Vidas Dos Santos - 5
Vidas Dos Santos - 5
Vidas Dos Santos - 5
VIDAS
SANTOS
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Padre Rohrbacher
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AVISO AO LEITOR:
(*)
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PADRE ROHRBACHER
VIDAS
D(
SA N TOS
EDIO ATUALIZADA POR
VOLUME
EDITR DS MRICAS
Rua Visconde de Taunay, 866
Telefone:
Caixa Postal 4468
51-0989
SO PAULO
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NIHIT OBSTT
Padre Antnio Charbel. S. D. B.
IMPRIMATUR
So Paulo, 10 de )ulho de 1959
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7\aro
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DIA DE MARO
SANTA MATILDE
14.,
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PADRE ROHRBACHER
principal objetivo que se propunha, era levar os infelizes a expiar os crimes cometidos por lgrimas e por
sincera penitncia. Tinha o conslo de ver o rei,
seu marido, entrar em acrdo com ela e secund-la
em todos os piedosos empreendimentos.
Henriqu, o caador, ra, marido, tornara-se rei
da Alemanha da seguinte maneira: No ano de gll,
quando da morte de Lus IV, os senhores ofereceram
a coroa real a Oto, o Grande, duque da Saxnia
e da Turngi?, pui de Henrique. l recusou, por
causa da idade avanada e, com nobre generosidade,
recomendou-lhes Conrado, dugue da Fiana rennia
da Francnia, considerando-o, embora inimigo, prncipe de mritos e de capacidade. conrad, l"ito
rei da Alemanha, esqueceu um pouco o reconhecimento que devia a oto, recusando a seu. filho
Henrique a investidura da Turngia e no lhe concedendo a da Saxnia. Da a inimizade entre os dois
prnc_ipes. Conrado soube nobremente reparar o rro,
em 91 8, quando foi mortalmente ferio em uma
batalha contra os hngaros.
No tinha filhos. Mas o duque Eberhard de
Francnia, senhor to prudente e poderoso como
valente, era seu irmo.- ocupaclo nicamente do
verdadeiro bem da Alemanha, Conrado, sentindo-se
perto do fim, reuniu ao redor do leito de morte alguns
conselheiros mais fiis, e em seguida mandou chmar
seu irmo Eberhrd. Recomendu-lhe, com s eXpres-
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ffiw;P,$,fT].f
VIDAS DOS SANTOS
ses mais ternas, gue no desprezasse o
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ltimo pedido
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PADRE RHRBACHER
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PADRE ROHRBACIIER
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PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DS SANTS
1?
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a euedlimburgo, caiu
que a morte estava prxima, r,tdou chamar Richeburga, ento abadessa de Northuupara que a assistisse at o fim. Distribuiu aos
::,
bispos e aos sacerdol"r g que lhe restava de bens que
e
no terminara de distribuir aos pobres e aos mosteiros. uma multido de pesscas veio visit-la durante
doena, _entre outras, seu neto Guilher;", -.;;;:
?
bir-po de Maietla. Ela o recebeu .o-frurd.
ur"grL
e lhe disse: "No duvido de que "u, te envia
aqui,.porgue ningum'me mai ntimo nem mais
agradvel coq relao ao que se trata de [.uzei,
sobretudo desde que perdi a-esperana de ver meu
doente. E,
v^ent'o.
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PADRE ROHRBACHER
FSA
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BEM-AVENTURADO PEDRO DE
MONTICELLO (*)
C on essor
Pedro de Monticello, ou de Treja, de Marca
de Ancona, foi educado por pais piedosssimos. Pelos
maravilhosos exemplos que dava ao mundo o doce
So Francisco de Assis, entrou paa a ordem do
Serico Pai, e dle recebeu o habito.
Pedro no tardou a ser modlo de perfeio, tal
a sua aplicao orao, ao recolhimento, mortificao. Deus, ento, favoreceu-o com delicadezas
sem par.
Vejamos_ o que nos contam, com aquela sua linguagem peculiarssima, os Fioretti "canes de
gesta dos cava[eiros tabulae rotundae".
ssa
No captulo XLII, lemos, inicialmente:
"A
provncia de Marca de Ancona foi, antigamente, do mesmo modo que o cu de estrlas, adornada de santos e exemplares frades, cs guais, como
luminrias do cu, iluminaram e adornaram a Ordem
de So Francisco e o mundo com exemplos e com
doutrina.
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I
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PADRE ROIIRBAC
HER,
"Entre outros, foi, em primeiro lugar, frei Lucido, o antigo, o qual foi vercladeiramente luzente
de santidade e ardente pela caridade divina, cuja
maravilhosa lngua, informada pelo Esprito Santo,
f.azia maravilhosos rutos de pregao".
Mais adiante:
"Outro foi frei Pedro de Monticello, o qual foi
visto por frei Servodeo de Urbino (ento seu gudio no antigo convento de Ancona ) levantado da
terra corporalmente cinco ou seis braas at os ps
do Crucifixo, diante do qual estava em orao. ste
frei Pedro, jejuando uma vez na quaresma de So
Miguel Arcanjo com grande devoo, e no ltimo
dia daquela quaresma estando na igreja em orao,
foi ouvido por um frade jovem (o qual de propsito
estava escondido sob o altar-mor para ver algum ato
de sua santidade) a falar com So Miguel Arcanjo,
e as palavras que les diziam eram estas.
"Dizia Sao Miguel:
"Frei Pedro, tu te hs afatigado fielmente por
mim e de muitos modos tens afligido o teu corpo: eis,
vim consolar-te, para que peas a graa que quiseres
e eu a impetre de Deus."
"Respondeu frei Pedro:
Santssimo prncipe
da milcia celestial
"Respondeu So Miguel:
Pede outra graa, que esta eu alcanarei
fcilmente para ti".
"E frei Pedro no pedindo mais nada, o arcanjo
concluiu:
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--l
II
23
ti
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I
24
PADRE ROHRBACHER
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I
25
disse:
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PADR,E ROHR,BACHER,
ordenadamente tdas
Deus" ( I ).
as coisas e agradeceram
st+
O bem-aventurado Pedro de Monticello faleceu
em fins do sculo XIII, no convento de Sirolo, na
Marca. E o culto imemorial, que lhe rendeu a devoo das gentes devotas, oi confirmado, em I I de
setembro de 1795, por Pi VI.
4SA
1) I
Fioretti,
3.o ed.,
Ed. Vozes,
1950.
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I
VIDAS DOS SANTOS
2T
Na
e sete bem-aventurados
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2,8
Pabh,u RoHRBAcHBn
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-i.
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PADRE ROHRBACHER
promessa de entregar os guatro lugares, o santo pontfice, verdadeiro pastor o povo, iaiu de Rom" ."
bispos e sacerdots e foi coajos'amente encontr-se
com o rei em Terni,
doze milhas de Espoleto.
Liutprando, ao saber disso, enviou-lhe seus auqu"*
prncipes, com a maior parte do exrcito e marchouIhe ao encontro at oito milhas de Narni. No dia
seguinte,.gue era uma sexta-feira, o papa foi condu-
ho-gm as quatro cidades com os habiiantes, colocando-as a salvg por um pacto de doao, na'igreja
de so Pedro. Entregou ainda a so pedro, a t"tuio
* d*o, os patrimnios de Sabino, de Nar"i,
ossimo, e Ancona e algumas outras cidades, d'pr:imeira das guais ra arrebatada havia trinta os.
Ao mesmo bem-aventurado Pontfice entregou os
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VIDAS
DO
S SANTOS
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PADAE ROHRBACHER
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perecer!
"
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PADRE ROHRBACHER
Pepino, o substituram dignamente. Bravos ambos,
,*irvel, dado que tinham
sua unio constante
"ru
Estados a dividir e eram irmos. Carlomano, -a guem
coube o reino da Austrsia, demonstrou sobretudo
gr"d" zlo pela propag?o da e e pelo restabeleimento da iscipiin elesistica. Desde o coryo
" ,"o govrno, .hu*ou P?ra juato de si So Bonif.i", q truU"ihava nu I"*anha com a atoridade
do vigrio da Santa Se e pediu-lhe qqe reunisse um
."".if nos Estados para corrigir os abusos introduzidos nas igrejas dos gauleses, h mais de sessenta
anos.
Zacatias uma
So Bonifcio escreveu ao papa
carta na gual toma na insctio, a gualidade ,de
servidor ds servidores de Deus. Aps haver-lhe
t"rt"-"nhado a alegria gue sentia da sua exaltao
;;Gurar-lhe qui no lhe seria menos submisso
" -u-j iru uo, pr"decessores, lhe suplicou conir;s;, pela autoridade apost1ica, ? instituio de
trs bisiados, gue izerc na Alemanha. O primeiro
Wtzburg, o segundo em Buraburgo, o terceiro
"*
em Erfurt, caf,ital dJTurngia. Ordenara bispo-de
WuttrU"t.,',rrcardo; de Buraburgo Vita; de Erfurt Adelrio. Hoje, de Buraburgo, restam apenas
runas.
opapaZacariasrespondeuaBonifcio.Reco-
nheceu inrtit.rio dos tis novos bisqad-os e permitiu-lhe a reuni do conclio, como Carlomano lhe
solicitava, p;*; o restabelecimento das regras e da
disciplinu g.r" esto conforme o - Papa, inteiramente
abolidas ,r"5r proncias, pela deplorvel neglign-
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PADRE ROHRBACHER,
recomendvel pela
regularidade e pela castidade, como prescrevem os
cnones, e gue nosso irmo Bonifcio vos prega, de
nessa parte, nenhuma nao poder dominar-vos."
O Papa, o terminar a carta, recomenda aos francos
reuniiem anualmente um conclio para coibir os abusos
e os erros gue pderiam desonrar a santidade da
Igreja ou minar-lhe a unidade.
As vitrias de Pepino, irmo de Carlomano, no
o f.izeram negligenciar os assuntos referentes religio. Reuniu no ano de 744, no dia 2 de maro, um
conclio, erl Soissons, onde estiveram presentes vinte
e trs bispos, que tinham So Bonifcio frente.
Alm disso, para nomear bispos, Pepino pediu autorizao do Papa e escreveu-lhe a respeito dsse cooclio. o que nos informa uma carta de Lbo de
Ferrires, escrevendo no sculo seguinte a Amolon,
arcebispo de Lio. "O- rei, diz, ordenou-rn vo
fizesse observar, o gue no nenhuma novidade,
desde que nomeia pessoas do palcio, sobretudo para
preencherem um lugar, porque Pepino, de quem nosso
rei descende por Carlos Magno, tendo exposto a
necessidades dste reino ao Papa em um conclio
presidido pelo santo mrtir Bonifcio, o Pontfice
consentiu que se aplicassem remdios a sses males,
nomeando, aps a morte, bispos, para lhe ocupareut
os lugares, os que julgasse mais dignos" .
AlCm da Frana e da Alemanha, o papa So
Zacarias e seu legado So Bonifcio trabalharam
ainda no sentido de trazerem para o bem o clero, os
reis e os povos da Inglaterra. V-se tal esfro por
um conclio nacional realizado em 747, no gual o
arcebispo de Canturia apresentou duas cartas do
papa Zacarias, gue foram lidas e explicadas em lngua
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PADRE ROHBACHER
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se
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PADRE ROHRBACHER
nos.
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t-
VIDAs s sANt
Certamente, quando trs homens dessa espcie
e trs franceses concordam num ponto dessa natureza, pode-se tom-los como esteio. Seria muito feio
para os franceses do srculo dezoito ou do sculo
dezenove censurar os francos do sculo oitavo ou
nono.
O santo papa Zacafias morreu no dia 15 de maro
de 752, aps ter ocupado a s apostolica dez alo's,
trs meses e treze dias. O proprio Fotio lhe louvou
a santidade.
***
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so LONGINO (*)
Soldado
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Deus".
"O
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sem aqule orgo, em alta voz, proclamou com claeza, a clivindade de Jesus Cristo.
Nos resumcs que se do dos santos do martirolOgio romano, l-se simplesmente, sbre So Longino:
"Em Cesari a da Capadcia, o martrio de So
Longino, soldado, que abriu, diz-se, com um golpe
de lana o lado do Senhor (sculo I)",
+I.I
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r-
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PA D R E ROHRBACHER,
***
I
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so PRoBo (*)
Bispo e Confessor
De Probo, dcimo-segundo bispo de Rieti, temos
alguns detalhes deixados por Gregrio, o Grande,
nos seus Dialogos.
Gravemente enfrmo, o pai e os mdicos no
lhe saam da cabeceira. Quando um dos criados veio
avisar gue est ava i posta a mesa, para a refeio,
todos se retiraram, mas deixaram um menino ao p
do leito para atender o doente, enguanto estivessem
ausentes do guarto.
a gritar.
No tenhas mdo, disse-lhe Probo, stes so
os rtires |uvenal e Eleutrio que vieram a mim.
O menino, sempre a gritar, deixou o psto, a
correr, e foi transmitir ao pai do doente e aos mdicos
o gue havia visto, E todos, apressadamente, dirigirr-se ao quarto. Quando l chegaram, Probo iit
havia morrido: os dois mensageiros do cu haviam
levado a alma do santo bispo.
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PADR,E R,OHR,BACHER,
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BEM-AVENTURADA LUSA DE
MARILLAC (*)
Vioa
Lusa nasceu em Paris no dia 15 de agsto de
1591. Era filha de Lus de Marillac, senhor de Ferriers, conselheiro, ento, do Parlamento, e de Margarida Le Camus, sua segunda espsa.
Pouco depois do nascimento, a pequenina Lusa
perdeu a me, E o pai, tendo contrado terceiras
npcias, confiou- os cuidados das dominicanas de
Poissy.
conhecer as verdades
faleceu, deixando-a
pai
quando
o
crists, e, em 1604,
szinha no mundo, resolveu, depois de alguns anos,
casar-se.
Lusa desposou Antnio Les Gras, homem honesto, de boa conduta, cheio de temor de Deus,
irrepreensvel. Era em fevereiro de 1613, e no fim
dste mesmo ano, nascia-lhe o primeiro e nico filho
- Miguel. Dava-se Lusa Les Gras, naquela poca,
caridosamente, aos pobres.
Foi em 1619 que teve a feliz oportunidade de
se encontrar com So Francisco de Sales, que a guiou,
com mo firme, pela prova por gue pasou; em 1622,
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PADRE ROHRBACIIER
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VIDAS DO SANTOS
Em princpios de 1634, redigiu ela um curto
plano, ulnzt espcie de horrio, que Yeig a ser o fun-
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T
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PADRE ROHRBACHER
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, ea uma irm
caridade.
de
***
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SO CLEMENTE MARIA
HOFFBAUER (*)
Conlessor
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5T
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escolas".
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A 15, sob altssima febre, recebeu os derradeiros sacramentos. Depois da ao de graas, dormiu
um pouco. Quando acordou, a sorrir, disse os primeiros versos de um cntico favorito:
Tudo em honra de meu Deus!
Era meio-dia, quando ouviu os sinos a dobrar.
Exclamou aos que o assistiam:
sustentculo. '
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SANTOS
a&a
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I
em 545.
divina.
?B*?9
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BEM-AVENTURADOS MONALDO DE
ANCONA, FRANCISCO DE PETRILLO
E ANTNIO DE MILO (*)
Mrtires
Todos os trs bem-aventurados acima citados,
franciscancs, pertenceram ordem dos irmos !rre-'
nores, e, na rmnia, pregaram o Evangelho' to1
grurr", frutos, aos sarracenos, na cidade de
Arzenga.
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PADRE ROHRBACHER
um padre armnio os
aa,.s
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Em Dilon, So Tranqilo, abade de So Benigno e confessor. Depois de sua morte, que ocorreu
em 540, foi sepultado perto de So Benigno. Gregrio de Tours afirma que milagres foram operados
beira da tumba.
Em Cardegna, perto de Burgos, Sao Sisebuto,
abade e confessor, falecido em 1082.
Santo Aristbulo, discpulo dos apstolos, tendo
terminado o curso de sua pregao, foi martirizado.
No mesmo dia, os santos Menigno, Foulo,
maftkizados durante o reinado de Dcio.
No Egito, So Nicandro, que, procurando com
cuidado as relguias dos santos mrtires, mereceu a
palma do martrio, quando reinava Diocleciano.
Em COrdova, Santa Leocrcia, virgem e mrtir
(ver 11 de maro).
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Ermito
e
SANTA MARIA
Sua Sobrinha,
Penit'er7te
amigo, Santo Efrm, dicono de Edcia, na Mesopotmia, includo com justia entre os padres da
Igreja.
Abrao nasceu em 300, em uma cidade perto
.de Edecia. Os pais eram riqussimos e o amavam
excessivamente. Muito jovem ainda, foi prometido
em casamento, pois esperavam para le alguma dignidade. Mas le pensava de modo diferente. Desde
pequeno reqentava as igrejas, escutava com prazer
as Escrituras divinas e as meditava com aplicao. Entretanto, os pais o pressionavam a coltrair matrimnio. Abrao no o queria. Mas, como
o importunassem continuamente, viu-se obrigado a
ceder, por vergonha de desobedecer-lhes. As npcias foram celebradas durante sete dias, segundo o
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PADRE ROHRBACHER
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e sde, no o indispunha contra ningum' Ao con;.il,'redobr uuu i caridade para g* todos, eXoi;;i;, rezando, agradando as velhos como se [ssem seus pais, as demais como irmos, aos mais
jovens como seus filhos, embora o tratassem com
escrnio.
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PADRE ROHRBACIIER,
le ser como dizeis e como ensinais; eis como ctemos, eis como pensamos>>. Batizou-os er nome do
Pai, do Filho, e do Esprito santo, desde o meno r at
o mais velho, em nmero de mil almas.
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funtou outra pequena cela exterior antiga- Fechav-s na de dntro. Quando os habitantes do burgo
soubram da sua volt a, f.icaram radiantes de alegria.
Acorreram ao local, como se se dirigissem a um pai,
edificados com o gnero de vida que ievaYa. Para
les era um favor os maiores v-lo, ou ouvir da sua
bca uma palavra de salvao.
