Psicologia
Psicologia
Psicologia
Teorias de aprendizagem
Simeão Congolo
Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos gerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
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Índice
Introdução...................................................................................................................................5
Objectivos...............................................................................................................................5
Geral....................................................................................................................................5
Específicos..........................................................................................................................5
Metodologia............................................................................................................................5
Conceito de aprendizagem.........................................................................................................6
TEORIAS DA APRENDIZAGEM........................................................................................7
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................17
Referências...............................................................................................................................19
Introdução
A Psicologia é uma área que tem como objectivo buscar compreender o homem em todos os
seus aspectos do desenvolvimento humano, desde o nascimento até o momento de
maturidade
O objectivo deste trabalho é discutir e analisar as Teorias de Piaget, Freud e Vygostky, suas
principais influências na educação com foco conceitual nas concepções teóricas sobre ensino-
aprendizagem. Com isso, buscaremos situar essas teorias para o desenvolvimento da
Psicologia de desenvolvimento, reflectindo sobre as implicações de tais concepções teóricas
na prática pedagógica.
Objectivos
Geral
Descrever as teorias de aprendizagem
Específicos
Entender a relação entre os comportamentos dos alunos na aprendizagem;
Relacionar as fases de crescimento e aprendizagem.
Conhecer a influência do ambiente no processo de ensino e aprendizagem
Metodologia
A elaboração deste trabalho consistiu no uso da pesquisa bibliográfica, considerada como
uma fonte de colecta de dados secundária, que pode ser definida como: contribuições
culturais ou científicas realizadas no passado sobre um determinado assunto, tema ou
problema que possa ser estudado (Bervian & Cervo, 2002).
Para Marconi e Lakatos (2001, p. 183), a pesquisa bibliográfica, abrange toda bibliografia já
tornada pública em relação ao tema estudado, desde publicações avulsas, boletins, jornais,
revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, materiais cartográficos, etc, e sua finalidade é
colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre
determinado assunto.
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Conceito de aprendizagem
A aprendizagem pode ser definida como um processo de aquisição de novos conhecimentos
através de experiências vivenciadas e determinadas por factores endógenos e exógenos que
resultam na modificação do comportamento humano e que dependem de condições
essenciais, tais como: mentais, físicas, sensoriais e sociais para se desenvolverem. A
aprendizagem é um dos temas mais estudados pela Psicologia da Educação, pois
praticamente todo comportamento e todo conhecimento humanos são aprendidos.
Assim, é fundamental estudar a Psicologia da Aprendizagem e suas teorias que tratam da sua
importância para o campo do ensino-aprendizagem e das contribuições que ela pode dar para
a área da educação e conforme ressalta Bock et all (2008, p. 132), “assim, a Psicologia
transforma a aprendizagem em um processo a ser investigado” pela ciência.
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TEORIAS DA APRENDIZAGEM
O termo “psicologia” é usado pela primeira vez em 1590 como título de uma obra escrita por
Rudolf Goclenius (1547-1628), professor da Universidade de Marburgo na Alemanha e que
ficou muito conhecido na época por suas contribuições à terminologia filosófica. Logo de
início, a história da Psicologia irá se confundir com a história da Filosofia até meados do
século XIX.
A partir do século XIX, com o positivismo de Auguste Comte (1798-1857) é que de fato a
construção do conhecimento psicológico é fortemente influenciada, a partir daí a Psicologia
se constitui num ramo de conhecimento definido, através de um objecto de estudo delimitado
em que busca compreender os processos mentais, os sentimentos, a razão, o inconsciente, as
actividades psíquicas e o comportamento humano e animal.
É importante ressaltar que a Psicologia surge como ciência de fato no século XX. Uma visão
abreviada de seu nascimento nos remete ao primeiro laboratório de psicofisiologia criado por
Wilhem Wundt (1832-1920), na Universidade de Leipizig (Alemanha). No entanto, se essa
foi a condição científica para que a Psicologia recebesse o status de ciência, tal feito não
explicita questões muito mais amplas e cruciais à luz dessa nova área do conhecimento
humano.
