Olisipo

Il y a des annees que l'on identifie l'epoux d'une flaminica de Lusitanie appelee Seruilia Lucii filia, avec Albinus Albui filius, flamen de Lusitanie sous Claude. L'auteur ecarte ce rapport matrimonial parce que'il est sur qu'en 48 les flaminicae prouinciae n'etaient pas encore elues en Lusitanie. Elle propose que Seruilia Lucii filia serait epouse de Lucceius Albinus, prestigieux avocat ami de Pline le Jeune, et que Lucceia Quinti filia Albina, honoree avec la flaminica a Olisipo (CIL II 195), serait la fille du couple ou la soeur de l'avocat.

El presente trabajo tiene como objetivo principal estudiar las dinámicas de inmigración y emigración existentes en el municipio lusitano de Olisipo Felicitas Iulia, la actual ciudad de Lisboa. La base fundamental del estudio está constituida por la documentación epigráfica relacionada con dicho municipio.

A message to remain through the time with the memory of the people who was planned it was required. So, the stone – easy to work, durable for hundreds –the best vehicle was for that.
Then, the first moment: to extract!
And a great variety of good stones were present in Lisbon surrounds – at Arrábida, Pero Pinheiro, Cascais...
The second step: to produce! The form and the text according to the finality and the local costumes.
We will show that.

Anuncio, resumen y fotos de una próxima conferencia en la Casa de Cantabria de Madrid, el jueves 7 de junio de 2018, sobre este tanto tiempo considerado un simple mito o bulo, pero que siempre fue relatado por los autores antiguos como un hecho cierto, y nunca fue deconstruído por los escritores cristianos.

Enlace: https://casacantabriamadrid.com/conferencia-el-antiguo-misterio-de-las-yeguas-prenadas-por-el-viento-de-homero-al-cristianismo-por-alicia-canto/

O repertório formal de monumentos funerários romanos em pedra existentes no espaço correspondente ao município da Lisboa romana inclui a cupa, a estela de topo arredondado, o cipo prismático, o monumento funerário em forma de ara, e outros. Estes monumentos, de cronologia centrada maioritariamente nos séculos I e II d. C. mas cuja origem estará ligada aos imigrantes itálicos que aqui se fixaram com o início do Império Romano, são sucintamente analisados no presente texto, com o objectivo de oferecer uma visão tipológica geral.

In the space of the territory of Roman Lisbon there is a number of different types of funerary monuments made of stone, including the cupa, the round-topped stela, the rectangular composite cippus, the altar-shaped funerary monument, and others. Their main chronology is the 1st and 2nd centuries AD, but their origin is certainly connected to immigrants from the Italian Peninsula who settled in the area from the beginning of the Imperial age. The present text intends to offer a general typological perspective of these monuments.

Discutem-se critérios passíveis de ajuizar se determinada atitude do Homem consubstancia um culto ao Divino e se é possível determinar ser essa uma atitude pública ou de mera devoção privada. Na actualidade e nos tempos romanos.
No que concerne ao ager Olisiponensis, as manifestações religiosas romanas privilegiaram as divindades indígenas. No espaço urbano, o culto público dirige-se às divindades ditas «clássicas» e implica, geralmente, uma solene actuação sacerdotal.
Uma referência, por último, ao culto dos mortos e seu significado profundo.

It’s very difficult to understand exactly – today and at the Roman time – if a religious manifestation is public or, mostly, due to a private reason.
In the Roman ager Olisiponensis, the indigenous deities were venerated. At the urban site, the sacerdotal intervention shows us – according to the epigraphic evidences – that is almost a public-political finality behind the religious practices.

