- Natural do Porto (1960), aí desenvolveu os estudos secundários, primeiro no Colégio de Nª Srª da Graça (1970/75), da ... moreNatural do Porto (1960), aí desenvolveu os estudos secundários, primeiro no Colégio de Nª Srª da Graça (1970/75), da congregação dos Salesianos, e depois no Liceu Alexandre Herculano (1975/77).
Licenciado em Geografia (FLUP/1982), Mestre (FLUCoimbra/1993) e Doutor (FLUP/2002) em Geografia Humana.
Lecionou no Ensino Básico e Secundário entre 1980 e 1986, onde concretizou a "profissionalização em exercício", na Escola Secundária Carolina Michaëlis (Porto, 1983/85), e foi Presidente da Comissão Instaladora da Escola C+S de Santa Marta de Portuzelo (Viana do Castelo, 1986), tendo depois assumido funções de Docente Acompanhante da Prática Pedagógica (DAPP) de professores de Geografia na Escola Superior de Educação de Viana do Castelo (1986/88).
Em 1988 iniciou atividade no Departamento de Geografia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde é Professor Associado desde 2008. Na FLUP, foi diretor de cursos de 1º (Licenciatura em Geografia - 2014/19) e de 2º ciclo do Departamento de Geografia e exerceu funções de Vice-Presidente (2006/08) e de Presidente (2008/10) do Departamento de Geografia. Foi também membro da Assembleia de Representantes (como aluno e enquanto docente) e do Conselho de Representantes da FLUP, bem como membro da Comissão Estatutária da FLUP (2009), tendo sido presidente do Conselho de Representantes entre 2018 e 2022. Foi ainda representante dos Assistentes (1993/94) e dos docentes (2015/19) no Conselho Pedagógico da FLUP, vogal do Conselho Diretivo da FLUP (1992/94) e do Conselho Executivo da FLUP (2010/14), tendo sido, finalmente, Subdiretor (2010/14) e Diretor Interino (2014) da FLUP.
Desenvolve investigação, docência e orientação de mestrandos e doutorandos nas áreas de Urbanismo e Morfologia Urbana, Planeamento e Ordenamento do Território e em Cartografia e História da Cartografia, áreas onde também se inserem as suas publicações (algumas disponíveis em https://up-pt.academia.edu/MarioFernandes; ou no catálogo eletrónico da biblioteca da FLUP em http://sdi.letras.up.pt/).
Atualmente (2023) é membro do Concelho Científico da FLUP e Presidente do Conselho Pedagógico da FLUP.edit
Research Interests: Humanities and Art
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O estudo das emocoes reveladas pelo turista permitira valorizar o potencial identitario e paisagistico de um destino turistico? A felicidade numa experiencia turistica podera ser condicao para melhorar a qualidade da relacao entre... more
O estudo das emocoes reveladas pelo turista permitira valorizar o potencial identitario e paisagistico de um destino turistico? A felicidade numa experiencia turistica podera ser condicao para melhorar a qualidade da relacao entre visitantes e destinos, por exemplo atraves da melhoria dos servicos prestados aos visitantes? Este conhecimento podera contribuir para estender o ciclo de vida de um destino turistico, contribuindo para consolidar a sua sustentabilidade? A felicidade dos turistas e a sustentabilidade do destino poderao ainda promover uma melhor qualidade de vida da populacao residente? O estudo pretende estabelecer a relacaoentre emocoes e as caracteristicas de um destino turistico urbano. Da cidade e dos seus turistas tentar-se-a chegar a valorizacao de experiencias de visitantes e residentes, impulsando as qualidades do lugar e promovendo a felicidade dos diversos agentes implicados na aventura do turismo.
