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Apostila Obrigações Acessórias

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OBRIGAÇÕES

ACESSÓRIAS

Última versão em 05/08/2021


Curso Obrigações Acessórias

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ..................................................................... 2

2. DCTF .................................................................................... 5

3. ECF ................................................................................... 49

4. DIRF .................................................................................... 27

5. EFD REINF ......................................................................... 45

6. EFD – CONTRIBUIÇÕES .................................................. 91

7. PER/DCOMP .................................................................... 131

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DECLARAÇÕES FISCAIS

1. INTRODUÇÃO - QUADRO RESUMO

Declaração do Imposto sobre a Último dia útil de fevereiro do ano seguinte.


DIRF
Renda Retido na Fonte EXTINÇÃO PREVISTA

Escrituração Fiscal Digital de


EFD - REINF Retenções e Outras Até o dia 15 do mês seguinte.
Informações Fiscais

Declaração de Débitos e Até o 15º dia útil do 2º mês seguinte ao mês


DCTF
Créditos de Tributos Federais de ocorrência dos fatos geradores.

Último dia útil do mês de junho do ano


Declaração econômico-fiscal seguinte
DIPJ
da Pessoa Jurídica
EXTINTO *
Escrituração Contábil Fiscal – Último dia útil do mês de julho do ano
ECF
IRPJ / CSLL seguinte.

Demonstrativo de Apuração de Até o 5º dia útil do 2º mês seguinte.


DACON
Contribuições Sociais. EXTINTO **

Escrituração Fiscal Digital – Até o 10º dia útil do 2º mês seguinte ao mês
EFD – CONT
Contribuições de referência.

Pedido de compensação,
Não há data para entrega.
PERD/COMP restituição, ressarcimento e
reembolso.

* A extinção da DIPJ ocorrerá a partir do ano 2014/2015. Entretanto, o programa ainda será utilizado para
entrega das situações especiais ocorridas até o ano de 2015.
** A extinção do Dacon ocorreu a partir do mês de janeiro de 2014 para todas as empresas. Entretanto, a
partir do mês de janeiro de 2013 deixou de ser obrigatório para as empresas de Lucro Presumido.

PRAZO PARA MUNICÍPIOS ATINGIDOS POR CALAMIDADES PUBLICAS


Os prazos para o cumprimento de obrigações acessórias, dos tributos administrados pela RFB, para os
sujeitos passivos domiciliados nos municípios abrangidos por decreto estadual que tenha declarado estado
de calamidade pública, ficam prorrogados para o último dia útil do 3º mês subsequente ao dos meses em
que antes eram exigíveis.

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2 – DCTF
Instrução Normativa RFB 1.599, de 11 de dezembro de 2015.

2.1 - FINALIDADE DA DECLARAÇÃO


DCTF - Declaração de Débitos e Créditos de Tributos Federais
Nesta declaração a pessoa jurídica deve informar seus débitos tributários e suas respectivas quitações, nos
casos em que são feitas.
Considera-se quitações na DCTF as informações de pagamentos, compensações ou suspensões a ser
declaradas.

2.2 - OBRIGATORIEDADE DA DECLARAÇÃO


Deverão apresentar, de forma centralizada, pela matriz, mensalmente, a DCTF:

 As pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as equiparadas, as imunes e as isentas;


 as unidades gestoras de orçamento:
* das autarquias e fundações instituídas e mantidas pela administração pública da União, dos
Estados, do Distrito Federal; e
* dos Municípios e dos órgãos públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados
e do Distrito Federal e dos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios;
 Os consórcios que realizem negócios jurídicos em nome próprio, inclusive na contratação de
pessoas jurídicas e físicas, com ou sem vínculo empregatício;
 as entidades de fiscalização do exercício profissional (conselhos federais e regionais), inclusive a
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB);
 os fundos especiais criados no âmbito de quaisquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, bem como dos Ministérios Públicos e dos Tribunais de Contas, quando
dotados de personalidade jurídica sob a forma de autarquia; e
 Os órgãos públicos da administração direta da União, as autarquias e as fundações públicas
federais deverão apresentar a DCTF, mensalmente, em relação aos fatos geradores ocorridos a
partir de 1º de julho de 2010.

As informações relativas às SCP devem ser apresentadas pelo sócio ostensivo, em sua própria
DCTF.

A obrigatoriedade também alcança as pessoas jurídicas:

 as ME e as EPP enquadradas no Simples Nacional que estejam sujeitas ao pagamento da


Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), enquanto não obrigadas à entrega da
Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e
Fundos (DCTFWeb), deverão informar na DCTF os valores relativos;

Os demais débitos federais são: IOF, IRRF sobre aos pagamentos ou créditos efetuados pela
pessoa jurídica a pessoas físicas, IR relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos
em aplicações de renda fixa ou variável e aos ganhos de capital auferidos na alienação de

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bens do ativo permanente, e Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e IPI incidentes na


importação de bens e serviços.

Essas informações somente serão declaradas nos meses em que a empresa apurar CPRB a
ser informada.

 as pessoas jurídicas excluídas do Simples Nacional, quanto às DCTF relativas aos fatos geradores
ocorridos a partir da data em que a exclusão produzir efeitos;
 as pessoas jurídicas e demais entidades obrigadas à entrega que estejam inativas ou não tenham
débitos a declarar:
* em relação ao mês de janeiro de cada ano calendário;
* em relação ao mês que houver eventos de extinção, incorporação, fusão e cisão parcial ou total; e
* em relação ao último mês de cada trimestre do ano-calendário, quando no trimestre anterior
tenha sido informado que o pagamento do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) seria efetuado em quotas;
* em relação ao mês seguinte ao da publicação da Portaria Ministerial que comunicar a oscilação da
taxa de câmbio, na hipótese de alteração da opção pelo regime de competência para o regime de
caixa prevista no art. 5º da IN 1.079/2010.

ATENÇÃO: Não deverão ser informados na DCTF os valores apurados pelo Simples Nacional.

Na DCTF de janeiro as empresas poderão comunicar, se for o caso, a opção pelo regime de caixa ou
de competência segundo o qual as variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do
contribuinte, em função da taxa de câmbio, serão consideradas para efeito de determinação da base
de cálculo do IRPJ, da CSLL, do PIS/Pasep da Cofins.

2.3 - DISPENSA DA ENTREGA


 as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Simples Nacional,
relativamente aos períodos abrangidos por esse sistema, exceto nos meses em que tiverem CPRB a
ser informada;
 os órgãos públicos da administração direta da União;
 as pessoas jurídicas e demais entidades em início de atividades, referente ao período
compreendido entre o mês em que forem registrados seus atos constitutivos até o mês anterior
àquele em que for efetivada a inscrição no CNPJ; e
 as pessoas jurídicas e demais entidades obrigadas à apresentação, desde que estejam inativas ou
não tenham débitos a declarar, a partir do 2º mês em que permanecerem nessa condição (exceto
nos casos e situações especiais).

São também dispensadas de apresentação da DCTF, ainda que se encontrem inscritas no Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou que tenham seus atos constitutivos registrados em Cartório ou
Juntas Comerciais:

 Os condomínios edilícios;
 Os grupos de sociedades (constituídos arts. 265 da Lei 6.404/76);
 Os consórcios, desde que não realizem negócios jurídicos em nome próprio, inclusive na
contratação de pessoas jurídicas e físicas, com ou sem vínculo empregatício;
 Os clubes de investimento registrados em Bolsa de Valores, segundo as normas fixadas pela
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Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou pelo Banco Central do Brasil (Bacen);


 Os fundos de investimento imobiliário (que não se enquadrem no art. 2º da Lei 9.779/99);
 Os fundos mútuos de investimento mobiliário, sujeitos às normas do Bacen ou da CVM;
 As embaixadas, missões, delegações permanentes, consulados-gerais, consulados, vice-consulados,
consulados honorários e as unidades específicas do governo brasileiro no exterior;
 As representações permanentes de organizações internacionais;
 Os serviços notariais e registrais (cartórios), (Lei 6.015/73);
 Os fundos especiais de natureza contábil ou financeira, não dotados de personalidade jurídica,
criados no âmbito de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, bem como dos Ministérios Públicos e dos Tribunais de Contas;
 Os candidatos a cargos políticos eletivos e os comitês financeiros dos partidos políticos nos termos
da legislação específica;
 As incorporações imobiliárias objeto de opção pelo Regime Especial de Tributação (RET); e
 As empresas, fundações ou associações domiciliadas no exterior, que possuam no Brasil bens e
direitos sujeitos a registro de propriedade ou posse perante órgãos públicos, localizados ou
utilizados no Brasil;
 As comissões, sem personalidade jurídica, criadas por ato internacional celebrado pela república
Federativa do Brasil e um ou mais países, para fins diversos;
 As comissões de conciliação prévia (art. 1º da Lei 9.958/2000); e
 Os representantes comerciais, corretores, leiloeiros, despachantes e demais pessoas físicas que
exerçam exclusivamente a representação comercial autônoma sem relação de emprego, e que
desempenhem, em caráter não eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a
realização de negócios mercantis, quando praticada por conta de terceiros.

2.4 - PRAZO PARA ENVIO


As pessoas jurídicas devem apresentar a DCTF até o 15º dia útil do 2º mês seguinte ao mês de ocorrência
dos fatos geradores, inclusive nos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial.

A obrigatoriedade de apresentação nos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial não
se aplica para a incorporadora, nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada,
estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento.

Também deverão ser entregues a DCTF nos casos de eventos especiais de empresas inativas.

2.4.1 – Empresas Inativas


Excepcionalmente para o ano-calendário de 2015, que entregaram a DSPJ-Inativa em 2016, a declaração
pode ser apresentada referente ao mês de janeiro de 2016, até o 15º dia útil do mês de julho de 2016.

Excepcionalmente para as empresas inativas no ano-calendário de 2016, a DCTF referente ao mês de


janeiro de 2017, pode ser entregue até o dia 21 de julho de 2017. E as multas geradas do 15º dia útil do
mês de julho de 2017 até o dia 21 de julho de 2017 serão desconsideradas

Para as empresas inativas no ano-calendário de 2017, a DCTF referente ao mês de janeiro de 2018, deve ser
entregue até o 15º dia útil do mês de março de 2017.

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2.4.2 – Sócia Ostensiva de SCP


Até o 15º dia útil do mês de julho de 2017, os sócios ostensivos de SCP inscrita no CNPJ na condição de
estabelecimento matriz deverão retificar as DCTF relativas aos meses de dezembro de 2015 a fevereiro de
2016 para inclusão das informações relativas à SCP.

2.4.3 – Empresas no 1º mês sem Débitos à Declarar:


As pessoas jurídicas, os consórcios e as unidades gestoras de orçamento que não tinham débitos a declarar
a partir dos meses de janeiro, fevereiro, março ou abril de 2014 apresentaram a DCTF, relativa ao 1º mês
de inexistência dos débitos, até o dia 08 de agosto de 2014;

PRAZO PARA ENTREGA DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2010


O prazo para a apresentação da DCTF, relativa ao mês de dezembro de 2010, fica prorrogado para até 23
de fevereiro de 2011.

PRAZO PARA ENTREGA DO MÊS DE SETEMBRO DE 2011


O prazo para a apresentação da DCTF, relativa ao mês de setembro de 2011, fica prorrogado para até 30
de novembro de 2011.

PRAZO PARA ENTREGA DO MÊS DE MAIO DE 2014


O prazo para a apresentação da DCTF, relativa ao mês de maio de 2014, fica prorrogado para até 08 de
agosto de 2014.

PRAZO PARA ENTREGA DO MÊS DE JANEIRO E FEVEREIRO DE 2017


O prazo para a apresentação da DCTF, relativa aos meses de janeiro e fevereiro de 2017, para as empresas
inativas ou sem débitos a declarar, fica prorrogado para até 22 de maio de 2017.

2.5 - FORMA DE APRESENTAÇÃO


A DCTF deverá ser elaborada mediante a utilização de programas geradores de declaração, disponíveis na
página da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet.

Deve ser apresentada mediante transmissão pela Internet com a utilização do programa Receitanet
também disponível no mesmo endereço eletrônico.

2.5.1 – Certificado Digital


Para a apresentação da DCTF, é obrigatória a assinatura digital da declaração mediante utilização de
certificado digital válido, inclusive para as ME e as EPP enquadradas no Simples Nacional que recolham a
CPRB. A obrigatoriedade do certificado Digital aplica-se, inclusive, aos casos de extinção, incorporação,
fusão e cisão total ou parcial.

A Instrução Normativa 2.005/2021 dispensa, às empresas inativas, da utilização do certificado digital para a
apresentação da DCTF.

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2.6 – PENALIDADES POR ATRASO NA ENTREGA


A pessoa jurídica que deixar de apresentar a DCTF no prazo fixado ou que a apresentar com incorreções ou
omissões será intimada a apresentar declaração original, no caso de não-apresentação, ou a prestar
esclarecimentos, nos demais casos, no prazo estipulado pela RFB, e sujeitar-se-á às seguintes multas:

 No caso de falta de entrega dessa declaração ou de entrega após o prazo – Multa de 2% (dois por
cento) ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante dos impostos e contribuições
informados na DCTF, ainda que integralmente pago, limitada a 20% (vinte por cento), observado a
previsão de multa mínima;
 De R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de 10 (dez) informações incorretas ou omitidas.

Para efeito de aplicação da multa por atraso na entrega, será considerado como termo inicial o dia
seguinte ao término do prazo fixado para a entrega da declaração e como termo final a data da efetiva
entrega ou, no caso de não-apresentação, a data da lavratura do auto de infração.
As multas serão reduzidas em:

 50% (cinquenta por cento), quando a declaração for apresentada depois do prazo, mas antes de
qualquer procedimento de ofício;
 25% (vinte e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em
intimação.

A multa mínima a ser aplicada será de R$ 500,00 (quinhentos reais).

No caso dos órgãos públicos da administração direta dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, as
multas a que se refere este artigo serão lançadas em nome do respectivo ente da Federação a que
pertençam.

O recolhimento das multas deve ser efetuado sob o código 1345.

2.7 - TRIBUTOS DECLARADOS


A DCTF conterá informações relativas aos seguintes impostos e contribuições federais:
 Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ);
 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF);
 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores
Mobiliários (IOF);
 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
 Contribuição para o PIS/Pasep;
 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a
comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico
combustível (Cide-Combustível);
 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico destinada a financiar o Programa de Estímulo à
Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação (Cide-Remessa para o exterior);
 Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de
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Natureza Financeira (CPMF) até 31 de dezembro de 2007;


 Contribuição do Plano de Seguridade do Servidor Público (CPSS); e
 Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), de que tratam os artigos 7º e 8º da Lei
12.546/2011.

Não deverão ser informados valores de CPRB na DCTF a partir do mês em que se tornar obrigatória a
entrega da DCTFWeb, de acordo com o cronograma estabelecido, por enquanto, o prazo para entrega para
os demais contribuintes é janeiro de 2019.

Os valores relativos a impostos e contribuições exigidos em lançamento de ofício não deverão ser
informados na DCTF.

Os valores relativos ao IRPJ, à CSLL, à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins pagos para as empresas
tributadas pelo RET, devem ser informados na DCTF da pessoa jurídica incorporadora, por incorporação
imobiliária, no grupo RET/Patrimônio de Afetação.

Os valores referentes ao IPI e à Cide-Combustível deverão ser informados, por estabelecimento, na DCTF
apresentada pela matriz.

CSRF - Contribuições Sociais Retidas na Fonte – Devem ser informados os valores referentes à CSLL, à
Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep retidos na fonte pelas pessoas jurídicas de direito privado pelos
serviços de natureza profissional e limpeza, conservação, locação de mão-de-obra e segurança e Vigilância
(art. 30 da Lei 10.833/2003) e os valores relativos à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep retidos na
fonte nos pagamentos efetuados pelo fabricante de autopeças (§ 3º do art. 3º da Lei 10.485/2002,
alterado pelo art. 42 da Lei 11.196;2005).

COSIRF - Contribuições Sociais e Imposto de Renda Retidos na Fonte – Devem ser informados os valores
referentes ao IRPJ, à CSLL, à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep retidos na fonte pelas empresas
públicas, sociedades de economia mista e demais entidades (inciso III do art. 34 da Lei 10.833/03);

Devem ser informados valores referentes à CSLL, à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep retidos pelos
órgãos, autarquias e fundações dos Estados, Distrito Federal e Municípios, que tenham celebrado convênio
com a RFB (art. 33 da Lei 10.833/2003).

Os valores relativos ao IRRF incidente sobre rendimentos pagos pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos
Municípios, bem como por suas autarquias e fundações, recolhidos pelos referidos entes e entidades nos
códigos de receita 0561, 1889, 2063, 3533, 3540, 3562 e 5936, não devem ser informados na DCTF. A
dispensa de informação relativa aos códigos de receita 1889, 2063, 3533, 3540, 3562 e 5936 na DCTF,
aplica-se retroativamente a partir de 14 de dezembro de 2015.

Os valores referentes ao IRRF retido pelos fundos de investimento, que não se enquadrem no disposto no
art. 2º da Lei 9.779/99, deverão ser informados na DCTF apresentada pelo administrador.

Na hipótese de tornarem-se exigíveis a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins em decorrência do


descumprimento das condições que ensejaram a aquisição de bens e serviços com suspensão dessas
contribuições, a pessoa jurídica adquirente deverá retificar a DCTF referente ao período de aquisição no

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mercado interno dos bens ou dos serviços para inclusão, na condição de responsável, dos valores relativos
às contribuições não pagas em decorrência da suspensão.

Na hipótese de tornarem-se exigíveis a Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação


em decorrência do descumprimento das condições que ensejaram a importação de serviços com
suspensão dessas contribuições, a pessoa jurídica importadora deverá retificar a DCTF referente ao
período de importação dos serviços para inclusão dos valores relativos às contribuições não pagas em
decorrência da suspensão.

Os valores referentes à CPRB, cujos recolhimentos deverão ser efetuados de forma centralizada pelo
estabelecimento matriz, nos mesmos moldes das demais contribuições sociais incidentes sobre a receita
bruta, deverão ser informados na DCTF apresentada pelo estabelecimento matriz.

2.8 - TRATAMENTO DOS DADOS INFORMADOS


Os valores que serão informados na DCTF serão objeto de procedimento de auditoria interna.
Os saldos a pagar, relativo a cada imposto ou contribuição informados na DCTF, bem como aos valores das
diferenças apuradas em procedimentos de auditoria interna, relativos às informações indevidas ou não
comprovadas prestadas na DCTF, sobre pagamento, parcelamento, compensação ou suspensão de
exigibilidade, serão objeto de cobrança administrativa e, caso não sejam regularizados, enviados para
inscrição em Dívida Ativa da União (DAU), com os acréscimos moratórios devidos.

2.9 - RETIFICAÇÃO DA DECLARAÇÃO


A alteração das informações prestadas em DCTF será efetuada mediante apresentação de DCTF
retificadora, elaborada com observância das mesmas normas estabelecidas para a declaração retificada. A
declaração terá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, substituindo-a
integralmente, e servirá para declarar novos débitos, aumentar ou reduzir os valores de débitos já
informados ou efetivar qualquer alteração nos créditos vinculados. NÃO produzirá efeitos, a retificação
quando for para:

 reduzir os débitos relativos a impostos e contribuições:


a) cujos saldos a pagar já tenham sido enviados à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN)
para inscrição em DAU, nos casos em que importe alteração desses saldos;
b) cujos valores apurados em procedimentos de auditoria interna, relativos às informações indevidas
ou não comprovadas prestadas na DCTF, sobre pagamento, parcelamento, compensação ou
suspensão de exigibilidade, já tenham sido enviados à PGFN para inscrição em DAU; ou
c) que tenham sido objeto de exame em procedimento de fiscalização.

A pessoa jurídica que apresentar DCTF retificadora, alterando valores que tenham sido informados:
I – na ECF, deverá apresentar, também, ECF retificadora; e
II - no EFD-Contribuições, deverá apresentar, este também retificador.

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 alterar os débitos de impostos e contribuições em relação aos quais a pessoa jurídica tenha sido
intimada de início de procedimento fiscal.

A retificação de valores informados na DCTF, que resulte em alteração do montante do débito já enviado à
PGFN para inscrição em DAU ou de débito que tenha sido objeto de exame em procedimento de
fiscalização, somente poderá ser efetuada pela RFB nos casos em que houver prova inequívoca da
ocorrência de erro de fato no preenchimento da declaração e enquanto não extinto o direito de a Fazenda
Pública constituir o crédito tributário correspondente àquela declaração.

O direito de o contribuinte pleitear a retificação da DCTF extingue-se em 5 anos contados a partir do 1º


dia do exercício seguinte ao qual se refere a declaração.

 os sócios ostensivos de SCP inscrita no CNPJ na condição de estabelecimento matriz deverão


retificar as DCTF relativas aos meses de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016 para inclusão das
informações relativas à SCP.

