TCC-Elzira ARMANDO FInal
TCC-Elzira ARMANDO FInal
TCC-Elzira ARMANDO FInal
FACULDADEeDE CIÊNCIASeAGRONÓMICAS
Elzira Armando
ELZIRA ARMANDO
_________________________________________
Elzira Armando
I
Dedicatória
Dedicado inteiramente ao meu Falecido irmão que esteve ao meu lado todos os dias que
manteve focada nos meus objectivos e metas de certa forma para satisfatório do meu
curso. Sou extremamente grata a ele.
Dedico aos meus pais Armando e Ana. A minha querida irmã Clara Armando pela
suporte e presença durante esta jornada tornou-se tudo mais fácil, a vossa força e apoio
foi o alicerce do meu esforço e dedicação durante os momentos nas difíceis. o meu
muito obrigado vai a vocês de coração.
Aos meus avós que sempre oraram por mim pelo sucesso muito obrigada por estarem
comigo durante todo esse tempo de luta que graças a Deus tudo deu certo.
II
Agradecimentos
Agradeço primeiramente a Deus por ter me guiado durante toda essa caminhada, por ter
me mantido focada no curso durante este percurso com saúde fé e força para chegar até
o fim
Segundo quero agradecer a minha família em especial ao meu pai, minha mãe e meus
irmãos pelo apoio incondicional que me deram durante toda a minha caminhada
estudantil e em toda a minha vida.
Agradeço também aos meus amigos: Safira, Nina, Chaide, Edson, Gaspar, Jasson,
Etelvina, engo Mazive, Dadinha, pelo apoio incondicional que me deram.
III
Resumo
O ensaio foi implantado no Campus Universitário da Faculdade de ciências agronómicas
Cuamba-UCM, sul da Província do Niassa, no Distrito de Cuamba, à 295 km da cidade
capital Lichinga.
A couveeTronchuda (BrassicaeoleraceaeL.evar. acephala),epertenceeàefamília
BrassicaceaeeeeéeorigináriaedaeCostaedoeMediterrâneo,ecom predominância de regiões
mais frias, típica de clima outono-inverno,ena qual a estrutura comercializada da
plantaesãoeasefolhas. Oepresenteetrabalho foierealizado com objectivo de avaliar o
renidmento da planta submetida a diferentes compassos. Para isso foram aplicados os
seguintes compassos T1: 0,4 X 0,4. T2: 0,5 X 0,3. T3: 0,5 X 0,4. T4: 0,4 X 0,3
Foram avaliadas as seguintes variáveis: altura da planta, número de folha por planta
rendimento em kg/há. Houve diferença significativa nas variáveis analisadas. a altura das
plantasevariouesignificativamente, havendoeentreetanto,ediferençasesignificativas
entreeosediferentesearranjoseespaciais.
Existênciaedeediferençasesignificativas entre os diferentes arranjos espaciais para a
variávelerendimento em kg/ha deeacordoecomeoeteste deeTukey ao nívelede 5 % de
significância.
O tratamento 4 (0,4x 0,3), este que foi o mais apertado apresentou maior crescimento em
altura dos demais arranjos espaciais usados no estudo,
Deeuma forma geraleosediferentesearranjoseespaciaiseinfluenciaram noerendimentoeda
cultura eebaseando-seenesteseresultados e valida a hipótese alternativa “o compasso
afecta significativamenteerendimento da couve (Brassica oleracea)”
PALAVRAS-CHAVE: BrassicaeoleraceaeL.eCompasso.
IV
Abstract
The trial was implemented on the University Campus of the Faculty of Agronomic
Sciences Cuamba-UCM, south of Niassa Province, in the District of Cuamba, 295 km
from the capital city of Lichinga.
Trunk cabbage (Brassica oleracea L. var. acephala), belongs to the Brassicaceae family
and originates from the Mediterranean coast, with a predominance of colder regions,
typical of autumn-winter climate, in which the commercialized structure of the plant is
the leaves. The present work was carried out with the objective of evaluating the yield
of the plant submitted to different calipers. For this, the following measures T1 were
applied: 0.4 X 0.4. T2: 0.5 X 0.3. T3: 0.5 X 0.4. T4: 0.4 X 0.3
The following variables were evaluated: plant height, number of leaves per plant
yield in kg/ha. There was a significant difference in the analyzed variables. plant height
varied significantly, with significant differences between the different spatial
arrangements.
