Vidas Dos Santos - 5 PDF
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VIDAS
SANTOS
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Padre Rohrbacher
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AVISO AO LEITOR:
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PADRE ROHRBACHER
VIDAS
D( S
SA N TOS
EDIO ATUALIZADA POR
VOLUME V
EDITR DS MRICAS
Rua Visconde de Taunay, 866 Telefone: 51-0989
-
Caixa Postal 4468
SO PAULO
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NIHIT OBSTT
Padre Antnio Charbel. S. D. B.
IMPRIMATUR
So Paulo, 10 de )ulho de 1959
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Vidas dos Santos
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7\aro
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DIA DE MARO
14.,
SANTA MATILDE
Rainha d'a Germnia
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10 PADRE ROHRBACHER
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I ffiw;P,$,fT].f
VIDAS DOS SANTOS 11
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t2 PADRE RHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 13
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t4 PADRE ROHRBACIIER
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I I I
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16 PADRE ROHRBACHER
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I
VIDAS DS SANTS 1?
que- distri-
Quando viajava, levava consigo crios E havia
i p.fut iit";* " alit"ntos, os pobres' servia' Riche-
recomendado ;;; religiosa gue 1 sem receber
il;;;, ;-J"i*ar passar nenhum pobre o inver-
;;l;. Em tdas s cidades em-gue passava par-a os Po-
;;, .azia acender uma grande fogueira
t;;t;;r. drrurru tda noite' otdasbadosmorte do
redo-
'rei'
b;;;r; caridade, porqu e ea o dia
il ;p;. ;;;"h mat'dava preparar um vzes
banho
ela
Algumas
i"uiJ ;;-p"Ur". e viandantes. um
mesma os servia. Depois, levava-os para
ap9-
;;r;;rrde lher-urru limento paisat um acrdc
ou roupas' de
s dia
com a necesrJ". No deixava
sem praticar obras de caridade pessoalmente'
8m967,ffiNorthause,ondefundaraIIlfloS-
teiro de trs mil religiosas, teve o ltimo encontro
com os filhos e os netos. o imperador
oto 1 se
de Frana'
encontruru .* i,ma Gerberg' 1linha
Passaram luntos sete dias. santa Matilde recomen-
d;:it "r, ,obr"tudo ao imperador' seY filho' o novo
td.a
mosreiro q"" l; rrndudo p"ta a salvao
d9-
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rando, os rastros do filho gue partia. o imperador
foi avisado. saltando do lurlo, atirou-se-lhe aos
ps, dizendo: " venervel senhora, por que
ser-
vio poderamos pagar essas lgrimas?,r Ap; ;;
pausa, a^piedosa senhora disse: "De gue nos serve
trcar mais tempo iuntos? eueiramos ou no, temos
de nos- separar. E, vendo-te, no diminuir
dor. Ao contrrio. vai na paz de cristo.minha No
vers mais ste rosto em corpo mortal, ur.i*
menos penso."
Com efeito, voltando a euedlimburgo, caiu
doente. E, que a morte estava prxima, r,t-
v^ent'o.
dou chamar Richeburga, ento abadessa de Northuu-
para que a assistisse at o fim. Distribuiu aos
::,
bispos e aos sacerdol"r g que lhe restava de bens que
e
no terminara de distribuir aos pobres e aos mostei-
ros. uma multido de pesscas veio visit-la durante
? doena, _entre outras, seu neto Guilher;", -.;;;:
bir-po de Maietla. Ela o recebeu .o-frurd.
ur"grL
e lhe disse: "No duvido de que "u, te envia
aqui,.porgue ningum'me mai ntimo nem mais
agradvel coq relao ao que se trata de [.uzei,
sobretudo desde que perdi a-esperana de ver meu
querido Bruno viver leo, de i-, prru ver meus
ltimos momentos e confiar meu corpo terra. agor,
poig, escuta inicialmente minha cnfisso e d-me
1
abllvjo pelo poder gue recebesre de Deus e de
Dao Hedro. IJepois, entra na igreja, canta a missa
por meus pecados e minhas ,regligrrcias, pela ah
de meu senhor o rei Henriqu" e po, todos os fieis
cristos, vivos e defuntos".
- Apor o arcebispo, seu neto, ter rezado a missa,
veio encontr-la novamente, e deu-lhe segunda ,t;;i:
vio; em seguida leo santo e o vitico. "Fi ;l;"
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r-
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VIDAS DOS SANTOS 19
.'I
!
A piedosa rainha viveu doze dias alm da morte ' -,)
;.'l
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20 PADRE ROHRBACHER
FSA
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BEM-AVENTURADO PEDRO DE
MONTICELLO (*)
C on essor
Pedro de Monticello, ou de Treja, de Marca
de Ancona, foi educado por pais piedosssimos. Pelos
maravilhosos exemplos que dava ao mundo o doce
So Francisco de Assis, entrou paa a ordem do
Serico Pai, e dle recebeu o habito.
Pedro no tardou a ser modlo de perfeio, tal
a sua aplicao orao, ao recolhimento, mortifi-
cao. Deus, ento, favoreceu-o com delicadezas
sem par.
Vejamos_ o que nos contam, com aquela sua lin-
guagem peculiarssima, os Fioretti "canes de
gesta dos cava[eiros tabulae rotundae".
ssa
No captulo XLII, lemos, inicialmente:
"A provncia de Marca de Ancona foi, antiga-
mente, do mesmo modo que o cu de estrlas, ador-
nada de santos e exemplares frades, cs guais, como
luminrias do cu, iluminaram e adornaram a Ordem
de So Francisco e o mundo com exemplos e com
doutrina.
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I
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--l
I-
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VIDAS DOS SANTOS 23
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I
24 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS
I
25
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PADR,E ROHR,BACHER,
4SA
No mesmo dia, em Roma, no campo Verano,
So Leo, bispo e mrtir ( sculo IV ) .
Em Pydna, na Macednia, Santo Alexandre,
mrtir. Sob o imperador Maximiano, proclamou a
divindade de Nosso Senhor |esus Cristo com uma
coragem que nada poderia quebrantar. Decapitado,
Deus conferiu-lhe ao corpo a virtude de curar as
doenas mais variadas (ano 310 )
Em Verona, Santo Inocente, bispo. Falecido
em fins do sculo IV ou princpios do V, foi enter-
rado na igreja de Santo Estvo, onde ainda se col-
servam suas relquias descobertas no ano de 1542,
Na Esccia, So Bonifcio, bispo e confessor.
Originrio da Itlia, foi pregar o Evangelho entre
os pictos e os escoceses. Bispo de Ross, sua pregao
obteve rutos surpreendentes. Faleceu em 630 e foi
sepultado em Rosmark.
Em Lmpsaco, Santo Eusquemon, bispo e cor-
fessor, quando do rro iconoclasta no Oriente. Bispo,
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I
VIDAS DOS SANTOS 2T
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2,8 Pabh,u RoHRBAcHBn
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t5: DIA DE MARO
SO ZACARIAS
PaPa
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VIDAS DO S SANTOS 31
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32 PADAE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 33
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PADRE ROHRBACHER
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|---
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36 PADRE ROHRBACHER,
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VIDAS DOS SANTOS 3?
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PADRE ROHBACHER
11
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VIDAS DCg SANTOS 39
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40 PADRE ROHRBACIIER
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VIDAS DOS SANTOS 4l
I
cabelos cortados e foi entregue a um mosteiro". Eis
em que trmos Eginhard, condiscpulo, depois secre-
trio do ilho de Pepino, Carlos Magno, conta o fato
nos anais dos francos. Um autor contemporneo, o
continuador de Fredegrio, relata-o da seguinte
formar "Ento, a conselho e com o consentimento de
todos os francos, e com a autorizao da Se pos-
tlica, o ilustre Pepino, por eleio de tda a Frana,
consagrao dos bispos e submisso dos prncipes,
foi elevado realeza, com a rainha Bertrada, segundo
os antigos costumes". Os demais anais e crnicas
relatam a mesma coisa que stes dois escritores. E,
freqentemente, nos mesmos trmos. Os anais de
Xante, cidade sbre o Reno, abaixo de Colnia,
dizem mais abreviadamente: "Pepino, eleito rei se-
gundo o costume dos francos, foi sagrado por So
Bonifcio, bispo de Maiena."
Mas, que pensar da atitude dos francos e da
deciso do papa Zacarias? Citaremos a opinio de
trs homens competentes. Eis como Bcssuet resume
o fato: "Em uma palavra, o Pontfice foi consultado,
em questo importante, se era permitido dar o ttulo
de rei quele gue j tivesse o poder real. Respondeu
que era permitido. A resposta, partindo da autoridade
mais alta que existe no mundo, encarada como deci-
so justa e legtima. Em virtude dessa autoridade a
nao mesma tira o reino a Childerico e o entrega a
Pepino,. Nao se pediu ao Pontfice que apontasse a
pessoa que deveria ocupar o trono, mas sim que decla-
rasse se o reino devia ser tirado, ou dado por aqules
que julgava com o direito para tanto".
Fnelon se explica no mesmo sentido. Reco-
nhece f ormalmentq que o poder temporal vem da
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42 PADRE ROHRBACHER
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t-
VIDAs s sANt
Certamente, quando trs homens dessa espcie
e trs franceses concordam num ponto dessa natu-
reza, pode-se tom-los como esteio. Seria muito feio
para os franceses do srculo dezoito ou do sculo
dezenove censurar os francos do sculo oitavo ou
nono.
O santo papa Zacafias morreu no dia 15 de maro
de 752, aps ter ocupado a s apostolica dez alo's,
trs meses e treze dias. O proprio Fotio lhe louvou
a santidade.
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so LONGINO (*)
Soldado
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VIDAS DOS SANTOS
I
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46 PADRE ROHRBACHER
+I.I
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I
r-
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PA D R E ROHRBACHER,
***
I
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so PRoBo (*)
Bispo e Confessor
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PADR,E R,OHR,BACHER,
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r
BEM-AVENTURADA LUSA DE
MARILLAC (*)
Vioa
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52 PADRE ROHRBACIIER
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VIDAS DO SANTOS
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T
54 PADRE ROHRBACHER
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t-
VIDAS DOS SANTOS
***
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SO CLEMENTE MARIA
HOFFBAUER (*)
Conlessor
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58 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 59
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60 PADRE ROHRBACIIER
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SANTOS
a&a
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I
SANTO ESPECIOSO (*)
Co ne.ssor
Santo Especioso nasceu'em Roma, e foi um dos
primeiros, com o.irmo Gregrio, ir se colocar de-
baixo da regra de So Bento.
.dente,Orecebeu
grande Bento, patriarca dos monges do Oci_
a ambos em sua comunidr", por.o
*poir, enviava-os ", em
ao mosteiro que construra
Terracina.
Nos Dilogos de so Gregrio encontram-se
os detalhes da morte de santo specioso, ocorrida
em 545.
?B*?9
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I
I
BEM-AVENTURADOS MONALDO DE
ANCONA, FRANCISCO DE PETRILLO
E ANTNIO DE MILO (*)
Mrtires
Todos os trs bem-aventurados acima citados,
franciscancs, pertenceram ordem dos irmos !rre-'
nores, e, na rmnia, pregaram o Evangelho' to1
grurr", frutos, aos sarracenos, na cidade de
Arzenga.
Um dia, o cdi resolveu convccar os ancios e
os faquires para aconselhar-se quanto atitude Qge
devia tomar a respeito daqueles que atacavam a lei
de Maom.