El registro monetario de varios yacimientos rurales (7) situados en el territorium de la antigua ciudad de Olisipo (Lisboa, Portugal), nos ha permitido conocer los usos y formas de la moneda romana en un espacio rural influenciado por vías de comunicación y por el puerto más importante de la provincia Lusitania. Hemos realizado un estudio de circulación monetaria donde hemos incluido también otros datos de interés como el consumo de cerámicas de importación y/o la demanda
de servicios

The monetary registry of several rural archaeological sites (7) located in the territorium of the ancient city of Olisipo (Lisbon, Portugal), his has helped us to know the uses and forms of the Roman currency in a rural space influenced by communication routes and the most important port in the Lusitania province. We have carried out a currency circulation study where we have also included other interesting data such as the consumption of import ceramics and / or the demand for architectural and decorative services.

Desde hace años, se viene identificando al esposo de una flamínica de provincia de Lusitania llamada Servilia Lucii filia con Albinus Albui filius, flamen de dicha provincia bajo Claudio.  Al estar confirmado que en el año 48 todavía no eran elegidas en Lusitania flamínicas que se ocuparan de supervisar el culto imperial en su dimensión provincial, se descarta esta relación matrimonial y se propone que se trate de la esposa de Lucceius Albinus" prestigioso abogado colega de Plinio.

Artigo disponível em https://revistascientificas.us.es/index.php/spal/article/view/11246/11020

Abstract: The  production  of  amphorae  with  fully  Roman  morphologic characteristics in the western Peninsula started in the third quarter of the 1st c. B.C., that is, in the final mo-ments of the Republic. However, despite the important devel-opment of its study over the last fifteen years, the knowledge currently  held  on  containers  produced  between  that  period  and  the  third  quarter  of  the  1st  c.  A.D.  is  still  quite  limited.  This study aims to present a significant set of new data from the Roman city of Olisipo, which represents, for the time be-ing, the main consumption centre of these amphoric produc-tions. Framed in the current state of research and in the main issues underlying this theme, we seek to establish the possi-ble readings about the production and circulation chronology of these amphorae, as well as their meaning in the context of the consumption of foodstuffs transported in amphoric con-tainers in the Roman city of Lisbon

Keywords: Roman Republic, Principate, Roman trade, His-pania Ulterior, Lusitania

Estudam-se três inscrições encontradas no decorrer dos trabalhos de limpeza da chamada Cerca Velha de Lisboa. São epitáfios, um dos quais deveras importante por se referir a um membro da gens Cassia, de muita relevância em Olisipo, que exerceu todas as funções administrativas no município.

Apesar de usualmente considerada como a mais importante cidade da Lusitania - depois da
capital provincial Augusta Emerita - e como o principal porto marítimo de toda a fachada
atlântica peninsular, observa-se ainda um panorama generalizado de carência de estudos que
evidenciem o destacado papel desempenhado por Olisipo na economia e nas relações
comerciais da mais ocidental das províncias romanas.
Cronologicamente balizado entre a República e o Principado, este trabalho procura
precisamente colmatar essa lacuna que actualmente se verifica na investigação sobre a cidade
da foz do Tejo, alicerçando-se, para tal, no estudo das ânforas. Este tipo de contentor,
destinado ao transporte de géneros alimentares por via marítima, constitui-se como um
elemento privilegiado para o estudo da economia e das relações comerciais interprovinciais na
Antiguidade, permitindo entrever as principais tendências e padrões de importação e de
consumo nos antigos centros urbanos.
O conjunto de dados obtidos a partir da análise das ânforas de Lisboa revela a existência de
uma vasta rede de ligações comerciais com as mais diversas áreas do Mediterrâneo ao longo
de toda a diacronia considerada, reveladora de uma cidade cosmopolita, com um desempenho
activo e central nos complexos intercâmbios comerciais do ocidente peninsular com o restante
Império. Estes resultados sublinham o protagonismo de Olisipo e do seu porto enquanto
importante entreposto comercial da costa atlântica durante o período romano, papel que lhe é
desde há muito reconhecido, permitindo delinear de forma mais aproximada como e com que
ritmos se modelou a história económica de Olisipo.

