Pajo para Disco
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O autor
______________________________________________________
Dedicatória
Em memória aos meus avós, que não puderam presenciar o momento tão especial da
minha vida.
E dedico ao meu pai Duarte Lazaro Cossa, minha mãe Claudia Maria Teca e aos meus
irmãos Cláudio Duarte Cossa, Rosalina Duarte Cossa e Cláudia Duarte Cossa, pela
confiança, por acreditarem em mim e por todo apoio prestado e aos meus primos Jorge,
Filipe, Zaquia, Ginelza, Shadull, Marcos, pela força e coragem.
Agradecimento
Em primeiro lugar agradecer a Deus, pela saúde, pela vida, pela fé e todas as bênções que
tem me oferecido.
Aos meus pais Duarte Lazaro Cossa e Cláudia Maria Teca, em especial pelo seu apoio
moral, psicológico, financeiro, pelo encorajamento e seu amor incondicional.
Ao meu supervisor Eng. Banu Belmiro Irenio, pela paciência, compreensão, pelo
conhecimento depositado no decorrer do período de estagio e por estar presente sempre
que necessário.
Ao Abdala Saide, David Magaia, Miminho Cornélio, José Canudo, Afonso José,
Marcelino Albano, Luciano José, Walter Saibo, Issufo Bugudade, amigos e irmãos
presente em todos os momentos, que sempre me deram força, moral, coragem e vontade
de continuar na batalha. Um especial agradecimento vai para minha namorada Bertina
José Alimene, para sempre grato.
Aos meus colegas e amigos, Miminho Cornélio, Marcelino Albano, Afonso José, Beny
Akuzue, Juma lupisse, Mario Saide, Perreira Lapone, Ernesto Malugua e outros.
Resumo
O presente trabalho intitulado avaliação produtiva da cultura de pimento sob efeito da
cobertura do solo “mulching”. O experimento foi realizado na campanha 2020/21 nos
Centro de Investigação Agrária de Mapupulo. Para o efeito, montou-se um experimento
com o Delineamento de Blocos Completos Casualizados, com quatro (4) repetições e
quatro (4) formas de cobertura do solo (casca de arroz, plástico preto, capim e solo sem
cobertura). durante a pesquisa foram determinados altura das plantas, número de
infestantes, peso do fruto, diâmetro do fruto e rendimento em kg/ha. A Análise de
Variância e teste de Tukey foi determinado com base no pacote Rstudio. O diâmetro do
fruto, comprimento do fruto, o peso do fruto e o Rendimento aumentaram com a presença
de cascas de arroz, sendo esta forma de cobertura a recomendada para o incremento do
rendimento do Pimento nas condições em que o ensaio foi conduzido.
Abstract
The present work entitled productive evaluation of the pepper crop under the effect of
mulching soil cover. The experiment was carried out in the 2020/21 campaign at the
Agrarian Research Center of Mapupulo. For this purpose, an experiment was set up with
the Randomized Complete Block Design, with four (4) replications and four (4) forms of
soil cover (rice husk, black plastic, grass and soil without cover). during the research were
determined plant height, number of weeds, fruit weight, fruit diameter and yield in kg/ha.
Variance Analysis and Tukey test was determined based on the Rstudio package. The
diameter of the fruit, fruit length, fruit weight and yield increased with the presence of
rice husks, and this form of cover is recommended for increasing the yield of pepper
under the conditions in which the test was conducted.
Lista de abreviaturas
ANOVA Análise de Variância
CV Coeficiente de Variação
Lista de Tabelas
Lista de gráficos
Índice
Declaração de honra......................................................................................................................i
Dedicatória...................................................................................................................................ii
Agradecimento............................................................................................................................iii
Resumo........................................................................................................................................iv
Abstract........................................................................................................................................v
Lista de abreviaturas....................................................................................................................vi
Lista de Tabelas..........................................................................................................................vii
CAPÍTULO I: Introdução..........................................................................................................10
1.1. Generalidade da cultura de pimento....................................................................................11
1.2. problema de estudo e justificativa......................................................................................12
1.4. Objectivos...........................................................................................................................13
1.4.1.Geral..................................................................................................................................13
1.3.2. Específicos.......................................................................................................................13
1.4. Hipóteses....................................................................................................................13
CAPITULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..........................................................................15
2.1. Origem da cultura de pimento.............................................................................................15
2.2. Importância económica.......................................................................................................15
2.3. Descrição botânica do Capsicum annuum L........................................................................15
2.4. Características morfológicas...............................................................................................16
2.4.2. Caule................................................................................................................................16
2.4.2. Fruto.................................................................................................................................16
2.5. Condições climáticas...........................................................................................................17
2.6. Humidade relativa...............................................................................................................17
2.7. Fotoperíodo.........................................................................................................................18
2.8. Condições edáficas..............................................................................................................18
2.9. Instalação da cultura............................................................................................................18
2.9.1. Irrigação...........................................................................................................................18