Responderam-lhe, excitados :
Que sejam mortos! Que desaparead No
insultam les o nosso profeta e a sua lei? No os
.r"*or, a cada dia que pu.ru, mais e mais audaciosos?
Foram, pois, presos os trs irmos' E Monaldo'
-Antnio,
Francisco e antes de terem decepadas a
cabea, viram-se, dolorosamente, de braos e pernas
amputados.
Era em I 826, e um sarraceno, apiedado da sorte
dos que pregavam o Cristo crucificado, d'Aquele
gue pelos- hens todos, fssem les quais fssem,
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I
64 PADRE ROHRBACHER
aa,.s
' No mesmo dia, na Inglaterr, o bem-aventurado
Guilherme Hart, mrtir. Nascido em w"ll;, ;;
somerset, estudou em oxford, ro Lincoln cri"sl,
sendo morto em 1583, condenado por alta tu;i;:
S9g_ a citao de um simples estatto de Henrique
uII. Durante os seis dias que precederam a
execuo, preparoq-se para. o suplcio pelo jejum e
a orao. com calma, recebeu o annio da ltima
hora,. suportando com grande pacincia os insultos,
as calnias e as injrias dos ,irrirt.o, que estavam
presentes. Suas ltimas palavras foram : Ad te leuarui
oculos meos. Beatificado por Leo XIII.
Em Barcelona, outra Santa Matrona, virgem e
m.rtir.. originria de Barcelona, or muito p"qu"-
nina, foi educada por um tio rico. com ele, viveu
em Roma, onde visitava os doentes. Aos prisionei-
ros, vtimas da perseguio do sculo I\a tratava
carinhosamente. Prs tmbem, e encarcerada, pas-
sou pelos tormentos da fome e da sde, ful"ce"do
santamente. As relquias, no sculo vIII, eram vene-
radas num convento de Barcelona.
, E-. Cpua, uma terceira Santa Matrona, virgem,
do sculo v, cujas atas a do como uma princesa
de Portugal, mas que no merecem crdito. Doente,
teve uma viso,_ na qual lhe foi dito que se se trans-
ferisse para a Italia, so prisco, mrtir d" c;;;,
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T
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t6: DIA DE MARO
SANTO ABRAO
Ermito
e
SANTA MARIA
Sua Sobrinha, Penit'er7te
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VIDAS DOS SANTOS 6?
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68 PADRE ROITRBACIIER
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VIDAS DOS SANTOS 69
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70 PADRE ROHRBACHER
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t-
-
VIDAS DOS SANTOS 7L
I
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72 PADRE ROHRBACIIER,
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VIDAS DOS SANTOS 73
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74 PADR,E R,OHR,BACHER,
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VlD DS .NTS 75
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?6 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 71
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?8 PADR,E R,OIIRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 79
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PADRE ROHRBACHEII,
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SANTOS HILRIO, (*) BisPo,
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82 PADR,E ROHR,BACHER
.f++
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I
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ROHRBACIIER
***
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BEN{-AVENTURADO TORELLO DE
POPPI (")
Ermt'o e Confessor
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I \
86 -,
PDRE RTTRBACIIEfr
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I
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88 PADRE ROHRBACHER
Vista de Colnia.
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VIDA S DOS SANTO S 89
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1
90 PADR,E ROHRBACHER
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I
VIDAS DO SANTS 91
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92 PADRE ROHR,BACHEB
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17., DIA DE MARO
SO PATRCIO,
Apstolo da lrl'anda
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PADRE ROHRBACHER
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VIDA DOS SANTOS 95
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, 96 PADRE ROHRBACHER,
rt*
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SANTA GERTRUDES,
Virgem e Abadsw
A famlia de Gertrudes era uma famlia de
santos. O pai, o duque Pepino de Landen, adminis-
trador do palcio dos reis da Austrsia, morto em
640, r venerado como santo no Brabante, no dia 2l
de fevereiro. A me, foi a bem-aventurada Ite ou
Itubrgia, irm de So Modoaldo, bispo de Trves.
morte do pai, Gertrudes tinha aprras guatorze
anos e j havia declarado, na presena do Rei Dago-
berto, qqe no desejava outro espso que f eus
Cristo. Como morasse com a me, Santo Amndo,
bispo de Maestricht, um dia em gue se encontrava
na localidade, aconselhou a genitora de Gertrudes
a fundar um mosteiro para ela para a filha. Embora
essa maneira de servir a Deus fsse desconhecida da
santa viva, decidiu-se imediatamente e Cors-
grou-se a Deus, com todos os seus bens, no obs-
tante as grandes oposies que se levantaram. Assim
toi que se originou o mosteiro de Nivela, em Bra-
bante. Temendo gue algum lhe raptasse a filha
para faz-la csr-se com algum pod"roro senhor,
santa Ite mesma cortou os cabelos jovem em forma
de coro a, e f.z com que o bispo desse o vu a ela e a
outras moas. com apenas vinte anos de idad e ,
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98 PADRE ROHRBACHER
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VIDA DOS ANTO 99
irms. No dia
-seguinte, ge era um domingo, ece-
b.y, pelas seis hoias, o vifico. E, enquant f.azia a
ao de gras, entregou a alma a Deu no momento
em gue o sacerdote acabava de pronunciar as pala-
vras da consagrao. o bigrafo, que nos relata essa
passagem da vida santa, digno de-crdito, dado gue
se encontrava presente na ocasio
Santa Gertrudes deixou uma irm, Santa Bgua,
gre f-ola espsa do dugue Angesiso, filho de snto
Arnolfo, administrador- do pacio, depois bispo e
Metz. Teve por_filho Pepino, duqu" " ausd.ras,
irmo de carlos Martelo, av de Pepino o Breve e
-
bisav de Carlos Magno. Enviuvndo, f;i ;
Nivela,' trinta e trs aos depois da morte de' su"
irm Gertrudes, ou !ei?, ,ro ro de 692 e p"di,
abadssa e comunidade que a ajudassem n deseo
que tinha de fundar u* -orteir. a .f"a;;-lt;
deu relguias e exemplares dad Santas Escritur*
com um pedao de leito onde Gertrudes
Ajuntou a sses presentes algumas religiosas -orr"r".
das
mais ervorosas e das mais anligas delvela, p;;;
introduzirem a re_gra no mo_steir que Bgu" r"
construindo em ndena. santa negr ci"-,.iil
giosa morreu nesse mosteiro, dois nos depois de
ter sido terminada a construo. venerada ai"
17 de dezembro. "o
A- princesa Adlia, neta do rei so sigisberto,
e av de So G-lggo..io, bispo de Utrecht, vei ulgr";
anos depois a Nivela esclrecer a verdad" do, il-
gres qale propalavam a respeito de santa Gertru-
-se
des. Pediu a uma.religiosa-gue lhe_dissesse em gue
dia iria cair, naquele urL, a festa de santa G;rtrr.
Foi-lhe respondo gue seria na sexta-feira-da
Ai";
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VIDAS DrO SANTOS 101
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RBACEEB
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I 106 PADRE R,OHRBACIIER,
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I
VIDAS DOS SANTOS 10?
***
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IB., DIA DE MARCO
SO CIRILO
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VIDAS DOS SANTOS 109
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110 PADRE ROIIRBACIIER
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VIDAS DOS SANTOS 111
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_-l
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VIDAS DS SANTOS 113
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714 PADRE ROHRBACHER,
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VIDAS DOS SANTOS 1t5
sos pela
fra de seu nome. com tantas e to boas
testemunhas, no acreditareis ainda? E"n,
Cristo ieu testemunho, et pessoa>>. ;;
A deci'ql-primeira instruo
-explica ste artigo
do smbolo: crio no Filho nico de Deus, g"ruo
Pai, verdadero antes de todo$ os culos, e
-Deus,
pol quem tudo foi feito, uma espcie de tratado
-
sbre a divindade ]esus cris prorr"d" p"i;
Antigo-e pelo Novo *Tetame-nto, em- particu
confisso de s_o Pedro, prncipe d apstole- ;;i;
soberano pregador da lgeia. 'A ;
.i*-segunda
instruo explica a encarnao do Filho de Dr,
;
acrdo com as-profecias d-e lac, de Dr"l, d" ;;
etc,,.g* as palvras do Evngelho, ,r.i. como do
simbolo dos apstolos. A piedade crist nota a as
particglaridades seguintes. 'V-se ainda no monte
das oliveiras a *aica dos ps a"
lu, crt, ;
subia aos cus, so cirilo tomou-a como testemunho
para com todos os habitantes de
ferusalm. i; ;
nisso o cumprimento desta- palavra do prof"ta
Z^-
carias: <<Nesse dia estar de p sbre ai montanhas
das oliveiras. gue f,s" proxima de
oriente da cidade>>. sano Agostinho I;;;i-;';
at"sta igual-
que se ia |udia adorar os vesrgio, "
X-1l: i;;;
cristo, que_se viam no lugar do qual sub'ira uo.'.rr.
Por que o filho de Deus r" no seio de uma
virgem? so' cirilo responde "r.u;;;; irii,
A morte veio pela vi_rgem Eru. p,santo
como
irro, a vida
nos veio pela virglm
primeira, o _Maria. A serpente enganou a
?nj9 Gabriel anunciou a b"u ;;; ;
outra. so c^irilo diz positivamente que roi .ur"
Tabor gue-o salvador foi transfig;";. rr"-t"rt"-"
munho do bispo-de Jerusal- ,o mosrra;I;-i.
do pas. le lem6ra a obrigu--do ."rit I
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116 PADRE ROHRBACHER
rcem
eclesistico, por esta reflexo: <<Se os q-ue exe
o sacerdocio de |esus no devem ter nenhum comr-
i .or.r nenhuma mulher, como poderia o proprio
Tesus ter nascido de um homem e
de uma mulher?>>
'- i"i a.Moiss ordenava, para a purificao, a
tferta de dras ,olut ou de dua pombinlut' O Evan-
duas oferendas fz a vir-
;;li; no diz_qual.dessasnos ensina, de acrdo com
"* Maria. So Cirilo
;l;"U;o a. ]erusalm, que foram duas rolinhas.
A decima-terceira instruo acrca da cruci-
ficao e do sepuiramento de- Jesus cristo. L-se,
'hora da crucificao: <<Foi crucifi-
."rr relao
cado pcr ,ror. Foi julgado de noite' em poca
d.e
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Vtba Dos SANTOS 11?
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118 PADR,E ROHRBACHER,
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I
I
VIDAS DOS SANTOS 119
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120 PADR,E ROHRBACHER,
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VIDA DOS SANTOS tzt
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I
PADR,E R,OHR,BACHER
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V IDAS DOS SANTOS
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t24 PADRE ROHRBACIIER
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VIDAS DOS SANTOS 125
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I
126 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS SANT
***
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SANTO TRFIMO E SANTO
EUCRPIO (*)
Mrtires
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L29
VIDAS DOS SANTOS
per-
Levantai-vos! vossos pecados esto
doados!
sr vestido
Apareceu-lhes, ento' um sublime
de branco, t;il J" grande corteio' E os dois'
gritaram, effi meio a uma densa nvoa
"rt*.tados,
ou"'ot envolvia a todos:
'embora tenhamos pecado
"" :- ii;i-""r, quando vos
grandemerrt",";;i;; como insensatos
ombatamos, vt vossos servidores'
"
A cerrao levantou-se e desapareceu no '
tta'
mais a viso.'- o, dois soldados, convertidos' aos
taram, no mesmo ^
instante' de dar l'berdade
presos crista]. E, J medida que os
solravam, abra-'
vI-Ios carinhosamente'
a
omo irmos muito
oueridos.
quando soube do sucedido, f-1os
"'^'prefeito,',riuunul.
comparecer o , interrogados sbre tal
que haviam
mudana, u*ot lh" ttf"riram a viso
tido.
