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Aula 4 9149

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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL. IP.

DELEGAÇÃO REGIONAL DE LISBOA E VALE DO TEJO

CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFSSIONAL DE SETÚBAL

9149 – Noções de
Aromaterapia e Fitoterapia
aula 4

Margarida Simões
Março, 2024
Zimbro
Além de conferir um aroma caraterístico ao gin, as bagas de zimbro
são muito utilizadas em produtos alimentares. O óleo possui
propriedades diuréticas e é bom para a cistite e os problemas da
próstata. Pode ser usado em infeções gastro intestinais e para
eliminar vermes. Também ajuda a afastar carraças e pulgas.

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ZIMBRO “Juniperus communis”
Denominação científica “Juniperus communis”
latim:
Quimiotipos principais: 20 a 50% de α – pineno, 1 a 35% β
– mirceno, até 20% sabineno, 1 a 12% β –
pineno, 10% terpineno – 4 – ol, até 7% β -
cariofileno
Família: Pináceas

Método de extracção: Destilação a vapor dos gabos


maduros não fermentadas
Origem: França, Itália, Norte do Canada, EUA

Aroma: Limpo, fresco, frutado,


refrescante, penetrante
Energia: Quente e seca 4
ZIMBRO “Juniperus communis”
• Usos mais frequentes:
– Uso local e uso oral

• Palavras Chave
– Desintoxicante
– Drenante
– Antiálgico (alivio de dor)

• Propriedades terapêuticas:
– Anti espasmódico
– Bom anti inflamatório
– Antirreumatismal
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ZIMBRO “Juniperus communis”
• Indicações tradicionais:
– Reumatismo, dores reumáticas
– Artrite, poliartrite, dor ciática
– Colites
– Muito importante para a celulite, o acne, poros bloqueados e peles oleosas. Também
ajuda a tratar as dermatites, o eczema e a psoriase.
– Nota: O Zimbro ajuda a eliminar as toxinas, pelo que a pele pode
piorar antes de receber uma melhoria total.

• Aplicações práticas:
– Em todas as patologias em que haja foco inflamatório, 1 gota de OE numa colher de
café de mel e fazer a aplicação sub lingual

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ZIMBRO “Juniperus communis”
• Contra indicações:
– Grávidas
– Período de amamentação
– Não é indicado o uso prolongada
– Pacientes com problemas cardíacos
– Pacientes com problemas renais

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ZIMBRO “Juniperus communis”
• Na Medicina Chinesa
– Tem qualidade yang
– Pertence ao elemento água
– Fortalece o yang e o Chi dos rins: cansaço, mãos e pés frios,
dores lombares, edemas.
– Dispersa humidade frio acumulada no baço pancreas: distensão
abdominal, obesidade, arterioesclerose, letargia.
– Dispersa humidade frio do corpo: Reumatismo de natureza frio,
cistite, infeção urinária, bronquite por frio

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As lavandas
Lavanda latifólia “Lavandula spica”
Lavanda latifólia “Lavandula spica”

“A floração e colheita desta espécie de lavanda é mais tardia


do que a lavanda verdadeira. É um óleo essencial útil em
situações de urgência, tem um efeito miraculoso no
tratamento de queimaduras e picadas de vespas.”

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Lavanda latifólia “Lavandula spica”
Denominação científica latim: “Lavandula Spica”

Quimiotipos principais: 1,8 cineol, linalol, canfôra

Família: Lamiáceas

Método de extracção: Destilação da sumidade florida

Origem: França

Aroma: Doce, floral

Energia: Fria, seca

Elemento: Madeira, Terra


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Lavanda latifólia “Lavandula spica”
• Uso mais frequente:
– Uso local

• Palavras chaves:
– Anti bacteriano
– Curativo
– Expetorante
– Analgésico

• Propriedades terapêuticas:
– Antibacterianos
– Antiviral e estimulante do sistema imunitário
– Fungicida
– Anticatarral, expetorante
– Antálgico
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Lavanda latifólia “Lavandula spica”
• Indicações tradicionais:
– Queimaduras severas, feridas, ulceras por pressão, psoríase
– Micose cutânea
– Candidíase (cândida albicans)
– Picadas de vespa, medusa e escorpião
– Bronquite, laringite, sinusite, otite e rinite
– Dores reumáticas
– Astenia nervosa
• Conselhos uteis:
– 3 a 6 gotas do óleo puro em infeções/inflamações dermatológicas

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Lavanda latifólia “Lavandula spica”
• Contra indicações:
– 3 primeiros meses de gravidez

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Lavanda verdadeira “Lavandula
angustifolia”
“A lavanda verdadeira, é uma das embaixadoras da aromaterapia
na atualidade. A sua inocuidade e excelente tolerância, aliadas à
eficácia, contribuíram para o papel primordial que ocupa em
qualquer farmácia aromática. O vasto numero de indicações
tratadas por este óleo essencial, fazem com que tenha um sem
numero de aplicações.”