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Psicologia do Desenvolvimento Humano e da Psicologia da Educação, buscando dar res-
postas às perguntas e indagações surgidas nas instituições de ensino.
Para Ferreiro e Teberosky (1985, p. 28), “a teoria de Piaget não é uma teoria particular sobre
um domínio particular, mas sim um marco de referência teórico, mui- to mais vasto, que nos
permite compreender de maneira nova qualquer processo de aquisição de conhecimento”
onde o professor é um mediador do desenvolvimento cognitivo do educando para ampliação
da aprendizagem.
Dessa forma, Piaget não propôs um método de ensino ou elaborou materiais pedagógicos,
mas ofereceu à educação esclarecimentos sobre o modo peculiar de raciocinar que as crianças
apresentam em diferentes estádios e momentos da vida.
O ambiente escolar também exerce muita influência na aprendizagem das crianças, pois ele
envolve basicamente os aspectos físicos e mentais que são essenciais para uma boa
aprendizagem. Dentro da sala de aula a construção colaborativa poderá melhorar o rendi-
mento escolar e a socialização entre os alunos através do diálogo e da interacção com todos
os envolvidos que fazem parte da comunidade escolar.
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Com base em Piaget, para Coutinho e Moreira (1998, p. 122), “a criança (sujeito) constitui
com o meio (objecto) uma totalidade”; quando esse meio é a escola, o processo de ensino-
aprendizagem deve propiciar à criança a capacidade de desenvolver seu conhecimento
cognitivo e afectivo, em que suas demais aptidões para cada tipo de disciplina específica
presente no sistema de ensino e suas fases e processos pedagógicos surtam efeitos para que
tenha uma boa formação.
Segundo Vygotsky (1998), a aprendizagem sempre inclui relações entre pessoas. Ele defende
a ideia de que não há um desenvolvimento pronto e previsto dentro de nós que vai se
atualizando com passar do tempo. O desenvolvimento é pensado como um processo em que
estão presentes a maturação do organismo, o contacto com a cultura produzida pela
humanidade e as relações sociais que permitem a aprendizagem.
Portanto, de acordo com o que destaca Vygotsky, a relação indivíduo-sociedade não tem de
imediato característica tipicamente humana, pois, desde o dia em que o indivíduo nasce e
passa a conhecer a dialéctica do homem e seu meio sociocultural, pode notar as
transformações que ocorrem para atender a si mesmo e às suas necessidades básicas para sua
existência.
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Assim, o homem se caracteriza por uma sociabilidade primária. “A mesma ideia foi expressa
por Henri Wallon, de um modo mais categórico: ele [o indivíduo] é geneticamente social
(Wallon, 1959)” (IVIC, 2010, p. 15).
Nessa teoria Freud desenvolve noções de instancias psíquicas onde a energia que transitam
em busca do prazer e da vida é a libido. As instancias psíquicas do comportamento humano
serão id, ego, e superego e esse comportamento seria também um dos três níveis dependendo
da consciência que o indivíduo tem dos motivos que determinam seu comportamento, a
saber: consciente, subconsciente e inconsciente. A fala demonstra o nível de consciência que
o indivíduo tem de seu objeto de desejo.
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Aplicações e implicações de teoria de Freud na educação regular e na EJA.
A principal implicação do uso da teoria de Freud na educação é a adequação das fases a área
de erotização na criança. A fase anal a criança aprende pela manipulação, por exemplo, nessa
fase a escola trabalha com massa de modelar por exemplo.
Outro exemplo seria a adequação do ensino fundamental I a fase de latência da criança onde,
via de regra todo interesse dela está voltada para a aprendizagem, porém a principal
contribuição ocorre nos casos onde a aprendizagem não de efetua. A não aprendizagem e
muitas vezes entendida como um mecanismo de defesa da criança que projeta e transfere a
afetividade mal resolvida como os pais no complexo de Édipo, para os professores ou outras
autoridades na escola.
Os casos de não aprendizagem escolar são muitas vezes subentendidos a analise numa
perspectiva psicanalítica. Quanto à aprendizagem esta tenta unir a pulsão e desejos da criança
bem como os elementos da fase em que ela se encontra aos objetivos da escola.
