- Universidade Federal de Minas Gerais
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Scientia - Grupo de Teoria e História da Ciência - Sala 2051
Av. Antonio Carlos, 6627
Belo Horizonte - MG
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Brasil
- Hey! Welcome! I am Mauro Condé (Twitter: @Maurollconde), a Professor of History of Science (Historiography of Science... moreHey! Welcome! I am Mauro Condé (Twitter: @Maurollconde), a Professor of History of Science (Historiography of Science) at the Federal University of Minas Gerais (Brazil), where I am teaching since 1998. I received my Ph.D. in Philosophy (2001). From 2009 to 2010, I was a visiting scholar at Boston University (USA), and I also was a visiting scholar at the University of Vienna in 2016 and the University of São Paulo in 2017. My primary academic interests and topics of research focus on the relationship between the historiography of science and epistemology, especially Kuhn and Fleck, as well as the later Wittgenstein’s philosophy of language.
Editor in Chief - Transversal: International Journal for the Historiography of Science [www.historiographyofscience.org].
As a hobby, I am a jazz musician. I play saxophones and flute (Bossa Nova, Brazilian Jazz, and American Jazz Standards).edit
Capítulo de livro
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When Wiener and Noland (1957) characterized the externalism versus internalism debate by contrasting Zilsel's conception of the history of modern science with Alexandre Koyré's interpretation of the scientific revolution-understood in the... more
When Wiener and Noland (1957) characterized the externalism versus internalism debate by contrasting Zilsel's conception of the history of modern science with Alexandre Koyré's interpretation of the scientific revolution-understood in the context of the 1940s-1950s as a genuine epistemological interpretation-they also characterized the Zilsel thesis as a purely sociological thesis that does not contribute much to the epistemological understanding of the production of scientific knowledge. This characterization of the debate reinforced Koyré's view on interpretations such as those of Zilsel by affirming that these interpretations could show the framework of the historical and social "necessary conditions" for the emergence of modern science but could never contain the "sufficient conditions" for the structuring and understanding of the epistemological mechanism in the production of modern science. This polarization definitively demarcated the Zilsel thesis as a sociological interpretation without considering that it is also grounded in robust epistemological assumptions. The purpose of this chapter is to demonstrate that the Zilsel thesis is also based on a solid epistemological perspective that can overcome the problems pointed out by Koyré.
Research Interests:
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This study examines the influence of Koyré’s philosophy of mathematics on his later history of science. This chapter focuses on a topic that has been almost unexamined by Koyré’s commentators, his first papers on the foundations of... more
This study examines the influence of Koyré’s philosophy of mathematics on his later history of science. This chapter focuses on a topic that has been almost unexamined by Koyré’s commentators, his first papers on the foundations of mathematics (which present his criticism of Bertrand Russell’s paradox), to establish a link between Koyré’s mathematical realism – present in his preoccupation with the foundations of mathematics – and his later history of science. Based on this link, I reassess an old controversy: “the philosophers and the machine”, as it is called by Koyré, or the problem of theoria versus praxis. Finally, I attempt to understand the extent to which Koyré’s internalism, which originates in this controversy, continues to raise important issues, such as the autonomy of science, in the face of sociological interpretations of science.
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Versão em português
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O objetivo deste capítulo é demonstrar como “aleatoriedade” e “indeterminismo” podem ser vistos na filosofia da linguagem do segundo Wittgenstein, em especial, a partir de sua noção de análise da linguagem. Em outros termos, procuro... more
O objetivo deste capítulo é demonstrar como “aleatoriedade” e “indeterminismo” podem ser vistos na filosofia da linguagem do segundo Wittgenstein, em especial, a partir de sua noção de análise da linguagem. Em outros termos, procuro demonstrar como a análise da gramática e de seus jogos de linguagem permite não apenas realizar uma “terapêutica” dos mal-entendidos que conduzem à metafísica, mas também perceber, a partir de sua dimensão panorâmica”, as regularidades já instituídas nas regras gramaticais, além de dar acesso e entendimento ao novo que se configura no horizonte como acaso (exceções) e ao que se coloca como indeterminado (enquanto um não regramento da gramática).
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Prefácio à edição brasileira de Gênese e desenvolvimento de um fato científico. Um livro e seus prefácios: de pé de página a novo clássico
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O artigo discute a herança da obra kuhniana, na ocasião dos 60 anos da obra A Estrutura das Revoluções Científica. Após uma abordagem inicial sobre a presença de Kuhn na historiografia da ciência, são tratadas as relações de Kuhn com a... more
O artigo discute a herança da obra kuhniana, na ocasião dos 60 anos da obra A Estrutura das Revoluções Científica. Após uma abordagem inicial sobre a presença de Kuhn na historiografia da ciência, são tratadas as relações de Kuhn com a filosofia da ciência de Popper e a sociologia do conhecimento científico do programa forte da escola de Edimburgo. Por fim, são salientados aqueles que seriam os principais aspectos da herança de Kuhn para a historiografia da ciência, a saber, a abordagem social da ciência, a analogia entre conhecimento e evolução e a importância do papel da linguagem na produção do conhecimento científico. O texto é concluído com a ideia de que ainda permaneceremos kuhnianos por um longo tempo, não apenas por ecoar o legado da obra prima de Kuhn, que ora completa 60 anos, mas, sobretudo, por ainda podermos trilhar caminhos apontados por ele, mas que, infelizmente, devido a sua morte prematura ele mesmo não pode seguir. Palavras-chave: Thomas Kuhn; Estrutura das Revoluções Científicas; historiografia da ciência; abordagem social da ciência; evolução e ciência; ciência e linguagem.