Existence of significant differences between the different spatial arrangements for the
variable yield in kg/ha according to Tukey's test at 5% significance level.
Treatment 4 (0.4x0.3), which was the tightest, showed the highest growth in height
compared to the other spatial arrangements used in the study,
In general, the different spatial arrangements influenced the crop yield and based on
these results and validates the alternative hypothesis "the compass significantly affects
cabbage yield (Brassica oleracea)"
KEYWORDS: Brassica oleracea L. Compass.
V
Listaedeesiglasee abreviatura
UCM- UniversidadeeCatólicaedeeMoçambique
FCA- FaculdadeedeeCiênciaseAgronómicas
SQ somaedeequadrado
ton tonelada
Trat tratamento
% Percentagem
* Nãoesignificativo
** Significativo
°C grausecelsius
ANOVA Análiseedeevariância
CV coeficienteede variação
DMS diferençaemínima significativa
Dens densidade
FV fonteedeevariação
g Grama
GL grausede liberdade
ha hectare
l Litro
m Metro
m2 metroequadrado
Lista de tabelas
VI
Tabela 1. Esquema de análise de variância para experimentos em blocos completos casualizados
...................................................................................................................................................14
Tabela 2. Resumo de Coeficientes de correlação Linear de Pearson..........................................15
Tabela 3. Quadro resumo de análise de variância.......................................................................16
Tabela 4. Resultados médios de altura de plantas em diferentes arranjos espaciais....................16
Tabela 5. Resultados médios de número de folhas em diferentes arranjos espaciais..................17
Tabela 6. Resultados médios de produtividade em kg/há em diferentes arranjos espaciais........19
Tabela 7. Correlação entre as variáveis......................................................................................20
VII
Lista de Apêndices
Apendice 1. Protocolo de ensaio.....................................................................................26
Apendice 2. Cronograma de Actividades........................................................................27
VIII
Índice
Dedicatória..................................................................................................................................II
Agradecimentos.........................................................................................................................III
Abstract......................................................................................................................................V
Lista de tabelas.........................................................................................................................VII
Lista de Apêndices..................................................................................................................VIII
I. INTRODUÇÃO......................................................................................................................1
1.1. Problema do estudo.........................................................................................................1
1.3. Objectivos........................................................................................................................3
1.3.1. Objectivo geral:............................................................................................................3
1.3.2. Objectivo específico:.....................................................................................................3
1.4. Hipóteses..........................................................................................................................3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..............................................................................................4
2.1. CouveeTronchuda...........................................................................................................4
2.1.1. Origemedaecultura.......................................................................................................4
2.1.3. Produção da couve em Moçambique e no Mundo.....................................................6
2.1.4. Utilização e Composição da Cultura...........................................................................6
2.1.4.1. Valor nutritivo.............................................................................................................6
2.1.4.2. Uso medicinal..............................................................................................................7
2.1.4.3. Variedades comerciais................................................................................................7
2.1.4.4. Importância económica...............................................................................................7
2.1.5. Clima.............................................................................................................................7
2.1.6. Solo................................................................................................................................8
2.1.7. Propagação....................................................................................................................8
2.1.8. Época de cultivo............................................................................................................8
2.1.9. Cronograma de cultivo.................................................................................................8
2.1.10. Adubação....................................................................................................................9
2.1.11. Sementeira..................................................................................................................9
2.1.12. Colheita.....................................................................................................................10
CAPÍTULO III. MATERIAL E MÉTODOS.........................................................................11
3.1 Local de estudo...............................................................................................................11
3.2. Material experimental...................................................................................................12
3.3. Método............................................................................................................................12
3.3.1. Delineamento experimental.......................................................................................12
3.3.2. Condução De Ensaio...................................................................................................12
3.3.2.1. Preparação do solo...................................................................................................12
3.3.2.2. Preparação do alfobre..............................................................................................12
3.3.2.3. Sementeira.................................................................................................................12
3.3.2.4. Transplante................................................................................................................13
3.3.7. Etiquetagem................................................................................................................13
3.3.3. Variáveis a estudar.....................................................................................................13
3.3.3.1. Altura da planta.........................................................................................................13
3.3.3.2. Número de folhas por plantas....................................................................................13
3.3.3.3. Rendimento por tratamento em kg/ha........................................................................13
3.3.4. Análise de dados.........................................................................................................14
Coeficiente de variação........................................................................................................14
Coeficienteedeecorrelação...................................................................................................15
Coeficientesede correlaçãoeLinear de Pearson..............................................................15
IV. RESULTADOS eE DISCUSSÕES...................................................................................16
4.1. Altura das plantas.............................................................................................................16
4.2. Númeroedeefolhas.............................................................................................................17
4.3. Rendimento da cultura em Kg/ha....................................................................................19
V. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO..............................................................................21
5.1. Conclusão...........................................................................................................................21
5.2. Recomendações..................................................................................................................21
Apêndice...................................................................................................................................25
I. INTRODUÇÃO
Aeproduçãoeeeaedistribuiçãoedasehortícolaseocupamemuitaemão-de-obra,erequerem
treinamentoee constituemepeças-chaveeda função social daeagricultura para
Moçambique. (Almeida, 2006).
