Logos Ethos and Pathos

Les élections présidentielles de 2017 ont connu un tournant dans l'histoire politique française. Une élection qui a porté à la tête de l'état le plus jeune président sous la cinquième République française : un événement important aussi bien politiquement que discursivement. Nous nous intéressons dans cet article au discours que Macron a prononcé au Louvre, discours devant être rassembleur et persuasif car il s'agit pour lui de la première prise de parole publique en tant que chef de l'État. Nous nous interrogeons dans ce travail sur l'éthos effectif (Mainguenau : 2012) chez Macron ainsi que l'image qu'il véhicule dans son discours. Nous nous appuyons sur les travaux de l'identité et l'éthos chez Maingueneau (2012) et chez Amossy(2006). Nous analysons ce discours et mettons en exergue les diverses figures de l'éthos macronien.

Apresentamos a maneira como as piadas de Marco Túlio Cícero se adequam a um tipo
de humor idealizado pelas elites romanas do século I AEC. No tratado Bruto, Antônio é um modelo
de orador por sua capacidade de manter seriedade e, ao mesmo tempo, utilizar de um humor não
bufonesco, próprio da urbanitas (Br. 139), revelando uma visão moralista dos gracejos. Já
Quintiliano (Inst. 6.3.3) apreciava o humor de Cícero e o representava como o orador mais
engraçado no momento das invectivas. Analisamos, portanto, o modo pelo qual Cícero provoca
o riso ao longo de algumas passagens de suas invectivas, tais como as Filípicas e as agudezas ditas
em sua oração em defesa de Milão, além de compará-las à noção de humor trazida em seus
tratados retóricos. Como resultado, identificamos a provocação do riso como elemento
fundamental da oratória ciceroniana por reafirmar o caráter do orador enriquecendo seu discurso.

Volgens Aristoteles is de kern van retorica, als de kunst van het overtuigen, dat de ziel erdoor in beweging wordt gebracht. Daarbij gaat het niet alleen om argumentatie (logos) maar ook om waarden (ethos) en gevoel (pathos). De retorica van Aristoteles richt zich op de totale mens, niet slechts op diens talige vermogen. In deze bundel nemen wij daarom niet de taal maar het overtuigend handelen tot uitgangspunt van de retorica. Daarbij kan het ook gaan om beeldend of muzikaal handelen. Dit gegeven is van actueel belang. Het publieke domein is in de afgelopen decennia onherkenbaar veranderd. Met name door de opkomst van nieuwe media is er een andere context ontstaan waarbinnen we onze overtuigingen, wensen en verhalen zijn gaan vormgeven. Een op feiten gebaseerd verhaal volstaat niet meer. Er lijkt sprake van een verschuiving in de richting van het beeld en ook de muziek. Succesvolle series zoals When they see us, talentenshows als The voice of Holland en de verontrustende drillrap richten zich met visuele en auditieve overtuigingsmiddelen tot het publiek. De traditie van de retorica heeft veel te bieden als het erom gaat deze nieuwe fenomenen beter te begrijpen.
De bijdragen in deze bundel zijn van Gabriël van den Brink, Emanuel Rutten, Heidi de Mare en Arthur Kok. Zij bespreken de retorica achtereenvolgens vanuit het gezichtspunt van de handeling, de taal, de beeldende kunst en de muziek.

Le domaine de la politique est le lieu de mise en exercice de l’efficacite du discours. Cette efficacite doit sa reussite a la projection des valeurs que le sujet discoureur s’attribue. De fait, ce sujet semble devoir son existence, sur la scene politique, a un double antagoniste qui est un adversaire ou explicitement implicitement designe. Ici, il est question de se mettre en scene en construisant un protagoniste a travers l’utilisation du pronom « ON ». Ce pronom est, dans le discours de Hamed Bakayoko acteur politique ivoirien, l’une des principales modalites du dispositif de base de ce discours a travers lequel le locuteur s’arroge des valeurs.

