Apostila Obrigações Acessórias
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ACESSÓRIAS
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ..................................................................... 2
2. DCTF .................................................................................... 5
3. ECF ................................................................................... 49
4. DIRF .................................................................................... 27
DECLARAÇÕES FISCAIS
Escrituração Fiscal Digital – Até o 10º dia útil do 2º mês seguinte ao mês
EFD – CONT
Contribuições de referência.
Pedido de compensação,
Não há data para entrega.
PERD/COMP restituição, ressarcimento e
reembolso.
* A extinção da DIPJ ocorrerá a partir do ano 2014/2015. Entretanto, o programa ainda será utilizado para
entrega das situações especiais ocorridas até o ano de 2015.
** A extinção do Dacon ocorreu a partir do mês de janeiro de 2014 para todas as empresas. Entretanto, a
partir do mês de janeiro de 2013 deixou de ser obrigatório para as empresas de Lucro Presumido.
2 – DCTF
Instrução Normativa RFB 1.599, de 11 de dezembro de 2015.
As informações relativas às SCP devem ser apresentadas pelo sócio ostensivo, em sua própria
DCTF.
Os demais débitos federais são: IOF, IRRF sobre aos pagamentos ou créditos efetuados pela
pessoa jurídica a pessoas físicas, IR relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos
em aplicações de renda fixa ou variável e aos ganhos de capital auferidos na alienação de
Essas informações somente serão declaradas nos meses em que a empresa apurar CPRB a
ser informada.
as pessoas jurídicas excluídas do Simples Nacional, quanto às DCTF relativas aos fatos geradores
ocorridos a partir da data em que a exclusão produzir efeitos;
as pessoas jurídicas e demais entidades obrigadas à entrega que estejam inativas ou não tenham
débitos a declarar:
* em relação ao mês de janeiro de cada ano calendário;
* em relação ao mês que houver eventos de extinção, incorporação, fusão e cisão parcial ou total; e
* em relação ao último mês de cada trimestre do ano-calendário, quando no trimestre anterior
tenha sido informado que o pagamento do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) seria efetuado em quotas;
* em relação ao mês seguinte ao da publicação da Portaria Ministerial que comunicar a oscilação da
taxa de câmbio, na hipótese de alteração da opção pelo regime de competência para o regime de
caixa prevista no art. 5º da IN 1.079/2010.
ATENÇÃO: Não deverão ser informados na DCTF os valores apurados pelo Simples Nacional.
Na DCTF de janeiro as empresas poderão comunicar, se for o caso, a opção pelo regime de caixa ou
de competência segundo o qual as variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do
contribuinte, em função da taxa de câmbio, serão consideradas para efeito de determinação da base
de cálculo do IRPJ, da CSLL, do PIS/Pasep da Cofins.
São também dispensadas de apresentação da DCTF, ainda que se encontrem inscritas no Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou que tenham seus atos constitutivos registrados em Cartório ou
Juntas Comerciais:
Os condomínios edilícios;
Os grupos de sociedades (constituídos arts. 265 da Lei 6.404/76);
Os consórcios, desde que não realizem negócios jurídicos em nome próprio, inclusive na
contratação de pessoas jurídicas e físicas, com ou sem vínculo empregatício;
Os clubes de investimento registrados em Bolsa de Valores, segundo as normas fixadas pela
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A obrigatoriedade de apresentação nos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial não
se aplica para a incorporadora, nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada,
estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento.
Também deverão ser entregues a DCTF nos casos de eventos especiais de empresas inativas.
Para as empresas inativas no ano-calendário de 2017, a DCTF referente ao mês de janeiro de 2018, deve ser
entregue até o 15º dia útil do mês de março de 2017.
Deve ser apresentada mediante transmissão pela Internet com a utilização do programa Receitanet
também disponível no mesmo endereço eletrônico.
A Instrução Normativa 2.005/2021 dispensa, às empresas inativas, da utilização do certificado digital para a
apresentação da DCTF.
No caso de falta de entrega dessa declaração ou de entrega após o prazo – Multa de 2% (dois por
cento) ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante dos impostos e contribuições
informados na DCTF, ainda que integralmente pago, limitada a 20% (vinte por cento), observado a
previsão de multa mínima;
De R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de 10 (dez) informações incorretas ou omitidas.
Para efeito de aplicação da multa por atraso na entrega, será considerado como termo inicial o dia
seguinte ao término do prazo fixado para a entrega da declaração e como termo final a data da efetiva
entrega ou, no caso de não-apresentação, a data da lavratura do auto de infração.
As multas serão reduzidas em:
50% (cinquenta por cento), quando a declaração for apresentada depois do prazo, mas antes de
qualquer procedimento de ofício;
25% (vinte e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em
intimação.
No caso dos órgãos públicos da administração direta dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, as
multas a que se refere este artigo serão lançadas em nome do respectivo ente da Federação a que
pertençam.
Não deverão ser informados valores de CPRB na DCTF a partir do mês em que se tornar obrigatória a
entrega da DCTFWeb, de acordo com o cronograma estabelecido, por enquanto, o prazo para entrega para
os demais contribuintes é janeiro de 2019.
Os valores relativos a impostos e contribuições exigidos em lançamento de ofício não deverão ser
informados na DCTF.
Os valores relativos ao IRPJ, à CSLL, à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins pagos para as empresas
tributadas pelo RET, devem ser informados na DCTF da pessoa jurídica incorporadora, por incorporação
imobiliária, no grupo RET/Patrimônio de Afetação.
Os valores referentes ao IPI e à Cide-Combustível deverão ser informados, por estabelecimento, na DCTF
apresentada pela matriz.
CSRF - Contribuições Sociais Retidas na Fonte – Devem ser informados os valores referentes à CSLL, à
Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep retidos na fonte pelas pessoas jurídicas de direito privado pelos
serviços de natureza profissional e limpeza, conservação, locação de mão-de-obra e segurança e Vigilância
(art. 30 da Lei 10.833/2003) e os valores relativos à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep retidos na
fonte nos pagamentos efetuados pelo fabricante de autopeças (§ 3º do art. 3º da Lei 10.485/2002,
alterado pelo art. 42 da Lei 11.196;2005).
COSIRF - Contribuições Sociais e Imposto de Renda Retidos na Fonte – Devem ser informados os valores
referentes ao IRPJ, à CSLL, à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep retidos na fonte pelas empresas
públicas, sociedades de economia mista e demais entidades (inciso III do art. 34 da Lei 10.833/03);
Devem ser informados valores referentes à CSLL, à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep retidos pelos
órgãos, autarquias e fundações dos Estados, Distrito Federal e Municípios, que tenham celebrado convênio
com a RFB (art. 33 da Lei 10.833/2003).
Os valores relativos ao IRRF incidente sobre rendimentos pagos pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos
Municípios, bem como por suas autarquias e fundações, recolhidos pelos referidos entes e entidades nos
códigos de receita 0561, 1889, 2063, 3533, 3540, 3562 e 5936, não devem ser informados na DCTF. A
dispensa de informação relativa aos códigos de receita 1889, 2063, 3533, 3540, 3562 e 5936 na DCTF,
aplica-se retroativamente a partir de 14 de dezembro de 2015.
Os valores referentes ao IRRF retido pelos fundos de investimento, que não se enquadrem no disposto no
art. 2º da Lei 9.779/99, deverão ser informados na DCTF apresentada pelo administrador.
mercado interno dos bens ou dos serviços para inclusão, na condição de responsável, dos valores relativos
às contribuições não pagas em decorrência da suspensão.
Os valores referentes à CPRB, cujos recolhimentos deverão ser efetuados de forma centralizada pelo
estabelecimento matriz, nos mesmos moldes das demais contribuições sociais incidentes sobre a receita
bruta, deverão ser informados na DCTF apresentada pelo estabelecimento matriz.
A pessoa jurídica que apresentar DCTF retificadora, alterando valores que tenham sido informados:
I – na ECF, deverá apresentar, também, ECF retificadora; e
II - no EFD-Contribuições, deverá apresentar, este também retificador.
alterar os débitos de impostos e contribuições em relação aos quais a pessoa jurídica tenha sido
intimada de início de procedimento fiscal.
A retificação de valores informados na DCTF, que resulte em alteração do montante do débito já enviado à
PGFN para inscrição em DAU ou de débito que tenha sido objeto de exame em procedimento de
fiscalização, somente poderá ser efetuada pela RFB nos casos em que houver prova inequívoca da
ocorrência de erro de fato no preenchimento da declaração e enquanto não extinto o direito de a Fazenda
Pública constituir o crédito tributário correspondente àquela declaração.
