Filosofia Da Mente, Filosofia Da Ciência

Como resgatar a contemporaneidade da Crítica da Razão Pura? E como fornecer para o leitor iniciante elementos para enfrentar um texto filosófico hermético, quase impenetrável, como a primeira Crítica de Kant? O projeto é  aproximar o texto kantiano do leitor do século XXI. Por isso, o livro toma a forma de uma exposição das linhas mestras da CRP referindo-as sempre a problemas filosóficos e ideias científicas contemporâneas.

The themes off a philosophy around all that science. Very "profundis" and more, everbody thinks in the book. Since 2007 year i am written about the substance, ens realissimum, the mind and the conscience. Talk the phaenomena, To be or not to be in reference off traumatung end existenz. The body analyzation with a theory the lebens wealth.

Se presenta un esquema general de los problemas en torno al criterio de demarcación de la ciencia, encarando la dificultad de un criterio de demarcación que permita admitir enunciados científicos que 1) admita enunciados (incluidos enunciados de ley) con contrajemplos (como el caso de la teoría de Newton frente a la anomalía de la órbita de Urano) y al mismo tiempo 2) admita leyes cuya formulación requiere cuantificadores existenciales (como las leyes de refracción de la luz). Se propone un esquema de solución al problema y, finalmente, se analiza brevemente el caso de una ley en psicoanálisis, a partir del texto de Freud “El hombre de los lobos.

Por que teorias filosóficas parecem ser tão reais aos filósofos que as propõem? Por que, mesmo com tal necessidade de se mostrar real ao seu autor, existe uma grande diversidade de teorias filosóficas? Quais seriam, pelo menos em linhas gerais, as estruturas necessárias ao conhecimento filosófico? Na medida em que a Epistemologia Genética se constitui como uma teoria do conhecimento que estuda as estruturas necessárias ao conhecimento, seria importante que, a partir dos estudos e pesquisas nessa área, se buscasse responder a tais questões. O objetivo deste artigo é discutir, em linhas gerais, como o Modelo do Sistema de Esquemas de Operações sobre Símbolos e Signos (MoSEAOSS), introduzido por Tassinari (2014), explica a possibilidade do conhecimento filosófico e, nesse sentido, responder a tais questões. O MoSEAOSS articula alguns dos principais resultados teóricos e experimentais a que chegaram Piaget e seus colaboradores, em uma visão sistêmica, sistemática e sintética. Trata-se aqui de uma discussão teórica envolvendo os conceitos fundamentais do MoSEAOSS e resultados das Epistemologia e Psicologia Genéticas. Segundo as razões apresentadas a partir do MoSEAOSS, mostra-se que sempre existirá a possibilidade de uma grande diversidade de teorias filosóficas e, cada uma delas, aparentará ser real ao filósofo que a propõem. A razão principal é que a coordenação de seus esquemas de ações e operações sobre símbolos e signos constituem o real para ele, ou ainda, as diversas teorias filosóficas determinam operações sobre signos (envolvendo significações teóricas) que coordenam os esquemas de operações sobre símbolos (em especial, sobre imagens mentais), regulando as possibilidades imaginadas, e, consequentemente, as possibilidades atribuídas aos comportamentos dos objetos e às suas próprias ações. Conclui-se, pois, que o sistema de esquema de ações e operações sobre símbolos e signos se constitui em uma estrutura necessária, não apenas ao conhecimento científico, mas também ao fazer e conhecer filosófico.

Why do philosophical theories seem to be so real to the philosophers who theorized them? Why is there such a large variety of philosophical theories, especially considering that they need to be real to their authors? What would be, at least in general terms, the necessary structures for philosophical knowledge? Inasmuch as Genetic Epistemology consists in a theory of knowledge that studies the structures that are necessary for knowledge, it would be desirable, indeed, that studies and researches in this area should seek the answer to those questions. The main purpose of this paper is to discuss how the Model of the System of Schemes of Actions and Operations on Symbols and Signs (MoSSAOSS), introduced by Tassinari (2014), explains the possibilities of philosophical knowledge on answering such questions. The MoSSAOSS articulates some of the most important theoretical and experimental results of Piaget and his coworkers in a systemic, systematic and synthetic view. This paper presents a theoretical discussion on the fundamental concepts of the MoSSAOSS and the results of the Piagetian Genetic Epistemology and Psychology. According to the reasons established by the MoSSAOSS, it is possible to deduce that there will always be the possibility of a large diversity of philosophical theories, each one of them appearing to be real to their respective author. The main reason why that is possible is that the coordination of the author’s schemes of actions and operations on symbols and signs constitutes what is real for him; moreover, the various philosophical theories determine the operations on signs (involving theoretical significations) which coordinate the operational schemes on symbols (especially on mental images), therefore ruling the imagined possibilities and consequently the possibilities attributed by the author to the objects behavior and to his own actions. In conclusion, it is possible to assert that the system of schemes of actions and operations on symbols and signs constitutes a necessary structure, not only for scientific knowledge, but also for philosophical knowing.