Sat, por seu turno, notando gue todos os
reveses qu havia preparado para o santo homem
no tinham contribudo serto para torn-lo mais
fervoroso e perfeito, atacou-o de maneira diferente,
durante a noite. Quando Abrao estava em p, ecitando os salmos, a cela resplandeceu, repentinamente, com uma luz mais forte que a do sol. E uma
voz se .z ouvir, como a voz de uma grande multido, dizendo: <<Tu s f.eliz, senhor brao, tu s
verdadeiramente f.eliz, porgue ningum pode ser
comparado a ti, por causa de tdas as tuas boas
obras. Ningum f.z tdas as minhas vontades, como
tu. por isso gue s um bem-veflturado>>. O santo
homem compreendeu imediatamente o ardil do
maligno. E, erguendo a voz, disse: <<Pereatr cortigo tuas trevas, porgue ests cheio de dolo e de
enganos. Sou um pecador. Mas com a caridade de
meu Deus e a esperana em seu socorro, no te temo
absolutamente e os teus fantasmas no te pvoram. Minha f.ortaleza inexpugnvel o nome do
Senhor e Salvador )esus Cristo, que eu amo, e em
nome do qual te repreendo, co imundo e miservel>>.
A essas plulr"ut, b etprito das trevas desapareceu
como a fumaa. E Abrao continuou tranqilamente a louvar a Deus, como se no tivesse visto
o fantasma. Os espritos malgnos procuraram
ainda por muito tempo, e por diversas aparies,
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PADR,E R,OHR,BACHER,
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uma peguena janela entre os dois, pela gual lhe ensinou os salmos e as Escrituras. Ela vigiava com le
at o ofcio noturno, cantava com le os salmos,
guardava como le a abstinncia, e se esforava por
praticar como le tdas as virtudes. Seu bem-ver-
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VlD DS .NTS
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PADR,E R,OIIRBACHER
a chave, le lhe disse: <<Senhora Maria, aproxi[l-te)). Quando a jovem se aproximou, le a segurou fortemente pela mo de maneira que no pudesse
escapar. Depois, tirando o disfarce e chorando, lhe
disse: <<Minha filha, no me reconheces mais? No
sou teu pai Abr ao? No fui eu que te eduquei? Que
te aconteceu, minha filha? Por que no me disseste
nada, quando a tempestade do inferno te assaltou?
Certamente, eu teria bradado, com Efrm, para
agule que pode salvar-te da prpria morte. Por
que, desesperando, te abandonaste ao .demnio?
Por gue me deixaste, imerso na dor? 'Entre os homens, guem sem pecado, minha filha, seno Deus?>>
A jovem, tomada de surprsa, continuava
muda, no ousando levantar os olhos. Permanecia
em suas mos como pedra insensvel, abatida que
estava de vergonha e de mdo. O santo ancio cottinou, entre lgrimas: <<No me falas nada, minha
filha? No foi por ti gue vim at aqui, cheio de tristeza? Sbre mim caia teu pecado. Responderei por
le, no dia do julgamento. Eu que devo azer pni^
tncia por sse pecado,>> Exortou -d a,t meia-noite.
Ento, com um pouco de confiana, ela disse: <<No
ouso olhar-vos, de vergonha. Como poderia invocar
o santssimo nome do Senhor, manchada que estou
com tanta imundcia?>> O velho replicou: <<Sbre mim
caia teu pecado, minha filha. A mim que Deus
pedir contas. Nosso amigo Efrm chora e reza por
ti. Minha filha, eu te peo, tem piedade da minha
velhice, compadece-te dos meus cabelos brancos.
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PADRE ROHRBACHEII,
tudes de Santo Abrao em uma obra, que no chegou at ns. Acrescenta gue Maria viveu ainda
sete anos, aps a morte do tio, Continuou a passar
o_tempo chorando e nos exerccios de penitncia.
Mas com tanto fervor e contrio, que as pessoas
gue passavam e a ouviam chorar e suspirar, no
podiam reter o pranto e choravam com ela, pelas
prprias faltas, glorificando a Deus. Quando rrorreu, seu rosto parec etJ, a todos gue a viram, resplandescente de graa. De sorte gue, diz santo Efrm,
compreendemos gue o cro dos santos anjos estava
presente e rendemos graas a Deus, gu, por sua
inefvel clemncia, salva os gue nle esperam, por
nosso Senhor. ]esus Cristo.
***
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SANTOS HILRIO,
(*)
BisPo,
Hilrio respondeu:
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PADR,E ROHR,BACHER
82
Desde a minha juventude, aprendi a sacrificar ao Senhor, ao Deus vivo, e a |sus Cristo seu
Filho, eu apresento, sem cessar, minhas adoraes.
Quanto aos demnios, vos e ridculos, qr.
thumais deuses, mas no o so, no lhes ofereo
sacrifcios.
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ROHRBACIIER
Enterrada na igreja de Hamay, Deus ilustroulhe o tmulo com vrios milagres. 'A abadssu qu"
a_sucedeu, construiu-lhe uma grande igreja, u o
" p;;vindiciano,. bispo de Arras e"cambra"i, oubeceder a dedicao, e a transferncia do .orpo, rL,
depois, passou de Ham ay para Marchi"rrrr.' hli,
todos os anos, no dia do aniversrio da primeira
translao, levavam o corpo da santa abadssa,
procisso, at o lugar da primeira sepultura.
"*
com a irrupo normanda, os dois mosteiros
foram incendiads, e aquela tradio d"r";;r".;;.
Sob Carlos, o Simples, oo s,culo X, foram
aquelas casas reedificadas, e o corpo de santa ;;bia, at ento conservado, veio ; desaparecer em
1830, quando da pilhagem do arcebispado.
***
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BEN{-AVENTURADO TORELLO DE
POPPI (")
Ermt'o
e Confessor
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86
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PDRE
RTTRBACIIEfr
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I
VIDAS DOS SANTOS
8T
Torello de Poppi levou vida de orao, de coltemplao, de penitncia e de solido por sessenta
anos.
Estava com oitenta, quando, urn dia, apareceulhe um anjo. Vinha comunicar-lhe o fim dos dias.
S ento Torello tornou a Poppi, em busca do confessor, a preparar-se para a morte e solicitar
sepultura na igreja da velha abadia a que, f.azia
muito, fra bater.
O abade, como Torello se propunha voitar
solido de tantos anos, suplicou-lhe que se deixasse
ficar no mosteiro, mas o santo ermito no o quis:
era coisa que no merecia; ademais, l com le vivia
um discpulo, Pedro Pedro de Poppi o qual
devia receber seu ltimo suspiro.
Abenoado pelo confessor, tornou caverna
onde se aperfeioara atravs de tantas lutas, de prticas sbre prticas, e ali morreu em 1282, sem
agonia, arroubado que fra.
Ento, com claros repiques alegres, os sinos
todos de Poppi bimbalharam por si mesmos, e uma
multido, atrada, excitada e compacta, mas ordeira,
foi render-lhe as ltimas homenagens.
Enterrado na abadia de So Fidelis, inmeros
milagres foram operados.
Bento XIV confirmou-lhe o culto imemorial.
88
PADRE ROHRBACHER
Vista de Colnia.
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89
Siria ).
em 360.
Na Irlanda, So Finam, o Leproso, filho de
famlia real, que suportou a doenu'.o* admirvel
pacincia. Fundou os mosteiros de Inisfallen, Ard-
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1
90
PADR,E ROHRBACHER
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I
VIDAS DO SANTS
91
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92
PADRE ROHR,BACHEB
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17., DIA
DE MARO
SO PATRCIO,
Apstolo da lrl'anda
aos Pontfices roman()s, Jue a Gr-Bretanha.
a Esccia e a Irlanda do Norte devem a converso
ao cristianismo e, conseqentemente, as preciosas
vantagens da vida presente e da vida futura.
Sem falarmos aqui do papa So Gregrio o
Grande, que pelo fim do se:<to sculo da era crist,
converteu a nao inglsa prpriamente dita, por
seu discpulo Santo Agostinho, j no segundo sculo,
o Santo rei Lcio da Gr-Bretanha pedia missionrios ao papa Santo Eleuterio, que lhe enviou alguns.
Na primeira metade do qu into sculo, um pelgio
procurava espalhar sua heresia entre os bretes.
sses povos detestavam o rro. Acontece, porm,
que no estavam bem instrudos para combat-lo.
Recorreram ao Papa e aos bispos dos gauleses. O
papa So Celestino enviou para I o dicono Paldio,
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PADRE ROHRBACHER
429. Para firmar ainda mais a religio na Gr-Bretanha, o papa So Celestino para l enviou rovmente o dicono que ordenara bispo dos Escoceses,
dos quais uma parte tinha transmigrado da Irlanda
para o norte da Bretanha. E foi le o primeiro bispo
dessa nao, que at. ento, era brbara. So |ernimo afirma que no havia casamentos moralizados
e que les comiam carne humana. So Paladio, para
l foi enviado como bispo, no ano de 435. lembrado no dia 6 de julho.
O papa So Celestino, ao sab-lo morto, substituiu-o por So Patrcio, que foi sagrado bispo e o
enviou a prega r a f. na lrlanda, de onde os escoceses eram originrios. So Patrcio tinha crca de
cinqen ta e cinco anos, nascido que fra pelo ano de
377, na Esccia, circunscrio da cidade de Alclude,
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VIDA DOS
SANTOS
95
96
PADRE ROHRBACHER,
rt*
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SANTA GERTRUDES,
Virgem e Abadsw
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PADRE ROHRBACHER
98
me obteve gue se tornasse abadssa de Nivela' Desempenhou-se com perfeio dsse cargo, pelg: cuiudr e bons e*e.plos. Eez vir de Roma relquias
e livros santos e hmens sbios, de alm-mar, para
instrurem a comunidade no canto dos salmos e na
meditao das coisas santas. Eram irmos stes
irlandeses, entre os quais estava So Foilo e Santo
Ulto. Santa Gertrudes mandou construir uItr ltros-
,endo-lhe
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99
irms. No dia
-seguinte, ge era um domingo, eceb.y, pelas seis hoias,
o vifico. E, enquant f.azia a
ao de gras, entregou a alma a Deu no momento
em gue o sacerdote acabava de pronunciar as palavras da consagrao. o bigrafo, que nos relata essa
passagem da vida santa, digno de-crdito, dado gue
se encontrava presente na ocasio
Santa Gertrudes deixou uma irm, Santa Bgua,
f-ola
espsa do dugue Angesiso, filho de snto
gre
Arnolfo, administrador- do pacio, depois bispo e
Metz. Teve por_filho Pepino, duqu" " ausd.ras,
irmo de carlos Martelo, av de Pepino o Breve e
bisav de Carlos Magno. Enviuvndo, f;i ;
Nivela,' trinta e trs aos depois da morte de' su"
irm Gertrudes, ou !ei?, ,ro ro de 692 e p"di,
abadssa e comunidade que a ajudassem n deseo
que tinha de fundar u* -orteir. a .f"a;;-lt;
deu relguias e exemplares dad Santas Escritur*
com um pedao de leito onde Gertrudes
-orr"r".
Ajuntou a sses presentes algumas religiosas
das
mais ervorosas e das mais anligas delvela, p;;;
introduzirem a re_gra no mo_steir que Bgu" r"
construindo em ndena. santa negr ci"-,.iil
giosa morreu nesse mosteiro, dois nos depois de
ter sido terminada a construo. venerada
ai"
17 de dezembro.
"o
A- princesa Adlia, neta do rei so sigisberto,
e av de So G-lggo..io, bispo de Utrecht, vei ulgr";
anos depois a Nivela esclrecer a verdad" do, ilgres qale
propalavam a respeito de santa Gertru-se
des. Pediu
a uma.religiosa-gue lhe_dissesse em gue
dia iria cair, naquele urL, a festa de santa G;rtrr.
Foi-lhe respondo gue seria na sexta-feira-da
Ai";
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PADRE ROHRBACIIER,
100
Abadia
de
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101
Chegou
http://www.obrascatolicas.com
RBACEEB
que ningum tenha dvidas a respeito dsse milag-re,
o autor que o relata, invoca a Deus como testemunha,
pois o viu com os prprios olhos e as circunstncias
que no presenciou, soube por meio de pessoas
dignas de crdito.
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Confeswr
o"rr, ri
(1)
(2)
I-n. 23,
I0:t.
50-52.
27, 57-58.
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rez,c,rrar.***{tr$r:.Grris:uffi!#l&,-W*-ffi*18:i $+#'fft{.trtsE8ilq'E"Srffi
PADRE ROHRBACHER,
104
gue estivesse jt, morto; mandando chamar o certurio, perguntou-lhe se estavJ i morto. Informado
pelo ."t triiao, deu o corpo a ]os. |os, tendo colprado um lenol, e tirando-o da c1J2, envolveU-o lo
**t
(3)
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106
PADRE R,OHRBACIIER,
confessor,
notvel pelo nascimento e rigueza. Elevado ao diaconato dada a cincia e virtude, foi prso quando da
perseguio de Maximino. Confiscaram-lhe os bens,
exilaram-flo o Germnia, e, tornada a paz lgreja,
voltou Alexandria, morrendo nos tempos de
Dcio, em 250.
Em Pdua, So fuliano Llrius, sbre o qttal se
desconhecem detalhes, salvo que no sculo XI suas
relgirias foram descobertas na igreja de Santa Jttstina de Padua e que o culto que lhe rendem foi aprovado pelo papa Leo IX em 1503.
Na Esccia, So Becano, ermito e confessor,
da famlia dos Mac Ernan. Era monge de lona,
tendo falecido em 667.
Entre os gregos, So Teosterito, abade, nascido
em Brillion, peguena cidade, perto da gual se rcol-
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I
VIDAS DOS SANTOS
10?
***
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IB.,
DIA DE MARCO
SO CIRILO
Sacerdote
e depois
bispo de leruselm.
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109
Esprito Santo, a alma humana, o corpo, os alimentos, a ressurreio do corpo, Santa Escritura.
A respeito do primeiro artigo, isto , que no
h seno um so Deus, refuta sumriamente os maniqueus e os marcionitas, que admitiam dois dettses, e
s pagos que admitiam um sem-nmero dles. Falando-de |esus Cristo, diz: <<Foi de fato cn-rcificado
por nossos pecados. Se algum duvida, no preciso
mais do que atentar para o prprio lugar em que nos
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PADRE ROIIRBACIIER
110
http://www.obrascatolicas.com
mesmo
111
no coqpo humano, do
qual
dii
;; .;;
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_-l
PADRE ROHRBACHER
LLz
os livros
sobretudo, aprendei
-;;" da Igreja quais
-so
Tesiamento e no leiais nada
do Velho . do
distinguir
do que uto.riro. Quando sabereis
so duv.ique
os
entre os que t;;;;iot p"lu Igreja e
trata
closos e controvertidos?>> A quinta instruo
e em outros
da [, e nos mostra o modlo em Abrao
ou a sobenersonagens. A sexta ensina a monarquia
e contra
i';;;;;ia". de Deus, conrra o paganismo
gnsticSst
; h";;riu, de Maneu e Marcio e outrosDeus
Pai
A stimu uni.-*- qrl ,Oda a eternidade, todo-pod:de um Filho nico; a oitava, que Deus
da
roso. A nona instruo uma seqncia
a tetra'
pr."a"nte, e explica qu. Deus iz o cu ePai e o
o
as coisas visveis e as invisveis;-que pelo poder
Filho izeram tdas as coisas; o Fiiho que dessa
do Pai, que recebeu na gerao eterna' e
forma r um mesmo Deus com o Pai'
A decima instruo explica ste -artigo do smbolo: E em um Senhoi fesus Cristo' 6 nlpriamente
os iudeus' . <<Je
,* tratado da Trindade contrao Pai,
deve adorar
algum quer .u.pi"dotumente
no ser feceo ilho, pois de out forma seu culto
bido.Opaipronunc-ioudoaltodoscus:<<ste
que q.u:. minbas complameu filho ,,;i;;;o,
";;;;rr. o pai se comp az Lo'Filho. Se vs rsmos ,,ao
,J, ;;;;;r",
artifcio dos
No vos rdeixeis, pois, seduzir p"lo um
s Deus;
iudeus. que afirmam no existir sno
seno
';;;, ;Jr*iur"rem reconhecido que no existe nico'
tem um Filho
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VIDAS DS SANTOS
113
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714
PADRE ROHRBACHER,
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1t5
sos pela
fra de seu nome. com tantas e to boas
testemunhas, no acreditareis ainda? E"n,
;;
Cristo ieu testemunho, et pessoa>>.
A deci'ql-primeira instruo
-explica ste artigo
do smbolo: crio no Filho nico de
Deus, g"ruo
Pai, verdadero
antes
de todo$ os culos, e
-Deus,
pol quem tudo foi
feito, uma espcie de tratado
-
sbre a divindade
]esus cris prorr"d" p"i;
Antigo-e pelo Novo *Tetame-nto, em- particu
;;i;
confisso de s_o Pedro, prncipe d apstole;
'A
soberano pregador da lgeia.
.i*-segunda
instruo explica a encarnao do Filho de Dr,
;
acrdo com as-profecias d-e lac, de Dr"l, d" ;;
etc,,.g* as palvras do Evngelho, ,r.i. como do
simbolo dos apstolos. A piedade crist nota a as
particglaridades seguintes. 'V-se ainda no monte
das oliveiras a *aica dos ps a"
lu, crt, ;
subia aos cus, so cirilo tomou-a como testemunho
para com todos os habitantes de
ferusalm. i; ;
nisso o cumprimento desta- palavra do prof"ta
Z^carias: <<Nesse dia estar de p sbre ai montanhas
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PADRE ROHRBACHER
116
rcem
eclesistico, por esta reflexo: <<Se os q-ue exe
comrnenhum
ter
o sacerdocio de |esus no devem
i .or.r nenhuma mulher, como poderia o proprio
de uma mulher?>>
Tesus ter nascido de um homem e
'-
i"i a.