2.9.2. Fertilização......................................................................................................................19
2.9.3. Preparação do terreno.......................................................................................................19
2.9.4. Plantação..........................................................................................................................19
2.9.5. Colheita............................................................................................................................20
2.10. Cobertura de solo..............................................................................................................20
2.10.2. Plásticos na agricultura...................................................................................................20
2.10.3. Filmes plásticos de cobertura de solo.............................................................................21
2.10.4. Vantagens da cobertura do solo......................................................................................21
2.10.5. Cor dos filmes plásticos de cobertura de solo.................................................................23
2.10.5.1. Pretos..........................................................................................................................23
2.10.5.2. Transparentes..............................................................................................................23
2.10.5.3. Brancos.......................................................................................................................23
CAPÍTULO III. MATERIAIS E MÉTODOS............................................................................24
3.1. Descrição da área de estudo................................................................................................24
3.1.1. Clima................................................................................................................................24
3.1.2. Solos.................................................................................................................................24
3.1.3. Relevo..............................................................................................................................25
3.2. Métodos...............................................................................................................................25
3.3. Delineamento experimental.................................................................................................25
3.3.1. Condução do ensaio..........................................................................................................26
3.3.1.1. Sementeira no alfobre....................................................................................................26
3.3.1.2. Preparação do campo definitivo...................................................................................26
3.3.1.3. Transplante...................................................................................................................26
3.3.1.4. Rega..............................................................................................................................27
3.3.1.5. Cobertura do solo..........................................................................................................27
3.3.1.6. Retancha........................................................................................................................27
3.3.1.7. Sacha.............................................................................................................................28
3.3.1.8. Tratamento fitossanitário..............................................................................................28
3.3.1.9. Colheita.........................................................................................................................28
3.4. Colheita de dados................................................................................................................29
3.4.1. Altura da planta................................................................................................................29
3.4.2. Número de infestante....................................................................................................29
3.4.4. Diâmetro de fruto.............................................................................................................29
3.4.5. Peso médio do fruto..........................................................................................................29
3.4.6. Rendimento......................................................................................................................30
CAPÍTULO I: Introdução
em tais condições, o uso da cobertura morta do solo pode contribuir para o aumento do
rendimento, pois, na perspectiva de Resende et al. (2005), cobertura morta do solo reduz
a perda de água por evaporação, além de diminuir as oscilações da temperatura do solo
alteração do regime térmico do solo, conservação da água do solo, redução da perda de
nutrientes por lixiviação controle de plantas invasoras, melhoria da qualidades físicas,
químicas do solo e a produtividade no regime hidrotermico do solo.
A cobertura dos solos pode ser feita em material orgânico (palhas, folhas, serragens,
capim) e materiais sintéticos como plástico, papéis e metais (Creagur & Katchur,2009).
a escolha do tipo de material a usar esta dependente da disponibilidade e da sua
eficiência. visto que, dependendo do material a usar para a cobertura do solo, as
vantagem são diferenciadas, a presente pesquisa buscou avaliar o efeito da cobertura
morta orgânica e inorgânica no rendimento da cultura de pimento nas condições agro
Assim que, para minimizar as perdas nas culturas, são adoptadas diversas técnicas de
cultivo como a consociação e o cobertura morta, durante o processo de produção. Esta
última, pode ser na base de material orgânico ou inorgânico (Ecole, 2008).
É nessa óptica que pretende-se estudar “quais os efeitos de aplicação do cobertura morta
orgânica (palha de capim e casacas de arroz) e inorgânica (plástico polietileno preto,
plástico polietileno branco) no rendimento da pimenta, no posto de Mapupulo?”
1.4. Objectivos
1.4.1.Geral
Avaliar o efeito de diferentes tipos de “mulching, cobertura morta orgânica e
inorgânica na produção da cultura de pimento.
1.3.2. Específicos
Determinar os parâmetros de crescimento e desenvolvimento em função das
diferentes coberturas mortas orgânicas e inorgânicas;
Descrever a eficiência das formas de cobertura morta no controlo fitossanitário;
Comparar o rendimento nas diferentes formas de cobertura morta testadas na
pesquisa.
1.4. Hipóteses
Hipótese nula
Hipótese alternativa
Reino Plantae
Divisão Magnoliophyta
Classe Magnoliopsida
Ordem Solanales
Família Solanaceae
Género Capsicum
2.4.1. Raiz
2.4.2. Caule
O caule é erecto com crescimento indeterminado podendo atingir os 1,5 metros de
altura. No entanto, estudos realizados por Calisto (2017) e Rhaiana, at al. (2020)
obtiveram resultados de altura de 40,66 a 52.66 cm e 33,4 a 48,5 cm, respectivamente.
