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O estudo dos livros de artista é apresentado sob a forma de uma enciclopédia, que é ao mesmo tempo um manual de construção de uma Enciclopédia Visual. São mais de 70 verbetes distribuídos em 12 capítulos temáticos, que tratam das poéticas... more
O estudo dos livros de artista é apresentado sob a forma de uma enciclopédia, que é ao mesmo tempo um manual de construção de uma Enciclopédia Visual. São mais de 70 verbetes distribuídos em 12 capítulos temáticos, que tratam das poéticas do arquivo, da coleção e do inventário, além da arte da memória, a montagem e a alegoria contemporânea. A poesia visual, a metalinguagem e os paratextos editoriais são destacados em outros capítulos. São abordadas também a produção e a transmissão de conhecimento através de imagens, assim como o uso de mapas, pictogramas e diagramas em livros de artista. São reproduzidas mais de 150 obras, sendo que a maioria dos livros estudados pertencem à Coleção Livro de Artista da UFMG.
Artigos escritos por artistas e pesquisadores convidados a participar do Seminário Internacional Perspectivas do Livro de Artista, realizado na EBA/UFMG em 2009. Contribuições de Felipe Ehrenberg, Edith Derdyk, Martha Hellion, Brad... more
Artigos escritos por artistas e pesquisadores convidados a participar do Seminário Internacional Perspectivas do Livro de Artista, realizado na EBA/UFMG em 2009. Contribuições de Felipe Ehrenberg, Edith Derdyk, Martha Hellion, Brad Freeman.
Editores desta edição: Amir Brito Cadôr e Maria do Carmo Veneroso.
Catálogo da exposição realizada no MAP em 2012, edição bilingue, português/inglês.
The study of encyclopedism in artist’s books is presented in the form of an encyclopedia, which is also a construction manual for a Visual Encyclopedia. Using description as the working methodology, this work analyzes artist’s books that... more
The study of encyclopedism in artist’s books is presented in the form of an encyclopedia, which is also a construction manual for a Visual Encyclopedia. Using description as the working methodology, this work analyzes artist’s books that belong to the special collection of EBA / UFMG. The poetics of the archive, the collection and the inventory are studied. The art of memory, montage and allegory are themes of some chapters of the thesis. Other chapters highlight the editorial paratexts and material aspects of the works. The thesis also discusses about production and transmission of knowledge through images, as well as its graphical representations.
O texto apresenta o percurso de pouco mais de uma década das edições Andante, uma editora-de-um-homem-só que atua de modo independente, publicando livros de artista utilizando diferentes técnicas de impressão. Com exemplos do processo de... more
O texto apresenta o percurso de pouco mais de uma década das edições Andante, uma editora-de-um-homem-só que atua de modo independente, publicando livros de artista utilizando diferentes técnicas de impressão. Com exemplos do processo de criação de alguns de seus livros, aponta como o ofício de editor pode conjugar as atividades de pesquisa e curadoria; que a experiência em sala de aula pode influenciar em projetos artísticos que por sua vez trazem questões para debate em aula. O conjunto de livros publicados possuem certas características comuns que permitem entendê-los como parte de um projeto editorial, como uma proposta artística que acontece ao longo dos anos.
O texto apresenta o percurso de pouco mais de uma década das edições Andante, uma editora-de-um-homem-só que atua de modo independente, publicando livros de artista utilizando diferentes técnicas de impressão. Com exemplos do processo de... more
O texto apresenta o percurso de pouco mais de uma década das edições
Andante, uma editora-de-um-homem-só que atua de modo independente,
publicando livros de artista utilizando diferentes técnicas de impressão.
Com exemplos do processo de criação de alguns de seus livros,
aponta como o ofício de editor pode conjugar as atividades de pesquisa
e curadoria; que a experiência em sala de aula pode influenciar em projetos
artísticos que por sua vez trazem questões para debate em aula.
O conjunto de livros publicados possuem certas características comuns
que permitem entendê-los como parte de um projeto editorial, como uma
proposta artística que acontece ao longo dos anos.
The Artist Book Collection (CLA) of UFMG is at the same time an artistic and bibliographic collection and therefore has some specificities. We present the criteria adopted by the curatorship for the inclusion of works in the collection,... more
The Artist Book Collection (CLA) of UFMG is at the same time an artistic and bibliographic collection and therefore has some specificities.
We present the criteria adopted by the curatorship for the inclusion of works in the collection, considering their contribution to teaching and research activities from four axes: the context of the emergence of artist's
books (concrete poetry, conceptual art and mail art); the main publishers specialized in artist's books; the best known book artists and historically important bookworks. As with similar collections, CLA has other types
of artist's publications, which is explained in a typology of works. In order to encourage the formation of other collections, we share our policies for the acquisition of books and their organization on themes defined on research in reference works. One of the main ways of publicizing the CLA is through thematic exhibitions accompanied by the publication of articles or essays. Based on his experience, the author raises some questions about the differences between curating a collection and curating an exhibition.