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Vtba Dos
SANTOS
11?
fecia maravilhosal>>
A dcima-quarta instruo exprica estas palavras do smbolo: le ressuscitou dos mortos no
terceiro dia, subiu aos cus, est sentado a Jir"it
do Pai. Na decima-quinta, so cirilo explica J;
artigo: Vira ainda uma vez sbre a terra, pru
iulgar
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118
PADR,E ROHRBACHER,
imutvel,
;;o sprito Santo
ao Pai ao Filho, Foi sse Esprito gue predisse
j.ru, Cristo pelos _profetas, gue operou pelos apsiolos e gue ainda oje marc as almas no batismo.
O pui du ao Filho ert. ao Esprito Santo. No
sou eu gue o digo, mas o- p1prio |esus: <<Tdas as
ir"r *" forum"dadas pel Pl>. Depois, falando do
rlirito Santo: <<Quando o Esprito.da verdade vier,
mim e vo-lo
;t;;i[icar, porgug receber de na
instruo
anuricia r>>. S Cirilo diz ainda
demais
os
mas
Paulo,
So
,.gui"i.r No apenas
apstolos, e todos os gue, por seu mistrio, creram
ui, oo Filho e no sprito Santo gue lhes con"
ruUrtu"cial, foram cheioi do Esprito Santo>>.
Na dcima-oitava instruo, explica estas pala'
vras o ri-bolo: creio tambm na santa Igreja Catlica, na ressurreio da carne e na vida eterna, Diz
porgue
Sil Cirilo <<gue Igre;a chamada catlica, universe espalhou por td a terra; porgue ensina
salmnte e "- exceo tudo o gue necessrio
salvao; porgue sublnete ao verdadeiro culto todo o
;;;
hu*rno,
or
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I
VIDAS DOS SANTOS
119
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120
PADR,E ROHRBACHER,
fronte e dos outros sentidos do corpo, alma santificada pelo Esprito Santo vivificador>>. Na igreia
de |eruialm, ; uno do santo crisma se .azia
no smente sbre a fronte do nefito, mas tambm
sbre as orelhas, as narinas e o peito, como para
arm-lo, por todos os sentidos, contra o inferno e o
mundo. O guarto a respeito dos_ santos mistrios, trata d corpo e do sangue de |esus Cristo,
aps a leitura dests palavras dirigida aos Corntios:
S"rrhor mo ensinou e vo-lo deixei por tradio>>,
etc. So Cirilo fala nestes trmos': <<A doutrina de
So Paulo que acabastes de ouvir basta pa? vos dar
certeza a respeito dos mistrios divinos, dos quais
fstes julgados dignos e gue vos tornaram partcipes
do corpo e do sangue _ de |esus Cristo. Por isso
o ApOstolo vos dizia:- <<Na mesma noite em que |esus
Criito foi trado, tomou do' po e, dando graas'
partiu-o dizendo: Tomai, comei, ste meu corpo.
E, toor"ndo do clice, rendeu graas e disse: Tomai,
bebei, ste meu sangue>>. le mesmo assegura_ dizendo: <<ste meu corpo>>. Quem ousaria duvidar?
E quando diz que o vilho - seu prprio salgue,
podlria algum o u.reditar-lhe as palavras? Certa
i"r, em Cn, na Galilia, mudou gua em vinho,
o qual se aproxima muito do sangue. E no seria
digno de ciedito o fato de mudar o vinho em seu
prprio sangue? Convidado para .as npcias cofq,"*
F-ioir, [z sse milagre surpreendente.
uvidar de que beneficiou mais ainda os filhos do
espso celeste com a participao de seu corpo e
sangue? Por isso, recebamos tais coisas, com cetteza
pleria, como o corpo e o sangy".d" Cristo, porque sob
aparencia do po .ro. dado seu corpo e sob a
apu.ncia do vinho seu sangue, para que seiais um
-
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tzt
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I
PADR,E R,OHR,BACHER
o Glgota, estendendo-s e at o monte das Oliveiras.
Mostu-se distintamente, no a uma ou a duas
pessoas, mas a todo o povo da cidade. No se tratou,
como se poderia pnsr; de um enmeno Pssageiro. .ror"recL,, sbre a terra durante vrias
ho"ras, visvel aos olhos, mais brilhante do gue o sol,
cuja luz ateria encoberto, se ela no fsse mais forte.
Imediatamente todo o povo acorreu ig-reja com
grande mdo, acrescido.de certa-alegria. Os jovens
or velhos, os homens e as mulheres, e mesmo as
criancinhas; os cristos do pas e os estrangeiros,
os pagos que l se encontravam, vindos de
diveiss lugares. Todos, em unssono, louvavam
nosso Senhr |esus Cristo, o Filho nico de Deus,
o operador de milagres, vendo p9r experincia a
verade da doutrina crist, gual o cu prestava
homenagem. Nessa carta, que ainda temos, So
Cirilo d a Constncio os eptetos mais honrosop.
Era, sem dvida,'para atra-lo verdadeira f, porque terminou por desejar-lhe que glorificas_se para
sempre a sant e consubstancial Trindade. A igreia
greg" celebra no dia 7 de maio a festa dsse-milagre,
qr., alis, foi atestado por grande nmero de outros
historiadores.
So Cirilo Brofessava
V-se por uma carta, que
-consubstancial
de )esus
abertament a divindade
que
dominavam
arianos
prelados
dos
apesar
Cristo,
na crte.' Teve de iofrer muito, porgue mais de uma
vez o expulsaram de sua sede, com olncia. Por
isso, or bi"pos catlicos reunidos em Constantinopla
no ano de-382, e gue formaram um conclio ecumnico com aprovao da Santa 59, prestaram sua
fe a mais biilhante homenagem. Declararam em sua
carra ao papa So Dmaso aos bispos do Ocidente,
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IDAS DOS
SANTOS
Um dos prelados arianos, Eusbio de Nicomdia, educou um sobrinho do imperador Cons+.ncio, gue foi
|uliano o Apstata, precursor do
Anticristo. Para se vingar de Crist gue havia
renegado, o apstata |uliano deu-se ao empreendimento de reconstruir o 1s-plo de |erusalm e de
nl restabelecer o culto judaico. Criito havia nunciado gug - sse -templo seria destrudo e que no
restaria dle pedra sbre pedra, Anteriormnte, os
profetas j haviam predito gue essa ltima deso-os
lao seria irremedivel; que
judeus no subsis-
t24
PADRE ROHRBACIIER
construo do templo, gue devia custar soma imensas. O golrernador da provncia estava encarregado
de prestar-lhe cuidados. Por [im, Alpio, amigo
ntimo do imperador, que o chamava de irmo uericlo, tinha a superintendncia da obra, e se dirigira
aos locais, para apressar-lhe a execuo.
A essa notcia, os judeus acorreram de tdas as
partes a |erusalm. Acreditvl-s e i senhoret {o
lrurdo. i rru insolnc ia i ameaava os cristos de
pass-los a fio de espada. Em situao to crtica,
ao Cirilo, bispo de ierusalm, ficou exposto a rudes
assaltos, tanto por parte dos infiis, como por parte
dos cristos ftcos, Mas, em meio aos insultos de
uns e alarmas de outros, sustentou Sempre, baseado
em Daniel e |esus Cristo, que a tentativa dos l:dgus
e dos pagos iria confundi-los a les prprios. Tdas
contra le. Reuna-se
as aprncias conspiravam
-de
materiais; trabalhava-se dia
grur. guantidade
noite lmpando o lugar do velho templo e demolindo o, 'r.r"ihos fundamentos. Alguns judeus tinham
mandad o f.azer., para sse trabalho, pf, cstos, [erramentas de p.uu. Viam-se mulheres das mais delicadas trabalando e levando os escombros nos seus
vestidos mais preciosos. Tinham dado jias e pedrarias para coniribuir com as despesas do errperdimento.
A demolio estava terminada e, sem nisso
pensar, haviam cumprido, rigorosamente, ? palavra
" J..ur Cristo, de' gue no 'ficaria pedr3.sbre
peda>>. Quiseram f.azer o novo alicerce. Mas do
iocal se ergueram turbilhes terrorficos de chamas,
que conruitutn oS operrios. A mesma coisa Coil-
'aO
'ar
125
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I
126
PADRE ROHRBACHER
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SANT
VIDAS
***
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SANTO TRFIMO
E SANTO
EUCRPIO (*)
Mrtires
les,
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L29
sr vestido
Apareceu-lhes, ento' um sublime
E os dois'
corteio'
J" grande
de branco, t;il
nvoa
densa
gritaram, effi meio a uma
"rt*.tados,
ou"'ot envolvia a todos:
"" :- ii;i-""r,
'embora tenhamos
pecado
quando vos
grandemerrt",";;i;; como insensatos
ombatamos, vt vossos servidores'
"
e desapareceu no '
A cerrao levantou-se
tta'
mais a viso.'- o, dois soldados, convertidos' aos
instante' de dar l'berdade
taram, no mesmo
^
solravam, abra-'
presos crista]. E, J medida que os
a
omo irmos muito
vI-Ios carinhosamente'
oueridos.
quando soube do sucedido, f-1os
"'^'prefeito,',riuunul.
, interrogados sbre tal
comparecer o
que haviam
mudana, u*ot lh" ttf"riram a viso
tido.
e
Torturados, estendidos no cavalete' Trfimo
Eucrpio permaneceram inabalveis'
do
Preparada uma grande fogueira' p9t ordem
orefeito, a ela {oram os dois tott.r"ttidos atirados
assim morrendo e conquistando
a gloriosa' Palma do martrio'
ffiH;;Ja",
***
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so FRTDTANO (n)
Bispo e Conlessor
;;;
em
,*
566.
consesuiu
."rl;ilr,
deter a marcha duma irrurrdu-a"
'r"., que le-
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http://www.obrascatolicas.com
foi
L32
PADRE ROHR,BACHER
O sangue perdido, porm, enfraquceu-o rpidamente, e o rei desabou do cavalo a meio caminho.
com
ordens de fiaz-lo o mais escondida e secretamente
possvel.
http://www.obrascatolicas.com
**i
http://www.obrascatolicas.com
e Conf essor
http://www.obrascatolicas.com
Em
No perodo agitado
t**
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Conf,essor
com Fiesole.
Guido aprendeu, desde a primeira juventude, a
pintar, especializando-se em miniatura, estudando
com um mestre em Florena.
Em I 407 , ouvindo Domingos de Fiesole pregar,
foi conquistado para Deus. , com o irmo riais
velho, Benedito, foi, contritamente, bater porta do
convento de Fiesole, onde suplicou que lhe d"rre*
o hbito dos cl_rigos de So- Domingos.
O prior, Marcos de Y eneza, amitiu os dois
postulantes, dirigindo-os a cortona, ja que ali ainda
no funcionava o noviciado, construdo h pouco
que fra o convento.
Em Cortona, Guido teve por mestre o bemaventurado Fra Loureno de Ripafratta, homem
simples e reto, temente a Deus, molo de santidade
e de pueza, conforme dele dissera Santo Antonino.
Guido di Petro, ento, em Cortona, adotou o
nome pelo qual seria mais conhecido: Fra Giovani
Anglico, ou seja, Fra |oo Anglico. Corria o ano
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13T
turbara-se. .
de 1480, e o
sossgo da comunidade
Principiavam os tempos em gu" a lgreja, terrivel
dois
Pglo
ionc,liodePisa,mais-BentoxIII;antipapa,eAlexandre
V, dirridiriam a cristandade.
V'
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t
\;
i
''
'i
PADRE ROHRBACHER
138
***
No
bispo,
evangelho aos
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139
PADh,E RoHRBACHER
14
anjos por le se dedicaram s ainas do fogo. Modlo dos religiosos, fot transferido, pouco depois,
para Santa Maria, perto de Tortosa, onde operou
inmeras curas miraculosas, Falecido em 1567 , Sal-
que
***
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19.'DIA DE MARO
SO JOS, ESPSO DA SANTA VIRGEM.
Como Deus honra a So |os! Coloca-o, por
assim dizer, em seu prprio lugar. Confiou-lhe seu
Filho nico, um Deus feito homem, com sua santssima Me. Confiou-lhe tais pessoas sob a mais
afetuosa confiana. |os o espso legtimo de
Maria, e, neste sentido, o pai de |esus, pai legal, pai
adotivo, mas sobretudo, pai por afeio. Foi le o
primeiro homem a guem Deus revelou o cumprimento da grande promessa feita aos nossos primeiros
pais, aps a queda. Promessa de graa e de misericrdia, renovada de gerao em gerao aos profetas e patriarcas; promessa aplicada pelo profeta
Isaas casa de Davi, atribuindo-lhe, desde ento,
grande glria: Eis que a Virgem conceber e dar
lu, um filho, e cham -lo-o Emanuel, isto , Deus
cCInosco. O anjo do Senhor the disse: <<|os, filho
de Davi, no receies ficar com Maria, tua espsa,
porque o que nela foi concebido, do Esprito Santo.
Ela dar luz um filho, ao qual dars o nolne de
)esus ou Salvador, dado que le salvar o povo dos
pecados>>.
em seu
livrq
ontra
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PADRE ROHRBACHER
742
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wffiffi
VIDAS DOS SANTOS
143
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144
PADRE ROHRBACHER
I\'Ias isso no
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I
145
que, o invs de nisso encontrar felicidade, eflcolt.o, invejas, dios e tdas as paixes. No tudo.
Poder-s e-ia esperar que a santa famlia fsse ao
sua pobeza, Mas, isso no se
menos tranqil
"*
deu, porgue teve de fugir _em plena noite, como se
[sse'uma famlia de malfeitores. Atravessott os
desertos e dirigiu-se para o Egito, pas desconhecido, onde no havi outro recurso que a Providncia e o trabalho das prprias mos. Anios do
cu, cuidai dstes pobres emigrantes!
z Herodes? Matou
E durante sse tempo, qte
as criancinhas de Belem e dos arredores. E no
p.:rrou a a mortandade. Matou o av de sua espsa'
.rrrhado, a pipria mulher e trs filhos' Quis
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146
PADRE ROHRBACHER
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L47
catedral de Bordus.
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148
PADRE ROHRBACHER
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149
se
para
se
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150
PADRE ROHRBACHER
aperceberem da perda.
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'
151
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152
PADR
E'
ROHRBACHER
natureza de
tdas as outras.
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153
Evangel_hg. Afirma-se no apn". de |os, mas tambem de Marfa, gue_no co-preenderm o gue
|esus
thes gueria dizer. Maria compreendia, r.or driida,
9 que le dizia de Deus, seu Pai, pois um anjo lhe
havia anunciado o mistrio. O gue rro .o-prendeu
profundamente, na medida em gue o assunt o erecia, foram as coias de seu Pa, das quais devia se
ocupar. Aprendamos que no na cincia, mas na
submiss?o qy" consiste perfeio. Para nos impeI msma
dir de duvidar disso, Maria
nos aoresnt"91 como ignorando o mistrio do qual lhe falava
o filho querido. Ela no se mostrou curiosa, absolutamente, continuou submissai o que vale mais do
gue a cincia. Deixemos ]esus Cristo agir em Deus,
f.azer e dizer coisas altas e impenetrvels. olhemos
para le, como Maria o f.2, com santo espanto. Consefverro-lo em nosso corao, paa ,"iur meditarmos e as assimilarmos, para as compreendermos,
quando Deus o guiser, na medida em ge o dispuser.
E }e partiu co* m pais e foi para Nazar. Aps
ter-se afastado um pouco, para dedicar-se obra e
ao servio de seu Pai, tornou vida ordinria, obedecendo aos pais. F talvez misticamente que o
Eva.nSslho fala em descer. Mas, seja o q.r. 'fr, u
verdade que, voltando para junto dos pis, at o
batismo, ou seja at a idade de trinta arrr, no fz
outra coisa seno obedecer-lhes,
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I
i54
PADRE ROHRBACIIER,
Sinto-me prso de espanto a esta palavra' Estaria nisso todo o emprgo de fesus Cristo, do Filho
de Deus? Todo seu emprgo, todo seu exerccio
obedecer a duas de sual criaturas. E em que' lhes
obedecer? Nos exerccios mais humildes, na prtca
se
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***
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atrativo, deixou-o le para ingressar entre os franciscanos, sequioso gue estava de praticar a santa
pobreza to decantada pelo doce Pobrezinho descalo de Assis.
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157
o lrivro
das
ticular carinho.
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I
PADRE ROHRBACHER
158
(1) I
Fioretti,
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'"t .',
.':-F,
159
:,
hdesucederemnoSSareligio;porque[reiTiago
da Massa mo manifestou e disse que, depois cle
muitas coisas que Deus the revelara do estado da
Igreja militante, viu em uma viso tlma rvore bela
a muito grande, cujas raizes eram de ouro, seus
frutoseramhomensetodos[radesmenoreS.Seus
ramos principais eram distintos segundo o nmero
du, provncis da Ordeffi, e cada ,rno tinha tantos
frades quantos os da provncia marcada no ramo:
e ento le soube do nmero de todos os frades da
Oriem e de cada provncia, e ainda os nomes dles,
a idade, e as condies e os ofcios, e os graus, e a
dignidade, e as graas e as culpas de todos.
<<E viu frei |oo de Parma no mais alto ponto
do ramo do meio desta rvore; e no extremo dos
ramos que estavam em trno dste ramo do meio
estavam os ministros de tdas as provncias. E
depois disto viu o Cristo assentar-se num trono
I'"dissimoecndido,oqua1CristochamavaSo
Francisco e lhe dava um .1i." cheio de esprito de
vicia, e lhe ordenava, dizendo: <<Vai e visita teus
frades z d-lhes de beber dste clice do esprito
de vida, poque o esprito de Satans se levantar
contra les e os combater e muitos dles cairo
e no se levantaro>>. E deu Cristo a So Francisco
dois anjos para acompanh-lo. E ento veio So
Franciso rpr"sentar clice da vida aos seus frades, .o-.ou a apresent-lo a frei |oo de Parma,
" tomando-ei
o
P?lit-E nfu lpl[il0
Tu\
tamente, e sbitamente tornou-se todo luminoso
tilr0r
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',
,,,
.;
,
1
160
PADRE ROHRBACHER
como o sol.