2.4.2. Fruto
O fruto é classificado como uma baga oca por dentro. O cálice tem margem dentada e é
persistente na base do fruto. Os frutos terminam o seu desenvolvimento 35 a 50 dias
após a polinização da flor. os frutos podem atingir diversos tamanhos e assumir diversas
formas: esférica, globosa, cónica, alongada com extremidade deprimida, truncada ou
saliente em bico, podendo ser direitos ou curvos.
Segundo Carvalho at al (2015), o peso dos frutos de pimento, pode variar de 80 a 300
gramas dependendo da variedade e do sistema de cultivo. Calisto (2017), trabalhando
com diferentes coberturas de solo na produção de pimentão em cultivo protegido e em
campo, obteve diferenças significativas para o comprimento do fruto tendo uma média
de comprimento do fruto entre 5 a 10 cm.
A cor do fruto altera-se de acordo com a fase fonológica da planta sendo geralmente
verdes antes de amadurecerem e quando atingem a maturação podem apresentar cor
vermelha, purpúrea ou acastanhada conforme a variedade (DeWitt & Bosland, 2014).
A cultura de Pimento não se adapta nas regiões onde as temperaturas médias variam dos
5-15 °C (Almeida 2006).
Em geral, Maroto (2002) refere que o pimento necessita de temperaturas diurnas entre
os 20-25 °C e nocturnas entre os 16- 18 °C. Temperaturas nocturnas a cima de 24 °C
verifica-se a queda das flores.
Nos meses mais quentes, as flores por planta pode sofrer um declínio devido a secura
combinadas com temperaturas maiores a 32 °C favorecem o abortamento das
floressendo a principal causa da diminuição na produção de frutos (Bosland & Votava,
2000).
2.7. Fotoperíodo
A cultura do pimento é de reacção fotoperiodica neutra, mas é exigente em intensidade
luminosa verificando-se o estiolamento e ocorre o abortamento das flores em situação
de fraca luminosidade (Almeida, 2006).
Esta cultura desenvolve-se melhor na faixa de pH entre 6 a 6,5 mas consegue adaptar-se
a pH mais ácido até 5,5 e alcalinidade até 8,5. Em relação a solenização, a cultura do
pimento tem uma sensibilidade moderada (Maroto, 2002).
2.9.1. Irrigação
A necessidade hídricas total da cultura depende das condições climáticas, da duração do
ciclo de desenvolvimento e sistema de irrigação. Em geral, varia de 500-800 mm por
A rega deve ser realizada regularmente em todo o ciclo de desenvolvimento devendo ser
intensificada no período de floração e de frutificação. Plantas de pimenta com
suficiência hídricas apresentam aumento do número de flores, o vigamento dos frutos e
as dimensões que estes acabam por atingir por outro lado, plantas sob stress hídrico
adquirem maior pungência (Bosland & Votava, 2000).
Por outro lado, acultura requer 30 a 40 mm de água por semana. Contudo, a frequência
da rega depende de: humidade, vento, temperatura média do ar e radiação solar; do
sistema cultural; da altura da planta e da fase de desenvolvimento em que se encontra. A
frequência de rega que tende a ser maior nos solos arenosos e menor nos solos
argilosos(Bosland & Votava, 2000).
Em sistemas de cultivo que envolvem a cobertura do solo, o uso de fitas de rega que
funcionam como gotejadores é um método de irrigação bastante usual nesta cultura. A
rega gota-a-gota optimiza o consumo de água. Esta, combinada com cobertura de solo,
resulta num aumento da produtividade (Bosland & Votava, 2000).
2.9.2. Fertilização
O uso de adubos é importante para o desenvolvimento óptimo da cultura. A quantidade
de nutrientes a incorporar é calculada em função das características físico-químicas do
solo, da disponibilidade de nutrientes no solo e na água de rega (Nuez et al., 1996).
2.9.4. Plantação
Devido às exigências térmicas da cultura do pimento, em climas temperados, o plantio
deve ser feita no início da estação quente.
Devido ao elevado custo das sementes é preferível optar pela transplantação em vez da
sementeira directa. A transplantação da planta com raiz protegida permite reduzir a crise
de transplantação, encurtar o ciclo da cultura e aumentar a produtividade (Bosland &
Votava, 2000).
2.9.5. Colheita
A colheita manual do pimento é preferida à colheita mecânica pois permite um melhor
controlo da qualidade do fruto. A colheita é realizada de forma escalonada à medida que
estes atingem o desenvolvimento desejado. O escalonamento da cultura pode prolongar-
se por 2 a 3 meses e se as condições se mantiverem favoráveis pode durar 5 a 6 meses
(Nuez et al., 1996).
O filme plástico forma uma camada de protecção sobre o solo, exercendo efeito físico
sobre as sementes e plantas daninhas, impedindo a passagem de luz, proporcionando
As coberturas mais tradicionais são de materiais orgânicos vegetais, que contém carbono
derivado de material vivo. Existem também materiais inertes, inorgânicos, como pedra,
cascalho, carvão, papel tratado, filmes plásticos (Filgueira, 2005).