Uma polemica historica sobre o porque das publicacoes de artistas serem pequenas e modestas, concentrando-se especificamente sobre o fenomeno do livro de artista e seus antecedentes historicos nos panfletos politicos do sec. XVIII. O... more
Uma polemica historica sobre o porque das publicacoes de artistas serem pequenas e modestas, concentrando-se especificamente sobre o fenomeno do livro de artista e seus antecedentes historicos nos panfletos politicos do sec. XVIII. O presente texto foi publicado na colecao Little Critic Pamphlet. O texto e apenas a introducao de um artigo muito mais longo escrito para o catalogo planejado para ser publicado pela Fondation d'art de La Napoule.
O artigo aborda a importância dos títulos em obras de artes visuais como um elemento constitutivo da obra. Apresentamos aspectos históricos, teóricos e críticos associados ao ato de nomear os trabalhos artísticos. A partir de uma amostra... more
O artigo aborda a importância dos títulos em obras de artes visuais como um elemento constitutivo da obra. Apresentamos aspectos históricos, teóricos e críticos associados ao ato de nomear os trabalhos artísticos. A partir de uma amostra diversa de obras (pinturas, performances, instalações, fotografias, objetos, livros de artista), de diferentes períodos, elaboramos uma tipologia dos títulos: narrativos, descritivos, poéticos, irônicos, tautológicos. Utilizamos como fonte de informação depoimentos e entrevistas dos artistas em que comentam a respeito dos títulos em suas obras. O ensaio "As palavras na pintura" de Michel Butor foi o ponto de partida para este texto, escrito originalmente para acompanhar uma tradução do ensaio.
Propomos uma reflexão a respeito das relações intermediais texto/imagem em uma seleção de obras que se encontram em uma zona de interseção do fotolivro e livro de artista a partir de uma classificação pragmática dos tipos de transposição... more
Propomos uma reflexão a respeito das relações intermediais texto/imagem em uma seleção de obras que se encontram em uma zona de interseção do fotolivro e livro de artista a partir de uma classificação pragmática dos tipos de transposição intersemiótica da imagem ao texto proposta por Leo Hoek: relação transmedial, discurso multimedial, discurso misto e discurso sincrético. Cada uma dessas relações é caracterizada por um tipo de imbricação texto/imagem, apresentadas em ordem crescente: transposição, justaposição, combinação e fusão. O texto também faz uma breve apresentação a respeito da diferença entre transposição e tradução intersemiótica.
Resenha do livro de artista pioneiro, publicado pelo brasileiro Aloísio Magalhães em parceria com o estadunidense Eugene Feldman em 1957. O autor do texto, Clifton Meador, é um experiente artista-impressor e faz uma análise do livro... more
Resenha do livro de artista pioneiro, publicado pelo brasileiro Aloísio Magalhães em parceria com o estadunidense Eugene Feldman em 1957. O autor do texto, Clifton Meador, é um experiente artista-impressor e faz uma análise do livro considerando aspectos de sua produção gráfica, apontando os recursos utilizados pelos artistas para atingir o resultado desejado. O texto inclui a transcrição de depoimentos dos artistas, em especial um famoso texto de Feldman em que ele compara a impressoraoffset a uma ferramenta artística como um lápis ou um pincel.
Resumo O artigo se baseia nas funções da linguagem, de acordo com Roman Jakobson, para estabelecer uma tipologia das capas de livros, seus usos e funçõescapas informativas, poéticas, expressivas ou metalinguísticas. As reflexões sobre a... more
Resumo O artigo se baseia nas funções da linguagem, de acordo com Roman Jakobson, para estabelecer uma tipologia das capas de livros, seus usos e funçõescapas informativas, poéticas, expressivas ou metalinguísticas. As reflexões sobre a estrutura da capa são baseadas no texto de Gerard Genette sobre os paratextos editoriais. Alguns aspectos históricos do livro são abordados, bem como as tendências mais recentes da arte contemporânea, como a escrita não-criativa. Apresenta também a relação complementar entre as informações da folha de rosto e da capa, os livros cuja narrativa começa na capa, os que possuem mais de uma capa e as obras que são constituídas apenas pela sobrecapa. O artigo apresenta estudos de caso de livros antigos e recentes, artistas estabelecidos e jovens artistas, brasileiros e estrangeiros. Palavras-chave: Livro de artista; paratextos; história do livro; metalinguagem; teoria da informação.
