
Dale diz-se que, por sete anos, estêve de braços
abertos, eÍn cÍuz, sem fechar os olhos, e que os pâs-
sarinhos lhe faziam ninhos nas palmas da mão, volta-
das para o céu.
Quando recitava as Horas, fazia-o, penitente-
mente, submerso até o pescoÇo, nas geladíssimas
águas de um lago. E cs ventos frígidos do duro
inverno, que paÍa todos os habitantes da região âsso-
(1) Kevin ou Coemgen, isto é. o Bem-plantado.
http://www.obrascatolicas.com I
VIDAS DOS SANTOS 435
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436 PADRE ROHRBACHER
***
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SANTO ISAAC (*)
M ártir
Isaac pertenceu a uma nobre família de cór-
dova, serrdá educado com grande esmêro. Sabendo
o árabe, âs autoridades do Islam confiaram-lhe um
lugar de notário, mas Isaac deixou-o para ingressar
num mosteiro que se erguia próximo à cidade'
No mosteíro, viveu o Santo a praticar tôdas as
virtudes, por três anos, até o dia em 9ue, inspirado
muçulmano, pedindo-lhe
;;; D;;r,'[oi procurar o iuizque
i-u exposição da religião abraçava'
iuii, julgando" qr" o Santo desejav?
O' 'para'Máomé, .blt'-
dear-se fâlou-lhe das loucas delícias
que todós os crentes do Profeta haviam de gozar
na outra vida.
Isaac censuroü-o Corr veemên.ia, e o iuiz, deCep-
cionadíssimo, ordenou gue o prendessem para que
fôsse executado muito brevemente.
Com efeito, pouco depois, Isaac morria p"lu
espada, aos vinte e sete anos de idade, segundo
alguns autores em 851 .
***
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sÃo MORAND (*)
Confessor
são Morand foi monge de cluny, tendo nascido,
possivelmente, na Renaná, perto aá Worms, ,rrÀã
nobre família.
Ordenado sacerdote, fCz uma peregrinação a
Coryngstella da Galícia. A camirrho, proãrrou hor-
pitalidade no grande e famoso centro religioso de
Cluny, onde, depois de cumprida a peregrinação,
tornou a voltar, ali se estabelecendo g.urd"
fôra a -impressão que tivera da vida - porquã
que nãquelà
comunidade se levava. Era nos tempos do aLade
Santo Hugo, e daquelas pias mãos recebeu Morand
o habito beneditino.
Enviado em 1 100 para a Renânia, para proceder
à reforma do santuáriô de são cristovão, ãli ficou
até o fim da vida. Querido de todos, graças à humil_
dade, afabilidade e bom humor, pou.o tempo
converteu grande número de pecadores. "-"
Num instante, passou o pôro a atribuir-rhe mila-
gres. com efeito, são Moránd curara vários doen-
tes, e isto lhe valera a fúria dos demônios, que
desencadearam contra êle uma guerra sem tréguãs,
principalmente movida à noite. Ã fitiut devoçãJ que
dedicava à Mae de Deus, contudo, foi-lhe '"..rdo
invencível.
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VIDAS DOS SANTOS
***
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BEM-AVENTURADO ANDRÉ
CACCIOLT (*)
ConÍessor
Um dos primeiros setenta e dois discípulos de
São Francisco de Assis, Caccioli era nalural de
Spello, perto de Assis.
André era padre secular. Mais ou menos aos
trinta anos de idade, entregou à Igreja e aos pobres
os bens todos que possuía ã pro.uiou'São Francisco.
Em 1223, estava o bem-aventurado Andre na
Espanha, donde, ao regressar, atuou como missio-
nário na Lombardia.
Quase no fim da vida, recebeu, um dia, a visita
do Menino ]esus. E ambos, em doce colóquio, pâs-
saram longo tempo juntos. Eis que, de repente, soou
o sino, convidando às vésperas. André, obediente a
tudo, deixou o sublime Menino e atendeu ao cha-
mado.
Passado o ofício, tornou à cela, e
vilha! - oh, mara-
lâ ainda se encontrava o Menino |esus.
-bem-
Sorrindo-lhe com celestial ternura, disse ao
aventurado frade:
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VIDAS DOS SANTÔS
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JOÃO GRANDE, O PECADOR (*)
ConÍ , ss or
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VIDAS DOS SANTOS 443
*i*
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I
OS BEM-AVENTURADOS MÁRTIRES
DE UGANDA (*)
Graças a um bom rei, a religião catolica foi
implantada, com certa facilidade, em úganda, país
da Ãfrica, situado na região chamada dos grandes
lagos, entre os lagos Vitória e Alberto.
Morto porém, o bom ài ,r"gro, o sucessor, insti-
gado por muçulmanos cavilosos, medroso de que o
comércio de escravos viesse a perecer, fonte de renda
inesgotável que era, principiou a perseguir os cris-
tãos, castigando-os ora dêste, ora daquele modo,
sempre violentamente, porém.
No país, os primeiros catecúmenos, vinte e dois
ao todo, haviam recebido o batismo. Dentre êles,
sobressaíram-se Carlos Luanga, Matias Kalemba
Murumba e André Kagua.
Carlos Luanga fôra batizado no dia 15 de no-
vembro de 1885. Prêso, foi morrendo, através do
suplício pelo qual passou, lenta, muito lentamente:
queimado, principiaram os carrasccs por consumi-lo
pelos pés. Com êle, morreram vários adolescentes,
a orar e a invocar a Deus sem cessar, surpreendendo
os algozes.
Kalemba Murumba era homem dos seus cin-
güenta anos bem contados. Batizado no dia 28 de
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VIDAS DOS SANTOS 445
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446 PADRE R,OHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 447
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ÍNDICE
MAIO
17.' dia de maio
Santo Ivo 65
- Século II ...
Sáo Pudente, confessor ?8
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ÍNDICE
105
107
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ÍNDICE 451
I http://www.obrascatolicas.com
452 ÍnoicE
Santos Sisínio, Martório e Alexandre, mártires ... 297
'Santa Bona, virgem 299
IUNHO
l.a dia de junho
São Simeão, Füecluso em Trêves 917
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ÍNDICE
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Composto e impresso nas
oficlnas gráficas da
EDIIORA I'AS AMÊRICAS
Sã,o Paulo 1960
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