2.10 - ENTREGA DA DECLARAÇÃO OMITIDA


Havendo recolhimento anterior ao início do procedimento fiscal e encontrando-se a pessoa jurídica omissa
na entrega da DCTF, poderá apresentar declaração original, em atendimento à intimação e nos termos
desta, para informar os valores recolhidos espontaneamente, sem prejuízo das penalidades cabíveis pelo
atraso na entrega.

2. 11 - EXEMPLOS PRÁTICOS
“NOVA ECLARAÇÃO”

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 CNPJ
 Mês e Ano- Selecionar o mês e o ano de ocorrência dos fatos geradores.
 Situação Especial - Este campo deverá ser preenchido caso a declaração se refira a Extinção, Fusão,
Incorporação/Incorporada, Incorporação/Incorporadora, Cisão Total; ou Cisão Parcial.
 Data do Evento (Este campo só ficará disponível quando o campo situação especial for assinalado).

Considera-se ocorrido o evento:


a - na data da deliberação que aprovar a fusão, incorporação ou cisão, total ou parcial;
b - na data da sentença de encerramento, no caso de falência;
c - na data da expiração do prazo estipulado no contrato, no caso de extinção de sociedades com data
prevista no contrato social;
d - na data do registro de ato extintivo no órgão competente, nos demais casos.

“DADOS DO ESTABELECIMENTO MATRIZ”

 Período Inicial e Período Final – Mensalmente


 Declaração Retificadora – Sim ou Não. Número do Recibo de Entrega da DCTF a ser Retificada
 Situação - Este campo é preenchido automaticamente. Indica se a declaração é relativa a situação especial
(extinção, cisão, fusão ou incorporação) na hipótese de ter sido selecionado o campo do subitem d da Ficha -
Nova Declaração ou situação normal, nos demais casos.

 Empresa optante pelo Simples Nacional - Assinalar este campo se a empresa for optante pelo Simples
Nacional e optar por contribuir sobre o valor da receita bruta (CPRB) em substituição às contribuições
previdenciárias sobre a folha de pagamento.

 Forma de Tributação do Lucro - Real Trimestral; Real Estimativa; Presumido; Arbitrado; Imune do
IRPJ; ou Isenta do IRPJ.
Atenção:
Na hipótese de participação da pessoa jurídica em SCP, deve ser informada neste campo a forma de
tributação do sócio ostensivo, ainda que a SCP seja tributada em forma diversa.

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 Qualificação da Pessoa Jurídica


 “PJ levantou balanço/balancete de suspensão no mês” - Este campo é disponibilizado para a PJ que
informou “Forma de Tributação do Lucro” = “Real Estimativa”. Assinalar este campo se suspendeu o
pagamento do IRPJ/CSLL por ter levantado Balanço/Balancete de Suspensão no mês.
 PJ com débitos de SCP a serem declarados - Assinalar este campo caso a pessoa jurídica como sócia
ostensiva de sociedade em conta de participação (SCP) tenha débitos de IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins
e/ou CPRB da SCP a serem declarados.
 “Critério de Reconhecimento das Variações Monetárias dos Direitos de Crédito e das Obrigações
do Contribuinte, em Função da Taxa de Câmbio” – Regime de Caixa ou Competência;
 Regime de Apuração PIS/Cofins – Cumulativo, Não-cumulativo e ambos.
 PJ optante pela CPRB - Assinalar este campo se a pessoa jurídica que desenvolve atividades e/ou fabrica
produtos sujeitos à Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta optar por contribuir sobre o valor da
receita bruta em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei no 8.212,
de 24 de julho de 1991. A opção pela CPRB será manifestada mediante o pagamento da contribuição e será
irretratável para todo o ano-calendário. No caso de empresa de construção civil, a opção dar-se-á por obra e
será irretratável até o seu encerramento.

Este campo será habilitado quando o declarante tiver escolhido opção diferente de Autarquia/Fundação Pública e
de Órgão Público da Administração Direta na Caixa de Combinação Qualificação da Pessoa Jurídica e será
marcado automaticamente pelo Programa Gerador da DCTF Mensal quando a Caixa de Verificação Empresa
optante pelo Simples Nacional estiver marcada.

 Situação da PJ no mês da declaração


Selecionar a opção que se aplica à empresa no mês da declaração:
- PJ iniciou atividades no mês da declaração;
- PJ excluída do Simples no mês da declaração;
- Surgimento de nova PJ em razão de fusão ou cisão no mês da declaração;
- PJ não se enquadra em nenhuma das situações anteriores no mês da declaração.
Se a Caixa de Verificação Empresa optante pelo Simples Nacional estiver marcada, estarão disponíveis
as seguintes opções:
- PJ iniciou atividades no mês da declaração;
- PJ não se enquadra em nenhuma das situações anteriores no mês da declaração.

 Opções referentes à Lei nº 12.973/2014 para o ano-calendário de 2014


Para o ano-calendário de 2014, a pessoa jurídica poderá optar:
- pela aplicação das disposições contidas nos arts. 1º e 2º e 4º a 70 da Lei nº 12.973, de 2014;
- pela aplicação das disposições contidas nos arts. 76 a 92 da Lei nº 12.973, de 2014;
- pela aplicação das disposições contidas nos arts. 1º e 2º e 4º a 70 e 76 a 92 da Lei nº 12.973, de 2014.

 Critério de Reconhecimento das Variações Monetárias dos Direitos de Crédito e das Obrigações do
Contribuinte, em Função da Taxa de Câmbio - As variações monetárias dos direitos de crédito e das
obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, serão consideradas, para efeito de determinação
da base de cálculo do IRPJ, da CSLL, do PIS/PASEP e da Cofins, bem como da determinação do lucro da
exploração, quando da liquidação da correspondente operação, segundo o regime de caixa.
À opção da pessoa jurídica, as variações monetárias poderão ser consideradas na determinação da base de cálculo
dos tributos acima relacionados, segundo o regime de competência.
Na DCTF relativa ao mês de janeiro de cada ano-calendário e nas DCTF relativas aos meses de fevereiro a
dezembro, quando o declarante indicar que iniciou atividade ou que houve o surgimento de nova PJ em razão de
fusão ou cisão no mês da declaração, estarão disponíveis as seguintes opções:
- Regime de Caixa;
- Regime de Competência;
- Não se aplica.
Não será admitida DCTF retificadora, fora do prazo de entrega da DCTF original, alterando o regime
adotado.

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DADOS CADASTRAIS

 Nome Empresarial - Informar o nome empresarial da pessoa jurídica declarante.


 Código da Natureza Jurídica - Indicar a natureza jurídica da pessoa jurídica declarante.
 Endereço - Informar o endereço completo, número de telefone e FAX, acompanhados dos
respectivos códigos DDD, caixa postal e Correio Eletrônico, se houver.

“DADOS DOS RESPONSAVEIS PELA PESSOA JURÍDICA”

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Dados do Representante da Pessoa Jurídica


 Nome
 CPF
 Telefone/Fax com DDD e Correio Eletrônico

O número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) informado neste campo será confrontado com
o constante do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) no momento da entrega da declaração. Caso
necessário, atualizar o cadastro CNPJ para possibilitar a recepção da declaração.

Dados do Responsável do preenchimento


 Nome
 CPF
 CRC e UF
 Telefone/Fax com DDD e Correio Eletrônico

2.11.1 - Caso Prático – Empresa Alfa


A empresa Alfa, tributada pelo lucro real anual, que recolheu a estimativa mensal de IRPJ de R$ 85.215,87
e de CSLL de 69.123,12. PIS de 9.285,45 e COFINS de 25.968,78.

(Confronto com a ficha de estimativa mensal da ECF apurado para o IRPJ e para a CSLL; e com as fichas de
apuração do EFD-Contribuições para o PIS e para a COFINS)
“DÉBITO E CRÉDITO – IRPJ”

O campo “Balanço de Redução”, na tela abaixo, só deve ser assinalado se a empresa, tributada pelo
Lucro Real, efetuar o cálculo para o pagamento da estimativa pelo “Balancete de Redução”, e tal
informação deve constar da mesma forma, no referido mês, na ECF do declarante, nas informações
mensais.

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“DÉBITO E CRÉDITO – VALOR DO DÉBITO”

 Para a declaração do PIS da COFINS seguem os mesmos critérios utilizados acima para informação
do IRPJ.

 Para a declaração da CSLL também seguem os mesmos critérios, inclusive com relação a informação
do campo de “Balancete de Redução”, na ficha de “Valor do Débito”.

“DÉBITO E CRÉDITO – PAGAMENTO”

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2.11.2- Caso Prático – Empresa Gido


A empresa Gido reteve IRRF no valor de R$ 1.165,12, referente a janeiro, sobre um pagamento efetuado
para cooperativa e pagou R$ 100,00 a maior, ou seja, R$ 1.265,12. Utilizou esse valor a maior para
compensar, no próprio mês, através da entrega do PERDCOMP, o PIS no valor de R$ 380,96.

(Confronto com a DIRF da empresa e o PER/DCOMP utilizado para efetuar a compensação)

- Informação do valor do débito:

- Informação do valor do débito:

Na ficha “Valor do débito”,


deve ser informada a
totalidade do débito devido
corretamente.

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Informação do pagamento do DARF a maior:

O valor do Darf deve ser


preenchido conforme o
documento recolhido, mas
no campo “valor pago do
débito” deve ser lançado
somente o valor devido

- Informa-se a compensação:

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3.11.3 - Caso Prático – Empresa Guio


Empresa tributada pelo lucro presumido apurou uma CSLL devida no 3º trimestre R$ 2.100,00, que pagou
à vista. Entretanto o valor da CSLL referente ao 2º trimestre, que foi de R$ 4.500,00, foi parcelado em 3
quotas.

 Pagamento CSLL – 3º Trim (em Out) ......................... 2.100,00


 Pagamento CSLL – 1º Trim.......................................... 4.500,00
a) Valor 1ª quota 2º Trim (em Jul)....................... 1.500,00
b) Valor 2ª quota 2º Trim (em Ago)..................... 1.500,00
c) Valor 3ª quota 2º Trim (em Set)...................... 1.500,00
A 1ª quota foi paga sem nenhum acréscimo, a 2ª quota foi paga com 1% de atualização, à título de juros, Já
a 3ª quota foi paga com atualização de 1% + a selic d o mês anterior (xx%), ou seja, 1,xx%. Então:

INFORMAÇÃO DO DÉBITO 2º TRIMESTRE

PASTA DÉBITOS E CRÉDITOS - IRPJ

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- Informação do débito do período ANTERIOR

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- Informação do débito do período ATUAL

- Informação dos pagamentos do período ATUAL:

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- Informação dos pagamentos do período anterior:

“FICHA TRIMESTRE ANTERIOR”

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3 – ECF
Instrução Normativa RFB 2.004, 19 de janeiro de 2021.
Esta Instrução Normativa entrou em vigor na data de sua publicação.

3.1 - FINALIDADE DA DECLARAÇÃO


As empresas deverão informar, na ECF, todas as operações que influenciem a composição da base de
cálculo e o valor devido do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre
o Lucro Líquido (CSLL), especialmente quanto:
a) à recuperação do plano de contas contábil e saldos das contas, para pessoas jurídicas obrigadas a
entregar a Escrituração Contábil Digital (ECD) relativa ao mesmo período da ECF;
b) à recuperação de saldos finais da ECF do período imediatamente anterior, quando aplicável;
c) à associação das contas do plano de contas contábil recuperado da ECD com plano de contas
referencial, definido pela Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis), por meio de Ato Declaratório
Executivo (ADE);
d) ao detalhamento dos ajustes do lucro líquido na apuração do Lucro Real, mediante tabela de adições
e exclusões definida pela Cofis, por meio de Ato Declaratório Executivo;
e) ao detalhamento dos ajustes da base de cálculo da CSLL, mediante tabela de adições e exclusões
definida pela Cofis, por meio de Ato Declaratório Executivo;
f) aos registros de controle de todos os valores a excluir, adicionar ou compensar em exercícios
seguintes, inclusive prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL;
g) aos registros, lançamentos e ajustes que forem necessários para a observância de preceitos da lei
tributária relativos à determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, quando não devam,
por sua natureza exclusivamente fiscal, constar da escrituração comercial, ou sejam diferentes dos
lançamentos dessa escrituração;
h) à apresentação do Demonstrativo de Livro Caixa, a partir do ano-calendário 2016, para as pessoas
jurídicas optantes pela sistemática do lucro presumido que se utilizem da dispensa de escrituração
comercial, de cuja receita bruta no ano seja superior a R$ 1.200.000,00, ou proporcionalmente ao
período a que se refere.

3.1.1 - LALUR
Para os contribuintes que apuram o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica pelo lucro real, na ECF
também constará o Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur).

3.2 - OBRIGATORIEDADE DE ENTREGA


A partir do ano-calendário de 2014, todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas, deverão apresentar
a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) de forma centralizada pela matriz.

3.2.1 - SCP
No caso de pessoas jurídicas que foram sócias ostensivas de Sociedades em Conta de Participação (SCP), a
ECF deverá ser transmitida separadamente, para cada SCP, além da transmissão da ECF da sócia ostensiva.

3.3 - DISPENSA DA ENTREGA


A obrigatoriedade da entrega não se aplica:
a) às pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
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Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional);


b) aos órgãos públicos, às autarquias e às fundações públicas;
c) às pessoas jurídicas inativas, assim consideradas aquelas que não tenham efetuado qualquer atividade
operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro
ou de capitais, durante todo o ano-calendário, as quais deverão cumprir as obrigações acessórias
previstas na legislação específica.

3.4 - PRAZO PARA ENTREGA


A ECF será transmitida anualmente ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) até às 23h59min59s,
horário de Brasília, do último dia útil do mês de julho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a
escrituração. A ECF deverá ser assinada digitalmente mediante utilização de certificado digital válido.

2020
Excepcionalmente, com relação ao ano-calendário de 2019, exercício de 2020, com a prorrogação estabelecida pela
Instrução Normativa 1.965/2020, o prazo de transmissão da ECF será até o último dia útil do mês de setembro
do ano de 2020, ou seja, será encerrado às 23h59min59s, horário de Brasília (DF), do dia 30-9-
2020.

3.4.1 – Situações Especiais


Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECF deverá ser entregue pelas
pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras, até o último dia útil do
3º mês subsequente ao do evento.
Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorridos de janeiro a abril do ano-
calendário, será até o último dia útil do mês de julho do referido ano, mesmo prazo da ECF para situações
normais relativas ao ano-calendário anterior.
A obrigatoriedade de entrega da ECF não se aplica à incorporadora, nos casos em que as pessoas jurídicas,
incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do
evento.

3.5 – INFORMAÇÕES DISPENSADAS


As pessoas jurídicas ficam dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014, da
escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) em meio físico e da entrega da Declaração de
Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ).

3.6 - PENALIDADES
A não apresentação da ECF ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, nos prazos fixados, pelos
contribuintes que apuram o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica

3.6.1 - PESSOAS JURÍDICAS TRIBUTADAS PELO LUCRO REAL


Os contribuintes que apuram o lucro real que deixarem de apresentar a ECF nos prazos fixados ou a apresentarem
em atraso ficarão sujeitos à multa equivalente a 0,25%, por mês-calendário ou fração, do lucro líquido antes do IRPJ
e da CSLL, no período a que se refere a apuração, limitada a 10%.

A multa também será limitada em:


a) R$ 100.000,00 para as pessoas jurídicas que no ano-calendário anterior tiverem auferido receita bruta total, igual
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ou inferior a R$ 3.600.000,00;
b) R$ 5.000.000,00 para as pessoas jurídicas que não se enquadrarem na hipótese mencionada na letra “a”.

Ausência de Lucro Líquido


Quando não houver lucro líquido, antes da incidência do IRPJ e da CSLL, no período de apuração a que se refere a
escrituração, deverá ser utilizado o lucro líquido antes da incidência do IRPJ e da CSLL do último período de
apuração informado, atualizado pela taxa referencial do Selic, até o termo final de encerramento do período a que se
refere a escrituração.

Redução da Multa
A ECF da pessoa jurídica tributada pelo lucro real terá a multa reduzida em:
a) 90%, quando for apresentada em até 30 dias após o prazo;
b) 75% , quando for apresentada em até 60 dias após o prazo;
c) 50%, quando for apresentada depois do prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; e
d) 25%, se houver a apresentação no prazo fixado em intimação.

Multa por Informações Inexatas


À pessoa jurídica tributada pelo lucro real que apresentar a ECF com incorreções ou omissões será aplicada a multa
de 3%, não inferior a R$ 100,00, do valor omitido, inexato ou incorreto.
Não será devida a multa se o sujeito passivo corrigir as inexatidões, incorreções ou omissões antes de iniciado
qualquer procedimento de ofício.
A multa será reduzida em 50% se forem corrigidas as inexatidões, incorreções ou omissões no prazo fixado em
intimação.

3.6.2. PESSOAS JURÍDICAS NÃO TRIBUTADAS PELO LUCRO REAL


As pessoas jurídicas que apuram o IRPJ por qualquer sistemática que não o lucro real, ou seja, aquelas tributadas
pelo lucro presumido ou arbitrado e as imunes ou isentas, que deixarem de apresentar a ECF nos prazos fixados, ou
a apresentar com incorreções ou omissões, ficam sujeitas à aplicação das multas previstas no artigo 12 da Lei
8.218/91, tendo em vista a nova redação dada a este artigo pela Lei 13.670/2018.

Multa pela Entrega fora do prazo


A apresentação da ECF fora do prazo de entrega está sujeita a multa de 0,02% por dia de atraso, calculada sobre a
receita bruta da pessoa jurídica no período a que se refere a escrituração, limitada a 1% desta, aos que não
cumprirem o prazo estabelecido para apresentação dos registros e respectivos arquivos.

Multa por Informações Inexatas


Já a apresentação da ECF com incorreções ou omissões gera multa equivalente a:
– 0,5% do valor da receita bruta no período a que se refere a escrituração aos que não atenderem aos requisitos
para a apresentação dos registros e respectivos arquivos;
– 5% sobre o valor da operação correspondente, limitada a 1% do valor da receita bruta no período a que se refere a
escrituração, aos que omitirem ou prestarem incorretamente as informações referentes aos registros e respectivos
arquivos.

Redução das Multas


As multas serão reduzidas a 50%, quando a ECF for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento
de ofício, e a 75%, se a ECF for apresentada no prazo fixado em intimação.

3.6.3. DARF DA MULTA


Em qualquer situação de forma de tributação, a MAED (Multa por Atraso na Entrega da Declaração) será calculada,
gerada e cientificada à empresa no momento de sua transmissão extemporânea, através de DARF com o código de
receita 3624.

3.6.4. REDUÇÃO MULTA PELO PAGAMENTO NO VENCIMENTO


De acordo com o CTN (art. 113), poderão ser reduzidas ainda à metade, quando o recolhimento dessa
multa se der dentro do prazo de vencimento gerado na notificação.

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3.7 – PREENCHIMENTO
O Manual de Orientação do Leiaute da ECF, contendo informações de leiaute do arquivo de importação,
regras de validação aplicáveis aos campos, registros e arquivos, tabelas de códigos utilizadas e regras de
retificação da ECF, será divulgado pela Cofis por meio de Ato Declaratório Executivo publicado no Diário
Oficial da União (DOU).

3.8 – RESUMO DAS FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DO IRPJ E DA CSLL

FORMAS DE TRIBUTAÇÃO:

- Lucro Presumido Trimestral

- Real Trimestral

Anual Estim. RB

Balancete

PERCENTUAL DE PRESUNÇÃO DO LUCRO:

RECEITA BRUTA IRPJ CSLL


Serviço profissão regulamentada 32%
Demais serviços, intermediação, Construção civil (mão de obra), 32%* 32%
administração de bens
Transporte, exceto de cargas 16%
Venda de mercadorias e imóveis, construção civil (c/ material),
hospitalares e de auxilio a diagnóstico médico, Transporte de cargas 8% 12%

Revenda de combustível 1,6%

Lucro Real:
A opção entre o lucro real trimestral ou anual também ocorre pelo pagamento do 1º IRPJ pago no ano-
calendário

 Trimestral – Calculado pelo Lucro contábil ajustado apurado no trimestre.


“O valores são definitivos e as compensações obedecem às regras gerais (Compensação de prejuízo
limitado a 30% do lucro líquido dos trimestre seguintes).”
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 Anual – O lucro é apurado em dezembro, onde é ajustado e calculado o IRPJ e a CSLL.

 É obrigatório o recolhimento de antecipações mensais, as estimativas que podem ser calculadas


por dois métodos:
 Receita bruta e acréscimos
 Balancete de Suspensão/Redução - “Cada mês que for feita a opção do recolhimento das
estimativas pelo balancete de suspensão/redução tal balancete deve ser levantado e
transcrito no livro diário e ajustado no LALUR a fim de se obter o LUCRO LÍQUIDO
AJUSTADO.”

