Cartografia Histórica

Mapa e Representação da Realidade, ISBN: 1230003340035, é um texto introdutório para cursos de capacitação em cartografia e geografia. O material foi elaborado a partir de excertos de textos escritos e divulgados pelo autor ao longo de sua trajetória como professor em cursos de capacitação para profissionais da educação nas áreas de história, geografia e de cartografia escolar. Em Setembro do ano de 2018, este material foi formatado em texto de acesso livre na Internet em Formato PDF com os préstimos da Editora Kotev (Kotev ©). A presente edição foi masterizada em conformidade com as regras que atualmente regem o bom uso a língua portuguesa, agregando cautelas editoriais com o fito de adequar o texto ao livre acesso por meio de ferramentas digitais através da web. Mapa e Representação da Realidade é um material gratuito. Vedada a reprodução comercial e também, divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. A citação de Mapa e Representação da Realidade deve obrigatoriamente incorporar referências ao autor e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Mapa e Representação da Realidade. Série Cartografia, Nº 1. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.

MAPAS PAULISTAS DOS SÉCULOS XVI-XIX: Projeto de Cartografia Histórica - Coleções Taunay e Pirajá,  ISBN:1230003512173, Editora Kotev (Kotev ©), 2019, é o título de caráter editorial de ensaio protocolar pertinente ao Projeto de Pesquisa MAPAS PAULISTAS DOS SÉCULOS XVI-XIX: Estudo de Cartografia Histórica das Coleções Taunay (Museu Paulista) e Pirajá (Acervo de Raros da Biblioteca Municipal Mário de Andrade, SP), proposta de investigação em nível de Pós-Doutorado com Supervisão do Professor Doutor Jorge Pimentel Cintra, confeccionada para ser desenvolvida junto ao Museu Paulista, instituição adjunta à Universidade de São Paulo (MP-USP). Em Outubro do ano de 2019, com os préstimos da Editora Kotev (Kotev ©), o citado ensaio protocolar foi reformatado para com o fito de ser postado na Plataforma Kobo, agora sob o título MAPAS PAULISTAS DOS SÉCULOS XVI-XIX: Projeto de Cartografia Histórica - Coleções Taunay e Pirajá. Este ensaio, é atinente a proposta de pesquisa com o objetivo de estudar os mapas das Coleções Taunay e Pirajá, relacionadas ao espaço paulista com foco em três eixos: a formação socioespacial paulista, caminhos e rotas (especialmente fluviais), assim como o papel desempenhado pela cidade de São Paulo de Piratininga no lapso temporal relativo aos Séculos XVI-XVIIV, abarcando também as décadas iniciais do Século XIX, sendo sua meta precípua, o estudo da cartografia história paulista no período citado. No mais, esta edição de MAPAS PAULISTAS DOS SÉCULOS XVI-XIX:: Projeto de Cartografia Histórica - Coleções Taunay e Pirajá foi masterizada em conformidade com as regras que atualmente regem o bom uso a língua portuguesa, agregando cautelas editoriais com o fito de adequar o texto por meio de ferramentas digitais através da web. A citação de MAPAS PAULISTAS DOS SÉCULOS XVI-XIX: Projeto de Cartografia Histórica - Coleções Taunay e Pirajá deve incorporar referências ao autor e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. MAPAS PAULISTAS DOS SÉCULOS XVI-XIX: Projeto de Cartografia Histórica - Coleções Taunay e Pirajá. Série Cartografia, Nº 12. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.

Cartografia de África: Toponímia, Africanidade e Imaginário é o desdobramento final de texto de caráter introdutório primeiramente disponibilizado no site de Geocarto - Website de Geografia e Cartografia, do Departamento de Geografia da FFLCH-USP, em Maio de 2010. Pari passu, foi utilizado como texto de apoio nos Cursos de Difusão Cultural “Introdução aos Estudos de África” nos anos 2003-2013, promovidos pelo Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo (CEA-USP), assim como para os alunos da turma de 2010 da disciplina eletiva Geografia da África, oferecida pelo Departamento de Geografia do Instituto de Geociências da UNICAMP. Mais adiante, este texto foi publicado pela Revista Equador, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Volume 3, nº 1, pp. 25-41, Janeiro/Junho do ano de 2014 (Fac-símile: http://mw.pro.br/mw/cartografia_de_africa.pdf). Em Setembro de 2018, este paper foi masterizado para fins de acesso livre na Internet em Formato PDF com os préstimos da Editora Kotev (Kotev ©), mantendo todo o teor da edição original pela Revista Equador. Cartografia de África: Toponímia, Africanidade e Imaginário é um material gratuito, sendo vedada a reprodução comercial e igualmente, divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. A citação de Cartografia de África: Toponímia, Africanidade e Imaginário deve incorporar referências ao autor e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Cartografia de África: Toponímia, Africanidade e Imaginário. Série Cartografia, Nº 10. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.

RESUMO: a Toponímia é de fundamental importância na avaliação dos mapas enquanto peças culturais, históricas, políticas e ideológicas. O regime de nominação que governa a titularidade dos lugares reporta a modelos de percepção que ultrapassam a mera funcionalidade em identificar povos, países, cidades, rios ou lagos. Nessa perspectiva, a compreensão de que a imagem da África foi ao longo de séculos de história de contatos com o Ocidente modelada por padrões cognitivos eurocêntricos - recidivamente incluindo um regime prévio de estereotipias cartográficas - sugere que a compreensão cartográfica não pode ficar restrita às acepções meramente técnicas relacionadas à confecção dos mapas. O paper que segue procura a partir do foco na toponímia explicitar como a cartografia europeia incorporou a África Negra à agenda geográfica. Consequentemente a discussão versa sobre o território que se estende das franjas do deserto do Saara ao Cabo da Boa Esperança, espaço delimitado por uma vasta orla litorânea, compreendida entre o Cabo Bojador e o Cabo Guardafui. Considerando-se os preconceitos que gravam a compreensão do continente africano enquanto um temário, a toponímia engendrada pela cartografia europeia frequentemente repudia a identidade do continente, direta ou indiretamente legitimando a imposição da ordem colonial. Neste sentido, a retirada dos antigos poderes coloniais da África abriu caminho para uma revisão toponímica tendo por eixo a noção de África Sujeito. Trata-se de um processo que se reforça dia a dia, assumido uma perspectiva toponímica que prognostica novos mapas, dinâmica essencial para a consolidação da soberania africana.

Palavras-Chave: Cartografia, Eurocentrismo, Africanidade, Imaginário, Identidade, Percepção, Toponímia.


CARTOGRAPHY OF AFRICA: TOPONYMICS, AFRICANITY AND IMAGINARY

ABSTRACT: Toponymics is of fundamental importance on evaluating maps as cultural, historical, political and ideological objects. The nomination regime that rules the place's titles reports to models of perception beyond the mere functionality of identification of people, countries, cities, rivers or lakes. In this sense, comprehending that Africa was through a secular history of contacts with Occident, modeled by Eurocentric patterns of recognition which includes a previous stereotyped cartographic regimen, considering this agenda, a comprehensive cartographic reading must go beyond the merely technical elaboration of maps. This paper seeks therefore focus on the toponymic references that have been presented at European cartography on what is known as Black Africa. In that sense, the focus of this text will be centered at the territory that extends from the fringe of the Sahara desert to the Cape of Good Hope, a space that in coastal counties covers from Bojador to Cape Guardafui. Considering the bias that attended the comprehension of the continent of Africa as an object, the toponymy of the European cartography frequently lacked substance, direct or indirectly legitimate the imposition of the colonial order. Thus, through the withdrawal of older colonial powers of the continent, the toponymy present at continent cartography has been reviewed by renomination politics, in whose core lies the idea of Africa Subject. It is a process that reinforces itself day by day, a toponymic that generates new maps, an essential dynamism for consolidating African sovereignty.