Apesar do ser humano ser sempre um ser de pulsão e de desejo durante toda a sua vida,
Freud, a exemplo de Piaget e de Wallon, também estabelece a puberdade como momento de
maturidade sexual do indivíduo. Assim sendo, uma vez atingida a maturidade sexual na
puberdade, o indivíduo segue naquela condição adquirida, salvo uma condição afetiva
regressiva. Desta forma, o indivíduo adulto, manterá sempre as caracterizas e comportamento
do indivíduo maturo no que se refere à aprendizagem e no que a sexualidade madura impacta
nesta, pode-se aplicara ao aluno de EJA, a saber, segundo Freud, a perca de interesse em
objeto cognitivo e maior interesse em objetos de investimento sexual. A aprendizagem do
adulto, então, seria comprometida pela primazia do interesse sexual.
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transformações no campo científico da psicologia da aprendizagem, e empenharam-se na
elaboração de suas teorias para uma melhor compreensão do desenvolvimento humano.
Para Skinner (2006, p. 7), o behaviorismo radical seria um caso especial da filosofia da
ciência: “não é a ciência do comportamento humano, é a filosofia dessa ciência” que procura
entender as questões humanas como: “comportamento”, “liberdade”, “cultura” e
“sentimentos”, levando em consideração as contingências variáveis do meio e sem negar a
consciência e acção do homem sobre a “natureza” interna.
Toda gente sofreu, e infelizmente continua a sofrer, por causa das teorias
comportamentalistas de aprendizagem no campo da educação. Trata-se de
um campo no qual a meta parece obviamente ser uma questão de mudar
mentalidades, atitudes, sentimentos, motivos, etc., e a ordem estabelecida é
por isso particularmente resistente à mudança. Contudo, o objectivo da
educação pode ser expresso em termos comportamentais: um professor
planeja contingências nas quais o aluno adquirirá comportamento que lhe
será útil mais tarde, em outras contingências. As contingências instrutivas
devem ser planejadas; não há outra solução.
Com isso, para Vasconcellos (1995), no que se refere à Psicologia aplicada à Educação e ao
ensino dos conteúdos escolares, as subáreas do conhecimento que mais têm se destacado são
as de ensino-aprendizagem e desenvolvimento. O conhecimento advindo dessas áreas
pretende explicar os processos psicológicos presentes nas práticas quotidianas da escola.
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A abordagem teórica construtivista de Jean Piaget contribuiu para um novo modelo de
educação que possibilitou a ampliação dos conhecimentos lógicos dos alunos para torná-los
capazes de resolver os problemas mais complexos; a tarefa pedagógica do professor seria
propor actividades desafiadoras que provocassem o desequilíbrio e reequilíbrio das estruturas
cognitivas das crianças na aprendizagem.
Assim, para Piaget entender como se organizava e acontecia a aprendizagem humana, ele
passou a estudar e observar as crianças. Os estudos de Piaget colocam em evidência que a
lógica da criança não apenas se constrói de forma progressiva, como também se dá de
maneira diferente do que ocorre com o adulto, em que fazer é compreender, é compreender
que a acção do conhecimento é uma tomada de consciência.
Com base em Piaget (1978, p. 72), fazer e compreender são essenciais na aprendizagem.
Segundo ele,
Segundo Wallon (2007, p. 157 e 158), “o gesto precede a palavra, depois vem acompanhado
dela, antes de acompanhá-la, para finalmente fundir-se em maior ou menor medida a ela. A
criança mostra, depois conta, antes de conseguir explicar”, assim ele defendia a actividade
humana como instrumento de criação do pensamento, pois para ele era preciso conhecer a
criança nos seus diferentes campos de estudos e nos diferentes exercícios de suas actividades
quotidianas.
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capaz de realizar sozinha; a zona de desenvolvimento proximal, que é tudo que a criança
somente realiza com o apoio de outras pessoas ou de companheiros mais capazes.
Ao analisar os estudos de Vygotsky, notamos que sua teoria não é construtivista como já foi
pregado por alguns, mas uma teoria sócio-histórica interacionista que vem completar de
maneira unânime a teria construtivista de Piaget, sendo um dos teóricos pioneiros a estudar a
cultura, as interacções sociais e enfatizar o papel da linguagem e do pensamento na mediação
do conhecimento.