A cobertura do solo com plástico tem ganho cada vez mais expressão na actividade
hortícola, chegando o seu consumo a atingir as 700.000 toneladas por ano a nível
mundial (Espi et al., 2006).
filmes plásticos brancos, por terem maior capacidade reflectora, conduz a uma
temperatura abaixo da verificada em solo sem cobertura .
A cobertura do solo permite a redução da perda de água por evaporação do solo, o que
possibilita a diminuição da frequência da irrigação e a conservação da humidade do
solo. Isto resulta num menor consumo de água por unidade de produção (Dickerson,
2002).
Pelo fato do solo estar mais protegido da chuva, reduzem-se as perdas por lixiviação de
nutrientes a nível da zona radicular o que possibilita uso mais eficiente dos nutrientes
(Lamont, 1993).
O solo debaixo da cobertura morta sofre menor perturbação ficando mais solto e com
melhor arejamento, favorecendo a actividade microbiológica e melhoria do acesso das
raízes ao oxigénio (Bhardwaj & Kumar, 2013).
Controlo de infestantes
O uso de plásticos com propriedades reflectoras são muitas vezes concebidos para
serem úteis no controlo de pragas e doenças. A reflexão da radiação a partir da
superfície do plástico perturba o voo de vectores de doenças, o que reduz a incidência e
a propagação de vírus do mosaico em hortícolas (Lamont, 1993).
Segundo Pakyürek et al. (1991), a cobertura de solo com filme plástico de PE é muito
usada em cultura de pimento, Para aumentar a temperatura do solo na zona radicular o
que estimula o crescimento das raízes. (Sanders, 2001).
2.10.5.1. Pretos
Os plásticos negros são os mais utilizados na produção hortícola. Comportam-se como
um corpo negro absorvendo radiação solar no espectro ultravioleta, luz visível e
infravermelha. São principalmente utilizados para combater as infestantes e reter a
humidade e o calor do solo (Shut, 2001).
2.10.5.2. Transparentes
Os plásticos transparentes, dependendo da espessura, transmitem uma grande
percentagem da radiação incidente que é convertida em calor na camada mais
superficial do solo (Bosland & Votava, 2000).
O uso deste, contudo, não é eficaz no combate de infestantes pois estas têm acesso à
radiação solar, pelo que práticas como a solarização, o uso de herbicidas ou a fumigação
são recomendadas antes da sua instalação no terreno (William & Lamont, 1991).
2.10.5.3. Brancos
Os plásticos brancos aumentam a refletância da superfície pelo que uma grande porção
da radiação atinge a canópia. A sua aplicação é útil em condições de pouca
luminosidade, podendo também ajudar no estabelecimento de culturas no verão em
regiões mais quentes quando o aquecimento do solo não é considerado como um efeito
benéfico. Estes conservam a humidade do solo, mantendo em simultâneo a temperatura
deste mais baixa do que com o plástico de cor negra (Dickerson, 2002).
3.1.1. Clima
3.1.2. Solos
Os solos nesta região são muito profundos, bem drenados de textura franco – arenoso,
possuindo cores castanho-escura ou castanho-avermelhada na superfície do solo
variando assim gradualmente no subsolo para vermelha – sombria. Nas encostas dos
interflúvios os solos variam de cor desde pardo-acastanhada a castanho-avermelhada
moderadamente bem drenados com texturas argilosas (MAE, 2005).
3.1.3. Relevo
Uma parte do interior a altitude vária de 200 a 500m, de relevo ondulado pelas formações
rochosas. A área é constituída por uma zona planáltica baixa que gradualmente passa um
relevo mais dissecado com encostes de clivosos intermédios da zona planáltica (MAE,
2005).
3.2. Métodos
Para materialização do presente estudo, foram utilizados os seguintes materiais: tractor
agrícola para actos de lavoura e gradagem, fita métrica, estaca e corda para auxiliar na
demarcação do campo, pesticida e pulverizador de dorso para controlo de insectos,
enxada para eliminação das ervas daninhas e semente de pimento, variedade Califórnia
Wonder.
Codificação Tratamentos
T0 Testemunha
T1 Cobertura Morta (Capim) -CM1
T2 Cobertura Inorgânica (Plástico preto) –
CI1
T3 Cobertura Morta (Casca de arroz) -CM2
3.3.1.3. Transplante
Para facilitar a aclimatação das mudas ao local definitivo foi diminuir a irrigação e
retirar as bandejas da estufa um dia antes do transplante. Humedecer o substrato
novamente no momento do transplante para facilitar a retirada da muda com o torrão
inteiro e evitar que a muda perca a turgidez no local definitivo (Francisco et al., 2016)
No processo do transplante não podia se enterrar o colo da muda para evitar perdas de
estande com tombamento (dumping off). O compasso foi de 40cm de distância entre
plantas e foram feitas linhas centralizadas (Francisco et al., 2016).
