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Este texto traz resultados das pesquisas "Moralismo e valorações: a crítica ostentatória nas dimensões política e econômica", financiada pelo CNPq, por meio de sua Bolsa de Produtividade em Pesquisa (Processo nº 312863/2021-7), e... more
Este texto traz resultados das pesquisas "Moralismo e valorações: a crítica ostentatória nas dimensões política e econômica", financiada pelo CNPq, por meio de sua Bolsa de Produtividade em Pesquisa (Processo nº 312863/2021-7), e "Política multiespécie: relações entre humanos e animais" (sem financiamento).
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This photographic essay aims to capture situations experienced daily between humans and cattle in a municipal slaughterhouse. And more than showing the daily life of slaughter in terms of the activity of killing animals to turn them into... more
This photographic essay aims to capture situations experienced daily between humans and cattle in a municipal slaughterhouse. And more than showing the daily life of slaughter in terms of the activity of killing animals to turn them into meat, which in modernity was constituted in material and moral terms so as not to be seen, these are precisely the multiple expressions of a more than human sociality. It is in this environment that I seek to present with the photographic records shown here.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
Animais e direitos: as fronteiras do humanismo e do sujeito em questão Animals and rights: the frontiers of humanity and the subject in question ABSTRACT Through different areas and theoretical paths, some authors linked to Social... more
Animais e direitos: as fronteiras do humanismo e do sujeito em questão Animals and rights: the frontiers of humanity and the subject in question ABSTRACT Through different areas and theoretical paths, some authors linked to Social Sciences reflect on the divisions that characterize modernity, such as nature and culture, human and non-human and humanity and animality. In dialogue with the reflections promoted by these authors, Brazilian Anthropology has shaped a new field of studies entitled "human-animal relations". From this set of discussions, the objective of the article is to analyze the mobilization of animal advocates, asking how the questioning of human exclusivism triggered by these actors takes the form of a political project. To this end, I analyzed the content of texts and lectures by defenders who claim moral and legal equality between humans and animals. And it was possible to observe that these actors activate the principles of humanism that sanctify human life in order to make animals involved with justice and morals.
RESUMO: As transformações da bovinocultura de corte são analisadas pelas Ciências Sociais com o objetivo de compreender como se formam novas relações socioeconômicas a partir dos esforços modernizadores do setor e de que maneira as... more
RESUMO: As transformações da bovinocultura de corte são analisadas pelas Ciências Sociais com o objetivo de compreender como se formam novas relações socioeconômicas a partir dos esforços modernizadores do setor e de que maneira as relações ditas tradicionais são impactadas, inclusive no que diz respeito às relações entre humanos e animais. Em diálogo com esse debate, será refletido como são constituídos os pressupostos que orientam a busca pela modernização da bovinocultura de corte, e de que maneira articulam e desarticulam práticas e relações entre humanos, gado e o ambiente. Para tanto, foram utilizadas publicações de pesquisadores e agentes do Estado, chamados de "agentes da modernização" neste artigo. A partir da análise qualitativa desses trabalhos, foi possível compreender como os impulsos modernizadores desiquilibram os sistemas de interação humanos e animais na medida em que instauram a condição de eficácia como valor absoluto e pressupõem a renúncia dos padrões tidos como ineficientes. PALAVRAS-CHAVE: Modernização da pecuária. Sociologia econômica. Relações humano-animais. Introdução Em um período relativamente curto na história brasileira, desde o século XV, o gado foi introduzido no território nacional e conformou uma multiplicidade de práticas sociais, técnicas e orientações econômicas, constituindo diferentes sistemas de criação animal. As atividades econômicas relacionadas a esta atividade são marcadas ainda, desde o final do século XIX e início do século XX, por iniciativas que visam a sua modernização. Os aportes tecnológicos e os valores que passaram a orientar a bovinocultura de corte, visando o aumento da produtividade e da rentabilidade do setor, são vistos desde então por determinados agentes públicos e privados como mudanças
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esde dezembro de 2019, o mundo se tornou palco de uma ameaça global: o contágio do novo coronavírus, responsável pela Covid-19. Classificada pela OMS como uma pandemia desde 11 de março de 2020, em poucos meses essa doença zoonótica... more