EmeMoçambique, a culturaede Couve éeuma hortícolaebem conhecidaee estabelecida,
produzidaeprincipalmenteepeloseagricultoresedoesectorefamiliar. Oerepolho é
importanteepois contribuieparaeoeaumentoedaerendaedo sector familiar e proporciona
umaealimentação equilibrada. (Almeida,e2006).
Moçambiqueefazeparteeumedosepaísesedoeterceiroemundoeemeque aeprincipalepratica
para a sobrevivênciaedaemaioreparteedaepopulação éeagriculturaee, o sector familiar é a
maioreforçaedeeproduçãoehortícola, sendoeaecouveeumaedas principaiseapostasepara
garantireaerenda familiar, esendoequevestaeproduçãoepode ser afectada por diversos
problemas. (Leão, 2006).
Aecultura deecouveeelaeéelargamenteecultivadaeeeconsumida emegrandesequantidades
a nívelemundial. Oecultivo destaecultura no distritoede Cuamba elaeenfrenta enormes
problemaseumaevez que temese verificadoerendimentoeextremamenteebaixo. Porem
existemefactores porede trás destaebaixa produtividade.eOlhando a baixa produtividade,
é nesteesentidoequeepretende-seesaberequalearranjo espacial naelinhaedeesementeira é
adequadoeno sentido de obtererendimentosealtos naeprodução daeCouve Tronchuda.
1
A CouveeTronchudaeéeumaedaseculturasedeegeraçãoede rendimentos, e fornecimento
deeproteína barataemaisvcultivadas em várias regiõesedeeNiassa, eprincipalmente para
os agricultoresedeepequena escala,eestaecultura não temegeradoeproduções suficientes
para alcançareasequantidadesedesejadas pelasefamílias emetermos de fornecimentoedo
produtoeno mercado,eestando naeorigem dessaesituação a fracaeprodução da cultura aos
soloselocais. Destaca-seeas praticas deecultivo inadequado,eque faz comeque influa na
qualidadeedas folhas, eque por consequênciaebaixo preço deecompra do produtoeno
mercado,eassimecomo influenciandoena insegurançaealimentar. O cultivo de hortaliças
tem um valor económico bastante expressivo por ser uma das principais hortícolas.
Dentre as hortaliças cultivadas,ea couve-floreéeumaedas quinze mais importantes. e
(Leão, 2006).
1.2.Justificativa
A couveetronchuda éeumaeculturaemuitoeconhecidaenoemundoeeetambémebastante
praticadaeporepequenos eemédioseprodutores,eprincipalmenteenaeprovínciaedeeNiassa
particularizandoeoedistrito deeCuamba,edesta formaecontribuindoeparaemelhoria do
nível deeestiloedeevidaedos produtores.eMuitoeprodutor temeenfrentado dificuldades na
adopção do compasso ideal na cultura de Couve no distritoedeeCuamba, oeque pode
causareumebaixoerendimento destaecultura.