Keywords: Cartography, Eurocentrism, Africanity, Imaginary, Identity, Perception, Toponymics


CARTOGRAPHIE DE L'AFRIQUE : TOPONYMIE, AFRICANITE ET L'IMAGINAIRE

RÉSUMÉ: La Toponymie est important dans l'évaluation des cartes  géographiques en tant que parties culturelles, historiques, politiques et idéologiques. Le schéma de nommage qui régit la propriété des sites signalant les modèles de perception qui dépassent la simple fonctionnalité d'identifier les peuples, les pays, les villes, les rivières ou les lacs. Dans cette perspective, comprendre ce que l'image de l'Afrique a été marquée par des modèles cognitifs eurocentriques depuis des siècles de l'histoire de contacts avec l'Occident - cette permanence compris un régime antérieur de stéréotypies cartographiques - indique que la compréhension cartographique ne peut pas être limitée à de simples significations liées à la techniques de fabrications de cartes. Ce texte recherche dans toponymes vise à expliquer comment les cartes européennes intégrées Afrique noire dans l'agenda géographique.Par conséquent, la discussion a pour sujet le territoire qui s'étend des confins du désert du Sahara au Cap de Bonne-Espérance zone délimitée par un bord de mer côtière vaste, entre le Cap Boyador et le Cap Guardafui. Compte tenu des préjugés qui enregistrent la compréhension du continent africain comme un programme, la toponymie engendrée par cartes européennes rejette souvent l'identité du continent, légitimant directement ou indirectement l'imposition de l'ordre colonial. En ce sens, le retrait des anciennes puissances coloniales en Afrique a lancé un revue de toponymie à l'axe de notion de l’Afrique Sujet. C'est un processus qui renforce de jour en jour, à prendre un point de vue toponymique que laisse présager de nouvelles cartes, dynamique essentiels pour la consolidation de la souveraineté africaine.

Mots-clés: cartographie, eurocentrisme, africanité, imaginaire, Identité, Perception, Toponymie.

Esta dissertação localiza diversos povos indígenas que habitavam o Planalto Central e, portanto, uma parte do Cerrado, antes das invasões Luso-Brasileiras. Será dado maior enfoque a uma porção desse espaço chamado regionalmente de Gerais. Tenho como base o mapa etno-histórico de Curt Nimuendaju que apresenta lacunas na localização de etnias em algumas áreas do centro do país. Pretendo esclarecer um problema que é a insuficiente disposição de informações cartográficas a respeito de quais eram e onde estavam os povos indígenas do Brasil Central, em especial num polígono que abrange o Noroeste e Triângulo Mineiro, todo o Estado de Goiás, extremo nordeste do Mato Grosso e sudoeste do Pará, grande parte do Tocantins, região sul do Maranhão e do Piauí, e oeste da Bahia. A hipótese central é de que há mais informações sobre etnias nessa região do que as apresentadas por Nimuendaju. Para tentar confirmá-la, utilizo diversos produtos cartográficos como o mapa etnolinguístico de Čestmír Loukotka, e diversos mapas históricos disponíveis em arquivos públicos no Brasil e em Portugal. Também realizo um mapeamento inédito da localização de etnias constantes nos históricos municipais do banco de dados IBGE cidades. Dessa fonte compilo, ainda, as datas de colonização e fundação dos povoados e cidades, para ilustrar o avanço Luso-Brasileiro sobre o território indígena, bem como a implantação de aldeamentos pelo Estado e alguns quilombos pelos negros. A metodologia utilizada fundamenta-se na escola da antropogeografia de Ratzel, com apoio da etno-história e assessoria fundamental da cartografia. Após apresentar e localizar a área de estudo: os Gerais do Planalto Central e adjacências, teço uma breve descrição de seu meio físico, abordando os aspectos e origens do Cerrado, ambiente o qual conviveram e convivem os povos da região. Em seguida parto para aspectos etno-históricos, abordando desde a arqueologia à historiografia, no intuito inicial de ilustrar a chegada do ser humano à área e, em seguida, dos invasores Luso-Brasileiros. As análises finais são ricas em material cartográfico tanto históricos como produzidos para esta dissertação. Apresento dados que atestem quais eram os povos que habitavam esse espaço nos séculos XVII, XVIII e XIX, tendo em vista ser o momento de maior movimentação indígena provocada pela colonização na região. As conclusões são de que houve, pelo menos, 199 etnias no Planalto Central e adjacências, 87 além das 112 constantes no mapa de Nimuendaju. Com enfoque para os Gerais, onde aprofundo minhas análises, identifiquei 14 etnias a mais do que as 4 citadas por Nimuendaju, 18 ao total. Apresento algumas características etnográficas desses povos, agrupados por família lingüística, sobre suas origens e língua, com base em bibliografia, monografias, laudos, relatos de viajantes e história oral. Por fim, ilustro por meio de mapas a dinâmica da ocupação indígena, com migrações, diásporas e desaparecimentos de dezenas dessas etnias, tendo por base os fatores históricos e físicos já apresentados.  A contribuição dessa pesquisa está no fortalecimento da territorialidade indígena na história do país, em especial do Brasil Central. Os resultados poderão ilustrar livros didáticos e conteúdos escolares de história e geografia, conforme estabelece a Lei 11.645/08. Também poderá colaborar em estudos sobre a etnicidade de populações rurais brasileiras. Nos Gerais há pelos menos duas comunidades indígenas emergentes, os Xakriabá e os Aricobé, é possível que hajam ainda outras comunidades remanescentes de uma das 18 etnias Geraizeiras, em especial os Akroá, Guegué e Cayapó

Trajetos da Cartografia Grega é um texto introdutório para cursos de capacitação em cartografia e geografia. Este material foi elaborado a partir de excertos de textos escritos e divulgados pelo autor ao longo de sua trajetória como professor de geografia na rede particular de ensino da capital paulista e em cursos de capacitação para profissionais da educação nas áreas de história, geografia e de cartografia didática. Em Setembro de 2019, estas contribuições foram revisadas, ampliadas e masterizadas com o fito de disponibilizar informação de acesso livre na Internet na forma de Texto em Formato PDF, iniciativa encaminhada com os préstimos da Editora Kotev (Kotev ©). A presente edição acata as regras que regem o bom uso a língua portuguesa, agregando cautelas editoriais com o fito de adequar o material visando livre acesso por meio de ferramentas digitais da web, inclusive aparelhos celulares. Trajetos da Cartografia Grega é um material gratuito. Vedada a reprodução comercial e também, divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. A citação de Trajetos da Cartografia Grega deve obrigatoriamente incorporar referências ao autor e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Trajetos da Cartografia Grega. Série Cartografia, Nº 11. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2019.

Os principais objetos de estudo dessa dissertação são uma estatística e um mapa da Província de São Paulo, ambos encomendados pela recém-instituída Assembleia Legislativa Provincial, em 1835, ao engenheiro-militar Daniel Pedro Müller (1785-1841). Planejados para serem utilizados como instrumentos de poder a serviço de grupos da elite paulista, no controle da administração provincial, a reconstituição dos contextos de sua produção, impressão e circulação permitem estabelecer nexos entre esses artefatos e a sociedade que os produziu e utilizou pela primeira vez, ampliando a compreensão da dinâmica política, econômica e social da Província paulista da primeira metade do Oitocentos. Para estudá-los buscou-se, inicialmente, reconstituir a trajetória de Daniel Pedro Müller, bem como caracterizar os grupos da elite paulista que passaram a ocupar os espaços de poder provincial a partir da transição do regime absolutista para a monarquia constitucional, no princípio da década de 1820, até o final da primeira metade daquele século. Em seguida, passou-se à análise dos artefatos propriamente ditos, buscando estabelecer relações entre esses objetos e os contextos político, econômico e social em que estavam inseridos. Por fim, a partir de dois exemplos concretos da economia política provincial a apropriação das terras indígenas para o avanço das culturas de exportação e subsistência em direção ao Oeste e a orientação da política econômica ao desenvolvimento da infraestrutura viária paulista buscou-se demonstrar como a construção territorial engendrada por estes artefatos serviu como instrumento de poder para a realização dos interesses e desígnios de autoridades administrativas em aliança com a elite mercantil-exportadora paulista.

