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Azulejar 2012. International Congress. Pen Drive. Aveiro: Azulejar
A azulejaria nos mosteiros beneditinos do Entre Minho e Vouga2012 •
RESUMO A instituição da Congregação dos Monges Negros de São Bento dos Reinos de Portugal, em 1566, inaugurou um novo sistema administrativo que possibilitou o equilíbrio económico da Ordem e o início da transformação arquitectónica e artística dos mosteiros portugueses. O estudo das casas monásticas sitas a Norte do rio Vouga revelou a azulejaria como elemento essencial na renovação artística em curso. Recorrendo a diferentes tipologias de azulejo, os monges beneditinos revestiram diversas superfícies murárias e procuraram criar uma simbiose harmoniosa entre a azulejaria e o espaço que lhe estava destinado. O azulejo de padrão constitui uma tipologia recorrente nos mosteiros analisados, embora sejam consideráveis os conjuntos de azulejo figurativo, presentes sobretudo nas casas monásticas de maiores rendimentos. Outros cenóbios, devido aos baixos recursos financeiros, recorreram ao azulejo para revestir essencialmente espaços utilitários e de passagem. Os mosteiros de São Martinho de Tibães e São Bento da Vitória destacam-se no panorama traçado constituindo dois pólos que orientaram as linhas gerais da renovação artística beneditina, funcionando simultaneamente como modelos recíprocos entre si. A dinâmica reformadora dos mosteiros contou com uma produção azulejar que proveio essencialmente de Lisboa, sendo desconhecidas oficina e autoria. A abordagem formulada vem enriquecer o estudo de um objecto artístico muito apreciado no contexto monástico beneditino e abrir portas para a compreensão do papel da azulejaria na renovação artística dos séculos XVII e XVIII. PALAVRAS-CHAVE: Congregação de São Bento, Renovação Artística, Azulejaria 1. INTRODUÇÃO Fundada no século VI por São Bento, a Ordem Beneditina estabeleceu-se em Portugal por volta do século XI, beneficiando desde os primeiros tempos de protecção régia. A um largo período de crescente influência e poder económico, seguiu-se a decadência espiritual e temporal, acentuada a partir de finais da Idade Média, sobretudo devido à acção dos abades comendatários. A mudança de rumo operou-se a partir de 1566, com a instituição da Congregação dos Monges Negros de São Bento dos Reinos de Portugal, da qual o mosteiro de Tibães seria a casa-mãe. A partir de então, desencadeou-se um processo de renovação artística nos diferentes mosteiros entre os séculos XVII e XVIII, possível graças ao novo sistema de administração que permitiu a canalização de capital para a estabilidade da economia da Congregação e o início e progressão de grandes obras nos mosteiros medievais, assim como a edificação de novas casas monásticas (DIAS [40]). Além das intervenções a nível arquitectónico, verificaram-se igualmente importantes alterações artísticas, nomeadamente na azulejaria. A consulta dos Estados, Livros de Obras e Livro do Depósito permitiu proceder ao levantamento do revestimento azulejar existente nos mosteiros beneditinos situados a Norte do rio Vouga. Estas fontes, riquíssimas do ponto de vista da História da Arte, muitas vezes apresentam falhas informativas, quer devido às descrições incompletas dos monges estadistas, quer pelo estado de conservação de alguns documentos, ou simplesmente devido à sua perda irremediável na incúria dos tempos. Apesar dos entraves que as omissões e lacunas documentais colocaram ao longo do estudo, foi possível proceder à localização espacial e temporal dos revestimentos azulejares, à sua identificação tipológica, assim como à tentativa de identificação dos agentes de produção (artistas e
CARREIRAS, José Albuquerque (dir.) – Mosteiros Cistercienses. História, Arte, Espiritualidade e Património. Actas do Congresso realizado em Alcobaça nos dias 14 a 17 de Junho de 2012. Alcobaça: Jorlis Edições e Publicações
Invocações Cistercienses nas igrejas dos Mosteiros Beneditinos Portugueses2013 •