Um panorama dos aspectos políticos associados ao ato de publicar, desde os vínculos históricos com os panfletos e os protestos na década de 1960 até os fatores sociais e econômicos, como o acesso aos meios de produção e as formas... more
Um panorama dos aspectos políticos associados ao ato de publicar, desde os vínculos históricos com os panfletos e os protestos na década de 1960 até os fatores sociais e econômicos, como o acesso aos meios de produção e as formas alternativas de distribuição.
O texto destaca alguns artistas e editoras da América Latina que, apesar de seu importante papel na história dos livros de artista, receberam
reconhecimento tardio dos museus e críticos de arte.
Article about the poem/process movement and its use of the language of comics in their poems
O artigo aborda uma exposição realizada na biblioteca da UFMG em 2019, reunindo livros que têm o fazer artístico e a história da arte como tema. O sistema da arte é colocado em evidência (e questionado) neste conjunto de obras, que vai... more
O artigo aborda uma exposição realizada na biblioteca da UFMG em 2019, reunindo livros que têm o fazer artístico e a história da arte como tema. O sistema da arte é colocado em evidência (e questionado) neste conjunto de obras, que vai desde os convites de exposição e a publicação de discursos oficiais de abertura à uma entrevista fictícia de um jovem artista com um dos mais renomados curadores da atualidade. A arte e os seus diversos agentes são apresentados a partir dos exemplos trazidos pelos livros de artista, que apresentam questões próprias da arte contemporânea, como a crítica institucional.
Um conjunto de obras que pertencem ao acervo da Coleção Livro de Artista da Universidade Federal de Minas Gerais serviram como ponto de partida para esta reflexão a respeito das técnicas de impressão. Os livros foram exibidos em 2019 na... more
Um conjunto de obras que pertencem ao acervo da Coleção Livro de Artista da Universidade Federal de Minas Gerais serviram como ponto de partida para esta reflexão a respeito das técnicas de impressão. Os livros foram exibidos em 2019 na mostra Matéria de Poesia, formada por 34 trabalhos impressos em 12 técnicas diferentes, e incluem processos artesanais e industriais; técnicas tradicionais ainda em uso, como o estêncil, ou obsoletas, como a tipografia. A maioria dos livros aqui apresentados são como um comentário a respeito das possibilidades técnicas do método de impressão escolhido. Buscamos demonstrar como o conhecimento especializado e o acesso aos meios de produção são dois aspectos importantes do trabalho artístico. Adaptamos para o campo do livro impresso os conceitos usados em estudos de gravura, as técnicas foram agrupadas por semelhança no processo de produção da matriz ou pelo método de impressão. Comparados aos demais livros de artista, constatamos que os trabalhos dos artistas-impressores se destacam pela sua qualidade gráfica e pela interdependência entre o conceito e sua forma de apresentação.
Artigo a respeito das revistas de artista publicadas no Brasil no período de 1952 a 1988, no qual se mostra a formação de uma rede de colaboradores que perpassa a maioria das publicações, com destaque ao papel que tiveram as revistas para... more
Artigo a respeito das revistas de artista publicadas no Brasil no período de 1952 a 1988, no qual se mostra a formação de uma rede de colaboradores que perpassa a maioria das publicações, com destaque ao papel que tiveram as revistas para o surgimento dos livros de artista. O artigo é resultado de um mapeamento inédito das revistas, realizado com o objetivo de montar uma exposição dedicada ao tema. Esse tipo de produção, ignorado por boa parte da historiografia brasileira, até mesmo em estudos sobre os livros de artista, é fundamental para entender o fenômeno atual das publicações de artista.
Catálogo de exposição realizada na Biblioteca Pública Estadual Luis de Bessa, Belo Horizonte/MG
L’édition aujourd’hui, en tant que pratique artistique, est sujette à de nombreuses discussions, concernant l’objet (le livre d’artiste) mais aussi le processus (comment s’insère un livre dans l’œuvre d’un artiste). L’emploi fréquent d’un... more
L’édition aujourd’hui, en tant que pratique artistique, est sujette à de nombreuses discussions, concernant l’objet (le livre d’artiste) mais aussi le processus (comment s’insère un livre dans l’œuvre d’un artiste). L’emploi fréquent d’un terme générique comme « publication » est révélateur d’une volonté de franchir les limites traditionnelles entre les livres d’artistes et d’autres formes de production indépendante, comme les fanzines ou les bandes dessinées. De plus en plus, des bandes dessinées sont incluses dans les expositions de livres d’artistes, ce qui démontre leur potentiel critique et expressif. On peut identifier trois types de publications associés aux bandes dessinées : les livres d’artistes qui, occasionnellement, adoptent des éléments propres aux bandes dessinées ; les bandes dessinées indépendantes qui usent d’un métalangage ; et les bandes dessinées ayant une approche plus critique, produites par des auteurs qui circulent entre ces deux milieux jusque-là opposés. Dès lors, plusieurs caractéristiques de la bande dessinée (la séquence, le récit graphique, le mouvement, le temps, etc.) sont repérables dans certaines pratiques contemporaines, en particulier les livres d’artistes. Forte de ce constat, cette exposition mettra en résonances des exemples issus de la poésie concrète mais aussi de la production récente, engagée dans le détournement, la bande dessinée abstraite et l’utilisation du métalangage comme outil de réflexion et de critique sur le médium.
