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No atual contexto histórico, autores os mais diversos têm apontado para a crise das identidades que tradicionalmente davam suporte à noção de pertencimento do sujeito frente ao mundo social (gênero, classe, nacionalidade, etc.). Hoje, conceitos como deslocamento, diáspora, desterritorialização, nomadismo, hibridismo, entre muitos outros, tentam dar conta da instabilidade, complexidade e das inúmeras rupturas que se instauraram na sociedade. Neste sentido, a imprensa, entendida como mediadora das relações sociais, parece ser um lugar privilegiado para a compreensão das novas representações das identidades no espaço urbano.
Labor e Engenho
O crescimento das cidades deve ser compreendido pelos processos e agentes que produzem o espaço no tempo. Compreendendo que as alterações na organização espacial da cidade de Goiânia decorrem da descontinuidade do território, e surgem novas demandas além da dialética centro-periferia, criam-se novas centralidades: espaços com usos e dinâmicas próprias alterando a morfologia urbana. Assim, propõe-se refletir quais efeitos dessas centralidades decorrentes da expansão urbana, em Goiânia, Campinas e Belo Horizonte, estabelecendo semelhanças, e analisando o tecido que se altera pelos novos padrões de ocupação que fragmenta e concentra concomitantemente. Portanto, se faz uma análise do levantamento bibliográfico, contexto da ocupação, análise socioespacial da expansão e surgimento das centralidades. Logo, procede-se à análise do Park Lozandes, em Goiânia, que tem se configurado como nova centralidade, à medida que centraliza atividades específicas da administração pública e condomínios ve...
Revista Brasileira de Ciências da Comunicação - Intercom, 2023
Com os movimentos das ruas e as constantes transformações sociotécnicas, as bancas convencionadas para comercialização de títulos impressos se redimensionaram em meio às instabilidades temporais e sociais urgentes nas relações possíveis em cada lugar. Com atenção à adaptabilidade das bancas em razão dos contextos urbanos, este trabalho se debruça sobre as bancas com as quais nos deparamos em percursos exploratórios em cidades de sete estados brasileiros para, com elas, refletir sobre “as vidas das bancas” e pensá-las como ambiências comunicacionais que admitem diferentes formatações em razão dos atravessamentos com os espaços que as constituem e tomando-as como agentes constituidoras dos espaços.
Aprofundar a crise: olhares multidisciplinares, 2012
Jeana da Cunha Santos. Revista Dispositiva, v. 4, n. 1, 2015
https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2015v4n1p21-34 | Resumo: Este artigo, que utiliza como protocolo metodológico uma pesquisa de natureza teórica, discute os novos modos de produção do jornalismo no Brasil confrontando os saberes e fazeres do trabalho jornalístico do passado com o presente, sem deixar de considerar as janelas que se abrem para futuras tendências na prática profissional a partir de novas configurações temporais e espaciais pautadas por uma lógica de rede, de fluxo. Para tanto, subdivide-se em três sessões. A primeira, a partir de uma revisão histórica pautada na ocupação das ruas pelos nossos primeiros jornalistas, analisa o que acontece com o profissional quando o espaço urbano perde cada vez mais sua realidade geopolítica em substituição aos sistemas tecnológicos de deportação. A segunda desvela como, a partir desta nova configuração do tempo e do espaço, morfologias inéditas do trabalho são engendradas, como o uso intenso de bases de dados e a interação permanente com múltiplas fontes e com o público, sobretudo a partir das redes sociais. E, por fim, a última sessão procura discutir quais os efeitos para o labor e para a vida mental do profissional quando, de um universo offline na produção da notícia, passa-se a um permanente exercício do online. O objetivo é refletir sobre as condições de trabalho do jornalista de hoje, buscando na escrita do jornalista do passado indícios de sua experiência pioneira com o tempo, com o espaço e com o seu ofício. Espera-se que tal estudo contribua para ampliar as bases teóricas e epistemológicas no campo do Jornalismo e reflita sobre a prática, a saúde e a vida mental deste profissional.
As atuações da imprensa e dos meios de comunicação, através da cobertura jornalística da criminalidade e violência, são de extrema importância para o agendamento de políticas de segurança pública do governo, e para a forma de ver e viver o mundo do homem, principalmente o homem urbano. O trabalho propõe-se a analisar a cobertura jornalística sobre a violência policial realizada pelo portal Ponte Jornalismo, observando em especial quais fontes são acionadas pelas matérias e como essas são abordadas. O corpus é composto por 87 matérias do primeiro ano de atuação do portal, que são analisadas a partir das metodologias de análise de conteúdo e de análise do discurso. O Ponte Jornalismo utiliza preferencialmente fontes não institucionais como especialistas, familiares de vítimas, testemunhas - fontes estas que são minoria na cobertura jornalística da grande mídia sobre a violência. Assim, podemos tensionar e problematizar sobre uma forma alternativa de tratar o fenômeno da violência urbana na cobertura jornalística, enquanto geradora de discussões e promotora de um agendamento de políticas públicas para a segurança.
Brazilian Journalism Research, 2015
A cidade é um lugar de encontros. Para narrá-la, o jornalismo costuma se apropriar dos fatos brutos e dos dados estatísticos. No entanto, há, nesse campo, inúmeras maneiras de dar a ver a experiência urbana em relatos que extrapolam a racionalidade técnica. Este artigo é uma tentativa de compreender as narrativas jornalísticas enquanto produtoras de sentido e a cidade como um texto, como pretende Michel de Certeau. Para tanto, toma as narrativas sobre cidades da Revista piauí como ponto de partida para investigar estratégias discursivas que, ao combinar o real e o poético, ampliam o fato, produzem diálogos e expõem os outros possíveis do jornalismo. Trata-se, antes de mais nada, de provocar uma reflexão sobre o lugar que o jornalismo ocupa hoje no campo do saber, dentro de uma perspectiva epistemológica que considera os contextos material e simbólico, factual e afetivo, ético e estético.
Em setembro de 2016 o Ipea lançou o livro A Geopolítica das Cidades: velhos desafios, novos problemas. Como organizador e editor do livro, pude aprofundar ideias e análises ao longo dos quinze capítulos produzidos por especialistas renomados de diversas áreas do conhecimento, que responderam ao convite de discorrer sobre um tema ainda novo nas ciências sociais, mas bastante presente nas negociações internacionais há séculos: o papel das cidades e dos temas urbanos nos acordos diplomáticos internacionais.
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Das Buch als Handlungsangebot. Soziale, kulturelle und symbolische Praktiken jenseits des Lesens, ed. by Ursula Rautenberg and Ute Schneider (Stuttgart 2023), pp. 446-469, 2023
The Internationalist Newsletter, 2022
Asian Social Science, 2012
Bibliotheca Orientalis 78/3-4: 327-352.
Emergencia de nuevos géneros textuales y terminología, 2023
Jezikoslovni zapiski, 2015
The European Physical Journal C, 2010
The Journal of pediatrics, 2015
Bulletin of the American Physical Society, 2008
Capability Management in Digital Enterprises, 2018
International Journal Of Medical Science And Clinical Research Studies