“A opção pelos métodos se dá a qualquer mês do ano calendário podendo, inclusive, alterná-las entre os
meses.”

3.9 – EXEMPLOS PRÁTICOS

3.9.1 – LUCRO PRESUMIDO – LIVRO CAIXA

CRIAR NOVA ESCRITURAÇÃO

Identificação
 Gerará as informações contidas na Tela 1 da pasta Cadastro

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Parâmetros de Tributação
 Gerará as informações contidas na Tela 2 da pasta Cadastro

Parâmetros Complementares
 Gerará as informações contidas na Tela 3 da pasta Cadastro

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Visualização do Sistema aberto em geral:


Esta tela aparece quando abrimos uma escrituração. É através dela que acessamos as fichas para
preenchimento do sistema

PASTA CADASTO
DADOS INICIAIS
Informações nas telas de acordo com o preenchimento dos dados na abertura da escrituração:

Tela 1: Registro 0000 - Identificação da Entidade

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Tela 2:
Registro 0010 – Parâmetros da Tributação

Tela 3:
Registro 0010 – Parâmetros Complementares

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DADOS CADASTRAIS
Registro 0030 – Dados Cadastrais

SIGNATÁRIOS DA ECF
Registro 0930 – Identificação dos Signatários do ECF

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RECUPERAÇÃO DE DADOS DA ECD E DA ECF ANTERIOR

Nesta forma de escrituração esta pasta fica desabilitada, pois é o primeiro arquivo do ECF e como é livro
caixa não possui dados da ECD para recuperação.

IRPJ E CSLL
PRESUMIDO
Registro P200 – Apuração da Base de Cálculo IRPJ

Registro P300 – Cálculo do IRPJ

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Registro P500 – Cálculo da CSLL

LUCRO PRESUMIDO – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

Os registros 0000-Identificação da Entidade, 0010-Parâmetros de Tributação, 0020-Parâmetros


Complementares, 0030-Dados Cadastrais, 0930-Identificação dos Signatários permanecem os mesmos das
empresas que escrituram o livro caixa.
Já os campos da pasta de Mapeamento Contábil/Referencial, que apresentarão o plano de contas, o centro
de custos, o balanço patrimonial e a demonstração de resultados estará disponibilizado.

MAPEAMENTO CONTÁBIL REFERENCIAL

PLANO DE CONTAS

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Registro J050 – Plano de Contas do Contribuinte

As contas de cada nível (sintéticas e analíticas) do plano de contas devem ser cadastradas:
 Sintéticas

 Analíticas

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Quando cada conta ficar selecionada será disponibilizado o registro filho J051

 Registro Aberto para fazer a equiparação com o plano de contas referencial.

O Registro J100 – Centro de Custos


Também deve ser registrado detalhadamente nos casos em que a empresa possua centro de custos na sua
escrituração.

BALANÇO PATRIMONIAL
Registro K155 – Balanço Patrimonial
Esses saldos de balanço são demonstrados por período de apuração. No caso de lucro presumido eles
aparecem trimestralmente.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

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Registro K 355 – Demonstração do resultado

 Registro K356 – Mapeamento Referencial dos saldos finais das contas de resultado antes de
encerramento

IRPJ E CSLL
PRESUMIDO
Os registros de apuração da base de cálculo e cálculo do IRPJ e da CSLL não diferem do exemplo anterior,
entretanto quando a empresa possui escrituração contábil, além dessas fichas (P200, P300, P400 e P500)
abrirá também as fichas P100 – Balanço Patrimonial e P150 – Demonstração do Resultado, que devem
apresentar saldos trimestrais.

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P100 – Balanço Patrimonial

P150 – Demonstração do Resultado

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2.9.2 – FICHAS DE APURAÇÃO COMUNS AO LUCRO REAL

MAPEAMENTO CONTÁBIL REFERENCIAL

Registro K155 – Detalhes dos Saldos Contábeis (Depois do encerramento)

Registro K355 – Saldos Finais das Contas Contábeis de Resultado Antes do Encerramento
Os registros K155 – Detalhes dos Saldos Contábeis (Depois do encerramento) e K355 – Saldos Finais das
Contas Contábeis de Resultado Antes do Encerramento aparecem em 4 trimestres no Lucro Real Trimestral.
A empresa tributada como lucro real anual terá disponibilizado esses registros para o saldo anual e para
todos os meses em que apurar a estimativa mensal com base no balanço/balancete de suspensão/redução.

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3.9.3 – RESUMO DA APURAÇÃO DO LUCRO REAL

O resumo dos registros a seguir é comum às duas formas de apuração do lucro real (trimestral ou anual).
Os Registros N620 e N660 são os únicos que só serão habilitados no lucro real anual.
No lucro real trimestral as fichas serão abertas em abas por trimestre.

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LUCRO REAL TRIMESTRAL


IRPJ E CSLL

REAL
Todos os registros são apresentados por trimestre.
Os registros do “Bloco L” aparecem em 4 trimetres no Lucro Real Trimestral. A empresa tributada como
lucro real anual terá disponibilizado esses registros para o saldo anual e para todos os meses em que
apurar a estimativa mensal com base no balanço/balancete de suspensão/redução.

Registro L100 – Balanço Patrimonial Referencial

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Registro L 200 – Método de Avaliação de Estoque

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Registro L210 – Informativo da Composição de Custos

Registro L 300 – Demonstração do Resultado Líquido no Período Fiscal

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LALUR
Os registros do “Bloco M” aparecem em 4 trimestres no Lucro Real Trimestral. A empresa tributada como
lucro real anual terá disponibilizado esses registros para o saldo anual e para todos os meses em que
apurar a estimativa mensal com base no balanço/balancete de suspensão/redução.

LALUR PARTE A – DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO REAL


Registro M300 – Lançamento do e-Lalur (Parte A)

Lucro Líquido Antes do IRPJ


(+/-) Ajustes RTT
(+) Adições
(-) Exclusões
(-) Compensações de Prejuízos Fiscais de Períodos Anteriores

O saldo da linha 2 é transportado da DRE.

LALUR PARTE B – CONTROLE DAS CONTAS


Registro M010 – Identificação da Conta na Parte B do e-Lalur e do e-Lacs
É o registro onde são cadastradas as contas com seus saldos iniciais, que serão controlados na parte B, no
registro M500.
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Registro M410 – Lançamentos na Conta da Parte B do e-Lalur e e-Lac sem Reflexo na Parte A
Registro onde são informados os saldos de prejuízos fiscais apurados no exercício.

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Registro M500 – Controle de Saldos das Contas do e-Lalur e e-Lacs


Nesta ficha será efetuado um controle dos saldos.

LACS
Os registros do “Bloco M” aparecem em 4 trimestres no Lucro Real Trimestral. A empresa tributada como
lucro real anual terá disponibilizado esses registros para o saldo anual e para todos os meses em que
apurar a estimativa mensal com base no balanço/balancete de suspensão/redução.
Os saldos da parte B do e-Lalur e os seus lançamentos podem ser transportados para o e-Lacs conforme
figura a seguir:

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LACS PARTE A – DEMONSTRAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO


Registro M350 – Lançamento do e-Lalur (Parte A)
Lucro Líquido Antes da CSLL
(+/-) Ajustes RTT
(+) Adições
(-) Exclusões
(-) Compensações de Base de Cálculo Negativa de CSLL de Períodos Anteriores

Os registros M010, M410 e M500 se repetirão para demonstração da apuração da CSLL.

CÁLCULO DO IRPJ
Registro N500 – Base de Cálculo do IRPJ Sobre o Lucro Real – Após as Compensações de Prejuízos

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Registro N630 – Cálculo IRPJ Lucro Real

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CÁLCULO DA CSLL
Registro N650 – Base de Cálculo da CSLL Sobre o Lucro Real – Após as Compensações das Bases de
Cálculo Negativas

Registro N670 – Cálculo da CSLL Lucro Real

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2.9.4 – LUCRO REAL ANUAL


IRPJ E CSLL
CÁLCULO DO IRPJ
Registro N500 – Base de Cálculo do IRPJ Sobre o Lucro Real – Após as Compensações de Prejuízos
Aparece o resultado anual e todos os meses do ano, inclusive com a indicação da forma de cálculo
escolhida para cada mês das estimativas mensais calculadas.

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Na aba anual e nos meses em que o cálculor for baseado no Balanço/Balancete de Suspensão/Redução o
valor da base de cálculo é transportado do e-Lalur (Registro M300).

 Base de Cálculo Anual

 Base de Cálculo Mensal – Janeiro (Opção pelo cálculo através da receita bruta e acréscimos)

 Base de Cálculo Mensal – Fevereiro (Opção pelo cálculo através do balanço / balancete de
suspensão / redução)

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Registro N620 – Cálculo IRPJ Mensal Por Estimativa


Este registro demonstra o cálculo da estimativa apurada a cada mês do ano calendário

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Registro N630 – Cálculo IRPJ Lucro Real

CÁLCULO DA CSLL
Os registros N650, N660 e N670 que apresentam a demonstração do cálculo da CSLL seguem as mesmas
instruções de preenchimento dos registros N600, N620 e N630 referente à apuração do IRPJ.

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No registro N650 – Base de Cálculo da CSLL Sobre o Lucro Real – Após as Compensações das Bases de
Cálculo Negativas, aparecem o saldo anual e todos os meses do ano, inclusive com a indicação da forma de
cálculo escolhida para cada mês das estimativas mensais calculadas.
No registro N660 – Cálculo CSLL Mensal Por Estimativa, é demonstrado o cálculo da estimativa apurada a
cada mês do ano calendário, e no registro N670, o cálculo da CSLL Lucro Real.

INFORMAÇÕES ECONÔMICAS
A maioria dos registros referente às informações econômicas só ficam disponíveis quando selecionados na
hora do cadastro, exceto os registros a seguir:
Registro X292 – Operações com Exterior

Registro X400 – Comércio Eletrônico e Tecnologia da Informação – Informação de Vendas

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Registro X420 – Royalties Recebidos ou Pagos a Beneficiários do Brasil e do Exterior

Registro X430 – Rendimentos Relativos a Serviços, Juros e Dividendos Recebidos do Brasil e do Exterior

Registro X450 – Pagamentos/Remessas Relativos a Serviços, Juros e Dividendos Recebidos do Brasil e do


Exterior

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Registro X470 – Capacitação de Informática e Inclusão Digital

INFORMAÇÕES GERAIS

A maioria dos registros referentes às informações gerais só ficam disponíveis quando selecionados na hora
do cadastro, exceto os registros Y540, Y570, Y600, Y611, Y672. Segue registros opcionais.

Registro Y520 – Pagamentos ou Recebimentos do Exterior

Registro Y540 – Discriminação da Receita de Vendas dos Estabelecimentos por Atividade Econômica

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Registro Y570 – Demonstrativo do IR e da CSLL Retidos na Fonte

 IRPJ

 CSLL

 Essas informações além de serem informadas separadamente para IR e para CSLL, também devem
ser feitas para cada CNPJ de fonte pagadora.

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Registro Y590 – Ativos no Exterior

Registro Y600 – Identificação do Sócio ou Titular

 Devem ser cadastrados todos os sócios que participam do quadro societário das empresas.

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Registro Y611 – Rendimento de Dirigentes, Conselheiros, Sócios ou Titular

Registro Y620 – Participações Avaliadas pelo Método de Equivalência Patrimonial

 Devem ser informados todos os que tiverem recebido rendimento.

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2.10 – SALDO NEGATIVO / PERDCOMP

2.10.1 - Caso Prático – Empresa Teta


A empresa Teta, tributada pelo lucro real, que havia recolhido ao longo do ano de 2009 o valor total de
R$ 289.560,00 de estimativa de IRPJ, e no final do ano-calendário apurou um valor de IRPJ a recolher de
R$ 169.720,00.
Do valor total da antecipação, o valor de R$ 180.000,00 foi retido pelo seu maior cliente, foi recolhido em
janeiro e fevereiro, respectivamente, os valores de R$ 51.000,00 e 56.560,00 calculados pela receita bruta
e a partir de março foi apurado balancete de suspensão para o não recolhimento das estimativas mensais
dos próximos meses.
Compensou, em julho, parte desse saldo com os valores de tributos devidos em agosto de PIS e
R$ 6.860,00 de COFINS.

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NO DIA DO VENCIMENTO DO PIS E DA COFINS:

Na 1ª utilização desse
saldo os campos “valor
do Saldo” e “Crédito
Original na Data da
Transmissão” são iguais.

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Crédito

A retenção deve ser


informada pelo valor
total retido no ano por
CNPJ do cliente que
efetuou a retenção.

Pagamentos

Devem ser relacionados


“todos” os valores pagos das
estimativas durante o ano.

NO DIA DO VENCIMENTO DO PIS E DA COFINS:

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PIS

COFINS

SALDO

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O valor do campo “Saldo do


Crédito Original” deve ser
transportado para a
declaração de compensação
do IRPJ e da CSLL no final do
mês.

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4 – DIRF

Instrução Normativa RFB 1.990, de 18 de novembro de 2020.

4.1 - FINALIDADE DA DECLARAÇÃO


DIRF - Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte
Nesta declaração as pessoas físicas e jurídicas devem declarar os rendimentos pagos ou creditados que
tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda na fonte ou das contribuições sociais retidas na fonte,
por si ou como representantes de terceiros.

4.2 - OBRIGATORIEDADE DE ENTREGA


Devem entregar a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf), as pessoas que tenham
pago rendimento ao exterior, e pago ou creditado rendimentos que tenham sofrido retenção do imposto
sobre a renda na fonte ou das contribuições sociais (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, da
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep) nos
serviços prestados entre pessoas jurídicas, ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir
a declaração, por si ou como representantes de terceiros.

4.2.1 – Pessoas Físicas;


Quando pagarem salários sujeitos à retenção na fonte.

4.2.2 – Pessoas Jurídicas;


 Estabelecimentos matrizes de pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no Brasil, inclusive
as imunes ou isentas;
 Pessoas jurídicas de direito público, inclusive os fundos públicos de que trata o artigo 71 da Lei
4.320/64;
 Filiais, sucursais ou representações de pessoas jurídicas com sede no exterior;
 Empresas individuais;
 Caixas, associações e organizações sindicais de empregados e empregadores;
 Titulares de serviços notariais e de registro – No caso de serviços mantidos diretamente pelo estado
(pelo CNPJ) e nos demais casos (pelo CPF);
 Condomínios edilícios;
 Instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou clubes de investimentos;
 Órgãos gestores de mão-de-obra do trabalho portuário;

4.2.3 – Retenção das Contribuições


Ficam também obrigadas à apresentação da Dirf as pessoas jurídicas que tenham efetuado retenção, ainda
que em um único mês do ano-calendário a que se referir a Declaração, da CSLL – Contribuição Social sobre
o Lucro Líquido, da Cofins – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social e da Contribuição para
o PIS/Pasep sobre pagamentos efetuados a outras pessoas jurídicas de direito privado, na forma dos
artigos 3º da Lei 10.485/2002 e 30, 33 e 34 da Lei 10.833/2003.

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4.2.4 – Retenção de órgãos públicos


Sujeitam-se também à apresentação da Dirf, que deve conter, inclusive, informações relativas à retenção
de tributos e contribuições sobre os pagamentos efetuados a pessoas jurídicas pelo fornecimento de bens
ou prestação de serviços:
 os órgãos públicos, as autarquias e as fundações da administração pública federal;
 as empresas públicas;
 as sociedades de economia mista; e
 demais entidades de cujo capital social sujeito a voto, a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria, e que recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar a sua
execução orçamentária e financeira no Siafi – Sistema Integrado de Administração Financeira do
Governo Federal.

Deverão, também, ser informados nas Dirf apresentadas pelos órgãos e entidades públicas, referentes a
fatos ocorridos a partir do ano-calendário de 2018, os valores pagos às entidades imunes ou isentas pelo
fornecimento de bens e serviços, na forma prevista nos incisos III e IV do art. 4º e no § 3º do art. 37 da
Instrução Normativa 1.234/2012.

4.4.5. Informações sem Retenção


Os pagamentos a seguir devem ser informados ainda que não tenha havido retenção na fonte ainda que
não tenha havido a retenção do imposto:
a) candidatos a cargos eletivos, inclusive vices e suplentes; e
b) as pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País que efetuarem pagamento, crédito, entrega,
emprego ou remessa a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior de valores,
inclusive sujeitos à alíquota zero, referentes a:
 aplicações em fundos de investimento de conversão de débitos externos;
 royalties, serviços técnicos e de assistência técnica;
 juros e comissões em geral;
 juros sobre o capital próprio;
 aluguel e arrendamento;
 aplicações financeiras em fundos ou em entidades de investimento coletivo;
 carteiras de valores mobiliários e mercados de renda fixa ou renda variável;
 fretes internacionais;
 previdência complementar;
 remuneração de direitos;
 obras audiovisuais, cinematográficas e videofônicas;
 lucros e dividendos distribuídos;
 cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de
turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais; (ver item 1.3.4)
 rendimentos de que trata o art. 1º do Decreto nº 6.761, de 5 de fevereiro de 2009, que tiveram
a alíquota do imposto sobre a renda reduzida a 0%;
 demais rendimentos considerados como rendas e proventos de qualquer natureza, na forma
prevista na legislação específica;

Coberturas de gastos pessoais


Os rendimentos de cobertura de gastos pessoais, no exterior, destacado em item acima, de pessoas físicas
residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais são relativos
a:
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 despesas com pesquisas de mercado e com aluguéis e arrendamentos de estandes e locais para
exposições, feiras e conclaves semelhantes, no exterior, inclusive promoção e propaganda no
âmbito desses eventos, para produtos e serviços brasileiros e para promoção de destinos turísticos
brasileiros, conforme o disposto no inciso III do caput do art. 1º da Lei 9.481/97, e no art. 9º da Lei
11.774/08;
 contratação de serviços destinados à promoção do Brasil no exterior, por órgãos do Poder
Executivo Federal, conforme o disposto no inciso III do caput do art. 1º da Lei 9.481/97, e no art. 9º
da Lei 11.774/08;
 comissões pagas por exportadores a seus agentes no exterior, nos termos do inciso II do caput do
art. 1º da Lei 9.481/97;
 despesas de armazenagem, movimentação e transporte de carga e de emissão de documentos
realizadas no exterior, nos termos do inciso XII do caput do art. 1º da Lei 9.481/97, e do art. 9º da
Lei 11.774/08;
 operações de cobertura de riscos de variações, no mercado internacional, de taxas de juros, de
paridade entre moedas e de preços de mercadorias (hedge), conforme o disposto no inciso IV do
caput do art. 1º da Lei 9.481/97;
 juros de desconto, no exterior, de cambiais de exportação e as comissões de banqueiros inerentes
a essas cambiais, nos termos do inciso X do caput do art. 1º da Lei 9.481/97;
 juros e comissões relativos a créditos obtidos no exterior e destinados ao financiamento de
exportações, conforme o disposto no inciso XI do caput do art. 1º da Lei 9.481/97; e
 outros rendimentos pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a residentes ou
domiciliados no exterior, com alíquota do imposto sobre a renda reduzida a 0% (zero por cento).

Outras Informações mesmo sem Retenção


Também estão obrigadas a entrega, mesmo sem haver retenção na fonte:
 Os órgãos e entidades da administração pública federal que efetuaram pagamento às entidades
imunes ou isentas referidas nos incisos III e IV do art. 4º da Instrução Normativa RFB 1.234/2012, pelo
fornecimento de bens e serviços;
 os candidatos a cargos eletivos, inclusive vices e suplentes; e
 os sócios ostensivos de SCP.

4.4.6 – Cartórios
Os serviços notariais e de registros deverão ser apresentadas, na Dirf de 2018, conforme segue:
 no caso de serviços mantidos diretamente pelo Estado, pela fonte pagadora, mediante o seu
número de inscrição no CNPJ; e
 nos demais casos, pelas pessoas físicas de que trata o art. 3º da Lei nº 8.935, de 18 de novembro de
1994, mediante os respectivos números de inscrição no CPF.

4.3 - DISPENSA DA ENTREGA


As empresas que pagaram rendimentos do trabalho assalariado acima de R$ 28.559,70 para entrega de
declaração anual de ajuste, ou trabalho não-assalariado, de aluguéis e de royalties, acima de R$ 6.000,00
ao ano, ou rendimentos isentos superiores a R$ 28.559,70, mas que não efetuaram nenhuma retenção do
imposto sobre a renda ou das contribuições sociais estão dispensadas da entrega da DIRF.

O MEI – Microempreendedor Individual, optante pelo Simples Nacional, fica dispensado da apresentação
da Dirf caso tenha efetuado pagamentos sujeitos ao IR/Fonte exclusivamente sobre comissões relativas à
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administração de cartões de crédito e desde que sua receita bruta anual não tenha excedido o limite para
seu enquadramento.