A Apreensão Objetiva do Espaço pelos Antigos é um texto introdutório para cursos de capacitação em cartografia e geografia, primeiramente disponibilizado no site de Geocarto - Website de Geografia e Cartografia, do Departamento de Geografia da FFLCH-USP, em Abril de 2009. Em Setembro do ano de 2018, este mesmo material foi transformado em texto de acesso livre na Internet em Formato PDF com os préstimos da Editora Kotev (Kotev ©). Na reedição, o texto original de A Apreensão Objetiva do Espaço pelos Antigos foi ampliado, agregando mais informação e detalhamentos, novas notas de rodapé e apensos bibliográficos pertinentes a estes acréscimos. As imagens originais do artigo foram reconfiguradas e reformatadas. Na nova edição o texto foi revisado, acatando as regras atualmente vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, assim como incorporou normatizações editoriais inerentes ao formato PDF. Por fim, ateste-se que o foco, sentido, argumentos e a natureza do artigo original são idênticos ao material primeiramente publicado no ano de 2009 em Geocarto - Website de Geografia e Cartografia. Como elemento de referência, as capas dos textos elaborados para o site Geocarto são identificados por imagem que resulta da justaposição de duas obras do pintor holandês Johannes Vermeer: O Astrônomo (1668) e O Geógrafo (1668/69). A Apreensão Objetiva do Espaço pelos Antigos é um material gratuito. Vedada a reprodução comercial e também, divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. A citação de A Apreensão Objetiva do Espaço pelos Antigos deve incorporar referências ao autor e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. A Apreensão Objetiva do Espaço pelos Antigos. Série Cartografia, Nº 4. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.

O Mapa de África em Sala de Aula: A Persistência do Imaginário da Desqualificação e do Racismo na Cartografia Escolar de África, de Maurício Waldman, ISBN: 1230001931761, é um texto que primeiramente foi disponibilizado na Plataforma Kobo pela Editora Kotev (Kotev ©) em Setembro de 2017. Em Abril de 2018, este mesmo material foi transformado em texto de acesso livre na Internet em Formato PDF. O Mapa de África em Sala de Aula: A Persistência do Imaginário da Desqualificação e do Racismo na Cartografia Escolar de África é uma obra baseada em ensaio elaborado pelo autor em 2013 no transcorrer da terceira pesquisa de Pós-Doutorado do autor, desenvolvida na área de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP, 2013-2014). O Mapa de África em Sala de Aula: A Persistência do Imaginário da Desqualificação e do Racismo na Cartografia Escolar de África foi primeiramente divulgado enquanto texto de subsídio para a Conferência Geografia e Geopolítica da África, proferida no XVIII Curso de Difusão Cultural - Introdução aos Estudos de África, junto ao Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo (CEA-USP), em Março de 2013. A presente edição de O Mapa de África em Sala de Aula: A Persistência do Imaginário da Desqualificação e do Racismo na Cartografia Escolar de África foi revisada e ampliada sob os auspícios da Editora Kotev (Kotev ©), publicadora digital de São Paulo, masterizada em Formato PDF, agregando normatizações editoriais, cautelas de estilo, novas notas de rodapé e imagens inéditas. No mais, acata as regras vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa. Retenha-se que O Mapa de África em Sala de Aula: A Persistência do Imaginário da Desqualificação e do Racismo na Cartografia Escolar de África é um material gratuito, sendo vedada qualquer forma de reprodução comercial e igualmente, divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev (Kotev©). A citação de O Mapa de África em Sala de Aula: A Persistência do Imaginário da Desqualificação e do Racismo na Cartografia Escolar de África Africana deve obrigatoriamente incorporar referências ao autor, texto e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. O Mapa de África em Sala de Aula: A Persistência do Imaginário da Desqualificação e do Racismo na Cartografia Escolar de África. África & Africanidades: Coleção Acadêmica nº. 2. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.
RESUMO: No Brasil, o temário da afro-educação conjumina-se objetivamente com a questão racial, se especificando tanto no tocante à percepção desqualificante da África, quanto no preconceito que incide, na materialidade social, nos grupos de afrodescendentes. A Lei 10.639 (09-01-2003), ao propor o resgate dos saberes e da participação negra na sociedade brasileira nos sistemas público e particular de ensino, trouxe um claro conteúdo de novidade. É a primeira vez na história do país que o combate ao preconceito no sistema de ensino é postado concretamente. Mas, o racismo é uma ideologia profundamente enraizada no imaginário nacional. Daí a resistência na efetiva aplicação da Lei e a reincidência de formulações preconceituosas dirigidas à África, seus povos e suas culturas. No texto que segue, o nexo central é a discussão de imprecisões, incongruências e noções distorcidas na representação do continente africano na cartografia escolar. Catorze anos após a entrada em vigor da lei, se constata a persistência de visões pejorativas no material didático. Deste modo, se a Lei 10.639 lavrou um tento ao demarcar um tema extremamente importante para a consolidação da cidadania e do senso de nacionalidade - que não pode em hipótese alguma prescindir da contribuição negra - por outro, enfrenta dificuldades que se estendem da omissão pura e simples num extremo, à repetição dos dogmas afro-pessimistas na sua emanação mais emblemática no noutro. O Mapa de África em Sala de Aula: A Persistência do Imaginário da Desqualificação e do Racismo na Cartografia Escolar de África expressa um ideário que tem ignorado a importância do continente na atual conjuntura mundial. Alterar essa ideação é fundamental para construir uma nova cartografia de África, e por extensão, desconstruir os preconceitos.

SUMMARY: In Brazil, the agenda of African-education objectively joins the race issue, both with regard to specifying disqualifying perception of Africa as the prejudice that focuses on social materiality in groups of African ancestry. Law 10.639 (09-01-2003), suggesting the rescue of knowledge and black participation in Brazilian society in public and private systems of education, brought one clear new content. It's the first time in the history of the country that the fight against prejudice in the education system is specifically posted. But racism is an ideology deeply rooted in the national imagination. Hence the resistance in the effective implementation of the Law of recurrence and formulations of prejudice directed at Africa, its peoples and their cultures. In this paper, the nexus is central to discussion of inaccuracies, inconsistencies and distorted notions in the cartographic representation of the African continent in the school. Fourteen years after the entry into force of the law, notes the persistence of pejorative views on educational materials. Thus, if the Law 10.639 graved a try to mark an important topic for the consolidation of citizenship and sense of nationality - which can not in any way waive the contribution black - on the other, struggling to extend the pure and omission simple one extreme, the repetition of dogmas African-pessimistic in its emanation most emblematic in another. The Map of Africa Classroom: The Persistence of the Imaginary of Disqualification and Racism in Africa School Cartography expresses an idea that has ignored the importance of the continent in the current world. Changing this fundamental idea is to build a new map of Africa, and by extension, deconstructing prejudice.