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161
++r
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I
BEM-AVENTURADA SIBILINA
BISCOSSI (*)
Virgem
Deus.
As
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163
rt*
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BEMVENTURADO MARCOS DE
MONTEGALO (*)
Conf essor
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165
inclinato
para o
os
olhos
cerrou
Montegalo
capite, Marcos de
mundo e entregou a alma a Deus.
testemunhar venerao, e inmeros milagres ilustraram-lhe a sepultura, logo que a ela foi baixado,
atestando-lhe a santidade.
Morto em 1496, Gregorio XVI aprovou-lhe o
culto a 20 de setembro de 1839.
**
No mesmo dia, na Irlanda, Santo Auxlio, bispo
e confessor, falecido em 459,
Na Irlanda ainda, So Latino, abade e coIfessor, nascido perto de Cork. Foi batizado com
166
PADRE ROHRBACHER
papa So Martinho para pregar o Evangelho. Landoaldo faleceu em 668 e Amncio em 670.
Em Sienne, o bem-aventurado Andr de Gallerani, confessor. Soldado, sempre deu provas de
grande bravura, o mesmo tempo que era ardoroso
cristo. Um dia, o ouvir, da bca de ur colpnheiro, terrvel blasfmia, puxou da espada e
^utou-o incontinenti. Condenado ao degrdo, passou
o resto dos dias na penitncia e a azer obias de
caridacie. Quando, docemente, principiou a socorrer
os doentes, Deus concedeu-lhe o poder de curas
maravilhosas. Tornando cidade natal, furtivamente, ali procurou socorrer os pobres e os enfermos. Com alguns parentes s amigos, fundou uma
associao que tomou o nome de <<Irmo da Misericrdia>>, que funcionou at perto de 1308. Grande
devoto de Maria Santssima, teve conhecimento do
dia da morte, ocorrida em I 251. Enterrado na igreja
dos dominicanos, celebram-lhe a festa, na ciae
em gue nasceu, no dia 20 de junho.
Na Esccia, o bem-aventurado Clemente, bispo
e confessor. Bispo de Dunblane, recebeu o hbto
dominicano das mos do santo fundador da o'dem,
e introduziu os irmos pregadores na Esccia. Eloqente, grande pregador, conhecedor de vrias lnguas, foi muitssimo celebrado. Tendo encontrado a
igreja catedral bem empobrecida, dada a negligncia
do antecessor, embelezou-, enriqueceu-, - dtou-a
de terras, estabelecendo prebendas e cnegos.
Faleceu em 1258.
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que,
durante o reinado de Diocleciano teve a cabe cotada, recebendo, assiffi, paima do martrio.
No mesmo dia, Santo Apolnio e Lencio,
bispos.
***
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169
ao
bom camho, pela doura e pela pacincia. Derramava abundantes lgrimas quando celebrava a
missa e quando ouvia as confisses dos pecadores.
Aps ter sido, duran te doze anes, prior em Lindisf.rne, retirou-se para a ilha de Farn e, pata l viver
So Cutiberto.
Segundo
de Durbam.
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r70
PADRE ROHRBACHER
monsticas, aplicando-se, todavia, com grande cuidado instruo de seu povo. Visitava tda a diocese, at as menores vilas, para dar conselhos salutares e impor as mos aos novos batizados, para
que les recebessem a graa do Esprito Santo. Fez
ainda muitos milagres durante seu episcopado, principalmente para a cura de doentes. Morreu, porm,
ao cabo de dois anos, em 687, flo dia 20 de maro,
dia em que a Igreja lhe hona a memria. A vida de
So Cutiberto foi escrita por outro santo, o veflervel Beda, que vivia nessa poca e que tomou tdas
as precaues para no dizer .seno coisas das quais
no se possa duvidar.
*-r--1
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112
PADRE ROHRBACHER
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I
VIDAS DOS SANTOS
173
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W
774
PADRE ROHRBACHER
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L75
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176
PADRE NOTTRBACHER
A cidade de Sena tinha sido colocada em interdito pelo papa Clemente IV, no ano de I 266, por ter
seguido o partido do imperador Frederico, excomungado e deposto. Os habitantes de Sena tinham
sido absolvidos por Clemente IV, mas Gregrio X
declarara que tinham recado no interdito. Empregaram em vo vrios prncipes para obterem suspenso da censura. Por [im, recorl'eram a assistncia divina, pelas oraes e esmolas e resolveram
enviar ao papa algum que fsse servidor de Deus.
Seus olhos se voltaram, ento, para o bem-aventurado compatriota, Ambrsio, que j lhes obtivera a
absolvio de Clemente IV. Fizeram-no, pois, vir
do interior da Alemanha e lhe rogaram interceder
ainda uma vez junto do papa Gregrio. Por obedincia, recebeu o encargo. Advertiu-os de que era
necessrio comear pela renncia aos odios e s
inimizades gue os dividiam entre -si; e, para tanto,
pregou na praa gue ficava na frente da igreja de
sua ordem, porque a igreja mesma no podia conter
todo o povo que se comprimia para escut-lo. Seus
sermes foram to efic azes, que reconciliou tdas as
famlias da cidade.
Chegando a Viterbo, onde ento ficava a crte
de Roma, solicitou audincia. O papa concedeu-lha
imediatamente, informado que foi da virtude e da
doutrina de Ambrsio. Depois, ouvindo-o f.alar,
concedeu cidade de Sena a suspenso d interdito.
Ao voltar, Ambrsio foi recebido com tdas as
demonstraes de alegria pblica. O dia de sua volta
tornou-se festa anual.
O santo papa Gregrio X empregou-o serelhantemente e com xito na reconciliao de vrias
cidades da Italia. Nesse ministrio, caridade mais
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I
VIDAS DOS SANTOS
tlT
ardente, Ambrsio iuntava a humildade mais Profunda. Um homem poderoso, irritado com seus
esforos e com seus xitos na pacificao geral, disse-lhe um dia, em tom de ameaa: <<s um impostor,
um sedutor do povo cristo, um homem cheio de
ambio e de vanglria, digno do ltimo suplcio, que
te reservo, se no desistires de tua emprsa>>. O
santo homem lhe respondeu humildemente: <<Deus
se chama rei da paz. E por isso que todo fiel deve
desejar a paz com o prximo. Detls no a concede
a no ser aos gue a concedem de bom corao aos
outros. O que eu fao no por mim mesmo, mas
pela vontade daquele que tem o poder sbre mim.
Agora, pois, se por minha causa, se que vos
perturbo, peo-vos perdo. Rogo a Deus que vos
perdoe as palavras proferidas pouco a propsito,_e
que no vos impute sse pecado. Se mereo tda
espcie de suplcio, suport-lo-ei de bom corao,
pela remisso de minhas faltas.>> A essas palavras
cheias de humildade e de calma, o magn ata to cruel
e to eroz, que no tinha nenhum temor a Deus, selltiu-se tocado at+ o fundo da alma; atirou-se aos ps
do santo e lhe disse: <<Perdoa -rte , servo de Deus, e
roga por mim , para que le me conceda a paz Yedadeira; qt:anto a mim, estou pronto a az-l coltigo>>. O santo o levantou, abraou-o ternarnente,
orou por e le e encontrou nle, posteriormente,
timo cristo.
O bem-aventurado Ambrsio dizia, em suas
pregaes, que a vingana ea um pecado de idolatria, visto que pertencia a Deus smente, e que,
por conseqncia, aqule que se vinga usurpa o lugar
de Deus. Um dia, apesar de tdas as exortaes,
um cidado de Sena se obstinava em no perdoar.
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178
PADRE ROHRBACHER
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O BEM-AVENTURADO
HIPLITO
GALANTI
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ROHRBACHE
o nome de ordem da doutrina crist, inmeras ccrgregaes que se propunham o mesmo fim e seguiam
a mesma regra que le havia dado sua. Morreu
em odor de santidade no dia 20 de maro de 1619,
com a idade de apenas 55 anos. Vrias vzes teve o
dom da profecia. seu nome ainda hoje venerado
grandemente na Toscana e nas provncias vizinhas.
Foi beatificado por Leo XII, no dia 15 de maio
de I 823.
***
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so voLFRO (n)
BisPo e Conf
e.sor
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IX.
VIDAS DOS
SA
? de
nQvqm.h{q,,
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185
confessores.
confessor,
falecido em 450.
Em Constantinopla, So Toms, bispo. Primeiramente dicono da grande igreia de Santa Sofia,
depois guardio (sacrsto) na po_c_a de ]oo, apelidado o |eluador, sob o imperador Maurcio, Toms
sucedeu a Ciraco como patriarca. Faleceu em 610.
Na Inglaterra, Santo Herberto ou Heriberto,
conf essor, padre, ntimo amigo de Sao Cutberto.
Viveu como anacoeta numa ilha do lago DeruentWater, Cumberland. Ao amigo, todos os anos, ia
visit-lo na ilha de Farne, com le passando alguns
dias em palestras sbre a vicia futura. Quando So
Cutberto lhe disse gue se ia do mundo, Herberto
ps-se a chorar, suplicando ao companheiro que no
gue
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PADRE RCIHRBACHER
I
\
18?
no
exlio sofrido por causa do culto das santas imagens.
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189
em uma
a quarenta milhas de Roma, onde se fechou
.u.r"rrru muito estreita' Estava com catorze ou
sem
guinze anos. Ficou trs anos nessa caverna'
monge
um
qr" ningum soubesse de nada' exceto
solido; Bento confessou-lhe
que o encontr"
""*a
guat+.ut
e o monge,
seus desgnios,
"vestiu-o com um Prgmetendo-lhe
e lhe
monstico
hbito
,grea",
Romano,
d.i, todos os recursos que dale dependiam.
era o nome do mong", *o'ava em um mosteiro da
vizinhana, .ob a iireo de um abade chamado
T;;J"io. Mu, de vez em quando escapava e levava'a
em certos dias, o que economizava de sua porao'
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I
r90
PADRE ROHRBACIIER
Ento, comeram juntos, bendizendo o senhor. Terminada 3 refeio, o sacerdote tornou sua igreia.
Pelo mesmo tempo, alguns pastres
.vendo-oo ercortraram escondido na caverna.
coberto
com uma pele de ovelha, atravs. das urzes, tomafrn-lo por um animal. M_ur quando souberam que
se tratava de um servo de Deus, encheram-se de
venerao por le. Alguns, cativados por suas palavras, deixaram os costumes brutai. a" converteram.
"
Desde sse tempo, comeou a ser conhecido
de tda
a vizinhana. Muitos vinham v-lo e lhe traziam
comida. le, para lhes agradecer, alimentava-lhes
as almas com diversos corselhos salutares. o demnio ficou inwejoso. Um dia, Bento estava szinho,
quando a lembrana de uma mulher que vira havia
muito tempo, excitou nle tentao to violenta, que
estve a ponto de abandonar a solido. Mas imediatamente, iluminado pela graa de Deus, voltou a si,
atirou-se a um arbusto de urtigas e nelas rolou durante muito tempo,- nu; quando se retirou, o corpo
lhe sangrava. As dorer o corpo preveniram as da
alma e a dor apagou a voluptuosidde. o frut q;;
colheu dessa vitria foi qu, desde ento, no tve
semelhantes tentaes.
seu nome tornou-se clebre. Muitas pessoas
deixaram o mundo e se reuniram sob sua ireo.
Pouco distante de subiac, havia um mosteiro, .rp
abade havia morrido. A comunidade, po, .rrago
unnime. elegeu Bento para ser-lhe o rc"rror. t
religiosos vieram proeur-lo e lhe pediram que aceitasse o encargo da direo do mosteiro. Bento
recusou-se durante muito tempo, dizendo que no
havia compatibilidade de modoi de agir. Mas, finalmente, cansado pelos importunos, concordou em
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VIDAS DS SANTOS
191
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192
PADRE ROHRBACHER
tomado
espanto. contou o fato a s Bento, gue atribuiu
sse milagre sua obedincia. Mauro, porm, o atribuiu ordem de seu superior, sustentndo que no
poderia ter parte em uma coisa gue f.izera sem perceber. Placido decidiu a guesto, izendo: euando
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VIDA DOS
SANTOS
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PADRE ROHRBACIIER
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VIDA DS
SANTS
1e
de
Condat; o de So Severino em Nrica, sem contarmos inmeros outros. Mas, guase cada mosteiro
tinha sua regra particular. Algumas vzes mudava-se. Ademais, alm dos ermites gue viviam
szinhos, muitas vzes sem nenhuma regra nem
orientao certa, havia monges vagabundos 9ue,
sem observar regra nenhuma, corriarn o mundo ou
se juntavam durante algum tempo, para viverem
segundo suas fantasias, pouco mais ou menos como
Luciano nos mostra os Iilsofos de seu tempo, em
particular os filsofos cinicos. Foi para remed iat a
iodos os inconvenientes, prevenir todos sses afastamento s e trazer constantemente todos oS seus discpulos perfeio religiosa, que So Bento escreveu
sua regra da vida monstica.
So Bento terminou a regra dizendo que a redigira, para dar, aos gue pratcassem, princpios de
roa vida honesta e alguns comeos das virtutles religiosas; que os gue desejassem tender perfeio,
encontrariam as regras nas Conferncias de Cas'
siano, nas Vidas dos Padres e na Regra de So
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PADRE ROHRBACHER
198
Estados
tr-la, O verdadeiro
199
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PADRE ROHRBACHER
trio, onde recebeu o corpo e o sangue do Senhor.
E, erguendo os olhos e as mos para o cu, entre os
braos dos discpulos gue o sustentavam, entregou
o esprito a Deus, orando, no dia 2l de maro de
543, um sbado, aos 63 anos de idade. Foi enterrado
no oratorio de So |oo Batista, que construra ern
iugar do altar de Apolo. Na caverna de Sublac qrle
habitara, operou inmeros milagres.
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BEM-AVENTURADA SANTUCCIA
TERREBOTTI (*)
Vioa
Santuccia ea natural de Gubbio, t Umbria.
Casada, teve uma filha, ]ulia, qlle pouco viveu'
Morta a filha, Santuccia, de comum acrdo com
o marido, abraou a vida monstica. le professou
na abadia de Sao Pedro de Gubbio, e ela, com o
consentimento do abade, consagrou a tigueza q11e
dossua na construo de um convento perto da
sob a invocao de Nossa Senhora, convento
.idud",
-r"c"b"u
a denminao de Ser"ra della Ma:
il;
donna.
***
No mesmo dia, em Alexandria, a festa de vrios
santos mrtires, que, sob o imperador Constncio e
o prefeito Filagro, foram massacrados na -igreia, no
di de sexta-fira santa, numa irrupo de arianos
e de pagos. <<As santas virgens, escreveu Atahttp://www.obrascatolicas.com
204
PADRE ROHRBACHER
rei de Mnster um terreno na ilha de Arran", ali conStruiu um grande mosteiro, o de Killearey ou Arranmore. Faleceu em 54.0.
Em Valena, [oo de Bonnevaux, bispo e corfessor, nascido em Lio. Primeiro abad" d" Bonnev.aux, depjis bispo de Valena (ll4l ), procurou a
glria de Deus, a santificao do rebanho e a prpria
salvao. Faleceu em paz no ano de 1146. 'pio X,
agor-a elevado s honras dos altares, aprovou-lhe
o culto em I 903, no dia l.n de dezembro.
No Oriente, So Tiago, mrtir, chamado o
]ovem, defensor in_transig"rle das santas imagens.
Desaparecido em 824.
Na diocese de Novare, Santo Elias, solitrio, '
confessor, no sculo V.
Na Alemanha, a bem-aventurada Clemncia
de Hohenberg, viva. Espsa de Crafton, conde de
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205
Spanhein, morto o marido, f.z-se religiosa no collvento de Horres de Trves, falecendo em 1176.
Em Cortona, o bem-aventurado Ugolino Zef.irini, confessor, nascido em 1320, Devido as discrdias civis, passou para Mntua, vivendo ao lado do
duque Lus Gonzaga, que era amigo de sua famlia.
No encontrando no sculo qualquer atrativo, f.z-se
ermito de Santo Agostinho, falecendo em 1370.
Pio VII aprovou-lhe o culto.
No mesmo dia os santos mrtires, Filmon, e
Domnin.
Em Catnia, So Berilo, ordenado bispo por
So Pedro; morreu calmamente, em extrema velhice,
aps ter convertido grande nmero de infieis.
Em Alexandria, So Serapio, anacoreta e
bispo de Thmuis, homem de virtude consumada, que
terminou seus dias no exlio, para onde fra lr1dado, conseqncia do furor dos arianos.
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22.,,
DIA DE MARO
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20'l
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T
VIDAS DOS SANTOS
209
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210
PADRE ROHRBACHER
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21L
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PADRE ROHRBACHER
'
Santa catarina de Genova escreveu url ,rvilhoso dilogo entre a alma e o corpo, o 6661-prryio, o esprito, a humanidade e nosso Senhor ]sus
cristo. sse dialogo em trs livros. Descrve a
qeqncia das operaes divinas, pelas quais Nosso
Senhor a conduziu, das imperfeiLs de seu primeiro
estado, perfeio mais levad, Encontra-se um
resumo dsse dialogo na -Histria da lgreia,
tomo XXII.
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I
VIDAS DOS SAN:]OS
273
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214
PADRE ROHRBACHE,
em xtase, ergueu um dedo para o cu, para significar que naquele instante, exatamente, estava sendo
chamada para o banguete celestial. Depois, crtando com voz dulcssima as ltimas palavras de
)esus: Senhor, em vossas mos entrego minha alma,
foi reunir-se para sempre a Deus, aos 63 anos de
idade.
A gente comeou imediatamente a vener-la
como santa. Curas milagrosas aumentaram a devoo popular. Vrios dsses milagres foram constatados juridicamente. O papa Clemente XII crlonizou solenemente, em 1737, por uma bula de 16 de
junho, na gual f.az o elogio de suas virtudes e mesmo
de seus escritos.
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(1)
Fil., 2, 25-30.