4.4 - PRAZO PARA ENTREGA


A Dirf relativa ao ano-calendário de 2020 deve ser entregue até às 23h59min59s, horário de Brasília, do
último dia útil do mês de fevereiro do ano subsequente àquele no qual o rendimento tiver sido
pago ou creditado.

No caso de extinção decorrente de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total, a pessoa


jurídica deverá apresentar a Dirf relativa ao ano-calendário em que ocorreu a extinção até o
último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do evento, exceto se o evento ocorrer no
mês de janeiro, caso em que a Dirf poderá ser apresentada até o último dia útil do mês de março
do mesmo ano-calendário.

Na hipótese de saída definitiva do Brasil, a Dirf de fonte pagadora pessoa física relativa ao ano-calendário
deverá ser entregue, na data da saída em caráter permanente ou, no caso de saída em caráter temporário,
em 30 dias contados da data em que a pessoa física declarante completar 12 meses consecutivos de
ausência.

No caso de encerramento de espólio ocorrido no ano-calendário de 2020, a Dirf de fonte pagadora pessoa
física relativa a esse ano-calendário deverá ser entregue no mesmo prazo previsto para a entrega da Dirf
de 2021.

4.5 - PENALIDADES
O declarante ficará sujeito às penalidades previstas na legislação vigente, conforme disposto na Instrução
Normativa SRF 197, de 10 de setembro de 2002, nos casos de:

4.5.1 - Entrega Fora Prazo:


No caso de falta de entrega dessa declaração ou de entrega após o prazo a multa será de 2% ao mês-
calendário ou fração, incidente sobre o montante do imposto de renda declarado, ainda que integralmente
pago, limitada a 20%, observado a previsão de multa mínima;

Para efeito de aplicação da multa por atraso na entrega, será considerado como termo inicial o dia
seguinte ao término do prazo fixado para a entrega da declaração e como termo final a data da efetiva
entrega ou, no caso de não-apresentação, a data da lavratura do auto de infração.

As multas serão reduzidas em:


 50% - quando a declaração for apresentada depois do prazo, mas antes de qualquer procedimento
de ofício;
 25% - se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.

A multa mínima a ser aplicada será de:


 R$ 200,00 - tratando-se de pessoa jurídica inativa;
 R$ 500,00 - nos demais casos.

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4.5.2 - Entrega com Incorreções ou Omissões:


O declarante será intimado a corrigir as irregularidades constatadas na declaração, no prazo de dez dias,
contados da ciência à intimação. Caso não haja a correção no prazo definido na intimação. A não correção
das irregularidades, ou a sua correção após o prazo, sujeita o declarante à multa:

 De R$ 20,00 para cada grupo de dez ocorrências;

A comprovação do recolhimento da multa não dispensa o declarante da reapresentação da Dirf corrigida.

O recolhimento da multa deve ser efetuado sob o código 2170.

4.6 - FORMA DE APRESENTAÇÃO


A Dirf deverá ser entregue por meio do programa Receitanet, disponível no sítio da RFB, mediante opção
do PGD. A transmissão da Dirf será realizada independentemente da quantidade de registros e do
tamanho do arquivo. Durante a transmissão dos dados, a Dirf será submetida a validações que poderão
impedir sua entrega. O recibo de entrega será gravado somente nos casos de validação sem erros.

Para a transmissão da Dirf, é obrigatória a assinatura digital da declaração, mediante utilização de certificado digital
válido. A exceção da obrigatoriedade é para as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional, se estiverem
dispensadas pelas regras no período de entrega.

A transmissão da Dirf com assinatura digital mediante certificado digital válido possibilitará o declarante a acompanhar
o processamento da declaração por intermédio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), disponível no

A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) disponibilizará em seu sítio na Internet, no endereço
<http://www.receita.fazenda.gov.br>, o Programa Gerador da Declaração (PGD) para preenchimento,
importação ou análise de dados da declaração, utilizável em equipamentos da linha PC ou compatíveis. O
arquivo transmitido pelo estabelecimento matriz deverá conter as informações consolidadas de todos os
estabelecimentos da pessoa jurídica.
A utilização do programa gerará arquivo contendo a declaração validada, em condições de transmissão à
RFB. Cada arquivo gerado conterá somente uma declaração.

4.7 - COMPROVAÇÃO E GUARDA DAS INFORMAÇÕES


Os declarantes deverão manter todos os documentos contábeis e fiscais relacionados com o imposto sobre
a renda ou as contribuições, retidos na fonte, bem como as informações relativas a beneficiários sem
retenção de imposto sobre a renda ou de contribuições, na fonte, pelo prazo de 5 anos, contados da data
da entrega da DIRF à RFB e deverão ser separados por estabelecimento. Tal documentação deverá ser
apresentada quando solicitada pela autoridade fiscalizadora.

4.8 - FORMA DE PREENCHIMENTO DA INFORMAÇÃO


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Os valores referentes a rendimentos tributáveis, deduções e imposto sobre a renda ou contribuições,


retidos na fonte, deverão ser informados em reais e com centavos.
O declarante deverá informar na DIRF os rendimentos tributáveis pagos ou creditados, por si ou na
qualidade de representante de terceiro, bem como o respectivo imposto sobre a renda ou contribuições,
retidas na fonte. E o beneficiário que for incluído na Dirf, deve ter a totalidade dos rendimentos pagos
declarados, inclusive daqueles que não tenham sofrido retenção.

As pessoas que estão obrigadas a entregar a DIRF, ou seja, aquelas que efetuaram algum tipo de retenção
na fonte do imposto de renda ou das contribuições sociais, deverão informar todos os beneficiários de
rendimentos:
 Que tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda ou de contribuições, ainda que em um
único mês do ano-calendário;
 Do trabalho assalariado que for igual ou superior a uma vez o valor anual mínimo de rendimentos
para a apresentação da declaração do imposto de renda da pessoa física, inclusive o décimo
terceiro salário, ainda que não tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda (R$ 28.559,70);
 Do trabalho sem vínculo empregatício, de aluguéis e de royalties, acima de R$ 6.000,00 (seis mil
reais), pagos durante o ano-calendário, ainda que não tenham sofrido retenção do imposto sobre a
renda;
 De previdência privada e de planos de seguros de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência
- Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), pagos durante o ano-calendário, ainda que não tenham
sofrido retenção do imposto sobre a renda.
 Auferidos por residentes ou domiciliados no exterior, inclusive nos casos de isenção ou de alíquota
zero acima do valor mínimo anual;
 de pensão, pagos com isenção do IRRF, quando o beneficiário for portador de fibrose cística
(mucoviscidose), tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna,
cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson,
espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença
de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação ou síndrome da imunodeficiência
adquirida, exceto a decorrente de moléstia profissional, regularmente comprovada por laudo
pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios;
 de aposentadoria ou reforma, pagos com isenção do IRRF, desde que motivada por acidente em
serviço, ou quando o beneficiário for portador de doença relacionada no inciso VI, regularmente
comprovada por laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios;
 Dividendos ou lucros distribuídos com isenção, quando for superior a R$ 28.559,70;
 de dividendos e lucros pagos ao sócio, ostensivo ou participante, pessoa física ou jurídica, de
Sociedade em Conta de Participação;
 Remetidos por pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País para cobertura de gastos pessoais, no
exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço,
treinamento ou missões oficiais;
 de honorários advocatícios de sucumbência pagos ou creditados aos ocupantes dos cargos de que
trata o caput do art. 27 da Lei nº 13.327, de 29 de julho de 2016, das causas em que forem parte a
União, as autarquias ou as fundações públicas federais;
 pagos em cumprimento de decisão da Justiça Federal, Estadual ou Trabalhista, ainda que esteja
dispensada a retenção do imposto nas hipóteses em que o beneficiário declarar à instituição
financeira responsável pelo pagamento que os rendimentos recebidos são isentos ou não
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tributáveis ou em que a pessoa jurídica beneficiária esteja inscrita no Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas empresas do Simples Nacional.

RETENÇÃO A MAIOR:

O declarante que tenha retido imposto ou contribuições a maior de seus beneficiários em determinado mês e o tenha
compensado nos meses seguintes, de acordo com a legislação em vigor, deverá informar:

 No mês da referida retenção, o valor retido;


 Nos meses da compensação, o valor do imposto ou de contribuições na fonte, devido, diminuído do valor
compensado.

O declarante que tenha retido imposto ou contribuições, a maior, e tenha devolvido a parcela excedente aos

4.9 - INFORMAÇÕES DISPENSADAS


Fica dispensada a informação de rendimento correspondente a:
 Juros pagos ou creditados individualizadamente à titular, sócios ou acionistas, a título de
remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido da pessoa
jurídica, relativos ao código de receita 5706, cujo Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), no
ano-calendário, tenha sido igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais);
 Recebimentos de prêmios em dinheiro, cujo valor seja inferior ao limite de isenção da tabela
progressiva mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF).

4.10 - RETIFICAÇÃO DA DECLARAÇÃO


Para alterar declaração anteriormente entregue, deverá ser apresentada Dirf retificadora, que deverá
conter todas as informações anteriormente declaradas, alteradas ou não, exceto aquelas que se pretenda
excluir, bem como as informações a serem adicionadas, se for o caso, pois ela substituirá integralmente as
informações apresentadas na declaração anterior.

Para transmissão de declaração retificadora apresentada por pessoa jurídica de direito público é
obrigatória a assinatura digital mediante utilização de certificado digital válido.

4.11 - SITUAÇÃO DO PROCESSAMENTO DA DECLARAÇÃO


Após a entrega, a RFB disponibilizará informação referente às situações de processamento, mediante
consulta em seu sítio na Internet, com o uso do número do recibo de entrega da declaração. Será
classificada em uma das seguintes situações:
 “Em Processamento”, identificando que a declaração foi entregue e que o processamento ainda
está sendo realizado;
 “Aceita”, indicando que o processamento da declaração foi encerrado com sucesso;
 “Rejeitada”, indicando que durante o processamento foram detectados erros e que a declaração
deverá ser retificada;
 “Retificada”, indicando que a declaração foi substituída integralmente por outra;
 “Cancelada”, indicando que a declaração foi cancelada, encerrando todos os seus efeitos legais.

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4.12 - EXEMPLOS PRÁTICOS

4.12.1 – Abertura e Cadastro

Ficha: Declarantes - Informações

Ficha: Nova Declaração


Identificação do declarante

 CNPJ e Nome empresarial ou CPF e Nome

Natureza do declarante
O declarante deve responder as perguntas a segui informando se:

 é administrador ou intermediador de fundos ou clubes de investimentos


 é instituição financeira que na condição de depositária de crédito efetuou pagamentos de
rendimentos decorrentes de decisão da justiça do trabalho/federal/estadual
 efetuou pagamentos a plano privado de assistência à saúde – coletivo empresarial.
 efetuou pagamentos a residentes ou domiciliados no exterior.
 é sócio ostensivo de sociedade em conta de participação.

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Responsável perante o CNPJ - O número do CPF do responsável pelo CNPJ na Receita.

Declaração retificadora – Sim ou Não

Declaração de extinção – pessoa jurídica - Sim ou Não

Responsável pelo preenchimento da declaração


 Número de inscrição no CPF, Nome
 DDD, telefone, ramal, fax e correio eletrônico
 Declaração retificadora; Número do recibo de entrega da original.

4.12.2 - Caso Prático – Empresa Delta


A empresa Delta, tributada pelo lucro presumido, efetuou retenção na fonte sobre os pagamentos no valor
mensal de R$ 10.000,00, referente aos serviços profissionais prestados por pessoa jurídica; Possui um
funcionário ao qual paga salário de R$ 1.900,00 mensais.

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Os créditos por serviços profissionais prestados estão sujeitos à retenção na fonte do Imposto de
Renda quando o valor da retenção for superior a R$ 10,00

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4.12.3 - Caso Prático – Empresa Juca


A empresa Juca, pagou ao sócio gerente, que possui um dependente, um pró-labore de 2.500,00 mensais
em 2011, que gerou o seguinte cálculo IRRF:
 Valor do Rendimento ................................................................ 2.500,00
 Valor INSS (11%) ..................................................................... 275,00
 Valor de dedução do dependente ............................................ 157,47
 Base de cálculo (a – b – c) ....................................................... 2.067,53
 Valor IRRF (tabela de 7,5% - 117,49) ....................................... 37,57

No mês de maio descontou e recolheu o IRRF a maior em 10,00, ou seja R$ 47,57, e quer compensar no
imposto do mês de junho.

(Confronto com a DCTF e com as declarações de utilização dos beneficiários dos rendimentos declarados)

Os valores do rendimento e das deduções são informados pelo valor correto. O valor do IRRF é
informado a maior no mês da retenção a maior e a menor no mês da compensação.

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Compensação do Imposto por Decisão Judicial

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Tributação com Exigibilidade Suspensa

Rendimentos Isentos

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Rendimentos Recebidos Acumuladamente

Plano Privado de Assistência à Saúde

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Rendimentos Pagos a Residentes ou Domiciliados no Exterior

4.12.4 – Quadro de Comprovante de Rendimentos

QUADRO GERADOR DO INFORME DE RENDIMENTOS:

É através das 4 (quatro) abas desse quadro que o contribuinte pode gerar o informe de rendimentos dos
beneficiários informados em sua DIRF.
O resumo dos rendimentos está dividido em rendimentos: “TRIBUTADOS”, “ISENTOS”, e “TRIBUTADOS
EXCLUSIVAMENTE NA FONTE”. Além das demais “INFORMAÇÕES”.

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4.13 – EFD - REINF


Instrução Normativa RFB 1.701, 14 de março de 2017.
Esta Instrução Normativa entrou em vigor na data de sua publicação.

A Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf), que deverá ser
transmitida ao Sped, partir de 2018, tem como finalidade a prestação de informações sobre retenções
de contribuição previdenciária sobre serviços prestados mediante cessão de mão de obra; pagamentos
a beneficiários pessoas físicas e jurídicas, com retenções do IR/Fonte, do PIS/Pasep, da Cofins e da CSLL;
renda de espetáculos desportivos; recursos repassados a entidades desportivas a título de patrocínios;
comercialização de produção rural por produtores rurais pessoas jurídicas e agroindústrias; empresas
que se sujeitam à CPRB.
Conforme informa a Receita Federal, em paralelo com o eSocial, a EFD-Reinf terá como objetivo a
substituição de diversas obrigações acessórias hoje impostas aos contribuintes e empregadores, como
por exemplo a DIRF, a GFIP, a RAIS e o CAGED, essas duas últimas instituídas pelo Ministério do
Trabalho.

E-SOCIAL
A EFD-Reinf junto ao e-Social, após o início de sua obrigatoriedade, abre espaço para substituição de
informações solicitadas em outras obrigações acessórias, tais como a GFIP, a DIRF e também obrigações
acessórias instituídas por outros órgãos de governo como a RAIS e o CAGED.
Esta escrituração está modularizada por eventos de informações, contemplando a possibilidade de
múltiplas transmissões em períodos distintos, de acordo com a obrigatoriedade legal.

DCTFWeb
As contribuições sociais previdenciárias passarão a ser recolhidas por meio de Documento de Arrecadação
de Receitas Federais (Darf), gerado no sistema Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais
Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb), conforme será disciplinado em em ato
específico da RFB. Seguem as datas para entrega:

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5 – EFD – CONTRIBUIÇÕES
Instrução Normativa RFB 1.252, de 1 de março de 2012.

Em mais uma etapa da informatização das obrigações acessórias a serem cumpridas pelos contribuintes
perante as administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, a Receita Federal do Brasil instituiu a
EFD-PIS/Cofins – Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, foi alterada para
EFD-Contribuições, passando a constar além das informações parar o PIS e a Cofins, as informações das
Contribuições Previdenciárias recolhidas com base na receita bruta da empresa.

Esta nova sistemática de cumprimento de obrigação acessória amplia o mecanismo de acompanhamento


fiscal e dá continuidade ao processo de escrituração eletrônica, que já vem sendo realizado com outros
tributos. Ela é mais um dos subprodutos ou projetos do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital).

5.1. EMPRESAS OBRIGADAS À ESCRITURAÇÃO DA EFD


Estão obrigadas a adotar a EFD PIS/Cofins e a transmiti-la mensalmente ao Sped – Sistema Público de
Escrituração Digital, as pessoas jurídicas de direito privado em geral e as que lhes são equiparadas pela
legislação do Imposto de Renda, que apuram o PIS/Pasep e a Cofins e a Contribuição Previdenciária com
base no faturamento mensal.
Quadro resumo pessoas jurídicas obrigadas e início da obrigatoriedade:

INÍCIO DA
CONTRIBUIÇÃO
CONTRIBUINTES OBRIGATORIEDADE
A INFORMAR
DA INFORMAÇÃO
Fatos geradores
Pessoa jurídica tributada pelo lucro real, exceto financeiras ocorridos a partir de
e equiparadas, securitização de créditos imobiliários, PIS/Pasep e 1º de janeiro de
financeiros e agrícolas, operadoras de planos de saúde e Cofins 2012
empresas de vigilância e transporte de valores . Facultada a partir de
abril de 2011
Fatos geradores
ocorridos a partir de
Pessoa jurídica tributada pelo lucro presumido ou PIS/Pasep e 1º de janeiro de
arbitrado Cofins 2013
Facultada a partir de
julho de 2012
Bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de
desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de
crédito, financiamento e investimento, sociedades de Fatos geradores
crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras ocorridos a partir de
PIS/Pasep e
de títulos e valores mobiliários, empresas de 1º de janeiro de
Cofins
arrendamento mercantil e cooperativas de crédito 2014 (*)
(IN 1.387\2013)
Empresas de seguros privados e de capitalização, agentes
autônomos de seguros privados e de crédito e entidades

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de previdência complementar
PJ com atividade de securitização de créditos imobiliários,
financeiros e agrícolas
Operadoras de planos de assistência à saúde
Empresas particulares que exploram serviços de vigilância
e de transporte de valores
Empresas de TI, TIC que prestam exclusivamente serviços
de:
– análise e desenvolvimento de sistemas;
– programação;
– processamento de dados e congêneres;
– elaboração de programas de computadores, inclusive de
jogos eletrônicos;
– licenciamento ou cessão de direito de uso de programas
de computação;
– assessoria e consultoria em informática;
– suporte técnico em informática, inclusive instalação, Fatos geradores
configuração e manutenção de programas de computação ocorridos a partir de:
e bancos de dados; e Contribuição
– planejamento, confecção, manutenção e atualização de Previdenciária 1º de março de 2012
páginas eletrônicas sobre a Receita
Bruta Verificar início de
vigência de cada
Empresas que fabricam os produtos classificados na Tipi
norma
nos seguintes códigos: 3926.20.00, 40.15, 42.03, 43.03,
4818.50.00, 63.01 a 63.05, 6812.91.00, 9404.90.00 e nos
capítulos 61 e 62; e 4202.11.00, 4202.21.00, 4202.31.00,
4202.91.00, 4205.00.00, 6309.00, 64.01 a 64.06.

Empresas fabricantes de produtos dos setores de couros e


peles, artigos de alfaiataria e bolas infláveis (exceto de
golfe e tênis de mesa), classificados nos códigos da Tipi
41.04, 41.05, 41.06, 41.07 e 41.14, 8308.10.00, 8308.20.00,
96.06.10.00, 9606.21.00, 9606.22.00 e 9506.62.00.
Contribuição
Fatos geradores
Empresas de TI e TIC referente a suporte técnico de Previdenciária
ocorridos a partir de
informática em geral sobre a Receita
1º de abril 2013
Bruta
Contribuição Fatos geradores
Previdenciária ocorridos a partir de
Call Center
sobre a Receita 1º de abril de 2012
Bruta (*)
Empresas de Design House (concepção, desenvolvimento Contribuição Fatos geradores
ou projeto de circuitos integrados – chips), Hotelaria e Previdenciária ocorridos a partir de
fabricantes de produtos dos setores têxtil, móveis, sobre 1º de agosto de
plásticos, material elétrico, autopeças, peças e acessórios a Receita Bruta 2012 (*)
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para ônibus, naval, aéreo e BK Mecânico, conforme


especificados nos artigos 7º e 8º da Lei 12.546/2011, na
redação dada pela Medida Provisória 563/2012.

Empresas fabricantes dos produtos classificados na Tipi nos


códigos referidos no Anexo I do Decreto 7.828/12.

Serviços de transporte rodoviário coletivo de passageiros,


com itinerário fixo, municipal, intermunicipal em região
metropolitana,
intermunicipal, interestadual e internacional enquadradas
nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0

Empresas fabricantes dos produtos classificados na Tipi nos


códigos referidos no Anexo II do Decreto 7.828/12.

