Rodrigo D . E . Campos
University of York, Department of Politics, Graduate Student
- International Relations, Theory of International Relations, Philosophy of Science, Western Sahara, Political Philosophy, Religion and Politics, and 13 moreCarl Schmitt, Political Theology, Securitization, International Political Theory, International Relations Theory, German Studies, Religion and international relations, Copenhagen School/Securitization, History of Political Thought, Historical Sociology, Historical and Comparative Sociology, Far-Right Politics, and Extreme and Far Rightedit
- PhD candidate at the Department of Politics, University of York. Documentary filmmaker.edit
- Alejandro Peñaedit
Research Interests:
o artigo explora a relação entre o pensamento de Carl Schmitt e a teoria da securitização a partir de narrativas da literatura dos estudos de securitização que afirmam haver um “legado schmitteano” no conceito de segurança da Escola de... more
o artigo explora a relação entre o pensamento de Carl Schmitt e a teoria da securitização a partir de narrativas da literatura dos estudos de securitização que afirmam haver um “legado schmitteano” no conceito de segurança da Escola de Copenhague. Argumenta-se que foi construída, ao longo do tempo, uma hermenêutica “negativa” do conceito de securitização que circunscreve continuadamente este legado como uma instância que deve ser amplamente evitada e contra a qual se devem articular estratégias alternativas de dessecuritização, isto é, tirar a política da esfera dominada por relações de inimizade e insegurança existenciais para um âmbito mais inclusivo e democrático. O trabalho analisa esta interpretação a parir de um movimento mais amplo de (re)apropriação e (re)interpretação do pensamento de Carl Schmitt nas Relações Internacionais, demonstrando a contingência da hermenêutica “negativa” postulada pela Escola de Copenhague e seus colaboradores. Para tal, engajamos não a partir de uma compreensão própria sobre a “verdade” da obra de Schmitt, mas através de uma crítica imanente, ou seja, entrevendo as ambiguidades e limitações do “legado” através dos próprios debates na literatura da securitização, que suscitam questionamentos sobre o status teórico dessa apropriação.
Research Interests:
o presente trabalho visa apresentar um detalhamento das perspectivas metodológicas que estão em jogo no amplo debate sobre religião e Relações Internacionais. Não visando negar o conceito de religião tal como se subentende, porém sim... more
o presente trabalho visa apresentar um detalhamento das perspectivas metodológicas que estão em jogo no amplo debate sobre religião e Relações Internacionais. Não visando negar o conceito de religião tal como se subentende, porém sim problematizá-lo, o trabalho oferece uma reflexão teórica preliminar para a comunidade acadêmica, esclarecendo algumas pressuposições conceituais de modo a não cair no risco de engajamento naturalizado com o tema. De acordo com a literatura sobre o tema, “religião” não é um conceito autônomo, e, se para uma pessoa pode ser entendido como influência, para outra pode ser analisado como retórica. O trabalho compreende duas partes: primeiro, revisaremos a “chegada” da religião nas RI e, em seguida, faremos justaposição de algumas abordagens com as linhas de pesquisa que a engendra. O primeiro tipo de abordagem, religião como “agente”, baseia-se numa metodologia dualista (separação mente-objeto), enquanto a segunda, religião como “mito”, baseia-se numa metodologia monista (interdependência mente-mundo), cada qual gerando perguntas e tipos de investigações diferentes em torno de um mesmo objeto de estudo.
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In recent years, there has been an intense public debate regarding the worldwide re-emergence of far-right politics and the ways in which it has engaged with the international. Surprisingly, thus far there have been no reflections on the... more
In recent years, there has been an intense public debate regarding the worldwide re-emergence of far-right politics and the ways in which it has engaged with the international. Surprisingly, thus far there have been no reflections on the broader implications of conceptualising the far-right in its international, transnational, and global dimensions. This article argues that we are witnessing an international turn in far-right studies that posits the international as constitutive of far-right politics, opening new forms of understanding it both from a historical and theoretical point of view. It develops a conceptual assessment of the international turn in three steps: first, it identifies that what binds this interdisciplinary literature together and breaks away from mainstream approaches is a shared critique of methodological nationalism; second, it classifies innovations in two different conceptual levels: the ‘globalisation front’, which sees transformations in the nature of far-right politics due the intensification of globalisation, and the ‘historiographical front’, which claims that the far-right has always been an international phenomenon. The article then analyses the main limitations of the international turn and offers a way to overcome it by articulating an intersocietal approach to the study of the far-right that draws from Global Historical Sociology.
Research Interests:
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Tradução do artigo de Jeffrey Knopf sobre como fazer uma revisão de literatura. O texto é particularmente interessante para disciplinas de metodologia científica e para orientações de TCC.