2
1.3. Objectivos
1.4. Hipóteses
Nula (H0):
O compassoenãoeafectaesignificativamenteerendimentoedaecouveetronchuda,
Alternativa (H1):
Oecompassoeafectaesignificativamenteerendimentoedaecouve
3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. CouveeTronchuda
2.1.1. Origemedaecultura
Deeacordo com Tindall (1993) ecitado por Leão (2006),ea couve éecultivada no Este e
Oesteede África, Sudesteeda Ásia, incluindoeSul da China, Indonésia e Malásia, Oeste
da Índia e muitas áreas tropicais onde é tratado e propagado.
OegéneroeBrássicaeencontra-seenaetriboeBrassiceaeedaefamíliaeBrassicaceae. eSobea
designaçãoegenéricaedeecouves deefolhaseconsideram-se duas variedades botânicas da
espécie (Almeida,e2006):
Brassicaeoleraceaevar.ecostata DC (sin. B.eoleracea var.etronchuda L.HeBailey), a
queepertencemeasecultivaresedeecouve-tronchuda,etambémedesignadaeporecouve-
penca ou couve-portuguesa.
Floredosebrócolos -sãoevisíveiseasesépalaseeretas, asepétalaseobovadas e oseestames
tetradinâmicose (doseseis,edoisesãoemaisecurtos),ecomoeéecaracterísticoedaeespécie.
5
2.1.3. Produção da couve em Moçambique e no Mundo
Emerelaçãoeàsecouvesedeerepolho,easecouvesedeefolhasetendemeaeteremaioreteorede
clorofilaeeecarotenóides,esendo maisericaseemepró-vitaminaeA,evitaminaeC, B1, B2,
ferro,emagnésio,epotássioeeeemecálcioedeeelevadaebiodisponibilidadee(Almeida,
2006; Rau, s/d).eÉ aindaerica em proteínaede elevado valorebiológico,ecomeuma
quantidadeeimportanteedoseaminoácidosequeecontêmeenxofre,emetioninaeeecisteína
(Moreira, 2014).
A couve quando consumida crua, fornece mais vitamina C que as frutas cítricas. Fornece
também as vitaminas E e K que são anti-hemorrágicas. Ao que parece as quantidades de
vitaminas e sais minerais não são idênticas em todas as variedades de couve. Basicamente
encontram-se em 100g de3 folhas: (7.500 U.I.) de pró-vitamina A; as vitaminas B1
(96mcg); B2 (247mcg); B5 (0.372mg); e C (108mg); e os sais de cálcio (330,00mg);
enxofre (67,00mg); fósforo (66,00mg); sódio (60,00mg); cloro (24,00mg); magnésio
(15,00mg) e ferro (2,20mg), (Pimentel, 1985).
6
2.1.4.2. Uso medicinal
Segundo Ferreira (2007), a couve vermelha ou verde, devido seu elevado teor em iodo,
produz óptimos resultados contra o bócio exoftálmico (papo).
Para Ferreira (2007), a couve é uma hortaliça consumida em larga escala por todas
camadas sociais da população e por ser um produto facilmente perecível é produzida
próxima aos mercados consumidores.
2.1.5. Clima
A couve não é tão exigente quanto ao tipo de solo, bastando que tenha boa drenagem.
Rendimentos satisfatórios têm sido obtidos tanto em solos de textura média como nos
solos de textura argilosa, incluindo os solos várzea bem drenados, para assim se evitar o
excesso de humidade, (Pimentel, 1985).
2.1.7. Propagação
Embora seja propagada mais comummente através das sementes, a multiplicação pode
ser feita também através de filhos que surgem na haste principal.
Para ocupar 1 ha de plantio comercial (20.000 plantas), onde a selecção é mais rigorosa
e há perdas, são necessários 150 gramas de sementes.
Segundo Pimentel (1985), a melhor época para o cultivo da couve é o fim da época
chuvosa e início do estio, quando as plantas apresentam um bom desenvolvimento e
aspecto sadio, porém, o cultivo pode ser feito baseado na variação da oferta e do preço
do produto no mercado, para assim se obter melhores preços nas épocas de menor
oferta.
Nota-se que no período considerado, a oferta do produto foi mais forte durante a época
chuvosa (Janeiro a Maio), escasseando a medida que chegava o estio. A explicação mais
palpável para este fato é que os olericultores não têm condições para irrigar a cultura na
época mais seca, (Pimentel, 1985).