RÉSUMÉ: Au Brésil, l'ordre du jour de l'afro-brésilienne éducation, objectivement articulée avec la question raciale, si spécifiant à la fois en ce qui concerne disqualifiant perception de l'Afrique que le préjudice qui met l'accent sur l'importance des groupes sociaux d'origine africaine. Loi 10.639 (09-01-2003), ce qui suggère la rescousse de la connaissance et noir participation dans la société brésilienne dans les systèmes publics et privés d'enseignement, a um contenu clairement nouvelle. C'est la première fois dans l'histoire du pays que la lutte contre les préjugés dans le système éducatif est spécifiquement publié. Mais le racisme est une idéologie profondément enracinée dans l'imaginaire national. D'où la résistance à la mise en œuvre effective de la loi de récurrence et de formulations de préjugés dirigés vers l'Afrique, de ses peuples et de leurs cultures. Dans cet article, le lien est au cœur des débats des inexactitudes, des incohérences et des notions déformées dans la représentation cartographique du continent africain dans l'école. Quatorze ans après l'entrée en vigueur de la loi, relève la persistance de vues péjoratives sur les matières d'enseignement. Ainsi, si la loi 10.639 gravé d'essayer de marquer un sujet important pour la consolidation de la citoyenneté et le sentiment de la nationalité - qui ne peut en aucun cas renoncer à la contribution noir - de l'autre, luttant pour étendre le pur et l'omission simplement un extrême, la répétition des dogmes afro-pessimiste dans son émanation la plus emblématique de l'autre. Le Carte de Classe Afrique : La persistance de l'imaginaire de la disqualification et du racisme en Afrique cartographie scolaire exprime une idée qui a ignoré l'importance du continent dans le monde actuel. La modification de cette idée fondamentale est de construire une nouvelle carte de l'Afrique, et par extension, la déconstruction des préjugés.

ENTREVISTAS DO AUTOR SOBRE AFRO-EDUCAÇÃO

ENTREVISTA COM HERÓDOTO BARBEIRO - PROGRAMA RECORD NEWS (6:36 minutos), 20-11-2012:

ENTREVISTA PARA A RÁDIO VOICE OF AMERICA, WASHINGTON DC (ÁUDIO: 11:35 minutos), 16-11-2007:
http://mw.pro.br/mw/2007%20Voz%20da%20Am%C3%A9rica%20Entrevista%20Arquivo.mp3

Resumo Este texto apresenta um percurso cartográfico, no espaço (Litoral Alentejano) e no tempo (séculos XVII e XVIII). Ilustra, por um lado, uma certa evolução da cartografia e todo um trabalho efectuado mormente por diversos e sempre polivalentes engenheiros militares; por outro lado, permite observar a utilização do desenho e dos mapas na realização de projectos emanados do Estado e o seu carácter de instrumento do Poder. Território a vários títulos periférico, o Litoral Alentejano foi, durante o período em causa, objecto de representações cartográficas, decorrentes, em última análise, da sua natureza de fronteira marítima. As fases em que estas representações se processaram ligaram-se, pois, frequentemente a desígnios do Poder para a região, em resposta a problemas concretos ou para a realização de suas políticas. No período filipino, que inicia o trajecto, foram destacados para aqui trabalharem em obra hidráulica e defensiva três engenheiros italianos, Filipe Terzi, Leonardo Turriano e Alexandre Massai, de cujo labor chegou até nós um importante acervo cartográfico. Por altura da Restauração, dois Atlas dos irmãos Pedro e João Teixeira Albernaz, oferecem-nos representações desta costa; no último quartel do século XVII, de novo os engenheiros militares, João Rodrigues Mouro e D. Diogo Pardo de Osório, com os seus desenhos rigorosos, mas agora apenas aplicados à fortificação. Finalmente e mais uma vez, por finais do século XVIII, dois engenheiros militares João Gabriel de Chermont e Diogo Correia da Mota vêm realizar trabalho de fortificação, mas alongam-se em incursões nas áreas portuária, urbanística e cartográfica. Este período termina com um plano urbanístico de inspiração iluminista, em que a autoria é já de um arquitecto civil, Henrique Guilherme de Oliveira. Abstract This text shows a cartographic journey in space (Alentejo coastline) and in time (XVII and XVIII centuries). On the one hand, it illustrates a certain evolution of cartography and all the work achieved mainly by various and always multipurpose military engineers; on the other hand, it allows us to observe the use of drawings and maps in the execution of projects emanating from the state and its nature as an instrument of Power. Peripheral territory, in some respects, the Alentejo coast line was, during the period in question, the subject of cartographic representations, ultimately, because of its nature of maritime border. The phases in which these representations processed were frequently linked to the intentions of Power towards the region, in response to specific problems or to carry out its policies. During the " filipino " period, where the journey begins, three Italian engineers, Filipe Terzi, Alexandre Massai and Leonardo Turriano, were assigned to work here in hydraulic and defensive tasks, from their labour survived an important collection of maps. At the time of Restoration, two atlases of brothers Pedro and João Teixeira Albernaz

Todos os Caminhos Levam a Roma: A Cartografia dos Césares, Tábua Peutinger e os Limites do Espaço é um paper primeiramente publicado pela revista Geografia, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), vinculada ao Departamento de Geociências, Programa de Mestrado e Doutorado em Geografia da UEL, volume 22, nº. 1, pp. 59-77, Jan./Abril de 2013 (Fac-símile: http://mw.pro.br/mw/Geografia_Tabua_Peutinger.pdf ). Em Setembro do ano de 2018, este artigo foi masterizado em texto de acesso livre na Internet em Formato PDF com os préstimos da Editora Kotev (Kotev ©). Todos os Caminhos Levam a Roma: A Cartografia dos Césares, Tábua Peutinger e os Limites do Espaço é um material gratuito. Vedada a reprodução comercial e também, divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. A citação de Todos os Caminhos Levam a Roma: A Cartografia dos Césares, Tábua Peutinger e os Limites do Espaço deve incorporar referências ao autor e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Todos os Caminhos Levam a Roma: A Cartografia dos Césares, Tábua Peutinger e os Limites do Espaço. Série Cartografia, Nº 2. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.

RESUMO: A Cartografia antiga é um vasto manancial de acesso ao conhecimento tradicional do espaço, um estudo que não tem recebido a justa atenção que merece. Este paper, centrado numa memorável peça cartográfica com origem na antiguidade clássica – a Tabula Peutingeriana ou Tábua Peutinger – propõe uma avaliação que busca explicitar os arrazoados que justificaram sua elaboração, observando-a não somente como um material técnico, mas igualmente na sua declinação civilizatória e cultural. Como se sabe, a Tabula Peutingeriana se refere ao mapeamento da notável rede de caminhos que cruzavam o império romano, uma malha viária sem igual no mundo antigo. Iniciativa respaldada por sortido conjunto de motivações econômicas, sociais e políticas, esta rede de comunicações, sendo a razão de ser da Tábua Peutinger, é discutida em conformidade com a meta de esclarecer as motivações que regem sua representação cartográfica, assim como seus significados geográficos, históricos e culturais. Consistindo num mapa-múndi, o manuscrito, por ser revelador das acepções postadas no comando do imaginário espacial romano, permite traçar analogias e distanciamentos mantidos com outras elaborações cartográficas, tanto as do mundo tradicional quanto da modernidade. Por isso mesmo, o paper que segue busca, na discussão de uma notável peça cartográfica da antiguidade, divisar os sentidos que de igual modo, governam a relação do homem contemporâneo com o espaço, sua percepção e representação.

PALAVRAS-CHAVE: Tabula Peutingeriana, cartografia romana, história da cartografia, imaginário espacial, geografia cultural.

ALL ROADS LEAD TO ROME: CARTOGRAPHY OF THE CAESARS, THE PEUTINGER BOARD AND THE LIMITS OF SPACE

ABSTRACT: The Ancient Cartography is a vast source of access to traditional knowledge space, a study that has not received the proper attention it deserves. This paper, centered on a memorable piece cartographic originated in classical antiquity - the Tabula Peutingeriana or Board Peutinger - proposes an evaluation that seeks to explain the reasoning for justifying its elaboration, watching her not only as a technical material, but also in its civilizational and cultural declination. As known, the Tabula Peutingeriana refers to mapping the remarkable network of paths crossing the Roman Empire, a road network unique in the ancient world. Initiative supported by assorted set of motivations, social and economic policies, this communications network, and the reason for the Board Peutinger, is discussed in accordance with the goal of clarifying the motivations that govern its cartographic representation, as well as its geographical meanings, history and culture. Consisting of a world map, the manuscript because it reveals the renderings posted in command of the Roman imaginary space, allows us to draw analogies and differences kept with other cartographic elaborations, both the traditional and the modern world. Therefore, the paper that follows seeks, in discussing a Cartographic remarkable piece of antiquity, discern the meanings likewise govern man's relationship with the contemporary space, its perception and representation.