Torturados, estendidos no cavalete' Trfimo
e
***
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so FRTDTANO (n)
Bispo e Conlessor
+++
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SANTO EDUARDO (n)
Re e Mrtir
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L32 PADRE ROHR,BACHER
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A madrasta, arrependida do crime cometido,
deixou o mundo, acabanclo os dias no mosteiro de
Wherwell, gue ela mesma havia fundado.
No se confunda ste Eduardo, o Mrtir, com
o homnimo, tambm rei da Inglaterr, o Confessor,
festejado a 5 de janeiro e tambm a 13 de outubro,
**i
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SANTo AI\sELMo (n)
Bispo e Conf essor
Santo Anselmo, que foi bispo e confessor de
Nosso Senhor fesus, nasceu no princpio do sculo
XI em Mntua, numa muito nobre famlia.
Sobrinho de Badage, bispo de Luca, foi educado
pelo tio, com le f.azendo os primeiros estudos.
Quando Badage, como papa (Alexandre II ) ,
em I 061 , sentou-se na ctedra de So Pedro, cuidou
para que Anselmo o sucedesse no bispado de Luca,
mas tal no aconteceu imediatamente, uma vez gue,
enviando o sobrinho Alemanha, para ali ,"r"-
ber do imperador, ento Henrique IV, a investidura,
Anselmo, sem ela, tornou, porque no guis aceitar
as condies gue lhe foram impostas.
O Santo foi sagrado por Gregrio VII em I 073.
E, ouvindo os conselhos do novo Pontfice, voltou
Alemanha para a investidura.
Pouco tempo depois, desejou le, escrupuloso
que_era, renunciar ao cargo, e dirigiu-se ao mosteiro
de So Bento de Polizone, gue era uma dependncia
de-Cluny, perto de Mantua. A uma ordem do papa,
todavia, teve que se encarregar da dioce." q.r" ihe
coubera.
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VIDAS DOS SANTOS
t**
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I
O. P. Conf,essor
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VIDAS r-3S SANTOS 13T r
t
de 1480, e o sossgo da comunidade turbara-se. . \;
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138 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTS 139
I
Na Esccia, So Coman, confessor, irmo dos
Santos Becano e Cumiano. , Monge de Iona, sob a
direo de So' Fergna, faleceu em 676,
Na diocese de Ians, So Merolo, bispo. Puro,
de vida muito'santa, caracterizou-se pela doura e
pelo devotamento gue dedigou em reparar os males
ausados pelo antecessor, Gauzioleno. Faleceu em
785 no mosteiro de Nossa Senhora do Evron, sendo
o corpo levado para a igreja de So V-tor, onde jaz.
Nu ltlia, So Bartolomeu de Anglare, cor-
fessor. Nascido em Anglare, diocese de Arezzo,
pertenceu nobre famlia dos Magia. Com um
irmo, |ernimo, procurou os irmos menores da
Observncia, ali dando exemplo da humildade e da
santa pobreza. Operando milagres durante a vida,
*orre bastante avanado em idade, em 1510, possi-
velmente a 15 de maio, dia em gue tem o nome ins-
crito no martirolgio franciscano.
Em Cagliari, So Salvador de Horta, confessor'
Nascido em So Coloma de Farnes, diocese da
Girona, na Catalunha, viu-se rfo bem cedo. Em
Barcelona foi pastor e sapateiro. Aspirando vida
religiosa, aos vinte anos procurou o convento ran-
ciscno de Santa Maria de Barcelona, ali fazendo
de ajudante de cozinheiro. Passando parte da noite
na contemplao e na prtica de rigorosas austeri-
dades, Deus favorecu-o com o dom dos milagres.
Conta-se dele gue, um dia, era o gue se celebrava a
Circunciso, estando o irmo cozinheiro doente,
ficou incumbido de, szinho, peparar o almo.
Ora, Salvador deixou-se absorver na meditao, e,
guando deu por si; era iL meio-dia. s pressas,
Correu cozinha, sem saber o que havia de fazer,
mas. I chegando, encontrou tudo pronto - QU os
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I 14 PADh,E RoHRBACHER
***
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19.'DIA DE MARO
SO JOS, ESPSO DA SANTA VIRGEM.
Como Deus honra a So |os! Coloca-o, por
assim dizer, em seu prprio lugar. Confiou-lhe seu
Filho nico, um Deus feito homem, com sua sants-
sima Me. Confiou-lhe tais pessoas sob a mais
afetuosa confiana. |os o espso legtimo de
Maria, e, neste sentido, o pai de |esus, pai legal, pai
adotivo, mas sobretudo, pai por afeio. Foi le o
primeiro homem a guem Deus revelou o cumpri-
mento da grande promessa feita aos nossos primeiros
pais, aps a queda. Promessa de graa e de miseri-
crdia, renovada de gerao em gerao aos pro-
fetas e patriarcas; promessa aplicada pelo profeta
Isaas casa de Davi, atribuindo-lhe, desde ento,
grande glria: Eis que a Virgem conceber e dar
lu, um filho, e cham -lo-o Emanuel, isto , Deus
cCInosco. O anjo do Senhor the disse: <<|os, filho
de Davi, no receies ficar com Maria, tua espsa,
porque o que nela foi concebido, do Esprito Santo.
Ela dar luz um filho, ao qual dars o nolne de
)esus ou Salvador, dado que le salvar o povo dos
pecados>>.
Tu lhe dars o nom,e de ),esus. . . Que glria
para o humilde e casto ]os! So fernimo nos diz,
em seu livrq ontra o hertico Helvdio, que So
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742 PADRE ROHRBACHER
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wffiffi
VIDAS DOS SANTOS 143
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I 144 PADRE ROHRBACHER
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I
VIDAS DOS SANTOS 145
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146 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS L47
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148 PADRE ROHRBACHER
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I
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150 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 151
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152 PADR E' ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 153
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I
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VIDAS DOS ANAOS
***
I http://www.obrascatolicas.com
BEM-AVENTURADO JOO BURALI
DE PARMA (*)
C'ontessor
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VIDAS DOS SANTOS 157
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t
I
158 PADRE ROHRBACHER
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r ; '"t .',
.':-F,
,
o
" tomando-ei
Tu\
P?lit-E nfu lpl[il0 tilr0r 1
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160 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 161
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I
BEM-AVENTURADA SIBILINA
BISCOSSI (*)
Virgem
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VIDAS DOS SANTOS 163
rt*
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BEMVENTURADO MARCOS DE
MONTEGALO (*)
Conf essor
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VIDAS DOS SANTOS 165
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166 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DCS SANTOS
***
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20: DIA DE MARO
SO CUTIBERTO,
Bispo de Lindisfarne, na Inglaterro.
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VIDAS DOS SANTOS 169
So Cutiberto. Segundo
uma escultura da cateclral
de Durbam.
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r70 PADRE ROHRBACHER
*-r--1
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I
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112 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 173
I
volumes com imagens, uffi de personagens do
sculo, outro com personagens da religio, para ver
se eram as figuras ou as letras que lhe causavam
pazer. Apresentou-lhe primeiro o volume com figu-
ras do sculo. A criana se recusou a v-las. Ao
contrrio, tomou-se de gran de prazer ao ver o volu-
me das imagens religiosas. mais ainda as letras do
que as figuras. Aprendeu a ler depressa. Sua maior
alegria foi, desde ento, ler e ouvir os salmos que
sua me tinha o costume de recitar no ofcio da
Santa Virgem. Desde a idade de sete anos, le o
recitava sozinho cada dia.
Quando j era grande bastante para poder sair
de casa, pdra l levava os pobres, os peregrinos, cor-
solando-os col esmolas que dava com alegria, e de-
pois os recondu zia com devoo. Com a iclade de
nove anos, ps-se a jejuar s vsperas das festas e a
passar as noites em oraes. Os pais, temendo-lhe
pela sade, estabeleceram proibies. Mas le se
sentiu to aflito com isso, que passava as noites cor-
dado, sem dormir. Viram-se obrigados a retirar as
proibies, ainda mais que sua sade no oferecia
cuidados. Como o pai fsse muito rico, pediu-lhe
permisso paa hos-pedar todos os sbados, cinco
peregrinos. Desde o entardecer at cair a noite,
f icava porta da cidade, por onde chegavam os
peregrinos do outro lado das montanhas, escolhia
cinco dentre les e os levava para um quato sepa-
rado, desalava-os, lavava-lhes os ps, servia-os
humildemente mesa. conduza-os a dormir e os
despia le prprio. Pela manh, acordav-os, condu-
zia-os a uma igrey'a para assistirem missa e os
levava em visita s principais igrejas da cidade.
Aps e que, reconduzia-os casa, f.azia-os almoar,
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W
774 PADRE ROHRBACHER
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I
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176 PADRE NOTTRBACHER
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I
VIDAS DOS SANTOS tlT
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178 PADRE ROHRBACHER
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E E
O BEM-AVENTURADO HIPLITO
GALANTI
O bem-aventurado Hipolito Galanti era natural
de Florena, onde nasceu t 2 de outubro de 1 565,
"*
de pais .;u probidade e virtude eram a principal
rqueza. Sua juventude foi to edificante, que, com
apenas doze anos de idade, atraiu sbre si a ateno
d; arcebispo de Florena, Alexandre de Mdicis,
mais tarde papa sob o nome de Leo XI, e foi encar-
regado por-jse prelado de ensinar os primeiros ele-
'da
mntos religo a outras pessoas da sua idade.
Durante longos anos, dividiu o tempo- entre o tra-
balho gue ru profisso exigia (era fabricante de
tecidos cle sda ) , ur obras de caridade e o cuidado
de sua prpria santificao.
Fica-se admirado de que,. sem bens, sem prote-
tores, sem conhecimentos, tenha podido f.azer tanto
bem em uma cidade como Florena. Fundou uma
congregao que se ocupava exclusivamente de
instruir na religio crianas de ambos os sexos e
mesmo pessoas adultas que viviam na_ ignorncia dos
deveres e dos primeiros mistrios da religo. O
nmero das almas que arrancou, por sse meio, do
abismo da perdio e do desespro, quase infinito.
O zlo de HipOlito teve inmeros imitadores em
tda a ltlia, e em poucos anos l se radicaram, com
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ROHRBACHE
***
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I
so voLFRO (n)
BisPo e Conf e.sor
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IB2 PADRE ROHRBAC HER
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VIDAS DOS SA
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so MARTTNHO DE BRAGA (*)
Bispo e Confe.ssor
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VIDAS DOS SANTOS 185
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I 186 PADRE RCIHRBACHER
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\
I
VIDAS DOS SANTOS 18?
-
Em Mantua, o bem-aventurado Batista Spang-
rrtrolo, confessor, nascido em 1448 e falecidcl em
t 516,
No mesmo dia, Santa Fotina, de Samaria, com
a bem-aventttrada Virgem Mar ia, me de Deus. Sua
festa se celebra no domingo da oitava da Assun_o.
Na sia, Santo Arqipo, companheiro dc So
Paulo em seus trabalhos. ste grande apostolo dele
.az meno na epstola a Fllamon, e na que escreveu
aos Colossenses.
Na Sria. os santos mrtires Paulo, Cirilo,
Eugnio e quatro outros.