Empresas dos setores:


– de manutenção e reparação de aeronaves, motores, Contribuição Fatos geradores
componentes e equipamentos correlatos; Previdenciária ocorridos a partir de
– de transporte aéreo de carga; sobre 1º de janeiro de
– de transporte aéreo de passageiros regular; a Receita Bruta 2013
– de transporte marítimo de carga na navegação de
cabotagem;
– de transporte marítimo de passageiros na navegação de
cabotagem;
– de transporte marítimo de carga na navegação de longo
curso;
– de transporte marítimo de passageiros na navegação de
longo curso;
– de transporte por navegação interior de carga;
– de transporte por navegação interior de passageiros em
linhas regulares; e
– de navegação de apoio marítimo e de apoio portuário.

Empresas dos setores:


– de manutenção e reparação de embarcações;
Contribuição
– lojas de departamentos ou magazines, enquadradas na Fatos geradores
Previdenciária
Subclasse CNAE 4713-0/01; e ocorridos a partir de
sobre
– do comércio varejista que exercem as atividades listadas 1º de abril de 2013
a Receita Bruta
no Anexo II da Lei 12.546/2011.

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Empresas do setor de construção civil, enquadradas nos


grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0.

– Empresas de transporte rodoviário coletivo de


passageiros por fretamento e turismo municipal,
intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal,
interestadual e internacional, enquadradas na classe 4929-
9 da CNAE 2.0;
– Empresas de transporte ferroviário de passageiros,
enquadradas nas subclasses 4912-4/01 e 4912-4/02 da
CNAE 2.0;
– Empresas de transporte metroferroviário de passageiros,
enquadradas na subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0;
– Empresas que prestam os serviços classificados na
Nomenclatura Brasileira de Serviços – NBS, instituída pelo
Decreto 7.708/2012, nos códigos 1.1201.25.00,
1.1403.29.10, 1.2001.33.00, 1.2001.39.12, 1.2001.54.00,
1.2003.60.00 e 1.2003.70.00;
– Empresas de construção de obras de infraestrutura,
enquadradas nos grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0;
– Empresas de engenharia e arquitetura enquadradas no
grupo 711 da CNAE 2.0; e
– Empresas de manutenção, reparação e instalação de Contribuição Fatos geradores
máquinas e equipamentos enquadrados nas classes 3311- Previdenciária ocorridos a partir de
2, 3312-1, sobre 1º de janeiro de
3313-9, 3314-7, 3319-8, 3321-0 e 3329-5 da CNAE 2.0. a Receita Bruta 2014

Empresas que realizam operações de carga, descarga e


armazenagem de contêineres em portos organizados,
enquadrados nas classes 5212-5 e 5231-1 da CNAE 2.0;
– de transporte aéreo de passageiros e de carga não
regular (táxi-aéreo), enquadradas na classe 5112-9 da
CNAE 2.0;
– de transporte rodoviário de cargas, enquadradas na
classe 4930-2 da CNAE 2.0;
– de agenciamento marítimo de navios, enquadradas na
classe 5232-0 da CNAE 2.0;
– de transporte por navegação de travessia, enquadradas
na classe 5091-2 da CNAE 2.0;
– de prestação de serviços de infraestrutura aeroportuária,
enquadradas na classe 5240-1 da CNAE 2.0;
– de transporte ferroviário de cargas, enquadradas na
classe 4911-6 da CNAE 2.0; e
– jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e

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imagens, enquadradas nas classes 1811-3, 5811-5, 5812-3,


5813-1, 5822-1,5823-9, 6010-1, 6021-7 e 6319-4 da CNAE
2.0

(*) O prazo para essas empresas independente da forma de tributação do IR e foi prorrogado para o dia
18/02/2013 pela IN 1.305/2012.

5.1.1. ENTIDADES IMUNES OU ISENTAS


A IN 1.305/2012 obriga a adoção da escrituração da EFD-Contribuições as pessoas jurídicas imunes e
isentas do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), cuja soma dos valores mensais das
contribuições apuradas, objeto de escrituração nos termos desta Instrução Normativa, seja superior a R$
10.000,00 a partir do mês em que o limite fixado for ultrapassado, permanecendo sujeitas a essa obrigação
em relação ao restante dos meses do ano-calendário em curso.

5.1.2. PRAZOS ESPECIAIS


Excepcionalmente, poderam efetuar a transmissão da EFD-Contribuições até o 10º dia útil de fevereiro de
2013:

a) em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos de 1º
de março a 31 de dezembro de 2012, as pessoas jurídicas sujeitas a tributação do Imposto sobre a Renda
com base no Lucro Presumido ou Arbitrado, que desenvolvam as atividades:
 Empresas de TI, TIC que prestam exclusivamente serviços de:
– análise e desenvolvimento de sistemas;
– programação;
– processamento de dados e congêneres;
– elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos;
– licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;
– assessoria e consultoria em informática;
– suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas
de computação e bancos de dados; e
– planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas
 Empresas fabricantes de produtos dos setores de confecções, couros e calçados, classificados nos
códigos da Tipi 3926.20.00, 40.15, 42.03, 43.03, 4818.50.00, 6812.91.00, 4202.11.00, 4202.21.00,
4202.31.00, 4202.91.00, 4205.00.00, 6309.00, 64.01 a 64.06 e 63.01 a 63.05, 9404.90.00, e
Capítulos 61 e 62

b) em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos de 1º
de abril a 31 de dezembro de 2012, as pessoas jurídicas sujeitas a tributação do Imposto sobre a Renda
com base no Lucro Presumido ou Arbitrado, que desenvolvam as atividades
 Empresas de TI e TIC que NÃO se dediquem exclusivamente às atividades relacionadas
anteriormente
 Empresas fabricantes de produtos dos setores de couros e peles, artigos de alfaiataria e bolas
infláveis (exceto de golfe e tênis de mesa), classificados nos códigos da Tipi 41.04, 41.05, 41.06,
41.07 e 41.14, 8308.10.00, 8308.20.00, 96.06.10.00, 9606.21.00, 9606.22.00 e 9506.62.00.
 Call Center

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c) em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos de 1º
de agosto a 31 de dezembro de 2012, as pessoas jurídicas sujeitas a tributação do Imposto sobre a Renda
com base no Lucro Presumido ou Arbitrado, que desenvolvam as seguintes atividades de Design House
(concepção, desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados – chips), Hotelaria e fabricantes de
produtos dos setores têxtil, móveis, plásticos, material elétrico, autopeças, peças e acessórios para ônibus,
naval, aéreo e BK Mecânico, conforme especificados nos artigos 7º e 8º da Lei 12.546/2011, na redação
dada pela Medida Provisória 563/2012.

5.2. EMPRESAS DISPENSADAS DA ESCRITURAÇÃO DA EFD


Estão dispensadas de apresentação da EFD-Contribuições:
a) as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar 123/2006, relativamente aos
períodos abrangidos por esse Regime;
b) as pessoas jurídicas imunes e isentas do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), cuja soma dos
valores mensais da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurada seja igual ou inferior a R$
10.000,00, a partir desse mês deve ser entregue;
c) as pessoas jurídicas que se mantiveram inativas desde o início do ano-calendário ou desde a data
de início de atividades, relativamente às escriturações correspondentes aos meses em que se
encontravam nessa condição;
d) os órgãos públicos;
e) as autarquias e as fundações públicas; e
f) as pessoas jurídicas ainda não inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), desde o mês
em que foram registrados seus atos constitutivos até o mês anterior àquele em que foi efetivada a
inscrição.

5.2.1. OUTRAS ENTIDADES DISPENSADAS


a) os condomínios edilícios;
b) os consórcios e grupos de sociedades, constituídos na forma dos arts. 265, 278 e 279 da Lei
6.404/1976;
c) os consórcios de empregadores;
d) os clubes de investimento registrados em Bolsa de Valores, segundo as normas fixadas pela
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou pelo Banco Central do Brasil (Bacen);
e) os fundos de investimento imobiliário, que não se enquadrem no disposto no art. 2º da Lei
9.779/1999;
f) os fundos mútuos de investimento mobiliário, sujeitos às normas do Bacen ou da CVM;
g) as embaixadas, missões, delegações permanentes, consulados- gerais, consulados, vice-consulados,
consulados honorários e as unidades específicas do governo brasileiro no exterior;
h) as representações permanentes de organizações internacionais;
i) os serviços notariais e registrais (cartórios), de que trata a Lei 6.015/1973;
j) os fundos especiais de natureza contábil ou financeira, não dotados de personalidade jurídica,
criados no âmbito de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, bem como dos Ministérios Públicos e dos Tribunais de Contas;
k) os candidatos a cargos políticos eletivos e os comitês financeiros dos partidos políticos, nos termos
da legislação específica;

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l) as incorporações imobiliárias sujeitas ao pagamento unificado de tributos de que trata a Lei


10.931/2004;
m) as empresas, fundações ou associações domiciliadas no exterior que possuam no Brasil bens e
direitos sujeitos a registro de propriedade ou posse perante órgãos públicos, localizados ou
utilizados no Brasil;
n) as comissões, sem personalidade jurídica, criadas por ato internacional celebrado pela República
Federativa do Brasil e um ou mais países, para fins diversos; e
o) as comissões de conciliação prévia de que trata o art. 1º da Lei 9.958/2000.

5.2.2. EMPRESA TRIBUTADA PELO LUCRO REAL OU PRESUMIDO


A pessoa jurídica sujeita à tributação do Imposto de Renda com base no lucro real ou presumido ficará
dispensada da apresentação da EFD-Contribuições em relação aos correspondentes meses do ano-
calendário, em que:

a) não tenha auferido ou recebido receita bruta da venda de bens e serviços, ou de outra natureza,
sujeita ou não ao pagamento das contribuições, inclusive no caso de isenção, não incidência,
suspensão ou alíquota zero;
b) não tenha realizado ou praticado operações sujeitas a apuração de créditos da não
cumulatividade do PIS/Pasep e da Cofins, inclusive referentes a operações de importação.

A dispensa de entrega da EFD-Contribuições, não alcança o mês de dezembro do ano-calendário


correspondente, devendo a pessoa jurídica, em relação a esse mês, proceder à entrega regular da
escrituração digital, na qual deverá indicar os meses do ano-calendário em que não auferiu receitas e
não realizou operações geradoras de crédito.

5.3. FORMA E PRAZO PARA A ENTREGA DO ARQUIVO ELETRÔNICO


A EFD-Contribuições será emitida, de forma centralizada pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica,
em meio digital, conforme manual contido no Ato Declaratório Executivo 31 Cofis/2010, e deverá ser
submetida ao PVA – Programa Validador e Assinador, especificamente desenvolvido para tal fim. O PVA
está disponibilizado no sítio da RFB na internet, no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br/sped>,
com, no mínimo, as seguintes funcionalidades:
a) validação do arquivo digital da escrituração;
b) assinatura digital;
c) visualização da escrituração;
d) transmissão para o Sped – Sistema Público de Escrituração Digital; e
e) consulta à situação da escrituração.

A EFD-PIS/Cofins deve ser transmitida mensalmente ao Sped – Serviço Público de Escrituração Digital até o
10º dia útil do 2º mês seguinte a que se refira a escrituração, inclusive nos casos extinção, incorporação,
fusão e cisão total ou parcial.
O serviço de recepção da EFD-PIS/Cofins será encerrado às 23h59min59s (horário de Brasília) da data final
fixada para a entrega.

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5.3.1. ASSINATURA DIGITAL


A EFD-PIS/Cofins emitida de forma eletrônica deverá ser assinada digitalmente pelo representante legal da
empresa ou procurador constituído nos termos da Instrução Normativa RFB nº 944, de 29 de maio de
2009, utilizando-se de certificado digital válido, emitido por entidade credenciada pela Infra-estrutura de
Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), que não tenha sido revogado e que ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, a fim de garantir a autoria do documento digital. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB
nº 1.218, de 21 de dezembro de 2011).
A assinatura digital será verificada quanto a sua existência, prazo e validade para o contribuinte
identificado na EFD, no início do processo de transmissão do arquivo digital.
O procurador deverá ser constituído mediante outorga de poderes para fins de utilização, mediante
certificado digital, dos serviços disponíveis no e-CAC – Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte.

5.4. PENALIDADES
A falta de apresentação dos arquivos e sistemas sujeita a pessoa jurídica às penalidades previstas no artigo
12 da Lei 8.218/91, aplicável também, a partir da vigência da Lei 13.670/2018, à falta de transmissão das
escriturações digitais ao Sped.
Antes da vigência da Lei 13.670/2018, por falta de penalidade específica, era aplicada a penalidade prevista
no artigo 57 da Medida Provisória 2.158-35/2018.

REGRAS ATUAIS - APATIR DE 01-6-2018


De acordo com a nova redação do art. 12 da Lei 8.218/91, a inobservância do disposto no artigo
precedente acarretará a imposição das seguintes multas:
 0,5% do valor da receita bruta da pessoa jurídica no período a que se refere a escrituração aos que não
atenderem aos requisitos para a apresentação dos registros e respectivos arquivos;
 5% sobre o valor da operação correspondente, limitada a 1% do valor da receita bruta da pessoa
jurídica no período a que se refere a escrituração, aos que omitirem ou prestarem incorretamente as
informações referentes aos registros e respectivos arquivos; e
 0,02% por dia de atraso, calculada sobre a receita bruta da pessoa jurídica no período a que se refere a
escrituração, limitada a 1% desta, aos que não cumprirem o prazo estabelecido para apresentação dos
registros e respectivos arquivos.

REGRAS ATÉ 30-5-2018


A não apresentação da EFD-PIS/Cofins no prazo fixado acarretará a aplicação de multa de:
a) R$ 500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que, na última declaração
apresentada, tenham apurado lucro presumido;
b) R$ 1.500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que, na última declaração
apresentada, tenham apurado lucro real ou tenham optado pelo auto-arbitramento;

5.4.1. REDUÇÃO MULTA PELO ENVIO DAS INFORMAÇÕES


A multa será reduzida:
– à metade, quando a obrigação for cumprida após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de
ofício; e
– a 75%, se a obrigação for cumprida no prazo fixado em intimação.

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5.4.2. REDUÇÃO MULTA PELO PAGAMENTO NO PRAZO


De acordo com o CTN (art. 113), poderão ser reduzidas ainda à metade, quando o recolhimento dessa
multa se der dentro do prazo de vencimento gerado na notificação.

5.5. PRAZO PARA A RETIFICAÇÃO DA EFD-PIS/COFINS


A EFD-Contribuições poderá ser retificada, mediante transmissão de novo arquivo digital validado e
assinado, que substituirá integralmente o arquivo anterior, para inclusão, alteração ou exclusão de
documentos ou operações da escrituração fiscal, ou para efetivação de alteração nos registros
representativos de créditos e contribuições e outros valores apurados.

O arquivo retificador da EFD-Contribuições poderá ser transmitido em até 5 anos, contados do ano
seguinte a que se refere a escrituração substituída, desde que a pessoa jurídica não tenha sido, em relação
às respectivas contribuições sociais do período da escrituração em referência:
a) objeto de exame em procedimento de fiscalização ou de reconhecimento de direito creditório de
valores objeto de Pedido de Ressarcimento ou de Declaração de Compensação;
b) intimada de início de procedimento fiscal; ou
c) cujos saldos a pagar constantes e relacionados na EFD-PIS/Cofins em referência já não tenham
sido enviados à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para inscrição em Dívida Ativa da União,
nos casos em que importe alteração desses saldos.

5.8. PREENCIMENTO FICHAS

CRIAR NOVA ESCRITURAÇÃO

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Natureza da Pessoa Jurídica

Tipo de Atividade Preponderante:

Incidência Tributária do PIS/Cofins

Critério de Escrituração do PIS/Cofins

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TELA INICIAL

FICHAS COMUNS À TODAS AS FORMAS DE PREENCHIMENTO

IDENTIFICAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

REGISTRO 0100 – Dados do Contabilista

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REGISTRO 0110 – Regime de Apuração

REGISTRO 0120 – Informação

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INFORMAÇÕES DO ESTABELECIMENTO
(BLOCO 0)

REGISTRO 0140 – Cadastro de Estabelecimentos

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REGISTRO 0145 – Regime de Apuração da CPRB

REGISTRO 0150 – Cadastro de Participantes

REGISTRO 0190 – Unidade de Medida

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REGISTRO 0200 – Ítens (Produtos e Serviços)

REGISTRO 0400 – Natureza da Operação/Prestação

REGISTRO 0450 – Informação Complementar

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INFORMAÇÕES DO ESTABELECIMENTO
(BLOCO F)

REGISTRO F200 – Operações de Atividade Imobiliária

REGISTRO F600 – Contribuição Retida na Fonte

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REGISTRO F700 – Deduções Diversas

REGISTRO F800 – Créditos Eventos Especiais

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APURAÇÃO DO PIS
(BLOCO M)

REGISTRO M200 – Contribuição PIS do Período (Registro Pai)

REGISTRO M205 – Detalhamento do Código da Receita DCTF (Registro Filho)

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REGISTRO M210 – Detalhamento do Código de Contribuição EFD (Registro Filho)

REGISTRO M350 – PIS Folha de Salários

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REGISTRO M400 – Receitas sem PIS

APURAÇÃO DO COFINS
(BLOCO M)

REGISTRO M600 – Contribuição Cofins do Período (Registro Pai)


REGISTRO M605 – Detalhamento do Código da Receita DCTF (Registro Filho)
REGISTRO M610 – Detalhamento do Código de Contribuição EFD (Registro Filho)
REGISTRO M800 – Receitas sem Cofins

 Os mesmos quadros para demonstração do PIS

Os registros M100 e M500 que apuram os créditos só serão preenchidos no regime não cumulativo. Segue
o registro M100 para análise:

REGISTRO M100 – Crédito de PIS relativo ao período

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Origem do Crédito:

REGIME CUMULATIVO
SIMPLIFICADA - REGIME DE CAIXA

INFORMAÇÕES DO ESTABELECIMENTO
(BLOCO F – REGIME DE CAIXA)

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REGISTRO F500 – Regime de Caixa – Escrituração Consolidada das Receitas Recebidas


Informação prestada por CST, baseada na receita recebida.

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REGISTRO F525 – Composição da Receita Escriturada no Período

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REGIME CUMULATIVO
SIMPLIFICADA - REGIME DE COMPETÊNCIA

REGISTRO F550 – Regime de Competência – Escrituração Consolidada das Receitas Auferidas


 Muda o critério de acordo com o reconhecimento das receitas. É a mesma ficha da F500, mas o
valor informado é a receita auferida, independentemente de ter ou não recebido.

O critério também se altera da mesma maneira pro Registro F560, que é o mesmo que o Registro
F510.
REGIME NÃO CUMULATIVO / REGIMES CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO /
REGIME CUMULATIVO COMPLETA

Os registros A100, C100, C180, C380, C400, C490, C600, C860, D200, D300, D350, D600, F100 são registros
onde a PJ demonstra e discrimina as informações dos documentos fiscais por ela emitidos.

INFORMAÇÕES DO ESTABELECIMENTO
(BLOCOS A, C, D e F)

DOCUMENTOS DE SAÍDA

REGISTRO A100 – NF de Serviços (Registro Pai)

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REGISTRO A100 – SAÍDA – NF de Serviços (Registro Filho)

REGISTRO A120 – SAÍDA – Operações de Importação (Registro Filho)

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REGISTRO A170 – SAÍDA – Ítens do Documento (Registro Filho)

REGISTRO C180 – SAÍDA – NF do Consumidor Eletrônica

REGISTRO C180 – SAÍDA – NF Eletrônica

REGISTRO C181 – SAÍDA – NF Eletrônica / Detalhamento (Registro Filho)


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 O Registro C185 detalhará a Cofins.

REGISTRO C380 – SAÍDA – NF Venda a Consumidor

 Os Registros C381 e C385 detalharão, respectivamente o PIS e a Cofins.

REGISTRO C400 – SAÍDA – NF Venda a Consumidor

 O Registro C400 também, tem campo pra informação eletrônica.

REGISTRO C405 – SAÍDA – NF Venda a Consumidor / Redução Z (Registro Filho)

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 Os Registros C481 e C485 detalharão, respectivamente o PIS e a Cofins.

REGISTRO F100 – SAÍDA – Demais Documentos

DOCUMENTOS DE ENTRADA

REGISTRO C190 – ENTRADA – Nota Fiscal Eletrônica

 Os Registros C191 e C195 detalharão, respectivamente o PIS e a Cofins. E o registro C199 o


detalhamento da importação.
 Nos Registros C395 apresentam-se vários tipos de documentos de entradas a serem emitidos.

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REGISTRO C500 – ENTRADA – Nota Fiscal/Conta de Energia

 Nos demais Registros C500 apresentam-se vários tipos de documentos de entradas a serem
emitidos, para fornecimento de Gás e de Água e outras NF normais e eletrônicas geradoras de
créditos.
 Os Registros C501 e C505 detalharão, respectivamente o PIS e a Cofins.