KEYWORDS: Tabula Peutingeriana, Roman cartography, history of cartography, spatial imagery, cultural geography.

TOUS LES CHEMINS MÈNENT À ROME: CARTOGRAPHIE DES CÉSARS, PEUTINGER TABLE ET LES LIMITES DE L'ESPACE

RÉSUMÉ: La cartographie ancienne est une grande richesse de l'accès aux connaissances traditionnelles sur l'espace, une étude qui n'a pas reçu l'attention qu'elle mérite. Ce document, en se concentrant sur une pièce cartographie mémorable aux origines dans l'antiquité classique - la Tabula Peutingeriana ou le Table de Peutinger - propose une évaluation qui cherche à expliquer le raisonnement pour justifier leur préparation, à la regarder non seulement comme une matière technique, mais aussi à son déclin civilisationnel et culturelle. Comme vous le savez, la Tabula Peutingeriana se réfère à la cartographie du réseau de chemins qui traversait l'Empire romain remarquable, un réseau routier unique dans le monde antique. Initiative soutenue par un ensemble hétéroclite de motivations, les politiques sociales et économiques, ce réseau de communication, et la raison de Peutinger Table, est discuté conformément à l'objectif de clarifier les motivations qui président à sa représentation cartographique, ainsi que ses significations géographiques, historique et la culture. Composé d'une carte du monde, le manuscrit parce qu'elle révèle les rendus postés dans le commandement de l'espace romain imaginaire, nous permet d'établir des analogies et des différences conservés avec des élaborations cartographiques autres, à la fois le traditionnel et le monde moderne. Par conséquent, le document qui suit vise, en discutant une pièce remarquable cartographique de l'antiquité, de discerner les significations également régissent la relation de l'homme avec l'espace contemporain, sa perception et sa représentation.

MOTS-CLÉS: Tabula Peutingeriana, la cartographie romaine, l'histoire de la cartographie, imagerie spatiale, la géographie culturelle.

O presente artigo procura analisar a etnogeografia presente na cartografia histórica de Goiás elaborada nos séculos XVIII, XIX e princípio do XX.

Inicio apresentando, de forma resumida, o papel da cartografia histórica para os estudos antropogeográficos. Em seguida, sigo para a análise de cartas catalogadas no presente GUIA e que apresentam alguma informação que concluí como relevante para o entendimento da localização dos povos ameríndios no momento da invasão, colonização e exploração do território pelos Luso-Brasileiros. As últimas das cartas que analiso não são históricas, mas elaboradas por mim, com base em documentos cartográficos e etnográficos.

Por fim, nas conclusões, teço uma comparação entre as informações contidas em cartas históricas e nos mapas etnográficos e o que considero de relevante na cartografia histórica para o entendimento da localização de povos indígenas em Goiás, deixando sugestões para novas pesquisas.

Neste caso de estudo, a cartografia será utilizada como auxiliar à reconstituição espacial de uma paróquia inserida no espaço da Ribeira Lima, perto da foz do respectivo rio, onde as alterações das margens são constantes e as intenções de as regularizar para melhoramento da navegação frequentes. Foi escolhida a Meadela (freguesia do concelho de Viana do Castelo) como caso de estudo, estando esta análise integrada na tese de doutoramento que estou a realizar na Faculdade de Letras da Universidade do Porto com o título " Viver, Regar e Lavrar: o cadastro da propriedade comum e privada na Ribeira Lima dos séculos XVIII a XX " , que trata das alterações espaciais na longa duração e de como a evolução da propriedade comum e privada desta região, associada à casa agrícola e seus terrenos anexos bem como às famílias que habitaram e utilizaram este espaço, contribuíram para essa transformação. Com base nas várias cartas recolhidas da região, pretende-se analisar as alterações que ao longo do tempo se foram processando nesta circunscrição, identificando as principais âncoras espaciais presentes nas diferentes representações. É através do cruzamento destas fontes com a cartografia histórica que se vai procurar traçar um caminho na evolução deste território ao longo do tempo, com apoio, sobretudo, da variação toponímica, do traçado das vias e do desenho da linha das margens, procurando compreender os motivos da sua alteração e tentando encontrar justificações para a configuração tão específica que este trecho de vale da Ribeira Lima nos proporciona.

In this study case, cartography will be used as an aid to spatial reconstruction of a parish in the space of Ribeira Lima, near the mouth of its river, in which the banks changes are constant and also the intention to regularize it, improving that way the navigation. Meadela (in Viana do Castelo) was chosen as a study case, being this analysis integrated in the doctoral thesis conducted by me at University of Porto, Faculty of Arts, with the title " Living, Watering and Farming: common and private property in 18 th to 20 th century Lima Valley " which deals with spatial changes in the long term and how developments in common and private property in this region, associated with the farm houses, its lands and the families who inhabited and used this space, contributed to its transformation. Based on the cartography collected in this region, we intend to analyze the changes over time, identifying the main spatial anchors present in different representations. By crossing these sources with historical cartography, we will seek to chart a course in the evolution of this territory, supported mainly by the toponymical variation, the roads layout and the drawing line of the shores, trying to understand the reason for some changes and finding justifications for such specific configuration that this stretch of the Lima valley gives us.

A cidade de Belém foi fundada num promontório no ponto onde o Rio Guamá desemboca no braço sul do delta da foz amazônica. Esta localização visava à proteção do limite norte do inconstante traçado de Tordesilhas, já bastante concorrido por vários interesses estranhos à Coroa Portuguesa e tão estratégico à penetração aos sertões. Não se trata de uma construção simples, visto que o território amazônico esteve subordinado a várias tensões, tanto de ordem política quanto simbólica, estabelecendo limites reais e míticos entre as posses daqueles que aqui chegaram e se achavam senhores deste território, desde o século XV. A Igreja também se apresentava como elemento destas tensões políticas, especialmente as missões jesuíticas, tão fortes a serviço de Castela na América. Há uma relação intrínseca entre estas “margens míticas” (Ugarte, 2003) e os desejos dos colonizadores em determinar os limites, de forma documental, representando e ocultando territórios, construindo os domínios em relatos e mapas.

""Durante el régimen fascista de Mussolini, el Atlante internazionale del Touring Club Italiano ―elaborado en Milán (1927-1938) y reconocido mucho más allá de las fronteras de Italia― incluyó entre sus páginas sendos mapas dedicados a las etnias de Europa. Los cartógrafos del atlas del TCI nos dejaron en ellos una aproximación específica sobre qué tipo de colectividad podía considerarse una etnia. La enigmática segunda reimpresión de la quinta edición (1938) no se acompañó, inexplicablemente, de las características simbólicas requeridas por las autoridades fascistas, pero, tras el comienzo de la Segunda Guerra Mundial, la nueva versión del mapa «Europa etnografica» ―a escala 1: 12.000.000― mostró claramente los cambios acaecidos en el contexto político.
Enlaces:
http://www.aiig.it/documenti/jreading/Company_2_2013.pdf
http://www.aiig.it/associazione_pubblicazioni_jreading.html
http://www.j-reading.org/index.php/geography/pages/view/NON%20ENGLISH%20PAPERS ""

Trabalho apresentado no 10º Encontro Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional. O texto aborda alguns avanços na análise das lutas e do acesso a moradia entre camadas empobrecidas no imediato pós-abolição, na cidade de Santa Maria (localizada na região central do Rio Grande do Sul). A partir do cruzamento de fontes diversificadas e no uso de SIG Histórico, analiso quais estratégias e recursos eram acionadas por grupos populares na hora de adquirir uma moradia, em meio ao crescimento urbano da cidade, na virada do século. Por fim, aponto alguns caminhos para pensar de que forma marcadores de raça e gênero influenciavam nas estratégias de acesso à moradia entre homens e mulheres pobres.