texto sobre alguns zines brasileiros publicado em Artzines, um metazine de Antoine Lefebvre.
Texto inédito em português, tradução do artigo a respeito de zines e publicações de artista no Brasil a partir dos anos 1970, publicado em Artzines em 2018.
Rébus (texto curto sobre história da escrita) Revista Tupigrafia. Tupigrafia. São Paulo, p.124 - 125, 2010.
Artigo sobre os 40 anos da revista Artéria
Texto para o catálogo da exposição individual no Museu de Arte da Pampulha em 2010
Research Interests:
Catálogo da exposição realizada no Centro Cultural São Paulo em 2015, com curadoria de Amir Brito e Paulo Silveira
Este texto foi publicado no jornal Noa Noa, editado por ocasião da II Feira de Arte Impressa do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, realizada nos dias 24 e 25 de outubro de 2015. É uma parte da introdução do capítulo “Tecnologias... more
Este texto foi publicado no jornal Noa Noa, editado por ocasião da II Feira de Arte Impressa do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, realizada nos dias 24 e 25 de outubro de 2015. É uma parte da introdução do capítulo “Tecnologias de Reprodução”, que faz parte de O livro de artista e a enciclopédia visual, publicado pela editora da UFMG com apoio da Fapemig (no prelo).
Research Interests:
Os livros de artista são o ponto de partida para uma reflexão a respeito de bibliografias contemporâneas, sobre critérios de catalogação dos livros e modos pouco ortodoxos de organização de bibliotecas. Alguns livros de artista são... more
Os livros de artista são o ponto de partida para uma reflexão a respeito de bibliografias contemporâneas, sobre critérios de catalogação dos livros e modos pouco ortodoxos de organização de bibliotecas. Alguns livros de artista são verdadeiras bibliotecas sem paredes, que substituem a lista nominal de livros por imagens de suas capas. Outros livros são catálogos que reproduzem parcialmente as obras. Apresentamos aspectos da bibliografia material associado a este tipo de obra, com destaque para os paratextos editoriais.
Research Interests:
O texto mostra a mudança de atitude em relação à cópia de obras de artes visuais, de processo natural de aprendizado e forma de composição autorizada a crime. A prática dos artistas contemporâneos mudou a finalidade da cópia, de simples... more
O texto mostra a mudança de atitude em relação à cópia de obras de artes visuais, de processo natural de aprendizado e forma de composição autorizada a crime. A prática dos artistas contemporâneos mudou a finalidade da
cópia, de simples estudo a obra autônoma.
Artigo sobre livros de artista em branco (blank books).
The Blue Notebook, v. 9, p. 15-17, 2014.
Os Gibis de Raimundo Colares são analisados no contexto de sua produção artística em pintura, como parte de uma obra que tem elementos que são pop e construtivos ao mesmo tempo.
The text is about the attitude of copying works of art, from a natural process of learning and authorized composition scheme to a crime. At the same time, it deals with the practice of contemporary artists that changed the purpose of the... more
The text is about the attitude of copying works of art, from a natural process of learning and authorized composition scheme to a crime. At the same time, it deals with the practice of contemporary artists that changed the purpose of the copy, from simple study to autonomous work of art.
Research Interests:
O artigo trata do catálogo como espaço expositivo, como obra autônoma e não mera documentação. Em 2008, os artistas Ana Luiza Dias Batista, Laura Huzak e João Loureiro elaboraram uma publicação que atua como catálogo, mas não é um... more
O artigo trata do catálogo como espaço expositivo, como obra autônoma e não mera documentação. Em 2008, os artistas Ana Luiza Dias Batista, Laura Huzak e João Loureiro elaboraram uma publicação que atua como catálogo, mas não é um registro das obras expostas, e sim um desdobramento da exposição no espaço impresso.
A book is not only the reproduction of works of an artist, but a work made specifically to be reproduced. The book is literally transformed into physical space, replacing the space of the art gallery. As an example of discursive... more
A book is not only the reproduction of works of an artist, but
a work made specifically to be reproduced. The book is literally
transformed into physical space, replacing the space of the art gallery.