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Esse artigo procura mostrar a crítica de Thomas Kuhn a algumas concepções da historiografia da ciência contemporânea que radicalizaram muitas das posições formuladas inicialmente pelo próprio Kuhn. Pretende-se ainda mostrar que um... more
Esse artigo procura mostrar a crítica de Thomas Kuhn a algumas concepções da historiografia da ciência contemporânea que radicalizaram muitas das posições formuladas inicialmente pelo próprio Kuhn. Pretende-se ainda mostrar que um reposicionamento de Kuhn, a partir de sua crítica a seus sucessores, o aproxima mais de suas influências iniciais, em especial, de Ludwig Wittgenstein e Ludwik Fleck.
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Book review: Peters, Michael. (2020). Wittgenstein, Education and the Problem of Rationality. Singapore: Springer Nature
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The article aims to demonstrate the possibility of writing the history of science from the later Wittgenstein viewpoint. To accomplish this purpose, it exposes the "theory of history" of Wittgensteinian inspiration, called "grammar of... more
The article aims to demonstrate the possibility of writing the history of science from the later Wittgenstein viewpoint. To accomplish this purpose, it exposes the "theory of history" of Wittgensteinian inspiration, called "grammar of history". Then it discusses the idea of a Wittgensteinian-inspired "theory of science", here called "grammar of science". Finally, based on the interconnections between the grammar of history and the grammar of science previously exposed, some guidelines for writing the history of science from a Wittgensteinian perspective are outlined.
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Reference of the commented article: PIROZELLI, Paulo. Thomas Kuhn’s
Philosophy of Language. Trans/Form/Ação: revista de filosofia da Unesp, vol. 43, Número Especial, p. 345-372, 2020.
Philosophy of Language. Trans/Form/Ação: revista de filosofia da Unesp, vol. 43, Número Especial, p. 345-372, 2020.
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This paper aims to demonstrate that a qualitative change in the use of language to codify social practices and technological developments was an essential point in the construction of the so-called scientific revolution. In other words,... more
This paper aims to demonstrate that a qualitative change in the use of language to codify social practices and technological developments was an essential point in the construction of the so-called scientific revolution. In other words, alongside the social and technological settings developing in the European context from the fifteenth to seventeenth centuries, the pragmatic-linguistic codifications that emerged in this process were essential for the construction of modern science. The role of language in this process, which is understood from this pragmatic viewpoint, is called here the linguistic thesis on the scientific revolution.
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O objetivo deste artigo é analisar, a partir da obra de Ludwik Fleck, o papel da biologia e das ciências da vida como matriz modelar na constituição de uma teoria e uma metodologia de escrita da história da ciência; o que aqui é chamado... more
O objetivo deste artigo é analisar, a partir da obra de Ludwik Fleck, o papel da biologia e das ciências da vida como matriz modelar na constituição de uma teoria e uma metodologia de escrita da história da ciência; o que aqui é chamado de “modelobiológico” na historiografia da ciência. Em contraposição ao modelo de história da ciência kuhniano inspirado fortemente na física clássica – ainda que posteriormente Kuhn tenha também se referenciado na biologia –, em Fleck, podemos encontrar uma história da ciência que se inspira na biologia e na medicina, apresentando uma fundamentação epistemológica mais robusta que, consequentemente, permite uma melhor elaboração da escrita da história da ciência. Com efeito, analisando essa questão também podemos constatar que – além da afirmação dos aspectos sociais e históricos na construção do conhecimento científico como por ele defendido – sua epistemologia também se assenta profundamente no referencial biológico fazendo, assim, do pensador polonês um precursor dessa abordagem. Ao destacar a importância da influência da biologia em Fleck, o artigo também salienta uma leitura não kuhniana do pensador polonês.
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O objetivo deste artigo é abordar, a partir de alguns aspectos do pensamento de Ludwik Fleck e Georges Canguilhem, a emergência da epistemologia histórica na história da ciência. Em especial, busca-se nesses autores a contribuição da... more
O objetivo deste artigo é abordar, a partir de alguns aspectos do pensamento de Ludwik Fleck e Georges Canguilhem, a emergência da epistemologia histórica na história da ciência. Em especial, busca-se nesses autores a contribuição da matriz biológica, ou das ciências da vida, como referência central na constituição da epistemologia histórica. Em outros termos,
mais que perceber semelhanças entre Fleck e Canguilhem, o objetivo é mostrar como, ao formular de modo independente suas concepções de história da ciência – especialmente a
história da medicina – esses autores contribuíram decisivamente na formulação das bases de uma epistemologia histórica que constituirá, ao longo do século XX, um novo estilo de pensamento para a compreensão da história da ciência.
mais que perceber semelhanças entre Fleck e Canguilhem, o objetivo é mostrar como, ao formular de modo independente suas concepções de história da ciência – especialmente a
história da medicina – esses autores contribuíram decisivamente na formulação das bases de uma epistemologia histórica que constituirá, ao longo do século XX, um novo estilo de pensamento para a compreensão da história da ciência.
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Inspirado nas noções de gramática e pragmática da linguagem de Wittgenstein, a proposta desse artigo é apresentar a ciência da história como uma “gramática”. Talvez o sentido geral da noção de gramática do segundo Wittgenstein pudesse ser... more
Inspirado nas noções de gramática e pragmática da linguagem de Wittgenstein, a proposta desse artigo é apresentar a ciência da história como uma “gramática”. Talvez o sentido geral da noção de gramática do segundo Wittgenstein pudesse ser expresso da seguinte forma: o que é lógico ou racional está expresso nas regras da gramática de nossos comportamentos sociais. O que é lógico ou não é dito pela gramática. Podemos estender essa concepção de racionalidade gramatical de Wittgenstein para a ciência da história que em seu modus operandi também pode ser entendida como uma gramática. Essa “gramática da história” – como uma caracterização da racionalidade científica que insere sentido aos processos históricos – pode ser concebida como uma “teoria da história” que compreende tais processos históricos como uma “teia”, uma rede flexível e multidirecional de linguagens, práticas e interações sociais que se estende por meio de “semelhanças de família”. Essa rede gramatical não se propõe a fornecer “uma” inteligibilidade total e completa de uma “grande narrativa” do mundo, mas simplesmente proporcionar a compreensão de nossa condição de seres inseridos na gramaticalidade de nossa própria história, ainda que nossa gramática compartilhe “semelhanças de família” com outras gramáticas.