No mesmo dia, Santa Fotina, de Samaria, com
seus dois fiihos ]os e Vtor. Os Santos Sebastio,
oficial do exrcito; Anatlio, Fcio, Fofdia, assim
como as sairtas Parasceve e Ciraca, irms, tendo
confessado a Cristo, sofreram o martrio.
Em Amiso na Paflagnia, as sete santas mulhe-
res, Alexandra, Claudia, Eufrsia, Matrona, |uliana,
Eufmia, Teodsia, que sofreram a morte pela f-,
Foram seguidas de duas outras mulheres, Santa
Derfuta e sua irm'
Em Apolnia, So Niceto, bispo morto no
exlio sofrido por causa do culto das santas imagens.
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2t: DIA DE MARO
SO BENTO
Enquanto no Oriente 6 imperador |ustiniano se
ocupava com f.azer e desfazer leis, costumes, cols-
trues, sedies, um homem pobre, sado quase que
de uma caverna, fundou no Ocidente uma legislao
e uma sociedade novas, para quem quisese a ela
submeter-se. Uma legislao e uma sociedade que
tinham por objetivo praticar a perfeio do cristia-
nismo; uma legislao e uma sociedade que, de fato,
civilizaria as naes brbaras, lhes ensinaria a
e a cultivar as terras, desenvolver as cincias e as
artes, e realizaria assim os votos de Bocio e de
Cassiodoro, transmitindo aos sculos futuros os
tesouros literrios da antiguidade, seja eclesistica,
seja profana. O nome dsse homem era Benedito ou
B-ndito, do qual se formou Bento. Bendito de nome,
le o foi principalmente nas obras. Nasceu por volta
do ano de 480, de uma famlia de grande consicie-
rao, nos arredores de Nrsia, no ducado de Espo-
leto. O pai chamava-se Eutrpio, a me Abun-
dncia. |ovem ainda, foi enviado a Roma para .azer
seus estudos. Mas, vendo a corrupo da juven-
tude das escolas, retirou-se secretamente da cidade
e, furtando-se inclusive da governanta que s havia
acompanhado, foi para um lugar chamado Sublac,
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VIDAS DOS SANTOS 189
em uma
a quarenta milhas de Roma, onde se fechou
.u.r"rrru muito estreita' Estava com catorze ou
guinze anos. Ficou trs anos nessa caverna'
sem
qr" ningum soubesse de nada' exceto um monge
que o encontr" solido; Bento confessou-lhe
seus desgnios,
""*a
e o monge, guat+.ut
"vestiu-o com um Prgmetendo-lhe
hbito monstico e lhe
,grea",
d.i, todos os recursos que dale dependiam. Romano,
era o nome do mong", *o'ava em um mosteiro da
vizinhana, .ob a iireo de um abade chamado
T;;J"io. Mu, de vez em quando escapava e levava'a
em certos dias, o que economizava de sua porao'
So Bento. Com no houvesse caminho lara
chegar caverna, pelo lado do mosteiro de Teo-
;a;, Romano amarrava o po a tlma corda col-
priau, com um sininho, para chamar a ateno de
Bento e Para que ste o aPanhasse'
vivendo assim na caverna, sem nenhum comr-
cio com os homens, no sabia nem em que dia se
encontrava. No dia de Pscoa do ano de 497 , um
,u."rdote havia preparado sua reeio. Deus f-lo
saber, por revelao, o lugar em .que se encontrava
seu servo, morr"rrdo de [ome. le se ps imediata-
mente a caminho, atravs de valezinhos e rochedos,
at alcanar a caverna, A primeira coisa que ambos
f.zeram foi ezarem juntos e se entreterem em
,egridu com coisas divnas. Ao [im, o sacerdote lhe
iJr", <<Levan ta-te e comamos, porque hoie dia
de Pscoa.>> Bento respondeu: Sei bem -que - a
f".ta da Pscoa, pois tenho a felicidade de v-lo'
O sacerdote lhe dsse novamente: E de fato a sole-
nidade pascal, o dia da ressurreio do Senhor,
no qual o tottvm que jejues' e fui enviado expres-
samente para tomarmos juntos os dons de Deus.
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I
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VIDAS DS SANTOS 191
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192 PADRE ROHRBACHER
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VIDA DOS SANTOS 193
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194 PADRE ROHRBACIIER
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VIDAS DOS SANTOS 195
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196 PADRE ROHRBACHER
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VIDA DS SANTS 1e
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198 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 199
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200 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 201
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PADRE ROHRBACHER
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BEM-AVENTURADA SANTUCCIA
TERREBOTTI (*)
Vioa
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204
_
PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 205
http://www.obrascatolicas.com T
22.,, DIA DE MARO
SANTA CATARINA DA SUCIA
Filha de Santa Brgid, o amor de Deus parece
ter precedido nela o uso da razo. Os pais a envia-
ram, com a idade de sete anos, para o mosteiro
de Risberg, paa l ser educada na prtica das vir-
tudes crists. Seu desejo era permanecer virgem.
Todavia, para obedecer ao pai, desposou Egard,
jovem piedoso. No primeiro dia de casados, ela o
convenceu a viverem juntos em continncia. Egard
concordou. Viveram como irmo e irm o resto da
vida. Dormiam no cho e praticavam juntos os
jejuns, as viglias, as oraes e as esmolas. Desde a
infncia, Catarina rezava todos os dias o ofcio da
Santa Virgem, os sete salmos da penitncia, com
muitas oraes particulares. Antes de deita-se, pas-
Sava quatro horas meditando sbre a paixo do
Salvador, de joelhos, e chorando. Praticava, na
medida do possvel, a pobreza do vesturio, o que
lhe mereceu repreenses por parte de seu irmo Car-
los. Ela, porem, as suportava com inaltervel
doura.
Com a permisso do marido, que morreu algum
tempo depois, juntou-se a sua me, Santa Brgida,
em Rom a, e f.z com ela a peregrinao a ]erusalm e
a outros santurios. Sua. me morreu em 1373, em
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VIDAS DOS SANTOS 20'l
http://www.obrascatolicas.com a
SANTA CATARINA DE GNOVA
catarina de Fieschi Adorno nasceu em Gnova,
em I 447. Teve p_or pai |ac de Fieschi, que morreu
como vice-rei de Npoles, durante o reinado de Re-
nato de Anjou, rei da Sicilia. A famlia dos Fieschis
foi ilustre na Italia durante vrios sculos. Seus
chefes eram condes de Lavagna, no territrio de
Gnova. Foram durante muit tempo vigrios per-
ptuos do imprio na ltlia, e tiveram posteriormente
grandes privilgios na repblica de Genova, entre
outros o de cunhar moedas. Essa famlia produziu
clebres generais durante as guerras que Gerro,r
f.z no oriente contra os venerliu.ro.. "u Iqrei
vrios cardeais e dois papas: Inocncio IV e Adr"iao
v. santa catarina teve trs irmos e uma irm,
que abraou a vida religiosa.
Com relao a Catarina, desde a mais tenra
idade, dava mostras de sua futura santidade. com
apenas oito anos de idade, afastou-se dos diverti-
mentos infantis, mostrando em tdas as aes rno-
dstia maravilhosa. Aprendeu os mistris da f.
crist e se esforava por penetrar-lhes os sentidos.
Meditav-os com amor, f.aza progressos adrnirveis
1a rlia- d-a perfeio, obedecendo aos pais com uma
docilidade exemplar, guardando o slncio e abs-
tendo-se de tda conversa que no tratasse de Deus.
http://www.obrascatolicas.com
T
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210 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 21L
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212 PADRE ROHRBACHER
' Santa catarina de Genova escreveu url ,r-
vilhoso dilogo entre a alma e o corpo, o 6661-pr-
ryio, o esprito, a humanidade e nosso Senhor ]sus
cristo. sse dialogo em trs livros. Descrve a
qeqncia das operaes divinas, pelas quais Nosso
Senhor a conduziu, das imperfeiLs de seu primeiro
estado, perfeio mais levad, Encontra-se um
resumo dsse dialogo na -Histria da lgreia,
tomo XXII.
Entre as provaes por que Deus a f.z passar,
est a de no encontrar muitas vzes ningum que
compreendesse seu estado e pudesse dar-lhe cor-
selhos, ou seja, ver-se privad3 muitas vzes de seu
confessor, que ? compreendia e .dos conselhos que
ela corria a receber. Os ltimos nove anos de via,
pssou-os sofrendo de uma doena invulgar, para
lgual os mdicos no conseguiam encontrar"r"n dio.
Era com_o gue um martrio e uma crucificao con-
tnuos. Nas festas dos santos, sentia tdar r dores
que sses santos haviam sofrido. Nos ltimos tem-
pos, no podia tomar outro alimento que a santa
comunho. No dia da Assuno da Santa virgem
do ano de I 510, recebeu a extrema-uno, ."guIrdo
desejava. os anjos a visitaram. Passou set dias
em -aleg_r1a contnua. Acreditavam que tivesse
sarado. Mas, violentas convulses voltaram a ata-
c-la. o demnio lhe apareceu, em forma hor:rvel.
como ela no pudesse falar, deu a entender aos
presentes que lhe fizessem o sinal da cruz sbre o
peito e que jogassem um pouco de gua benta sbre
o leito e no guarto. Aps meia hora a vis6 terro-
rfica desapareceu e ela recuperou a trangilidade
costumeira.
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I
VIDAS DOS SAN:]OS 273
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214 PADRE ROHRBACHE,
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-
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PADRE
***
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PAULO DE, NARBONA (*)
Bispo e Confessor
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I 2t8 PADRE ROHRBACHER
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?\ PADRE ROHRBACHEII,
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VIDAS DOS SANTOS 22t
rit
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so BASLrO DE ANCIRA (*)
Mrtir
Baslio era padre da Igreja de Ancira, quando
do bispo Marcelo. Ensinando as verdades crists,
combatendo erros e mentiras, tudo f.azia para levar
a Deus as almas tdas.
Um dia, reunirr-se em Constantinopla (360 )
os bispos arianos, que acordaram em proibi-lo de
pregar coisas que lhes no agradavam. Ora, na
Palestina, duzentos e trinta bispos, num conclio, ao
contrrio, resolveram encoraj-lo a levar avante a
obra a gue se dera de corpo e alma. A Igreja,
naqueles idos, passva por uma grande agitao, e
Baslio, intimado a comparecer diante do imperador,
foi por ste interrogado.
O futuro mrtir soube, maravilhosamente, de-
fender-se, mas, com o advento de |ulio, o Apstata,
no teve igual sorte.
Foi Constantino quem mais incentivo prestou
convocao de Nicia, facilitando-a (325\. No
primeiro conclio ecumnico, definiu-se o credo cris-
to contra as primeiras heresias, das quais a mais
famosa foi o arianismo, de Arius, presbtero, a qual
negava a igualdade de Deus Filho com Deus Pai.
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VIDAS DOS SANTOS 223
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224 PADRE ROHRBACHER
jestade.
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VIDAS DOS SANTOS 225
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226 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 227
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23: DIA DE MARO
SO TURBIO,
ArcebsPo de Lima, no Amrica.
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VIDAS DOS SANTOS 229
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230 PADRE ROHRBACHER
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E \-'
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-.r-l
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VIDAS DOS SANTOS 233
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234 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 235
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VIDAS DOS SANTOS 237
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238 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 24L
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242 PADRE ROHRBACHER
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I
-
trs homens perdidos no meio de uma tempestade
pavorosa. Faleceu em 700.