2. 11 - EXEMPLOS PRÁTICOS
“NOVA ECLARAÇÃO”
CNPJ
Mês e Ano- Selecionar o mês e o ano de ocorrência dos fatos geradores.
Situação Especial - Este campo deverá ser preenchido caso a declaração se refira a Extinção, Fusão,
Incorporação/Incorporada, Incorporação/Incorporadora, Cisão Total; ou Cisão Parcial.
Data do Evento (Este campo só ficará disponível quando o campo situação especial for assinalado).
Empresa optante pelo Simples Nacional - Assinalar este campo se a empresa for optante pelo Simples
Nacional e optar por contribuir sobre o valor da receita bruta (CPRB) em substituição às contribuições
previdenciárias sobre a folha de pagamento.
Forma de Tributação do Lucro - Real Trimestral; Real Estimativa; Presumido; Arbitrado; Imune do
IRPJ; ou Isenta do IRPJ.
Atenção:
Na hipótese de participação da pessoa jurídica em SCP, deve ser informada neste campo a forma de
tributação do sócio ostensivo, ainda que a SCP seja tributada em forma diversa.
Este campo será habilitado quando o declarante tiver escolhido opção diferente de Autarquia/Fundação Pública e
de Órgão Público da Administração Direta na Caixa de Combinação Qualificação da Pessoa Jurídica e será
marcado automaticamente pelo Programa Gerador da DCTF Mensal quando a Caixa de Verificação Empresa
optante pelo Simples Nacional estiver marcada.
Critério de Reconhecimento das Variações Monetárias dos Direitos de Crédito e das Obrigações do
Contribuinte, em Função da Taxa de Câmbio - As variações monetárias dos direitos de crédito e das
obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, serão consideradas, para efeito de determinação
da base de cálculo do IRPJ, da CSLL, do PIS/PASEP e da Cofins, bem como da determinação do lucro da
exploração, quando da liquidação da correspondente operação, segundo o regime de caixa.
À opção da pessoa jurídica, as variações monetárias poderão ser consideradas na determinação da base de cálculo
dos tributos acima relacionados, segundo o regime de competência.
Na DCTF relativa ao mês de janeiro de cada ano-calendário e nas DCTF relativas aos meses de fevereiro a
dezembro, quando o declarante indicar que iniciou atividade ou que houve o surgimento de nova PJ em razão de
fusão ou cisão no mês da declaração, estarão disponíveis as seguintes opções:
- Regime de Caixa;
- Regime de Competência;
- Não se aplica.
Não será admitida DCTF retificadora, fora do prazo de entrega da DCTF original, alterando o regime
adotado.
DADOS CADASTRAIS
O número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) informado neste campo será confrontado com
o constante do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) no momento da entrega da declaração. Caso
necessário, atualizar o cadastro CNPJ para possibilitar a recepção da declaração.
(Confronto com a ficha de estimativa mensal da ECF apurado para o IRPJ e para a CSLL; e com as fichas de
apuração do EFD-Contribuições para o PIS e para a COFINS)
“DÉBITO E CRÉDITO – IRPJ”
O campo “Balanço de Redução”, na tela abaixo, só deve ser assinalado se a empresa, tributada pelo
Lucro Real, efetuar o cálculo para o pagamento da estimativa pelo “Balancete de Redução”, e tal
informação deve constar da mesma forma, no referido mês, na ECF do declarante, nas informações
mensais.
Para a declaração do PIS da COFINS seguem os mesmos critérios utilizados acima para informação
do IRPJ.
Para a declaração da CSLL também seguem os mesmos critérios, inclusive com relação a informação
do campo de “Balancete de Redução”, na ficha de “Valor do Débito”.
- Informa-se a compensação:
3 – ECF
Instrução Normativa RFB 2.004, 19 de janeiro de 2021.
Esta Instrução Normativa entrou em vigor na data de sua publicação.
3.1.1 - LALUR
Para os contribuintes que apuram o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica pelo lucro real, na ECF
também constará o Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur).
3.2.1 - SCP
No caso de pessoas jurídicas que foram sócias ostensivas de Sociedades em Conta de Participação (SCP), a
ECF deverá ser transmitida separadamente, para cada SCP, além da transmissão da ECF da sócia ostensiva.
2020
Excepcionalmente, com relação ao ano-calendário de 2019, exercício de 2020, com a prorrogação estabelecida pela
Instrução Normativa 1.965/2020, o prazo de transmissão da ECF será até o último dia útil do mês de setembro
do ano de 2020, ou seja, será encerrado às 23h59min59s, horário de Brasília (DF), do dia 30-9-
2020.
3.6 - PENALIDADES
A não apresentação da ECF ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, nos prazos fixados, pelos
contribuintes que apuram o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica
ou inferior a R$ 3.600.000,00;
b) R$ 5.000.000,00 para as pessoas jurídicas que não se enquadrarem na hipótese mencionada na letra “a”.
Redução da Multa
A ECF da pessoa jurídica tributada pelo lucro real terá a multa reduzida em:
a) 90%, quando for apresentada em até 30 dias após o prazo;
b) 75% , quando for apresentada em até 60 dias após o prazo;
c) 50%, quando for apresentada depois do prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; e
d) 25%, se houver a apresentação no prazo fixado em intimação.
3.7 – PREENCHIMENTO
O Manual de Orientação do Leiaute da ECF, contendo informações de leiaute do arquivo de importação,
regras de validação aplicáveis aos campos, registros e arquivos, tabelas de códigos utilizadas e regras de
retificação da ECF, será divulgado pela Cofis por meio de Ato Declaratório Executivo publicado no Diário
Oficial da União (DOU).
FORMAS DE TRIBUTAÇÃO:
- Real Trimestral
Anual Estim. RB
Balancete
Lucro Real:
A opção entre o lucro real trimestral ou anual também ocorre pelo pagamento do 1º IRPJ pago no ano-
calendário
“A opção pelos métodos se dá a qualquer mês do ano calendário podendo, inclusive, alterná-las entre os
meses.”
Identificação
Gerará as informações contidas na Tela 1 da pasta Cadastro
Parâmetros de Tributação
Gerará as informações contidas na Tela 2 da pasta Cadastro
Parâmetros Complementares
Gerará as informações contidas na Tela 3 da pasta Cadastro
PASTA CADASTO
DADOS INICIAIS
Informações nas telas de acordo com o preenchimento dos dados na abertura da escrituração:
Tela 2:
Registro 0010 – Parâmetros da Tributação
Tela 3:
Registro 0010 – Parâmetros Complementares
DADOS CADASTRAIS
Registro 0030 – Dados Cadastrais
SIGNATÁRIOS DA ECF
Registro 0930 – Identificação dos Signatários do ECF
Nesta forma de escrituração esta pasta fica desabilitada, pois é o primeiro arquivo do ECF e como é livro
caixa não possui dados da ECD para recuperação.
IRPJ E CSLL
PRESUMIDO
Registro P200 – Apuração da Base de Cálculo IRPJ
PLANO DE CONTAS
As contas de cada nível (sintéticas e analíticas) do plano de contas devem ser cadastradas:
Sintéticas
Analíticas
Quando cada conta ficar selecionada será disponibilizado o registro filho J051
BALANÇO PATRIMONIAL
Registro K155 – Balanço Patrimonial
Esses saldos de balanço são demonstrados por período de apuração. No caso de lucro presumido eles
aparecem trimestralmente.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Registro K356 – Mapeamento Referencial dos saldos finais das contas de resultado antes de
encerramento
IRPJ E CSLL
PRESUMIDO
Os registros de apuração da base de cálculo e cálculo do IRPJ e da CSLL não diferem do exemplo anterior,
entretanto quando a empresa possui escrituração contábil, além dessas fichas (P200, P300, P400 e P500)
abrirá também as fichas P100 – Balanço Patrimonial e P150 – Demonstração do Resultado, que devem
apresentar saldos trimestrais.
Registro K355 – Saldos Finais das Contas Contábeis de Resultado Antes do Encerramento
Os registros K155 – Detalhes dos Saldos Contábeis (Depois do encerramento) e K355 – Saldos Finais das
Contas Contábeis de Resultado Antes do Encerramento aparecem em 4 trimestres no Lucro Real Trimestral.