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The main purpose of this article is to provide a type of general framework of Ludwik Fleck's reception in Brazil. Although this is not strictly a review of Fleck's work – what I did in some papers before – we can use some of Fleck's... more
The main purpose of this article is to provide a type of general framework of Ludwik Fleck's reception in Brazil. Although this is not strictly a review of Fleck's work – what I did in some papers before – we can use some of Fleck's concepts to understand how his ideas have spread in Brazil. In other words, how was the genesis and development of Fleck's thought-style in different thought collectives in Brazil.
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Esse artigo procura mostrar a crítica de Thomas Kuhn a algumas concepções da historiografia da ciência contemporânea que radicalizaram muitas das posições formuladas inicialmente pelo próprio Kuhn. Pretende-se ainda mostrar que um... more
Esse artigo procura mostrar a crítica de Thomas Kuhn a algumas concepções da
historiografia da ciência contemporânea que radicalizaram muitas das posições formuladas
inicialmente pelo próprio Kuhn. Pretende-se ainda mostrar que um reposicionamento de
Kuhn, a partir de sua crítica a seus sucessores, o aproxima mais de suas influências iniciais,
em especial, de Ludwig Wittgenstein e Ludwik Fleck.
historiografia da ciência contemporânea que radicalizaram muitas das posições formuladas
inicialmente pelo próprio Kuhn. Pretende-se ainda mostrar que um reposicionamento de
Kuhn, a partir de sua crítica a seus sucessores, o aproxima mais de suas influências iniciais,
em especial, de Ludwig Wittgenstein e Ludwik Fleck.
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Este artigo aborda aspectos epistemológicos das relações entre ciência, tecnologia e humanismo na era da informação, aqui chamada de “sociedade do conhecimento”. Seu pressuposto fundamental é de que existe um desenvolvimento simultâneo... more
Este artigo aborda aspectos epistemológicos das relações entre ciência, tecnologia e humanismo na era da informação, aqui chamada de “sociedade do conhecimento”. Seu pressuposto fundamental é de que existe um desenvolvimento simultâneo entre conhecimento científico e tecnológico, por um lado, e humanismo, por outro. Contudo, essa relação não é paralela. O humanismo opera de modo transversal à ciência e à tecnologia. Na medida em que a ciência e a tecnologia não têm um valor em si, mas nos seus usos, elas podem tanto ser instrumentos que impeçam a autonomia humana quanto, ao contrário, facilitadoras dessa autonomia. Na sociedade do conhecimento, o desenvolvimento científico e tecnológico é “condição necessária” para a emergência do humanismo – ou pelo menos do tipo de humanismo aí engendrado –, mas não é “condição suficiente”. Este artigo procura, assim, mostrar que a simultaneidade e a transversalidade entre conhecimento e humanismo, nesse modelo de sociedade, sugerem que essa relação comporte necessariamente uma perspectiva epistemológica, isto é, existe uma pressuposição epistemológica na própria condição ética humana. Somos seres éticos porque conhecemos, ainda que o ato de conhecer não nos torne, necessariamente, seres éticos.
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Resumo: Em uma primeira parte o texto aborda alguns aspectos metodológicos para a elaboração da história da ciência. Em uma segunda parte, se discute resumidamente a relação entre história da ciência e filosofia da ciência.
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Este livro é uma homenagem ao pensador franco-russo Alexandre Koyré (1892-1964), um dos mais eminentes historiadores da ciência do século XX cuja obra, em diferentes medidas, delineou essa área de conhecimento e impactou a epistemologia,... more
Este livro é uma homenagem ao pensador franco-russo Alexandre Koyré (1892-1964), um dos mais eminentes historiadores da ciência do século XX cuja obra, em diferentes medidas, delineou essa área de conhecimento e impactou a epistemologia, influenciando im¬portantes autores como Thomas Kuhn. Os historiadores e filósofos da ciência que aqui prestam essa homenagem, mostram-nos um Koyré muito mais multifacetado e dinâmico do que a sua tradicional imagem de ícone do internalismo na história da ciência. Ainda que afirme o caráter essencialmente teórico da ciência – a despeito dos aspectos sociais e tecnológicos envolvidos em sua construção – Koyré nunca deixou de assinalar a “unidade de pensamento” composta pela ciência, a filosofia e a religião.
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A partir da obra de Wittgenstein, este livro aborda a questão da racionalidade, em especial, procurando mostrar como o pensador austríaco fornece bons argumentos para pensarmos a crise dos fundamentos do conhecimento. A pragmática da... more
A partir da obra de Wittgenstein, este livro aborda a questão da racionalidade, em especial, procurando mostrar como o pensador austríaco fornece bons argumentos para pensarmos a crise dos fundamentos do conhecimento. A pragmática da linguagem aponta um caminho para superar a falência das posições fundacionistas, mas sem cair necessariamente no relativismo.
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Essa introdução à obra de Wittgenstein aborda o problema da relação entre linguagem e mundo nas duas fases do pensador austríaco.