Em Verona, So Prculo, bispo de Verona e
confessor. Aprisionado por Diocleciano, porque
havia visitado os Santos Firmo e Rstico na priso,
sofreu inominveis torturas, mas oi psto em
liberdade.
Na Irlanda, So Fingar, mrtir, tambm conhe-
cido como Guigner. Convertido por So Patrcio,
foi expulso da casa paterna. Ermito em Plouvinger,
morte do pai tornou cidade natal. Rejeitaclo por
todos os parentes, tornou a desaparecer da lrlanda.
Foi morto por ordem de um rei chamado Teodorico,
em 460, provvelmente.
Na diocese de Valena, Santo Eusbio, bispo e
confessor, falecido em 600.
Na Irlanda, mais uma vez, So Maidoc, abade
de Fiddown, Kilkenny, descendente de famlia real
(fim do sculo VI ) .
Na Itlia, Santo Oto, solitrio e confessor,
originrio de Roma. Soldado, foi feito prisioneiro,
devendo a liberdade intercesso de So Leonardo.
Ermito em Ariano, perto de Benevento, faleceu
em I 120.
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24: DIA DE MARO
SO SIMEO,
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VIDAS DOS SANTOS 245
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246 PADRE ROHRBACIIER
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VlDAS DOS SANTOS 247
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248 PADRE ROHRBACHER
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VIDA DOS SANTOS 249
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I
25t PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 251
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252 PADRE RHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 253
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I 254 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 255
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256 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS
***
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t
so GABRIEL (*)
Arcanio
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VIDAS DOS SANTOS 269
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260 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 261
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I 262 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 263
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264 PADRE ROHRBACHER
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I
VIDAS DOS SANTOS 265
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PADRE ROHRBACHER
***
(13) k. 1, 26-38.
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I
BEM-AVENTURADO GLJILHERME DE
NORWICH (*)
Menino-Mrtir
Guilherme, nascido a 2 de fevereiro de 1132,
era filho de Wenstan e de Elvina. Morto o pai, I
houve necessidade de empregar-se paa ajudar a
me. Assim, com oito anos, eitara le trabalhando
como aprendiz de curtidor, no negcio de um cor-
reeiro de Norwich. Era em ll4}, e Guilherme,
hospedado na casa de um tio, Ulward, ali ficcu at
I 144.
Ora, o patro de Guilherme mantinha cons-
tantes contatos com os judeus, os quais, entre cochi-
chos, sempre que viam o pequeno, tornavam-se
excitados e dle no despregavam os olhos. Mal sabra
Guilherme que estava prestes a cair-lhes nas unhas.
Um dia, era a 20 de maro de 1144, Guilherme
props-se visit a a me. Antecipadamente, preve-
nira o tio e o patro. Misteriosamente, apareceu-lhe
um homem na casa do correeiro, dizendo que ia
f.azer a mesma viagem e, pois, acompanh-lo-ia.
Quem era le, sse misterioso personagem? Dizia-se
cozinheiro do arcediago de Norwich, ?, d caminho,
a conversar com o menino, dando-lhe dinheiro e
fazendo agrados, falou-lhe de melhorar a vida. Ia,
assim, arranjar-lhe um lugar junto ao arcediago.
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268 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS
***
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SANTOS TIMOLAU, DINIS. PUSIDES
E OUTROS (*)
Mrtires
+++
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VIDAS DOS SANTOS 271
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272 PADRE FOHRBAC
***
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25'DIA DE MARO
ANUTICIAO DA SANTA VIRGEM
Digamos hoje devotamente com o arcanjo
Gabrie Ave Maria, gratia plena' Eu vos sado'
criatura plrfeitssim! E vos sao' YTgem
purssim a, m,e. ternssima! Eu vos sado,- Maria'
fr"i de graa, de b-eleza, de perfeio' de mritos
perante o tror do Eterno; chia d-e raa, de_bon-
iud", de amor, de misericrdia pelos vossos filhos
oue semem ainda neste vale de lagrimas' pir- tt:'
il;r;.;;dr"rl Eu vos sado com o anjo Gabriel;
., ,ro, sado com l,e por todos os anjos e arcanjos,
por todos os tronos e dominaes, por todos os-61ge-
,ubirrc e serafins; e vos sado com sse enviado de
".rr, por Deus mesmo, pelo Pai que vos escolheu
hoje p, ,uu filha, gelo Filho que vos escolheu hoje
Io'r ."u me, pelo Esprito Santo que- vos escolheu
'o;e por espia. Eu vos sado, enfim, Maria'
p"r*timo, eu vos sado por mim 9 por todos os
pecadores, cuja redeno tratada hoie entre vs
e Deus.
Meu Deus, quem poder compreender a honra
que dais neste di a Maria! Enviais-lhe vosso eIl-
baixador, um dos primeiros prncipes^_dg vossa crte.
E lhe enviais no smente para saudIa e aeleb-
lhe os louvores, mas para tratar com ela do grande
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274 PADRE ROHRBACHER
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O BOM LADRO DE JERUSALiM (*)
Dizem os evangelistas que dois ladres foram
crucificados com ]esus Cristo no Calvrio, um
direita e outro esquerda.
Diz So Marcos (15, 28):
<<Cumpriu-se a Escritura, que cliz: Foi contado
entrie ,os maus (ls. 53 , 12) .
Depois (Mc. 15, 29'32), acrescenta:
uOs que iam passando blasfemavam abanando
as cabeas e dizendo: Ah! Tu, que destris o templo
de Deus, e o reedificas em trs dias, salva-te a ti
mesmo, descendo da clJZ>>. Do mesmo modo, eocr-
necendo-o tambm os prncipes dos sacerdotes e os
escribas , diziam uns para os outros: <<Salvou os
outros e no pode salvar-se a si mesmo. O Cristo, o
Rei de Israel, desa agora da cruz, para que veiamos
e acreditemos>>. Tambm os que haviam sido cruci-
ficados com le o insultavam>>.
Castro Nery (1 ) pintou com eloqncia aqule
momento terrvel do Calvrio. Diz
<<Momento houve, naquela sexta-feira de nizan,
em que todos os olhares se volveram para um ponto
s, e uma assuada infernal irrompeu de tdas as
as bcas circunstantes. Foi quando a cruz tvote-
(1) Castro Nery, Paix,o e Morte de Jesus, Freder,ico Puse,
editor pontifcio, 1936.
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276 PADR,E ROHRBACHER
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<<Mas aqui no se guardam convenincias'
Diante de um blasfemo gue a justia do sindril con-
denou; diante de um rebelde que a sabedoria romana
puniu; diante de um Messias malogrado qqe a mul-
iido rejeita, do alto da sua crueza ,- no h entra-
nha que estremea de misericrdia, nem corao gue
pulse de um ritmo mais humano. Sim,- sangue
utntico o gue lenteja, so lgrimas verdadeiras as
qu,e borbotam, so convuises tetnicas as que
sacodem o corpo. Mas le est precisamente colo-
cado entre dois ladres, numa cuz mais alta, no
patbulo central, como o bandido maior, mais Peri-
goso e nojento.
Ah! Sao os que passam pela estrada de |op a
Cesaria que movem as cabeas '- no g'esto tpico
gue o livro dos Reis assina como a suprema osten-
tao do desp rzo so os pedestres ociosos gue
corp"* o vah da ironia lancinante: ,- <<Tu gue des-
trs o templo de Deus, e o r,eedificas em trs dias,
salva-te a ti mesmo>>. Se tinhas fra para abalar
o prtico de Salomo, convelir a porta de Nicanor e
dsmoronar as trres de Herodes, mais vigor has de
possuir para desprender-te dos cravos. Vamos:
hoje -s
<<Se o Cristo, Filho de Deus, desce agora ca
Cruz>>.
Ah! So os sacerdotes, os ancios do povo e
os escribas carregados de textos que j se no
dignam dirigir palavra ao justiado, mas se cor-
tentam, no seu olmpico desdm, de exclamar entre
si, apontando o patbulo maldito, nesse tratamento
da terceira pessoa gue parece o cmulo da supe-
:ioridade.
<<le salvou os outros, e no pode salvar-se a
si mesmo>>. Dizem gue espertou paralticos, gue ilu-
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*a PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 279
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F 280 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 28L
TII
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SANTO IRINEU DE SRMIO (*)
Bispo 'e IVI rtir
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I
VIDA DS SANTOS 283
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284 PADRE ROHRBACHER
Irineu:
Aprendi a adorar meu Deus desde a
infncia. Eu o adoro. le me sustm nas provas,
recebe meu sacrifcio. Quanto aos teus deuses,
fabricados pela mo do homem, jamais poderei
adorar.
Probo:
Pelo menos evita a morte. l sofreste
bastante.
Irineu:
A cada momento eu me garanto contra a
morte. Tu pensas que me infliges tormentos? Eu
no os sinto. Em troca, Deus me conceder a vida
eterna.
Probo:
Tu no tens espsa?
Irineu:
No.
Probo:
No tens parentes?
Irineu:
No.
Probo:
Quem eram, ento, aqules que, na ltirna
audincia, agui estavam, chorosos e lamurientos?
Irineu:
H um preceito de fesus Cristo assim [or-
mulado: <<Aqule gue ama seu pai, ou sua me, ou
It
t
sua espsa, ou seus filhos, ou seus irmos, ou seus
parentes mais do que a mim, no digno de mim>>.
Probo:
Pelo menos por esta multido que chora,
sacrifica!
!_
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I
VIDAS DOS SANTOS 285
Irineu:
Meus filhos tm o mesmo Deus que eu
tenho. le os salvar. Tu, cumpre as ordens que
recebeste.
Probo:
Homem, tem piedade de ti mesmo, sacrifica
aos nossos deuses, para que eu no mais te mande
supliciar.
Irineu:
Faze o que quiseres. Tu hs de ver qual a
fra gue Nosso Senhor |esus Cristo me deu para
suportr as invenes de tua crueldade.
Probo, impaciente:
Vou pronunciar a sentena contra ti.
Irineu:
Serei f.eliz se tu o fizeres.
Probo considerou o santo bispo por um
momento, depois do que sentenciou:
Irineu desobedeceu as ordens dos impera-
dores. Ordeno que seia atirado ao rio.
Dita a sentena, Irineu retrucou:
Supus que, depois de tantas ameaas, ias
multiplicar os tormentos contra mim, acabando-re
pela espada. Nada disto f.izeste. Eu te conjuro,
muda de pensamento, e vers como os cristos, pela
f que tm em Deus, sabem afrontar a morte.
Probo, irritadssimo, condenou o santo bispo a
ser decapitado. E Irineu, rendendo graas a Deus,
exclamou:
Senhor )esus, eu te agradeo, tu que me tens
sustentado a pacincia em meio aos tormentos, dig-
nando-te, hoje, de me tornar participante da eterna
glria.
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PADRE ROHRBACIIER
***
http://www.obrascatolicas.com I
so BARNCIO E SO DESIDRIO (n)
Conf essores
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288 PADRE R,OHRBACIIER
**r
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-
MELQUTSEDEQTiE (*)
Antig,o T estamento
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290 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 29L
Q) Heb. 5, 1-13.
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I
2e2 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 293
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294 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS
***
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rsAAC (*)
Antg,o Testarnento
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VIDAS DCS SANTOS 297
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r.v'
298 PADRE RCIHRBACHER
-rqlFl-t-
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-
SO LUDIGERO,
Bispo d,e Mnster, na W,estflia.
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I
300 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 301
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302 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 303
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I
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VIDAS DOS SANTOS 305
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306 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 30?