As an example of discursive strategies that embrace the book
as a means, a brief comparison of the book-catalog by José Resende (1970) with the Manual of Popular Science by Waltércio Caldas (1982)
Illustration is associated with many functions; more than simply decorate or explain the text, it can emphasize its own configuration and claim attention to its support or the visual lan-guage. This text analyzes some illustrations by... more
Illustration is associated with many functions; more than simply decorate or explain the text, it can emphasize its own configuration and claim attention to its support or the visual lan-guage. This text analyzes some illustrations by Manet to the translation by Mallarmé of Poe’s “The Raven”. The type of semantic relation established between image and text – convergence, detour and contradiction – and therefore the function of those images – substitution, paraphrase, transla-tion or transposition – are investigated.
Os poemas visuais são comumente reproduzido em livros, revistas e jornais como uma única imagem, muitas vezes se confundem com um desenho ou colagem. O artigo destaca os poemas que são concebidos considerando a estrutura sequencial do... more
Os poemas visuais são comumente reproduzido em livros, revistas e jornais como uma única imagem, muitas vezes se confundem com um desenho ou colagem. O artigo destaca os poemas que são concebidos considerando a estrutura sequencial do livro e que por isso também são chamados de livro-poema, livro obra ou livro de artista. Apesar da importância que costuma ser atribuída à poesia concreta para o desenvolvimento dos livros de artista no Brasil, ainda são poucos os textos que se dedicam a analisar os livros de poesia visual como um todo, mais do que os poemas analisados de forma isolada. Apresentamos o contexto de surgimento dos livros de artista e alguns dos principais poetas-editores ou artistas-editores brasileiros e estrangeiros que se destacaram pela publicação de poemas visuais. Apontamos as diferenças e semelhanças entre suas propostas editoriais, comparando os modos de produção e distribuição de editoras comerciais como a Something Else Press do poeta Dick Higgins e as editoras artesanais como Coracle Press, Dubolso, Nomuque e outras. Um livro de poesia visual pode ser um conjunto de poemas ou um único poema que ocupa o livro inteiro; pode ser um volume encadernado ou um conjunto de folhas soltas. A materialidade do poema é um elemento importante, o que pode ser pensado a partir das técnicas de produção (caligrafia, fotocomposição, colagem) e das técnicas de reprodução (serigrafia, ofsete, tipografia, carimbo). A maioria dos exemplos foram selecionados da Coleção Livro de Artista da UFMG.
A comunicação apresenta as semelhanças e as diferenças entre um grupo de livros de artista e quadrinhos independentes que são pensados como quadrinhos conceituais (MANOUACH, 2019) ou seja, histórias em quadrinhos que adotam procedimentos... more
A comunicação apresenta as semelhanças e as diferenças entre um grupo de livros de artista e quadrinhos independentes que são pensados como quadrinhos conceituais (MANOUACH, 2019) ou seja, histórias em quadrinhos que adotam procedimentos comumente usados na arte conceitual. São abordados os quadrinhos em sua relação com as artes visuais e outras linguagens, incluindo experiências intersemióticas. Apresentamos exemplos de procedimentos narrativos e de composição como o détournement e a apropriação (GILBERT, 2014), além de quadrinhos abstratos (MOLOTIU, 2009) e quadrinhos estruturais (JOOHA, 2018). A maioria dos trabalhos aqui apresentados foram publicados na última década por artistas de diferentes países que trabalham em uma zona indeterminada entre o quadrinho independente autoral e o que atualmente é conhecido como publicação de artista. Entendemos que a forma de leitura dessas obras é diferente dos quadrinhos tradicionais, exigindo em alguns casos maior participação do leitor (CARRIÓN, 2011). Palavras-chave quadrinhos conceituais; publicação de artista; livro de artista O presente texto é uma versão ampliada do texto Conceptual Comics, escrito por 1 ocasião da exposição de mesmo nome realizada no Cabinet du Livre d'Artiste em Rennes, na França, em março de 2020. O título da exposição é uma referência à mostra de livros de artista organizada em 2006 no Canadá por AA Bronson e Max Schumann.
Texto sobre o poeta-editor-tipógrafo Guilherme Mansur, apresentado no Cefet/MG em evento em homenagem ao seu trabalho pioneiro.