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Entrevista para a Revista "Em contrução: Arquivos de Epistemologia Histórica e Estudos da Ciência" - Número Especial sobre Filosofia da Ciência no Brasil. Dez. 2019.
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Entrevista para a "Revista de Teoria da História" - Prof. Luiz Sérgio Duarte, Doutorando Élbio Quinta Jr.
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Entrevista para a #Varia Historia 44 - Mauro Leitão Condé sobre o lançamento da revista Transversal
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Sobre Kuhn e Fleck
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Sobre ciência, tecnologia e humanismo no mundo moderno
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Sobre ciência, tecnologia e a condição do homem moderno
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Projeto genoma, alimentos transgênicos e clonagem são expressões já comuns no nosso cotidiano, embora nem sempre tais expressões sejam tecnicamente explicitadas, e muito menos, historicamente contextualizadas. Discute-se, por exemplo,... more
Projeto genoma, alimentos transgênicos e clonagem são expressões já comuns no nosso cotidiano, embora nem sempre tais expressões sejam tecnicamente explicitadas, e muito menos, historicamente contextualizadas. Discute-se, por exemplo, entre cientistas, na mídia e até mesmo entre as pessoas comuns, se a ciência deve ou não clonar o ser humano, reproduzi-lo artificialmente através de técnicas sofisticadas, ou ainda se deve utilizar dessas mesmas técnicas para prolongar a vida humana. Essas novas possibilidades vislumbradas pela ciência geram expectativas quanto ao que podem realizar, criam um fértil terreno para a ficção (vide filmes, romances e novelas) e também um impasse onde importantes discussões éticas se afloram. Em que medida é ético reproduzir artificialmente o ser humano e, o que soa mais estranho, reproduzir partes do ser humano. Para responder questões como essas, antes é necessário compreender alguns aspectos da história da própria ciência. Não é a primeira vez que a ciência nos coloca im-passes. Pelo contrário, a história da ciência moderna é em grande medida marcada por contraposições entre o que a sociedade aceita e o que a ciência propõe de inovador. Com efeito, todo e qualquer julgamento que possamos fazer acerca do que a ciência nos apresenta poderá ser muito mais satisfatório se levarmos em consideração essa trajetória da própria ciência nas suas relações com a sociedade. Em primeiro lugar, deve-se salientar algo óbvio, mas que, no entanto, parece ser muitas vezes ignorado: a ciência também é um produto cultural. Ela é feita pelos mesmos homens que constituem os valores éticos, políticos e culturais, isto é, é produzida na mesma sociedade que tem dificuldades de incorporar o que de inovação a ciência apresenta. Em outras palavras, se por um lado a sociedade tende a manter seus valores sociais, culturais e éticos de modo estático, por outro, a ciência a obriga freqüentemente a repensar tais valores. É o que ocorre agora com a questão da clonagem do ser humano. Assim, nesse momento, antigas questões ressurgem. Em que medida a ciência é livre para
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From the Editor. Special Issue - Wittgenstein and the Sciences: History and Philosophy of Science and Science Education
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From the Editor. Transversal 8 (June) 2020
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The importance of women's contribution to science and technology is far greater than what has traditionally been recorded in the history of science. These last few decades female participation in the production of scientific knowledge has... more
The importance of women's contribution to science and technology is far greater than what has traditionally been recorded in the history of science. These last few decades female participation in the production of scientific knowledge has increased, and as a consequence, the history of science has enhanced its focus on the role of women in science. Although these new approaches are only in the beginning, the narratives concerning women's history in science have highlighted not only their extraordinary participation in the production of scientific knowledge, but have also revealed much of what has been hidden by a patriarchal society that has dramatically hampered women's integration into scientific activity.
Research Interests:
From the Editors
Transversal: International Journal for the Historiography of Science 2018 (5): 1-2
Transversal: International Journal for the Historiography of Science 2018 (5): 1-2
Research Interests:
From the Editors
Transversal: International Journal for the Historiography of Science
4 June 2018
Transversal: International Journal for the Historiography of Science
4 June 2018
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From the Editors: Transversal: International Journal for the Historiography of Science
Issue 1
Issue 1
Research Interests:
It is with great pleasure that we launch this second number of the Transversal: International Journal for the historiography of Science (June 2017 Edition). For this edition we have been able to count on the collaboration of 23 authors... more
It is with great pleasure that we launch this second number of the Transversal: International Journal for the historiography of Science (June 2017 Edition). For this edition we have been able to count on the collaboration of 23 authors from 10 different countries and therefore believe we are on the right path to having a periodical that is as frontier-less as it could possibly be. This strong adherence of authors from different places also shows us that our editorial proposal has been well received by this international community of academics interested in the historiography of science; we are certainly very glad about that. We are well aware that the path of consolidation is a long one, but the first two numbers have strongly motivated us to forge ahead. In seeking to foster research and academic exchanges in the historiography of science, narrating its history and critique, we have elected that our editorial focus should not only be on authors and themes but also on the different scientific disciplines and their specific historiographies. While the first two numbers have concentrated on authors who are important for the historiography of science, in the near future we will have dossiers on themes and disciplines that are equally worthy to be featured on the editorial agenda of the Transversal: International Journal for the Historiography of Science. Similarly, the articles section is open to receive collaborations that address historiographic perspectives of different disciplines and the most varied themes and authors. Although it is considered to be a sub-discipline of history, the historiography of science is in fact a point of confluence of science, history and philosophy. It can undertake the important task of establishing the analysis and registration of the different narratives of the history of science but also, in a philosophical perspective, of questioning the parameters, outreach and possibilities of different historiographic models constructed by those historical narratives of science. Thus, the historiography of science is somewhat like a delta in which the waters of science, history and philosophy, and, albeit contemplated to a lesser extent in this tradition, those of the disciplines of sociology and anthropology, flow through together. In short, the historiography of science brings together bodies of knowledge that are quite distinct and that have equally distinct trajectories, but they interweave and imbricate to the point that their waters become almost indistinguishable from one another. In that sense, the editorial stance of this periodical holds that, among the different and common concerns and interests present in science, history and philosophy, the historiography of science constitutes