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PADRE
***
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Confessor
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I
PADRE ROHRBACHER
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so DEOGRCIAS (*)
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Bispo e Confessor
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Cartago, depois do banimento de QuotJvultdeus, bispo daquela cidade, viu-se sem pastor po,r
catoze lngos anos, de 439 at 4'53, guando, afinal,
o rei Genseiico permitiu, instado que fra por Valentiniano III, gue se eiegesse novo prelado.
Deogrcias, homem de grande santida de, pedoso e piro, foi o escolhido. Sagrado no dia 25 de
outubr de 453, foi excelente pastor: consolou a
Igreja de Deus, fortificando-a nas aflies pelas
quais passava.
Dois anos depois da eleio de Deogrcias, Genserico correu a Roma, capturando-a. Diz Oliveira
Lima na sua excelente Histria da Civilizao:
<<Romanos e germanos juntaram-se contra o
(1)
Refere-se
de Deus.
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Plagelo
PADRE ROHRBACHEII,
?\
Na frica,
22t
suficientes para abrigar aqule triste povo inortunado, transformou em hospedaria duas grandes igrejas:
- a de So Fausto e a de So Vrios.
Ora, muita gente jaza' enfrma, e o bom
bispo, visitando-d, consolaya,-a., levava-lhe mdicos,
socorro, e tudo aquilo que se f.azia necerssrio.
Aquela boa ao acabou por plantar a inveja
nos coraes mal formados, e muitos arianos de Cartago principiaram a agir para entravar to santa e
humanitra obra. Quanto ao santo bisl:ro, j velho
e cansado, acertaram-lhe a morte.
de
4.57
rit
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223
lete, e atormentado.
)ulio, informado daguela resistncia, e Xspefo-Se. Na expedio contra oS peras, passava por
Ancira, e ordenou que lhe trouxessem o renitente.
Baslio, aberta e corajosamente, disse-lhe que
era cristo, e que nada o'demoveria, levando-o a
sacrificar. E acrescentou:
Fica sabendo que, como quises,te perder -a
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PADRE ROHRBACHER
224
ps sem conta, depois que tua alma j tenha partido sbre o efeito das mas violenta, ior"r.
Disse o Aps tata:
Meu desejo era salvar-te, mas j gue desres-
po_r
Disse-lhe:
jestade.
225
amas tanto!
acrescentou:
orar:
Deus infinitamente bom, todo misericordioso, que sofres comigo, que sofres por ns, abaixa
teus olhos p?ra teu servidor. Concede-ne a graa
de acabar f.elizmente a vida, de perseverar na f que
meus pais me transmitiram, de merecer o teu reino.
|ulio, no dia seguinte, deixava Ancira, demandava Antioguia. E Baslio, noite, na priso,
miraculosamente curado por Deus, encoleri zando
Fromentino, foi condenado a ter o corpo perfurado
por ferros incandescentes. E, medida que executavam to brbara sentena, Baslio ia pronuncianclo
devotamente:
te rendo graas, Deus de meus pais, gue me retiras
a alma desta morada de morte. No permitas que eu
profane o sagrado nome que levo: vosso, Snhor,
conserva-o em mim, puro e sem mancha. Recebe o
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226
PADRE ROHRBACHER
Em Roma, Santa La, viva, da qual So fernimo desCreveu aS virtudes e a santa morte, qlle
ocorreu em 383.
Em Osimo, na Marca de Ancona, So Benvindo, bispo. Da nobre famlia Scotivoli, estudou
na univ"rcidude de Bolonha. De volta cidade natal,
foi nomeado arcediago, depois de ter recebido as
ordens. Virtuoso, chio de mritos, o papa Urbano
IV roreou-o bispo da Igreja de Osimo. Sem se
deixar tocar pela dignidade, o Santo, antes da conde-seiou revestir o habito dos
sagrao
"pir.opal,
na regra franciscana'
professar
irmos menores e
Morto em 1282, foi enterrado simplesmente, para
deixar o mundo na mais completa pobreza. Operou
inmeros milagres.
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227
51 8.
Basilissa.
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23: DIA DE
MARO
SO TURBIO,
ArcebsPo de Lima, no Amrica.
cia revelou gsto acentuado pela virtude e extremado horror-ao pecado. Encontrando um dia uma
santo
EsPanha.
Segundo um
Sculo XVI.
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229
PADRE ROHRBACHER
230
estima
os
So Turbio para
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\-'
23t
conseguiu
extirpar os escndalos pblicos e estabelecer o reino
da piedade sbre as runas do vcio. Imediatamente aps sua chegada, empreendeu a visita da
vasta diocese. No possvel f.azevse ideia justa
das fadigas e perigos que tenha suportado. Viarn-no
subir as montanhas escarpadas, cobertas de glo ou
de neve, a fim de levar palavras de conslo e de vida
s pobres cabanas dos ndios. Quase sempre viajava
a p e como os trabalhos apostlicos no frutificam
seno quando Deus os auxilia, orav a e jejuava sem
cessar, para atrair a misericrdia divina sbre as
almas confiadas aos seus cuidados. Por tda parte
colocava pastres sbios e zelosos e procurava obter
o sccorro da instruo e dos sacramentos para agules que habitavam nos rochedos mais inacessveis.
Persuadido de que a mantena da disciplina influi
muito sbre os costumes, fz disso um dos objetivos
mais importantes da sua solicitude. De acrdo com o
coaclio de Trento e um breve de Gregrio XIII,
estabeleceu que para o futuro, de dois em dois anos,
haveria um snodo diocesano; d" sete em sete anos,
",
cclios provinciais. Com relao
aos escndalos
do clero era inflexvel, sobretudo quan<io se tratava
da avareza. Desde gue os direitos de Deus e do prximo estivessem sendo lesados, tomava a, defesa
dles,.s-em olhar para a condio das pessaa. _Mo:
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\---''
-.r-l
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PADRE ROHRBACHER
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I
234
PADRE ROHRBACHER
todos os dias a missa com piedade angelical, meditando longamente antes e depois dela. Confessv-se ordinriamente tdas as manhs, para se
purificar perfeitamente das menores impurezas. A
glOriu de Detis era o fim de tdas suas plurrras e de
tdas suas aes, o gue f.azia sua orao contnua.
No obstante, tinha ainda horas marcaclas, para
eza, quando, ento, se retirava e conversava com
Deus das necessidades suas, bem como das do
rebanho. Nesses momentos, brilhava-lhe no {osto
certo xtase. A humildade nle no era inferior s
demais virtudes. Por isso, escondia as mortificaes
e outras boas'obras. A caridade para com os pobres
era imensa. Sua liberalidade abraav-os indistintamente. Interessv-se , entretanto, de maneira
particular pelas necessidades dos pobres eIVrfonhados.
-l
VIDAS DOS SANTOS
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essor
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I
VIDAS DOS SANTOS
E ali, o jovem, com grande aplicao,.estudava
237
sem
cessar.
por".riolento cime, e a suspeita invadiu-lhe o Cofo. E a remoer coisas contra a fidelidade da espsa,
olhava-os raivosamente.
Deus permitiu que o jovem |os penetrasse ilo
ntimo do- operrio. Olhou-o signif icativamente,
dirigiu-Se ao [ogo, onde, no auge, oS carves estaiavJm e iaiscavam, e, no abrazado terrvel, meteu
ambas as mos, sem que mal algum lhe sucedesse.
O homem, con[uso, empalideceu, sentiu-se
envergonhado e, desde aqule diu, passou a coIceber pelo hspede, a mais profunda venerao.
|os continuou os estudos, e em 1674, doutorou-se em teologia. Aspirando o sacerdcio, desejoso de trabalhai para a glria de Deus na salva9
us ul*as, foi ordnado pdt" a 30 de maio de 1675,
Pensando sempre na me, p?ra ajud-la na
pobreza f.z-se preceptor na casa de um rico homem,
to*, Gasnevi. E ali, querido e admirado, viveu
le at 2l dejaneiro de 1686, dia em que, par? Deus'
ra-lhe a me. Deixou, ento, a casa daquele
homem, com a idia de, a p, f.azer a peregrinao a
Roma.
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PADRE ROHRBACHER
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por si
inim
Quase tja a noite ]os passava a orar e a disciplinar-se. E, um dia, viu-se todo consumido no
ardente desejo de dar a Deus todo o sangue, no lrrrio:,gueria converter os infiis, balar paa
J
erusalem.
239
a alma.
Todo anglico, quando levava o Santo Sacramento aos doentes ou nas procisses, todos, homens,
mulheres e crianas, ficavam admirados, notandolhe no rosto, comumente plido, dadas as penitncias, os jejuns, um como claro, esquisitamente
trans[ormado.
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24L
Pio VII, no dia 15 de maio de 1806, beatificava-o solenemente. E Pio X, a 20 de maio de 1909,
c.anonizv-o.
No
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VIDAS DOS SANTOS
243
Na Irlanda, So Fingar, mrtir, tambm conhecido como Guigner. Convertido por So Patrcio,
foi expulso da casa paterna. Ermito em Plouvinger,
morte do pai tornou cidade natal. Rejeitaclo por
todos os parentes, tornou a desaparecer da lrlanda.
Foi morto por ordem de um rei chamado Teodorico,
em 460, provvelmente.
Na diocese de Valena, Santo Eusbio, bispo e
confessor, falecido em 600.
Na Irlanda, mais uma vez, So Maidoc, abade
de Fiddown, Kilkenny, descendente de famlia real
(fim do sculo VI ) .
Na Itlia, Santo Oto, solitrio e confessor,
originrio de Roma. Soldado, foi feito prisioneiro,
devendo a liberdade intercesso de So Leonardo.
Ermito em Ariano, perto de Benevento, faleceu
em I 120.
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SIMEO,
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PADRE ROHRBACIIER
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sua me, com o pai, Andr, procuravl-flo rlsiosamente pela vizinhana, aonde ia habitualment, e
por tda a cidade. As crianas lhes asseguravam
que deviam ir procur-lo na casa dos judeus, gue o
haviam raptado, para crucific-lo, por causa do dio
que tinham religio crist. Os pais da criana
pensaram, de fato, em ir at a casa dos judeus, mas a
noite sobreveio e os obrigou a voltar para casa, derramando copiosas lgrimas. .
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PADRE ROHRBACHER
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I
25t
PADRE ROHRBACHER
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PADRE RHRBACHER
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a;r?sse
I
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de 1 475.
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PADRE ROHRBACHER
256
da
recita:
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VIDAS DOS
Simeo sofreu
&
***
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seus
so GABRIEL (*)
Arcanio
"
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(6)
De rsrael.
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Alexandre.
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r-
Mais tarde, Gabriel ao profeta aparecia rovmente, falando sbre a profecia das-setenta semanas
messinicas.
<<Quando eu ainda falava, orando e confessando
os meus pecados e os pecados do meu povo de
Israel, apresentando as minhas splicas na presena
do Senhor m'eu Deus. a favor do santo monte do
meu Deus; quando e, digo ainda, no tinha bem
acabado as palavras da minha splica, eis gue Gabriel, aqule homem gue, anteriormente, eu havia
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PADRE ROHRBACHER
;;;
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le
PADRE ROHRBACHER
264
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VIDAS DOS SANTOS
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s aud a
'o do arc an j
".,r?iH:i., :"T;i1""*r:.*-o
rervo d e Lu cc a
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PADRE ROHRBACHER
parenta, concebeu um filho na sua velhice; e ste
o sexto ms da que se dizia estril; porque a Deus
***
(13) k.
1, 26-38.
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I
BEM-AVENTURADO GLJILHERME DE
NORWICH (*)
Menino-Mrtir
Guilherme, nascido a 2 de fevereiro de 1132,
era filho de Wenstan e de Elvina. Morto o pai,
houve necessidade de empregar-se paa ajudar a
me. Assim, com oito anos, eitara le trabalhando
como aprendiz de curtidor, no negcio de um correeiro de Norwich. Era em ll4}, e Guilherme,
hospedado na casa de um tio, Ulward, ali ficcu at
I 144.
consjudeus,
tantes contatos com os
os quais, entre cochichos, sempre que viam o pequeno, tornavam-se
excitados e dle no despregavam os olhos. Mal sabra
Guilherme que estava prestes a cair-lhes nas unhas.
Um dia, era a 20 de maro de 1144, Guilherme
props-se visit a a me. Antecipadamente, prevenira o tio e o patro. Misteriosamente, apareceu-lhe
um homem na casa do correeiro, dizendo que ia
f.azer a mesma viagem e, pois, acompanh-lo-ia.
Quem era le, sse misterioso personagem? Dizia-se
cozinheiro do arcediago de Norwich, ?, d caminho,
268
PADRE ROHRBACHER
dia mesmo.
Ora, Livina era mulher prudente, muito desconfiada, e estranhou agule zlo num desconhecido, de
modo que, apenas sara o homem com Guilherme,
chamou a filha e incumbiu-a de, disfaradamente,
seguir os dois.
nino mrtir, tudo j estava preparado. Amarrafrn-lo ctuz, com cordas, cravaram-lhe as mos
com grossos pregos, e, em seguida, com gua morna,
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***
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A perseguio aos cristos, movida por Diocleciano, redobrou de intensidacie no seu segundo
ano. Na provncia da Palestina, Urbano era o governador. Aos novos editos que chegavam, ordenando
que todos sacrificassem pblicamente aos olos,
seis jovens, abertamente, manifestaram-se contrriamente, com grande ardor. Eram les Timolaus,
nascido no Ponto, Dionsio, da Fencia, Pausdio e
Alexandre, do Egito, Rmulo, sub-dicono da Igreja
de
Gaza.
Reunidos, procuraram Urbano, que se preparava para uma caada, e puseram-se a clamar:
NOs somos cristos! NOs somos cristos!
Prontos que estavam para tudo suportar, pssram por tdas as barbaridades.
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271
No
convento de Barking depois de Etelburga, a primeira abadssa daguela casa. Santa Aldelm dedicou-lhe a obra Da Virgindade. Faleceu no ano
de 717 .
Na Selucia, Santo Artemo, bispo, estabelecido por So Paulo.
Na Italia, So Bernulfo, bispo de Asti e mrtir,
guando da ocupao sarracena na Ligria (800 ) .
Na Siclia, So Severo, bispo de Catana e
mrtir, vtima, como So Bernulfo, dos sarracenos
no ano de 800.
Na Italia, o bem-aventurado Aldemar, abade e
confessor. Originrio de Cpua, foi monge no Monte
Cassino. abade de So Loureno de Cpua, depois
de Bocchianico, onde faleceu em fins do sculo XI.
Tambem na Itli d, a bem-aventurada Berta cle
Bardi, virgem. Filha de Lotrio d'Llgo, conde de
Vrnio, era da famlia dos Alberti. Nascida em
Florena, tomou o vu, em 1143, no convento de
Santa Felicidade. Reformou e governou o convento
de Santa Maria de Cavriglia, na diocese de Fiesole,
alecendo em 1163.
Novamente na ltlia, o bem-aventurado |oo
Bculo, ou do Basto, confessor. Nascido na diocese
de Santo ngelo, em Vado, estye sob a conduta
de So Silvestre, fundador dos silvestrinos. De
imensa pacincia, faleceu em 1290, depois de muito
sofrer com terrvel abscesso.
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272
PADRE FOHRBAC
***
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25'DIA DE MARO
ANUTICIAO
DA SANTA VIRGEM
e Deus.
Meu Deus, quem poder compreender a honra
que dais neste di a Maria! Enviais-lhe vosso eIl-
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274
PADRE ROHRBACHER
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(1)
editor pontifcio,
1936.
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Puse,
276
PADR,E ROHRBACHER
de sangue
oscilou por sbre |erusalm. Estava
I em cima,- um molambo de homem que tremia da
cabea at os ps, as vrrtebras luz por causa da
flagelao, gemendo surdamente de dor e lentam,ente agonizando.
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Ah!
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*a
PADRE ROHRBACHER
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279
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PADRE ROHRBACHER
280
castigo.
<<Tu tambm (como os judeus), tu no tem,es
comparecer diante de Deus, tu que s condenado ao
mesmo suplcio?>> <<Para ns (a cruz) e justa punio. Bem temos merecido o gue hoje recebemos>>.
<<Proclama a inocncia, a santidade de fesus:
<<Mas ste no f.,2 nenhum mal>>.
<<E depois, num tocante final, que uma peorao de mestre em seu discurso, pronunci estas
palavras gue so ao mesmo tempo uma profisso de
f na divindade de |esus, um r,econhecimento inplcito da sua celeste realeza, e igualmente uma das
preces mais belas que hajam sido proferidas por
lbios de pecador. Depois da orao do publicano
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28L
em qualidade de
rei>>.
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Irineu respondeu:
Aqules gue sacrificam aos deuses, e no a
Deus, como a planta gue se arranca e ioga fora.
Probo:
Os clementssimos prncipes deixam a
escolha entre sacrificar ou morrer pela tortura.
Irineu:
Meu dever aceitar as torturas. No posso
renegar meu Deus, sacrificando aos demnios.
Probo, irritado:
Sacrific, ou sers levado ao suplcio.
Irineu:
. * Grande feiicidade seria para mim, se tu me
concederes a graa de participar dos sofrimentos de
neu Mestre.
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I
VIDA DS
SANTOS
283
porreteo
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PADRE ROHRBACHER
284
Irineu:
sofreste
bastante.
Irineu:
Tu no tens
espsa?
Irineu:
No.
Probo:
It
!_
No tens parentes?
Irineu:
No.
Probo:
Quem eram, ento, aqules que, na ltirna
audincia, agui estavam, chorosos e lamurientos?
Irineu:
H um preceito de fesus Cristo assim [ormulado: <<Aqule gue ama seu pai, ou sua me, ou
sua espsa, ou seus filhos, ou seus irmos, ou seus
parentes mais do que a mim, no digno de mim>>.
Probo:
Pelo menos por esta multido que chora,
sacrifica!
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I
VIDAS DOS SANTOS
285
Irineu:
um
glria.
