Capítulo Xii
Capítulo Xii
Capítulo Xii
Em 1776 surge o livro “A Riqueza das Nações” de Adam Smith, ele traz um
ideal contrário ao mercantilismo e suas constantes restrições e
regulamentações.
Ele representa uma revolta contra o sistema mercantilista e mostra o constante
descontamento das pessoas, sendo elas comerciantes ou não, com o
mercantilismo.
Existia a impressão de que as políticas mercantilistas não podiam ajudar uma
classe sem prejudicar outra. E consequentemente, as classes prejudicadas
protestavam. Por exemplo, se é proibida a exportação um artigo básico para
produção de uma indústria, os industriais de beneficiam, mas os produtores
desse artigo ficam em desvantagem.
Nessa época também já se identificava os pedidos de mercadores pelo livre
mercado na tentativa de desconstruir o conceito de que a melhor maneira de se
enriquecer um país seria pela teoria mercantilista
Diversos autores passaram a criticar os princípios mercantilistas e Adam Smith
foi um deles, mas não só isso, em a Riqueza das Nações ele buscou o estudo
das causas que influenciam a produção e distribuição da riqueza, abordando o
assunto de forma científica.
Entre os principais autores da época que criticaram o mercantilismo estão:
Adam Smith, Nicholas Bardon, Dudley North, Joseph Tucker, David Hume
O livre comércio foi defendido pelos fisiocratas na França, era esperado que a
oposição à restrição e regulamentação mercantilista surgisse mais
acentualmente na França, pois lá o controle estatal da indústria atingiu o
máximo.
Da revolta de um comerciante francês chamado Gournay, pioneiro na luta
contra as excessivas regulamentações, surgiu o Laissez-faire, que se tornou o
lema dos fisiocratas franceses na luta pelo livre comércio. Estes, constituíram a
primeira “escola” de economistas.
Entre as principais ideias defendidas pelos fisiocratas estavam: eliminação das
restrições, defesa do livre comércio, o Laissez-faire, inviolabilidade da
propriedade privada e acima de tudo a liberdade completa.
A teoria fisiocrata mostrou que a riqueza de um país não deve ser estimada
como uma soma fixa de mercadorias acumuladas, mas sim pela sua renda,
não como um estoque, mas como um fluxo.
Os fisiocratas anteciparam Adam Smith, porém a influência dele foi muito
maior.
Uma das defesas de Smith era em relação a divisão do trabalho, que ele
entendia como especialização e considerava que aumentava a produtividade
do trabalho. Para Smith, a divisão do trabalho era determinada pelo tamanho
do mercado e concluía que ao mercado se ampliar ao seu máximo por meio do
comércio livre ele iria proporcionar uma produtividade no seu máximo.
Levando isso para uma escala mundial, o pensamento de Smith permitiria a
cada país especializar-se nas mercadorias que pode produzir a menor custo, e
com isso aumentar a riqueza total do mundo.