A empresa tributada como lucro real anual terá disponibilizado esses registros para o saldo anual e para
todos os meses em que apurar a estimativa mensal com base no balanço/balancete de suspensão/redução.
O resumo dos registros a seguir é comum às duas formas de apuração do lucro real (trimestral ou anual).
Os Registros N620 e N660 são os únicos que só serão habilitados no lucro real anual.
No lucro real trimestral as fichas serão abertas em abas por trimestre.
REAL
Todos os registros são apresentados por trimestre.
Os registros do “Bloco L” aparecem em 4 trimetres no Lucro Real Trimestral. A empresa tributada como
lucro real anual terá disponibilizado esses registros para o saldo anual e para todos os meses em que
apurar a estimativa mensal com base no balanço/balancete de suspensão/redução.
LALUR
Os registros do “Bloco M” aparecem em 4 trimestres no Lucro Real Trimestral. A empresa tributada como
lucro real anual terá disponibilizado esses registros para o saldo anual e para todos os meses em que
apurar a estimativa mensal com base no balanço/balancete de suspensão/redução.
Registro M410 – Lançamentos na Conta da Parte B do e-Lalur e e-Lac sem Reflexo na Parte A
Registro onde são informados os saldos de prejuízos fiscais apurados no exercício.
LACS
Os registros do “Bloco M” aparecem em 4 trimestres no Lucro Real Trimestral. A empresa tributada como
lucro real anual terá disponibilizado esses registros para o saldo anual e para todos os meses em que
apurar a estimativa mensal com base no balanço/balancete de suspensão/redução.
Os saldos da parte B do e-Lalur e os seus lançamentos podem ser transportados para o e-Lacs conforme
figura a seguir:
CÁLCULO DO IRPJ
Registro N500 – Base de Cálculo do IRPJ Sobre o Lucro Real – Após as Compensações de Prejuízos
CÁLCULO DA CSLL
Registro N650 – Base de Cálculo da CSLL Sobre o Lucro Real – Após as Compensações das Bases de
Cálculo Negativas
Na aba anual e nos meses em que o cálculor for baseado no Balanço/Balancete de Suspensão/Redução o
valor da base de cálculo é transportado do e-Lalur (Registro M300).
Base de Cálculo Mensal – Janeiro (Opção pelo cálculo através da receita bruta e acréscimos)
Base de Cálculo Mensal – Fevereiro (Opção pelo cálculo através do balanço / balancete de
suspensão / redução)
CÁLCULO DA CSLL
Os registros N650, N660 e N670 que apresentam a demonstração do cálculo da CSLL seguem as mesmas
instruções de preenchimento dos registros N600, N620 e N630 referente à apuração do IRPJ.
No registro N650 – Base de Cálculo da CSLL Sobre o Lucro Real – Após as Compensações das Bases de
Cálculo Negativas, aparecem o saldo anual e todos os meses do ano, inclusive com a indicação da forma de
cálculo escolhida para cada mês das estimativas mensais calculadas.
No registro N660 – Cálculo CSLL Mensal Por Estimativa, é demonstrado o cálculo da estimativa apurada a
cada mês do ano calendário, e no registro N670, o cálculo da CSLL Lucro Real.
INFORMAÇÕES ECONÔMICAS
A maioria dos registros referente às informações econômicas só ficam disponíveis quando selecionados na
hora do cadastro, exceto os registros a seguir:
Registro X292 – Operações com Exterior
Registro X430 – Rendimentos Relativos a Serviços, Juros e Dividendos Recebidos do Brasil e do Exterior
INFORMAÇÕES GERAIS
A maioria dos registros referentes às informações gerais só ficam disponíveis quando selecionados na hora
do cadastro, exceto os registros Y540, Y570, Y600, Y611, Y672. Segue registros opcionais.
Registro Y540 – Discriminação da Receita de Vendas dos Estabelecimentos por Atividade Econômica
IRPJ
CSLL
Essas informações além de serem informadas separadamente para IR e para CSLL, também devem
ser feitas para cada CNPJ de fonte pagadora.
Devem ser cadastrados todos os sócios que participam do quadro societário das empresas.
Na 1ª utilização desse
saldo os campos “valor
do Saldo” e “Crédito
Original na Data da
Transmissão” são iguais.
Crédito
Pagamentos
PIS
COFINS
SALDO
4 – DIRF
Deverão, também, ser informados nas Dirf apresentadas pelos órgãos e entidades públicas, referentes a
fatos ocorridos a partir do ano-calendário de 2018, os valores pagos às entidades imunes ou isentas pelo
fornecimento de bens e serviços, na forma prevista nos incisos III e IV do art. 4º e no § 3º do art. 37 da
Instrução Normativa 1.234/2012.
despesas com pesquisas de mercado e com aluguéis e arrendamentos de estandes e locais para
exposições, feiras e conclaves semelhantes, no exterior, inclusive promoção e propaganda no
âmbito desses eventos, para produtos e serviços brasileiros e para promoção de destinos turísticos
brasileiros, conforme o disposto no inciso III do caput do art. 1º da Lei 9.481/97, e no art. 9º da Lei
11.774/08;
contratação de serviços destinados à promoção do Brasil no exterior, por órgãos do Poder
Executivo Federal, conforme o disposto no inciso III do caput do art. 1º da Lei 9.481/97, e no art. 9º
da Lei 11.774/08;
comissões pagas por exportadores a seus agentes no exterior, nos termos do inciso II do caput do
art. 1º da Lei 9.481/97;
despesas de armazenagem, movimentação e transporte de carga e de emissão de documentos
realizadas no exterior, nos termos do inciso XII do caput do art. 1º da Lei 9.481/97, e do art. 9º da
Lei 11.774/08;
operações de cobertura de riscos de variações, no mercado internacional, de taxas de juros, de
paridade entre moedas e de preços de mercadorias (hedge), conforme o disposto no inciso IV do
caput do art. 1º da Lei 9.481/97;
juros de desconto, no exterior, de cambiais de exportação e as comissões de banqueiros inerentes
a essas cambiais, nos termos do inciso X do caput do art. 1º da Lei 9.481/97;
juros e comissões relativos a créditos obtidos no exterior e destinados ao financiamento de
exportações, conforme o disposto no inciso XI do caput do art. 1º da Lei 9.481/97; e
outros rendimentos pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a residentes ou
domiciliados no exterior, com alíquota do imposto sobre a renda reduzida a 0% (zero por cento).
4.4.6 – Cartórios
Os serviços notariais e de registros deverão ser apresentadas, na Dirf de 2018, conforme segue:
no caso de serviços mantidos diretamente pelo Estado, pela fonte pagadora, mediante o seu
número de inscrição no CNPJ; e
nos demais casos, pelas pessoas físicas de que trata o art. 3º da Lei nº 8.935, de 18 de novembro de
1994, mediante os respectivos números de inscrição no CPF.
O MEI – Microempreendedor Individual, optante pelo Simples Nacional, fica dispensado da apresentação
da Dirf caso tenha efetuado pagamentos sujeitos ao IR/Fonte exclusivamente sobre comissões relativas à
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administração de cartões de crédito e desde que sua receita bruta anual não tenha excedido o limite para
seu enquadramento.
Na hipótese de saída definitiva do Brasil, a Dirf de fonte pagadora pessoa física relativa ao ano-calendário
deverá ser entregue, na data da saída em caráter permanente ou, no caso de saída em caráter temporário,
em 30 dias contados da data em que a pessoa física declarante completar 12 meses consecutivos de
ausência.
No caso de encerramento de espólio ocorrido no ano-calendário de 2020, a Dirf de fonte pagadora pessoa
física relativa a esse ano-calendário deverá ser entregue no mesmo prazo previsto para a entrega da Dirf
de 2021.
4.5 - PENALIDADES
O declarante ficará sujeito às penalidades previstas na legislação vigente, conforme disposto na Instrução
Normativa SRF 197, de 10 de setembro de 2002, nos casos de:
Para efeito de aplicação da multa por atraso na entrega, será considerado como termo inicial o dia
seguinte ao término do prazo fixado para a entrega da declaração e como termo final a data da efetiva
entrega ou, no caso de não-apresentação, a data da lavratura do auto de infração.
Para a transmissão da Dirf, é obrigatória a assinatura digital da declaração, mediante utilização de certificado digital
válido. A exceção da obrigatoriedade é para as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional, se estiverem
dispensadas pelas regras no período de entrega.