Partindo da leitura do livro «Segredos de Lisboa», que propõe uma visita pelos surpreendentes vestígios arqueológicos existentes sob as ruas da capital portuguesa e recentemente postos a descoberto, dá-se conta da relevância desses vestígios para se compreender o papel que a cidade desempenhou nas mais variadas épocas da história, desde a Idade do Ferro até à actualidade, debruçando-se, de modo especial, sobre o período romano. Salienta-se a mudança de atitude das entidades oficiais e particulares em relação à necessidade de reabilitação desses materiais do Passado.

As recentes descobertas no contexto urbano de Lisboa, mui judiciosamente expostas a público usufruto merecem o maior destaque e aplauso, porque representam mui salutar colaboração entre as instituições político-administrativas, os gestores económicos e os arqueólogos responsáveis pelas descobertas. Há, na verdade, muitas novidades a apreciar, que revelam uma esplendorosa Olisipo, de que se suspeitava mas ainda não se encontrara cabalmente.

According to lost roman inscriptions, a legatus provinciae Lusitaniae honoured Sol et Luna at Sintra, near Olisipo, perhaps with a temple over the Ocean’s coast, and ancient written traditions also give us the idea that his initiative could be interpreted as a rivalry between Colonia Scallabitana and Olisipo, at the emperor Augustus’ reign.
Therefore, the actual archaeological research gives us the opportunity to discuss not only the very problematic authenticity of these epigraphic texts but also the real context in what the XVII and XVIII centuries’ authors wrote their stories.

Em Março de 1994 foram iniciadas as escavações arqueológicas no Rossio, que se efectua-ram no quadro de um Protocolo estabelecido entre o IPPAR eo Metropolitano de Lisboa SA, no âmbito da rede de transportes urbanos, tendo o Museu da Cidade colaborado na ...

Em Março de 1994 foram iniciadas as escavações arqueológicas no Rossio, que se efectua-ram no quadro de um Protocolo estabelecido entre o IPPAR eo Metropolitano de Lisboa SA, no âmbito da rede de transportes urbanos, tendo o Museu da Cidade colaborado na ...

Dá-se a conhecer uma placa funerária com inscrição, achada num significativo lugar da Lisboa Romana. A invulgar «interpunctio» sugeriu aos investigadores que a letra Y isolada poderá estar por Hy (com a habitual aférese do H), o que denunciaria um antropónimo grego, cuja identificação oferece dúvidas.

In the mid-18th century a farmer accidentally discovered, between Armês and Lameiras, Sintra – “Western zone” of the municipality of Olisipo – a roman stone with a double epitaph engraved in two text columns side by side. Of this finding, meanwhile lost again, we have only a transcription kept in the BibliotecaNacional de Lisboa (COD. 425 fl. 94), hand-written by an anonymous antiquarian who observed the monument in loco. He didn’t, however, realize the epigraph was distributed in two columns, and he transcribed the full lines from left to right not minding the separation between columns or even between lines. As a result, he left a chaotic and, at first sight, incomprehensible text. Hübner (in CIL II 265) attempted to reconstitute the original text but, having assumed that the first word, which he deemed an abbreviation, was common to both epitaphs, he took a complicated and equivocal line of thought that relied on the proposition of two pretenselypalaeohispanicanthroponyms completely unknown: *Alteciniris (gen.) e *Licassi (gen.); and also on an augustal status held by slaves. Due to the authority of the author of CIL II these anomalies were accepted by other investigators, some of high prestige, although others showed some dissent and skepticism. Returning to the original manuscript, we looked in it for clues that might allow, without preconceptions, to elaborate a new reconstitution of the original epigraph. The result is a normal text, devoid of irregularities or inconsistencies: nothing more than the parallel epitaphs of two slaves, AugustinusG(aii) Licini(i) Bassiser(vus) and Euticus L(ucii) Cassi(i) Alterisser(vus) – without any religious role but, solely, their identifying onomastic elements. Later, at the same archaeological site, a further inscription appeared that somehow helps to confirm our reconstitution: the funerary stele of [-] LiciniusBassus.