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O conceito de cidade-jardim O conceito de cidade-jardim formulado por Ebenezer Howard consistia numa reflexão e reacção em relação ao crescimento urbano ditado pela industrialização de padrão locativo urbano que tornava as cidades cada... more
O conceito de cidade-jardim O conceito de cidade-jardim formulado por Ebenezer Howard consistia numa reflexão e reacção em relação ao crescimento urbano ditado pela industrialização de padrão locativo urbano que tornava as cidades cada vez mais caóticas, insalubres, sobrepovoadas, potenciadoras de promiscuidade e desajustadas, portanto, à vida em comunidade. A bibliografia sobre a cidade-jardim é imensa e já lhe dedicamos cuidada atenção noutro momento e contexto. Assim, num esforço de clarificação de conceitos, aqui se transcreve parte daquele contributo, simplificado pelo corte de alguns parágrafos e de muitas das referenciações bibliográficas, consultáveis no original1:
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As urbes mocambicanas sao frequentemente cidade duais, coexistindo numa mesma cidade duas realidades morfotipologicas claramente distintas, temporal e tecnicamente diferenciaveis, mas interdependentes e imbricadamente ligadas entre si. A... more
As urbes mocambicanas sao frequentemente cidade duais, coexistindo numa mesma cidade duas realidades morfotipologicas claramente distintas, temporal e tecnicamente diferenciaveis, mas interdependentes e imbricadamente ligadas entre si. A cidade de cimento e a cidade herdada do poder, uma cidade para aqueles que dominavam e onde assentava a estrutura administrativa do territorio. Como o nome indica, uma cidade edificada em materiais nobres, perenes, e estruturada formalmente de forma planeada e, pelo menos pretensamente, mais racional. No entanto, fruto do crescimento economico e da consequente demanda de mao-de-obra para o sector industrial que se instalava nas cidades mocambicanas, nasceram nas franjas dessas urbes outras cidades ou novas partes da mesma cidade, improvisadas pelas gentes provenientes do hinterlandproximo e do interior mais longinquo, que trazem modos de vida proprios e ancestrais e os incorporam no espaco urbano. Esses novos espacos, bairros originalmente "esp...
... Page 6. e cujo espólio terá sido doado, em 1773, à biblioteca real. ... 14 Rui CARITA, 1982, "Л Planta do Funchal de Mateus Fernandes (е. 1570)". Entre as quais se contain Portalegre, Campo Maior,Vila Viçosa, Évora,... more
... Page 6. e cujo espólio terá sido doado, em 1773, à biblioteca real. ... 14 Rui CARITA, 1982, "Л Planta do Funchal de Mateus Fernandes (е. 1570)". Entre as quais se contain Portalegre, Campo Maior,Vila Viçosa, Évora, Moura, Vila Nova de Milfontes, Setúbal e Sesimbra. ...
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A vivencia em pleno da cidade apela a uma cidadania activa, o que pressupoe a existencia de um padrao social de referencia em termos de direitos e de deveres. O direito a cidade esta associado ao exercicio de outros direitos,... more
A vivencia em pleno da cidade apela a uma cidadania activa, o que pressupoe a existencia de um padrao social de referencia em termos de direitos e de deveres. O direito a cidade esta associado ao exercicio de outros direitos, designadamente, o direito ao alojamento, o direito ao emprego, o direito aos servicos, o direito a cultura e a qualidade de vida urbana e o direito de cidadania. Nesta optica, e no polo oposto, poderemos entao considerar que algumas areas da cidade, designadamente os bairros desqualificados sao os lugares onde existem cumulativamente os maiores estrangulamentos face a estes direitos. Considerando que a localizacao geografica e a configuracao espacial destes territorios condicionam as praticas e vivencias de quem aqui reside, importa referir que o Lagarteiro e o Bairro mais periferico da cidade do Porto, encontrando-se inscrito numa zona marcada por uma ainda forte ruralidade, mal servida em termos de transportes publicos e com uma rede viaria de acessos deficiente. Neste sentido, o Lagarteiro surge como um aglomerado residencial desintegrado da malha urbana envolvente, fechado sobre si mesmo, distanciado da cidade dominante e alvo de um processo de segregacao socio-espacial.Como ponto de partida, parece importante salientar que o Bairro, ainda que se assuma como unidade basica de analise e de intervencao para a requalificacao do tecido social, cultural e economico, assume uma dimensao limitada para a efectivacao de um projecto de qualificacao urbana mais alargado. A cidade e mais do que uma justaposicao de bairros; assim, o Bairro do ponto de vista da integracao social e urbana tera que ser integrado dentro de um projecto estrategico estruturante para a cidade, de forma a alcancar-se a necessaria articulacao entre a cidade e o urbano. Neste sentido, e fundamental articular a intervencao no Bairro do Lagarteiro com o Projecto para o Parque Oriental e toda a necessaria qualificacao da Zona Oriental da cidade.