esde dezembro de 2019, o mundo se tornou palco de uma ameaça global: o contágio do novo coronavírus, responsável pela Covid-19. Classificada pela OMS como uma pandemia desde 11 de março de 2020, em poucos meses essa doença zoonótica infectou e levou à morte milhares de pessoas em países de todos os continentes. Conforme as primeiras informações veiculadas, o epicentro da contaminação se deu em um "mercado úmido" na cidade chinesa de Wuhan. Esse mercado é assim chamado devido à comercialização, entre outras coisas, de animais vivos (selvagens e domesticados) e carne fresca (sem refrigeração e embalagem). Ao constatarmos o impacto causado por esse novo vírus, observamos que se os estudiosos do clima diziam que a vida estava ameaçada pelo Antropoceno, o novo coronavírus furou a fila ou roubou seu protagonismo 1 ao se tornar o perigo mais imediato à população humana. E se é bem verdade que não está em questão a sobrevivência de toda a humanidade, ao menos essa pandemia já se mostrou um potente desarticulador de nossos sistemas sociais e econômicos, tornando-se uma ameaça civilizatória. Esse evento crítico é atribuído a um hábito alimentar chinês, mas presente em outros países, como o Brasil, o consumo de carne fresca de animais domesticados e selvagens. As primeiras fontes de informação sobre a origem do novo coronavírus apontaram que este teria vindo de serpentes. Logo depois especulou-se sobre o morcego e o pangolim. Este último, conforme matéria publicada no jornal El País (CRIADO, 27/03/2020), foi apontado como o vetor mais provável do contágio humano do novo coronavírus. O pangolim é um mamífero presente nos continentes asiático e africano, e entre os cientistas sociais brasileiros arriscaria dizer que essa espécie se tornou mais comumente conhecida em razão dos trabalhos clássicos de Mary Douglas (1991, 1963). A antropóloga explorou em diferentes obras os usos ritualizados desse animal. A referência à autora, então, contribui ainda para esse debate devido à sua reflexão sobre como a ordem e a desordem de fronteiras permitem a compreensão das percepções de contágios perigosos e como essas questões se relacionam com aspectos morais. A propagação da Covid-19 evidencia uma tensão entre diferentes fronteiras: seja entre humanos e animais, entre animais domesticados e selvagens, entre vírus e animais, e também as fronteiras entre países ou mesmo entre estados ou munícipios de um mesmo país. A fonte do problema, e ao mesmo tempo as soluções contra a sua propagação, partem D REFLEXÕES NA PANDEMIA
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Introdução No momento em que me direcionava ao IFCS, passei ao lado de um centro de tortura, que mantém animais presos em jaulas para vendê-los. No momento em que passava em frente ao local, pude então observar um dos torturadores abrindo... more
Introdução No momento em que me direcionava ao IFCS, passei ao lado de um centro de tortura, que mantém animais presos em jaulas para vendê-los. No momento em que passava em frente ao local, pude então observar um dos torturadores abrindo uma das jaulas que prendia dentro uma galinha inocente. O torturador realizava essa ação para roubar os ovos da galinha, que bravamente resistiu, abanando rapidamente suas asas, tentando impedir que fossem levados. A cena descrita acima pode ser contada de outro modo: " no momento em que me direcionava ao IFCS passei em frente à uma loja agropecuária que comercializa pequenos animais. No momento em que passava em frente à loja pude observar um funcionário retirando os ovos que uma galinha havia botado. O funcionário encontrava dificuldades em realizar essa ação devido a movimentação da ave com as asas dentro da gaiola ". Comparando essas duas narrativas, podemos classificar a primeira como um modo " estranho " para a maioria de nós. E a segunda narrativa pode ser pensada como uma forma " familiar " de descrever o ocorrido. Mas o que está em jogo ao tratarmos desses modos de " enxergar a mesma situação " é uma disputa sobre a realidade dos animais. Da perspectiva dos defensores dos animais, a primeira descrição tem como ponto de partida a situação de vítima vivida pela galinha. A segunda descrição, em conformidade com o pensamento e uso instrumental do animal, consiste em observar o trabalho do funcionário. Em linhas gerais, ao levarmos em conta esses modos de contar a mesma história, observamos a inscrição dos animais em dois registros de saber: o primeiro como sujeito e o segundo como objeto. De acordo com Éric Baratay (2012), sustentar que o animal é um sujeito, e não um objeto, contradiz uma concepção ocidental que vem desde a filosofia grega antiga. Ao longo da história do pensamento ocidental, os animais foram rebaixados, como afirma Baratay, a um objeto sem interesse intrínseco. Como resultado dessa condição, a história que temos contado é uma história humana sobre os animais e não uma história dos animais. A respeito desse panorama, Éric Baratay (2012) aponta criticamente que, 1 Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Brasil.
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Veganismo: por uma outra ética humana que valorize a história dos animais. Entrevista especial com Ana Paula Perrota-Instituto …... more
Veganismo: por uma outra ética humana que valorize a história dos animais. Entrevista especial com Ana Paula Perrota-Instituto … www.ihu.unisinos.br/159-noticias/entrevistas/587493-veganismo-por-uma-outra-etica-humana-que-valorize-a-historia-dos-animais-entrevista-es… 1/18 Por: João Vitor Santos | 16 Março 2019 A antropóloga Ana Paula Perrota problematiza a opção modo de vida vegano a partir da relação que se tem com o alimento. "O ato de se alimentar de carne produz e encontra sentido no modo como definimos a nós mesmos como humanos, e no modo como nos situamos no mundo", observa, na entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line. Para ela, "fazer da carne fonte de alimento, ou negar que o corpo do animal possa ser transformado em comida, mobiliza um universo de usos e significados integrados às relações pessoais que no limite alcançam a própria definição do humano". Assim, pensar o animal não como comida, ou algo coisificado para o consumo, eleva humanos e animais ao mesmo patamar. "A interdição do consumo de carne fundamentada em outra percepção sobre os animais confronta também a percepção que temos sobre nós mesmos", acrescenta. Veganismo: por uma outra ética humana que valorize a história dos animais. Entrevista especial com Ana Paula Perrota A vaca é um símbolo sagrado para os indianos | Foto: Granda Noia 
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