A transmissão da Dirf com assinatura digital mediante certificado digital válido possibilitará o declarante a acompanhar
o processamento da declaração por intermédio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), disponível no
A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) disponibilizará em seu sítio na Internet, no endereço
<http://www.receita.fazenda.gov.br>, o Programa Gerador da Declaração (PGD) para preenchimento,
importação ou análise de dados da declaração, utilizável em equipamentos da linha PC ou compatíveis. O
arquivo transmitido pelo estabelecimento matriz deverá conter as informações consolidadas de todos os
estabelecimentos da pessoa jurídica.
A utilização do programa gerará arquivo contendo a declaração validada, em condições de transmissão à
RFB. Cada arquivo gerado conterá somente uma declaração.
As pessoas que estão obrigadas a entregar a DIRF, ou seja, aquelas que efetuaram algum tipo de retenção
na fonte do imposto de renda ou das contribuições sociais, deverão informar todos os beneficiários de
rendimentos:
Que tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda ou de contribuições, ainda que em um
único mês do ano-calendário;
Do trabalho assalariado que for igual ou superior a uma vez o valor anual mínimo de rendimentos
para a apresentação da declaração do imposto de renda da pessoa física, inclusive o décimo
terceiro salário, ainda que não tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda (R$ 28.559,70);
Do trabalho sem vínculo empregatício, de aluguéis e de royalties, acima de R$ 6.000,00 (seis mil
reais), pagos durante o ano-calendário, ainda que não tenham sofrido retenção do imposto sobre a
renda;
De previdência privada e de planos de seguros de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência
- Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), pagos durante o ano-calendário, ainda que não tenham
sofrido retenção do imposto sobre a renda.
Auferidos por residentes ou domiciliados no exterior, inclusive nos casos de isenção ou de alíquota
zero acima do valor mínimo anual;
de pensão, pagos com isenção do IRRF, quando o beneficiário for portador de fibrose cística
(mucoviscidose), tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna,
cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson,
espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença
de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação ou síndrome da imunodeficiência
adquirida, exceto a decorrente de moléstia profissional, regularmente comprovada por laudo
pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios;
de aposentadoria ou reforma, pagos com isenção do IRRF, desde que motivada por acidente em
serviço, ou quando o beneficiário for portador de doença relacionada no inciso VI, regularmente
comprovada por laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios;
Dividendos ou lucros distribuídos com isenção, quando for superior a R$ 28.559,70;
de dividendos e lucros pagos ao sócio, ostensivo ou participante, pessoa física ou jurídica, de
Sociedade em Conta de Participação;
Remetidos por pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País para cobertura de gastos pessoais, no
exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço,
treinamento ou missões oficiais;
de honorários advocatícios de sucumbência pagos ou creditados aos ocupantes dos cargos de que
trata o caput do art. 27 da Lei nº 13.327, de 29 de julho de 2016, das causas em que forem parte a
União, as autarquias ou as fundações públicas federais;
pagos em cumprimento de decisão da Justiça Federal, Estadual ou Trabalhista, ainda que esteja
dispensada a retenção do imposto nas hipóteses em que o beneficiário declarar à instituição
financeira responsável pelo pagamento que os rendimentos recebidos são isentos ou não
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Curso Obrigações Acessórias
tributáveis ou em que a pessoa jurídica beneficiária esteja inscrita no Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas empresas do Simples Nacional.
RETENÇÃO A MAIOR:
O declarante que tenha retido imposto ou contribuições a maior de seus beneficiários em determinado mês e o tenha
compensado nos meses seguintes, de acordo com a legislação em vigor, deverá informar:
O declarante que tenha retido imposto ou contribuições, a maior, e tenha devolvido a parcela excedente aos
Para transmissão de declaração retificadora apresentada por pessoa jurídica de direito público é
obrigatória a assinatura digital mediante utilização de certificado digital válido.
Natureza do declarante
O declarante deve responder as perguntas a segui informando se:
Os créditos por serviços profissionais prestados estão sujeitos à retenção na fonte do Imposto de
Renda quando o valor da retenção for superior a R$ 10,00
No mês de maio descontou e recolheu o IRRF a maior em 10,00, ou seja R$ 47,57, e quer compensar no
imposto do mês de junho.
(Confronto com a DCTF e com as declarações de utilização dos beneficiários dos rendimentos declarados)
Os valores do rendimento e das deduções são informados pelo valor correto. O valor do IRRF é
informado a maior no mês da retenção a maior e a menor no mês da compensação.
Rendimentos Isentos
É através das 4 (quatro) abas desse quadro que o contribuinte pode gerar o informe de rendimentos dos
beneficiários informados em sua DIRF.
O resumo dos rendimentos está dividido em rendimentos: “TRIBUTADOS”, “ISENTOS”, e “TRIBUTADOS
EXCLUSIVAMENTE NA FONTE”. Além das demais “INFORMAÇÕES”.
A Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf), que deverá ser
transmitida ao Sped, partir de 2018, tem como finalidade a prestação de informações sobre retenções
de contribuição previdenciária sobre serviços prestados mediante cessão de mão de obra; pagamentos
a beneficiários pessoas físicas e jurídicas, com retenções do IR/Fonte, do PIS/Pasep, da Cofins e da CSLL;
renda de espetáculos desportivos; recursos repassados a entidades desportivas a título de patrocínios;
comercialização de produção rural por produtores rurais pessoas jurídicas e agroindústrias; empresas
que se sujeitam à CPRB.
Conforme informa a Receita Federal, em paralelo com o eSocial, a EFD-Reinf terá como objetivo a
substituição de diversas obrigações acessórias hoje impostas aos contribuintes e empregadores, como
por exemplo a DIRF, a GFIP, a RAIS e o CAGED, essas duas últimas instituídas pelo Ministério do
Trabalho.
E-SOCIAL
A EFD-Reinf junto ao e-Social, após o início de sua obrigatoriedade, abre espaço para substituição de
informações solicitadas em outras obrigações acessórias, tais como a GFIP, a DIRF e também obrigações
acessórias instituídas por outros órgãos de governo como a RAIS e o CAGED.
Esta escrituração está modularizada por eventos de informações, contemplando a possibilidade de
múltiplas transmissões em períodos distintos, de acordo com a obrigatoriedade legal.
DCTFWeb
As contribuições sociais previdenciárias passarão a ser recolhidas por meio de Documento de Arrecadação
de Receitas Federais (Darf), gerado no sistema Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais
Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb), conforme será disciplinado em em ato
específico da RFB. Seguem as datas para entrega:
5 – EFD – CONTRIBUIÇÕES
Instrução Normativa RFB 1.252, de 1 de março de 2012.
Em mais uma etapa da informatização das obrigações acessórias a serem cumpridas pelos contribuintes
perante as administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, a Receita Federal do Brasil instituiu a
EFD-PIS/Cofins – Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, foi alterada para
EFD-Contribuições, passando a constar além das informações parar o PIS e a Cofins, as informações das
Contribuições Previdenciárias recolhidas com base na receita bruta da empresa.
INÍCIO DA
CONTRIBUIÇÃO
CONTRIBUINTES OBRIGATORIEDADE
A INFORMAR
DA INFORMAÇÃO
Fatos geradores
Pessoa jurídica tributada pelo lucro real, exceto financeiras ocorridos a partir de
e equiparadas, securitização de créditos imobiliários, PIS/Pasep e 1º de janeiro de
financeiros e agrícolas, operadoras de planos de saúde e Cofins 2012
empresas de vigilância e transporte de valores . Facultada a partir de
abril de 2011
Fatos geradores
ocorridos a partir de
Pessoa jurídica tributada pelo lucro presumido ou PIS/Pasep e 1º de janeiro de
arbitrado Cofins 2013
Facultada a partir de
julho de 2012
Bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de
desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de
crédito, financiamento e investimento, sociedades de Fatos geradores
crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras ocorridos a partir de
PIS/Pasep e
de títulos e valores mobiliários, empresas de 1º de janeiro de
Cofins
arrendamento mercantil e cooperativas de crédito 2014 (*)
(IN 1.387\2013)
Empresas de seguros privados e de capitalização, agentes
autônomos de seguros privados e de crédito e entidades
de previdência complementar
PJ com atividade de securitização de créditos imobiliários,
financeiros e agrícolas
Operadoras de planos de assistência à saúde
Empresas particulares que exploram serviços de vigilância
e de transporte de valores
Empresas de TI, TIC que prestam exclusivamente serviços
de:
– análise e desenvolvimento de sistemas;
– programação;
– processamento de dados e congêneres;
– elaboração de programas de computadores, inclusive de
jogos eletrônicos;
– licenciamento ou cessão de direito de uso de programas
de computação;
– assessoria e consultoria em informática;
– suporte técnico em informática, inclusive instalação, Fatos geradores
configuração e manutenção de programas de computação ocorridos a partir de:
e bancos de dados; e Contribuição
– planejamento, confecção, manutenção e atualização de Previdenciária 1º de março de 2012
páginas eletrônicas sobre a Receita
Bruta Verificar início de
vigência de cada
Empresas que fabricam os produtos classificados na Tipi
norma
nos seguintes códigos: 3926.20.00, 40.15, 42.03, 43.03,
4818.50.00, 63.01 a 63.05, 6812.91.00, 9404.90.00 e nos
capítulos 61 e 62; e 4202.11.00, 4202.21.00, 4202.31.00,
4202.91.00, 4205.00.00, 6309.00, 64.01 a 64.06.
