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Relatorio Eletroquimica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG

CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE – CES

UNIDADE ACADÊMICA DE BIOLOGIA E QUÍMICA – UABQ

DISCIPLINA: Físico-Química Experimental

DOCENTE: Renato Santana

DISCENTE: Tatiana De Almeida Silva

ELETROQUÍMICA

CUITÉ – PB
2018
TATIANA DE ALMEIDA SILVA

ELETROQUÍMICA

Atividade endereçada ao professor Dr. Renato


Santana, como requisito parcial para aprovação na
disciplina de Físico-Química Experimental.

CUITÉ-PB
2018
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 3

2. METODOLOGIA ....................................................................................... 4

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES .............................................................. 4

4. PÓS-LABORATÓRIO ............................................................................... 5

5. CONCLUSÃO ............................................................................................ 6

6. REFERÊNCIAS ......................................................................................... 7
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1. INTRODUÇÃO

Segundo Lopes et al (2014), a matéria é composta de partículas eletricamente


carregadas, portanto não é extraordinária a possibilidade de converter energia elétrica em
energia química e vice-versa. Contudo a discussão sobre a natureza da energia elétrica
pertença ao campo da Física, certos aspectos da produção e usos da mesma competem à
Química e mais propriamente à Físico-Química. Logo, a Eletroquímica aborda o estudo
da participação de energia elétrica em transformações químicas nas células eletrolíticas,
portanto como da conversão de energia química em energia elétrica nas células galvânica
(nas pilhas ou baterias).
Eletroquímica é um ramo da química que estuda as reações que admitem
transformar a energia química em eletricidade. Para que tais estudos possam ser
efetivados é indispensável a presença de soluções condutoras iônicas e de condutores
eletrônicos. As soluções são chamadas eletrolíticas e os condutores eletrônicos vão
compor os eletrodos.
Uma célula eletroquímica é composta por dois eletrodos, ou condutores de
metálicos, em contato com outro eletrólito, um condutor iônico no qual pode ser uma
solução sólida ou líquida. Um eletrólito e um eletrodo estando em contato estabelecem o
compartilhamento eletródico, pois os dois eletrodos podem estar partilhando o mesmo
compartilhamento. Se os eletrólitos forem distintos, os dois compartilhamentos podem
ser ligados por uma ponte salina, que é um tubo contendo uma solução concentrada de
eletrólito bloqueado num gel de ágar, essa ponte salina completa o circuito elétrico e
permite a operação da célula (ATKINS e DE PAULA, 2012).
Uma pilha de galvânica é uma célula eletroquímica que realiza eletricidade como
resultado da reação espontânea que acontece dentro dela. A célula eletroquímica é a
célula em que uma reação não-espontânea é empurrada por uma fonte de corrente externa
(ATKINS e DE PAULA, 2002).
A pilha de Daniell é um modelo antigo de célula galvânica. Ela foi idealizada pelo
químico britânico John Daniell em 1836, quando o crescimento da telegrafia criou uma
necessidade urgente por uma fonte de corrente elétrica confiável e estável (ATKINS e
JONES, 2001).
O experimento teve como objetivo compreender o principio das tabelas de
potenciais de oxirredução, como também verificar experimentalmente os detalhes e o
funcionamento de uma célula galvânica (espontânea).
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2. METODOLOGIA

No primeiro momento do procedimento experimental foi realizada a pilha de


Daniell, foi utilizada com uma ponte salina uma solução 3,0 M de KCl em uma mangueira
de silicone fazendo um formato de U e em cada orifício da mangueira colocamos um
pedaço de algodão, tendo todo cuidado para que não ficasse bolhas de ar dentro da
mangueira, pois a ponte salina não funciona. Em um becker foi colocado uma solução
1,00 M de Sulfato de Zinco com um elétrodo de Zinco na solução, em outro becker foi
colocado uma solução 1,00 M de sulfato de Cobre com um elétrodo de Cobre na solução
e em cada elétrodo foi conectada ao um fio do multímetro, no qual mediu a voltagem da
nossa pilha. A ponte salina ficou com um orifício interagindo com o Sulfato de Zinco e o
outro orifício com o Sulfato de Cobre.
No outro momento do procedimento experimental foi feita a pilha de concentração
onde foi usado uma solução de Sulfato de Cobre com concentração diferente, uma com
concentração 0,1 M e a outra com 1,0 M, cada solução em um becker e as soluções estava
interagindo a partir da ponte salina, em um becker estava uma placa de Zinco e no outro
becker com uma placa de Cobre, cada placa estava conectada ao um fio do multímetro
que mediu a voltagem da nossa pilha.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Na montagem da pilha usamos o conceito de Daniell que com duas soluções


colocado em dois becker um de sulfato de Zinco e outra de cobre com a mesma
concentração e usando um eletrodo de zinco e outro de cobre mergulhados em suas
respectivas soluções conectando uma ponte salina onde entre as duas soluções,
conectamos os eletrodos a um multímetro e, portanto, conseguimos produzir uma pilha
com um potencial de 1,08 Volt chegando bem próximo da literatura, segundo Atkins e
Jones (2012), é de 1,1 Volt. Logo, notamos uma oxidação do zinco (ânodo), porque o
Zinco perde elétrons havendo um aumento no seu estado de oxidação transformando Zn
em Zn2+, no Cobre (cátodo) ocorre uma redução transformando Cu2+ em Cu. O Zinco
oxida porque quem sofre a oxidação é o metal mais reativo. Desta forma, a pilha terá uma
diferença de potencial até que as soluções entrem em equilíbrio.
Na pilha de concentrações, com o mesmo conceito conseguimos prova que
com duas soluções iguais, porém de concentrações diferentes, no caso da solução de
Sulfato de Cobre a 0,1 mol/L e a 1,0 mol/L, ocorre uma diferença de potencial. Na nossa
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pilha conseguimos uma diferença de potencial de 0,02 Volt, medida pelo um multímetro.
Portanto, com essa pilha evidenciamos que com soluções iguas, mas com concentrações
diferentes gera um potencial elétrico, logo, esse potencial ocorre até as duas
concentrações da solução de Sulfato de Cobre se iguale gerando um potencial de 0 Volt.