REGISTRO D100 – ENTRADA – Documentos de Transporte

 Nos demais Registros D100 apresentam-se vários tipos de documentos de entradas a serem
emitidos, para serviços de transportes de várias modalidades e tipos de documentos existentes.
 Os Registros D101 e D105 detalharão, respectivamente o PIS e a Cofins.
 Os Registros D500 são referentes às NF entradas para serviços de comunicação.
 Os Registro F100 são referentes a outros gastos geradores de créditos que não se enquadrem em
nenhum dos documentos específicos

REGISTRO F120 – ENTRADA – Bens Ativo Imobilizado/Crédito pela Depreciação

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REGISTRO F130 – ENTRADA – Bens Ativo Imobilizado/Crédito pela Aquisição

REGISTRO F150 – ENTRADA – Crédito Presumido/Estoque de abertura

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APURAÇÃO BLOCO P

REGISTRO P010 – Receitas Sujeitas à CPRB

REGISTRO P100 – CPRB – Detalhamento da apuração da Contribuição

REGISTRO P200 – CPRB – Consolidação da Contribuição

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COMPLEMENTO DA ESCRITURAÇÃO

REGISTRO 1500 – Controle de Créditos fiscais

Neste registro e no registro 1700 (referente à Cofins) devem ser informados e controlados os créditos
referente às retenções sofridas pelo contribuinte, bem como sua utilização e o saldo que transfere pra
períodos seguintes.

REGISTRO 1100 – Controle de Créditos fiscais

Neste registro e no registro 1300 (referente à Cofins) devem ser informados e controlados os créditos
apurados, bem como sua utilização e o saldo que transfere pra períodos seguintes.

Este registro só é habilitado quando a empresa apura as contribuições com base no regime cumulativo.

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6 – PER/DCOMP
Instrução Normativa RFB 1.717, de 17 de Julho de 2017.
Esta Instrução Normativa entrou em vigor na data de sua publicação.

6.1 - FINALIDADE DO PEDIDO


 Restituição e a compensação de quantias recolhidas a título de tributo administrado pela Secretaria
da Receita Federal do Brasil (RFB);
 Restituição e a compensação de outras receitas da União arrecadadas mediante Documento de
Arrecadação de Receitas Federais (Darf) ou Guia da Previdência Social (GPS);
 Ressarcimento e a compensação de créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
 Ressarcimento e a compensação de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição
para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
 Do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras
(Reintegra);
 Reembolso de quotas de salário-família e salário-maternidade;
 Restituição e compensação relativas as contribuições previdenciárias:
 Das empresas e equiparadas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos
segurados a seu serviço, bem como sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação
de serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio
de cooperativas de trabalho;
 Dos empregadores domésticos;
 Dos trabalhadores, incidentes sobre seu salário de contribuição;
 Instituídas a título de substituição;
 De valores referentes à retenção na cessão de mão-de-obra e na empreitada;
 Contribuições recolhidas para outras entidades ou fundos;

6.2 - RESTITUIÇÃO

6.2.1 - NORMAS GERAIS


Poderão ser restituídas pela RFB as quantias recolhidas a título de tributo sob sua administração, bem
como outras receitas da União arrecadadas mediante Darf ou GPS, nas seguintes hipóteses:
 Cobrança ou pagamento espontâneo, indevido ou em valor maior que o devido;
 Erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do
montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao
pagamento;
 Reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

Também poderão ser restituídas pela RFB:


 as quantias recolhidas a título de multa e de juros moratórios previstos nas leis instituidoras de
obrigações tributárias principais ou acessórias relativas aos tributos administrados pela RFB;

 valores recolhidos para outras entidades ou fundos, exceto nos casos de arrecadação direta,
realizada mediante convênio;
 receitas arrecadadas mediante Darf e GPS que não estejam sob sua administração, desde que o
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direito creditório tenha sido previamente reconhecido pelo órgão ou entidade responsável pela
administração da receita;
 A quantia recolhida a título de tributo administrado pela RFB que comporte, por sua natureza,
transferência do respectivo encargo financeiro*.

*A quantia recolhida com transferência do encargo financeiro poderá ser efetuada somente a quem prove
haver assumido referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente
autorizado a recebê-la.

Impossibilidade de Restituição
Os valores recolhidos em decorrência de opções de aplicação do imposto sobre a renda em investimentos
regionais - Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor), Fundo de Investimentos da Amazônia (Finam) e
Fundo de Recuperação Econômica do Estado do Espírito Santo (Funres) - não poderão ser objeto de
restituição A aplicação do imposto em investimentos regionais aplica-se, inclusive, aos valores cuja opção
por aplicação em investimentos regionais tenha sido manifestada na Declaração de Informações
Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) ou na Escrituração Contábil Fiscal (ECF).

Solicitação da Restituição
A restituição poderá ser efetuada:
 mediante PERDCOMP, a requerimento do sujeito passivo ou da pessoa autorizada a requerer a quantia;
 mediante processamento eletrônico da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da
Pessoa Física (DIRPF).

Na impossibilidade da utilização desse programa, por meio do formulário Pedido de Restituição ou de


Ressarcimento.
No caso de pessoa jurídica, os pedidos de restituição deverão ser formalizados pelo estabelecimento matriz.

6.2.2 - BENEFICIÁRIO PESSOA FÍSICA


Em regra geral, a restituição do imposto de renda apurada na DIRPF se dará em depósito na conta bancária
do beneficiário e é solicitado através da entrega da própria declaração de ajuste anual. O contribuinte que,
embora desobrigado da entrega da DIRPF, desejar obter a restituição do imposto de renda retido na fonte
no ano-calendário, relativo a rendimento sujeito ao ajuste anual, deverá pleitear a restituição mediante a
apresentação da DIRPF.
 Não ocorrendo a devolução de pagamento a maior ou de retenção sofrida a maior, ou a
compensação destes valores com devidos em períodos subsequentes, a restituição do indébito de
imposto de renda retido sobre rendimentos sujeitos ao ajuste anual, bem como a restituição do
indébito de imposto de renda pago a título de recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão), será
requerida pela pessoa física à RFB exclusivamente mediante a apresentação da DIRPF;
 Na hipótese de rendimento isento ou não-tributável declarado na DIRPF como rendimento sujeito à
incidência de imposto de renda e ao ajuste anual, a restituição do indébito de imposto de renda
será pleiteada exclusivamente mediante a apresentação da DIRPF retificadora.

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Casos de utilização do pedido:


Pessoas físicas que sofreram retenção indevida ou a maior de imposto de renda no pagamento de rendimentos sujeitos à
tributação exclusiva;
- Pessoas físicas que pagaram valores, indevidamente, a título de quotas do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF).

6.2.2.1 - IRPF NÃO RESGATADA NA REDE BANCÁRIA


O saldo a restituir apurado na DIRPF, não resgatado no período em que esteve disponível na rede
arrecadadora de receitas federais deverá ser requerido mediante o formulário eletrônico "Pedido de
Pagamento de Restituição”.

6.2.2.2 - RETENÇÃO INDEVIDA OU A MAIOR DE PESSOA FÍSICA


O sujeito passivo que promoveu retenção indevida ou a maior de IRRF no pagamento a pessoa física
poderá deduzir esse valor da importância devida em período subseqüente de apuração, desde que a
quantia retida indevidamente tenha sido recolhida e que a dedução seja efetuada até o término do ano-
calendário da retenção. A pessoa jurídica que retiver indevidamente ou a maior imposto de renda no
pagamento a pessoa física e que adotar o procedimento previsto no caput deverá:
 Ao preencher a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), informar: no mês da
referida retenção, o valor retido, no mês da dedução, o valor do imposto de renda na fonte devido,
líquido da dedução;
 Ao preencher a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), informar no mês da
retenção e no mês da dedução, como débito, o valor efetivamente pago.

6.2.2.3 - RETENÇÃO INDEVIDA OU A MAIOR


O sujeito passivo que promoveu retenção indevida ou a maior de tributo administrado pela RFB no
pagamento ou crédito a pessoa física ou jurídica, efetuou o recolhimento do valor retido e devolveu ao
beneficiário a quantia retida indevidamente ou a maior, poderá pleitear sua restituição. Exceto para as
retenções das contribuições previdenciárias.

A devolução da retenção a maior pela fonte pagadora deverá ser acompanhada:


 Do estorno, pela fonte pagadora e pelo beneficiário do pagamento ou crédito, dos lançamentos contábeis
relativos à retenção indevida ou a maior;
 Da retificação, pela fonte pagadora, das declarações já apresentadas à RFB e dos demonstrativos já entregues à
pessoa física ou jurídica que sofreu a retenção, nos quais referida retenção tenha sido informada;
 Da retificação, pelo beneficiário do pagamento ou crédito, das declarações já apresentadas à RFB nas quais a
referida retenção tenha sido informada ou utilizada na dedução de tributo.

A pessoa jurídica tributada pelo lucro real, presumido ou arbitrado que sofrer retenção indevida ou a maior
de imposto de renda ou de CSLL sobre rendimentos que integram a base de cálculo do imposto ou da
contribuição somente poderá utilizar o valor retido na dedução do IRPJ ou da CSLL devida ao final do
período de apuração em que houve a retenção ou para compor o saldo negativo de IRPJ ou de CSLL do
período.

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6.2.3 - SALDO NEGATIVO


Os saldos negativos do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido (CSLL) poderão ser objeto de restituição:
 Apuração anual - a partir do mês de janeiro do ano-calendário seguinte ao do encerramento do
período de apuração;
 Apuração trimestral - a partir do mês seguinte ao do trimestre de apuração;
 Apuração especial decorrente de cisão, fusão, incorporação ou encerramento de atividade - a partir
do 1º dia útil seguinte ao do encerramento do período de apuração.

No caso de saldo negativo de IRPJ ou de CSLL, o pedido de restituição e a declaração de compensação serão
recepcionados pela RFB somente depois da confirmação da transmissão da ECF, na qual se encontre
demonstrado o direito creditório, de acordo com o período de apuração.

A pessoa jurídica tributada pelo lucro real, presumido ou arbitrado que sofrer retenção indevida ou a maior
de IRPJ ou de CSLL sobre rendimentos que integram a base de cálculo do imposto ou da contribuição
poderá utilizar o valor retido somente na dedução do IRPJ ou da CSLL devida ao final do período de
apuração em que houve a retenção ou para compor o saldo negativo de IRPJ ou de CSLL do período.

6.2.4 - CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS


Na hipótese das contribuições previdenciárias dos trabalhadores, incidentes sobre o salário de contribuição
e instituídas a título de substituição, poderão requerer a restituição, desde que lhes tenham sido
descontados indevidamente:
 O empregado, inclusive o doméstico;
 O trabalhador avulso;
 O contribuinte individual;
 O produtor rural pessoa física;
 O segurado especial;
 A associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional.

A empresa ou equiparada e o empregador doméstico poderão requerer a restituição do valor descontado


indevidamente do contribuinte, caso comprovem o ressarcimento às pessoas físicas ou jurídicas
discriminadas acima.

6.2.5 - RETENÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS NA CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA E NA


EMPREITADA
A empresa prestadora de serviços que sofreu retenção de contribuições previdenciárias no ato da quitação
da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, que não optar pela compensação dos
valores retidos no período, ou que possuir, após a compensação, saldo em seu favor, poderá requerer a
restituição do valor não compensado, desde que a retenção esteja destacada na nota fiscal, na fatura ou no
recibo de prestação de serviços e declarada em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP)
Na hipótese de a empresa contratante não utilizar o e-Social para apuração das contribuições e efetuar
recolhimento de valor retido em duplicidade ou a maior, o pedido de restituição poderá ser apresentado
pela empresa contratada ou pela empresa contratante.

Quando se tratar de pedido feito pela empresa contratante, esta deverá apresentar:
 autorização expressa de responsável legal pela empresa contratada com poderes específicos para
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requerer e receber a restituição, na qual conste a competência em que houve recolhimento em


duplicidade ou de valor a maior; e
 declaração firmada pelo outorgante, sob as penas da lei, de que não compensou, nem foi restituído
dos valores requeridos pela outorgada.

E-SOCIAL / EFD/REINF
A empresa contratada que utilizar o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias
e Trabalhistas (e-Social) para apuração das contribuições previdenciárias, e possuir saldo de retenção em
seu favor, após a dedução da compensação, poderá pleitear a sua restituição, desde que a retenção esteja
destacada na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços e declarada na Escrituração Fiscal
Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf).

Na falta de destaque do valor da retenção na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, a
empresa contratada poderá receber a restituição pleiteada somente se comprovar o recolhimento do valor
retido pela empresa contratante.

A restituição será requerida pelo sujeito passivo por meio do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade
de sua utilização, mediante a apresentação do formulário Pedido de Restituição de Retenção Relativa a
Contribuição Previdenciária, ao qual deverão ser anexados documentos comprobatórios do direito
creditório.

6.2.6 - PIS/PASEP E COFINS RETIDAS NA FONTE


Os valores retidos na fonte a título da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, quando não for possível
sua dedução dos valores a pagar das respectivas contribuições no mês de apuração, poderão ser restituídos
ou compensados com débitos relativos a outros tributos e contribuições administrados pela RFB, poderá
ser requerida por meio do formulário Pedido de Restituição ou de Ressarcimento e/ou Declaração de
Compensação, constantes nos Anexos da IN 1.717/2017.

Fica configurada a impossibilidade da dedução quando o montante retido no mês exceder o valor da
respectiva contribuição a pagar no mesmo mês. A restituição poderá ser requerida à RFB a partir do mês
subsequente àquele em que ficar caracterizada a impossibilidade de dedução, mediante o formulário
Pedido de Restituição.

6.2.7 - CANCELAMENTO OU RETIFICAÇÃO DE DECLARAÇÃO DE IMPORTAÇÃO (DI)


Os valores recolhidos a título de tributo administrado pela RFB, por ocasião do registro da Declaração de
Importação (DI), poderão ser restituídos ao importador caso se tornem indevidos em virtude de:
 Cancelamento de DI em decorrência de registro de mais de uma declaração para uma mesma
operação comercial, de ofício ou a requerimento do importador ou de seu representante legal,
eleito com poderes específicos;
 Demais hipóteses de cancelamento de ofício de DI;
 Retificação de DI, de ofício ou a requerimento do importador ou de seu representante legal.

A retificação e o cancelamento de DI, bem como a restituição dos valores recolhidos indevidamente a título
de tributo administrado pela RFB, serão requeridos à unidade da RFB onde se processou o despacho
aduaneiro mediante o formulário Pedido de Cancelamento ou de Retificação de Declaração de Importação
e Reconhecimento de Direito de Crédito.
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6.2.8 - RETENÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS NA CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA E NA


EMPREITADA
A empresa prestadora de serviços que sofreu retenção de contribuições previdenciárias no ato da quitação
da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços que não optar pela compensação dos
valores retidos, ou se após a compensação, restar saldo em seu favor, poderá requerer a restituição do
valor não compensado, desde que a retenção esteja destacada na nota fiscal, na fatura ou no recibo de
prestação de serviços e declarada em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e
Informações à Previdência Social (GFIP). Na falta de destaque do valor da retenção na nota fiscal, fatura ou
recibo de prestação de serviços, a empresa contratada somente poderá receber a restituição pleiteada se
comprovar o recolhimento do valor retido pela empresa contratante.

Na hipótese de a empresa contratante efetuar recolhimento de valor retido em duplicidade ou a maior, o


pedido de restituição poderá ser apresentado pela empresa contratada ou pela empresa contratante.

Quando se tratar de pedido feito pela empresa contratante, esta deverá apresentar:

 Autorização expressa de responsável legal pela empresa contratada com poderes específicos para
requerer e receber a restituição, em que conste a competência em que houve recolhimento em
duplicidade ou de valor a maior;
 Declaração firmada pelo outorgante, sob as penas da lei, de que não compensou e nem foi
restituído dos valores requeridos pela outorgada.

A restituição será requerida pelo sujeito passivo por meio do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade
de sua utilização, mediante a apresentação do formulário Pedido de Restituição de Retenção Relativa a
Contribuição Previdenciária, ao qual deverão ser anexados documentos comprobatórios do direito
creditório.

6.3 - RESSARCIMENTO

6.3.1 - CRÉDITOS DO IPI


Os créditos do IPI, escriturados na forma da legislação específica, serão utilizados pelo estabelecimento que
os escriturou na dedução, em sua escrita fiscal, dos débitos de IPI decorrentes das saídas de produtos
tributados.
O pedido de ressarcimento ou a declaração de compensação devem ser apresentados pelo
estabelecimento matriz da pessoa jurídica, em nome do estabelecimento que apurou os créditos passíveis
de ressarcimento, por meio da utilização do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade de sua utilização,
mediante o formulário Pedido de Restituição ou de Ressarcimento, ou mediante o formulário Declaração
de Compensação.

Remanescendo, ao final de cada trimestre-calendário, créditos do IPI passíveis de ressarcimento após


efetuadas as deduções em sua escrita fiscal, dos débitos de IPI decorrentes das saídas de produtos
tributados, ou compensados com débitos de períodos posteriores, ou transferidos a outro estabelecimento
para compensação do próprio IPI. O estabelecimento matriz da pessoa jurídica poderá requerer à RFB o
ressarcimento de referidos créditos em nome do estabelecimento que os apurou, bem como utilizá-los na
compensação de débitos próprios relativos aos tributos administrados pela RFB.

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Ao saldo remanescente de cada trimestre-calendário não se aplica o tratamento para utilização do IPI
existentes na escrituração fiscal do estabelecimento em 31 de dezembro de 1998, para os quais não
houvesse previsão de manutenção e utilização na legislação vigente àquela data.

Somente são passíveis de ressarcimento:


 Os créditos relativos a entradas de matérias-primas, de produtos intermediários e de material de
embalagem para industrialização, escriturados no trimestre-calendário;
 Os créditos presumidos de IPI, como ressarcimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins,
previstos na Lei 9.363/96, e na Lei 10.276/2001, escriturados no trimestre-calendário, excluídos os
valores recebidos por transferência da matriz;
 os créditos presumidos de IPI de que tratam os incisos III a VIII do caput do art. 12 do Decreto
7.819/2012, nos termos do art. 15 do mesmo Decreto, excluídos os valores recebidos por
transferência da matriz.

Os créditos presumidos de IPI poderão ter seu ressarcimento requerido ou sua compensação declarada à
RFB somente depois da entrega, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, do Demonstrativo do
Crédito Presumido (DCP) do trimestre-calendário de apuração.

A declaração de compensação deverá ser precedida de pedido de ressarcimento.

O pedido de ressarcimento e o de compensação deve ser efetuado pelo estabelecimento matriz da pessoa
jurídica mediante a utilização do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade de sua utilização, mediante
petição/declaração em meio papel acompanhada de documentação comprobatória do direito creditório. E,
deverá ser precedida de pedido de ressarcimento.
Cada pedido de ressarcimento deverá:
 Referir-se a um único trimestre-calendário;
 Ser efetuado pelo saldo credor passível de ressarcimento remanescente no trimestre calendário, após
efetuadas as deduções na escrituração fiscal.

TRATAMENTO DE UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO PELA LEGISLAÇÃO DO IPI:


Os créditos do IPI que, ao final de um período de apuração, remanescerem da dedução de que trata o
caput poderão ser mantidos na escrita fiscal do estabelecimento, para posterior dedução de débitos do IPI
relativos a períodos seguintes de apuração, ou serem transferidos a outro estabelecimento da pessoa
jurídica, somente para dedução de débitos do IPI, caso se refiram:
 Créditos presumidos do IPI, como ressarcimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins,
previstos na Lei 9.363/1996, e na Lei 10.276/2001;
 Créditos decorrentes de estímulos fiscais na área do IPI a que se refere o art. 1º da Portaria MF
134/92;
 créditos presumidos do IPI de que tratam os incisos III a VIII do caput do art. 12 do Decreto
7.819/2012, apurados pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica habilitada ao Programa de
Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores
(Inovar-Auto), nos termos do art. 15 do mesmo Decreto.

Os créditos do IPI transferidos a outro estabelecimento da pessoa jurídica poderão ser utilizados somente
para dedução de débitos do IPI. A transferência dos créditos do IPI deverá ser efetuada mediante nota fiscal,
emitida pelo estabelecimento que os apurou, exclusivamente para essa finalidade, em que deverão constar:
 o valor dos créditos transferidos;
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 o período de apuração a que se referem os créditos; e


 a fundamentação legal da transferência dos créditos.

O estabelecimento que transferir os créditos deverá escriturá-los no livro Registro de Apuração do IPI, a
título de Estornos de Créditos, com a observação:

“créditos transferidos para o estabelecimento inscrito no CNPJ sob o nº [indicar o número completo
do CNPJ], de acordo com [indicar a fundamentação legal]”.

