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A sustentabilidade como valor agregado na relação Brasil-China Eixo-temático: Governança global e Cooperação Sul-Sul: desafios comuns do comércio, investimento, saúde e meio ambiente Justificativa e importância temática: A pandemia da covid-19 acelerou a discussão sobre sustentabilidade, que já vinha pautando as relações internas e externas dos países, à medida que os seres humanos se tornaram mais vulneráveis a doenças transmitidas por animais. A ligação direta entre os desastres ambientais, climáticos e a cultura de hiperconsumo no mundo forçam a pensar as formas de exploração de recursos naturais e tornam urgente a implantação de práticas sustentáveis, considerando-se o estágio atual de desenvolvimento socioeconômico e tecnológico no mundo. Indicação do direcionamento argumentativo a ser desenvolvido no artigo que será submetido para publicação em Obra Coletiva: O artigo tem como objetivo lançar luz sobre a relação entre a ambição chinesa de reduzir os níveis de CO2 na atmosfera e os impactos na economia global, inserindo a discussão na temática sobre dos padrões de sustentabilidade - tanto em termos internacionais, coorporativos, bilaterais e geopolíticos - bem como na implantação de novas tecnologias - como o 5G, o Big Data e a Inteligência Artificial- em direção à “revolução industrial verde”. NE nesse esforço, pretende-se também apresentar trazer à luz quais têm sido as principais políticas relacionadas à sustentabilidade adotadas pela China e qual o potencial impacto de elas impactarem nas relações com o Brasil. Indicação do direcionamento teórico do artigo final, bem como de obras bibliográficas consultadas e citadas para a elaboração do trabalho: Temáticas como segurança alimentar DENNY, Danielle Mendes Thame et al, Segurança alimentar e a governança econômica global, Revista de Direito Internacional, v. 14, n. 1, 2017., energias renováveis DENNY, Danielle Mendes Thame, Chapter 13 - Competitive renewables as the key to energy transition—RenovaBio: the Brazilian biofuel regulation, in: NOURA GUIMARÃES, Lucas (Org.), The Regulation and Policy of Latin American Energy Transitions, [s.l.]: Elsevier, 2020, p. 223–242. e diminuição de gargalos na logística de exportação DENNY, Danielle Mendes Thame; GRANZIERA, Maria Luiza, Etanol e a Agenda 2030. Análise do escoamento pelo porto de Santos., in: Estudos sobre direito econômico internacional e meio ambiente implementação local dos objetivos de desenvolvimento sustentável o Porto de Santos e região na rota 2030, Santos [Brazil]: Editora Universitária Leopoldianum, 2019. despontam como novas fronteiras de exploração dos recursos usados na produção e consumo, conduzindo à sustentabilidade e ao uso de tecnologias capazes de instrumentalizar o desenvolvimento econômico. A regulamentação dessas questões tem sido em grande parte feita por meio de governança privada, entre compromissos de boas práticas empresariais, adoção de padrões privados de sustentabilidade, regras de rotulagem e certificações, diante do crescimento da importância dos aspectos conhecidos pela sigla ESG (governança socioambiental e corporativa, em inglês). Mas se por um lado esse modelo é mais rápido, mais detalhado e de forma eficiente tenta preencher as lacunas da regulação dos órgãos estatais, esses fatores apresentam a dificuldade de serem harmonizados, transparentes, podendo então serem usados apenas para maquiar atividades que não tenham reais comprometimentos com o meio ambiente ou a sociedade. Além disso, a conformidade com padrões representa uma ferramenta de alto custo, podendo, portanto, excluir pequenos e médios competidores do mercado. Palavras-chave: China-Brasil; padrões de sustentabilidade; governança privada; greenwashing; Agenda 2030, finanças verdes; ESG; carbono neutro.