Piaget valorizava o individual, Vygotsky afirmava que aquilo que parece individual na pessoa
é na verdade resultado da construção da sua relação com o outro, no colectivo, que está
ligado à cultura. Assim, as características e atitudes individuais estão profundamente
impregnadas das trocas com o colectivo e é justamente na cultura dos seus valores, na
negociação dos sentidos que se constrói e se internaliza o conhecimento.
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Portanto, o desenvolvimento da aprendizagem é a passagem pela qual a criança se apropria
activamente do conteúdo da experiência humana, daquilo que conhece seu grupo social. Para
que a criança se integre num grupo de seres humanos maduros, é necessário o convívio com
pessoas adultas e com outras crianças mais experientes para uma troca de saberes individual e
colectiva.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao desenvolver este trabalho, procuramos apresentar as principais teorias de aprendizagem
interacionistas/cognitivistas de Piaget, Freud e Vygotsky e as teorias comportamentalistas
desenvolvidas especialmente por Skinner; no decorrer do desenvolvimento da pesquisa,
percebemos pontos conceituais importantes nas correntes teóricas, fazendo-se, assim,
necessário discutir e compreender essas abordagens teóricas para melhor auxiliar a prática
pedagógica dos professores nas escolas.
Dessa forma, notamos, que do ponto de vista pedagógica, Piaget, Freud, Vygotsky
contribuem com suas teorias e ideias, de forma significativa, para a compreensão do
desenvolvimento humano no processo de ensino-aprendizagem do aluno. Sendo assim,
sugere-se que o professor compreenda as teorias da Psicologia da Aprendizagem para que
possa auxiliar melhor a sua prática pedagógica.
As práticas e teorias educativas necessitam ser sempre revistas diante das novas tec- nologias,
pois, com os recentes avanços na comunicação informatizada, o domínio de vo- cabulários
novos e de outros aspectos da linguagem e da escrita pode contribuir para novos
pensamentos, conceitos e novas formas de expressão do pensamento humano.
A receptividade que a temática possibilita neste trabalho deve ser interpretada como um
indicador positivo e enriquecedor da necessidade que há de abordá-la e de limitá-la, tanto no
plano da teoria como no da prática, quanto no embasamento da práxis psicopedagógica. O
trabalho sinaliza também um método de filtragem, que vem atribuindo à psicologia da
educação um lugar de destaque cada vez maior no campo da ciência do desenvolvimento
humano da aprendizagem. Os trabalhos e pesquisas dos teóricos nos ajudam a compreender
como compreendemos, a entender como entendemos, a aprender como aprendemos, e a
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ensinar como ensinamos. Além de nos preocuparmos com o que ensinamos, é da ordem das
preocupações do educador, em todas as suas funções, investigar como ensinar e por que
ensinar de tal forma o que ensinamos e como ensinamos... Enfim, precisamos pensar sobre o
que fazemos, para que fazemos e como fazemos na prática do quotidiano das escolas.
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Referências
Bock, A. M. B, . (2008). Psicologia da aprendizagem. In: . Psicologias: uma introdução ao
estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva.
Ferreiro, E.; Teberosky, A (1985). Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes
Médicas.
Ivic, I; Coelho, E. P. (Org.) (2010). Lev Semionovich Vygotsky. Tradução de José Eustáquio
Romão. Recife: Editora Massangana, (Coleção Educadores).
Piaget, J. (1978). Fazer e compreender. Tradução de Christina Larroudé de Paula Leite. São
Paulo: Melhoramentos Editora da Universidade de São Paulo.
Piaget, J. (2006). Seis Estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999.
Skinner, Burrhus Frederic. Sobre o behaviorismo. Tradução de Maria da Penha
Villalobos.10. ed. São Paulo: Cultrix.
Wallon, H. (2007) Henri Wallon: a evolução psicológica da criança. Tradução Claudia Ber-
liner. São Paulo: Martins Fontes. (Coleção Psicologia e Pedagogia)
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