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PADRE ROHRBACIIER
Levado a um lugar chamado Bazentis, o santo
bispo orou,
-de Tos p,ostas e olhos postos no cu:
Senhor-|esus cristo, que te-ignaste sofrer
qela salvao do mundo, que teus cs se abram
diante de mim, gue teus urr,or recebam a alma de
teu servidor Irineu. Hoje, sofre le por teu nome e
por.tua Igreja catlica de sirmium. - Eu te suplico,
senhor, e imploro tua misericrdia: igna-t" i.."Def-rne. (Juanto aos gue aqui se encontram, digna-te
assegur-los na tua f.
Terminad.a a prece, o carrasco, cumprida a
tarefa, atirou-lhe com o corpo no r_io su rqrcr
que banhava, calmamente, idude de'Srmio.
"
***
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essores
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288
PADRE R,OHRBACIIER
**r
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MELQUTSEDEQTiE (*)
Antig,o T estamento
<<Naquele tempo sucedeu que Anrafel, rei cle
Senaar, e Arioch, rei do Ponto, e Codorlaomor, rei
clos Elamitas, e Tadal, rei de Goim , .izeram guerra
contra Bara, rei de Sodoma, e contra Bersa, rei de
Gomorr , e contra Senaar, rei de Adama, e contra
Sameber, rei de Seboim, e contra o rei de Bala, isto
, Segor. Todos stes se juntaram no vale de Sidim,
que agora o mar Salgado. O motivo foi porque,
tendo estado sujeitcs doze anos a Codorlaomor, ro
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PADRE ROHRBACHER
290
de
(1)
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29L
sua
Q)
Heb. 5, 1-13.
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I
PADRE ROHRBACHER
2e2
,Jizer que
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293
Heb. 6, 1-20.
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PADRE ROHRBACHER
294
seus
(em
-Melquisedegue) recebe-os um homem de quem
se airma (na Escrituna) gue vive (no se falando
de sua morte). E Levi, gue recebeu dzimos, (pot
assim dizer) le mesmo o pagou (a Melguisedegue)
na pessoa de Abrao, porque ainda le estava em
germem, no seu antepassado, quando Melguisedeque
saiu ao encontro dste.
<<Portanto, se a perfeio tivesse podido ser
realizada pelo sacerdcio levtico (porgue sob ste
que o povo recebeu a lei ) , qr" necessidade havia
de gue surgisse depois outro sacerdote, segundo a
ordem de Melquisedegue, e no segundo a ordem
de Aaro? Pois, mudado gue seja o sacerdcio,
necessrio gue mude tambm a lei.. Ora (Cristo),
(4) O Apsi;.;l,: refere-se ao fai,:, Ca pscriiura r,o mencionaropaieame de Melquisedeque, quando nasceu e quanqo
morreu.
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***
(5)
Heb. 7, 1-17.
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rsAAC (*)
Antg,o Testarnento
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Na Inglaterra, Santo Alfwold II, bispo e conessor. Monge de Winchester, foi o sucessor do
irmo na S de Sherbone, no Dorset ( 1045 ) , falecendo em 1085.
r.v'
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PADRE RCIHRBACHER
Na mbria, o bem-verturado Tomassor confessor, clebre pelas miraculosas curas gue operou.
Depois de sessenta e cinco anos pasuos rra sua
ermida, faleceu em 1337.
Na Irlanda, So Cammin, abade e confessor.
Erigiu um mosteiro, gue se tornou clebre, na ilha
de Inish-Kealtair. Desaparecido em 653.
Na diocese de Limoges, So Cessateur, bispo
do tu4 no se conhece-"dudor, sal.ro qr" i"l.cu
em 732.
Na Nicomdia, Santa Dula, criada de um soldado. Morta em defesa da castidad e, zjus palma
do martrio ( poca desconhecida ) .
Em Paris, So Ricardo, menino-mrtir. Como
o pegueno Guilherme, na Inglaterra, ste santinho
de hoje foi crucificado por judeus fanticos em pontoise em 1179, tendo sido, antes, submetido a crudelssimas torturas. Tal morte concorreu para gue o
rei Eilipe, ep 1182, expulsasse da Fran os jueus.
Na Igreja dos Inocenies, em Paris, one foi enterrado, So Ricardo operou numerosssimos milagres.
No mesmo dia, em Roma, So euirino, que
perdeu todos os bens, sofreu dura priso, foi cruelmente aoitado, durante o reinao de Cludio,
decapit.4o e atirado ao libre. Seu corpo foi encortrado pelos cristos perto da ilha de So Bartolomeu,
que o enterraram no cemitrio de Pontiano.
Na mesma cidade, duzentos e sessenta e dois
santos mrtires.
-rqlFl-t-
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SO LUDIGERO,
Bispo d,e Mnster, na W,estflia.
Ludigero, contemporneo de Carlos Magno, era
natural d Frisa, e descendia de famlia nobre. Seus
pais eram cristos. A me fra conservada por benefcio singular da Providncia. Tinha uma av pag,
a gual, irritacla pelo fato 'de seu filho ter apenas
filhas, ordenou gue a matassem antes de ser fr.mentada. Isso porgue sses pagos acreditavam ser
permitido matar uma criana, uma vez gue no houvesse tomado nenhum alimento. A criad ercrregada da execuo guis afundar a criana em um
balde cheio de gua, comendo pela cabea. Mas
a peguena, estendendo os braos contra os bordos
do balde, resistiu durante muito tempo, acabando por
obter a compaixo de uma mulher vizinha, que a
tomou, levou para casa e lhe f.z engolir imediatamente um pouco de mel. Aps o gue, desapareceu
o perigo de morrer. Foi me de dois santos bispos,
Ludigero e Hildegrimo, e de vrias filhas, mes de
inmeros outros bispos.
Desde a infncia, So Ludigero pedia aos pais
gue lhe dessem instruo por meio de algum homem
de Deus. E eles o colocaram sob a dreo de So
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I
300
PADRE ROHRBACHER
Gregrio de utrecht, que vendo-o avanar na virtude, deu-lhe o hbito e o colocou em um mosteiro.
Era Lrma escola de onde saram inmeros bispos e
sacerdotes. Em seguida o enviou Inglaterra com o
Tgles Aluberto, que viera trabalhar com le na
Frsia, o gual Gregorio desejava fsse sagrado bispo.
Lud-igero l passou um ano estudanco, .b u di.eiao
de Alcuno e foi ordenado dicono, sendo Aluberto
lirpg. p_o. o que. _v_oltou para a Frsia , para junto
do abade Gregorio. Mas algum tempo depis, ot"rr.
a permisso de retornar Inglaterra, a fim de se
instruir ainda com Alcuno, que ensinava em york.
Depois de trs anos, estava de volta, trazendo
grande quantidade de liv'os. Santo Alberico o ordenou sacerdote em Colnia, o mesmo tempo em
que foi sagrado bispo, e o encarregou da igreja de
Dokem, onde So Bonifcio sofrera o martri,o. Mas
no deixava de governar o mosteiro de utrecht,
trimestralmente, com dois outros sacerdotes e o bispo
Alberico, que o havia ordenado.
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peios
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I
BEM-AVENTURADO RTCTERO (*)
Conf
essor
Riciero nasceu em Muccia, diocese de Camerino. Era filho de pais ricos e considerveis, que
desejavam v-lo formado. Enviado universidade
de Bolonha , z-se amigo de um ;'ovem, Peregrino,
do gual se tornou inseparvel.
Ora, um dia, So Francisco, vindo do Oriente,
parou em Bolonha, e, no dia da Assuno, ciiante
de um pblico numerosssimo, pregou ardorosamente
em praa pblica.
e disse;
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311
se
cidade de
Bolonha, todo o povo da cidade correu v-lo. E era
tal a multido de povo, que com grande trabalho
pde chegar praa. E estando tda a praa ch_eia
de homens e de mulheres e de estudantes, So
Francisco se ergueu no meio dles, em um lugar elevado, e comeou a pregar o gue o Esprito Santo
lhe ditava. E pregava to maravilhosamente, que
antes parecia pregar um anjo do que um homem e
pareciam as suas palavras celestiais a modo de setas
agudas, as quais transpassavam tanto os coraes dos
que o ouviam, que por aquela prdica grande multido de homens e cie mulheres se converteu penitncia. Entre os quais estavam dois nobres estudantes da Marca de Ancona: um se chamava Peregrino e o outro Riciero, os quais dois, pela dita
prdica, tocados no corao por divina inspirao,
chegararr-se a So Francisco, dizendo que queriam
tudo abandonar no mundo e ser dos seus irmos,
<<Ento So Francisco, conhecendo pela revelao que les eram mandados por Deus e que na
Ordem deviam ter vida santa e consi'derando-lhes o
grande fervor, recebeu-os alegremente, dizendo-lhes:
((- Tu, Peregrino, seguirs na Ordem a via da
humildade, e tu, Riciero, servirs aos frades>>.
<<E assim foi, porque frei Peregrino no quis
ser clrigo, mas leigo, ainda que fsse muito letrado
e .grande canonista, e pela humildade ch,egou
grande perfeio de virtude, de modo que frei Bernardo, primognito de So Francisco, disse dle gue
era um dos mais perf,eitos frades .do'mundo. E finaL
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-l
312
PADRE ROHRBACHER
Deus.
f,q
frei Riciero, e abraai-o por mim e saudai-o e dizeilhe que entre todos os frades que vivem neste mundo
eu o aEog singularmente>>.
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313
ste Riciero, fiel discpulo, admitido na familiaridade de So Francisco, torpou-se, em pouco tempo,
um religioso de rara prudncia e de consumada
virtude.
Quando ministro provincial na Marca, apiicou-se todo infeiro, de 'corpo e alma, para que se
observasse perfeitamente a regra; principalmente no
(1) I
Fioreti,
ga.,
tr950.
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314
PADRE ROHRBACHER
315
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316
PADRE RHRBACHER
onde, enterrado em uma massa de areia que lhe lanaram em cima, recebeu a coroa do martrio.
Na mesma cidade, os Santos Pedro, Marciano,
|ovino, Tecla, Cassiano e vrios outros mrtiies.
Em Pentpole, na Libia, festa dos santos mr-
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27:,
DIA DE
MARO
SO RUPERTO
Primeiro
bisP,o de S'alisburgo
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I
PADRE ROHRBACHER,
318
nenhuma sucesso assegurada aos bispos. Concebe-se que, em tal estado de coisas, iobretudo em
meio a revolues polticas do reino da Austrsia, as
geraes novas da Baviera, sem serem precisamente
idlatras, nem sempre eram crists. Eia a isso gue
9 papa So Gregrio procurava remediar, po rut
legados.
sse santo bispo tinha necessidade de operrios gue pregassem o Evangelho. Por isso, voltou
ao seu pas e trouxe consigo doze, com sua sobrinha
Erentrude, gue se havia consagrado a Deus. Fundou
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319
ri
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BEM-AVENTURADO PEREGRINO DE
FALERONE (*)
Conf
essor
(1)
26 de maro.
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t*t
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so MATEUS (*)
Mrtir
Excelente soldado, nos tempos da primeira
cruzada, Mateus armado cavaleiro, a exeTplo de
cuz e partiu paa o Oriente'
-rito, nobres, tomou aComneno,
o imperador bizan, ;" crte de Aleixo
pelas abundantes
todos
de
tino, tornou-se querido
esmolas que .azia e freqentes oraes que, Contritamente, recitava.
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-l
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VIDA DO ANTOS
Ento o mestrg arrancando o galho sco do
cho, jogou-o fora, fazendo ver ao dispulo que no
aii
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326
PADRE ROHRBACIIER
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327
homem.
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I
328
PADRE ROIIRBACIIER
*it
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Antgo
T'estamento
PADRE R,OHRBAC
330
HER,
(D
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33t
)erusalm>> (3 ) .
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i
paoRp RoHRBAoHE
382
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l-
333
profeta>> (5 ) .
Prso por ter censurado o rei, da parte de Deus,
no diz a Escritura do seu fim: se foi psto em liberdade ou se continuou encarcerado, assim acabando
os dias.
(1)
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I
PADRE ROHRBACHER
334
confessc,r.
em
No
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335
em
***
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2g: DIA DE
MARO
S,4O GOTVTRO,
Rei do Borgonha.
Filho de Clotrio I, rei de Frana e neto de
Clvis I e de Santa Clotilde. Clotrio era senhor
de Frana e de uma parte da Alemanha, quando a
doena o prostrou, e le se viu obrigado a tudo
deixar. <,Que pensais, dizia aos cortesos, quem
sse rei celeste que f.az morrer assim to grandes
reis?>> Morreu, dessa forma, em Compiegne, no ano
de 561 , aps ter reinado cinqenta anos. Seus n3tro filhos lanaram a sorte sbre o reino. Cariberto
teve Paris e a Aquitnia. Gontro recebeu Orleans,
a Borgonha e estabeleceu a capital em Chlonsbre-o-Sane. Chilperico recebeu a Nustria, e foi
chamado rei de Soissons. A Sigeberto, o mais jovem,
coube a Austrsia, e em Metz estabeleceu a capital.
Era uma poca de revolues e de assassnios
polticos. Cariberto morreu em 567 , sem oleixar
filho. Seus trs irmos dividiram entre si o reino
que lhe cabia. Sigeberto foi assassinado, deixando
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338
PDRE ROHRBACIIER
339
O zlo de Gontro
Gontro distinguiu-se especialmente Pela qagnificncia com que fundava e dotava as _igrejas. Dgu
Cirrersas terras ao mosteiro de So Sinfrnio de
Autun e ao de So Benigno de Diion. Neste ltinro
estabeleceu os salmos perptuos, a exemplo do mosteir-'o de Agaune, onde os monges, divididos em
vrios grupos, se revesavam dia e noite' para- lar'tarem, sem interrupo, os louvores de Deus. Man.iou construir uma igreja magnfica e um mosteiro'
nos arredores de Clilon-sbre-o-Sane, em honra
cte So Marcelo, mrtir, e instituiu tambm um cro
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PADRE ROIIRBACHER
edificante do g-ue a maneira pela gual o prncipe fala
na ata da fundao dsse mosteir. comea assim:
<<Gontro, pela disposio da divin p;o;t
dncia, rei sob o reino a oeus, seryidor dos ririCores do Senhor, todos os filhos da nossa me a
santa rgreia, saudaes. vejo com sentimento que
i-ratq punio dos nossos pecados, nossas igreas,
firndadas pala o -*ervio e Deus, defiail
;;
causa da ambio desmedida
prncipes ; d;i;
.dos
exagerada negligncia dos prelados. E estou penetrado de dor de no poder bastar para tudo.' T;{urg, para no comparecer de ms vazias diante
clo senhor, resolvemos dotar com as mais belas
-giterras a baslica
erguemos
em
honra
d"
.gue.
rioso so Marcelo
de chalon.>> Indica, a seguir,
vrios lugares, cujopfrabitantes encarregou d; .;;truir os diversos edifcios necessrios aos mosteiros
e termina com estas palavras: <<Se algum violar
estas disposies, seja varrido do livr da
"r"
a
V
podia
Ziru
ID D S ANTO
341
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342
PADRE ROHRBACIIER
>
assim o chamavam
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343
***
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predileto,
oratrio.
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346
PADRE ROHRBACHER
cidacle.
Urn dia, corria o ano cie 1412, estava a bemaventurada em Chatellerault. Na igreja de So
Tiago, meditava sbre os Atos do primeiro rnrtir,
Santo Estvo, quando um grande desejo de sofrer
o mesmo suplcio empolgou-a tda. Quantc no
sofrera o Santo ao ser lapidado? Por quail'i tomentos passara le?
De repente, atirada por mos invisveis, uma
saraivada de pedras principiou a cair sbre ela, terrivelmente. Sangue nenhum saiu-lhe do corpo, mas
um abundante suol' cobriu-a tda, experimentando
assim todos os tormentos da lapidao.
Depois daquilo, ]oana Maria viveu por if,ouco
tempo. Em 1414, com oitenta e dois anos, falecia,
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**i
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VIDAS DOS
S.ANTOS
+I+
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VIDAS DS SANTOS
351
enterrado na
sculo a 28 de maro de 898' senclo
;}l ?" Su"tu Ctarina' capela 9ue' anos mais
taide, tomou-lhe o nome'
da
mesmo dia, So |oo de Capistrano'a
celebrado
*""ot"'' confessor'
ordem dos irmos
mas
23 de outubro O di"t nat''alis 23 de outtbro'
;" III, estendendo-lhe a festa na IgtEa universal, fixou-a a 28 de maro'
Em )erusalm, Santo tlesquio,.tambm denoda Sria
minado Isice, ntu.ror. Monge no deserto
consideoriginrio,
;;;;; ;i*, donde eia exegetas. Falet-lo os gregos como um dos seus
um
cido no urro ?. 434, deixou' principalmente'
comentrio sbre o Levtico'
No
NaAlscia,santaCudelinda,abadssa.Neta
do drqu" du ir.iu, Alberto, foi educada e p!asdois
ir"uau r "ta Odila, sua tia, que governava
Hohenburgo e o d9 Niedermunster.
mosteiros: o de
-dilu,
Guelinda foi abadssa do
;rta Santa
at
r*.. fuf".iaa em 750, teve o corpo_venerado
grande
um
de
prpa
1542, ano em gue o mosteiro,
incendio, desapareceu. Partes das relquias da
Santa, ,ul.rut, iZzem em Molsheim e em Nossa Senhora dos Ermites.
Na sicilia, so conon, confessor. Filho cie um
soldado que viveu sob Rogrio da SiUlia, tornou-se
,"tigioro ,u ordem de S Baslio. Muito clebre
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PADRE R,OHRBACHER
352
stfL r.f
gT.
::,
:5'r? il
H:-,r.a
"
",I; nt"i" p;tr.i;;
Em sienne, o bem-aventrado
"l#,uo.
confessor. Religioso ,entre os ermites de
Surrto
morial.
dezesseis mrtires.
Em Roma, So Sixto
III, papa
e confessor.
x+*
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so
JONAS
M rtires na
BARAQUSIO
Prsia.
PADRE ROHRBACHE,
no somente o r,ei de quem recebestes o poder, mas
ainda mais o gue vos deu a sabedoria e a inteligncia.