3.3.1.4. Rega
Para o ensaio de pimento usou-se a irrigação por gotejamento ou seja "gota a gota",
segundo a NETAFIM, (2019) o gotejamento é a forma mais eficiente de fornecer água e
nutrientes as plantas porque entrega as quantidades ideais de acordo com as fases do seu
cultivo, no momento certo e directamente na raiz da planta.
Usou-se o sistema de rega por gotejamento para as plantas obterem a água e nutrientes
de forma balanceada e eficiente, tendo em conta que o estudo tem haver com a
cobertura morta o sistema de rega por gotejamento facilitou a penetração da agua no
solo. Para a irrigação, o tempo de rega foi de 1 hora sendo das 6:30AM a 7:30AM.
Numa primeira fase fez-se a canalização dos tubos, onde o tubo principal foi ligado num
tanque de 500’0 mil litros que foi usado como o reservatório de água, na ligação entre o
tubo principal e o tanque, foi colocado um filtro que evitava a entrada de sujidade nos
gotejadores.
De seguida usou-se um instrumento "perfurador" que foi usado para fazer furos no tubo
de distribuição da agua, onde conectou-se as torneiras, posterior ligou-se os gotejadores
nas torneiras e esticamos até a ponta do sulco onde estava a ultima planta, na ponta dos
gotejadores amaramos numa estaca com auxilio de uma corda de "Nylon" de modo que
não haja a perca da agua.
3.3.1.6. Retancha
3.3.1.7. Sacha
Como uma qualquer cultura, a produtividade de pimento pode ser afectada por ervas
daninha, neste caso foi realizada a actividade de sacha depôs de serem colhidos os
dados de numero de espécie e numero total de infestantes. Essas actividades foram
efectuadas manualmente quando necessário, usando enxadas de cabo curto, que
permitiu a eliminação das plantas daninhas dentro das parcelas e fora das parcelas (nos
passeios) de forma a não competirem com as culturas. A sacha foi feita duas vezes
sendo no dia 3 de Julho e 28 do mesmo Mês
3.3.1.9. Colheita
Para a medição da altura foi usada uma barra graduada (em cm), medindo-se deste
modo a altura da planta do solo até a primeira ramificação da planta.
Para o comprimento dos frutos trabalhou-se com todo universo populacional (Todos os
frutos colhidos na primeira colheita). Após acolheita dos frutos foi realizada a medição
do comprimento, depois foi achada a média mediante a adição de todos os
comprimentos de cada fruto e divisão dos números dos frutos de cada parcela. Foi usado
um paquímetro para a recolha destes dados, no dia 4 de Agosto.
Para o comprimento dos frutos trabalhou-se com todo universo populacional (Todos os
frutos colhidos na primeira colheita). Após acolheita dos frutos foi realizada a medição
do diâmetro, depois foi achada a média mediante a adição de todos os comprimentos de
cada fruto e divisão dos números dos frutos de cada parcela. O diâmetro do fruto foi
colhido com uso de um paquímetro, no dia 4 de Agosto.
O peso médio de fruto foi determinado com base na relação entre o peso de fruto por
parcela e o número de frutos correspondente. Para pesar o fruto foi usado uma balança
electrónica, no dia 4 de Agosto.
3.4.6. Rendimento
O rendimento por hectare foi determinado com base, na relação entre o peso do fruto
colhido multiplicado por 10000 metros quadrados e área útil, para identificar-se os
tratamentos com maior rendimento. A seguir esta ilustrada a fórmula:
FV GL SQ QM F
Bloco B-1 SQ Bloco QM Bloco QM Bloco/QMErro
Tratamento t-1 SQ Trat. QM trat. QMtrat/QMErro
Erro (b-1) (t-1) SQ Erro QM Erro
De acordo com Lebo, Silva e Conceição (2009, p. 02), o erro experimental interfere
directamente na análise e na conclusão de experimentos, pois quanto maior for este erro,
as diferenças entre os tratamentos poderão não ser detectadas levando a não
descriminação das diferenças significativas entre os tratamentos.
experimento. A fórmula de coeficiente de variação usada foi a proposta por Silva (2007)
demonstrada a seguir:
Altura da Número de
planta infestante
TRATAMENTO Médias±Erro Médias±Erro Padrão
Padrão
Capim 31.537±1.41 253,00±114,373 a
1
Lona Plástica 31.309±8.23 115,25±18,080 ab
2
Control 33.659±1.60 482.75±254.362 ab
9
Palha de Arroz 32.869±9.19 230.00±51.153 b
8
CV (%) 19,367 52,566
Média Geral 32,343 270,25
Pr 0,942 0,0215
34
33.659
33.5
33 32.869
32.5
32
31.537
31.5 31.309
31
30.5
30
Capim Lona Plástica Control Palha de Arroz
O tratamento control apresentou maior média de altura porque neste tratamento não foi
feito a retancha, diferente do tratamento de plástico preto que apresentou a menor média
de altura, neste tratamento de plástico preto houve dificuldade no "pegamento" das
plantas, devido ao excesso de humidade e foi necessário a retancha. As plantas no
tratamento control tiveram muito tempo no campo definitivo que os outros tratamentos.