(*) O prazo para essas empresas independente da forma de tributação do IR e foi prorrogado para o dia
18/02/2013 pela IN 1.305/2012.
a) em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos de 1º
de março a 31 de dezembro de 2012, as pessoas jurídicas sujeitas a tributação do Imposto sobre a Renda
com base no Lucro Presumido ou Arbitrado, que desenvolvam as atividades:
Empresas de TI, TIC que prestam exclusivamente serviços de:
– análise e desenvolvimento de sistemas;
– programação;
– processamento de dados e congêneres;
– elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos;
– licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;
– assessoria e consultoria em informática;
– suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas
de computação e bancos de dados; e
– planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas
Empresas fabricantes de produtos dos setores de confecções, couros e calçados, classificados nos
códigos da Tipi 3926.20.00, 40.15, 42.03, 43.03, 4818.50.00, 6812.91.00, 4202.11.00, 4202.21.00,
4202.31.00, 4202.91.00, 4205.00.00, 6309.00, 64.01 a 64.06 e 63.01 a 63.05, 9404.90.00, e
Capítulos 61 e 62
b) em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos de 1º
de abril a 31 de dezembro de 2012, as pessoas jurídicas sujeitas a tributação do Imposto sobre a Renda
com base no Lucro Presumido ou Arbitrado, que desenvolvam as atividades
Empresas de TI e TIC que NÃO se dediquem exclusivamente às atividades relacionadas
anteriormente
Empresas fabricantes de produtos dos setores de couros e peles, artigos de alfaiataria e bolas
infláveis (exceto de golfe e tênis de mesa), classificados nos códigos da Tipi 41.04, 41.05, 41.06,
41.07 e 41.14, 8308.10.00, 8308.20.00, 96.06.10.00, 9606.21.00, 9606.22.00 e 9506.62.00.
Call Center
c) em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos de 1º
de agosto a 31 de dezembro de 2012, as pessoas jurídicas sujeitas a tributação do Imposto sobre a Renda
com base no Lucro Presumido ou Arbitrado, que desenvolvam as seguintes atividades de Design House
(concepção, desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados – chips), Hotelaria e fabricantes de
produtos dos setores têxtil, móveis, plásticos, material elétrico, autopeças, peças e acessórios para ônibus,
naval, aéreo e BK Mecânico, conforme especificados nos artigos 7º e 8º da Lei 12.546/2011, na redação
dada pela Medida Provisória 563/2012.
a) não tenha auferido ou recebido receita bruta da venda de bens e serviços, ou de outra natureza,
sujeita ou não ao pagamento das contribuições, inclusive no caso de isenção, não incidência,
suspensão ou alíquota zero;
b) não tenha realizado ou praticado operações sujeitas a apuração de créditos da não
cumulatividade do PIS/Pasep e da Cofins, inclusive referentes a operações de importação.
A EFD-PIS/Cofins deve ser transmitida mensalmente ao Sped – Serviço Público de Escrituração Digital até o
10º dia útil do 2º mês seguinte a que se refira a escrituração, inclusive nos casos extinção, incorporação,
fusão e cisão total ou parcial.
O serviço de recepção da EFD-PIS/Cofins será encerrado às 23h59min59s (horário de Brasília) da data final
fixada para a entrega.
5.4. PENALIDADES
A falta de apresentação dos arquivos e sistemas sujeita a pessoa jurídica às penalidades previstas no artigo
12 da Lei 8.218/91, aplicável também, a partir da vigência da Lei 13.670/2018, à falta de transmissão das
escriturações digitais ao Sped.
Antes da vigência da Lei 13.670/2018, por falta de penalidade específica, era aplicada a penalidade prevista
no artigo 57 da Medida Provisória 2.158-35/2018.
O arquivo retificador da EFD-Contribuições poderá ser transmitido em até 5 anos, contados do ano
seguinte a que se refere a escrituração substituída, desde que a pessoa jurídica não tenha sido, em relação
às respectivas contribuições sociais do período da escrituração em referência:
a) objeto de exame em procedimento de fiscalização ou de reconhecimento de direito creditório de
valores objeto de Pedido de Ressarcimento ou de Declaração de Compensação;
b) intimada de início de procedimento fiscal; ou
c) cujos saldos a pagar constantes e relacionados na EFD-PIS/Cofins em referência já não tenham
sido enviados à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para inscrição em Dívida Ativa da União,
nos casos em que importe alteração desses saldos.
TELA INICIAL
INFORMAÇÕES DO ESTABELECIMENTO
(BLOCO 0)
INFORMAÇÕES DO ESTABELECIMENTO
(BLOCO F)
APURAÇÃO DO PIS
(BLOCO M)
APURAÇÃO DO COFINS
(BLOCO M)
Os registros M100 e M500 que apuram os créditos só serão preenchidos no regime não cumulativo. Segue
o registro M100 para análise:
Origem do Crédito:
REGIME CUMULATIVO
SIMPLIFICADA - REGIME DE CAIXA
INFORMAÇÕES DO ESTABELECIMENTO
(BLOCO F – REGIME DE CAIXA)
REGIME CUMULATIVO
SIMPLIFICADA - REGIME DE COMPETÊNCIA
O critério também se altera da mesma maneira pro Registro F560, que é o mesmo que o Registro
F510.
REGIME NÃO CUMULATIVO / REGIMES CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO /
REGIME CUMULATIVO COMPLETA
Os registros A100, C100, C180, C380, C400, C490, C600, C860, D200, D300, D350, D600, F100 são registros
onde a PJ demonstra e discrimina as informações dos documentos fiscais por ela emitidos.
INFORMAÇÕES DO ESTABELECIMENTO
(BLOCOS A, C, D e F)
DOCUMENTOS DE SAÍDA
DOCUMENTOS DE ENTRADA
Nos demais Registros C500 apresentam-se vários tipos de documentos de entradas a serem
emitidos, para fornecimento de Gás e de Água e outras NF normais e eletrônicas geradoras de
créditos.
Os Registros C501 e C505 detalharão, respectivamente o PIS e a Cofins.
Nos demais Registros D100 apresentam-se vários tipos de documentos de entradas a serem
emitidos, para serviços de transportes de várias modalidades e tipos de documentos existentes.
Os Registros D101 e D105 detalharão, respectivamente o PIS e a Cofins.
Os Registros D500 são referentes às NF entradas para serviços de comunicação.
Os Registro F100 são referentes a outros gastos geradores de créditos que não se enquadrem em
nenhum dos documentos específicos
APURAÇÃO BLOCO P
COMPLEMENTO DA ESCRITURAÇÃO
Neste registro e no registro 1700 (referente à Cofins) devem ser informados e controlados os créditos
referente às retenções sofridas pelo contribuinte, bem como sua utilização e o saldo que transfere pra
períodos seguintes.
Neste registro e no registro 1300 (referente à Cofins) devem ser informados e controlados os créditos
apurados, bem como sua utilização e o saldo que transfere pra períodos seguintes.
Este registro só é habilitado quando a empresa apura as contribuições com base no regime cumulativo.
6 – PER/DCOMP
Instrução Normativa RFB 1.717, de 17 de Julho de 2017.
Esta Instrução Normativa entrou em vigor na data de sua publicação.