A década de 1980 marca a institucionalização dos livros de artista no Brasil, pois é neste período que se concentram a maior quantidade de exposições dedicadas exclusivamente aos livros ou que incluem uma seção dedicada aos livros. Os... more
A década de 1980 marca a institucionalização dos livros de artista no Brasil, pois é neste período que se concentram a maior quantidade de exposições dedicadas exclusivamente aos livros ou que incluem uma seção dedicada aos livros. Os livros publicados são uma continuidade das pesquisas do conceitualismo, da arte postal e do uso de novas mídias, como o ofsete e a fotocópia. A pesquisa a respeito das publicações de artista no Brasil, abrangendo livros de artista e revistas editadas por artistas, revelou um panorama mais rico e diverso do que a historiografia costuma reconhecer. Palavras-chave: livro de artista; poesia visual; arte brasileira; década de 1980; arte para a página
Memorial de atividades 2010-2020, requisito para promoção de professor associado na EBA/UFMG. O memorial destaca a atuação do artista-curador, artista-professor, artista-editor.
Texto curatorial para o catálogo da exposição de livros de artista e múltiplos realizada em 2017 no Museu de Arte da Pampulha, ainda inédito.
Aula do Programa de Pós-graduação em Artes
contribuição para o Jornal de Borda
páginas criadas para a revista de literatura e arte
Pages made for the exhibition catalogue "Through the surface of the pages..." at the DRCLAS - David Rockefeller Center for Latin American Studies, Harvard University, Boston, EUA, 2012
Artist's page
artist's page for the The Blue Notebook, Volume 8 No.2
April 2014
Colagens com letraset, trabalho criado a convite do Cabinet du Livre d'Artiste da Université Rennes 2, para integrar a edição n°44 do jornal Sans niveau ni mètre: "Livres et revues d'artistes : une perspective brésilienne"
Nos livros de artista, principalmente em obras com predomínio da fotografia, a relação do artista com a cidade e com a arquitetura é muito presente. A imagem da cidade por vezes aparece como uma nova forma de paisagem. O texto mostra... more
Nos livros de artista, principalmente em obras com predomínio da fotografia, a relação do artista com a cidade e com a arquitetura é muito presente. A imagem da cidade por vezes aparece como uma nova forma de paisagem. O texto mostra diferentes abordagens do tema cidade, desde as memórias afetivas, a cidade e os seu habitantes, o tráfego, os monumentos, os prédios famosos. As diferentes escalas: a cidade, uma região, o bairro, a rua, o prédio, o espaço doméstico. Os diferentes olhares: a vista da janela, o passeio do turista, as imagens de satélite, o passeio virtual. A maioria dos livros apresenta um discurso estritamente visual, que pode tomar a forma de um álbum fotográfico, uma narrativa gráfica, um crônica sem palavras, um registro de viagem ou um inventário, em que é possível reordenar os lugares usando critérios tomados de empréstimo de outros campos do saber, como a astrologia ou a história da pintura. Ao comparar os livros, percebemos o contraste entre a imagem que a cidade quer mostrar de si mesma e os espaços invisíveis, ignorados por quase todos: empenas cegas, terrenos baldios, prédios abandonados, casas que serão demolidas.
Ensaio sobre a escrita nas artes plásticas, abrangendo a caligrafia árabe, os ideogramas e sua influência no Expressionismo Abstrato, a escrita assêmica e a poesia visual.
Artigo sobre os quadrinhos abstratos no contexto do poema/processo nas décadas de 1960 e 1970, abordando livros de Alvaro de Sá, Hugo Mund Jr, Neide Dias de Sá e os poemas de Falves Silva, Cristina Felício dos Santos e José de Arimatéia.... more
Artigo sobre os quadrinhos abstratos no contexto do poema/processo nas décadas de 1960 e 1970, abordando livros de Alvaro de Sá, Hugo Mund Jr, Neide Dias de Sá e os poemas de Falves Silva, Cristina Felício dos Santos e José de Arimatéia. Ensaio publicado originalmente em inglês na revista sueca OEI. Texto em português na antologia de quadrinhos abstratos Autofagia, da editora Risco Impresso.
O conceito de múltiplo surge no final da década de 1950, com as edições MAT (Multiplication d'Art Transformable), do romeno Daniel Spoerri. É claro que antes disso já existiam as técnicas de gravura e os processos de fundição para fazer... more
O conceito de múltiplo surge no final da década de 1950, com as edições MAT (Multiplication d'Art Transformable), do romeno Daniel Spoerri. É claro que antes disso já existiam as técnicas de gravura e os processos de fundição para fazer esculturas, mas elas sempre eram produzidas em pequenas quantidades.
Entrevista ao Michel Zózimo sobre a experiência na Coleção Livro de Artista
Texto sobre poesia visual em livros de artista publicados no Brasil. Capítulo do livro "Entre ser um e ser mil", organizado por Edith Derdyk e publicado pela editora Senac em 2013.