Resultados deferentes dos obtidos na pesquisa foram reportados por Calisto (2017),
trabalhando com diferentes coberturas de solo na produção de pimento em cultivo
protegido e em campo, obteve diferenças significativas para altura de plantas. E altura
das plantas variam de 40,66 a 52.66 cm.
Resultados semelhantes dos obtidos por Calisto, (2017) também fora reportados por
Rhaiana, at al. (2020), em seu estudo sobre Cultivo de pimentão (Capsicum annuum L)
sobre diferentes coberturas vegetais em Paragominas, Pará, observaram diferenças
significativa, e que as culturas de pimento tiveram uma media de altura que varia entre
33,4 a 48,5 cm.
482.75±254.362 e a que teve menor média foi de tratamento que usou lona plástico com
valor absoluto de 115,25±18,080.
600
500 482.75
400
300
253
230
200
115.25
100
0
Capim Lona Plástica Control Palha de Arroz
Segundo Carvalho at al, (2015), o peso dos frutos de pimento, pode variar de 80 a 300
gramas dependendo da variedade e do sistema de cultivo. Sendo estes resultados estão de
acordo com o presente estudo, ao observar um peso 39 a 126 gramas.
3500.00
3244.05
3000.00
2470.24
2500.00
2247.02
2000.00
1500.00
982.14
1000.00
500.00
0.00
Control Capim Lona plástica Palha de Arroz
5.1. Conclusão
A maior media de altura de planta, peso do fruto e diâmetro do fruto foi
registado nas plantas produzidas sem qualquer forma de cobertura; e o maior
comprimento do fruto foi registado nas plantas submetidas a cobertura do solo
com base na lona plástica.
A lona plástica apresentou maior eficiência no controle de infestantes e a menor
foi verificado nas parcelas que não receberam qualquer forma de cobertura.
A palha de arroz apresentou o maior resultado para o rendimento.
Em termos de hipótese, geralmente verificou-se que pelo menos uma variável mostra
diferença significativa no que diz a cobertura do solo.
5.2. Recomendação
Aos investigadores
Aos agricultores:
Bibliografia
1. <https://www.adolesciencia.ipb.pt/index.php/adolesciencia/article/view/159>.
Acesso em: 20 oct. 2021.
2. Andrade, J.A., Abreu, F.G. (2008). Effects of climatic changes on the
establishment of Mediterranean crops. In
https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/8058/1/WSCRA08%20-%20J.
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3. Ashrafuzzaman, M., Abdul Halim, M., Razi Ismail, M., Shahidullah, S.M.,
Alamgir Hossain, M. (2011). Effect of plastic mulch on growth and yield of
chilli (Capsicum annuum L.). Brazilian Archives of Biology and Technology.
4. Barata, M.C.C.F.T. (2014). Estudo da gestão eficiente da água na cultura do
pimento com filmes de cobertura do solo. Dissertação para obtenção do Grau de
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Apêndices
(DBCC);
B1 B2 B3 B4
T0 4m T1 T2 T3
2.1 m 50 cm
50 cm
T1 T0 T3 T2
17,5 m
T2 T3 T0 T1
T3 T2 T1 T0
10.2 m
Área Total:178.5 m2
3.4. Legenda:
Altura da planta;
Floração
Diâmetro do fruto
Número de fruto por planta
Número de infestantes
Peso de 10 frutas;
Rendimento.
Sugestão do supervisor:
CRONOGRAMA DE ACTIVIDADE
Actividades Período
Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out.