Necessrio vos procurar primeiro quem sse Rei
dos reis, soberano Senhor do cu e. da terra,
que fixa os tempos e os muda sua vontade, cuja
autoridade f.az os juzes, e lhes d poder para defender a verdade. Ns vos rogamos, pois, esclarecer
a gue rei devemos obedecer; se ao soberano Criador
de tdas as coisas, ou guele gue a morte dentro de
pouco tempo reunir aos antepassados?>> Os prncipes dos magos sentirrn-s extremamente irritados
de ouvi-los dizer gue o rei no era imortal, mas gue
um dia haveria de morrer. Fizeram com gue fssem
preparadas varas cobertas de espinhos e separaram
os irmos. Beneditq-|esus ficou encerrado em uma
priso escura. Procuraram, ento, com terrveis
ameaas conseguir gue fonas sacrificasse ao fogo,
ao sol, gua, segundo as ordens do rei. Foi tudo
intil. O chefe dos magos ordenou gue o despissem,
o amarrassem a uma estaca e o aoitassem at gue
as costas estivessem a nu. Durante todo o tempo
do suplcio, |onas no disse outra coisa seno esta
orao: <<Eu vos rendo graas, Deus de Abrao,
nosso pai, por o terdes prevenido por vossa misericrdia, por o haverdes feito sair dste lugar e por nos
terdes tornado dignos de saber, por les, os mistrios
da nossa f.. Agora, eu vos peo, Senhor, corcedei-nos o gue o Esprito Santo anunciava pela bca
de Davi, nosso pai, ou seja, oerecer-vos um holocausto per[eito>>. Por fim, exclamou em voz alta:
<<Renuncio ao rei idlatra e a todos os seus sequazes,
que declaro ministros do demnio malvado. Renego
ao sol, lua, s estrlas, ao fogo, gua. Ao contrrio, creio no Pai, no Filho e no Esprito Santo, a
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356
PADRE ROHRBACIIER
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35?
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358
PADRE ROHRBACHER
fsse aoitado com juncos cujas pontas eram agudssimas e gue, em seguida, seu corpo fsse coberto com
padaos de canios gue lhe seriam enterrados na
carne com cordas as quais he apertariam o corpo;
e que, guando estivesse furado de todos os lados,
de modo gue seu corpo desse a impresso cl,e um
poco-spinho, fsse rolado por terra. No foi tudo.
Depois da horrvel tortura, izeram derramar-lh,e na
bca pez fervente e enxfre. ste ltimo suplcio
reuniu Benedit6-Jesus a seu irmo |onas. Um de
seus amigos, chamado Abtuciatas, resgatou-lhes os
corpos por quinhentas dracmas e trs vestes de sda,
aps ter-se comprometido, sob palavra, erl nada
dizer.
O autor das atas dsses mrtires, termina assim:
ste livro, escrito com base em declaraes de testemunhas oculares, contm as atas dos santos mrtires |onas, Benedito-|esus, Zebino, Lzaro, Marutas,
Norses, Elias, Maharis, Sabas e Cembsio, mrtires
de Cristo, gue defenderam seu nome em combate e
obtiveram a vitria e a coroa.. Possa participar de
suas oraes Isaas, Filho de Adab, de Erzoroum,
cavaleiro do rei, gue estve presente ao julgamento
dos mrtires e foi encarregado de escrever o triunfo
gue obtiveram.
***
http://www.obrascatolicas.com
e Conf'essor
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'
PADR,E
HER
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,-
http://www.obrascatolicas.com
362
PADRE
R,O
Armogasto, de
lispo ou conde, passou, indo para
Cgrtago, a guardu " um grande
Morto, toi enterrado por um cristo chamado Felix.
Na mesma pola de Genserico, vtima da
mesma perseguio,
-Arguinmio,'"originrio Numdia, foi aprisionado
e- levado
,""rr..g",
abraar, e, comormogasto, foi livre. "a,^-e;;
pi.l;;
que no os consideram mrtires e sim .o"r*ro
Outro, Sturo, na mesma ocasio, ;;;;-;
inmeros suplcios, foi relegado ao abando;", ;;
rendo miservel, mas generosamente consagrado
;;;;il"-J;;il;
"
Deus.
***
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exlio.
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PADRE R,OHRBACHER
304
o servidor>>.
***
No
365
VII.
Na Itlia, a bem-aventurada Paula
sculo
Gambara,
1505.
em
falecida
viva,
Em Sens, So luery, bispo e confessor' desPrecido em 7l | .
Em Bitinia, Santo Eustathe, bspo (sculo VIIIIX). Bispo de Brousse, no Ponto Euxino, quando da
ireresia iccnoclasta, foi enviado ao exlio, onde f-aleceu, depois de supliciado.
No Monte Carmelo, So Bertoldo, carmelo,
confessor, desaparecido em I 188. Nascido em Limoges, estudou-em Paris, estve no Oriente, quando
da egunda cru zada contra os infiis. Saindo ileso
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PADRE ROHR,BACIIER
366
santamente.
sepultura.
recebeu.
i**
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so Joo cLMACo
)oo, nascido na Palestina, segundo as aparncias, passou a juventude nos arredores do mosteiro
de Sinai. Era muito instrudo no conhecimento das
cincias humanas. Com a idade de dezesseis anos,
renunciou ao mundo para entrar em um mosteiro.
Mas no f.z pro.fisso, seno guatro anos depois.
Teve, por mestre de disciplina monstica, um santo
ancio chamado Martrio. Morrendo ste, sentiu
desejos de abraar a vida de anacoreta. Desceu,
ento, do monte Sinai, e retirou-se para a regio que
fica em baixo, na plancie, A cela em gue le abriggv9, estava distante da igreja crca de duas lguas.
Todos os sbados vinha, bem como todos os dingos, com outros solitrios, assistir ao ofcio coffitrgr, segundo o costume do Oriente. Ocupav-se com
a orao, com trabalhos manuais, com meditao,
sobretudo com a meditao da morte, gue ohrra
como a inimiga do enfado e da preguia. Comia
de tdas as coisas gue a regr,a lh prmitia comer.
Mas, em peguena guantidade-. Dess maneira, ciominava a intemperana, comendo pouco, e a vanglria,
comendo de tudo. Deus lhe concedeu o do das
lgrimas:_ le as espalhava em segrdo, e, com receio
gue os demais solitrios o ouvissem chorar, reti-
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368
PADRE ROHRBACHER
http://www.obrascatolicas.com
369
..i
C
a
o)
E
o
E
d
a
+J
http://www.obrascatolicas.com
PADRE ROHRBACHER,
Paraso, gue escreveu, tendo por modro que
a
Iac
,."ligamente ;em sonho, 'upli.urr, ;"il ,s;
Xu
Gregrio
de Nazianzo e so'crisstomo haviam
feito antes dle, essa escada
-irt"rir a" Escritura
das virtudes crists e rerig.;;;.'-
.o-posta de
trinta degraus, rr honra ds trinta anos
da vida
oculta de |esus
cristo,. porgu e , a imagem da vida
dos verdadeiros crists, u est escondida
f
em
|esus cristo, segundo a pala.ir" aGo p"uro. sses
trinta degraus contm rodo o pr"r;;
interior, desde a renncia ao mlnd at ;";i.i;
a orao
mais sublime e a mais perfeira tru"qiid"d";;;.
A segunda parte sua c-arta u" pto*, que ie
escreveu principalmenle para o abade
n"iit ;;
passo gue a Esaada do paraso se
deitinava aos"religiosos do mosteiro mais do que ,.
r,.;;;;
as_ instrues mais teis pur
"a".
a direo
drr- ul*"r.
No smente ensina como os superiores devem
corrduzir-se para com os rerigiosos, .oo,o
t"*r,,;.p"",
em pormenores, as gualidades principais
que d"ir.
t"I os g..,e -esto incumbidos do .uid"do';,
teiros. o abade de Rairhe f.z im-.""trio ;;;
dessa
obra to clebre, de So Joo- CI.;:
No dia 1., de setembro do ano de 600,
Sao Gregrio escreveu ao uua" do --orrt"o papa
sinai,
para se recomendar s suas oraes, desejarJ;-;;
bens eternos e enviar-lhe, ao mesmo
tempo , guinze
leitos com as respectivas .ob""t"rJ*
,* asilo de
velhos
.que um isauriano acabara'"1o"struir na
montanha.
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371
gue passara setenta anos na prtica de tdas as virtudes. Quando So ]oo se aproximou da hora derradeira, seu irmo veio v-lo, vertendo copioso
pranto e lamentando o fato de deix-lo sem socorro.
uNao te aflijas, respondeu-lhe o santo. Se tiver
lgum poder iunto de Deus, no ficars mais de um
ut aqui no mundo>>. |orge morreu, com efeito, dez
meses aps.
***
http://www.obrascatolicas.com
-l
estam,ento
"it
((*
Prendei-o>>.
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3?3
^;l,
dado
conform" o ,irrul gue o homem d Deus havia
m nome do Senhor'
<<O rei disse ao homem de Deus:
((- Faze orao ao Senhor, teu Deus' e o$mo>>'
lhe por mim, para que me seja restituda a
Senhor' e o
<<O homem de Deus fz otao ao
Disse
rei trouxe a ,i u -ao, ficandc como antes era'
mais o rei ao homem de Deus:
(1- Vem comigo minha casa' e eu te darei
presente>>.
<<O
((-Aindaquetumedessesmetadedatua
nem
casa, eu no iria contigo, nem corneria p?o'
I1me
foi
beberia agua neste -lugai porque assim
<<No
dado du [urt" ao S"hor, qu me ordenou:
comers l ,ao, nem beberas gua' nem voltars
pelo caminho Por onde [ste>>'
e voltou
<<1e, pois, foi-se por outro caminho'
pelo ,n"r* por onde avia ido a Betel'
com
<<Ora, em Betel morava um velho profeta'
as
tdas
o qual-roru* t* ,",r, filhos, contando-lhe
naquele
feito,
obras que ; h;;;* de Deus havia
B"tI, e referindo a seu_ pai as palavras que
;,
",,i dito ao rei. Seu pai disse-lhes:
"'n"ia
((- Por que caminho foi le?>>
<<Os filhos mostraram-lhe o caminho por' 9n$e
volra;; o h"- de Deus, que havia ido de )ud.
le disse a seus ilhos:
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PADRE R,OHRBACHER
374
((-
Aparelhi-troe o jumento>>.
<<Tendo-o gl"l aparelhado, montou
nle e foi
aps o homem de Deus. Frrcorrtro-o
,"rrtudo, debaixo de um terebinto, e disse-lh"i -- -
]ud?
Ihe respondeu:
Sou eu mesmo>>.
<<le,
<<le
<<le
lhe disse:
Vem comigo a casa comer po>>.
respondeu:
nes_te
lugar, porgue o
gu.a
palarrras"-S.rhor,
falou-me, dizendo:
<<No comers po, nem UUra,
g; nesse lugar,
nem voltars p-elo caminho por orrt
tiveres ido>>.
<<O outro disse-lhe:
((- Eu tambem sou_profeta como tu, e um ano
S_enhor,
to-
ao
homem de Deus, gue havia
Juaa,
"i"Jo?"
((- Eis o gue- de o Senhor:
porgue no obedeceste palavr do s""hor;;";;;"ste
o rrdamento que o Senhor teu Deus ie havia
imposto,
porque voltaste, comeste po e b"bste
gua, no
,lgl_- gue te mandou gue no comesses po, nem
DeDe'sses
?gua, o teu cadver no ser lrr"o o
sepulcro de teus pai>.
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375
.. <<Logo gue comeu e bebeu, o velho profeta p,relhou o seu jumento -ro
para o profeta a guem havia
feito voltar. Indo ste
ca-inho, um leo saiu-lhe
ao encontro e matou-o, Q O SeU CadVer ficou estendido no caminho; o jumento estava parado junto
dle, e o leo tambm ficou ao p do cdaver. 'Ora,
passando por ali uns homens, viram o cadver, e
foram e divulgaram isto na cidade onde morava
aqule velho profeta.
<<Tendo ouvido isto, o profeta, gue o havia feito
voltar do caminho, disse:
palavra do Senhor, e o Senhr o entregou a um
Ieo, qle 9 de-spedaou e matou, conforme palavra
gue o Senhor lhe havia dito. /
<<Depois disse a seus
filhos:
<<
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PADRE ROHRBACHER,
templos dos lugares altos, que existem nas c[ades
da Samaria>> (1).
(1) I
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so RGULO (*)
BisPo
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PADR,E R,OHR,BACHER,
378
g:,,:|13rl-
fussou
aclamavam.
Ury bispo, Laviano talve-, ops-se enrgicamente, fazendo ver ao rei gue tal prcediment;;;;i.
uma p_rofanao. clvis, todavia, insistiu. E,
fir-e
naquela determinao, 'ordenou gue se abrissel
tumba do santo bispo. E assim foi.
Aberta a
-sepultura, um suavssimo perfume
embalsamou todo o ar.
.
santos
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verso, supe-se gue So Rgulo estivera: sob Diocleciano, novos missionrios teriam deixado Roma,
rumo a Galia; guando passaram por Arles, o santo
bispo a les se teria juntado , paa ajud-los na vlgelizao daguela cidade de Senlis, e ali falecera.
***
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181
santo homem'
Seria, pergunt-se , para desviar o
para tir-lo
Ou
encaminhando-o aos perseguidores?
a vida gue se ProP-usera?
pe 1Se;a cofllo [ot,'1oo venceu o demnio'
no abandonar a
necendo firme na determinao de
eni vo'
,ofiJa". D.rrurrt e dez anos, tentou-o Satans'
novo
Um dia, apareceu naquelas paragens um santo
o
que
Dersonaqemt Crisio' Soubera da vida
***
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so MAMERTTNO (*)
C,onf essor
pago.
era
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VIDAS DS SNTO
No dia seguinte, foi procurar o santo bispo, gue
tendo, na noite mesma gue Mamertino, idntica
viso, recebeu-o convencido da mudana havida
naquela alma. Batizou-o, pois, e o iovem curou-se
instantneamente.
Consagrando-se a Deus, o novo convertido
ficou sob a direo do abade Alogio, no mosteiro gue
o santo bispo Germano mandara construir prximo
da cidade.
Quando Algio faleceu, Mamertino sucedeu-o
como abade. Sbre sua converso, o Santo mesmo,
talvez a pedido de Germano, escreveu uma nprrao.
Falecido em 462, foi substitudo, no govrno do
mosteiro, por um discpulo, Mariano, que viera de
Berry.
***
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so zslMo
Bspo
Conf
(n)
essor
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_385
vosso abade.
E, imediatamente, conferiu-lhe o sacerccio.
so zosimo foi abade sbio, prudente, moderado, doce, mas enrgico.
frente do mosteiro de santa Lcia de siracusa, ficou o Santo por guarenta gflos, e, quando
Pedro,. o bispo qr. rr.edra agul qr" u Zosimo
conferira o sacerdcio, morreu, o nosso santo ?oi
visto como o novo prelado.
E assim foi. Sagrado em 647 por Teodoro, gue
ento se assentava, em Rom a, na at"dru d. p;i".,
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PADRE R,OHIT,BACHER
o Apstolo, o novo bispo se ocupou do rebanho que
Deus lhe dera por treze anos ,- treze anos passados
na mais estrita vigilncia, a exercer uma caridade
sem limites, a pregar as santas verdades, a praticar
a pobreza.
Falecido a 30 de maro, ou, segundo querem
alguns, a 2l de janeiro, de 662, o Santo invocaCo,
particularmente, contra a peste.
**r
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BEM-AVENTURADO JOAQUIM DE
FLORE (*)
Conf'essor
Fixado no convento de Sambucina, transferiu-se, tempos depois, para o de Cor azzo, do gual
foi abade.
Separando-se dos cistercienses, procurou, com
alguns companheiros, as mais afastadas montanhas
da Calbria, e ali fundou a congregao de Flore.
Das obras que escreveu, numa delas discorreu
sbre um? prxima regenerao da Igreja
pelo
'censor
profisso de f.
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=-r
PADRE ROHRBACHER
388
Faleceu em 788.
Em Hainaut, So Vernon, confessor, quando da
invaso dos normandos, que, como piratas, ataca'
ram as costas da Alemanha ocidental, da Frana, da
Gr-Bretanha, da Irlanda e at da Italia. O culto de
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389
t**
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BEM-AVENTURADO NICOLAU DE
FLUE
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391
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392
PADRE ROHRBACHER
393
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IE
394
PADRE ROHRBACHER,
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395
diante deles com os ps descalos e a cabea descoberta, vestido smente com longa roupa de pregrino, tendo o basto e o tro mo. Agradeceulhes tudo o que por le haviam feito, exortou-os pela
ltima vez a temerem a Deus acima de tudo, a no
se esquecerem dos seus mandamentos. Depois, deulhes a bno e partiu, Vrias vzes, por seu cotrportarnento testemunhou como essa separao lhe
havia sido dolorosa, agradecendo sempre a Deus,
acima de tudo, o t-lo tornado capaz de colocar acinia
do amor gue dedicava espsa e aos filhos, o amor
divino.
Nicolau colocou-se calmamente a caminho da
regio a gue Deus queria conduzi-lo. No queria
ficar na sua tena, temendo tornar-se ob;eto de
escndalo e ser tomado por um impostor que se dava
aparncias de santidade. Atravs de vales frteis
e de florestas verdejantes de sua terra, chegou aos
limites da confederao, lugar de onde podia ver,
do cutro lado, a pequena cidade de Liestal. L teve
uma ,viso empolgante. A cidade, ,com casas e
trres, pareceu-lhe rodeada de chamas. Amedrontado com sse espetculo, olhou ao seu redor e se
entreteve com um campons gue encontrou em uma
. propriedade rural. Era um bom e honesto homem,
ao gual, aps muito tempo de conversa, revelou sua
, deciso, rogando-lhe indicar um lugar retirado
onde pudesse cumpri-la. O bom homem achou que
se tratava de resoluo boa e louvvel, mas colselhou-o a recolher-se em sua ptria, porgue
os
-acolhidos.
confederados no eram sempre bem
Poderiam, acrescentou, v-lo com maus olhos e pq.v
, turbar-lhe o retiro. Ademais, havia,muitos lugres
desertos na Su-a, onde poderia servir a Deu-o .-
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PADRE ROHRBACHER
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PADR,E ROIIRBACIIER,
conservar as fras. um dia, em sua cabana, disse-rne, em carter estritamente confidencial que,
quando assistia missa e o sacerdote comungava,
recebia uma fra que lhe permitia viver sem .-".'
e sem beber. Simplesmente isso. No sabia explcarl
mais nada>>.