Criada por Robert de Molesme (1028-1110), em 1098, aquando da fundação da abadia de Citêaux, a Ordem de Cister assumiu como princípio retomar aquela que seria, no seu entender, a observância rigorosa da Regra de São Bento, destacando-se do tipo de observância desenvolvida por Cluny. À opulência dos templos e rituais litúrgicos defendidos pelo abade Suger, os monges de Cister responderam com a sobriedade dos espaços sacros e o elevado rigor litúrgico, a que associaram o trabalho manual, sobretudo agrícola, onde desenvolveram técnicas inovadoras e intensivas. O seu principal mentor espiritual foi Bernardo de Claraval (1090-1153), que conduziu os cistercienses a um notável desenvolvimento, estendendo-se rapidamente por toda a Europa. Chegaram a Portugal em 1144, estabelecendo-se em São João de Tarouca e definindo mais tarde (1153) o mosteiro de Alcobaça como casa-mãe da Ordem em território português. Depressa cativaram a protecção régia e, à semelhança do resto da Europa, os mosteiros cistercienses portugueses revelaram-se importantes centros intelectuais e artísticos. Em paralelo com a Ordem de Cister, a Ordem Beneditina deu continuidade ao seu percurso, tanto a nível europeu, como em Portugal, seguindo uma observância distinta. Após um período de decadência espiritual e temporal, acentuada a partir finais da Idade Média, em 1566 a Bula In eminenti instituiu a Congregação dos Monges Negros de S. Bento dos Reinos de Portugal, da qual o mosteiro de Tibães seria a casa-mãe. Desencadeou-se então um processo de renovação artística, possível graças ao novo sistema de administração que permitiu a canalização de capital para a estabilidade da economia da Congregação e o início e progressão de grandes obras nos mosteiros medievais, assim como a edificação de novas casas monásticas. Além das intervenções a nível arquitectónico, verificaram-se igualmente importantes alterações no património móvel, nomeadamente na talha, pintura e imaginária. O levantamento da imaginária das igrejas dos mosteiros beneditinos, possibilitado pela leitura dos Estados e dos Livros de Obras, deixa patente a vontade dos monges negros em ter presentes as invocações de santos e místicos da Ordem de Cister, embora, como seria expectável, em número inferior às invocações beneditinas. Este facto demonstra quanto o fervor religioso se sobrepôs a questões de observância e a reverência existente por alguns dos exemplos mais significativos de vivência espiritual e intelectual da Ordem de Cister. Todavia, a presença destas invocações não se revela como decorrente de uma imposição do abade geral da Congregação Beneditina Portuguesa, nem do exemplo que a igreja do mosteiro de Tibães, casa-mãe da Congregação, poderia constituir para os demais mosteiros. É, pois, uma decisão tomada individualmente pelos abades de cada uma das casas monásticas, a que não terá sido alheia a proximidade com os mosteiros cistercienses. A escultura de madeira em vulto perfeito constituiu-se como o tipo preferencial para as representações, embora surjam invocações representadas noutros materiais e seguindo outras tipologias escultóricas. A identificação de artistas e encomendantes vem ainda enriquecer o panorama de um estudo que é deveras interessante, demonstrando como os mosteiros beneditinos portugueses estavam irmanados com os seus congéneres cistercienses, além de permitir a compreensão do peso exercido pela casa-mãe dos beneditinos na renovação artística ocorrida nos diferentes mosteiros entre os séculos XVI e XVIII.
Revista Exitus
Os Beneditinos Na América PortuguesaO livro intitulado “A Educação e a Política dos Beneditinos na América Portuguesa”, é de autoria do pesquisador Marcos Ayres Barboza. Trata-se de uma valiosa contribuição para os estudiosos que se dedicam ao campo da História e Historiografia da Educação do Brasil, uma vez que apresenta um novo olhar sobre o desenvolvimento histórico da Educação no Brasil.