O estabelecimento que receber os créditos por transferência deverá escriturá-los no livro Registro de
Apuração do IPI, a título de Outros Créditos, com a indicação do número da nota fiscal que documenta a
transferência e com a seguinte observação:

“créditos transferidos do estabelecimento inscrito no CNPJ sob o nº [indicar o número completo do


CNPJ], de acordo com [indicar a fundamentação legal]”

A transferência de créditos presumidos do IPI por estabelecimento matriz não contribuinte do imposto será
realizada mediante emissão de nota fiscal de entrada pelo estabelecimento industrial que receber o crédito,
devendo o estabelecimento matriz efetuar em seu livro Diário da transferência.
No período de apuração em que for apresentado à RFB o pedido de ressarcimento, o estabelecimento que
escriturou referidos créditos deverá estornar, em sua escrituração fiscal, o valor do crédito solicitado.

6.3.2 - IPI A MISSÕES DIPLOMÁTICAS E REPARTIÇÕES CONSULARES


Poderão ser ressarcidos às missões diplomáticas e repartições consulares de caráter permanente, bem
como às representações de caráter permanente de órgãos internacionais de que o Brasil faça parte, os
valores do IPI incidente sobre produtos adquiridos no mercado interno destinados à manutenção,
ampliação ou reforma de imóveis de seu uso, desde que os valores do imposto tenham sido destacados nas
notas fiscais de aquisições de referidos produtos.

Tal ressarcimento será requerido pela interessada mediante utilização do formulário Pedido de
Ressarcimento de IPI - Missões Diplomáticas e Repartições Consulares. Tratando-se de requerimento de
missão diplomática ou de repartição consular, o direito creditório somente será reconhecido na hipótese de
a legislação de seu país dispensar, em relação aos impostos incidentes sobre o valor agregado ou sobre a
venda a varejo, conforme o caso, tratamento recíproco para as missões ou repartições brasileiras
localizadas, em caráter permanente, em seu território.

6.3.3 - CRÉDITOS DO PIS/PASEP E DA COFINS


Os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurados pelo regime não cumulativo, que não
puderem ser utilizados no desconto de débitos das respectivas contribuições, poderão ser objeto de
ressarcimento, somente após o encerramento do trimestre-calendário, se decorrentes de custos, despesas
e encargos vinculados:
a. às receitas resultantes das operações de exportação de mercadorias para o exterior, prestação de
serviços a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente
ingresso de divisas, e vendas a empresa comercial exportadora, com o fim específico de exportação;
b. as vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota 0 (zero) ou não-incidência;
c. as receitas decorrentes da venda de álcool, inclusive para fins carburantes, exclusivamente aos
créditos apurados entre 11/09/13 e 31/12/16 (art. 1º da Lei 12.859/2013); ou
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d. às receitas decorrentes da venda, por fabricantes, dos produtos farmacêuticos exclusivamente aos
créditos apurados a partir de 1º de março de 2015 pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime especial (art.
3º da Lei nº 10.147/2000).

Com relação aos créditos das letras “b” a “d”, aplica-se aos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-Importação apurados na forma do art. 15 da Lei 10.865/2004.
Com relação ao crédito da letra “c” aplica-se exclusivamente aos créditos apurados entre 11-9-2013 e 31-
12-2016.
Com relação ao crédito da letra “c” aplica-se exclusivamente aos créditos apurados a partir de 1-3-2015
pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime especial de que trata o art. 3º da Lei 10.147/2000.

AQUISIÇÃO DE EMBALAGENS
Os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurados na forma do art. 3º da Lei nº 10.637, de
2002, e do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003, decorrentes de aquisições de embalagens para revenda pelas
pessoas jurídicas comerciais a que se referem os §§ 3º e 4º do art. 51 da Lei nº 10.833, de 2003, apurados
entre 1º de abril de 2005 e 30 de abril de 2015, que não puderem ser utilizados no desconto de débitos das
respectivas contribuições, poderão ser objeto somente de compensação.

PETROQUÍMICA
Os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurados nos termos do art. 57 e do caput e § 2º
do art. 57-A da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, que não puderem ser utilizados no desconto de
débitos das respectivas contribuições, poderão ser objeto de ressarcimento ou compensação, se
decorrentes de:
 aquisição ou importação de nafta petroquímica pelas centrais petroquímicas;
 aquisição de etano, propano, butano, condensado e correntes gasosas de refinaria - HLR -
hidrocarbonetos leves de refino pelas centrais petroquímicas para serem utilizados como insumo
na produção de eteno, propeno, buteno, butadieno, orto-xileno, benzeno, tolueno, isopreno e
paraxileno; e
 aquisição de eteno, propeno, buteno, butadieno, ortoxileno, benzeno, tolueno, isopreno e
paraxileno pelas indústrias químicas para serem utilizados como insumo produtivo.
Aplica-se exclusivamente aos créditos apurados a partir de 8-5-2013.

CRÉDITOS PRESUMIDOS
Poderão ser objeto de ressarcimento ou compensação os créditos presumidos da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins previstos no:
 art. 33 da Lei 12.058/2009, vinculados a exportação, nos termos do seu § 7º;
 art. 34 da Lei 12.058/2009;
 art. 55 da Lei 12.350/2010, vinculados a exportação, nos termos do seu § 8º;
 art. 5º da Lei 12.599/2012;
 art. 6º da Lei 12.599/2012, vinculados a exportação;
 art. 15 da Lei 12.794/2013, vinculados a exportação;
 art. 31 da Lei 12.865/2013; e
 inciso IV do § 3º do art. 8º da Lei 10.925/2004.

No caso de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, o pedido de ressarcimento e a


declaração de compensação serão recepcionados pela RFB somente depois da confirmação da transmissão
da EFD-Contribuições, na qual se encontre demonstrado o direito creditório, de acordo com o período de
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apuração.

O crédito apurado nas vendas com suspensão, isenção, alíquota 0 (zero) ou não-incidência não se aplica às
aquisições, para revenda, dos seguintes produtos:
 Gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação;
 Óleo diesel e suas correntes;
 Gás liquefeito de petróleo (GLP), derivado de petróleo ou de gás natural;
 Querosene de aviação;
 Biodiesel;
 Álcool hidratado para fins carburantes;
 Produtos farmacêuticos, classificados nos códigos da TIPI conforme legislação;
 Produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, classificados nos códigos da TIPI conforme
legislação;
 Máquinas e veículos classificados nos códigos da TIPI conforme legislação;
 Pneus novos de borracha da posição 40.11 e câmaras-dear de borracha da posição 40.13 da TIPI;
 Autopeças relacionadas nos Anexos I e II da Lei 10.485/2002.
A vedação não se aplica à pessoa jurídica fabricante das máquinas e veículos que apure a Contribuição para o
PIS/Pasep e a Cofins no regime de não-cumulatividade, que poderá descontar créditos relativos à aquisição, para
revenda, das autopeças relacionadas nos Anexos I e II da Lei 10.485/2002.

A empresa comercial exportadora que tenha adquirido mercadorias com o fim específico de exportação
fica vedada à apuração de créditos vinculados a essas aquisições.
O crédito não se aplica aos custos, despesas e encargos vinculados às receitas de exportação de produtos
ou de prestação de serviços, nas hipóteses do regime cumulativo.
A compensação do crédito aplica-se aos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e à Cofins-
Importação apurados nas importações de pessoas que tributem pelo regime não cumulativo.
A parcela do crédito presumido da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins calculado sobre o estoque de
abertura, que seja decorrente de bens vinculados às receitas e às vendas sem tributação, poderá ser
utilizada para ressarcimento ou compensação.
O pedido de ressarcimento dos créditos acumulados nas aquisições no mercado interno ou nas
importações, para as vendas com suspensão, isenção, alíquota 0 (zero) ou não-incidência, referente ao
saldo credor acumulado no período de 9 de agosto de 2004 até o final do 1º (primeiro) trimestre-
calendário de 2005, somente poderá ser efetuado a partir de 19 de maio de 2005.

6.3.4 – PRAZO PARA PAGAMENTO DO RESSARCIMENTO


Foi estabelecido, através da Portaria 348/2010 MF, um prazo máximo de 30 dias para o pagamento de 50%
do valor do ressarcimento, contados da data da entrega do pedido para os créditos decorrentes do IPI, e da
não-cumulatividade não utilizados até o final do trimestre-calendário pelas empresas que efetuaram
exportação de bens. Tal benefício está disponível para os créditos apurados a partir de 01/04/2010.
Para a concessão de tal benefício o contribuinte deve observar, cumulativamente, as seguintes condições:

I - cumpra os requisitos de regularidade fiscal para o fornecimento de certidão negativa ou de


certidão positiva, com efeitos de negativa, de débitos relativos aos tributos administrados pela RFB
e à Dívida Ativa da União administrada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN);
II - não tenha sido submetida ao regime especial de fiscalização (art. 33 da Lei 9.430/96), nos 36
meses anteriores à apresentação do pedido;
III - esteja obrigado a manter Escrituração Fiscal Digital (EFD);

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IV - tenha efetuado exportações em todos os 4 anos-calendário, anteriores ao do pedido,


observado que, nos segundo e terceiro anos-calendário anteriores, a média das exportações tenha
representado valor igual ou superior a 10% da receita bruta total; e
V - nos 24 meses anteriores à apresentação do pedido objeto do procedimento especial de que
trata o art. 1º, não tenha havido indeferimentos de Pedidos de Ressarcimento ou não-
homologações de compensações, relativos a créditos de Contribuição para o PIS/PASEP, de COFINS
e de IPI, totalizando valor superior a 15% do montante solicitado ou declarado. Independentemente
da data de apresentação dos Pedidos de Ressarcimentos ou das declarações de compensação
analisados.

6.4 - REEMBOLSO

6.4.1 – SALÁRIO FAMÍLIA E SALÁRIO MATERNIDADE


O reembolso à empresa ou equiparada de valores de quotas de salário-família e salário-maternidade, pagos
a segurados por seu serviço, poderá ser efetuado mediante dedução no ato do pagamento das
contribuições devidas à Previdência Social, correspondentes ao mês de competência do pagamento do
benefício ao segurado, devendo ser declarado em GFIP, até início da DCTF-WEB.
O reembolso do salário-maternidade aplica-se ao benefício iniciado em período anterior a 29 de novembro
de 1999 e aos requeridos a partir de 1º de setembro de 2003.
Quando o valor a deduzir for superior ao valor das contribuições previdenciárias devidas no mês, o sujeito
passivo poderá compensar o saldo a seu favor no recolhimento das contribuições dos meses subsequentes,
ou requerer o reembolso.
Caso o sujeito passivo efetue o recolhimento das contribuições previdenciárias sem a dedução do valor a
reembolsar, essa importância poderá ser compensada ou ser objeto de restituição.
É vedada a dedução ou compensação do valor das quotas de salário-família ou de salário-maternidade das
contribuições arrecadadas pela RFB para outras entidades ou fundos.
O reembolso será requerido por meio do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade de sua utilização,
mediante a apresentação do formulário Pedido de Reembolso de Quotas de Salário-Família e Salário-
Maternidade, ao qual deverão ser anexados documentos comprobatórios do direito creditório. E deve ser
formalizado na unidade da RFB que jurisdiciona o domicílio tributário do sujeito passivo.
Quando o reembolso envolver valores não declarados ou declarados incorretamente, o deferimento do
pedido ficará condicionado à apresentação ou retificação da declaração.

E-SOCIAL
Na hipótese de utilização do e-Social para apuração das contribuições previdenciárias, a empresa poderá
deduzir das contribuições devidas na respectiva competência os valores de quotas de salário-família e
salário-maternidade pagos a segurados a seu serviço.
Essa dedução deverá ser efetuada na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários
e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb).
Depois de efetuada essa dedução, e sobrar saldo em favor da empresa, este poderá ser objeto de pedido
de reembolso.

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6.5 - COMPENSAÇÃO

6.5.1 - NORMAS GERAIS


O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive o reconhecido por decisão judicial transitada em julgado,
relativo a tributo administrado pela RFB, passível de restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na
compensação de débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos administrados pela RFB.
A compensação deve ser efetuada pelo sujeito passivo mediante apresentação à RFB da Declaração de
Compensação gerada a partir do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade de sua utilização, mediante
a apresentação à RFB do formulário Declaração de Compensação, ao qual deverão ser anexados
documentos comprobatórios do direito creditório.

6.5.2 - IMPOSSIBILIDADE DE COMPENSAÇÃO


Não poderão ser objeto de compensação mediante entrega, pelo sujeito passivo, da declaração de
compensação:
I - o crédito que:
a) seja de terceiros;
b) se refira a "crédito-prêmio" instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei 491/69;
c) se refira a título público;
d) seja decorrente de decisão judicial não transitada em julgado;
e) não se refira a tributos administrados pela RFB; ou
f) tiver como fundamento a alegação de inconstitucionalidade de lei;
g) seja objeto de pedido de restituição ou de ressarcimento e o crédito informado em
declaração de compensação cuja confirmação de liquidez e certeza esteja sob procedimento
fiscal;

II - o débito que:
a) apurado no momento do registro da DI;
b) já tenha sido encaminhado à PGFN para inscrição em Dívida Ativa da União;
c) tenha sido consolidado em qualquer modalidade de parcelamento concedido pela RFB;
d) tenha sido objeto de compensação não-homologada ou considerada não declarada, ainda
que a compensação se encontre pendente de decisão definitiva na esfera administrativa;
e) não se refira a tributo administrado pela RFB;
f) seja relativo ao recolhimento mensal por estimativa do IRPJ e da CSLL;

III - o saldo a restituir apurado na DIRPF;


IV - o crédito que não seja passível de restituição ou de ressarcimento;
V - o crédito apurado no âmbito do Programa de Recuperação Fiscal (Refis) de que trata a Lei nº
9.964, de 10 de abril de 2000, do Parcelamento Especial (Paes) de que trata o art. 1º da Lei nº
10.684, de 30 de maio de 2003, e do Parcelamento Excepcional (Paex) de que trata o art. 1º da
Medida Provisória nº 303, de 29 de junho de 2006, decorrente de pagamento indevido ou a maior;
VI - o valor objeto de pedido de restituição ou de ressarcimento indeferido pela autoridade
competente da RFB, ainda que o pedido se encontre pendente de decisão definitiva na esfera
administrativa;
VII - o valor informado pelo sujeito passivo em Declaração de Compensação apresentada à RFB, a
título de crédito para com a Fazenda Nacional, que não tenha sido reconhecido pela autoridade
competente da RFB, ainda que a compensação se encontre pendente de decisão definitiva na esfera
administrativa;
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VIII - os tributos apurados na forma do Simples Nacional;


IX - o crédito resultante de pagamento indevido ou a maior efetuado no âmbito da PGFN;
X - os valores de quotas de salário-família e de salário-maternidade;
XI - as contribuições previdenciárias que a compensação for efetuada sem utilizar o e-Social para
apuração das referidas contribuições;
XII - os tributos apurados na forma do regime unificado de pagamento de tributos, de contribuições
e dos demais encargos do empregador doméstico (Simples Doméstico);
XIII - o débito das contribuições previdenciárias:
a) relativo a período de apuração anterior à utilização do e-Social para apuração das
referidas contribuições; e
b) relativo a período de apuração posterior à utilização do e-Social com crédito dos demais
tributos administrados pela RFB concernente a período de apuração anterior à
utilização do e-Social para apuração das referidas contribuições; ou
XIV - o débito dos demais tributos administrados pela RFB:
a) relativo a período de apuração anterior à utilização do e-Social para apuração das
contribuições previdenciárias; e
b) com crédito das contribuições previdenciárias, relativo a período de apuração anterior à
utilização do e-Social para apuração das referidas contribuições.

O crédito do sujeito passivo para com a Fazenda Nacional que exceder ao total dos débitos por ele
compensados mediante a entrega da Declaração de Compensação somente será restituído ou ressarcido
pela RFB caso tenha sido requerido pelo sujeito passivo mediante pedido de restituição ou pedido de
ressarcimento formalizado dentro do prazo.

O sujeito passivo será cientificado da não-homologação da compensação e intimado a efetuar o pagamento


dos débitos indevidamente compensados no prazo de 30 dias, contados da ciência do despacho de não-
homologação. Não ocorrendo o pagamento ou o parcelamento nesse prazo, o débito deverá ser
encaminhado à PGFN, para inscrição em Dívida Ativa da União. O prazo para homologação da compensação
declarada pelo sujeito passivo será de 5 anos, contados da data da entrega da Declaração de Compensação.

A autoridade competente da RFB considerará não declarada a compensação nas hipóteses de vedações de
compensação. Também será considerada não declarada a compensação ou não formulado o pedido de
restituição, de ressarcimento ou reembolso quando o sujeito passivo, em inobservância ao disposto na
utilização dos formulários, não tenha utilizado o programa PER/DCOMP para declarar a compensação ou
formular o pedido de restituição, ressarcimento ou reembolso. E implicará a constituição dos créditos
tributários que ainda não tenham sido lançados de oficio nem confessados ou a cobrança dos débitos já
lançados de ofício ou confessados. Será exigida multa isolada sobre o valor total do débito cuja
compensação for considerada não declarada para créditos impossibilitados de ser compensados,
aplicando-se o percentual de:
 75%; ou
 150% quando se comprove falsidade da declaração apresentada pelo sujeito passivo.

Que passarão a ser de 112,5% e 225%, respectivamente, nos casos de não atendimento pelo sujeito passivo,
no prazo marcado, de intimação para prestar esclarecimentos ou apresentar documentos ou arquivos
magnéticos. O lançamento de ofício da multa isolada será efetuado por AFRFB da unidade da RFB que
considerou não declarada a compensação.
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COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS DE RESTITUIÇÃO OU RESSARCIMENTO


Os créditos que já tenham sido objeto de pedido de restituição ou de ressarcimento apresentado à RFB podem ser
compensados, desde que, à data da apresentação da Declaração de Compensação:
 O pedido não tenha sido indeferido, mesmo que por decisão administrativa não definitiva, pela autoridade
competente da RFB; e
 Se deferido o pedido, ainda não tenha sido emitida a ordem de pagamento do crédito.
A compensação de crédito relativo a tributo administrado pela RFB, passível de restituição ou de ressarcimento, será
efetuada pelo sujeito passivo mediante a apresentação da Declaração de Compensação ainda que:
 O débito e o crédito objeto da compensação se refiram a um mesmo tributo;
 O crédito para com a Fazenda Nacional tenha sido apurado por pessoa jurídica de direito público.
O sujeito passivo poderá apresentar Declaração de Compensação que tenha por objeto crédito apurado ou decorrente
de pagamento efetuado há mais de 5 anos, desde que referido crédito tenha sido objeto de pedido de restituição ou de
ressarcimento apresentado à RFB antes do transcurso do referido prazo e, ainda, que sejam satisfeitas os prazos
previstos.

6.5.3 - IRRF DE JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO


A pessoa jurídica optante pelo lucro real no trimestre ou ano-calendário em que lhe foram pagos ou
creditados juros sobre o capital próprio com retenção de imposto de renda poderá, durante o trimestre ou
ano-calendário da retenção, utilizar referido crédito de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) na
compensação do IRRF incidente sobre o pagamento ou crédito de juros, a título de remuneração de capital
próprio, a seu titular, sócios ou acionistas. Tal compensação será efetuada pela pessoa jurídica através de
entrega do pedido de compensação pelo PER/DCOMP

O crédito de IRRF a que se refere o caput que não for utilizado, durante o período de apuração em que houve a
retenção, na compensação de débitos de IRRF incidente sobre o pagamento ou crédito de juros sobre o capital próprio,
será deduzido do IRPJ devido pela pessoa jurídica ao final do período ou, se for o caso, comporá o saldo negativo do
IRPJ do trimestre ou ano-calendário em que a retenção foi efetuada.

O crédito de IRRF retido dos juros sobre capital próprio não é passível de restituição.

6.5.4 - IRRF SOBRE PAGAMENTO EFETUADO A COOPERATIVAS


O crédito do IRRF incidente sobre pagamento efetuado a cooperativa de trabalho, associação de
profissionais ou assemelhada poderá ser por ela utilizado, durante o ano-calendário da retenção, na
compensação do IRRF incidente sobre os pagamentos de rendimentos aos cooperados ou associados.
O crédito que, ao longo do ano-calendário da retenção, não tiver sido utilizado na compensação do IRRF
incidente sobre os pagamentos efetuados aos cooperados ou associados poderá ser objeto de pedido de
restituição após o encerramento do referido ano-calendário, bem como ser utilizado na compensação de
débitos relativos aos tributos administrados pela RFB.
A compensação do IRRF retido da cooperativa com o IRRF por ela retido dos cooperados, será efetuada
pela cooperativa de trabalho, associação de profissionais ou assemelhada, tal compensação através de
entrega do pedido de compensação pelo PER/DCOMP.