8
c) Transplante: o período de permanência das mudas no viveiro vária com a época
e cultivo, assim no estio ficarão 22 a 25 dias, devido a maior luminosidade e na
época chuvosa por aproximadamente 39 dias. Após esse tempo serão plantadas
no local definitivo.
2.1.10. Adubação
Sendo uma hortaliça folhosa, o nutriente mais importante durante a fase de crescimento
é o nitrogénio; sua deficiência torna a planta raquítica e de coloração amarelada. Para os
solos regionais é comum o emprego, com bons resultados, da fórmula: 50g de calcário do
lomítico por m2, aplicado a lanço 15 dias antes da adubação propriamente dita; 1kg de
esterco de curral ou 1/2kg de esterco de galinha; 30g de ureia; 60g de superfosfato triplo
ou 130g de superfosfato simples e 50g de cloreto de potássio, (Almeida, 2006).
Segundo Almeida (2006), para substituir a adubação química podem se feita adubação
orgânicas complementares, em meia-lua, utilizando-se mensalmente de 200 a 300g de um
dos estercos bem curtidos, sendo a primeira aplicação um mês após o transplante.
2.1.11. Sementeira
A sementeira pode ser feita através de sementes e algumas cultivares podem também ser
propagadas por rebentos retirados de plantas adultas. Estes rebentos surgem de gemas
axilares no caule principal, e devem ser retirados preferencialmente da base da planta, já
com aproximadamente 20 cm de comprimento ou mais. Os rebentos laterais da couve
enraízam facilmente em solo húmido.
9
2.1.12. Colheita
Dependendo da época e dos tractos culturais, a colheita se iniciará na época seca, com 60
dias, perdurando por mais 180 dias, e na época chuvosa aos 80, tendo a duração de mais
90 dias. Assim sendo o ciclo cultural da couve oscila de 170 a 240 dias, (Almeida, 2006).
Para Almeida (2006), o bom senso é que determinará a quantidade de folhas a serem
retiradas de cada planta, pois é necessário que permaneça um número suficiente de folhas,
a fim de que o desenvolvimento da planta não seja prejudicado. Normalmente colhe-se 3
a 4 folhas inferiores por planta.
Na época mais seca a colheita tem início os 60 dias após a sementeira prolongando-se por
mais 180 dias, o que permite se fazer 17 colectas por planta. No inverno a colheita
principia por mais de 90 dias, permitindo 13 colectas por planta.
10
CAPÍTULO III. MATERIAL E MÉTODOS
11
3.2. Material experimental
Materiais
Balança para devida medição do adubo e rendmento; 2 Enxadas: para proceder a limpeza da
área; Regadores de 13 litros: para as devidas regas; Um (1) ancinho: para nivelar os
canteiros; Palha de capim para o mulching; .
3.3. Método
A preparação do solo foi feita na segunda semana de Abril do corrente ano que consistiu na
lavoura mecanizada, assim como a gradagem feita mesmo dia. Na terceira semana de Abril
foi realizada a demarcação do campo de ensaio, delimitando os blocos.
3.3.2.3. Sementeira
Tratando-seedeeculturaecomesementeseconsideravelmenteepequenas,efoiefeitaesementeira
nosealfobresedeemodoequeeaseplantaseatingissemeumaeidadeeidealeparaeoetransplante ao
12
localedefinitivo, edeetalemaneira queese evitava umeexcessivo número de perdas de plantas
na sementeira directa.
3.3.2.4. Transplante
3.3.7. Etiquetagem
Realizou-se a medição e registo da altura das plantas, com auxilio de uma régua graduada em
centímetros, a partir da base do caule ate o topo da planta. A medição foi realizada, realizada
por duas vezes, a primeira aos 45 dias em pleno crescimento vegetativo e a segunda aos 110
dias no início da maturação.
Esta variável consistiu em contagem de folhas por planta. Responsável pela captação de luz
solar, que permite a realização de fotossíntese, realizam as trocas gasosas, permitem qua a
planta transpire, a folha tem grande importância na estrutura e desenvolvimento da cultivar,
sendo assim é um parâmetro a ser avaliado.