Neste artigo temos como objetivo apresentar uma tradução do proêmio do sexto livro da Institutio oratoriade Quintiliano, analisando as estratégias retóricas utilizadas pelo autor para a comoção do público através do seu relato. No proêmio deste livro, que encerra a primeira metade da obra, Quintiliano expõe os dramas da sua vida pessoal e lastima a morte prematura da esposa e dos dois filhos, em uma narrativa envolvente, trágica e fortemente marcada pelo tom patético. Com base no estudo do texto em latim, nas influências aristotélicas e na bibliografia dos pesquisadores que já se debruçaram sobre o tema, tentaremos colocar sob suspeita a prerrogativa de que o proêmio seria tão somente um desabafo público de Quintiliano sobre as suas próprias tragédias pessoais, como autor empírico, e procuraremos, para isso, apontar algumas das evidências textuais que nos permitem afirmar que o proêmio deste livro se consolida também como um exercício retórico de aplicação dos ensinamentos prescrito...

Neste artigo temos como objetivo apresentar uma tradução do proêmio do sexto livro da Institutio oratoriade Quintiliano, analisando as estratégias retóricas utilizadas pelo autor para a comoção do público através do seu relato. No proêmio deste livro, que encerra a primeira metade da obra, Quintiliano expõe os dramas da sua vida pessoal e lastima a morte prematura da esposa e dos dois filhos, em uma narrativa envolvente, trágica e fortemente marcada pelo tom patético. Com base no estudo do texto em latim, nas influências aristotélicas e na bibliografia dos pesquisadores que já se debruçaram sobre o tema, tentaremos colocar sob suspeita a prerrogativa de que o proêmio seria tão somente um desabafo público de Quintiliano sobre as suas próprias tragédias pessoais, como autor empírico, e procuraremos, para isso, apontar algumas das evidências textuais que nos permitem afirmar que o proêmio deste livro se consolida também como um exercício retórico de aplicação dos ensinamentos prescrito...

Multimodality scholarship has hitherto mainly focused on the combination of static visuals and written language (see Bateman et al., Multimodality: Foundations, Research and Analysis-A Problem-Oriented Introduction, 2017; Tseronis and Forceville, Multimodal Argumentation and Rhetoric in Media Genres, 2017; and Forceville, 'Multimodality', in press, for discussion and bibliographies). However, drawing on visuals, written language, spoken language, music and sound, film is a multimodal medium par excellence. In this article, the authors specifically focus on documentary film. Documentary can be considered to be the cinematic equivalent of audiovisual rhetorical discourse, aiming to persuade its envisaged audience of something. Obviously, it is crucial for the credibility of documentaries that they are seen as indexically rooted in reality. But, recently, documentary film has witnessed the flourishing of a subgenre that may seem to challenge this indexicality: the 'animentary'-a documentary that consists to a considerable extent of animated images. While the completely constructed nature of animation means that animentaries' indexical relation between audiovisual representation and represented world is loosened, or even absent, animentaries also-and importantly-enable perspectives on reality that live-action documentary cannot. This article analyses how the visual, verbal, sonic and musical modes function rhetorically in four feature-length animentaries that share the theme of 'war': Waltz with Bashir (dir.

Resumo: O objetivo deste ensaio é analisar a questão da cultura da violência no presente, enfocando o tema de Benjamin de “barbárie irracional”, em que toda a cultura está em desequilíbrio, perdendo o controle sobre os fins do conhecimento, sobre os usos do tempo e da própria vida, sob o impulso de acelerar o tempo e o fetichismo de inovações e avaliações. A barbárie não é o começo de uma civilização nem seu apogeu. Chega “tarde” à cultura que privou e que perdeu suas fundações. Segundo Benjamin, uma civilização é cheia de “experiências”, enquanto a barbárie representa a exaustão que anula a faculdade da experiência e a capacidade de pensar.

Abstract: The objective of this essay is to analyze the issue of the culture of violence in the present, focusing on Benjamin’s theme of “irrational barbarism”, in which all culture is in disequilibrium, having lost control over the purpose of knowledge, about the uses of time and life itself, under the impulse of accelerating time and the fetishism of innovations and evaluations. Barbarism is neither the beginning of a civilization nor its apogee. It arrives “late” to the culture that has been deprived of and lost its foundations. According to Benjamin, a civilization is full of “experiences”, while barbarism represents the exhaustion that annuls the faculty of experience and the ability to think.