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Resumo A Cidade da Beira, é um estudo de caso complexo e ímpar no que se refere à implementação das ideias modernistas em países tropicais. A cidade tornou-se próspera em virtude dos elevados rendimentos providenciados pela sua interface... more
Resumo A Cidade da Beira, é um estudo de caso complexo e ímpar no que se refere à implementação das ideias modernistas em países tropicais. A cidade tornou-se próspera em virtude dos elevados rendimentos providenciados pela sua interface ferro-portuário que a ligava à Rodésia/Zimbabwe e constituía a base da sua riqueza, atraindo jovens ambiciosos e talentosos arquitectos e engenheiros civis portugueses que construíram uma urbe paradoxal, repleta de edifícios modernistas emblemáticos, plenos de complexas e pouco ortodoxas soluções técnicas que preenchem um plano urbanístico único na África colonial portuguesa. Este artigo discute o processo de expansão da cidade assente numa matriz modernista, profundamente influenciado pelo imaginário arquitectónico e urbano brasileiro procurando sublinhar a inscrição da influência modernista na lógica de expansão da cidade como opção técnica e política. Paralelamente discute a importância da circulação das ideias e modelos urbanos e arquitectónicos...
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Neste artigo, vertem-se e divulgam-se conclusoes de investigacao academica centrada no acompanhamento da evolucao morfologica de algumas cidades do Norte de Portugal (Braganca, Chaves, Guimaraes, Povoa de Varzim, Viana do Castelo, e Vila... more
Neste artigo, vertem-se e divulgam-se conclusoes de investigacao academica centrada no acompanhamento da evolucao morfologica de algumas cidades do Norte de Portugal (Braganca, Chaves, Guimaraes, Povoa de Varzim, Viana do Castelo, e Vila Real), as quais, embora apresentando especificidades, exemplificam, plenamente, as caracteristicas do urbanismo e do planeamento urbano em Portugal, na epoca contemporânea. Privilegiando a analise da evolucao urbana, pretendeu-se contribuir para a reponderacao do significado do urbanismo contemporâneo portugues. Apesar de um Decreto de 1864 ser normalmente apresentado como o primeiro instrumento legal, de alcance nacional, sobre urbanismo e planeamento urbano em Portugal, o inicio da pratica do planeamento urbano e sempre remetido para o Estado Novo e para a decada de trinta do seculo XX. E tambem isto que que aqui se questiona.