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
Preparação do terreno
(Lavoura e Gradagem) X
Delineamentoe X
Sementeira
Transplante X
Sachas
Envio do protocolo
harmonizado X
Controlefitossanitário (*) X
Colheita X
Pesagem X
Processamento de dados X
Análise dos dados X
Preparação do relatório e X X
submissão da monografia
na faculdade
Dados processados
Analysis of Variance Table
Response: DI
Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Coberturadesolo 3 0 0
Residuals 12 0 0
Analysis of Variance Table
Response: Mortalidade
Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Coberturadesolo 3 1159.5 386.50 1.4721 0.2716
Residuals 12 3150.5 262.54
$statistics
MSerror Df Mean CV MSD
262.5417 12 12.5 129.6251 34.01573
$parameters
test name.t ntrStudentizedRange alpha
Tukey Coberturadesolo 4 4.19866 0.05
$means
Mortalidade std r Min Max Q25 Q50 Q75
Capim 23.00 22.876480 4 0 46 5.25 23.0 40.75
Control 4.50 5.446712 4 0 11 0.00 3.5 8.00
Lonaplastica 18.75 22.111460 4 0 43 0.00 16.0 34.75
PalhadeArroz 3.75 2.872281 4 0 7 3.00 4.0 4.75
Response: F50
Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Coberturadesolo 3 3.5 1.167 0.0241 0.9947
Residuals 12 581.5 48.458
$statistics
MSerror Df Mean CV MSD
48.45833 12 55.25 12.59946 14.61386
$parameters
test name.t ntrStudentizedRange alpha
Tukey Coberturadesolo 4 4.19866 0.05
$means
F50 std r Min Max Q25 Q50 Q75
Capim 55.25 4.991660 4 50 62 53.00 54.5 56.75
Control 54.50 3.511885 4 51 58 51.75 54.5 57.25
Lonaplastica 55.75 8.421203 4 49 68 51.25 53.0 57.50
PalhadeArroz 55.50 9.255629 4 48 69 51.00 52.5 57.00
Analysis of Variance Table
Response: A50
Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Coberturadesolo 3 4.5 1.500 0.0257 0.9941
Residuals 12 701.5 58.458
$statistics
MSerror Df Mean CV MSD
58.45833 12 62.5 12.23329 16.05107
$parameters
$means
A50 std r Min Max Q25 Q50 Q75
Capim 63.25 4.349329 4 59 69 60.50 62.5 65.25
Control 62.50 5.259911 4 57 67 58.50 63.0 67.00
Lonaplastica 62.50 8.386497 4 54 74 58.50 61.0 65.00
PalhadeArroz 61.75 10.812801 4 52 77 55.75 59.0 65.00
Response: EIF
Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Coberturadesolo 3 48.187 16.0625 11.861 0.0006677 ***
Residuals 12 16.250 1.3542
---
Signif. codes: 0 ‘***’ 0.001 ‘**’ 0.01 ‘*’ 0.05 ‘.’ 0.1 ‘ ’ 1
$statistics
MSerror Df Mean CV MSD
1.354167 12 5.1875 22.43251 2.442962
$parameters
test name.t ntrStudentizedRange alpha
Tukey Coberturadesolo 4 4.19866 0.05
$means
EIF std r Min Max Q25 Q50 Q75
Capim 4.00 0.8164966 4 3 5 3.75 4.0 4.25
Control 7.75 1.7078251 4 6 10 6.75 7.5 8.50
Lonaplastica 3.25 0.5000000 4 3 4 3.00 3.0 3.25
PalhadeArroz 5.75 1.2583057 4 4 7 5.50 6.0 6.25
$comparison
NULL
$groups
EIF groups
Control 7.75 a
PalhadeArroz 5.75 ab
Capim 4.00 bc
Lonaplastica 3.25 c
attr(,"class")
[1] "group"
Analysis of Variance Table
Response: TIF
Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Coberturadesolo 3 284395 94798 4.6973 0.02158 *
Residuals 12 242176 20181
---
Signif. codes: 0 ‘***’ 0.001 ‘**’ 0.01 ‘*’ 0.05 ‘.’ 0.1 ‘ ’ 1
$statistics
MSerror Df Mean CV MSD
20181.29 12 270.25 52.56647 298.2327
$parameters
test name.t ntrStudentizedRange alpha
Tukey Coberturadesolo 4 4.19866 0.05
$means
TIF std r Min Max Q25 Q50 Q75
Capim 253.00 114.37366 4 126 386 180.00 250.0 323.00
Control 482.75 254.36244 4 323 857 323.00 375.5 535.25
Lonaplastica 115.25 18.08084 4 98 137 101.75 113.0 126.50
PalhadeArroz 230.00 51.15336 4 186 302 198.75 216.0 247.25
Response: PTP
Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Coberturadesolo 3 7.4605 2.4868 1.2579 0.3326
Residuals 12 23.7244 1.9770
$statistics
MSerror Df Mean CV MSD
1.977031 12 1.878125 74.86559 2.951804
$parameters
test name.t ntrStudentizedRange alpha
Tukey Coberturadesolo 4 4.19866 0.05
$means
PTP std r Min Max Q25 Q50 Q75
Capim 0.8250 0.4645787 4 0.35 1.45 0.5750 0.75 1.0000