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Reconstituting the history of the historiography of science implies, from the outset, to recognize the plurality and diversity of its critical trajectories. Since at least the 19 th century, and still more forcefully from the 20 th... more
Reconstituting the history of the historiography of science implies, from the outset, to recognize the plurality and diversity of its critical trajectories. Since at least the 19 th century, and still more forcefully from the 20 th century, critical reflection on the sciences – understood as a phenomenon whose coherence could only be understood in the becoming – has expanded and pluralized in an extraordinary way. In this sense, the historiography of the sciences has accompanied at least two trends from the time of its birth: on the one hand, the pluralization of science itself in a growing diversity of increasingly specialized domains. On the other, the pluralization of interpretative perspectives that was proper for the emergence of the human sciences. In its work of understanding these tendencies, the historiography of the sciences presented methodologies of study, forms of approach and markedly different theoretical systematization efforts. From the time of its birth, there were many authors who formulated theoretical-methodological proposals of how to write the history of science. In the same way, the plurality of objects implied a vast and diversified historiography. The aim of Transversal: International Journal for the Historiography of Science is to reflect this diversity and to think it in its constituent plurality. In promoting the critical study of the reconstitution of this diversity, the history of the historiography of science (considered in this broad aspect) seeks to reconstitute these different trajectories in their plurality, comprising of their cross-references and transversals, their divergences, their points of support, their continuities and discontinuities, their innovations and impasses, their promoters, their institutions and their social inscriptions, their successes, but also their failures. In this sense, the historiography of the sciences cannot be seen as a purely dilettante discipline or as a mere epistemic curiosity. It occupies an important place in the contemporary cultural and intellectual scenario. In a way, it would not be an exaggeration to say that, since the end of the 19 th century, it has replaced in our culture the role that philosophy sought to exert from the 18 th to the 19 th century in relation to science. This is because it is only through history (regardless of its matrix) that the sciences find their
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Scientia Sexualis and Historiography of Sexuality.
Transversal: International Journal for the Historiography of Science will receive proposals for articles that seek to reflect on Scientia Sexualis for the issue of June 2024.
Transversal: International Journal for the Historiography of Science will receive proposals for articles that seek to reflect on Scientia Sexualis for the issue of June 2024.
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The June 2023 edition of Transversal: International Journal for the Historiography of Science will present a special issue dedicated to the work of Bruno Latour (1947-2022). His recent passing makes this a highly propitious moment to... more
The June 2023 edition of Transversal: International Journal for the Historiography of Science will present a special issue dedicated to the work of Bruno Latour (1947-2022). His recent passing makes this a highly propitious moment to reposition and debate Latour’s impacts and legacies.
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The June 2022 edition of Transversal: International Journal for the Historiography of Science will present a special issue dedicated to the work of Michel Foucault. The aim is to bring together analyses and reflections on the history of... more
The June 2022 edition of Transversal: International Journal for the Historiography of Science will present a special issue dedicated to the work of Michel Foucault. The aim is to bring together analyses and reflections on the history of the relationship between Michel Foucault’s work and the historiography of the sciences.
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Commemorating 100 years of Tractatus Logico-Philosophicus and celebrating Wittgenstein’s philosophy 70 years after his death, the June 2021 edition of Transversal: International Journal for the Historiography of Science will feature a... more
Commemorating 100 years of Tractatus Logico-Philosophicus and celebrating Wittgenstein’s philosophy 70 years after his death, the June 2021 edition of Transversal: International Journal for the Historiography of Science will feature a special issue on Wittgenstein and the Sciences: History and Philosophy of Science and Science Education. The aim is to discuss, from a Wittgensteinian point of view, the different approaches to the history and philosophy of science as well as science education.
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Call for Papers - Historiography of Physics
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Transversal: International Journal for the Historiography of Science (ISSN: 2526-2270) is pleased to announce a Call for Papers dedicated to the topic “Theses on the Scientific Revolution: a historiographical reappraisal of the origins of... more
Transversal: International Journal for the Historiography of Science (ISSN: 2526-2270) is pleased to announce a Call for Papers dedicated to the topic “Theses on the Scientific Revolution: a historiographical reappraisal of the origins of modern science”.
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TOC - Transversal: International Journal for the Historiography of Science No 5 www.historiographyofscience.org
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TOC - Transversal: International Journal for the Historiography of Science
4 (June 2018)
4 (June 2018)
Research Interests:
Research into the history of women philosophers and scientists has long been neglected. Especially, the historiography of the 19 th and 20 th century has tended to exclude, marginalize and trivialize women's contribution to scientific... more
Research into the history of women philosophers and scientists has long been neglected. Especially, the historiography of the 19 th and 20 th century has tended to exclude, marginalize and trivialize women's contribution to scientific issues, problems and developments. There is currently a movement toward correcting this historical bias. The past twenty-five years have seen an explosion of a re-reading and reforming of the historiography of science, by integrating women into it. Our aim is to approach this task by rethinking the questions through which the history of science has been structured up to the present day, bringing into the dialogue multiple perspectives and different disciplines. We strive to do so by a reassessment as based on women's writings. The close-up of such findings demands archival research, evaluation of correspondences and reviews of citation cultures within past and contemporary science as well as an overall analysis of the historiography produced about the women in science. We are expecting to receive submissions related to problem-orientated discussions, and reflections on methods and modeling in integrating women into the historiography of sciences. We invite contributions placing women at the forefront and confirming their role in the production of modern scientific and technical knowledge and its philosophical foundation. We especially welcome papers on the question of how women's studies impacted on the traditional history of scientific values and approaches.