Publicando Manifestos da Publicação é um ensaio que serve para contextualizar Publishing Manifestos (2019), uma antologia internacional de artistas e escritores, apresentada pelo editor Michalis Pichler. Composto por 10 capítulos curtos,... more
Publicando Manifestos da Publicação é um ensaio que serve
para contextualizar Publishing Manifestos (2019), uma antologia
internacional de artistas e escritores, apresentada pelo editor Michalis
Pichler. Composto por 10 capítulos curtos, Publishing Publishing
Manifestos fornece um pano de fundo histórico para os manifestos
coletados. Defende uma prática editorial anti-alienação, na qual artistas
e autores afirmam o valor estético de suas próprias preocupações
sociopoliticamente informadas e se envolvem, muitas vezes em
condições precárias, em atividades culturais totalmente alinhadas com
seus valores políticos. Pichler defende que a Materialzärtlichkeit
(ternura material) inclua a orquestração e o uso consciente de elementos
materiais, estruturais e sociais dentro do processo de produção do livro.
Ele explica que o livro de artista é um termo problemático, porque cria
guetos, reforça a separação de práticas cotidianas mais amplas e limita
o potencial subversivo dos livros ao rotulá-los de arte. Ele considera a
virada pós-digital como uma mudança de paradigma, pois a reprodução
digital desestabiliza a hierarquia entre uma cópia física e um arquivo
de dados e as repercussões que isso teve na publicação, especialmente
na impressão sob demanda. Por último, mas não menos importante, o
ensaio investiga as feiras de livros de arte como esferas públicas e como
fórum central para constituir e nutrir uma comunidade em torno da publicação como prática artística. O ensaio é publicado juntamente a
uma bibliografia dos 77 manifestos.
Resenha do livro de artista pioneiro, publicado pelo brasileiro Aloísio Magalhães em parceria com o estadunidense Eugene Feldman em 1957. O autor do texto, Clifton Meador, é um experiente artista-impressor e faz uma análise do livro... more
Resenha do livro de artista pioneiro, publicado pelo brasileiro Aloísio Magalhães em parceria com o estadunidense Eugene Feldman em 1957. O autor do texto, Clifton Meador, é um experiente artista-impressor e faz uma análise do livro considerando aspectos de sua produção gráfica, apontando os recursos utilizados pelos artistas para atingir o resultado desejado. O texto inclui a transcrição de depoimentos dos artistas, em especial um famoso texto de Feldman em que ele compara a impressora offset a uma ferramenta artística como um lápis ou um pincel.
Tradução de uma palestra do artista Lawrence Weiner, Books do Furnish a Room.
Tradução do texto de Ulises Carrión. O projeto gráfico, feito pelo tradutor, incorpora elementos de diversos livros de Carrión
Texto em que o artista Dick Higgins apresenta o conceito de Intermídia. A tradução foi baseada na 2ª versão do texto, em que o autor acrescentou comentários. Intermedia. In: Horizons: The Poetics and Theory of the Intermedia. Carbondale... more
Texto em que o artista Dick Higgins apresenta o conceito de Intermídia. A tradução foi baseada na 2ª versão do texto, em que o autor acrescentou comentários. Intermedia. In: Horizons: The Poetics and Theory of the Intermedia. Carbondale and Edwardsville: Southern Illinois University Press, 1984, p. 18-28.
Tradução do texto Little Books and Other Little Publications, de Anne Moeglin-Delcroix
Research Interests:
Livro de artista. Um poema de amor sem palavras, as letras e sinais tipográficos são usados para representar 120 mulheres ou uma mesma mulher observada de diferentes pontos de vista.
Letras formando desenhos que lembram pinturas chinesas de ramos com flores ou frutos.
Jato de tinta, papel Hahnemühle, 14 x 18 cm, 32p.
Edição de 10. Numerado e assinado.
Quantos caracteres é preciso para desenhar um rosto? Letras, números e até mesmo a pontuação foram utilizados para formar os personagens aqui mostrados. Assim como O Livro dos Seres Imaginários, este livro contou com recursos da Lei... more
Quantos caracteres é preciso para desenhar um rosto? Letras, números e até mesmo a pontuação foram utilizados para formar os personagens aqui mostrados. Assim como O Livro dos Seres Imaginários, este livro contou com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte.
Offset, 11 x 15,5 cm (aberto 264 x 15,5), 48p.
Livro sanfona, capa dura revestida em tecido, hotstamping,
acondicionado em luva. Edição de 700.
Uma espécie de bestiário medieval, imagens que adquirem um novo significado por justaposição ou por associação à sua legenda. Os caligramas zoomórficos da tradição árabe, mas também da cultura judaica e hindu, ao lado de grifos e... more
Uma espécie de bestiário medieval, imagens que adquirem um novo significado por justaposição ou por associação à sua legenda. Os caligramas zoomórficos da tradição árabe, mas também da cultura judaica e hindu, ao lado de grifos e quimeras, o deus egípcio que inventou os sinais encontra o deus asteca da escrita. O título é uma homenagem aos catálogos de tipos publicados pelos primeiros tipógrafos, com amostras de tipos à venda.