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6.5.5 - CRÉDITOS DO PIS/PASEP E DA COFINS


Os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurados na forma do regime não-cumulativo,
que não puderem ser utilizados no desconto de débitos das respectivas contribuições, poderão sê-lo na
compensação de débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos administrados pela RFB, se
decorrentes de:
 Custos, despesas e encargos vinculados às receitas resultantes das operações de exportação de
mercadorias para o exterior, prestação de serviços a pessoa física ou jurídica residente ou
domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas, e vendas a empresa
comercial exportadora, com o fim específico de exportação;
 Custos, despesas e encargos vinculados às vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero
ou não-incidência, inclusive aos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e à Cofins-
Importação;
 Aquisições de embalagens para revenda pelas pessoas jurídicas comerciais fabricantes de bebidas,
desde que os créditos tenham sido apurados a partir de 1º de abril de 2005.

Esta compensação será efetuada pela pessoa jurídica vendedora através de entrega do pedido de
compensação pelo PER/DCOMP.

A compensação dos créditos Custos, despesas e encargos vinculados às vendas efetuadas com suspensão,
isenção, alíquota zero ou não-incidência (inclusive aos créditos das Contribuições sobre Importação) e
sobre a aquisições de embalagens somente poderá ser efetuada após o encerramento do trimestre-
calendário.

Não pode ser objeto de compensação os créditos sobre custos, despesas e encargos vinculados às vendas
efetuadas com suspensão, isenção, alíquota 0 (zero) ou não-incidência nas aquisições, para revenda, dos
seguintes produtos sujeitos ao regime monofásico:
 Gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação, óleo diesel e suas correntes, GLP, derivado
de petróleo ou de gás natural, querosene de aviação, biodiesel, álcool hidratado para fins
carburantes;
 Produtos farmacêuticos; produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal;
 Máquinas e veículos, pneus novos de borracha, câmaras-de ar de borracha, autopeças.

A vedação acima não se aplica à pessoa jurídica fabricante das máquinas e veículos que apure a
Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins no regime de não-cumulatividade, a qual poderá descontar
créditos relativos à aquisição, para revenda, das autopeças.

Os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, remanescentes do desconto de débitos dessas contribuições em
um mês de apuração, embora não sejam passíveis de ressarcimento antes de encerrado o trimestre do ano-calendário a que
se refere o crédito, podem ser utilizados na compensação.
A compensação de créditos, efetuada após o encerramento do trimestre-calendário, deverá ser precedida do pedido de
ressarcimento formalizado.
O crédito utilizado na compensação deverá estar vinculado ao saldo apurado em um único trimestre-calendário.

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6.5.6 - CIDE-COMBUSTÍVEIS
O valor da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre a importação e a
comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível
(Cide-Combustíveis) pago por pessoa jurídica vendedora de hidrocarbonetos líquidos no mercado interno
ou pago diretamente pelo importador, no caso de importação, poderá ser compensado pela pessoa jurídica
adquirente ou importadora desses produtos com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a
quaisquer tributos administrados pela RFB.
Somente gera direito à compensação as aquisições no mercado interno e importações de hidrocarbonetos
líquidos que:
 Não sejam destinados à produção de gasolina ou diesel; e
 Sejam utilizados, pela pessoa jurídica importadora ou adquirente no mercado interno, como insumo
para a fabricação de outros produtos.
Para os efeitos deste artigo, os hidrocarbonetos líquidos devem ser importados pela pessoa jurídica que vai
utilizá-los como insumo ou adquiridos de pessoas jurídicas contribuintes da Cide-Combustíveis.
A compensação de que trata o caput está limitada ao valor efetivamente pago na importação ou incidente
sobre a operação de venda no mercado interno.
A pessoa jurídica adquirente de hidrocarbonetos líquidos no mercado interno apresentará à pessoa jurídica
vendedora declaração de que os hidrocarbonetos adquiridos não se destinam à formulação de gasolina ou
diesel e que serão empregados como insumos na fabricação de seus produtos. E, a pessoa jurídica
vendedora deve fazer constar na nota fiscal de venda a expressão: "Venda efetuada com incidência da Cide-
Combustíveis" , com especificação do valor da contribuição incidente.
A compensação será efetuada pela pessoa jurídica adquirente mediante a apresentação à RFB do
formulário Declaração de Compensação, ao qual deverão ser anexados documentos comprobatórios do
direito creditório.

6.5.7 - CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS


O sujeito passivo que apurar crédito relativo às contribuições previdenciárias, passível de restituição ou de
reembolso, poderá utilizá-lo na compensação de contribuições previdenciárias correspondentes a períodos
subsequentes. Geram créditos:
 Contribuições previdenciárias das empresas e equiparadas, incidentes sobre a remuneração paga ou
creditada aos segurados a seu serviço, bem como sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de
prestação de serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por
intermédio de cooperativas de trabalho;
 Contribuições previdenciárias dos empregadores domésticos;
 Contribuições previdenciárias dos trabalhadores, incidentes sobre seu salário de contribuição;
 Contribuições previdenciárias instituídas a título de substituição;
 Contribuições previdenciárias valores referentes à retenção de contribuições previdenciárias na
cessão de mão-de-obra e na empreitada;
 Contribuições recolhidas para outras entidades ou fundos.

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COMPENSAÇÃO COM O PRÓPRIO DÉBITO


O crédito decorrente de pagamento ou de recolhimento indevido poderá ser utilizado entre os estabelecimentos da
empresa, exceto obras de construção civil, para compensação com contribuições previdenciárias devidas. A compensação
poderá ser realizada com as contribuições incidentes sobre o décimo terceiro salário.
A empresa ou equiparada poderá efetuar a compensação de valor descontado indevidamente de sujeito passivo e
efetivamente recolhido, desde que seja precedida do ressarcimento ao sujeito passivo.
A compensação deve ser informada em GFIP na competência de sua efetivação.

Para efetuar a compensação o sujeito passivo deverá estar em situação regular relativa aos créditos
constituídos por meio de auto de infração ou notificação de lançamento, aos parcelados e aos débitos
declarados, considerando todos os seus estabelecimentos e obras de construção civil, ressalvados os
débitos cuja exigibilidade esteja suspensa. No caso de compensação indevida deverá ser recolhido o valor
indevidamente compensado, acrescido de juros e multa de mora devidos. Caso a compensação indevida
decorra de informação incorreta em GFIP, deverá ser apresentada declaração retificadora.
Na hipótese de compensação indevida, quando se comprove falsidade da declaração apresentada pelo
sujeito passivo, o contribuinte estará sujeito à multa isolada aplicada no percentual previsto e aplicado em
dobro, e terá como base de cálculo o valor total do débito indevidamente compensado.
É vedada a compensação pelo sujeito passivo das contribuições destinadas a outras entidades ou fundos.

Essa compensação de contribuições previdenciárias somente será para quem não utilizar o e-Social para
apuração das contribuições.

6.5.8 - RETENÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS NA CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA E NA


EMPREITADA
A empresa prestadora de serviços que sofreu retenção no ato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do
recibo de prestação de serviços, poderá compensar o valor retido quando do recolhimento das
contribuições previdenciárias, inclusive as devidas em decorrência do décimo terceiro salário, desde que a
retenção esteja:
 Declarada em GFIP na competência da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação
de serviços, pelo estabelecimento responsável pela cessão de mão-de-obra ou pela execução da
empreitada total;
 Destacada na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços ou que a contratante
tenha efetuado o recolhimento desse valor.
A compensação da retenção somente poderá ser efetuada com as contribuições previdenciárias, não
podendo absorver contribuições destinadas a outras entidades ou fundos, as quais deverão ser recolhidas
integralmente pelo sujeito passivo. Será considerada como competência da retenção o mês da emissão da
nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços. O saldo remanescente em favor do sujeito
passivo poderá ser compensado nas competências subsequentes, devendo ser declarada em GFIP na
competência de sua efetivação, ou objeto de restituição.

O saldo remanescente após a compensação efetuada pelo estabelecimento que sofreu a retenção poderá
ser compensado por qualquer outro estabelecimento da empresa cedente da mão de obra, inclusive nos
casos de obra de construção civil mediante empreitada total, na mesma competência ou em competências
subsequentes.

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A compensação de valores eventualmente retidos sobre nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de
serviços emitido pelo consórcio, e recolhido em nome e no CNPJ das empresas consorciadas, poderá ser
efetuada por estas empresas, proporcionalmente à participação de cada uma delas. No caso de
recolhimento efetuado em nome do consórcio, a compensação somente poderá ser efetuada pelas
consorciadas, respeitada a participação de cada uma forma do respectivo ato constitutivo, e após
retificação da GPS.

6.5.9 - COMPENSAÇÃO DE OFÍCIO


A autoridade competente da RFB, antes de proceder à restituição e ao ressarcimento de tributo, deverá
verificar a existência de débito em nome do sujeito passivo no âmbito da RFB e da PGFN. Caso exista débito,
ainda que consolidado em qualquer modalidade de parcelamento, inclusive de débito já encaminhado para
inscrição em Dívida Ativa, de natureza tributária ou não, o valor da restituição ou do ressarcimento deverá
ser utilizado para quitá-lo, mediante compensação em procedimento de ofício.

Quando se tratar de pessoa jurídica, a verificação da existência de débito deverá ser efetuada em relação a
todos os seus estabelecimentos, inclusive obras de construção civil.

Previamente à compensação de ofício, deverá ser solicitado ao sujeito passivo que se manifeste quanto ao
procedimento no prazo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento de comunicação formal enviada pela
RFB, sendo o seu silêncio considerado como aquiescência. Na hipótese de haver discordância para a
compensação de ofício, a autoridade da RFB reterá o valor da restituição ou do ressarcimento até que o
débito seja liquidado. Havendo concordância quanto à compensação, esta será efetuada. O crédito em
favor do sujeito passivo que remanescer do procedimento de ofício será restituído ou ressarcido. A
compensação de ofício não se aplica ao reembolso.

6.6 - DISCUSSÃO ADMINISTRATIVA


É facultado ao sujeito passivo, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da ciência da decisão que
indeferiu seu pedido de restituição, ressarcimento ou reembolso ou, ainda, da data da ciência do despacho
que não homologou a compensação por ele efetuada, apresentar manifestação de inconformidade contra o
não reconhecimento do direito creditório ou a não-homologação da compensação. O prazo disposto não se
aplica à compensação de contribuição previdenciária.

Da decisão que julgar improcedente a manifestação de inconformidade caberá recurso ao Conselho


Administrativo de Recursos Fiscais.

6.7 - VALORAÇÃO DE CRÉDITOS


O crédito relativo a tributo administrado pela RFB, passível de restituição ou reembolso, será restituído,
reembolsado ou compensado com o acréscimo de juros Selic para títulos federais, acumulados
mensalmente, e de juros de 1% (um por cento) no mês em que:
 A quantia for disponibilizada ao sujeito passivo;
 Houver a entrega da Declaração de Compensação ou for efetivada a compensação na GFIP;
 Houver o consentimento do sujeito passivo para a compensação de ofício de débito ainda não
encaminhado à PGFN, ressalvado o disposto no inciso V;
 Houver a compensação de ofício do débito já encaminhado à PGFN para inscrição em Dívida Ativa

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da União;
 Houver a consolidação do débito do sujeito passivo, na hipótese de compensação de ofício de
débito incluído em parcelamento com crédito relativo a período de apuração anterior à data da
consolidação.

6.8 - PAGAMENTO
A restituição, o ressarcimento e o reembolso serão realizados pela RFB exclusivamente mediante crédito
em conta corrente bancária ou de poupança de titularidade do beneficiário. Portanto nas solicitações o
requerente deverá indicar o banco, a agência e o número da conta corrente bancária ou de poupança de
titularidade do sujeito passivo em que pretende seja efetuado o crédito.

6.9 - RETIFICAÇÃO DOS PEDIDOS


A retificação do pedido de restituição, do pedido de ressarcimento, do pedido de reembolso e da
Declaração de Compensação, gerados a partir do programa PER/DCOMP, deverá ser requerida mediante
apresentação de documento retificador gerado a partir do referido Programa. E a retificação dos pedidos
apresentados em formulário em meio papel deverá ser requerida mediante apresentação de formulário
retificador, ao qual será juntado ao processo administrativo de restituição, de ressarcimento, de reembolso
ou de compensação para posterior exame pela autoridade competente da RFB.

A retificação somente poderá ser efetuada caso os pedidos se encontrem pendentes de decisão
administrativa à data do envio do documento retificador.

A retificação da Declaração de Compensação não altera a data de valoração, que permanecerá sendo a
data da apresentação da Declaração de Compensação original.

A retificação da Declaração de Compensação gerada a partir do programa PER/DCOMP ou


elaborada mediante utilização de formulário em meio papel não será admitida quando tiver por
objeto a inclusão de novo débito ou o aumento do valor do débito compensado mediante a
apresentação da Declaração de Compensação à RFB. Neste caso, deve ser entregue outro pedido
para compensar o novo débito ou a diferença de débito.

6.10 - DESISTÊNCIA DOS PEDIDOS


A desistência do pedido de restituição, do pedido de ressarcimento, do pedido de reembolso ou da
compensação poderá ser requerida mediante a apresentação do pedido de cancelamento gerado a partir
do programa PER/DCOMP ou, na hipótese de utilização de formulário em meio papel, mediante a
apresentação de requerimento à RFB. E somente será deferido caso o pedido se encontre pendente de
decisão administrativa na data da apresentação do pedido de cancelamento ou do requerimento.
O pedido de cancelamento da Declaração de Compensação será indeferido quando formalizado após
intimação para apresentação de documentos comprobatórios da compensação.

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6.11 – OUTRAS SITUAÇÕES

6.11.1 - Data da compensação


A compensação será efetuada considerando-se as datas previstas a partir do artigo 83 da IN 900/2008.

6.11.2 - Data da entrega


A data da entrega será a data do recibo de transmissão dos pedidos. Quando a declaração de compensação
for gerada a partir do programa PER/DCOMP e transmitida à RFB em dia não útil, a data da entrega será
considerada no 1º (primeiro) dia útil subseqüente à data de sua transmissão.

6.11.3 - Certificado Digital


O Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e de Declaração de Compensação (PER/DCOMP)
poderá ser apresentado com assinatura digital mediante certificado digital válido, inclusive nos casos de
pedido de cancelamento e de retificação de PER/DCOMP.
A pessoa jurídica deverá apresentar o PER/DCOMP com assinatura digital nas seguintes hipóteses:
 Declarações de Compensação;
 Pedidos de Restituição, exceto para créditos decorrentes de pagamentos indevidos ou a maior, ou
de contribuições previdenciárias; e
 Pedidos de Ressarcimento.

6.11.4 - Arquivo Digital


O envio das declarações de ressarcimento e compensação referente a créditos de de PIS e COFINS não
cumulativos estão condicionados a apresentação de arquivos digitais da pessoa jurídica mediante o SVA
(Sistema Validador e Autenticador dos arquivos digitais), com certificado digital.

6.11.5 - Formulários disponibilizados no site da RFB:


 Pedido de Restituição;
 Pedido de Restituição de Valores Indevidos Relativos à Contribuição Previdenciária;
 Pedido de Cancelamento ou de Retificação de Declaração de Importação e Reconhecimento de
Direito de Crédito;
 Pedido de Restituição de Retenção Relativa a Contribuição Previdenciária;
 Pedido de Ressarcimento de IPI - Missões Diplomáticas e Repartições Consulares;
 Pedido de Reembolso de Quotas de Salário-Família e Salário-Maternidade;
 Declaração de Compensação;
 Pedido de Habilitação de Crédito Reconhecido por Decisão Judicial Transitada em Julgado.
Aos formulários a que se refere o caput deverá ser anexada documentação comprobatória do direito
creditório. E, somente poderão ser utilizados pelo sujeito passivo nas hipóteses em que a restituição, o
ressarcimento, o reembolso ou a compensação de seu crédito para com a Fazenda Nacional não possa ser
requerido ou declarado eletronicamente à RFB mediante utilização do programa PER/DCOMP.

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6.12 - EXEMPLOS PRÁTICOS

6.12.1 - Preenchimento Cadastro:

“Data de Criação” - Campo no qual deverá ser informada a data em que está sendo efetuado o
preenchimento do documento. A Data de Transmissão somente pode ser a data do envio da Dcomp.
“CNPJ/CPF” - O CPF ou CNPJ se pessoa física ou jurídica.
“Qualificação do Contribuinte” - Seguem as mesmas regras das demais declarações.
“Tipo de Documento” - Pedido de Ressarcimento; Pedido de Restituição; Declaração de Compensação;
Pedido de Reembolso; ou Pedido de Cancelamento.
“Pessoa Jurídica Extinta por Liquidação Voluntária” - O detentor do crédito for uma pessoa jurídica que o
documento que está sendo entregue for um pedido Eletrônico de Restituição, de Ressarcimento ou de
Cancelamento quando o crédito objeto do pedido tiver sido apurado por pessoa jurídica que já tiver sido
extinta por liquidação voluntária.
“Tipo de Crédito”
Ressarcimento - Pagamento Indevido ou a Maior; Contribuição Previdenciária Indevida ou a Maior (Pessoa
física); Ressarcimento de IPI; PIS/PASEP Não-Cumulativo – Exportação; Cofins Não-Cumulativa – Exportação;
PIS/PASEP Não-Cumulativo Mercado Interno; Cofins Não-Cumulativa Mercado Interno);
Restituição - Saldo Negativo de IRPJ e de CSLL; Pagamento Indevido ou a Maior; IRRF de Cooperativas;
Retenção - Lei nº 9.711/98; Contribuição Previdenciária Indevida ou a Maior; Outros Créditos;
Compensação – Todos os créditos sujeitos ao ressarcimento ou restituição;
Pedido de Reembolso - Salário Família / Salário Maternidade;

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Ficha Dados Iniciais

6.12.2 - Caso Prático – Empresa Gama


Empresa, que reteve R$ 370,00 de IRRF de salário e recolheu R$ 570,00, efetuando pagamento a maior
desse tributo de R$ 200,00, referente ao salário pago em Novembro de 2010, que o imposto venceu em
dezembro; E deseja compensar, em janeiro, com uma diferença de PIS apurada de 132,00 com vencimento
no mês de novembro, e com Cofins que vencerá em janeiro de R$ 2.830,57.

Confronto com a
caracterização de
pagamento a
maior na DCTF

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Compensação:

Como o vencimento foi em 25/11/2010 e o pedido


de compensação foi feito em 05/01/2011 incidiu
atualização do valor devido em:
1,86 (Selic de dezembro (0,86) + 1 % referente ao
mês de janeiro de juros); e
20% de multa

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Nota-se, na ficha anterior,


que a existência de saldo a
compensar de R$ 40,81, que é
o total que pode ser
compensado no próximo
débito.

Como o valor de R$ 40,81 foi o total a


compensar, restará do débito de IRPJ de
R$ 2.830,57, o valor a recolher de
R$ 2.778,76.

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6.12.4 – Retenção INSS


Empresa A sofreu retenção na fonte de INSS, no mês de Novembro/2011, no valor de R$ 16.500,00,
utilizou R$ 5.000,00 no mês de Fevereiro/2013, através da SEFIP, restando R$ 11.500,00 mais as
atualizações.

Ficha: Contribuição Retida na Fonte

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Ficha: Compensação em GFIP

6.12.5 – Pagamento Indevido ou à maior de INSS ou INSS Retido

Empresa Gama pagou INSS em duplicidade no mês de Dezembro/2011, no valor de R$ 1.800,00, utilizou
R$ 500,00 no mês de Agosto/2012, através da SEFIP, restando R$ 1.300,00 mais as atualizações.

Valor Original do Crédito Inicial: Se o pedido referir-se a pagamento efetuado indevidamente, esse campo deverá
ser preenchido com o valor total da GPS (não acrescido de juros Selic além do que compõe o valor total da GPS);
caso refira-se a pagamento a maior, esse campo deverá ser preenchido com o valor pago a mais que o efetivamente
devido.

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Ficha: Contribuição Previdenciária Indevida ou à maior

Ficha: GPS

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Ficha: Compensação em GFIP

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6.12.5 – Ressarcimento PIS e Cofins


Empresa que apura PIS e Cofins no Regime não cumulativo,e sobra crédito.

Ficha “Dados Iniciais”


Por se tratar de Ressarcimento, na ficha “Dados Iniciais” constam informações de dados bancários para o
depósito dos valores requeridos.

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Ficha “Créditos Apurados”


Nesta ficha devemos Demonstrar todas as vinculações de créditos, de acordo com as vinculações feitas no
período na EFD-Contribuições.

Ficha “Deduções/Descontos”
Nesta ficha devemos Demonstrar todas as utilizações de créditos, de acordo com as vinculações feitas na
EFD-Contribuições (que houver), desde a data de geração de cada crédito até a data de solicitação deste
pedido.

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