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Muitas análises entendem os museus como par-te de uma cultura de consumo e veem seus frequentadores apenas como consumidores. O presente artigo busca um afastamento de tais estudos ao tentar compreender o comportamento dos visitantes da... more
Muitas análises entendem os museus como par-te de uma cultura de consumo e veem seus frequentadores apenas como consumidores. O presente artigo busca um afastamento de tais estudos ao tentar compreender o comportamento dos visitantes da Pinacoteca de São Paulo em suas formas de sociabilidade, bem como sua relação com os objetos de arte tendo como base uma perspectiva antropológica da arte e da cultura material. Assim, analisa-se, situacionalmente, as relações dos visitantes de modo que, por meio das obras de arte e dos laços de sociabilidade, as interações sociais possam ser ampliadas e, em vez de ocasião para distinção simbólica e social, a visita possa ser entendida como oportunidade de construção pessoal.
Research Interests:
FASSON, K.; Talhari, J. . Entrevista com Ana Claudia Marques. Primeiros Estudos - Revista de Graduação em Ciências Sociais, v. 1, p. 193-213, 2011.
Este artigo é resultado de pesquisas etnográficas que partiram da análise do consumo cultural em instituições culturais na Luz, em São Paulo, com a finalidade de apreender usos, representações e possíveis interações entre o público das... more
Este artigo é resultado de pesquisas etnográficas que partiram da análise do consumo cultural em instituições culturais na Luz, em São Paulo, com a finalidade de apreender usos, representações e possíveis interações entre o público das instituições com o entorno e com a população local. Tendo como base observações de campo e entrevistas realizadas na Sala São Paulo, na Pinacoteca do Estado e também no Parque da Luz, foi possível conhecer usos que os frequentadores fazem da região. A partir de tal conhecimento, concepções apriorísticas que muitas vezes tendem a caracterizar a Luz ou como um bairro cultural ou como uma região degradada, marcada pela presença da cracolândia e alvo, a partir de 2005, do Projeto Nova Luz, puderam ser repensadas.