-
de So Ludigero, que aconteceu em 26 de maro de
q, dia qr" e lembrado' Ludigero' embora
"* todos os dias a
;;il; ,,o fi da vida, celebrar/aprecedeu
;i; e no domingo da Paixo gue a noite
em gue morreu, pregou por duas vzes' a-primeira
*i..a da *rrrh, u tLg.,nda, na gue celebrou s
"u horas. Seus discpuls guiseram entett-lo em
nove
W"rd"rr, segundo le'mesm havia mandado' O
povo, porem, se op-s a isso e delibero-se deixar o
.orpo na igreja de Miqr-g-aldtfort, co.mo em deposito'
Durante esse tempo, H'ldegrimo obteve ordm do
i*o"rador de f.azet executat- ut ltimas vontacles de
-S"..deu-lhe
,J;;;;. na direo do mosteiro de
"rd"rr, e Gefredo, seu sobrinho, na assemblia
de Mtinster. A vida de So Ludigero foi escrita por
Aitfrido, seu segundo sucessor, com base nas mem'
;i;il;;'ur" lotm fornecidas.por Hildegri*g" eirmo
J;-J;1o, p"lu religiosa-Heri6urga, sua irm Ge-
fredo, seu sobrinho.
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so BASLIO, O JOVEM (*)
S,olitrio e Conf,essor
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VIDAS DOS SANTOS
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I
BEM-AVENTURADO RTCTERO (*)
Conf essor
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VIDAS DOS SANTOS 311
http://www.obrascatolicas.com
-l
http://www.obrascatolicas.com
VIDAS DOS SANTOS 313
http://www.obrascatolicas.com )
314 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 315
-
Na epoca dos imperadores Valentiniano, Valens
e Graciano (entre 5Ol e 375), guando de um rei
gdo, |ungerico, os santos mrtires Batusa,-Vereca,
rpila, o Sohtario, Abipa, Hagias,-Rya.s: Hegatrax,
Hiicoes, Silas, Sigetzas, Suerilas, Guimblas,- Tertas,
Filgas, e Ana, Alal, Barida, Manea, Virco e Animas.
Poi terem confessado Nosso Senhor ]esus Cristo,
foram atirados ao fogo, assim recebendo a gloriosa
coroa dos mrtires.
Em Liao, So Sicrio, bispo e confessor (435) .
Na Irlanda, So Mochellog, confessor, contem-
So Fursy. Falecido em 639.
' Em de
porneo
Constantinopla, Santo Estvo, o Taur-
turgo, confessor. Abade de Triglia, _ prxima cie
Constantinopla, enfrentou Leo, o Armnio, em
favor do culto das santas imagens, sendo enviado
ao exlio, onde faleceu em 815.
Em Dilon, o bem-aventurado Bertilo, abade de
So Benigno e mrtir. Massacrado pelos Iorrlr-
dos, em 888, ao p do altar, juntamente com outros
religiosos. Deus ilustrou-lhe o tmulo com ur ser-
nmero de milagres, com curas miraculosas. Invo-
cado contra a febre.
Na Espanha, Santa Eugnia, virgem e mrtir.
Prisioneira sob Abderam III, foi decapitada em 921
por permanecer firme na f.
Em Pdua, Santa Felicidade, virgem. Na igreja
de Santa ]ustina de Pdua, descobriu-se uma ins-
crio no tmulo desta santa virgem, em 1050, onde
se l: <<Felicid ade, mulher ilustre estava consagrada
a Deus, tendo tomado o vu das virgels. Serviu o
Senhor, dia e noite>>.
No mesmo dia, em Rom, tr via Lavicnia, So
Cstulo, encarregado das estufas do palcio impe-
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316 PADRE RHRBACHER
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27:, DIA DE MARO
SO RUPERTO
Primeiro bisP,o de S'alisburgo
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I
318 PADRE ROHRBACHER,
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VIDAS DOS SANTOS 319
ri
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-
BEM-AVENTURADO PEREGRINO DE
FALERONE (*)
Conf essor
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VIDAS DOS SANTOS
a salva_o da
3l*u. chegando assim a um alto grau.
de perfeio, Deus, ent, conferiu-lhe o do*"ds
milagres.
No convento de so severino, onde faleceu,
tantos foram os milagres, que uma grande multido
acorreu a venerar-lhe o tmulo, suplicar-lhe graas.
Depois de muito tempo do faecimento, ?.r"rr-
terrado, encontraram-no sem q_ualguer corrupo.
Falecido m 1232, pio vII ionfirmou-h o
_
t*t
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so MATEUS (*)
Mrtir
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VIDAS DOS SANTOS
http://www.obrascatolicas.com
-l
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VIDA DO ANTOS
Ento o mestrg arrancando o galho sco do
cho, jogou-o fora, fazendo ver ao dispulo que no
mais com aquilo se preocupasse, i
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326 PADRE ROHRBACIIER
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VIDAS DOS SANTOS 327
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I
328 PADRE ROIIRBACIIER
*it
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HANANT OU ANANIAS (*)
Prof eta
Antgo T'estamento
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330 PADRE R,OHRBAC HER,
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VIDS DOS SANTOS 33t
http://www.obrascatolicas.com
i
382 paoRp RoHRBAoHE
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l-
-
VIDAS DOS SANTOS 333
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I
334 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTS 335
***
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2g: DIA DE MARO
S,4O GOTVTRO,
Rei do Borgonha.
Filho de Clotrio I, rei de Frana e neto de
Clvis I e de Santa Clotilde. Clotrio era senhor
de Frana e de uma parte da Alemanha, quando a
doena o prostrou, e le se viu obrigado a tudo
deixar. <,Que pensais, dizia aos cortesos, quem
sse rei celeste que f.az morrer assim to grandes
reis?>> Morreu, dessa forma, em Compiegne, no ano
de 561 , aps ter reinado cinqenta anos. Seus n3-
tro filhos lanaram a sorte sbre o reino. Cariberto
teve Paris e a Aquitnia. Gontro recebeu Orleans,
a Borgonha e estabeleceu a capital em Chlon-
sbre-o-Sane. Chilperico recebeu a Nustria, e foi
chamado rei de Soissons. A Sigeberto, o mais jovem,
coube a Austrsia, e em Metz estabeleceu a capital.
Era uma poca de revolues e de assassnios
polticos. Cariberto morreu em 567 , sem oleixar
filho. Seus trs irmos dividiram entre si o reino
que lhe cabia. Sigeberto foi assassinado, deixando
um filho de cinco anos. Chilperico morreu da
mesma maneira, deixando um filho de dois meses.
Gontro serviu de pai aos dois sobrinhos. No
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VIDAS DOS SANTOS
http://www.obrascatolicas.com
t
338 PDRE ROHRBACIIER
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VIDAS DOS SANTOS 339
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PADRE ROIIRBACHER
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4
V ID D S ANTO 341
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342 PADRE ROHRBACIIER
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VIDAS DOS SANTOS 343
***
http://www.obrascatolicas.com
I
http://www.obrascatolicas.com
VIDAS DOS SANTOS
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346 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS
**i
I http://www.obrascatolicas.com
SANTO ESPEU (*)
Abade e Confessor
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VIDAS DOS S.ANTOS
+I+
I http://www.obrascatolicas.com
BEVI-AVENTURADO TUTTLON (n)
Conf essor
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351
VIDAS DS SANTOS
da
No mesmo dia, So |oo de Capistrano'-
*""ot"'' confessor' celebrado a
ordem dos irmos -
mas
23 de outubro O di"t nat''alis 23 de outtbro'
;" III, estendendo-lhe a festa na IgtEa uni-
versal, fixou-a a 28 de maro'
Em )erusalm, Santo tlesquio,.tambm deno-
da Sria
minado Isice, ntu.ror. Monge no deserto
originrio, conside-
;;;;; ;i*, donde eia exegetas. Fale-
t-lo os gregos como um dos seus
um
cido no urro ?. 434, deixou' principalmente'
comentrio sbre o Levtico'
Na sia, Santo Hilarion' abade' 9'",talecloo
,*u.ilo
tendo
sofreu pelo culto das santag imagens,
em 754.
NaAlscia,santaCudelinda,abadssa.Neta
do drqu" du ir.iu, Alberto, foi educada e p!as-
dois
ir"uau r "ta Odila, sua tia, que governava
mosteiros: o de Hohenburgo e o d9 Niedermunster.
-dilu,
;rta Santa Guelinda foi abadssa do
at
r*.. fuf".iaa em 750, teve o corpo_venerado
um grande
1542, ano em gue o mosteiro, prpa de
incendio, desapareceu. Partes das relquias da
Santa, ,ul.rut, iZzem em Molsheim e em Nossa Se-
nhora dos Ermites.
Na sicilia, so conon, confessor. Filho cie um
soldado que viveu sob Rogrio da SiUlia, tornou-se
,"tigioro ,u ordem de S Baslio. Muito clebre
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352 PADRE R,OHRBACHER
x+*
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29., DIA DE MARO
so JONAS E BARAQUSIO
M rtires na Prsia.
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PADRE ROHRBACHE,
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VIDAS DOS SANTOS
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V}DAS bOS SANTOS 35?
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358 PADRE ROHRBACHER
***
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so MARCOS DE ARETUSA (*)
Bispo e Conf'essor
Bispo de Aretusa quando do imperador Cons-
tantino, o Grande, So Marcos salvou a vi.Ja do
prncipe |ulio, depois apelidado o Apstata, mal
sabendo que, tempos mais tarde, repudiando a f e
crist, o novo governante procuraria, acirradamente,
restabelecer o paganismo.
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PADR,E A HER
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,-
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362 PADRE R,O
Armogasto, de
lispo ou conde, passou, indo para
Cgrtago, a guardu " um grande ;;;;il"-J;;il;
Morto, toi enterrado por um cristo chamado Felix.
Na mesma pola de Genserico, vtima da
mesma perseguio,
-Arguinmio,'"originrio Nu-
mdia, foi aprisionado e- levado ,""rr..g",
abraar, e, comormogasto, foi livre. "a,^-e;;
pi.l;;
que no os consideram mrtires e sim .o"r*ro
Outro, Sturo, na mesma ocasio, ;;;;-;
inmeros suplcios, foi relegado ao abando;", ;;
rendo miservel, mas generosamente consagrado
Deus. "
***
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SANTO EUSTCrO (*)
Abade e Confessor
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304 PADRE R,OHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 365
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366 PADRE ROHR,BACIIER
i**
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3A: DIA DE MARO
so Joo cLMACo
)oo, nascido na Palestina, segundo as aparn-
cias, passou a juventude nos arredores do mosteiro
de Sinai. Era muito instrudo no conhecimento das
cincias humanas. Com a idade de dezesseis anos,
renunciou ao mundo para entrar em um mosteiro.
Mas no f.z pro.fisso, seno guatro anos depois.
Teve, por mestre de disciplina monstica, um santo
ancio chamado Martrio. Morrendo ste, sentiu
desejos de abraar a vida de anacoreta. Desceu,
ento, do monte Sinai, e retirou-se para a regio que
fica em baixo, na plancie, A cela em gue le abri-
ggv9, estava distante da igreja crca de duas lguas.
Todos os sbados vinha, bem como todos os din-
gos, com outros solitrios, assistir ao ofcio coffitr-
gr, segundo o costume do Oriente. Ocupav-se com
a orao, com trabalhos manuais, com meditao,
sobretudo com a meditao da morte, gue ohrra
como a inimiga do enfado e da preguia. Comia
de tdas as coisas gue a regr,a lh prmitia comer.