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O turismo e hoje reconhecidamente um motor de desenvolvimento com uma enorme capacidade de transformacao do territorio. Esta transformacao, antes de mais, benificia as populacoes residentes integrando um conjunto de solucoes de facil... more
O turismo e hoje reconhecidamente um motor de desenvolvimento com uma enorme capacidade de transformacao do territorio. Esta transformacao, antes de mais, benificia as populacoes residentes integrando um conjunto de solucoes de facil aceitacao e assimilacao pelos agentes com maior dinâmica na intervencao local. Pela sua posicao geografica e relevo, o concelho de Baiao, manteve-se ao longo dos tempos como uma area isolada e quase intocada da restante regiao, o que lhe conferiu caracteristicas distintivas. Encravado entre as Serras do Marao (NO-SE), da Aboboreira (N-S) e o vale do rio Douro (E-O), rasgado pela Serra do Castelo (N-S), o concelho conhece uma enorme diversidade patrimonial no que respeita aos seus recursos naturais e aos elementos historico-culturais. O isolamento que viveu ao longo dos seculos, so nos ultimos anos alterado com a construcao de novas vias de ligacao aos principais eixos do Norte de Portugal, preservou o patrimonio e modos de vida numa «harmonia» cultural e morfologica recheada de elementos identitarios. O traco de uniao mais presente e predominante no concelho de Baiao passa pelo quadro natural onde dominam os declives e, braco dado com a accao Humana, vastas manchas florestais e agricolas. Aqui prevalecem os testemunhos fisicos da presenca humana ao longo de milenios: desde a pre-historia a actualidade, com marcas de praticamente todos os periodos historicos e convulsoes culturais. Em cerca de 176 km 2 de declives acentuados que vao dos 50 m ao nivel do Douro aos 1400m no topo da Serra do Marao, encontram-se vestigios megaliticos, castros, testemunhos do paleocristianismo, do românico, do barroco, do romântico, da arquitectura industrial, aldeias tipicas (aparentemente) cristalizadas no tempo ou projectos urbanos modernos de autor. Desta forma, as caracteristicas fisicas e humanas do territorio, permitem lancar o debate sobre o desenvolvimento de diversos produtos e subprodutos turisticos. Das actividades de Turismo de Natureza, Cultural, Religioso, Gastronomico, de Enoturismo ou de Turismo em Espaco Rural, o leque de possibilidades com potencial de desenvolvimento e muito vasto e as expectativas estao colocadas em patamares particularmente elevados. A oferta turistica encontra no comportamento tanto do mercado nacional como internacional motivos de regozijo, ao benificiar da articulacao com o destino Douro muito atractivo tambem em termos internos, como pela alavanca de crescimento constituida pelo aumento do movimento de passageiros no aeroporto Francisco de Sa Carneiro. A presenca das companhias de aviacao de baixo custo reforca igualmente um determinado perfil de turistas especialmente sensivel as novas plataformas e tecnologias de informacao e comunicacao. Estao abertas novas janelas de oportunidade para a alteracao do paradigma turistico que tem caracterizado muitos dos territorios do interior. A analise do territorio bem como um levantamento exaustivo e rigoroso das suas potencialidades, nas multiplas componentes referidas, permitem alimentar um debate alargado e integrador sobre as grandes linhas de desenvolvimento do turismo de forma a nao coartar as possibilidades de crescimento enquanto sao reafirmadas as linhas de responsabilizacao dos agentes no terreno.
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... Page 6. e cujo espólio terá sido doado, em 1773, à biblioteca real. ... 14 Rui CARITA, 1982, "Л Planta do Funchal de Mateus Fernandes (е. 1570)". Entre as quais se contain Portalegre, Campo Maior,Vila Viçosa, Évora,... more
... Page 6. e cujo espólio terá sido doado, em 1773, à biblioteca real. ... 14 Rui CARITA, 1982, "Л Planta do Funchal de Mateus Fernandes (е. 1570)". Entre as quais se contain Portalegre, Campo Maior,Vila Viçosa, Évora, Moura, Vila Nova de Milfontes, Setúbal e Sesimbra. ...
O estudo da morfologia urbana teve a sua origem na passagem do seculo XIX para o seculo XX, atraves de abordagens provenientes de diferentes areas do conhecimento, sobretudo da Geografia, Arquitetura e Historia. Nesta pesquisa... more
O estudo da morfologia urbana teve a sua origem na passagem do seculo XIX para o seculo XX, atraves de abordagens provenientes de diferentes areas do conhecimento, sobretudo da Geografia, Arquitetura e Historia. Nesta pesquisa apresentamos um ensaio metodologico assente na cartografia, nas analises espaciais baseadas em Sistemas de Informacao Geografica (SIG) e na estatistica multivariada (analise de clusters), procurando dar um contributo para o estudo da morfologia urbanaem Portugal. O ensaio metodologico desenvolveu-se em quatro concelhos, com o intuito de retratar diferentes contextos territoriais do Noroeste Portugues.