Quando a notcia dessa vida milagrosa se propagou, uma multido de pessoas acorreu de tda
parte, para ver o homem que Deus havia honrado
com tal gra a, e pata se convencer, vendo-o com os
prprios olhos. Poder-s e-ia imaginar gue nenhum
lenhador fsse abater alguma rvore rrrr" rinco,
que nenhum pastor visitasie agules pastos, sem procurar o entretenimento do maravilhoso habitante da
solido. Tal no se deu. A vida se lhe tornou de tal
modo perturbada, gue le guis procurar outro ref.ugio, mais isolado, e menos acessvel aos homens.
Aps ter percorrido, com sse fim, vri,os vares dos
mais selvagens, vig, por fim,_p_or sbre uma garganta
sombria, atravs da gual o Melk se precipila gindo, descer do cu guatro luzes respland".."rri"",
como se fssem crios iluminados. Ob.decendo a
sse sinal da vontade de Deus, construiu uma pequena cabana rodeada de pedras, situada a apenas urn
quarto-{.e lgua de distncia da casa de sa espsa
e dos filhos. Mas nesse mesmo ano, os habitntes
de Obwalden, edificados com sua santa vida, e,
sabendo por tda a sua vida passada que le no
era nem um entusiasta, nem um impostor, constru-,
ram-lhe uma capela pequena, de crdo com seu
gsto, e lha deram de presente, para lhe demorrstrarem a admirao de gue estavam possudos.
Irmo Nicolau entrou nessa nova morada cerlti-e
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399
santa obedincia, <<Pois bem, retrucou o bispo imediatamente, se a obedincia o gue ha de mais meritrio e melhor, ordeno-te, por fra dela, que comas
stes trs pedaos de po, e gue tomes ste vinho
b-ento de So ]oo. Nicolau peciiu ao bispo gue o
dispensasse dessa obrigao, porgu,e tal lhre seria
e-xcessivamente penoso e doloroso. Pediu-lho com
.insistncia. Mas o bispo no guis ceder. Irmo
Nicolau obedeceu. Apenas havia comido u* p".o
de po e tomado um pouco do vinho, sobreveio-lhe
forte dor de estmago; chegou-se a temer ue morreria. O bispo, ustado confuso, pediuilhe desculpas e declarou gue o gue acabara- de f.azer fra
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400
PADR,E R,OHRBACHER,
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401
epelasalvaodoshomens.Smenteaosdomrngos
e assistia' co*o
; ;; dir a" festa abandonava a celaofcio
divino' na
tdas u, .riurrt " parquia' o
em nada ser tratado
; e Sa*len, no qu"'""do
forma'
diferentemente dos outros' Da mesma
grande
a
viam-no ir anualmente a LlJzerna, P1a peregriclebres
de
os lugares
procisso,
"i.it,
"
;;;;
1t onde a Igreia concecia
naes, arsi*
se lhe
;;e"is;;.-huando a caminhada
os dons das
tornou pesada, Por causa da idade' e
permiriram estabelecer naquele
;;;;r!i;;;jtt de *III
"
tupelo' ouvia todos os oias a
rmo o servio
,*u prpria capela' Confessv-s e t?c?'
missa
"bia a santa co*uho trs vz'9s por ms'
Deresto,todososseusdiasseassemelhavam,
ser
correndo naais profunda paz' que no podiam
carnars'
homens
dos
baixas
atribulados pelas paixes
de sua
T; i"""d. eram os cumes dos montes
cima,
l
em
;";;,ee fregtientes vzes o sol brilha
os
enguanto ,r,rrrns espssas, aos seus ps' cobrem
;Iil;;
vales.
'--que
onsagrou ao servio de Deus todo o tempo
nessa
mediava entre meia-noite e meio-dia' Era
dq
hora gue rezava, gue considerava a misericrciaque
ento
Era
humano'
D.r, no govr.o o gnero
de tuo na vida e na paixo- de )esus
meditav"
"rrt",Sui.rudo', 9e, como le dizia' lhe
Cristo totto
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402
"
.i;;
vosl>>
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404
PADRE ROHRBACHER
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405
Batista' Assim
viver no deserto como So |oo
3# ;;j"-;;;
che;ue
p'
de chumbo
'u"os
de ouro' Da nresma
cobre, por canos de-p tata ou
dos maus sacerclotes'
terno,ossentimentoscristos'adedicaolgrela'
Faziaalusoprofeticarevoluoreligiosu..qy.
quando dizia:
estouraria pouco depois de sua morte'
,"iroltu e de dissenses na lgreia.
<<Tempo
por nenhunna
"i;";
Meus filhorl ;; ;t; deixeis seduzirPermanecei no
inovao! U;l;"t ; ficai firmes' que vossos piemesmo caminho, o mesma senda
mantende o que nos
dosos u"."tttit' Conservai e
ataques, s
ensinaram. assim que resistireis aos
furaces que se levantaro com
il*d.r,1or
tanta violncia>>'
O bem-aventurado Nicolau de Flue no era
nemumsbionemumorncipe.Todavia.pelaSlhttp://www.obrascatolicas.com
PADRE ROHRBACIIER
tidade, nicamente, foi o salvador,
' e,
-' por
isso mesmo,
o prn_cipe da sua ptria.
No ano de I 4gl,3ps as. trs gloriosas
vrtrias
contra
o dugue de Borgonha,
Morat e em Nur.y, .r aJpgt"or"'u
", Gr;r;;';;
confederao
helvtica se reuniiam em stanz,
no
unterwald, para ,Jeriberarem s'bre- territrio de
esplio e sbre a administrao a partirha do
", cidades de
soleure e de Friburgo na .orrf"d"rao.
Foi em
meados de dezembro] Ap;-;;itr*puravras,
no
conseguiram concordar - nada.
;"pr;J;
apressafrn-se a partir, irritados.
Esperav-se
ue
rebentasse uma guerra
,Iprura
da
col"i"ii,-.o*
federao. Nessa situa
;";r*., .rra de Sranz
( chamav-se Henriqu")
rJ-Urlr-rl"d;-il;"iil:
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408
PADRE ROHRBACHER
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409
Assim falou irmo Nicolau' E Deus effipresdiz o cotorr-lh" t p"luvras sua graa, conforme
tdas as
hora'
uma
.tiri, u portto d;, *
"irt"
iiirf;;r estarem contornadas. Os confederados,
as
;;;;do co o conselho, receberam em sua liga
a., de Friburgo e de Soleure. Os antigos ttata'
dos de aliurr fo"ram confirmpdos e consoli'iados,
com
"a-re-lhes por base novas leis, recebidas
de todos os canres cla
;i;;" ;i h pacificao
podgr dos
Sua, u or"rt"";J Ju otdm pblica e do.
dos
diviso
ugirtrados contra os perturtadores, a
segundo t.gt, que fr,a dada pelo irmo
"
"tpot
Nicolau, tais foram os pontos sbre os qu?is, entraram em acrdo, no mesmo dia' sses contederactos
que tinham discuticio durante tanto tempo e com
era
tanta animosidade. Essa felicidade inesperaciagual
a
com
Jevida santidade do irmo Nicolau,
estava a bno de Deus'
Em
o irmo voltou ao seu aprazivel retiro.
stanz, os sinos foram postos a tocar. sse concrto
" i,iUifo t"tt* J" um lado a outro' o longo dos
arravs das vilas e das cidades cle
;;,'uo. vales,
-desde
as alturas do So Gotardo
S"iu,
,u
coberto d" ,rr", ar plancies de Turgvia. Flouve
p, tOaa parte tanta legria e satisfao, como aps
justo: l
s vitrias de Grandson e de Morat' Era
dos ini;; .;;f;Arados haviam salvado a.ptria
suas-prprias
de
Aqqi a salvaram
migos externos.
-libertador, que lhe havia
il
;;i""r.
o
""rduaeiro
udo essa grande vitria contra les mesmos, era
pr" irma Nicolau. Todos o reconheceram como
tal e o louvaram como salvador da ptria. NaS
cartas autnticas gue cada delegado escreveu ao
;ro ntar, tel;idq Qs autecimentos de Stanz'
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PADRE ROHRBACHER
410
;;ffi,::;
agradecer>>.
Lrror.
Nesse
do Deus
um
pouco e guando se aproximou o instante
da
,u
morte, c.om todo o ardor
piedade, J;"r*
.de ^sga
receber o corpo adorver do
s;i;";;e ser forrificado pelg sacramento da extrema-uoo.
moribundo estava um velho .o*pu"iJiro, ]unto do
o irmo
Ulrico. O velho amigo, o
Henrique
de Stanz,
_cura
e a piedosa anacoreta cecria,
que, ;oa a morte do
irmo Nicolau, Ievou essa via ;iir ;'i;
cela vizinha durante setenta anos. Ao redor
dle,
encontrvtrl-s sua fiel espsa e os filhos
pi".or..
Na presgn? dles, recebu os santos sacramentos
coT profunda humildade. Depois, .q"a".eu
a Deus
todos os benefcios que lhe hvia airp*rado,
prorternou-se e morreu a morte dos justo, ,o
dia ir-ie
maro de I 187, no mesmo dia
qu, setenta anos
"*
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I
VIDAS DOS SNTOS
411
**i
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AMADEU DE SABIA,
Prncipe
desde
se podi cusr-lhe maio przer do_gue ensinar-lhe alguma nova prtica de dvoo. A missa tinha o lugar dos divrtimentos e no
descansava dos estudos, seno com leituras piedosas. Educado no seio da opulncia e das grandezas,
em uma das crtes mais brilhantes da Euiopa , nada
,9
oi
capa
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413
de
gava para se preservar das funestas impresses
tudo quanto o cercava'
to querido e mereceu
|mais um prncipe foi
povo. Sbia aliar-ryqt9 {a
tantJ;;;. i;";or'do
-nob
reza bondade e afabilidade
grandeza e d
Sua
Dara com ,oir- or o; dle se aproximavam.
til'
ipiur", aos outros e ser-lhes
ii"a"a" ;;;"*
Comaidadededezesseteanos'madeudesirm
oorou
iJurdu
ilil,. Xi,; Gi
todos
-\--414
PADRE ROHR,BACIIER
acredita;;;;ff;
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"i., Jr*olar *r
infelizes>>.
Um
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-1
416
PADRE ROHRBACHER
tendo ,"r[._
bido o santo vitico e a extrema-uno com rrio-
**t
http://www.obrascatolicas.com
Antigo
T,estamteno
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PADRE ROHRBACHER
418
o tema:
escrevendo sbre a
-Israel,E,continua,
empregando
cefieza do castigo de
originais imagens:
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419
il;;,
(1)
(D
Queimador de aromas.
Lodabar
jordnia.
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PADRE ROHRBACHER
420
vou suscitar contra vs u_ma nao gue vos oprimir desde a entrada de Ham at a torrente do
deserto>>.
Disse-lhe:
Sai dagui, homem de vises, foge para a
de
leya ]ud e come l o teu po, fazendo a". proi"tu,
Mas no continues- a prof.itiza,, em Betel,
E;;;
aqui e o santurio co rei e a crte real>>.
((-
tuas filhas cairo espad a, e a.tua tetra ser tp,rtida a cordel entre os vencedores; quanto a ti, Ilofrers numa tega impura (3 ) , e Israel ser levaclo
cativo Para fora do Pas>>,
Ams termina o livro com palavras de e,speDepois de censurar a opresso que se .azia
rana.
-desproiegidos
da sorte, de verberar contra <<os
aos
que pisam os'pobres e azem perecer .os desvalidos
u trra>>, a dr"r, <<Quando passar a lua nova'
para vendermos o nosso trigo, e 9 sbado, pa{a
brir*os os celeiros, diminuindo o efa, aumelltando
o sido e falseando a balana para defraudar c prximo?>>, proetizando calamidades iminentes, coItinuava:
<<Nagucle dia levantarei a cabana (4) de Davi'
que havi cado, repararei as brechas dos scus
muros, restaurarei o que se havia arruinado, e reediic-la-ei como nos dias antigos, para que possuam
os restos da Idumia e tdas as naes, sbre que o
meu nome foi invocado, diz o Senhor, que o qlle
f.az estas coisas>>.
E, com uma hiprbole, para indicar a futura
abundncia, conclui de vez:
<<Eis gue vem clias, dz o Senhor, em que c ceifeiro seguir de perto o que lavra, e o que pi:a as
uvas seuir de perto o serneador; os montes rlestilaro msto, todos os ouf.eiros se derretero em sumo
de uva. Restaurarei o rneu povo de Israel; reedificaro as cidades desertas e habit-las-o; plarttaro
vjnhas e bebero o seu vinho; cultivaro iariins e
(3)
(4)
Ou idlatra.
Reino.
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il
PADRE ROHRBACHER
422
H autores que afirmam que um filho do sacerdote Amasias, chamado ozias, agrecliu, armaclo de
Eaa, a Ams, deixando-o semi-mrto. Levado puru
Tecu, dias depois o profeta expirava.
(5)
Am. 1,
e segs.
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424
PADRE ROHRBACHER
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425
Accio:
Dize'me, quais so sses deuses aos quais
queres que eu sacrifique?
Marciano:
E APolo, o salvador dos humanos, erqule
gue nos preserva da fome e da Peste, gue esclarece,
protege e governa o mundo.
Accio:
Queres tu dizet, o miservel que nem a
prpria vida pde conservar, que, no cego amor por
,rr mulher, correu a persegui-la, sem saber se cofldesejos? E claro
-.eguiria possuir o oblto d seus
cego sbre
estando
qr"a podiu penetrar o futuro,
prOpri sort! )amais seria Deus g,em pocle ser
rgurrudo por um rnenino. Ademais, foram as suas
"Jgruur lent: possud-o d_e vil paixo p".lu iovem
em
;u.i""tr, gue lhe sucedeu? No, no, vs adoras
orror. "rr., o que punis nos homens! Vecle
Esculpio, Netuno, Vnus. . .
Marciano:
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426
PADRE ROHRBACHER
Semdvida,eocreio.
Marciano:
Quem sre Filho de Deus?
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427
Accio:
-,E, o Verbo de graa e de Verdade'
Marciano:
o seu nome?
Accio:
quem era'
Marciano:
Bem, e colllo se chama?
Accio:
Chama-se fesus Cristo'
Marciano:
E de gue mulher teve Deus ste Filho?
Accio:
DeusnoengendrouoFilhomaneirados
Marciano:
Deus, ento, r corPoral'
Accio:
Deus s conhecido por si mesmo' Q-uanto
rro
a ns, ,ao poemos descrevlot -flos invisvel
estado presnte, mas temos suficiente conhec;rento
de suas Perfeies Para ador-lo'
Marciano:
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I
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PADRE ROHRBACHER
'
implantar uma nova religio
Accio:
NOs destruimos sses deuses por vs cria_
d.ot, gue vos_ temeis. Deus, ro qual ar"-or, no
429
Marciano:
quiDize-me os nomes que te perguntei sc
seres escaPar da tortura'
Accio:
Estou diante do teu tribunal' meu nome
saber o
que tu queres? No ests satisfeito? Queres
suficiente para te
rro,o" dutros
-s"ministros? No sou
queres saber, chamo-me Accio.
;;;i;"di;i
As
cadeias de so
"il:";;il:Tin.lf.
oo*"' na rsreja de
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430
PADRE ROHRBACHER
Da Renovato.
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l-
431
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PADRE ROHRBACHER
432
convento
em
de Mdena, tJ
_.urpi, prximo
'
falecido em 1504.
Na frica, os Santos Teodulo, Ansio, Flix,
Cornlia e seus companheiros mrtires.
urn
baixo-relvo
romano.
*it
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NDICE
MARO
14.' dia de maro
Germmia
de Monticello' confessor
15.n
,o Zacatias,
PaPa
So Longino,
soldado
I
2l
dia de maro
'""'
29
44
47
49
51
"
Bem-aventurad'osMona}dodeAncona,FranciscodePetrilloe
Antnio de Milo, mrtires
16.n
56
62
63
dia de maro
SantoAbrao,ermito,eSantaMaria'suasobrinha'penitente6681
Santos Hiirio, Bispo, e Taciano, Dicono' mrrtires
83
Santa Eusba, virgem e abadessa
Bem-aventuradoTorellodePoppi,ermitoeconfessor........85
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fNoIcE
17.'
dia de maro
e3
abadessa
97
103
105
o.
19.n
";;;;*;;
..::.....:
tOg
Dg
tBO
131
[:
dia de maro
14L
confessor
156
t62
164
168
171
179
181
184
viva
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IBB
Z0B
NDICE
Sucia
208
2L5
2L7
219
222
na Amrica
228
236
Trento
So Gabriel, arcanjo
244
258
267
210
273
282
e
Melquisedeque, ntigo Testamento
fsaac, Antigo Testamento
287
Anunciac
So Barncio
So Desidrio, confessores
275
289
296
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2gg
308
310
NDICE
So Mateus, mrtir
So Joo do Egito, Ermito e confessor
Hanani ou Ananias, profeta do Antigo Testamento
28.'Q
317
320
322
324
....
329
dia de maro
336
344
348
350
353
359
462
361
363
36?
Testamento
So Rgulo, bispo
So Joo, o da cisterna, ermito
..
.......:.
372
377
confqssor
So Mamertino, confessor
So Zsimo, bispo e confessor ...
Bem-aventurado Joaquim de Flore, confessor
...
380
382
384
387
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390
4L2
417
423
e impresso nas
gr"ficas da
EDIIRA DAS AMRICAS
Composto
oficinas
So Paulo
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