Mas, em peguena guantidade-. Dess maneira, ciomi-
nava a intemperana, comendo pouco, e a vanglria,
comendo de tudo. Deus lhe concedeu o do das
lgrimas:_ le as espalhava em segrdo, e, com receio
gue os demais solitrios o ouvissem chorar, reti-
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368 PADRE ROHRBACHER
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369
VIDAS DOS SANTOS
..i
C
a
o)
P
o
E
o
E
d
+J
a
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PADRE ROHRBACHER,
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VIDAS DOS SANTOS 371
***
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-l
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VIDAS DOS SANTOS 3?3
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374 PADRE R,OHRBACHER
((-Aparelhi-troe o jumento>>.
<<Tendo-o gl"l aparelhado, montou
nle e foi
aps o homem de Deus. Frrcorrtro-o
,"rrtudo, de-
baixo de um terebinto, e disse-lh"i -- -
((- Tu s o homem de Deus que vieste de
]ud?
<<le, Ihe respondeu:
Sou eu mesmo>>.
<<le lhe disse:
Vem comigo a casa comer po>>.
<<le respondeu:
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VIDAS DOS ANTOS 375
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PADRE ROHRBACHER,
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E
so RGULO (*)
BisPo
Segundo
- uma tradio, Rgulo er.a de erigem
or"o* t.rdo feito uma viagem a )udeia, ali e,col-
ro o apostolo So )oo, que o converteu'
Enviado s Glias pelo papa clemeirte, traba-
de
lhou iin.udamente na conv"tto dos habitantes
ilr, tendo rio, depois, escolhido como bispo
daquela cidade.
Firmando-nos noutra tradio' vemos qu9 os
orimeiros missionrios que converteram. os
gau.leses
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378 PADR,E R,OHR,BACHER,
g:,,:|13rl-
fussou
a ser apoiado pelos bispos, que o
aclamavam.
clovis procurou organizar a sua monarquia
independenre de toda . "qu"rq;; *r"tg;;,
aliana com a Igreja cooperou para a grand
;-;
eza da_
:,r.".1:.."mpr_eendimento
d; .gi fru".o, uma vez gue
ajudou convertido a dar Gria uma nova o.g;;i-
zao poltica.
Eleito em 4Br chefe da tribo dos srios,
fjrrgu.:se pelas vitrias que foi obtendo: de
soirrorr,
de Tolbia, de Di;on, d" vorilie-.------
. , Foi, porm, antes da batalha de Tolbiac gue o
rei fran co f.z voto de converso, se Deus lh"
desse a vitria almejada.
.rr."l
Assim, convertido, crovis passou a visitar
os
santurios do reino, e o reno-" . so negri"
gou-lhe ao conhecimento. seguis-", .ir",
.l-
+
Deus, guis
-ouvir-lhe a histori e os -iragr"s. - ;
entusiasmado, ordenou gue abrissem ,"putu
abrigava os santos resios, porgue "desejava ievar
qil
consigo aguelas relguias.
Ury bispo, Laviano talve-, ops-se enrgica-
mente, fazendo ver ao rei gue tal prcediment;;;;i.
uma p_rofanao. clvis, todavia, insistiu. E,
naquela determinao, 'ordenou gue se abrissel
fir-e
tumba do santo bispo. E assim foi.
Aberta a
-sepultura, um suavssimo perfume
embalsamou todo o ar. .
clvis, maravilhado, partiu com os santos
restos, e um prodgio se_ deu: por mais que fizesse,
no conseguia, alucinado qu ficara, du, .;;-;
.
caminho
.gue o levaria crt.
procur"ndo opo]
ste lhe disse gue, restitudas ao tmulo as preciosas
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I
***
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I
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VIDAS DOS SANTOS 181
santo homem'
Seria, pergunt-se , para desviar o
Ou para tir-lo
encaminhando-o aos perseguidores?
a vida gue se ProP-usera? pe 1-
Se;a cofllo [ot,'1oo venceu o demnio'
no abandonar a
necendo firme na determinao de
eni vo'
,ofiJa". D.rrurrt e dez anos, tentou-o Satans'
novo
Um dia, apareceu naquelas paragens um santo
Dersonaqemt Crisio' Soubera da vida
que o
li l.rru.iu fra visit-lo'
"
}oo.o"tou-lhetdaavida,emorreunosbraos
auqr.f" homem, gue o sepultou piedosamente'
***
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I
so MAMERTTNO (*)
C,onf essor
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VIDAS DS SNTO
***
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so zslMo (n)
Bspo e Conf essor
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VIDAS DOS SANTOS _385
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PADRE R,OHIT,BACHER
**r
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E
BEM-AVENTURADO JOAQUIM DE
FLORE (*)
Conf'essor
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=-r
388 PADRE ROHRBACHER
t**
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3l: DIA DE MARO
O BEM-AVENTURADO NICOLAU DE
FLUE
Ainda hoje, na regio de Unterwald, na
peguena igreja de Saxlen, sob o altar-mor, v-se o
esqueleto de um homem coberto de ouro e de dia-
rnante, trazendo ao pescoo as condecoraes de
r.rrias ordens militares, entre outras as da cruz de
So Lus e a cuz de honra. um guerreiro suo
do sculo 15, que lutava com o tro em uma das
mos e a espada na outra, e gue, aps ter deix.ado as
armas, salvou da runa tda a confederao. As
ordens modernas das guais tem as insgnias so as
condecoraes que seus descendentes ganharam do
servio estrangeiro. 'sse homem chamado por
seus compatriotas irmo Klaus. o bem-verturado
Nicolau de Flue, gue a Igreja celebra comumente no
dia 22 de maro.
Descendia de amlia de bons e piedosos ps-
tres, na qual se transmitiam, de pai a filho, as anti-
gas virtudes dos suos q que gozava h muitos
sculos da estima e do respeito dos concidados.
Seus pais gozavam de certo bem-estar honesto. Eram
comedidos e temiam a Deus. Fizeram o gue haviam
feito seus pais e avs; permaneceram firmemente
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VIDAS DOS SANTOS 391
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392 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 393
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IE
394 PADRE ROHRBACHER,
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VIDAS DOS SANTO 395
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PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS
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PADR,E ROIIRBACIIER,
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VIDAS DOS SANTOS 399
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400 PADR,E R,OHRBACHER,
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401
VIDAS DOS SANTOS
de esp-
isto , durante dezoito anos. Foi sempree sabemos
rito esclur".i, d; "iau s' o gug .vimos da priso
;;;";Jd.. Rogu*os, pois' que'libertado
^ao lugar onde Deus
desta vida, ;;-tizido
as lgrmas aos. o'lhos de setts santos>>'
""."g"
O U"-j"""t it"udo Nicolau de Flue vivia
.ul.uJ;;,--;; solido, pela glria de Deus
assim,
epelasalvaodoshomens.Smenteaosdomrngos
e assistia' co*o
; ;; dir a" festa abandonava a celaofcio divino' na
tdas u, .riurrt " parquia' o
em nada ser tratado
; e Sa*len, no qu"'""do
diferentemente dos outros' Da mesma
forma'
viam-no ir anualmente a LlJzerna, P1a peregri-
a grande
procisso, os lugares de clebres
naes, arsi*
" "i.it,
;;;; 1t onde a Igreia concecia
;;e"is;;.-huando a caminhada se lhe
;Iil;; os dons das
tornou pesada, Por causa da idade' e
permiriram estabelecer naquele
;;;;r!i;;;jtt de *III" tupelo' ouvia todos os oias a
rmo o servio
missa ,*u prpria capela' Confessv-s e t?c?'
"-
bia a santa co*uho trs vz'9s por ms'
Deresto,todososseusdiasseassemelhavam,
correndo naais profunda paz' que no podiam
ser
baixas dos homens carnars'
atribulados pelas paixes
T; i"""d. eram os cumes dos montes de sua
;";;,ee fregtientes vzes o sol brilha l em cima,
enguanto ,r,rrrns espssas, aos seus ps' cobrem
os
'---
vales.
que
onsagrou ao servio de Deus todo o tempo
mediava entre meia-noite e meio-dia' Era
nessa
dq
hora gue rezava, gue considerava a misericrciaque
D.r, no govr.o o gnero humano' Era ento
meditav" de tuo na vida e na paixo- de )esus
"rrt",Sui.rudo', 9e, como le dizia' lhe
Cristo totto
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402 PADRE ROHR,BAC HER
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VIDAS DOS SANTOS
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404 PADRE ROHRBACHER
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405
VIDAS DOS SNTOS
Batista' Assim
viver no deserto como So |oo
falava irmo Nicolau'
havia a tomar em
Perguntavam-lhe que atitude
mandamentos e aos Pe-
matria . te, e quanto aos a se deixarem
ceitos di,rirror. bt" os aconselhava das almas'
instruir na dJutti; ttitla pelos cumprir os deve-
pastres
a escutarem com corao P1"o'.a
'S" ulguTut vzes' dizra'
res com todas s [o's'
acontece, infeli zrnente' que
a vid do sacerdote est
que ensina' no isso
em oposio;; a dout'ina
suas instrues' pof-
motivo para J"rU"aecerdes s da mesma tonte'
oue beb"i, a" doce e agradvel ou de
p' de chumbo
3# ;;j"-;;; che;ue
'u"os
de ouro' Da nresma
cobre, por canos de-p tata ou
dos maus sacerclotes'
orma, recebeis, por interdio
dons de Deus' visto
as mesmas graas, os mesmos
dignos dIes'
que anterior-me"t" t'o' tornastes
um misto cie
Nicolau convidava os suos, com
a simpliciciade e
doura a"'r"rriJade a conservar o amor fra-
"
as msculas ;;*;, dos antepassaclgr,
terno,ossentimentoscristos'adedicaolgrela'
Faziaalusoprofeticarevoluoreligiosu..qy.
quando dizia:
estouraria pouco depois de sua morte'
<<Tempo ,"iroltu e de dissenses na lgreia.
"i;"; por nenhunna
Meus filhorl ;; ;t; deixeis seduzirPermanecei no
inovao! U;l;"t ; ficai firmes' que vossos pie-
mesmo caminho, o mesma senda
mantende o que nos
dosos u"."tttit' Conservai e
ataques, s
ensinaram. assim que resistireis aos
il*d.r,1or furaces que se levantaro com
tanta violncia>>'
O bem-aventurado Nicolau de Flue no era
nemumsbionemumorncipe.Todavia.pelaSl-
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PADRE ROHRBACIIER
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VIDAS DOS SANTOS
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408 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 409
http://www.obrascatolicas.com
410 PADRE ROHRBACHER
**i
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AMADEU DE SABIA,
Prncipe
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413
VIDAS DOS SANTOS
de
gava para se preservar das funestas impresses
tudo quanto o cercava'
to querido e mereceu
|mais um prncipe foi
tantJ;;;. i;";or'do
-nob povo. Sbia aliar-ryqt9 {a
grandeza e d reza bondade e afabilidade
Sua
Dara com ,oir- or o; dle se aproximavam.
til'
ii"a"a" ;;;"* ipiur", aos outros e ser-lhes
Comaidadededezesseteanos'madeudes-
oorou iJurdu de Frana, filha de Carlos VII e
irm
ilil,. Xi,; Gi fora prometido desde o bero'
Nada mais u."itudo do gue essa unro' piedade'
Os dois
iovens .rpor, tinham o *tt*o gsto pela
;;;;'u-fur,*ento do luxo, i *.tma inclinao
de boas obras' Assim a crte
*, ta., o, gnerosfeies, e todos os senhores se
em brev" -uau de
mostraram pressurosos em ter o nico
comporta-
mento agrudar aos soberanos. Eis o que
respeito um antigo historiador: <<No se
"upu,-i
diz a sse
suportavam os blasfemadores' nem os
perjuros' tam-
Todos sses vcios
pou.o os prfidos e os velhacos.
cor-
r"*-U""ia"r crte. Se o mais honrado dos
tesos tivesse sido convencido de ter
falado uma s
blasfmia, ;;il l,'" todos os potentados da terra
;i"J; "i;; p& el", no permitiriasua casa' gor
Amadeu,
Foi
mais uma hora, que continuasse em
com seu exe*pio qu" um prngipe de Milo
mandou
consrruir qr" fiiou *endo chamada
;;il o, "-1Jp"fu
[iu.f"adorr, porque .[ra construda
su-
com as multas dos cortesos que tinham sido
oreendiao. urf"*urrdor. Se o primeiro dos oficiais
i;;u"rti", ru despedid do servio. Tinha
por mxima que devia sempre ser. servido em pri-
"ir lugar, e que o esprito da religio deve. reg:r
todos o, porJ"*.r d ,rosto comportamento.