Research Interests: Art and Morfologia
Partindo de um estudo morfogenético do eixo da Boavista, na cidade do Porto, desenvolve-se uma análise comparativa das características dos documentos cartográficos urbanos utilizados (cerca de duas dezenas de levantamentos/projetos,... more
Partindo de um estudo morfogenético do eixo da Boavista, na cidade do Porto, desenvolve-se uma análise comparativa das características dos documentos cartográficos urbanos utilizados (cerca de duas dezenas de levantamentos/projetos, datados de entre finais do século XVIII a princípios do século XX) e sublinha-se a utilização da cartografia urbana antiga enquanto instrumento incontornável de conhecimento e reconhecimento da morfogénese urbana, bem como para enquadramento da atuação urbanística atual.
O eixo da Boavista está genericamente consubstanciado num notável segmento de reta (constituído por uma rua, uma avenida, uma praça retangular e duas rotundas) que se prolonga por cerca de 6,5 quilómetros, evidenciando uma rotunda intermédia e apresentando dois perfis transversais tipologicamente distintos.Sendo um dos elementos que mais se evidenciam na malha urbana portuense e que aparenta ser a resultante de um único rasgo de planeamento, o eixo da Boavista é tanto mais notável quanto a sua abertura decorreu, afinal, entre o século XVIII e o século XX, correspondendo à persistência política de diversas gerações do poder municipal. Contrariamente à respetiva forma, a sua história não é linear e embora considerando o percurso da Rua da Boavista como a génese condicionadora do traçado da Avenida da Boavista, cada uma (rua e avenida) evoca conceções urbanísticas distintas, assentes em diferentes estratégias territoriais e urbanas.
A formação do eixo da Boavista, entre 1784 e 1915/17, foi mais complexa, mas a cartografia urbana permite identificar cada um dos momentos da sua estruturação, quer pela identificação dos elementos físicos que identificam o faseamento, quer pelas características intrínsecas dos diversos documentos cartográficos.
O eixo da Boavista está genericamente consubstanciado num notável segmento de reta (constituído por uma rua, uma avenida, uma praça retangular e duas rotundas) que se prolonga por cerca de 6,5 quilómetros, evidenciando uma rotunda intermédia e apresentando dois perfis transversais tipologicamente distintos.Sendo um dos elementos que mais se evidenciam na malha urbana portuense e que aparenta ser a resultante de um único rasgo de planeamento, o eixo da Boavista é tanto mais notável quanto a sua abertura decorreu, afinal, entre o século XVIII e o século XX, correspondendo à persistência política de diversas gerações do poder municipal. Contrariamente à respetiva forma, a sua história não é linear e embora considerando o percurso da Rua da Boavista como a génese condicionadora do traçado da Avenida da Boavista, cada uma (rua e avenida) evoca conceções urbanísticas distintas, assentes em diferentes estratégias territoriais e urbanas.
A formação do eixo da Boavista, entre 1784 e 1915/17, foi mais complexa, mas a cartografia urbana permite identificar cada um dos momentos da sua estruturação, quer pela identificação dos elementos físicos que identificam o faseamento, quer pelas características intrínsecas dos diversos documentos cartográficos.
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Livro "A Cartografia como meio de conhecimento: cidades, viticultura e turismo", com o qual se assinalam e organizam os contributos que, ao longo de mais de uma década, foram apresentados por um grupo de investigadores, dominantemente do... more
Livro "A Cartografia como meio de conhecimento: cidades, viticultura e turismo", com o qual se assinalam e organizam os contributos que, ao longo de mais de uma década, foram apresentados por um grupo de investigadores, dominantemente do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT) - Porto, aos Simpósios Luso-Brasileiros de Cartografia Histórica (SLBCH).