ROSAS, Lúcia; SOUSA, Ana Cristina; BARREIRA, Hugo (coord.) – Genius Loci: lugares e significados | places and meanings. Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto/CITCEM
Dignificar o lugar, perpetuar a Memória: os Beneditinos na continuidade de representação de um culto2017 •
Resumo: A Congregação de São Bento de Portugal (1566-1834) assumiu, em nais do século XVI, uma estratégia de implantação no território distinta do período medieval, ao alargar a sua presença para os núcleos urbanos, chegando à capital do reino. Uma doação régia introduziu uma inesperada alteração na implantação geográca. Chamados a preservar e digniicar o local de culto de uma milagrosa imagem, os monges negros desempenharam um papel crucial, ao transformarem uma pequena e remota ermida escalabitana num mosteiro, perpetuando a sua memória, função e signiicado. Este processo abriu novas perspetivas sobre a dinâmica construtiva da Congregação e o percurso da comunidade monástica que, com desvelo, procurou responder ao espírito e identidade devo-cionais herdados. Abstract: Portuguese Congregation of St. Benedict (1566-1834) took over, in the late sixteenth century, a distinct deployment strategy in territory of the medieval period, extending its presence to the urban centers, reaching the capital of the kingdom. A royal donation introduced an unexpected change in the geographical location. Called to preserve and dignify the place of worship of a miraculous image, the black monks played a crucial role to transforming a small, remote hermitage into a monastery, perpetuating his memory, function and signiicance. is process has opened up new perspectives on the constructive dynamics of the Congregation and the route of the monastic community, with zeal, sought to respond to the spirit and legacy devotional identity.
Revista Cultural " Orpheu Paredes ", 4
Mosteiro de Cete - Crónica de um Mensário Católico2022 •
Estudo sobre a importância e impacto social e cultural, em uma comunidade rural/urbana do concelho de Paredes (freguesia de Cete), de um mensário católico, nas décadas de sessenta e setenta do século XX. A imprensa local como instrumento de reforço de sociabilidades e de consolidação de identidade comunitária.
Cister no Douro
O Mosteiro e o Burgo2015 •
CITE: NP: Castro, Ana Sampaio e; Resende, Nuno - Cister no Douro. [s.l.]: DCRN/Museu de Lamego/Vale do Varosa, 2015. - O Mosteiro e o Burgo. ISBN: 978-989-98657-9-2 APA 6th: Castro, A. S. e., & Resende, N. (2015). O Mosteiro e o Burgo. In N. Resende, coord. ed. & L. Sebastian, coord. ed. (Eds.), Cister no Douro (pp. 56-63). [s.l.]: DCRN/Museu de Lamego/Vale do Varosa.
O Convento da Encarnação foi fundado em 1614, ao Poço do Borratém, em cumprimento da vontade testamentária da Infanta D. Maria, filha de D. Manuel I. Neste artigo avança-se com a data provável de início das obras na Colina de Santana (1625) e é publicada documentação referente às intervenções de Mateus do Couto (incluindo uma planta), João Antunes, Custódio Vieira e Manuel Caetano de Sousa, entre outros novos dados.
1998 •
Éducation et francophonie
Les transformations actuelles de l’enseignement2021 •
ICASSP 2022 - 2022 IEEE International Conference on Acoustics, Speech and Signal Processing (ICASSP)
Robust Adaptive Beamforming Maximizing the Worst-Case SINR Over Distributional Uncertainty Sets for Random INC Matrix And Signal Steering Vector2021 •
International Conference on Enterprise …
Sws challenge-first year overview2007 •
Journal of Educational and Social Research
Corporate Social Responsibility - On Aspect of Environmental Protection in Vietnam Today2015 •
2010 •
REVISTA PÁGINAS
Caracterización de las adaptaciones tecnológicas en los procesos de industrialización de la guadua2011 •
Pesquisa Agropecuária Brasileira
Resgate in vitro de embriões em genótipos diplóides de bananeira2001 •
Marine Biotechnology
Transcriptomic Profiling of Egg Quality in Sea Bass (Dicentrarchus labrax) Sheds Light on Genes Involved in Ubiquitination and Translation2017 •
Journal of High Energy Physics
Precision measurement of the $$ {\varXi}_{cc}^{++} $$ mass2020 •