Impresso em pochoir sobre papel preto com tinta de gravura branca, o livro tem em cada página um tinteiro desenhado a partir de cartazes ou fotografias. O título é uma alusão ao rótulo de tinta para escrita ou nanquim, que apresenta o... more
Impresso em pochoir sobre papel preto com tinta de gravura branca, o livro tem em cada página um tinteiro desenhado a partir de cartazes ou fotografias. O título é uma alusão ao rótulo de tinta para escrita ou nanquim, que apresenta o nome da cor em diversas línguas.
Livro publicado em tipografia, com apoio da Tipografia do Zé. Tiragem 35 exemplares. Homenagem à revista de poesia visual editada pelo escocês Ian Hamilton Finlay na década de 1960.
Uma história da leitura em imagens, os livros como objeto do olhar, destacando o formato, a mancha gráfica, o volume. O livro apresenta retratos de Jeronimo, o tradutor da Bíblia para o latim, padroeiro dos bibliotecários e dos... more
Uma história da leitura em imagens, os livros como objeto do olhar, destacando o formato, a mancha gráfica, o volume. O livro apresenta retratos de Jeronimo, o tradutor da Bíblia para o latim, padroeiro dos bibliotecários e dos tradutores. Em cada página, fica visível apenas um detalhe que mostra a presença do livro junto ao monge eremita. As imagens foram transformadas em tons de cinza, preservando apenas as áreas de vermelho de sua roupa. Assim despojadas de cor, do contexto e de outros elementos, as pinturas, em sua maioria do período barroco, tem o livro e o texto pintados como personagens principais.
Baseado em um guia do Museu de Chicago dos anos 1970, o livro apresenta termos que explicam as artes visuais utilizando a linguagem de sinais, com exemplos de obras de Marcel Duchamp, Sol LeWitt, Paulo Bruscky, Bruce Naumam, Ed Ruscha,... more
Baseado em um guia do Museu de Chicago dos anos 1970, o livro apresenta termos que explicam as artes visuais utilizando a linguagem de sinais, com exemplos de obras de Marcel Duchamp, Sol LeWitt, Paulo Bruscky, Bruce Naumam, Ed Ruscha, Lygia Clark, entre outros.
Offset, 16 x 12 cm, 72p.
Edição de 200.
O Livro dos Seres Imaginários Impressão tipográfica, papel Canson Edition 250g 17 folhas, 21,5 x 28 cm cada. Edição de 100. Numerado e assinado. Andante, 2011. R$ 150,00 Após uma expedição a bibliotecas na cidade de Santos (SP), em busca... more
O Livro dos Seres Imaginários
Impressão tipográfica, papel Canson Edition 250g
17 folhas, 21,5 x 28 cm cada.
Edição de 100. Numerado e assinado.
Andante, 2011. R$ 150,00

Após uma expedição a bibliotecas na cidade de Santos (SP), em busca de maravilhas descritas pelo cônsul britânico sir Richard Burton que ali viveu, foram encontradas quinze criaturas desconhecidas nas páginas de uma enciclopédia, em um artigo sobre máscaras. Disfarçadas de letras capitulares, agora fazem parte de uma continuação do manual de zoologia de Jorge Luis Borges.
As mãos que aparecem neste livro são de um escriba egípcio, de um manual de xilogravura da Alemanha, um manual de caligrafia de Mercator de 1540, um cartaz de April Greiman, desenhos de Saul Steinberg, Seymour Chwast e Ben Shan, um cartaz... more
As mãos que aparecem neste livro são de um escriba egípcio, de um manual de xilogravura da Alemanha, um manual de caligrafia de Mercator de 1540, um cartaz de April Greiman, desenhos de Saul Steinberg, Seymour Chwast e Ben Shan, um cartaz do artista húngaro Paul Gabor, uma ilustração de como segurar um pincel japonês, um detalhe de M.C. Escher, um detalhe de uma pintura de El Greco, o verbete "Arte da Escrita" da Enciclopédia de Diderot, uma ilustração de Guto Lacaz, um desenho e uma pintura de Philip Guston, uma pintura de Larry Rivers, a Madona do Magnificat de Sandro Botticelli, um cartaz de maio de 1968, uma gravura de Sharaku e um detalhe da capa do catálogo de Sigmar Polke.
colagens com letraset. o barulho de vozes falando ao mesmo tempo, a impossibilidade de comunicação na era da informação