13
3.3.4. Análise de dados
ParaeaeanáliseedeedadosefeitosecomeajudaedeesoftwareeestatísticoeStatisticse10,onde
foiefeitaeaeAnáliseedeevariância (Teste F);eTesteedeecomparaçãoedeemédiase (Teste
de Tukey). Usou-se esteemodeloedeeanáliseedeedadoseporqueepretendemoseconcordar
ou nãoecomeumaedasehipóteseseformuladasenoenossoetrabalhoedeepesquisa.
Para aedeterminaçãoedeeANAVA,efoieusadoeoeesquemaedeeanáliseedeevariância para
experimentoseemeblocosecompletosecasualizados,epropostaepore(Silva, 2007), oequal
seráeilustradoenaetabela a seguir:
(Silva, 2007).
Onde:
SQ = Somadeequadrados,
G.l = Grauedeeliberdade,
QM = quadrado médio
Coeficiente de variação
Paraeaecomparaçãoedos parâmetrosedeenaturezasediferentesee dareprecisão deedados
colectados, efoi usadoeoecoeficiente de variação indicado por Gomes, (1985) alegando
queequantoemenor for o CV, mais homogéneos são os dados.
Oeautor supracitadoeestudando osecoeficientes deevariação emeensaios agrícolas
classificou-oseda seguinte forma:
Baixos: eCVeinferior ae10%e-eAltaeprecisão;
Médios:eCVeexperimentaleentree10eee20% -eBoa precisão;
Altos: eCVeentree20eee30%e-eBaixaeprecisão;
Muitoealtos: Para CVeacima dee30%e-eBaixíssima precisão
14
SegundoeFilgueira. (2008)eComo oecoeficiente deevariação analisaea dispersão em
termoserelativos, eleeserá dado eme%. Quantoemenor for oevalor do coeficienteede
variação, maisehomogéneos serãoeos dados, oueseja, menoreserá a dispersãoeem torno
da média. De uma formaegeral,eseeoeCV:
Foremaiorequee30% →ealtaedispersão: edadoseheterogêneos
Coeficienteedeecorrelação
15
IV. RESULTADOS eE DISCUSSÕES
16
Assimeoeteste de Tukey (pr.<0.05), aepartir daetabela acima,emostra queeosediferentes
arranjoseespaciaiseforam estatisticamenteesignificativos sendoeque a maioremédia foi
de 40.875eaeobservada no T4 (0,4 x0,3)edeferindoeestatisticamente dosedemais
tratamentos. O T1 (0,4x 0,4) teveeuma média de 34.50 ab deferindoeestatisticamente
dos tratamentos 2 e 3, estes queetiveram as menoresemedias de altura, com 30.675 b
para o T3 (0,5x 0,4), e 30.650 b para o T2 (0,5x0,3)erespectivamente.
4.2. Númeroedeefolhas
Tratamentos N0 de folhas
1 9.95 a
2 9.550 a
3 10.050 a
4 9.50 a
Cv. % 3.90
Media geral 9.76
1- Médias seguidasede letras iguais eeminúsculas naecoluna, nãoediferem entre si
pelo testeede Tukey aenívelede 5%edeeProbabilidade.
17
significativamente,enão havendoedeste modoediferenças significativaseentre os
diferentes arranjos espaciais.
18
variáveis são as mais influenciadas pelo ambiente.eEsses resultadosecorroboram
parcialmente com os resultados obtidosenestaepesquisa.
Rendimento em
Tratamentos kg/há
1 496.01 b
2 440.07 b
3 909.30 a
4 522.67 b
Cv. % 21.40
Media geral 592.01
1- Médiaseseguidas deeletraseiguais eeminúsculasenaecoluna,enãoediferemeentre
si peloeteste deeTukey a níveledee5% deeProbabilidade.
Oeaumento noenúmeroedeeplantas/áreaepromoveereduçãoedaemassaefrescaemédiaedas
plantas e,edentroedeecertoselimites,eocorre oeaumentoedaeprodutividadeeemeculturas
comoebrócolis,erepolho,ealface eecouve-da-Malásia ( (Ferreira, 2002); (Silva, 2009),.