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-\---
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VIDAS DOS SANTOS
no
e o segrdo par a azer reinar a abundncia est
"i., Jr*olar *r SabOia foi chamacla,
infelizes>>. A
durante seu reinado, de paraso dos pobres'
Um dia, ao passar por uma rua da capital' o
bem-aventurado *ude ouviu um pobre obreiro
queixar-se amargamente do aumento de despesas
que um novo ip.to azia pesar sbre o povo. Per-'
juntou imediatamente aos ministros se no f pos-
Ji.rel dir[inuir agule tributo. E como stes alegas-
,.* necssidades prementes e imperiosas, o prncipee
tirou do pescoo a corrente de ouro gu usava
rd"rro., f'Osse transformada em moedas, a fim cie qtre
seus sditos fssem aliviados.
Embora inimigo do luxo, Amadeu sabia, quancio
o brilho de sua priao o exigia, demonstrar sbia
magnificncia. Assim foi gue, guando apareceq na
;;" de Frana, causo, grnde admirao pelo gue bri-
thante cortejo e pela bleza da comitiva de
estava acomPanhado.
Durant or ltimos anos de vida, cuidou com
especial cuidado da educao dos filhos, os prn-
cipes. Sentia gue a sorte dos seus estados, aps sua
*ri., dependiu "* pafi.e do cuidado que tinha ern
i"rfirur-les sentimentos dig:ros de sua condio e
de crdo com as mximas da religio. No negli-
genciou nada para f.azer dles dignos sucessores.
o fim de sua vida foi marcado por grandes
enfermidades, as quais suportou com coragem e
resignao. Mas em nada mUdaram suas austeri-
dads abituais; apesar dos sofrimentos, no dei-
xava de entregur-r a jeiuns mui freqentes. Quando
sentiu, na ocsio da lti-u doena, qug 1o lhe
restava seno pouco tempo pala viver, declarou a
duguesa, su spsa, rent de seus Estados. E
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-1
**t
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I
Antigo T,estamteno
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418 PADRE ROHRBACHER
-Israel,E,continua,
escrevendo sbre a
empregando
cefieza do castigo de
originais imagens:
<<Porventura andaro dois homens juntos, send
gue estejam de acrdo? Porventura rugir o leo
nos bosques, sem gue tenha achado algma prsa?
Porventura f.ar o leozinho soar a sua ,o, ,ro- covil,
sem gue tenha lanado a garra nalguma coisa? Por-
ventura cair uma ave no lao psto na terra, sem
que haja quem lho arme? Porventura levantar-se-
da terra o lao, antes gue tenha apanhado alguma
coisa? Soar a trombeta de guerra numa cidade, sem
que o povo se assuste? Acontecer alguma cala-
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419
VIDAS DOS SANTOS
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420 PADRE ROHRBACHER
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-
VIDAS DOS SANTOS v
tuas filhas cairo espad a, e a.tua tetra ser tp,r-
tida a cordel entre os vencedores; quanto a ti, Ilof-
rers numa tega impura (3 ) , e Israel ser levaclo
cativo Para fora do Pas>>,
Ams termina o livro com palavras de e,spe-
rana. Depois de censurar a opresso que se .azia
-desproiegidos
aos da sorte, de verberar contra <<os
que pisam os'pobres e azem perecer .os desvalidos
u trra>>, a dr"r, <<Quando passar a lua nova'
para vendermos o nosso trigo, e 9 sbado, pa{a
brir*os os celeiros, diminuindo o efa, aumelltando I
o sido e falseando a balana para defraudar c pr-
ximo?>>, proetizando calamidades iminentes, coI-
tinuava:
<<Nagucle dia levantarei a cabana (4) de Davi'
que havi cado, repararei as brechas dos scus
muros, restaurarei o que se havia arruinado, e reedi-
ic-la-ei como nos dias antigos, para que possuam
os restos da Idumia e tdas as naes, sbre que o
meu nome foi invocado, diz o Senhor, que o qlle
f.az estas coisas>>.
E, com uma hiprbole, para indicar a futura
abundncia, conclui de vez:
<<Eis gue vem clias, dz o Senhor, em que c cei-
feiro seguir de perto o que lavra, e o que pi:a as
uvas seuir de perto o serneador; os montes rlesti-
laro msto, todos os ouf.eiros se derretero em sumo
de uva. Restaurarei o rneu povo de Israel; reedifi-
caro as cidades desertas e habit-las-o; plarttaro
vjnhas e bebero o seu vinho; cultivaro iariins e
(3) Ou idlatra.
(4) Reino.
http://www.obrascatolicas.com il
422 PADRE ROHRBACHER
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SANTO ACCIO (*)
Bispo
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424 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 425
Accio:
Dize'me, quais so sses deuses aos quais
queres que eu sacrifique?
Marciano:
E APolo, o salvador dos humanos, erqule
gue nos preserva da fome e da Peste, gue esclarece,
protege e governa o mundo.
Accio:
Queres tu dizet, o miservel que nem a
prpria vida pde conservar, que, no cego amor por
,rr mulher, correu a persegui-la, sem saber se cofl-
desejos? E claro
-.eguiria possuir o oblto d seus
qr"a podiu penetrar o futuro, estando cego sbre
prOpri sort! )amais seria Deus g,em pocle ser
rgurrudo por um rnenino. Ademais, foram as suas
"Jgruur lent: possud-o d_e vil paixo p".lu iovem
;u.i""tr, gue lhe sucedeu? No, no, vs adoras
em
orror. "rr., o que punis nos homens! Vecle
Esculpio, Netuno, Vnus. . .
Marciano:
Vamos! n hbito entre os cristos falar mal
dos nossos deuses? Vamos! Agora eu te ordeno que
lrr.rrhu, comigo a um iantar em honra de |upiter e cle
)uno. Vais ieconhec-los e render-lhes a honra que
lhes devida.
Accio:
Como queres que oferea um sacrifcic a um
homem, no qut sei que a tumba est em Creta?
Ressuscitou le, porventura, dentre os mortos?
Marciano:
Est bem! Sacrifica ou morrel
Accio:
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426 PADRE ROHRBACHER
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VIDAS DOS SANTOS 427
-,-
Accio:
E, o Verbo de graa e de Verdade'
Marciano:
o seu nome?
Accio:
Tu no me Perguntaste o nome' mas
quem era'
Marciano:
Bem, e colllo se chama?
Accio:
Chama-se fesus Cristo'
Marciano:
E de gue mulher teve Deus ste Filho?
Accio:
DeusnoengendrouoFilhomaneirados
homens. Quando criu o primeiro homem' rtl teve
necessidade de se sujeitar s leis de urya -gerao
;;;;;;i;;. Formou-se com um .porrco de barro' e
.p, a" t"r*i"uda a obra, deu-lhe a ai*a e a vica.
que
D mesmo modo, e com mais forte razo, cremcs
niifr" " D"rr, o Verbo de verdade, procerie doe
"oia" de Deus. Est escrito no salmo_guarenta
a
;;d;i <<Meu corao produziu o Verbo gLle
bondade>>.
Marciano:
Deus, ento, r corPoral'
Accio:
Deus s conhecido por si mesmo' Q-uanto
a ns, ,ao poemos descrevlot -flos invisvel
rro
estado presnte, mas temos suficiente conhec;rento
de suas Perfeies Para ador-lo'
Marciano:
http://www.obrascatolicas.com
I
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429
VIDAS DOS SANTOS
Marciano:
qui-
Dize-me os nomes que te perguntei sc
seres escaPar da tortura'
Accio:
Estou diante do teu tribunal' meu nome
saber o
que tu queres? No ests satisfeito? Queres
-s"ministros? No sou
rro,o" dutros suficiente para te
;;;i;"di;i queres saber, chamo-me Accio.
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430 PADRE ROHRBACHER
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l-
ilus-
de Santa Eullia de Merida, inmeros milagres
traram-lhe a sePultura.
Na diocese de-Arras, o bem-aventurado Guido
de Viccgne, ."flr.or. Pr:emonstratense, estve
so-b
Fundador da abac;a de
airia a" So Norberto.
"
Vi.ogrr", gue governou por vinte anos' faleceu em
1147.
Ern Milo, So Mauric|io, bispo. Falecido em
622, foi enterrado na igreja de So Stiro'
Em Ve fi?za, So Daniel, mercador, mrtir' Os
do negcio que pos-suia no o- impediam
";;;;i, u "u.".o,, fdeliacie. Fazendo grandes
"rnburuos
esmolas, visitando os santurios da cidade, freqn-
tava, principalmente, a igleia do. convento de So
-
uiiur, dos camaldulos. Rogando aos religiosos o
[;;.; e t-lo num quarto sob o claustro, ali viveum
recolhido, embora cntinuasse com o negocio.- f
testamento, deixou todos os bens aos camaldulos.
ssassinado ( 141 1 ) por ladres que iulgavam exis-
tisse considervel fortuna no quarto em que viveu
santamente, foi enterrado num tmulo de pedra,
perto do convento. Anos mais tarde, na mesna
,-"prltrru, foram depositar o corpo de um senador'
Dniel jazia sem gulqr.r corrupo, e exalav su-
vssimo perfume.
Ainda em Ven eza, o bem-aventurado Boavel-
tura Tornielii, .orrf"ssor, nascido em Forli no ano de
l4lL Da ordem dos servitas, foi prior do conventoo
a" Sao Marcelo de Roma. Sixto IV conferiti-ihe
iiir.rlo d" pregador pontifrcal pary ? evaugeli1-a1o
"
das .nu.rr. Ao. itenta anos, faleceu em Udine
11+gZl . Operou miiagres, Teve o culto
confirmado
a 6 de setembro de 191 I Por Pio X'
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432 PADRE ROHRBACHER
*it
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NDICE
MARO
14.' dia de maro
Germmia I
Santa Matilde, Rainha d'a
2l
Bem-aventurado Pedro de Monticello' confessor
SantoAbrao,ermito,eSantaMaria'suasobrinha'penitente6681
Santos Hiirio, Bispo, e Taciano, Dicono' mrrtires
Santa Eusba, virgem e abadessa
83
Bem-aventuradoTorellodePoppi,ermitoeconfessor........85
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fNoIcE
http://www.obrascatolicas.com I
NDICE
da Santa Virgem
Anunciac 273
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NDICE
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Compostoe impresso nas
oficinas gr"ficas da
EDIIRA DAS AMRICAS
So Paulo
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