Este trabajo tiene como principal objetivo dar a conocer, a través de la planimetría que se conserva en el Archivo Ducal de Medinaceli, el litigio planteado entre los marqueses de Camarasa y la villa de Pozuel de Ariza por unas tierras en la ribera del río Nágima conocidas como el Terrazgo de Martín González, zona fronteriza en los confines de Aragón y raya de Castilla e importante vía de comunicación tradicional de los dos reinos. La fuente principal que hemos manejado para nuestro estudio es un “mapa topographico” de 1790, realizado en Zaragoza por el maestro de obra Antonio Esteban por encargo de los marqueses de Camarasa, adaptación del que siete años antes había levantado el arquitecto navarro Manuel Inchauste. El plano incluye, además del trazado de las tierras en discordia, las plantas y alzados del castillo y torre de Martín González y de la aledaña ermita de Nuestra Señora de la Torre, cuya pila bautismal era mojón de deslinde de los dos reinos, lo que parece indicar que daba derechos a los fueros de Castilla y Aragón a los allí bautizados.

The litigation maintained at the end of the 18th century between the marquises of Camarasa and the village of Pozuel de Ariza is analyzed from the planimetry preserved in the Archivo Ducal de Medinaceli (Spain). This lawsuit settled the possession of lands located in the valley of the Nágima River, a border area between Aragón and Castilla which was traditionally used as a communication pathway between the two aforemen-tioned kingdoms.
A gouache topographic map (“mapa topographico”) made on a 72x100 cm. paper using wash technique was our main source. This ancient chart is an adaptation of the one produced seven years earlier by Manuel Inchauste, an architect from Navarre who lived in Zaragoza, where he worked as Professor of Architecture in the Escuela de Dibujo of the Sociedad Económica Aragonesa de Amigos del País and in the Academia de San Luis. The map was drawn up by order of the Marquises of Camarasa and signed in Zaragoza (January 17, 1790) by the foreman Antonio Esteban.
The document is a reliable topographic map which shows elaborate lightning effects of varied and discreet colours which in turn increase the map’s aesthetic value. The pic-ture offers precious geographical and historical information containing specifically three complementary kinds of data: planimetry, altimetry and jurisdiction. Although we do not know the procedures followed during the fieldwork prior to the topographic surveying, it is clear that angles and distances were measured with the accuracy that is proper to the methods and instruments of those times. That can be inferred from the careful display of the map details, their agreement and the overall appearance.
The planimetry includes all of the pathways, the course of the river Nágima, the limits among the different crops, the symbols used to identify the exploitations, the existing irrigation ditches and canals plus other building details pertaining to the geography of the place. It is also of great importance a carefully drawn grid depicting the agricultural plot layouts, since this grid matches another one obtained for these lands years later through allegedly more precise processes.
The altimetry, however, is not as satisfactory since the slope between two points in the plane cannot be estimated. This is obviously due to the inherent difficulty of calculating the altitude in those times. However, it is unquestionable that the shading offered by the brown color, along with the representation of the contact between hillsides and bales with lower dry land, provides the map with striking plasticity.
The jurisdictional impact of the map is also of great historical importance; for this reason, we dedicate a special section in this paper. This map contributed to settling the until then existing disagreement about the demarcation limits for a part of the Castilian- Aragonese border. Such peculiarity confirms the significance of maps like this one as tools for settling land disputes and for taking strategic decisions in order to avoid these disputes. Note that the map includes the geographical situation of the lands in dispute, which are part of a floodplain situated in a karst landscape and located at the Nágima river basin, a tributary on the left bank of the Jalón River.
The litigation between the parties is represented in the map by means of three lines in different colors (blue, yellow and red) to facilitate the thorough understanding of the boundaries in conflict. Three surveyors drafted their respective boundaries in light of the previous delimitation deeds for that purpose. The blue demarcation includes the version of the Marchioness Consort of Camarasa, Ana Gertrudis Bermúdez de Castro y Taboada (1742-1799), who was the wife of Domingo Gayoso de los Cobos Bolaños de Ribadeneira (1735-1803), 11th Marchis of Camarasa. As for the red demarcation, it covers the interests of the council of Pozuel de Ariza. Finally, a third expert surveyor mediating between the two parts produced a parcelling out of the lands in dispute, which can be seen in yellow in the map. The Marquesses of Camarasa defended the lands represented in the map almost in their entirety, outlining the eastern delimitation of the lands in dispute up to the Coto de Pozuel hills. The council of this Aragonese villa, however, outlined a much more reduced area for the Nágima basin. And the third surveyor acting as media¬tor demarcated the boundaries in such a way that they were closer to the interests of the Casa de Caramasa, moving the boundaries to the south near Moreal de Ariza and reducing these to the east, in the surroundings of Pozuel, where the boundaries match half of the river’s course.
The document, likewise, outlines the ground plans and elevations of the castle and tower of Martín González and of the adjacent hermitage Nuestra Señora de la Torre, whose baptismal font was a demarcation milestone between the two kingdoms that granted access to the Castilla and Aragón privileges through baptism. From what can be inferred through the design of the map and the statement contained in the latter, the ultimate goal of this conflict between the Aragonese villa of Pozuel de Ariza and the lords of Torre de Martín González on their farmland or terrazgo, which is annexed to the Casa de Camarasa in the map, is quite clear: gaining control of a land which was the last vestige of a border conflict between the kingdoms of Castilla and Aragón during the Middle Ages.
In that sense, this work addresses the issue about whether what was termed “Te¬rrazgo de Martín González” in the map was within the jurisdiction of Castilla or Aragón, and whether the Marquesses of Caramasa, later Counts of Castrojeriz also, had the rights over the lands in conflict since they were title holders of the estate of Morón de Almazán and the aggregated territories of Mendoza, or if, on the contrary, these lands belonged to the boundaries of Pozuel de Ariza, and they did not have anything to do with the jurisdiction of the manor. Each party defends their interests as shown in the map, although the Camarasa family had enough documentary evidence to prove their conti¬nued possession of this terrazgo at least since the 14th century, as we will prove here.
Finally, it seem that the author of the map was so concerned with the orientation of this topographic representation that he decided to include to two motifs to explain it. At the top of the map there is a wind rose with the four cardinal points, even though the North is indicated by means of a fleur-de-lis. The second motif pictures the beautifully co¬loured outer ring of a compass whose sophisticated needle points to the magnetic North.

Mundo Tradicional, Imaginário e Cartografia Antiga, ISBN: 1230003321539, é um texto introdutório para participantes de palestras e de cursos de capacitação em cartografia e geografia, primeiramente disponibilizado no site de Geocarto - Website de Geografia e Cartografia, do Departamento de Geografia da FFLCH-USP, em Junho de 2010. Em Setembro do ano de 2018, este mesmo material foi transformado em texto de acesso livre na Internet em Formato PDF com os préstimos da Editora Kotev (Kotev ©). Na nova edição em curso, o texto foi revisado, acatando as regras atualmente vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, assim como incorporou normatizações editoriais inerentes ao formato PDF. Em paralelo, preserva o foco, o sentido, os argumentos e a natureza do artigo original, idênticos ao material primeiramente divulgado em Geocarto - Website de Geografia e Cartografia. Como elemento de referência, as capas dos textos elaborados para o site Geocarto são identificados por imagem que resulta da justaposição de duas obras do pintor holandês Johannes Vermeer: O Astrônomo (1668) e O Geógrafo (1668/69). Mundo Tradicional, Imaginário e Cartografia Antiga é um material digital gratuito. Vedada a reprodução comercial e também, divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. As citações de Mundo Tradicional, Imaginário e Cartografia Antiga devem incorporar referências ao autor e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Mundo Tradicional, Imaginário e Cartografia Antiga. Série Cartografia, Nº 3. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.