6.2 - RESTITUIÇÃO
valores recolhidos para outras entidades ou fundos, exceto nos casos de arrecadação direta,
realizada mediante convênio;
receitas arrecadadas mediante Darf e GPS que não estejam sob sua administração, desde que o
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Curso Obrigações Acessórias
direito creditório tenha sido previamente reconhecido pelo órgão ou entidade responsável pela
administração da receita;
A quantia recolhida a título de tributo administrado pela RFB que comporte, por sua natureza,
transferência do respectivo encargo financeiro*.
*A quantia recolhida com transferência do encargo financeiro poderá ser efetuada somente a quem prove
haver assumido referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente
autorizado a recebê-la.
Impossibilidade de Restituição
Os valores recolhidos em decorrência de opções de aplicação do imposto sobre a renda em investimentos
regionais - Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor), Fundo de Investimentos da Amazônia (Finam) e
Fundo de Recuperação Econômica do Estado do Espírito Santo (Funres) - não poderão ser objeto de
restituição A aplicação do imposto em investimentos regionais aplica-se, inclusive, aos valores cuja opção
por aplicação em investimentos regionais tenha sido manifestada na Declaração de Informações
Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) ou na Escrituração Contábil Fiscal (ECF).
Solicitação da Restituição
A restituição poderá ser efetuada:
mediante PERDCOMP, a requerimento do sujeito passivo ou da pessoa autorizada a requerer a quantia;
mediante processamento eletrônico da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da
Pessoa Física (DIRPF).
A pessoa jurídica tributada pelo lucro real, presumido ou arbitrado que sofrer retenção indevida ou a maior
de imposto de renda ou de CSLL sobre rendimentos que integram a base de cálculo do imposto ou da
contribuição somente poderá utilizar o valor retido na dedução do IRPJ ou da CSLL devida ao final do
período de apuração em que houve a retenção ou para compor o saldo negativo de IRPJ ou de CSLL do
período.
No caso de saldo negativo de IRPJ ou de CSLL, o pedido de restituição e a declaração de compensação serão
recepcionados pela RFB somente depois da confirmação da transmissão da ECF, na qual se encontre
demonstrado o direito creditório, de acordo com o período de apuração.
A pessoa jurídica tributada pelo lucro real, presumido ou arbitrado que sofrer retenção indevida ou a maior
de IRPJ ou de CSLL sobre rendimentos que integram a base de cálculo do imposto ou da contribuição
poderá utilizar o valor retido somente na dedução do IRPJ ou da CSLL devida ao final do período de
apuração em que houve a retenção ou para compor o saldo negativo de IRPJ ou de CSLL do período.
Quando se tratar de pedido feito pela empresa contratante, esta deverá apresentar:
autorização expressa de responsável legal pela empresa contratada com poderes específicos para
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Curso Obrigações Acessórias
E-SOCIAL / EFD/REINF
A empresa contratada que utilizar o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias
e Trabalhistas (e-Social) para apuração das contribuições previdenciárias, e possuir saldo de retenção em
seu favor, após a dedução da compensação, poderá pleitear a sua restituição, desde que a retenção esteja
destacada na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços e declarada na Escrituração Fiscal
Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf).
Na falta de destaque do valor da retenção na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, a
empresa contratada poderá receber a restituição pleiteada somente se comprovar o recolhimento do valor
retido pela empresa contratante.
A restituição será requerida pelo sujeito passivo por meio do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade
de sua utilização, mediante a apresentação do formulário Pedido de Restituição de Retenção Relativa a
Contribuição Previdenciária, ao qual deverão ser anexados documentos comprobatórios do direito
creditório.
Fica configurada a impossibilidade da dedução quando o montante retido no mês exceder o valor da
respectiva contribuição a pagar no mesmo mês. A restituição poderá ser requerida à RFB a partir do mês
subsequente àquele em que ficar caracterizada a impossibilidade de dedução, mediante o formulário
Pedido de Restituição.
A retificação e o cancelamento de DI, bem como a restituição dos valores recolhidos indevidamente a título
de tributo administrado pela RFB, serão requeridos à unidade da RFB onde se processou o despacho
aduaneiro mediante o formulário Pedido de Cancelamento ou de Retificação de Declaração de Importação
e Reconhecimento de Direito de Crédito.
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Curso Obrigações Acessórias
Quando se tratar de pedido feito pela empresa contratante, esta deverá apresentar:
Autorização expressa de responsável legal pela empresa contratada com poderes específicos para
requerer e receber a restituição, em que conste a competência em que houve recolhimento em
duplicidade ou de valor a maior;
Declaração firmada pelo outorgante, sob as penas da lei, de que não compensou e nem foi
restituído dos valores requeridos pela outorgada.
A restituição será requerida pelo sujeito passivo por meio do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade
de sua utilização, mediante a apresentação do formulário Pedido de Restituição de Retenção Relativa a
Contribuição Previdenciária, ao qual deverão ser anexados documentos comprobatórios do direito
creditório.
6.3 - RESSARCIMENTO
Ao saldo remanescente de cada trimestre-calendário não se aplica o tratamento para utilização do IPI
existentes na escrituração fiscal do estabelecimento em 31 de dezembro de 1998, para os quais não
houvesse previsão de manutenção e utilização na legislação vigente àquela data.
Os créditos presumidos de IPI poderão ter seu ressarcimento requerido ou sua compensação declarada à
RFB somente depois da entrega, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, do Demonstrativo do
Crédito Presumido (DCP) do trimestre-calendário de apuração.
O pedido de ressarcimento e o de compensação deve ser efetuado pelo estabelecimento matriz da pessoa
jurídica mediante a utilização do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade de sua utilização, mediante
petição/declaração em meio papel acompanhada de documentação comprobatória do direito creditório. E,
deverá ser precedida de pedido de ressarcimento.
Cada pedido de ressarcimento deverá:
Referir-se a um único trimestre-calendário;
Ser efetuado pelo saldo credor passível de ressarcimento remanescente no trimestre calendário, após
efetuadas as deduções na escrituração fiscal.
Os créditos do IPI transferidos a outro estabelecimento da pessoa jurídica poderão ser utilizados somente
para dedução de débitos do IPI. A transferência dos créditos do IPI deverá ser efetuada mediante nota fiscal,
emitida pelo estabelecimento que os apurou, exclusivamente para essa finalidade, em que deverão constar:
o valor dos créditos transferidos;
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Curso Obrigações Acessórias
O estabelecimento que transferir os créditos deverá escriturá-los no livro Registro de Apuração do IPI, a
título de Estornos de Créditos, com a observação:
“créditos transferidos para o estabelecimento inscrito no CNPJ sob o nº [indicar o número completo
do CNPJ], de acordo com [indicar a fundamentação legal]”.
O estabelecimento que receber os créditos por transferência deverá escriturá-los no livro Registro de
Apuração do IPI, a título de Outros Créditos, com a indicação do número da nota fiscal que documenta a
transferência e com a seguinte observação:
A transferência de créditos presumidos do IPI por estabelecimento matriz não contribuinte do imposto será
realizada mediante emissão de nota fiscal de entrada pelo estabelecimento industrial que receber o crédito,
devendo o estabelecimento matriz efetuar em seu livro Diário da transferência.
No período de apuração em que for apresentado à RFB o pedido de ressarcimento, o estabelecimento que
escriturou referidos créditos deverá estornar, em sua escrituração fiscal, o valor do crédito solicitado.
Tal ressarcimento será requerido pela interessada mediante utilização do formulário Pedido de
Ressarcimento de IPI - Missões Diplomáticas e Repartições Consulares. Tratando-se de requerimento de
missão diplomática ou de repartição consular, o direito creditório somente será reconhecido na hipótese de
a legislação de seu país dispensar, em relação aos impostos incidentes sobre o valor agregado ou sobre a
venda a varejo, conforme o caso, tratamento recíproco para as missões ou repartições brasileiras
localizadas, em caráter permanente, em seu território.
d. às receitas decorrentes da venda, por fabricantes, dos produtos farmacêuticos exclusivamente aos
créditos apurados a partir de 1º de março de 2015 pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime especial (art.
3º da Lei nº 10.147/2000).
Com relação aos créditos das letras “b” a “d”, aplica-se aos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-Importação apurados na forma do art. 15 da Lei 10.865/2004.
Com relação ao crédito da letra “c” aplica-se exclusivamente aos créditos apurados entre 11-9-2013 e 31-
12-2016.
Com relação ao crédito da letra “c” aplica-se exclusivamente aos créditos apurados a partir de 1-3-2015
pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime especial de que trata o art. 3º da Lei 10.147/2000.