Resumen: El objetivo de este ensayo es analizar la cuestión de la cultura de la violencia en el presente, centrándose en el tema de Benjamin de la “barbarie irracional”, en el que toda cultura está en desequilibrio, habiendo perdido el control sobre los fines del conocimiento, sobre los usos del tiempo y la vida misma, bajo el impulso de acelerar el tiempo y el fetichismo de las innovaciones y evaluaciones. La barbarie no es el comienzo de una civilización ni su apogeo. Llega “tarde” a la cultura que ha privado y que ha perdido sus cimientos. Según Benjamin, una civilización está llena de “experiencias”, mientras que la barbarie representa el agotamiento que anula la facultad de la experiencia y la capacidad de pensar.

Dans une interlocution, le sens a pour socle les représentations que les interlocuteurs construisent l’un sur l’autre. Il se fonde également sur la fusion entre le dit de l’énonciateur et l’interprétation du co-énonciateur. Le discours politique, tendu vers l’autre, puisqu’il recherche l’adhésion, se définit par ce processus d’influence sociale dont celui qui parle a la maîtrise. Espace discursif de dissimulation, de simulation, le discours politique est aussi lieu de dévoilement et de mise en relief.
Dans son entreprise de persuasion, l’homme politique convoque divers procédés expressifs qui participent de la présentation d’un soi idéal : l’ethos. Ces procédés langagiers varient d’un orateur à un autre, même s’ils convergent vers un double but : partager un idéal de société et se valoriser. Le corpus, un ensemble de discours prononcés par Laurent Gbagbo, met en exergue les stratégies propres à cet orateur. L’ethos est matérialisé grammaticalement par un usage particulier des pronoms de première personne (je/nous), par la convocation de subjectivèmes (adjectifs qualificatifs, adverbes, substantifs...), par certaines modalités de phrase comme la phrase exclamative et la phrase injonctive. Sur le plan discursif, l’orateur Gbagbo prononce des discours à fort ancrage religieux et historique, qui se fondent sur le respect des lois. Il y manifeste également une relation privilégiée avec son peuple.
Ces phénomènes grammaticaux et discursifs contribuent à la construction d’ethè de rassemblement, de proximité, de guide et de légitimité, d’honnêteté, de sincérité, de crédibilité, de responsabilité du locuteur. Mais l’auditoire le perçoit-il comme tel ?

A tradição dos manuscritos nos legou cinquenta e três fragmentos de
declamações de autoria de Calpúrnio Flaco, como, convencionalmente, a crítica tem chamado o autor desse conjunto de declamações conhecido como "Excerpta". Quanto à datação desses fragmentos na história da literatura latina, algumas informações extraídas dos próprios
textos, bem como o estilo da escrita e a recorrência de certos temas foram utilizadas para contextualizá-los nos primeiros séculos do Império Romano. No que tange aos temas, Sussman (1994) é categórico ao afirmar que o retrato pintado a partir das declamações de Flaco, assim como as leis que regem os casos e as situações propostas para a confecção dos discursos são muito distantes do cotidiano e das práticas forenses rotineiras à época em que foram escritas. Diante dessas informações, este artigo tem por objetivo mostrar o universo ficcional criado por Calpúrnio Flaco através dos cinquenta e três fragmentos de declamações a que temos acesso.

Beginning with Giorgio Agamben’s alignment of ethics and potentiality, this essay questions the ethical dimension of gesture in the field of dance as an eminently potentiality-bound art form. This draws on Daniel Sibony’s concept of law and dance, according to which the body simultaneously repels and longs for the law as a nexus of heteronomous structures. I frame this through a revision of Aby Warburg’s rhetorical concept, pathos formula, into the corollary term, ethos formula, as the encoded movement patterns of ethical attitudes or comportments which are motivated by decision-making rather than emotional content. Do gestures and their citation in dance bear an ethical dimension similar to the encoded transmission of emotions through movement?

This new concept of ethos formula finds an excellent example in the work of the American choreographer Ted Shawn (1891–1972). His strikingly hybrid use of ethos formula from the 19th century Catholic theorist François Delsarte and his parallel practice of quoting liturgical gestures from Protestant church services, pursues the ambiguity and uncanniness of modernity itself. For Shawn—like many other protagonists of modernist dance—argues on the one hand for freeing the body from the boundaries of classical ballet in the name of individual expression, and on the other hand for an instrumentalized body that still clings to principles of taxonomy and normativity.

[Punitive] perspectives on artistic education and aesthetic knowing in classrooms void of creative expression. And how to get it back.
(A critique and response to the question:
What impact would art education have on creative cognition in both students’ ability to problem solve and on teachers’ ability to teach with passion as co-learners?)