Definindo a objectividade de um juízo ou conhecimento como a propriedade lógica ou epistémica que os torna verdadeiros ou válidos independentemente da subjectividade dos agentes que os concebem, isto é, dos seus gostos, interesses, opiniões, desejos ou crenças pessoais, e definindo a subjectividade como a propriedade de um juízo ou conhecimento que faz depender a sua verdade ou validade desses mesmos agentes, ou seja, das suas opiniões, gostos, crenças, desejos ou interesses pessoais, será que a famosa fórmula física que faz equivaler matematicamente a energia à massa vezes a velocidade da luz ao quadrado é um juízo ou conhecimentos subjectivo? Só se entender por subjectivo o facto óbvio e indiscutível de ter sido descoberta, pensada, formulada e conhecida por um sujeito. Mas esse não é, seguramente, o sentido filosoficamente relevante do termo, pois é evidente que se não existissem sujeitos capazes de conhecer também não haveria, pura e simplesmente, conhecimento. Só que isso não prova que todos os pensamentos e conhecimentos produzidos ou alcançados por aqueles sejam em si mesmos subjectivos no sentido acima definido, mas tão só no sentido trivial e irrelevante para o caso de haver um sujeito que os tem ou descobre. Mas será que uma equação como esta é simplesmente "descoberta" e nunca, de algum modo, "inventada". A ideia de "descobrimento" pressupõe, naturalmente, que o conteúdo de uma equação não depende, de forma alguma, de quem o exprime, estando, portanto, inscrito numa dimensão exterior ao sujeito, pronta para ser encontrada, mesmo que nunca o venha a ser, que é a conhecida tese de Platão de uma objectividade supra-subjectiva das Ideias ou Formas. Mas o exemplo de Einstein coloca uma interrogação: a sua famosa equação não poderia ter sido formulada de outra maneira se não tivesse sido ele, Einstein, a fazê-lo? E isso não alteraria o conteúdo, sem que o seu grau de objectividade fosse necessariamente inferior? Por outras palavras: não há, apesar de tudo, uma margem (subjectiva) de criatividade, uma margem autoral, no processo de construção da ciência que, no entanto, não elimina a sua validade objectiva ou supra-subjectiva? A «teoria da relatividade»-que, possivelmente, teria outro nome-teria de brotar exactamente tal qual a conhecemos se fosse outra cabeça a formulá-la? Estas perguntas equivalem a introduzir uma dimensão que não se deve omitir de forma excessivamente fácil: a dimensão do sujeito na "produção" da objectividade científica. Será cientificamente indiferente que seja fulano A e não B a elaborar uma determinada teoria científica? O mesmo vale, de resto, para a matemática, já que os procedimentos de demonstração de teoremas, por exemplo, variam consoante os "autores". Isto, por sua vez, talvez obrigue a rever os termos do binómio descoberta/invenção no que ao conhecimento

Será seguida a crítica dennettiana de que o acesso direto e privilegiado à consciência é enganador e que, como tal, ela não pode ser tido simplesmente como "prova de si mesma", como defende David Chalmers e todos que defendem que ela é um "dado bruto". Deste modo, baseado nas análises do próprio Chalmers, Daniel Dennett e de Jaegown Kim, que indicam que a consciência não pode ser explicada ou entendida em termos físicos ou funcionais, será discutido se é possível ser fisicalista e defensor de um conceito forte de consciência. Será, então, apresentada a posição que pode ser chamada de "Fisicalismo Estrito", onde o que não pode ser construído a partir da física não pode ser tido como sendo "físico" em sentido algum do termo. No entanto, tal posição não deve ser confundida como o eliminativismo, pois não implica em qualquer previsão futura da eliminação de uma linguagem mentalista.
Apresentaremos, então, uma abordagem mais próxima da heterofenomenologia de Daniel Dennett, onde o relato individual sobre a própria consciência, apesar de relevante, não tem primazia alguma. Tal visão abre espaço para teorias Ilusionistas, onde a consciência não é mais do que uma ilusão e não um dado do mundo. Mas tal visão só faz sentido se no que diz respeito à consciência for feita a tradicional separação filosófica entre “aquilo que é” e “aquilo que parece ser”. Tal divisão, embora muito bem fundamentada no que diz respeito a nossa percepção do mundo externo, ainda é bastante controversa quando estamos discutindo nosso “mundo interno”. No entanto, será defendido que ela também pode ser aplicar a nossa própria consciência e que ignorar isso é aceitar o que chamaremos de "Realismo Psicológico Ingênuo"

Mediante o exame crítico de prós e contras a ambas as posições, argumenta-se aqui a tese de que a ciência deve ser entendida como procura racional de uma explicação verdadeira para a realidade e não meramente de uma explicação consistente para a mesma.

Springer Handbook of the Historiography of Science - Call for Contributions.
A new book in the Springer Series on the Historiographies of Science seeks proposals for chapters.
Title: Handbook of the Historiography of Science
Guest Editors: Mauro L. Condé (Federal University of Minas Gerais), Marlon Salomon (Federal University of Goiás)
Springer Book Series: https://www.springer.com/series/15837

Onde se discute se a ciência será uma extensão da filosofia, ou esta última uma ciência ou proto-ciência, argumentando-se que, embora complementares e convergentes no esforço de conferir inteligibilidade racional ao mundo e à vida, e a despeito da sua origem comum, faz actualmente todo o sentido, tanto filosófico como científico, distinguir ambas as disciplinas, em função da natureza dos respectivos problemas e dos métodos utilizados pelos seus praticantes para os tentar resolver.

Aqui se defende a potencial utilidade da filosofia para a ciência e para os cientistas, seja como como forma de esclarecimento crítico e reflexivo dos pressupostos epistemológicos daquela, seja pela elucidação dos compromissos ontológicos e metafísicos assumidos pela ciência, seja pela consciência do valor e implicações morais do conhecimento que ela produz, seja ainda pela inspiração filosófica de certos problemas e teorias científicas.

The article seeks to confront a subtle difference in approach between phenomenology and phenomenalism under the respective figures of Ernst Mach and Edmund Husserl. The center of this discussion takes place under the theme of perception, more specifically on the degree of presence or absence of performance of logic functions in the perceptual experience. We conclude that such subtlety hides great epistemological differences with regard to the concepts of cognitive functions but above all the degree of importance given to the descriptions of the experiences in each proposal.