Estuda-se gracioso altar funerário romano proveniente de Lisboa (Olisipo) e patente no Museu Regional de Évora. Procura mostrar-se o carácter invulgar da sua tipologia e decoração, que tem paralelos em Roma. O epitáfio patenteia a dor de um pai, liberto da bem conhecida gens Caecilia de Olisipo, que perde seus dois filhos de mui tenra idade. Os nomes que lhes foram dados – Hermetianus e Silicianus – são únicos, até ao momento, na epigrafia romana peninsular.

The study of a gracious roman altar from Olisipo, which is showed at Évora Regional Museum. It presents a very singular typology and decoration, with parallels in the epigraphic monuments from Rome. The epitaph reveals the great pain of a father – freeman of the well known gens Caecilia of Olisipo – who lost their children at a very young age. Their names – Hermetianus and Silicianus – are unknown until now in the roman peninsular epigraphy.

Resumem-se as ideias principais veiculadas nas Jornadas Culturais «Sant’Iago – Os Caminhos do Património», com referência aos diferentes tipos de património (paisagístico, etnográfico, edificado, imaterial, arqueológico...) nelas tratado. Aproveita-se o ensejo para uma referência especial a uma das epígrafes romanas de Miróbriga que dá conta do seu cosmopolitismo e relevância na época romana.

El presente trabajo tiene como objetivo principal estudiar las dinámicas de inmigración y emigración existentes en el municipio lusitano de Olisipo Felicitas Iulia, la actual ciudad de Lisboa. La base fundamental del estudio está constituida por la documentación epigráfica relacionada con dicho municipio.

"Fundeadouro Romano em Olisipo"
O porto de Lisboa em época romana

"Roman Anchorage in Olisipo"
The Port of Lisbon in Roman Times.

A documentary by Raul Losada and 3D by César Figueiredo.
Produção (production): Time Land Films
Co-produção (Co-production): Time Land Films - ERA Arqueologia
Apoio (Support): Administração do Porto de Lisboa

As escavações arqueológicas na Praça D. Luís I, em Lisboa, realizadas pela ERA arqueologia e coordenadas pelo arqueólogo Alexandre Sarrazola, revelaram um local de fundeadouro romano entre o século I antes de Cristo e o século V.
Trata-se de um local junto à costa, onde os navios ancoravam temporariamente para trocas comerciais, trânsito de passageiros e reparações.

É um achado raro e extraordinário, que reflecte de forma muito rica a história da cidade, o que motivou a realização deste documentário.

O Time Land Films em parceria com a ERA Arqueologia e o projecto “Portugal Romano” tem vindo a desenvolver um documentário sobre o porto de Olisipo em época romana.

O documentário apresenta os trabalhos arqueológicos que levaram à identificação de um fundeadouro romano, na actual praça D. Luís I e as suas ligações na vida portuária da antiga cidade romana.
O filme, da autoria de Raul Losada, é um trabalho, em muito aspectos inédito e inovador no panorama audiovisual português.
A animação 3D e as propostas de ilustração e reconstituição históricas foram realizadas por César Figueiredo, tendo por base um vasto trabalho pesquisa, consultas e reuniões, com diversos arqueólogos e especialistas na história da cidade.

Factos, mitos e convicções num puzzle para memória futura. Ensaio inaugural no âmbito do Projecto Vicente (uma iniciativa do Projecto Travessa da Ermida, Belém, Lisboa). Texto de curadoria que encerra a obra Vicente – Ressonâncias de um Mito Luminoso (2011). Reflexão crítica e especulativa sobre a mitologia e a iconografia de S. Vicente. Inclui comentários às narrativas histórica e mítica, na perspectiva do discurso, da criação e da arte contemporânea.

Facts, myths and beliefs in a puzzle for future memory.
Curatorial text for the book Vicente – Resonances of a Luminous Myth (2011). Critical and speculative reflection on the mythology and the iconography of Saint Vincent. Includes commentaries to the historical and mythical narratives , in the perspective of contemporary discourse, creation and art.