19
De acordoecomecoeficienteedeevariação para o rendimento em kg/ha foi de 21.40,
valor este que é apoiado por Gomes (1985),ereferindo queeosecoeficientes de variação
são considerados altosenoeintervaloedee20eae30 % indicandoeassimeuma baixa
precisão, o que nos leva a considerar pouco precisa segundo resultados obtidos.
Entretanto Silva et al. (2016), obtiveram resultados inferiores (805,60 a 1.459,20 g m-²)
para a produtividade deecouve manteigaeem sistemaeorgânicoeutilizandoecomo
substratosecasca deearroz carbonizada, resíduo de samaúma, caule de palmeira,
composto orgânico,efibra de coco eesubstrato comercial.
Altura da
Variáveis N0 de Folhas Rend. Kg/ha
Planta em cm
Altura da Planta em
cm 1
N0 de Folhas/ planta
-0.49 1
Rend. Kg/ha
-0.35 0.69 1
20
V. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO
5.1. Conclusão
O tratamento 4 (0,4x 0,3), este que foi o mais apertado apresentou maior crescimento
em altura dos demais arranjos espaciais usados no estudo,
No que diz respeito ao parâmetro de rendimento número de folhas por planta não
apresentou diferenças significativas mesmo com a diferenciação dos arranjos espaciais,
A maior produtividade final da cultura foi obtida no tratamento 3 (0,5x 0,4), compasso
mais alargado com medias em torno de 909.30 kg/ha respectivamente.
Com base nas conclusões a hipotese alternativa fica valida que diz, compasso afecta
significativamente rendimento da couve.
5.2. Recomendações
Comebaseenaseconclusõesedoepresenteeestudoesobreeoeefeitoedoecompassoeno
rendimentoedaeculturaedeecouvee (Brassica oleracea)enasecondiçõeseagro-ecológica
de Cuamba recomenda-se:
Aoseprodutoresedoedistrito deeCuambaequeeoptemeemeusarecompassosemais
alargados,epois assimepoderão obtererendimentoseelevados;
Aecomunidadeeacadémicaequeefaçamemaiseestudoseparecidos deemodo a
apoiareoseresultadoseaquiealcançadoseeeafeiçoar-se assim aemelhor arranjo
espacial destaeculturaenoedistritoedeeCuamba.
21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Almeida,D. (2006).eManual de culturasehortícolas.eEditora Presença,e1ª edição,
Lisboa.
Brighenti, A.M.; Silva, J.F.; Lopes, N.F.; Cardoso, A.A.; Ferreira, L.R. Crescimento e
partição de assimilados em Losna. Revista Brasileira de Fisiologia
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24
Apêndice
25
Apêndice 1. Protocolo de ensaio
2m
T1 1.5m T3 1m T2 T4
0.5m
T3 T4 T1 T2
7,5m
T4 T1 T4 T3
T1 T2 T3 T1
8m
B1 B2 B3 B4
Áreas:
26
Apêndice 2. Cronograma de Actividades
O Actividades Meses
r Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
d
Semanas Semanas Semanas Semanas Semanas Semanas
e
m
1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3
1 Limpeza do
terreno
2 Lavoura
3 Gradagem
4 Demarcação da
Área
5 Montagem de
alfobre
6 Sementeira
7 Arrumação de
terreno
9 Transplante
10 Regas
11 Retancha
12 Sacha e
escarificação
13 Amontoa
14 Pulverização
15 Colecta de dados
16 Análise de dados
17 Elaboração de
relatório
Dados brutos
27
4 1 44.4 9.6 562.1
4 2 31.4 9.8 583.1
4 3 40 9.8 1161.3
4 4 37.4 9.2 708.2
Source DF SS MS F P
Blocos 3 53.455 17.8183
Tratament 3 278.685 92.8950 7.69 0.0075
Error 9 108.710 12.0789
Total 15 440.850
Source DF SS MS F P
Blocos 3 0.26750 0.08917
Tratament 3 0.92750 0.30917 2.14 0.1657
Error 9 1.30250 0.14472
Total 15 2.49750
Grand Mean 9.7625
CV 3.90
Source DF SS MS F P
Blocos 3 226448 75483
Tratament 3 551126 183709 11.44 0.0020
Error 9 144476 16053
Total 15 922050
28