Resulta indiscutible la influencia, e incluso en numerosas ocasiones el determinismo, que ejercen los factores geográficos sobre casi todos los aspectos de la vida humana, por ejemplo la forma en que se organiza cada sociedad en un territorio concreto.
Esto abarca desde su vestimenta y sus actividades económicas hasta otras dimensiones más espirituales, por decirlo así, tales como sus creencias, carácter y actitud ante la vida, es decir, lo que suele denominarse idiosincrasia o índole de los pueblos.
Como es obvio, el caso de la naturaleza de la Española no es una excepción, sino más bien todo lo contrario. El propio hecho de su condición insular es, sin duda, uno de los elementos que más han condicionado, o al menos afectado, su desarrollo
histórico y esa es claramente la principal razón del interés que ofrece el estudio de la geografía para el conocimiento de la historia dominicana.
El origen de la investigación geográfica y, por ende, cartográfica, acerca de la Española se remonta, como es bien sabido, a los primeros tiempos de la exploración, conquista y colonización de América, cuyo primer territorio descubierto por los españoles, de importancia para ellos, fue precisamente dicha isla. No en vano puede afirmarse, como hace la antropóloga estadounidense Lynne A. Guitar, que «en un sentido muy
real la Hispaniola fue la cuna de lo que llegaría a ser llamado americanos y cultura americana –un pueblo y una cultura tripartitos: indio, africano y europeo». Si bien «no sobrevivió a la conquista inicial del Caribe», el sobrenombre que Pedro Mártir de Anglería dio a La Española, a la que llamó «madre de las otras islas», se reveló muy acertado. Por su parte, el gran historiador dominicano Américo Lugo denominó a la Española «isla sagrada de América».
En cualquier caso, las islas en general siempre han atraído sobre sí la atención de la geografía y la cartografía clásicas, dentro de las cuales dieron lugar incluso a un género específico: los llamados islarios. Una de las muestras más acabadas del mismo es la obra de Benedetto Bordone que lleva por título Libro di Benedetto Bordone. Nel qual si ragiona de tutte l’isole del mondo... Bordone «comienza su descripción por las islas del Occeano Occidentale», y en «una anotación marginal que
se lee en la parte del índice correspondiente a las islas de este océano» el autor señala que «queste tutte son per levante alla Spagnola», es decir, que todas ellas se encontraban al este de la Española. Se trata de un «gesto de prudencia» que, a juicio
de la geógrafa argentina Carla Lois, «parece hablar de un océano en expansión, que podría aportar más islas al poniente» de La Española, dado que la edición de la mencionada obra de Bordone data de 1528,3 cuando aún no habían concluido las
exploraciones del litoral americano. Cabe subrayar el hecho de que la Española era vista como el principal punto de referencia cartográfico, por tratarse de la primera tierra del Nuevo Mundo que había sido descubierta, conquistada y colonizada
por los europeos.
En la introducción de su obra, Benedetto Bordone sugiere que con ella «actualiza los conocimientos sobre las islas: indica los nombres antiguos junto a los modernos y también incluye las islas recientemente encontradas de las que no se tenía noticias
porque anteriormente le lor navigationi no investigarono piu altre che quello che da gli loro antichi ritrovarono scritto». En efecto, los descubrimientos atlánticos que se habían venido sucediendo sin interrupción desde finales del siglo xv reactivaron de forma muy notable el interés hacia los islarios.
En este contexto de gran efervescencia cartográfica y geográfica se ubica el famoso Islario de Alonso de Santa Cruz, cuyo título completo, Islario general de todas las islas del mundo dirigido a la S. C. R. M. del rey don Phelipe nuestro señor por Alº. de Santa
Cruz su cosmógrapho mayor, revela con claridad el ambicioso planteamiento de la obra. El autor, que nació en Sevilla alrededor de 1505 y murió en Madrid en 1567, participó en la expedición de Sebastián Cabot (o Caboto) de 1526, hacia la Especiería, en busca de las islas de Tarsis, Ofir, Cipango y Catay, en calidad de veedor, «pues era hijo de uno de los armadores que mayor aporte económico había hecho para esta empresa». Aunque no llegó a cruzar el estrecho de Magallanes, Cabot sí «se internó en el Río de la Plata y en el Paraná, fundando el asiento de Sancti Spiritus, donde se
encontraba Alonso cuando el ataque y destrucción por los indios», del que se salvó «milagrosamente», y en 1530 regresó a Sevilla. Toda la experiencia acumulada en estos viajes fue muy importante para «sus trabajos náuticos y geográficos», entre los cuales se encuentra la obra cumbre de Santa Cruz, el Islario general, que es «un derrotero de todas las costas del mundo conocido, basado en los más recientes viajes». Tal como subraya Héctor José Tanzi, «sus mapas son también muy prolijos y bastante acertados» en lo relativo a América.
El manuscrito completo del Islario de Santa Cruz debió terminarse hacia 1560, y en él su autor aborda el estudio del conjunto de islas, al tiempo que plantea que es «una obra que reúne la cosmografía, la geografía y la corografía». Por consiguiente, «los textos descriptivos se alían con láminas cartográficas […], en las que encontramos un extenso y exhaustivo inventario isleño». Santa Cruz advierte que «la materia de la geografía consiste en la cantidad o medida de los lugares», por lo que no es extraño que «en sus mapas corográficos o regionales, las islas aparezcan alineadas, es
decir, repitiendo un patrón estético que no está vinculado con la posición geográfica real de las islas y que parece un inventario sin pretensiones de estricta georreferenciación».
La obra comienza con una dedicatoria dirigida al rey Felipe II por el autor, en la que este justifica su trabajo y explica diversos conceptos geográficos. El breve capítulo titulado «Introducción a la Sphera», que precede al Islario de Santa Cruz, constituye «una síntesis o compendio que tiene algo de prontuario, recopilación y sinopsis del pensamiento astronómico del autor, de cómo la Tierra se inscribe en el Universo». El hecho de abrir su trabajo con este compendio «es una manifestación expresa de que la obra a la que encabeza es puramente geográfica sin perder su valor cosmográfico».
Dicha síntesis teórica está basada, «fundamentalmente, en la autoridad de Claudio Ptolomeo». En efecto, Alonso de Santa Cruz, el primer cosmógrafo que recibió oficialmente este título, «une a su trabajo geográfico-cartográfico la tradición humanística, ya expresada en su Libro de las longitudes», así como la experiencia acumulada «con los nuevos descubrimientos». Gracias a tales aportes, el autor escribió «una obra que responde a esta situación»: el Islario general de todas las islas, que es «tratado geográfico y atlas al mismo tiempo, como la Cosmografía de Ptolomeo». El Islario general propiamente dicho consta de cuatro partes, la primera de las cuales se refiere al Atlántico Norte; la segunda, al Mediterráneo; la tercera, a
África y el océano Índico; y por último, la cuarta, a América.
Las lógicas limitaciones que presenta el trabajo que motiva estas líneas, así como sus características peculiares, no restan un ápice al valor del mismo, sino más bien al contrario, toda vez que se trata de un documento excepcional, por cuanto revela el nivel del «conocimiento científico que tenían los españoles del mundo y, en particular,
del continente más nuevo».9 Es indudable el interés que tiene el Islario de Santa Cruz para el estudioso de esa época, dada la utilidad de su contenido, que proporciona un material muy rico para posibles investigaciones sobre aspectos relacionados, entre otras disciplinas, con la geografía, la cartografía, la filología, la botánica, la zoología y,
por supuesto, de forma aún más relevante, con la historia.
Por dicha razón resulta tan llamativo el hecho de que esta obra sea relativamente poco conocida, pese a algunas ediciones como las de la Real Sociedad Geográfica de España, en 1918 y 1920, que emplearemos en este artículo para reproducir el texto de Santa Cruz, y las de Mariano Cuesta Domingo (Alonso de Santa Cruz y su obra cosmográfica), en 1983-1984 y 2003, respectivamente. Sin embargo, el desconocimiento acerca de este trabajo se remonta en el tiempo, varios siglos atrás. Así, Antonio Blázquez señala que hacia 1539 Carlos I ya había encomendado a Santa Cruz «la formación del Islario general», pero este se consideró «perdido hasta
que en 1909 el jefe de la Sección de manuscritos de la Biblioteca Nacional de España», Antonio Paz y Meliá, «pudo comprobar que figuraba catalogado como de Andrés García de Céspedes». Paz lo hizo constar en la "Revista de Archivos, Bibliotecas y Museos", donde consignó «las alteraciones que Céspedes había introducido en la obra de Santa Cruz para hacerla pasar como suya». Céspedes ocupó el cargo de cronista y cosmógrafo mayor entre 1596 y 1611.