AQUISIÇÃO DE EMBALAGENS
Os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurados na forma do art. 3º da Lei nº 10.637, de
2002, e do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003, decorrentes de aquisições de embalagens para revenda pelas
pessoas jurídicas comerciais a que se referem os §§ 3º e 4º do art. 51 da Lei nº 10.833, de 2003, apurados
entre 1º de abril de 2005 e 30 de abril de 2015, que não puderem ser utilizados no desconto de débitos das
respectivas contribuições, poderão ser objeto somente de compensação.
PETROQUÍMICA
Os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurados nos termos do art. 57 e do caput e § 2º
do art. 57-A da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, que não puderem ser utilizados no desconto de
débitos das respectivas contribuições, poderão ser objeto de ressarcimento ou compensação, se
decorrentes de:
aquisição ou importação de nafta petroquímica pelas centrais petroquímicas;
aquisição de etano, propano, butano, condensado e correntes gasosas de refinaria - HLR -
hidrocarbonetos leves de refino pelas centrais petroquímicas para serem utilizados como insumo
na produção de eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno, tolueno, isopreno e
paraxileno; e
aquisição de eteno, propeno, buteno, butadieno, ortoxileno, benzeno, tolueno, isopreno e
paraxileno pelas indústrias químicas para serem utilizados como insumo produtivo.
Aplica-se exclusivamente aos créditos apurados a partir de 8-5-2013.
CRÉDITOS PRESUMIDOS
Poderão ser objeto de ressarcimento ou compensação os créditos presumidos da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins previstos no:
art. 33 da Lei 12.058/2009, vinculados a exportação, nos termos do seu § 7º;
art. 34 da Lei 12.058/2009;
art. 55 da Lei 12.350/2010, vinculados a exportação, nos termos do seu § 8º;
art. 5º da Lei 12.599/2012;
art. 6º da Lei 12.599/2012, vinculados a exportação;
art. 15 da Lei 12.794/2013, vinculados a exportação;
art. 31 da Lei 12.865/2013; e
inciso IV do § 3º do art. 8º da Lei 10.925/2004.
apuração.
O crédito apurado nas vendas com suspensão, isenção, alíquota 0 (zero) ou não-incidência não se aplica às
aquisições, para revenda, dos seguintes produtos:
Gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação;
Óleo diesel e suas correntes;
Gás liquefeito de petróleo (GLP), derivado de petróleo ou de gás natural;
Querosene de aviação;
Biodiesel;
Álcool hidratado para fins carburantes;
Produtos farmacêuticos, classificados nos códigos da TIPI conforme legislação;
Produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, classificados nos códigos da TIPI conforme
legislação;
Máquinas e veículos classificados nos códigos da TIPI conforme legislação;
Pneus novos de borracha da posição 40.11 e câmaras-dear de borracha da posição 40.13 da TIPI;
Autopeças relacionadas nos Anexos I e II da Lei 10.485/2002.
A vedação não se aplica à pessoa jurídica fabricante das máquinas e veículos que apure a Contribuição para o
PIS/Pasep e a Cofins no regime de não-cumulatividade, que poderá descontar créditos relativos à aquisição, para
revenda, das autopeças relacionadas nos Anexos I e II da Lei 10.485/2002.
A empresa comercial exportadora que tenha adquirido mercadorias com o fim específico de exportação
fica vedada à apuração de créditos vinculados a essas aquisições.
O crédito não se aplica aos custos, despesas e encargos vinculados às receitas de exportação de produtos
ou de prestação de serviços, nas hipóteses do regime cumulativo.
A compensação do crédito aplica-se aos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e à Cofins-
Importação apurados nas importações de pessoas que tributem pelo regime não cumulativo.
A parcela do crédito presumido da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins calculado sobre o estoque de
abertura, que seja decorrente de bens vinculados às receitas e às vendas sem tributação, poderá ser
utilizada para ressarcimento ou compensação.
O pedido de ressarcimento dos créditos acumulados nas aquisições no mercado interno ou nas
importações, para as vendas com suspensão, isenção, alíquota 0 (zero) ou não-incidência, referente ao
saldo credor acumulado no período de 9 de agosto de 2004 até o final do 1º (primeiro) trimestre-
calendário de 2005, somente poderá ser efetuado a partir de 19 de maio de 2005.
6.4 - REEMBOLSO
E-SOCIAL
Na hipótese de utilização do e-Social para apuração das contribuições previdenciárias, a empresa poderá
deduzir das contribuições devidas na respectiva competência os valores de quotas de salário-família e
salário-maternidade pagos a segurados a seu serviço.
Essa dedução deverá ser efetuada na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários
e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb).
Depois de efetuada essa dedução, e sobrar saldo em favor da empresa, este poderá ser objeto de pedido
de reembolso.
6.5 - COMPENSAÇÃO
II - o débito que:
a) apurado no momento do registro da DI;
b) já tenha sido encaminhado à PGFN para inscrição em Dívida Ativa da União;
c) tenha sido consolidado em qualquer modalidade de parcelamento concedido pela RFB;
d) tenha sido objeto de compensação não-homologada ou considerada não declarada, ainda
que a compensação se encontre pendente de decisão definitiva na esfera administrativa;
e) não se refira a tributo administrado pela RFB;
f) seja relativo ao recolhimento mensal por estimativa do IRPJ e da CSLL;
O crédito do sujeito passivo para com a Fazenda Nacional que exceder ao total dos débitos por ele
compensados mediante a entrega da Declaração de Compensação somente será restituído ou ressarcido
pela RFB caso tenha sido requerido pelo sujeito passivo mediante pedido de restituição ou pedido de
ressarcimento formalizado dentro do prazo.
A autoridade competente da RFB considerará não declarada a compensação nas hipóteses de vedações de
compensação. Também será considerada não declarada a compensação ou não formulado o pedido de
restituição, de ressarcimento ou reembolso quando o sujeito passivo, em inobservância ao disposto na
utilização dos formulários, não tenha utilizado o programa PER/DCOMP para declarar a compensação ou
formular o pedido de restituição, ressarcimento ou reembolso. E implicará a constituição dos créditos
tributários que ainda não tenham sido lançados de oficio nem confessados ou a cobrança dos débitos já
lançados de ofício ou confessados. Será exigida multa isolada sobre o valor total do débito cuja
compensação for considerada não declarada para créditos impossibilitados de ser compensados,
aplicando-se o percentual de:
75%; ou
150% quando se comprove falsidade da declaração apresentada pelo sujeito passivo.
Que passarão a ser de 112,5% e 225%, respectivamente, nos casos de não atendimento pelo sujeito passivo,
no prazo marcado, de intimação para prestar esclarecimentos ou apresentar documentos ou arquivos
magnéticos. O lançamento de ofício da multa isolada será efetuado por AFRFB da unidade da RFB que
considerou não declarada a compensação.
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Curso Obrigações Acessórias
O crédito de IRRF a que se refere o caput que não for utilizado, durante o período de apuração em que houve a
retenção, na compensação de débitos de IRRF incidente sobre o pagamento ou crédito de juros sobre o capital próprio,
será deduzido do IRPJ devido pela pessoa jurídica ao final do período ou, se for o caso, comporá o saldo negativo do
IRPJ do trimestre ou ano-calendário em que a retenção foi efetuada.
O crédito de IRRF retido dos juros sobre capital próprio não é passível de restituição.
Esta compensação será efetuada pela pessoa jurídica vendedora através de entrega do pedido de
compensação pelo PER/DCOMP.
A compensação dos créditos Custos, despesas e encargos vinculados às vendas efetuadas com suspensão,
isenção, alíquota zero ou não-incidência (inclusive aos créditos das Contribuições sobre Importação) e
sobre a aquisições de embalagens somente poderá ser efetuada após o encerramento do trimestre-
calendário.
Não pode ser objeto de compensação os créditos sobre custos, despesas e encargos vinculados às vendas
efetuadas com suspensão, isenção, alíquota 0 (zero) ou não-incidência nas aquisições, para revenda, dos
seguintes produtos sujeitos ao regime monofásico:
Gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação, óleo diesel e suas correntes, GLP, derivado
de petróleo ou de gás natural, querosene de aviação, biodiesel, álcool hidratado para fins
carburantes;
Produtos farmacêuticos; produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal;
Máquinas e veículos, pneus novos de borracha, câmaras-de ar de borracha, autopeças.