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Table of Contents
Transversal: International Journal for the Historiography of Science
Transversal: International Journal for the Historiography of Science
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Call for Papers: IDTC Special Issue on HPS–&–Education:
Methods and Cognitive Modelling in the History and Philosophy of Science–&–Education
Methods and Cognitive Modelling in the History and Philosophy of Science–&–Education
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Table of Contents
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Transversal: International Journal for the Historiography of Science 2 (June, 2017) – Table of Contents
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Publication of the issue: December, 2017. We are expecting to receive submissions related to Duhemian History of Science, and the impact it caused in the subsequent historiography. Thus comparative analysis between Duhem and other authors... more
Publication of the issue: December, 2017. We are expecting to receive submissions related to Duhemian History of Science, and the impact it caused in the subsequent historiography. Thus comparative analysis between Duhem and other authors is welcomed, as well as case studies that search to evaluate the conception of scientific development advocated by the French author, exploring its current relevance and intrinsic limits. Considering the characteristic of Duhem's unity of thought, articles addressing his philosophy of science in relation to his apologetic project with the philosophy and history of science will be appreciated. We are also expecting book reviews of Pierre Duhem's recent translations or reprints, as well as books about the Duhemian work.
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Transversal: International Journal for the Historiography of Science (ISSN: 2526-2270) is pleased to announce a Call for Papers dedicated to Georges Canguilhem. We are expecting to receive submissions related to Canguilhemian History of... more
Transversal: International Journal for the Historiography of Science (ISSN: 2526-2270) is pleased to announce a Call for Papers dedicated to Georges Canguilhem. We are expecting to receive submissions related to Canguilhemian History of Science, and the impact it caused in the subsequent historiography. Thus comparative analysis between Canguilhem and other authors is welcomed, as well as case studies that search to evaluate the conception of scientific development advocated by the French author, exploring its current relevance and intrinsic limits. Considering the characteristic of Canguilhem's unity of thought, articles addressing his philosophy in relation to his epistemological project and history of science will be appreciated.
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Transversal: International Journal for the Historiography of Science promotes scholarly research in the historiography of science and chronicles its history and criticism. Although historiography of science is a sub-discipline of History,... more
Transversal: International Journal for the Historiography of Science promotes scholarly research in the historiography of science and chronicles its history and criticism. Although historiography of science is a sub-discipline of History, we construe this subject broadly to include analysis of the historiography of science produced by history of science, philosophy of science and related disciplines. By focusing its analysis on the different historical, social and epistemological implications of science, historiography of science is a transversal knowledge with respect to the production of science, hence the name of this journal. In order to accomplish its purpose, Transversal: International Journal for the Historiography of Science discusses historical, theoretical, conceptual and methodological aspects of the different themes, works and authors present in this tradition, as well as the new approaches in the recent historiography of science.
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Apresentação para o Filosofísica da USP de São Carlos - SP
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Apresentação sobre a criação da revista "Transversal" e a questão dos periódicos eletrônicos no evento “Editoração de periódicos acadêmicos: a relação entre produção do conhecimento e os novos suportes eletrônicos” no Instituto de Estudos... more
Apresentação sobre a criação da revista "Transversal" e a questão dos periódicos eletrônicos no evento “Editoração de periódicos acadêmicos: a relação entre produção do conhecimento e os novos suportes eletrônicos” no Instituto de Estudos Avançados – IEA da USP, 21/06/2017.
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A produção acadêmica mostra a importância de que as teorias e as práticas científicas sejam investigadas à luz de seu desenvolvimento desde o passado, motivo pelo qual a história da ciência se instituiu como domínio autônomo do... more
A produção acadêmica mostra a importância de que as teorias e as práticas científicas sejam investigadas à luz de seu desenvolvimento desde o passado, motivo pelo qual a história da ciência se instituiu como domínio autônomo do conhecimento. Construída em debate (e também embate) disciplinar com a história, a filosofia e a sociologia, a história da ciência tem proposto questionamentos teóricos, alguns respondidos de diferentes maneiras ao longo do tempo, outros ainda não totalmente solucionados. Produzir uma narrativa em história da ciência suscita problemas metodológicos e epistemológicos para o pesquisador. De um lado, a escolha das fontes e a adoção do referencial teórico podem gerar dificuldades práticas para o trabalho investigativo; de outro, o caráter histórico da constituição da ciência interroga a escrita da história da ciência. É nesse cenário que se insere o livro Um papel para a história: o problema da historicidade da ciência (Condé, 2017). Mauro Condé, professor da Universidade Federal de Minas Gerais, tem contribuído para o debate contemporâneo sobre a filosofia, a história e a historiografia da ciência, divulgando vários livros acerca do tema (Condé, 2004, 2012, 2013; Salomon, Condé, 2015). Em sua obra mais recente, resultado de curso ministrado em 2013 na Escola Paranaense de História e Filosofia da Ciência e publicado pela Editora UFPR, ele argumenta que a concepção de que a ciência tem uma historicidade própria se formou em um contexto bastante específico de produção teórica, mais precisamente no debate empreendido a partir das ideias de Alexandre Koyré, Edgar Zilsel, Ludwik Fleck, Thomas Kuhn e Ludwig Wittgenstein. Partindo da apresentação das tensões originadas pelas posições desses pensadores, Condé defende que a historicidade deva ser compreendida como condição indispensável para os modos de instauração do conhecimento científico e consequentemente para a história da ciência. É impossível pensar a constituição da ciência fora de seu contexto social e da história em que está imersa. Nesse sentido, a obra resenhada não se trata propriamente de "um livro de história da ciência, mas de como podemos pensar filosoficamente a escrita da história O debate sobre o problema da historicidade da ciência durante o século XX The debate on historicity in science during the twentieth century