Geografia e Memória: A Persistência do Sudão como Marco Espacial Identitário, ISBN:1230003321546, é um texto eletrônico de caráter introdutório, confeccionado para participantes de palestras e de cursos de capacitação em cartografia e geografia, primeiramente disponibilizado no site de Geocarto - Website de Geografia e Cartografia, do Departamento de Geografia da FFLCH-USP, em Maio de 2011. Pari passu, foi utilizado como Texto de Apoio distribuído nos Cursos de Difusão Cultural “Introdução aos Estudos de África”, promovido pelo Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo (CEA-USP). Em Setembro do ano de 2018, este mesmo material foi transformado em texto de acesso livre na Internet em Formato PDF com os préstimos da Editora Kotev (Kotev ©). Na nova edição em curso, o texto foi revisado, acatando as regras atualmente vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, assim como incorporou normatizações editoriais inerentes ao formato PDF. Em paralelo, preservou o foco, o sentido, os argumentos e a natureza do artigo original, idênticos ao material primeiramente divulgado em Geocarto - Website de Geografia e Cartografia. Confira-se que como indicador de referência, as capas dos textos elaborados para o site Geocarto são identificados por imagem que resulta da justaposição de duas obras do pintor holandês Johannes Vermeer: O Astrônomo (1668) e O Geógrafo (1668-1669). Geografia e Memória: A Persistência do Sudão como Marco Espacial Identitário é um material gratuito. Vedada a reprodução comercial e também, divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. A citação de Geografia e Memória: A Persistência do Sudão como Marco Espacial Identitário deve incorporar referências ao autor e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Geografia e Memória: A Persistência do Sudão como Marco Espacial Identitário. Série Cartografia, Nº 6. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.

Resumo Neste caso de estudo, a cartografia será utilizada como auxiliar à reconstituição espacial de uma paróquia inserida no espaço da Ribeira Lima, perto da foz do respectivo rio, onde as alterações das margens são constantes e as intenções de as regularizar para melhoramento da navegação frequentes. Foi escolhida a Meadela (freguesia do concelho de Viana do Castelo) como caso de estudo, estando esta análise integrada na tese de doutoramento que estou a realizar na Faculdade de Letras da Universidade do Porto com o título "Viver, Regar e Lavrar: o cadastro da propriedade comum e privada na Ribeira Lima dos séculos XVIII a XX", que trata das alterações espaciais na longa duração e de como a evolução da propriedade comum e privada desta região, associada à casa agrícola e seus terrenos anexos bem como às famílias que habitaram e utilizaram este espaço, contribuíram para essa transformação. Com base nas várias cartas recolhidas da região, pretende-se analisar as alterações ...

Onde Fica o Império Almorávida? Leituras Divergentes na Representação Espacial do Passado Africano pela Cartografia Escolar é um paper primeiramente elaborado como subsídio para conferência temática proferida junto ao XV Curso de Difusão Cultural “Introdução aos Estudos de África”, promovido pelo Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo (CEA/USP), durante o I Semestre de 2012. Posteriormente, foi publicado pela revista Élisée, da Universidade Estadual de Goiás (UEG), revista de geografia da UEG, volume 1, nº 1, pp. 45-60, Jan./Jun. 2012 (Fac-símile: http://mw.pro.br/mw/imperio_dos_almoravidas.pdf ). Em Setembro do ano de 2018, este artigo foi masterizado em texto de acesso livre na Internet em Formato PDF com os préstimos da Editora Kotev (Kotev ©), mantendo todo o teor da edição original pela UEG. Onde Fica o Império Almorávida? Leituras Divergentes na Representação Espacial do Passado Africano pela Cartografia Escolar é um material gratuito. Vedada a reprodução comercial e também, divulgação sem aprovação prévia da Editora Kotev. A citação de Onde Fica o Império Almorávida? Leituras Divergentes na Representação Espacial do Passado Africano pela Cartografia Escolar deve incorporar referências ao autor e apensos editoriais conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Onde Fica o Império Almorávida? Leituras Divergentes na Representação Espacial do Passado Africano pela Cartografia Escolar. Série Cartografia, Nº 7. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.

Resumo: Repetidamente, a cartografia tem sido apresentada como uma disciplina técnica, fato que embora verdadeiro, não pode omitir uma outra verdade: a de que os mapas constituem imagens cuja construção envolve influentes injunções culturais e políticas. Enquanto tal essa matriz se reflete na interpretação dos espaços representativos de grupos, povos e culturas que se inserem num regime de estereotipias negativas junto ao pensamento ocidental. Em especial, essa assertiva é verdadeira para o continente africano. O texto que segue, avalia essa nuança com base na comparação de duas representações cartográficas do Império Almorávida: uma delas presente num Atlas escolar brasileiro e outra, procedente de um livro didático africano. As diferentes noções que secundam as duas imagens constituem um dos muitos demonstrativos do quanto a cartografia pode trabalhar regimes de sentido vinculados a formas dessimétricas que transitam em meio a diferentes grupos, refletindo paradigmas opostos e discrepantes entre si. 

Palavras-chave: Cartografia escolar, Percepção do Espaço, Imaginário Ocidental, África Negra, Preconceito Racial. 

SUMMARY: Repeatedly, cartography has been presented as a technical discipline, even tough true, cannot omit another truth: that maps are images which construction involves fruitful cultural and political orders. As such this interpretation is reflected in the matrix of spaces representing groups, peoples and cultures that are part of a system of negative stereotypes within Western thought. In particular, this statement is true for the African continent. The text that follows, evaluates this nuance based on the comparison of two cartographic representations of the Empire Almoravid: one of them present in a Brazilian school Atlas and another, coming from an african textbook. The different notions seconded the two images are one of the many statements of how the mapping can work towards schemes linked to asymmetric forms that travel among different groups, reflecting differing paradigms and opposing each other.

Keywords: Cartography school, Perception of Space, Western Imaginary, Black Africa, Racial Prejudice.

What is sought is how the early twentieth century transformations environment influenced and was influenced by cartographic production, in the case of maps that were being produced representing the city of São Paulo and its surroundings. The hypothesis is that the way the mapping reflected the changes began to take part in the city’s dynamic
and that the ingredients of this dynamic (the growth of ideas and expansion, for example) have to be guided by maps, thus turning maps
into “spatial operators”. The main objective of the research is to contribute to the development of a cartographic geohistory in the perspective of analyzing the maps as social facts/phenomena and thus reflect on the extent and duration of these phenomena on the organization and functioning of spaces of societies.