A vedação acima não se aplica à pessoa jurídica fabricante das máquinas e veículos que apure a
Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins no regime de não-cumulatividade, a qual poderá descontar
créditos relativos à aquisição, para revenda, das autopeças.
Os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, remanescentes do desconto de débitos dessas contribuições em
um mês de apuração, embora não sejam passíveis de ressarcimento antes de encerrado o trimestre do ano-calendário a que
se refere o crédito, podem ser utilizados na compensação.
A compensação de créditos, efetuada após o encerramento do trimestre-calendário, deverá ser precedida do pedido de
ressarcimento formalizado.
O crédito utilizado na compensação deverá estar vinculado ao saldo apurado em um único trimestre-calendário.
6.5.6 - CIDE-COMBUSTÍVEIS
O valor da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre a importação e a
comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível
(Cide-Combustíveis) pago por pessoa jurídica vendedora de hidrocarbonetos líquidos no mercado interno
ou pago diretamente pelo importador, no caso de importação, poderá ser compensado pela pessoa jurídica
adquirente ou importadora desses produtos com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a
quaisquer tributos administrados pela RFB.
Somente gera direito à compensação as aquisições no mercado interno e importações de hidrocarbonetos
líquidos que:
Não sejam destinados à produção de gasolina ou diesel; e
Sejam utilizados, pela pessoa jurídica importadora ou adquirente no mercado interno, como insumo
para a fabricação de outros produtos.
Para os efeitos deste artigo, os hidrocarbonetos líquidos devem ser importados pela pessoa jurídica que vai
utilizá-los como insumo ou adquiridos de pessoas jurídicas contribuintes da Cide-Combustíveis.
A compensação de que trata o caput está limitada ao valor efetivamente pago na importação ou incidente
sobre a operação de venda no mercado interno.
A pessoa jurídica adquirente de hidrocarbonetos líquidos no mercado interno apresentará à pessoa jurídica
vendedora declaração de que os hidrocarbonetos adquiridos não se destinam à formulação de gasolina ou
diesel e que serão empregados como insumos na fabricação de seus produtos. E, a pessoa jurídica
vendedora deve fazer constar na nota fiscal de venda a expressão: "Venda efetuada com incidência da Cide-
Combustíveis" , com especificação do valor da contribuição incidente.
A compensação será efetuada pela pessoa jurídica adquirente mediante a apresentação à RFB do
formulário Declaração de Compensação, ao qual deverão ser anexados documentos comprobatórios do
direito creditório.
Para efetuar a compensação o sujeito passivo deverá estar em situação regular relativa aos créditos
constituídos por meio de auto de infração ou notificação de lançamento, aos parcelados e aos débitos
declarados, considerando todos os seus estabelecimentos e obras de construção civil, ressalvados os
débitos cuja exigibilidade esteja suspensa. No caso de compensação indevida deverá ser recolhido o valor
indevidamente compensado, acrescido de juros e multa de mora devidos. Caso a compensação indevida
decorra de informação incorreta em GFIP, deverá ser apresentada declaração retificadora.
Na hipótese de compensação indevida, quando se comprove falsidade da declaração apresentada pelo
sujeito passivo, o contribuinte estará sujeito à multa isolada aplicada no percentual previsto e aplicado em
dobro, e terá como base de cálculo o valor total do débito indevidamente compensado.
É vedada a compensação pelo sujeito passivo das contribuições destinadas a outras entidades ou fundos.
Essa compensação de contribuições previdenciárias somente será para quem não utilizar o e-Social para
apuração das contribuições.
O saldo remanescente após a compensação efetuada pelo estabelecimento que sofreu a retenção poderá
ser compensado por qualquer outro estabelecimento da empresa cedente da mão de obra, inclusive nos
casos de obra de construção civil mediante empreitada total, na mesma competência ou em competências
subsequentes.
A compensação de valores eventualmente retidos sobre nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de
serviços emitido pelo consórcio, e recolhido em nome e no CNPJ das empresas consorciadas, poderá ser
efetuada por estas empresas, proporcionalmente à participação de cada uma delas. No caso de
recolhimento efetuado em nome do consórcio, a compensação somente poderá ser efetuada pelas
consorciadas, respeitada a participação de cada uma forma do respectivo ato constitutivo, e após
retificação da GPS.
Quando se tratar de pessoa jurídica, a verificação da existência de débito deverá ser efetuada em relação a
todos os seus estabelecimentos, inclusive obras de construção civil.
Previamente à compensação de ofício, deverá ser solicitado ao sujeito passivo que se manifeste quanto ao
procedimento no prazo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento de comunicação formal enviada pela
RFB, sendo o seu silêncio considerado como aquiescência. Na hipótese de haver discordância para a
compensação de ofício, a autoridade da RFB reterá o valor da restituição ou do ressarcimento até que o
débito seja liquidado. Havendo concordância quanto à compensação, esta será efetuada. O crédito em
favor do sujeito passivo que remanescer do procedimento de ofício será restituído ou ressarcido. A
compensação de ofício não se aplica ao reembolso.
da União;
Houver a consolidação do débito do sujeito passivo, na hipótese de compensação de ofício de
débito incluído em parcelamento com crédito relativo a período de apuração anterior à data da
consolidação.
6.8 - PAGAMENTO
A restituição, o ressarcimento e o reembolso serão realizados pela RFB exclusivamente mediante crédito
em conta corrente bancária ou de poupança de titularidade do beneficiário. Portanto nas solicitações o
requerente deverá indicar o banco, a agência e o número da conta corrente bancária ou de poupança de
titularidade do sujeito passivo em que pretende seja efetuado o crédito.
A retificação somente poderá ser efetuada caso os pedidos se encontrem pendentes de decisão
administrativa à data do envio do documento retificador.
A retificação da Declaração de Compensação não altera a data de valoração, que permanecerá sendo a
data da apresentação da Declaração de Compensação original.
“Data de Criação” - Campo no qual deverá ser informada a data em que está sendo efetuado o
preenchimento do documento. A Data de Transmissão somente pode ser a data do envio da Dcomp.
“CNPJ/CPF” - O CPF ou CNPJ se pessoa física ou jurídica.
“Qualificação do Contribuinte” - Seguem as mesmas regras das demais declarações.
“Tipo de Documento” - Pedido de Ressarcimento; Pedido de Restituição; Declaração de Compensação;
Pedido de Reembolso; ou Pedido de Cancelamento.
“Pessoa Jurídica Extinta por Liquidação Voluntária” - O detentor do crédito for uma pessoa jurídica que o
documento que está sendo entregue for um pedido Eletrônico de Restituição, de Ressarcimento ou de
Cancelamento quando o crédito objeto do pedido tiver sido apurado por pessoa jurídica que já tiver sido
extinta por liquidação voluntária.
“Tipo de Crédito”
Ressarcimento - Pagamento Indevido ou a Maior; Contribuição Previdenciária Indevida ou a Maior (Pessoa
física); Ressarcimento de IPI; PIS/PASEP Não-Cumulativo – Exportação; Cofins Não-Cumulativa – Exportação;
PIS/PASEP Não-Cumulativo Mercado Interno; Cofins Não-Cumulativa Mercado Interno);
Restituição - Saldo Negativo de IRPJ e de CSLL; Pagamento Indevido ou a Maior; IRRF de Cooperativas;
Retenção - Lei nº 9.711/98; Contribuição Previdenciária Indevida ou a Maior; Outros Créditos;
Compensação – Todos os créditos sujeitos ao ressarcimento ou restituição;
Pedido de Reembolso - Salário Família / Salário Maternidade;
Confronto com a
caracterização de
pagamento a
maior na DCTF
Compensação:
Empresa Gama pagou INSS em duplicidade no mês de Dezembro/2011, no valor de R$ 1.800,00, utilizou
R$ 500,00 no mês de Agosto/2012, através da SEFIP, restando R$ 1.300,00 mais as atualizações.
Valor Original do Crédito Inicial: Se o pedido referir-se a pagamento efetuado indevidamente, esse campo deverá
ser preenchido com o valor total da GPS (não acrescido de juros Selic além do que compõe o valor total da GPS);
caso refira-se a pagamento a maior, esse campo deverá ser preenchido com o valor pago a mais que o efetivamente
devido.
Ficha: GPS
Ficha “Deduções/Descontos”
Nesta ficha devemos Demonstrar todas as utilizações de créditos, de acordo com as vinculações feitas na
EFD-Contribuições (que houver), desde a data de geração de cada crédito até a data de solicitação deste
pedido.