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Resenha do livro Condé, M. L. "Um papel para a História": o problema da historicidade da ciência
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Resenha do livro Condé, M., "Um papel para a História: o problema da Historicidade da ciência". Ed. UFPR, 2017. Autor da resenha Carlos Maia / UERJ
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Book review of Condé, Mauro L. “Um Papel para a História”: O Problema da Historicidade da Ciência. [“A role for the History”: The Problem of the Historicity of Science]. Curitiba: Editora Universidade Federal do Paraná – UFPR, 2017. 171... more
Book review of Condé, Mauro L. “Um Papel para a História”: O Problema da Historicidade da Ciência. [“A role for the History”: The Problem of the Historicity of Science]. Curitiba: Editora Universidade Federal do Paraná – UFPR, 2017. 171 p. R$ 30,00 ISBN: 978-85-8480-116-9
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Resenha do livro "Ludwik Fleck: estilos de pensamento na ciência". Mauro Condé (Org.) Ed. Fino Traço, 2012. Autor: Carlos Mourthé
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Resenha do livro "Ludwik Fleck: estilos de pensamento na ciência". Mauro Condé (Org.) Fino Traço, 2012. Autora Fátima Perurena
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Resenha do livro: "Ludwik Fleck: estilos de pensamento na ciência". Mauro Condé (Org.) Ed. Fino Traço, 2012
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Dossiê "Georges Canguilhem, a história e os historiadores".
Acesse online: http://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/issue/view/8634
Acesse online: http://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/issue/view/8634
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Reconstituting the history of the historiography of science implies, from the outset, to recognize the plurality and diversity of its critical trajectories. Since at least the 19 th century, and still more forcefully from the 20 th... more
Reconstituting the history of the historiography of science implies, from the outset, to recognize the plurality and diversity of its critical trajectories. Since at least the 19 th century, and still more forcefully from the 20 th century, critical reflection on the sciences – understood as a phenomenon whose coherence could only be understood in the becoming – has expanded and pluralized in an extraordinary way. In this sense, the historiography of the sciences has accompanied at least two trends from the time of its birth: on the one hand, the pluralization of science itself in a growing diversity of increasingly specialized domains. On the other, the pluralization of interpretative perspectives that was proper for the emergence of the human sciences. In its work of understanding these tendencies, the historiography of the sciences presented methodologies of study, forms of approach and markedly different theoretical systematization efforts. From the time of its birth, there were many authors who formulated theoretical-methodological proposals of how to write the history of science. In the same way, the plurality of objects implied a vast and diversified historiography. The aim of Transversal: International Journal for the Historiography of Science is to reflect this diversity and to think it in its constituent plurality. In promoting the critical study of the reconstitution of this diversity, the history of the historiography of science (considered in this broad aspect) seeks to reconstitute these different trajectories in their plurality, comprising of their cross-references and transversals, their divergences, their points of support, their continuities and discontinuities, their innovations and impasses, their promoters, their institutions and their social inscriptions, their successes, but also their failures. In this sense, the historiography of the sciences cannot be seen as a purely dilettante discipline or as a mere epistemic curiosity. It occupies an important place in the contemporary cultural and intellectual scenario. In a way, it would not be an exaggeration to say that, since the end of the 19 th century, it has replaced in our culture the role that philosophy sought to exert from the 18 th to the 19 th century in relation to science. This is because it is only through history (regardless of its matrix) that the sciences find their
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Transversal: International Journal for the Historiography of Science is pleased to announce its first issue. Thanks to the efforts of a group of collaborators from many countries, a project conceived, discussed and matured over a long... more
Transversal: International Journal for the Historiography of Science is pleased to announce its first issue. Thanks to the efforts of a group of collaborators from many countries, a project conceived, discussed and matured over a long period of time, now becomes a reality with the publication of this first issue. So it is very important to remark that this project has had the support and participation of scholars from more than 15 different nationalities. Specifically for this first issue more than 70 researchers, among authors, editors and referees, from different parts of the world were mobilized. We would like to express our deepest appreciation for the support received, but above all for their believing in this project. Without such cooperation and support this project would not be possible. This journal intends not to be just another journal. Transversal does not fit in and does not add up to the incredibly large set of new journals that have emerged in recent years as a result of the technical facilities and low costs offered by online versions of academic journals. Instead of this, for a long time, we discussed the editorial difficulties encountered by the area and the lack of an academic journal dedicated specifically to this subject. Before any technical facility, what moves us is the need to express this area of research. Thus, the main aim of Transversal is precisely to aggregate an international community around dialogue, analysis and criticism of the historiography