Control 2.0750 1.2439855 4 0.45 3.45 1.6125 2.20 2.6625
Lonaplastica 1.8875 1.6524603 4 0.55 4.10 0.6625 1.45 2.6750
PalhadeArroz 2.7250 1.8477464 4 0.10 4.30 2.1625 3.25 3.8125
Response: CDF
Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Coberturadesolo 3 1.3442 0.44808 0.4735 0.7065
Residuals 12 11.3559 0.94632
$statistics
MSerror Df Mean CV MSD
0.9463244 12 7.8935 12.32396 2.042212
$parameters
test name.t ntrStudentizedRange alpha
Tukey Coberturadesolo 4 4.19866 0.05
$means
CDF std r Min Max Q25 Q50 Q75
Capim 7.84475 0.8557166 4 7.087 8.837 7.15300 7.7275 8.41925
Control 7.58075 0.5777158 4 6.850 8.250 7.35100 7.6115 7.84125
Lonaplastica 8.36625 1.5317607 4 6.603 10.314 7.67325 8.2740 8.96700
PalhadeArroz 7.78225 0.6107375 4 6.950 8.419 7.62500 7.8800 8.03725
Response: DDF
Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Coberturadesolo 3 0.9948 0.33159 0.599 0.6278
Residuals 12 6.6433 0.55361
MSerror Df Mean CV MSD
0.5536051 12 6.620188 11.23905 1.561999
$parameters
$means
DDF std r Min Max Q25 Q50 Q75
Capim 6.39375 0.9566620 4 5.675 7.800 5.89100 6.0500 6.55275
Control 6.94725 0.6578882 4 6.400 7.800 6.44425 6.7945 7.29750
Lonaplastica 6.77650 0.5924247 4 6.185 7.324 6.30875 6.7985 7.26625
PalhadeArroz 6.36325 0.7179375 4 5.450 7.010 5.96525 6.4965 6.89450
Response: Volume
Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Coberturadesolo 3 3669 1223.1 0.1942 0.8983
Residuals 12 75560 6296.7
> library(agricolae)
> comparison <- HSD.test(model,"Coberturadesolo", group=TRUE,main="")
> comparison
$statistics
MSerror Df Mean CV MSD
6296.658 12 284.5664 27.88505 166.585
$parameters
test name.t ntrStudentizedRange alpha
Tukey Coberturadesolo 4 4.19866 0.05
$means
Volume std r Min Max Q25 Q50
Q75
Capim 267.3907 102.14987 4 180.815 406.388 196.4937 241.1800 31
2.0770
Control 278.0058 40.55648 4 224.565 310.331 257.4638 288.5635 30
9.1055
Lonaplastica 308.6325 67.20434 4 252.730 389.822 253.7425 295.9890 35
0.8790
PalhadeArroz 284.2365 92.68649 4 162.105 387.518 258.9720 293.6615 31
8.9260
Response: PMF
Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Coberturadesolo 3 0.002326 0.00077533 0.6856 0.5779
Residuals 12 0.013571 0.00113092
MSerror Df Mean CV MSD
0.001130917 12 0.10725 31.35581 0.07059859
$parameters
test name.t ntrStudentizedRange alpha
Tukey Coberturadesolo 4 4.19866 0.05
$means
PMF std r Min Max Q25 Q50 Q75
Capim 0.09275 0.03904164 4 0.063 0.150 0.07200 0.0790 0.09975
Control 0.12625 0.02056494 4 0.100 0.145 0.11500 0.1300 0.14125
Lonaplastica 0.10475 0.02947739 4 0.078 0.140 0.08175 0.1005 0.12350
PalhadeArroz 0.10525 0.04132292 4 0.050 0.150 0.09350 0.1105 0.12225
Response: HP
Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Coberturadesolo 3 14.91 4.969 0.1266 0.9425
Residuals 12 470.89 39.241
$statistics
MSerror Df Mean CV MSD
39.2412 12 32.34375 19.36782 13.15079
$parameters
test name.t ntrStudentizedRange alpha
Tukey Coberturadesolo 4 4.19866 0.05
$means
HP std r Min Max Q25 Q50 Q7
5
Capim 31.5375 1.411624 4 29.587 32.964 31.22650 31.7995 32.1105
0
Control 33.6590 1.609930 4 31.454 34.962 32.96900 34.1100 34.8000
0
Lonaplastica 31.3090 8.232245 4 26.654 43.618 26.78975 27.4820 32.0012
5
PalhadeArroz 32.8695 9.198389 4 20.837 42.237 28.62650 34.2020 38.4450
0
$comparison
Response: REND
Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
Coberturadesolo 3 3634.4 1211.5 2.113 0.1688
Residuals 12 21204.7 1767.1
$statistics
MSerror Df Mean CV MSD
1767.057 2235.86308 31.35581 88.24824
$parameters
test name.t ntrStudentizedRange alpha
Tukey Coberturadesolo 4 4.19866 0.05
$means
REND std r Min Max Q25 Q50 Q
75
Capim 982.142800 48.80206 4 78.75 187.50 90.0000 98.750 124.
6875
Control 2470.023800 25.70617 4 125.00 181.25 143.7500 162.500 176
.5625
Lonaplastica 2247.238075 36.84674 4 97.50 175.00 102.1875 125.625 154
.3750
PalhadeArroz 3244.047650 51.65364 4 62.50 187.50 116.8750 138.125
152.8125