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Lavanda verdadeira “Lavandula angustifolia”
Denominação científica latim: “Lavandula angustifolia”

Quimiotipos principais: Linalol, acetato de linalil

Família: Lamiáceas

Método de extracção: Destilação da sumidade florida

Origem: França

Aroma: Doce, floral

Energia: Fria, seca

Elemento: Madeira, Fogo, Terra


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Lavanda verdadeira “Lavandula angustifolia”
• Uso mais frequente:
– Local, oral e difusão atmosférica

• Palavras chave:
– Anti depressivo
– Sedativo
– Indutor do sono
– Regenerador cutâneo

• Propriedades principais:
– Antiespasmódico
– Calmante, sedativo, antidepressivo
– Cicatrizante, regenerador cutâneo
– Antálgico
– Hipotensivo
– Antimicrobiano e antissético

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Lavanda verdadeira “Lavandula

angustifolia”
Indicações tradicionais:
– Cãibras, contracturas e espasmos musculares
– Stress, ansiedade, depressão, agitação, insónia
– Acne, eczema, prurido, queimaduras, dermatites
– Reumatismo
– Hipertensão
– Distúrbios de origem nervosa
– Facilita o parto, acalma a mãe e purifica o ar.

• Conselhos uteis:
– Para stress, ansiedade 2 ou 3 gotas do OE na planta do pé, para insónias
aplicar na face interna dos pulsos
– 4 gotas de lavanda numa bola de algodão e colocar nos armários da roupa, afasta os
ácaros e deixa um aroma agradável na roupa

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Lavanda verdadeira “Lavandula angustifolia”
• Algumas formas de aplicação:

• Difusão atmosférica: nas gripes para promover uma maior sensação de


relaxamento.

• Diluição em óleo vegetal aplicado no corpo ou no banho: dores


musculares e articulares e é ótimo para aliviar a rigidez muscular ou
limpar os pulmões, catarro e sinusite.

• Creme ou loção: útil para ajudar a curar as feridas da pele mais


rapidamente e também acalma a dermatite.

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Lavandim
“Lavandula x burnatii clone super”
“A hibridação da lavanda verdadeira e da lavanda latifólia, deu
origem ao Lavandim (clones), mais ricos em essência e com
características tanto botânicas como farmacológicas próximas
dos seus geradores”
Lavandim
“Lavandula x burnatii clone super”
Denominação científica latim: “Lavandula x burnatii clone super”

Quimiotipos principais: Linalol, acetato de linalil, canfora

Família: Lamiáceas

Método de extracção: Destilação da sumidade florida

Origem: França

Aroma: Doce, floral

Elemento: Madeira, Fogo, Terra

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Lavandim
“Lavandula x burnatii clone
super”
• Uso mais frequente: • Propriedades principais:
– Local, oral e difusão atmosférica – Antiespasmódico poderoso
• Palavras chave: – Antibacteriano
– Antiespasmódico – Anti inflamatório
– Anti inflamatório – Cicatrizante
– Relaxante – Calmante
– Relaxante sedativo

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Lavandim
“Lavandula x burnatii clone super”
• Indicações tradicionais:
– Hipertensão, palpitações
– Cãibras, contracturas musculares
– Estados depressivos, cefaleias, enxaquecas
– Alergias, feridas, queimaduras
– Preventivo no aparecimento de piolhos

• Conselhos uteis:
– Não usar durante os 3 primeiros meses de gravidez
– Para prevenção de piolhos, aplicar uma gota na base da nuca e
friccionar, ou uma gota no elástico do cabelo

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Cajeput “Melaleuca cajeputi”
“Árvore aromática originária da Índia. O nome
Cajeput provem do idioma malaio que significa
“árvore branca”.

O Cajeput é semelhante à árvore do chá e ao


niauli.”

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CAJEPUT “Melaleuca cajeputi”

Denominação científica latim: “Melaleuca cajeputi”

Quimiotipos principais: 14 a 65% de 1,8 cineol; limoneno

Família: Mirtaceas

Método de extracção: Destilação a vapor dos


ramos e folhas da arvore
Origem: Malásia, Ilhas do Pacífico, Norte da
Austrália
Aroma: Penetrante

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Cajeput “Melaleuca cajeputi”

• Uso mais frequente:


– Uso local, difusão

• Palavras-chave
– Antisséptico
– Descongestionante
– Penetrante
– Estimulante

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Cajeput “Melaleuca cajeputi”
• Propriedades principais:
– Anti infecioso
– Anti catarral
– Antissético
– Expetorante, descongestionante

• Indicações tradicionais:
– Infeções respiratórias
– Varizes, hemorroidas
– Herpes
– Radioprotetor
– Útil para peles oleosas, manchas na pele, furúnculos e piolhos