of science. For, we believe, the expression " historiography of science " in the title of this journal relates to an evidence that we should address historically and critically, that is, the evidence that the writing of the history of science has in itself a history. One can see this historicity of the writing of the history of science from Condorcet to current social studies of sciences; from Auguste Comte to Thomas Kuhn; from Paul Tannery to I. Bernard Cohen; from Pierre Duhem, Georges Sarton and Aldo Mieli to the historical French epistemology of Gaston Bachelard, Georges Canguilhem and Alexandre Koyré; from Léon Brunschvich and Émile Meyerson to the strong program of the School of Edinburgh; from Ludwik Fleck to Michel Serres; from Edgar Zilsel and Marshall Clagett to Paolo Rossi and Joseph Agassi; from Richard Westfall to Pietro Redondi; from A. Rupert Hall to Steven Shapin; from Hélène Metzger-Bruhl to Alistair Crombie; from Marie Boas Hall to Simon Schaffer; from Michel Foucault to François Delaporte; and within all of these individual and collective trajectories and paths is the historicity of an area of reflection on science which is drawn and founded on the field of history. But it is not a question of valuing here exclusively " authors " and " works ". The " places " of production of knowledge is undoubtedly fundamental to reconstitute not only the supporting materials used to structure this field, but also for the formations (institutional, sociological, intellectual and theoretical) to which their actors were subjected. In the same way, the privileged vectors of its diffusion are fundamental, in particular the journals that help to structure, promote and create, little by little, the awareness and identity of a disciplinary field. Also the associations, societies and meetings (national and international) responsible for organizing researchers from different backgrounds around common patterns and problems, thus building a sense of intellectual community. Finally, it would be necessary not to isolate the writing of the history of the sciences from the work carried out in other historiographies: art, technics and technology, society, culture, economy, etc. We understand that it is in the limits of these issues that we could define a historiography of the sciences. Now, this description necessarily leads us to define the historiography of the sciences as an essentially transdisciplinary field. Although historiography of science is a sub-discipline of History, we construe this subject broadly to include analysis of the historiography of science produced by the history of science, philosophy of science and related disciplines. By focusing its analysis on the different historical, social and epistemological implications of science, historiography of science is a transversal knowledge with respect to the production of science, hence the name of this journal. In order to accomplish its purpose, Transversal discusses historical, theoretical, conceptual and methodological aspects of the
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Springer Handbook of the Historiography of Science - Call for Contributions. A new book in the Springer Series on the Historiographies of Science seeks proposals for chapters. Title: Handbook of the Historiography of Science Guest... more
Springer Handbook of the Historiography of Science - Call for Contributions.
A new book in the Springer Series on the Historiographies of Science seeks proposals for chapters.
Title: Handbook of the Historiography of Science
Guest Editors: Mauro L. Condé (Federal University of Minas Gerais), Marlon Salomon (Federal University of Goiás)
Springer Book Series: https://www.springer.com/series/15837
A new book in the Springer Series on the Historiographies of Science seeks proposals for chapters.
Title: Handbook of the Historiography of Science
Guest Editors: Mauro L. Condé (Federal University of Minas Gerais), Marlon Salomon (Federal University of Goiás)
Springer Book Series: https://www.springer.com/series/15837
Research Interests: Philosophy of Science, Historiography, History of Science, Gaston Bachelard, Georges Canguilhem, and 12 moreAlexandre Koyré, Logical Positivism, Internalism/Externalism, Thomas S. Kuhn, Ludwik Fleck, Zilsel, Edgar, Steven Shapin, Filosofia Da Mente, Filosofia Da Ciência, História e filosofia das ciências, História da ciência, Historiografia das Ciências; Cultura Material das Ciências; Metodologia., and Lorraine Daston
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O Programa de Pós-Graduação em História da UFMG disponibilizará uma cota de bolsa PNPD para projetos em História da Ciência, com inserção na linha de pesquisa CIÊNCIA E CULTURA NA HISTÓRIA. Inscrições para o processo seletivo de 25 de... more
O Programa de Pós-Graduação em História da UFMG disponibilizará uma cota de bolsa PNPD para projetos em História da Ciência, com inserção na linha de pesquisa CIÊNCIA E CULTURA NA HISTÓRIA.
Inscrições para o processo seletivo de 25 de março a 10 de abril de 2019.
Inscrições para o processo seletivo de 25 de março a 10 de abril de 2019.
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Chamada para a Escola de História da Ciência da UFMG
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Seminário de apresentação do campo de pesquisa da linha "Ciência e Cultura na História" do Programa de Pós-Graduação em História da UFMG. 9, 16, 23 e 30 de abril de 2018 [Fafich – UFMG]
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Programa do evento.
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Cartaz e programa do colóquio. Palestrantes: Marlon Salomon (UFG), Mauro Lúcio Leitão Condé (UFMG), Francine Iegelski (UFF), José Ternes (PUC-GO), Tiago Santos Almeida (UFG), Larissa Alves de Lira (USP), Luiz Sérgio Duarte da... more
Cartaz e programa do colóquio.
Palestrantes:
Marlon Salomon (UFG),
Mauro Lúcio Leitão Condé (UFMG),
Francine Iegelski (UFF),
José Ternes (PUC-GO),
Tiago Santos Almeida (UFG),
Larissa Alves de Lira (USP),
Luiz Sérgio Duarte da Silva (UFG),
Tomás Sansón Corbo (UDELAR - Uruguai),
Marcela Renée Becerra Batán (UNSL - Argetina),
Thomas Hirsch (LabEx HASTEC – França),
Sérgio da Mata (UFOP).
Palestrantes:
Marlon Salomon (UFG),
Mauro Lúcio Leitão Condé (UFMG),
Francine Iegelski (UFF),
José Ternes (PUC-GO),
Tiago Santos Almeida (UFG),
Larissa Alves de Lira (USP),
Luiz Sérgio Duarte da Silva (UFG),
Tomás Sansón Corbo (UDELAR - Uruguai),
Marcela Renée Becerra Batán (UNSL - Argetina),
Thomas Hirsch (LabEx HASTEC – França),
Sérgio da Mata (UFOP).
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Commented text reference: Pirozelli, Paulo. Thomas Kuhn’s Philosophy of Language. Trans/Form/Ação: revista de filosofia da Unesp, vol. 43, Número Especial, p. 345-372, 2020.