4. PÓS-LABORATÓRIO

1- Fazer um desenho ilustrativo da pilha de Daniell conectada a um circuito para


acender uma lâmpada indicando:

a) Todos os componentes; e) As semi-reações do ânodo e do cátodo;


b) O Sentido do fluxo de elétrons; f) A reação da pilha;
c) A polaridade dos eletrodos; g) O fluxo de íons entre o catodo e o ânodo.
d) O ânodo e o cátodo;

2- Apresentar um procedimento capaz de recarregar a pilha após o uso.


R.: Depositar íons no sistema.
3- Por que a diferença de potencial de uma pilha é uma propriedade intensiva?
R.: Porque para que ocorra uma diferença de potencial (ddp) em uma pilha se faz
necessário a consideração a massa e o volume da amostra, já que a ddp é a diferença que
existe entre os potenciais de cada elétrodo.
4- Discutir o efeito de variações nas concentrações das soluções de sulfato de
cobre e sulfato de zinco sobre o potencial da pilha de Daniell.
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R.: Com o tempo, íons do Zn vindos do elétrodo de zinco ficando Zn2+,


combinados com cargas que passam através da ponte salina, aumentarão a concentração
de sulfato de zinco em um recipiente ou meia-célula, enquanto que paralelamente haverá
redução de concentração na solução de sulfato de cobre, por ganho de íons do Zinco que
passa de Cu2+ para Cu, e assim as concentrações das duas soluções ficaram iguais.
5- Apresentar um resumo de no máximo uma folha explicando o funcionamento
da bateria de chumbo ácido (bateria de automóvel).
R.: A bateria é um acumulador Chumbo-Ácido capaz de alterar energia química
em energia elétrica e vice-versa, em reações quase completamente reversíveis, proposta
a armazenar, sob forma de energia química, a energia elétrica que lhe tenha sido fornecida
e restituí-la em condições determinadas. Emprega materiais ativos nas reações químicas,
que são o chumbo (nas placas) e o eletrólito, que é uma solução de ácido sulfúrico
(NETO,2010).
O eletrólito é composto por uma solução de ácido sulfúrico diluído em água
deionizada com densidade específica no estado de plena carga entre 1260 g/L e 1300 g/L
com temperatura de 25°C. Para uma temperatura maior que 25°C a densidade diminui e
vice-versa. Essa densidade deve ser mantida, pois concentrações elevadas de eletrólito
podem acelerar o processo de autodescarga. Durante a descarga a densidade do eletrólito
diminui pôr causa da reação química entre o eletrólito e as placas, formando o sulfato de
chumbo. No processo de carga, ocorre o inverso.
O eletrólito nas baterias Chumbo-Ácido frequentemente é uma solução de ácido
sulfúrico diluída. O eletrólito de menor densidade (menor quantidade de ácido) é
preferível, pois haverá menos ação local nas placas negativas, bem como vai impor menor
carga nas placas positivas, e haverá menor ataque do ácido nos separadores. Já o eletrólito
de maior densidade (maior quantidade de ácido) aumenta a capacidade do acumulador e
amplia a característica da tensão descarga, especialmente em descargas mais rápidas
(NETO,2010).

5. CONCLUSÃO

Com a montagem da pilha de Daniell podemos perceber o quanto a eletroquímica


é importante, pois ela está sempre presente no nosso cotidiano. Compreendendo conceitos
químicos e físicos referente ao estudo da eletroquímica, logo, podemos alimentar alguma
fonte que necessite de uma energia de 1,08 volt, com uma pilha de dois soluções simples
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uma de Cobre e outra de Zinco, e até mesmo com duas soluções iguais com concentrações
diferentes, porém gera uma pequena diferença de potencial. Portando, entendemos como
ocorre o processo de construção de uma célula galvânica entre outros e compreendendo
as semi-reações de oxidação e redução.

6. REFERÊNCIAS

ATKINS, P; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e


o ambiente. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

ATKINS, Peter William; DE PAULA, J. Atkins Físico – Química. 7ª. ed. Rio de
Janeiro: LTC, v.1, 2002.

ATKINS, Peter William; DE PAULA, Julio. Atkins Físico – Química. 9ª. ed. Rio
de Janeiro: LTC, v.1, 2012.

ATKINS, Peter William; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando


a vida moderna e o meio ambiente. 1ª ed. Editora Bookman. Porto Alegre, 2001.

LOPES, Bruno Rodrigues et al. Eletroquímica. FAHESA- Faculdade de Ciências


Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína. ITPAC- Instituto Tocantinense
Presidente Antônio Carlos Ltda. Bacharel em Engenharia Civil, 2014. Disponível em:
<https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Eletroquimica/53003411.html>. Acessado em
06 de novembro de 2018.

NETO, Amadeu Castanho. Baterias – parte 1. Disponível em:


<http://revistaautomotivo.com.br/auto/baterias-parte-1/> Acessado em 07 de novembro
de 2018.

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