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Cajeput “Melaleuca cajeputi”
• PRECAUÇÕES

– Cuidado em peles sensíveis, deve usar-se muito diluído


– Gravidez
– Bebes e crianças

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NIAULI – “Melaleuca quinquenervia”
NIAULI – “Melaleuca quinquenervia”
Denominação científica latim: “Melaleuca quinquenervia”

14 a 65% de 1,8 – cineol; terpenilo, nerolidol,


Quimiotipos principais: viridiflorol

Família: Mirtaceas

Método de extracção: Destilação das folhas

Origem: Madagáscar, Austrália

Energia: Frio

Elemento: Metal
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NIAULI – “Melaleuca quinquenervia”
• O Niaouli fornece um óleo essencial notável em eficácia e
tolerância. Como a Lavanda, é considerado uma panaceia pois
as suas indicações são muito vastas.

• O Óleo essencial de Niaouli é um ótimo anti- inflamatório,


antibacteriano, e antiviral. É também um excelente expetorante
e antiespasmódico útil em casos de crises de asma. O óleo
essencial neutraliza o bacilo de Koch (Tuberculose).

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NIAULI – “Melaleuca quinquenervia”
• Uso mais frequente:
– Uso local, uso oral e difusão atmosférica

• Palavras chave:
– Antiviral
– Antibacteriano
– Anticatarral
– Balsâmico

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NIAULI – “Melaleuca quinquenervia”
• Propriedades principais:
– Antibacteriano
– Fungicida
– Antimicótico
– Anticatarral, expetorante balsâmico
– Tónico cutâneo

• Indicações tradicionais:
– Infeções respiratórias catarrais, bacterianas ou virais
– Zona, varicela, herpes labial
– Infeções urinárias
– Varizes, hemorroidas
– Radioprotetor
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NIAULI – “Melaleuca quinquenervia”
Fórmulas terapêuticas:
Adenoma próstata:
◦ Em 10 ml de Oleo Vegetal, 2 gotas de OE niaouli + 2 gotas de OE eucalipto radiata +
1 gota de OE cipreste. Massagem na parte inferior das costas 2 vezes ao dia.
Varizes
◦ Em 10 ml de OV, 3 gotas de OE niaouli + 5 gotas de OE gotas cipreste +2
gotas de OE Hortelã pimenta
Asma, gripe
◦ Em 10 ml de OV, 2 gotas de OE niaouli + 1 gota de OE de tomilho timol. Aplicar em
massagem na zona da garganta.
Herpes
◦ Em 10 ml de OV ou bálsamo labial, 2 gotas de OE niaouli + 1 gota de OE lavanda + 1
gota de OE árvore do chá
◦ Otite
◦ Em 10 ml de OV, 2 gotas de OE niaouli + 2 gotas de OE camomila nobre.
Fricção á volta da orelha 4 vezes ao dia.
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Tangerina “Citrus reticulata”
“A tangerina deve o seu nome aos mandarins que
tradicionalmente recebiam este fruto como presente. A tangerina fornece
um óleo essencial muito utilizado devido a sua ação calmante e
relaxante.”

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TANGERINA“CITRUS RETICULATA”
Denominação científica “Citrus reticulata”
latim:
Quimiotipos principais: Cerca de 96% de hidrocarbonetos
monoterpenicos: limoneno, 3- careno,
terpinoleno, sabineno, β- mirceno, α- pineno

Família: Rutaceae

Método de extracção: Pressão a frio da casca

Origem: Itália, Espanha, Grécia, Brasil

Energia: Neutra

Elemento: Madeira
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Tangerina “Citrus reticulata”

• Uso mais frequente:


– Uso oral, local e difusão atmosférica

• Palavras chave
– Equilibrador
– Alegre
– Revitalizador
– Levanta o ânimo
– Tónico

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Tangerina “Citrus reticulata”
• Propriedades principais:
– Tónico digestivo: carminativo (redução de gases), laxativo suave
– Antissético
– Relaxante, sedativo, hipnótico ligeiro
– Calmante do SNC

• Indicações tradicionais:
– Dispneia
– Palpitações e hipertensão
– Dispepsia, aerofagia, obstipação
– Insónia, stress
– Obesidade, celulite (segundo os princípios da MTC, a casca de tangerina
elimina humidade calor do Jiao médio e inferior)

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Tangerina “Citrus reticulata”
• Conselhos uteis:
– 2 gotas do OE de tangerina numa colher de chá de mel e colocar numa bebida quente, ingerir
depois do jantar para ajudar a acalmar e proporcionar um sono mais tranquilo

• Precauções:
– Desaconselhado nos 3 primeiro meses de gravidez
– Não aplicar antes de uma exposição solar
– Dermocáustico em estado puro

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